sexta-feira, 18 de março de 2022

INDENIZAÇÕES MILIONÁRIAS AOS PROCURADORES DA REPÚBLICA

 

O blog que fiscaliza o gasto público e vigia o poder em Brasília

Por
Lúcio Vaz – Gazeta do Povo

Fachada da sede da Procuradoria-Geral da República, em Brasília| Foto: PGR

Indenizações pagas a procuradores da República em dezembro do ano passado custaram R$ 75 milhões aos cofres públicos. Eram conversão de licença-prêmio em dinheiro, abonos e indenização de férias não usufruídas. O maior pagamento foi feito ao procurador Mário Lúcio Avelar, da Procuradoria da República em Goiás, no valor de R$ 362 mil. O procurador-chefe da Procuradoria da República da 1ª Região, José Robalinho, recebeu R$ 352 mil. A renda total de 18 procuradores superou os R$ 400 mil.

A maior parte dos pagamentos resultou de conversão de licença prêmio em “pecúnia” – num total de R$ 63 milhões. Os abonos pecuniários renderam mais R$ 12,5 milhões. As indenizações de férias ficaram em R$ 800 mil. A soma das “verbas indenizatórias” resultou em valores acima de 200 mil para 94 procuradores – ou acima de R$ 100 mil para 318 deles. Nos primeiros 11 meses do ano, essas verbas tiveram valores médios de R$ 4 milhões para todos os procuradores. Em dezembro, totalizaram R$ 79 milhões. Entre os 18 membros do Ministério Público Federal que receberam boladas acima de R$ 300 mil, estão 11 subprocuradores-gerais da República, que atuam da Procuradoria-Geral da República (PGR).

O procurador regional José Robalinho recebeu R$ 104 mil de indenizações de férias, R$ 35 mil de abono pecuniário e R$ 211 mil de conversão de licença prêmio não usufruída em pecúnia, além de adicional de férias de 2022 que, “por razões administrativas, a Procuradoria-Geral da República (PGR) decidiu pagar adiantado a procuradores e servidores”, informou ao blog a Procuradoria da 1ª Região. A renda bruta do procurador chegou a R$ 446 mil.

O procurador Mário Lúcio Avelar recebeu R$ 291 mil de conversão de licença prêmio em pecúnia e R$ 68 mil de abono pecuniário, além de outras indenizações menores. Sua renda bruta naquele mês bateu em R$ 471 mil. O subprocurador-geral Rogério de Paiva Navarro ficou com a terceira posição no ranking dos pagamentos extras: R$ 350 mil. Foram R$ 282 de conversão de licença prêmio e R$ 66 mil de abono pecuniário. A sua renda total bruta chegou a R$ 456 mil.

O ex-procurador Deltan Dallagnol, que coordenou a Operação Lava Jato e deixou a carreira no início de novembro, recebeu R$ 191 mil de indenização de férias em dezembro do ano passado. O procurador-geral da República, Augusto Aras, teve direito a R$ 70 mil de abono pecuniário. Com renda base de R$ 43,2 mil, teve renda total de R$ 174 mil em dezembro, incluindo 13º salário, terço constitucional de férias e abono permanência. A ex-procuradora-geral Raquel Dodge, que antecedeu Aras, recebeu R$ 198 mil de conversão de licença prêmio. A renda bruta foi de R$ 273 mil. (Veja abaixo a lista das 30 maiores indenizações e rendas totais)


A indenização de licença prêmio é devida no momento da aposentadoria ou de desligamento, a qualquer agente público, se não gozada durante a carreira, conforme decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Em 2017, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) definiu que, “de acordo com a disponibilidade orçamentária e conveniência da administração, estes valores poderiam ser antecipados e pagos na ativa”, segundo nota da Procuradoria da 1ª Região.

“O procedimento do Ministério Público da União (MPU), portanto, foi uma antecipação de pagamentos e diminuição de passivos. Considerando que o procurador José Robalinho tem 30 anos de serviços públicos, esteve, como outros procuradores, na lista dos indenizados pelo MPU, em antecipação de gastos obrigatórios, que a PGR decidiu executar na ocasião do fechamento do ano orçamentário. As regras de pagamento de verbas indenizatórias se aplicam não só a membros, mas também para servidores do MPF”, diz a nota.

As indenizações de férias ocorrem quando os servidores não podem usufruir as férias por “necessidade de serviço”. No caso dos procuradores e juízes, as férias são de 60 dias, o que resulta no acúmulo de indenizações. Como são indenizações, não há desconto do imposto de renda nem contribuição para a Previdência Social. O pagamento cai inteiro na conta do procurador ou juiz. A Proposta de Emenda Constitucional da Reforma Administrativa (PEC 32/2020) veda a concessão de férias acima de 30 dias por ano e também a licença-prêmio.

Robalinho, que foi presidente por dois mandatos da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), conta com renda base de R$ 35,4 mil e teve renda total de R$ 446 mil em dezembro. Pagou R$ 13 mi de previdência e R$ 22,6 mil de imposto de renda, mais R$ 9 mil de abate-teto. Com renda bruta de R$ 471 mil, Avelar pagou R$ 12,7 mil de previdência, R$ 29 mil de imposto de renda a nada de abate-teto.

A Procuradoria da 1ª Região afirmou ainda que as regras relativas às férias “são rígidas; e não é comum a indenização de férias, o que só ocorre se não tiver havido possibilidade de gozo por dois anos, por absoluta necessidade de serviço e rigidamente comprovadas. Esta foi a única situação do tipo percebida pelo procurador [Robalinho] em 22 anos de MPF. Houve uma parcela menor paga por volta de 2017. O restante, imagina-se, em razão de restrições orçamentárias, foi paga agora. Era devida há anos”.


A Procuradoria Geral da República afirmou que os pagamentos feitos em dezembro de 2021 “são excepcionais e tratam de obrigações previstas em lei e reconhecidas pela Justiça e regulamentadas pelo CNMP”. Augusto Aras, disse que cumpriu decisões judiciais e do CNMP anteriores à sua gestão, iniciada em 26 de setembro de 2019.

Segundo o procurador-geral, trata-se da quitação de dívidas da União para com membros do MPF, tais como licença-prêmio, abonos e indenizações de férias não usufruídas. Parte dessas dívidas é antiga (algumas da década de 1990) e foi reconhecida por decisões judiciais: “Referem-se a direitos previstos em lei, reconhecidos e disciplinados pelos órgãos superiores e de controle, caso do CNMP. Todos os valores pagos pelo MPF a seus membros atendem os princípios da legalidade e da transparência, tanto que estão disponíveis para escrutínio de qualquer cidadão no portal da instituição”.

O procurador-geral afirmou que a aplicação do teto constitucional às despesas de caráter remuneratório e indenizatório segue o disposto na Resolução CNMP nº 9/2006. A resolução diz que não estão sujeitas ao teto as verbas de caráter indenizatório, ajuda de custo para mudança e transporte, auxílio-alimentação, auxílio-moradia, diárias, auxílio-funeral, indenização de férias não gozadas, indenização de transporte; licença-prêmio convertida em pecúnia e outras parcelas indenizatórias previstas em lei. São os chamados “penduricalhos”.

Aras acrescentou que a folha de dezembro de 2021 apresenta valores maiores do que a média de outros meses inclusive em razão de pagamentos obrigatórios efetivados sempre nessa época do ano, como parcela de 13º salário devida a membros e servidores. “Os adiantamentos feitos – antecipação de férias de 2022 e de auxílio alimentação de janeiro – observam critérios técnicos de gestão administrativa e têm o objetivo de garantir a integral execução orçamentária, inclusive no sentido de se evitar a rolagem de dívidas para exercícios futuros”.


Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/lucio-vaz/indenizacoes-de-ate-r-360-mil-a-procuradores-custaram-r-75-milhoes-aos-cofres-publicos/
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GUERRA NA UCRÂNIA PODE MELHORAR O AGRONEGÓCIO

Desabastecimento

Por
Alexandre Garcia – Gazeta do Povo

Núcleo de Agronegócio da Gazeta do Povo fez o encerramento da Expedição Avicultura 2018, no terminal de contêineres reefers da Brado Logística, em Cambé, no Paraná. – Terminal da Brado logística de movimentação de Contêineres, vagões, locomotivas, terminais e armazénagem frigorificos – frango congelado – armazenamento de carnes congeladas –

Contêineres armazenam carne congelada para exportação: guerra causa desabastecimento de alimentos na União Europeia| Foto: Arquivo/Gazeta do Povo

A União Europeia está muito preocupada com a guerra na Ucrânia porque o país é um grande fornecedor de alimentos. os ucranianos abastecem os europeus com carnes, cereais, oleaginosas, etc. A grande produção lá é o girassol.

Por isso, a Europa já fala em usar fundos emergenciais para estimular a produção de carne e usar até terras velhas, que deveriam estar descansando, para plantio, o que vai forçar o uso de muito fertilizante e adubo, muita correção de solo.

O que significa isso? Oportunidade para o agronegócio brasileiro. Mais mercado, mais consumidores. E o agro já está se preparando.

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, voltou do Canadá trazendo um acordo de fornecimento de mais 400 mil toneladas de potássio para o Brasil. Nós somos grandes importadores de potássio da Rússia, da Belarus e do Canadá. E abriu o mercado para a carne brasileira, suína e bovina.

Então qual é a oportunidade? Aumentar a produção. Nós temos capacidade. Evaristo de Miranda, da Embrapa, diz que o país pode dobrar a área plantada sem derrubar uma árvore. Mas a gente pode triplicar, ainda, com o crescimento vertical, com produtividade.

Agora tem que tirar a “quinta coluna”, aqueles que trabalham contra o Brasil, fazendo tudo para atrapalhar. É gente que tem caneta na mão, que usa a lei para fazer isso.

Agora mesmo, o grande perigo está no Supremo Tribunal Federal: a interpretação do artigo 231 da Constituição diz que são indígenas as terras tradicionalmente ocupadas por aqueles povos. Mas a partir de que data? O Supremo vai decidir.

Se disser que é até o dia 5 de outubro de 1988, quando foi promulgada a Constituição, está tudo bem. Agora, terra indígena depois dessa data, depois que a Constituição estabeleceu isso, é invenção. É gente que saiu correndo para inventar terra indígena. Aí será um estrago enorme na capacidade brasileira de crescer e dar um futuro melhor para nossos filhos e netos.

Mérito indigenista
A medalha do mérito indigenista será entregue pelo Ministério da Justiça nesta sexta-feira (18). Entre os agraciados está o presidente da Funai, Marcelo Augusto Xavier da Silva, e posso dizer que ele merece porque está fazendo uma administração sensacional.

A Funai está tirando de terra indígena aquele ocupante de boa fé e indenizando como nunca. Está estimulando a atividade agrícola dos indígenas. Tem povos como os Parecis, que eu costumo citar, que são um exemplo de avanço equiparado à melhor tecnologia dos demais agricultores brasileiros.

Eles estão vendendo, exportando e produzindo café, cacau, castanha, frutas, milho, açúcar, soja, feijão e arroz, além de investir em piscicultura. A Funai está distribuindo tratores para eles, que estão se integrando como brasileiros à produção agrícola, aproveitando essa imensidão de terras que receberam.

Agora, tem muita desonestidade no meio disso. Gente que inventou terra indígena só para criar problema para construir uma rodovia, uma ferrovia, um linhão de energia, como o que agora finalmente vai unir Roraima com o restante da Amazônia. Foi algo que a Funai ajudou muito a resolver e, por isso, a gente precisa considerar.

Noticiário sobre a guerra
Alguns exageros do noticiário sobre a guerra na Europa chamam a atenção. Chega a ser risível, cômico. Eu vi uma notícia dizendo que a rainha Elizabeth II já tem um plano de fuga se a guerra da Ucrânia chegar ao Reino Unido.


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EDUCAÇÃO BRASILEIRA VAI FICAR PREJUDICADA POR MUITOS ANOS DEVIDO PROVIDÊNCIAS TOMADAS DURANTE A PANDEMIA

 

Prejuízo irreversível

Por
J.R. Guzzo – Gazeta do Povo

Colégio estadual Instituto de Educação do Paraná – Escola especial – Ensino de habilidades especiais – sala de aula – quadra esportiva do Instituto de Educação – quadro negro – sala de aula vazia – evasão escolar – vitral e escadaria do instituto educação.

Sala de aula vazia durante a pandemia: alunos de escolas públicas do Brasil ficaram sem aula presencial por quase um ano e meio.| Foto: Arquivo/Gazeta do Povo

Após mais de dois anos de desgraças, a pandemia de Covid-19 vai finalmente entrando na sua fase de dissolução, com infecções, mortes e internações hospitalares em baixa, e o desmanche progressivo das medidas impostas pela autoridade pública para administrar a doença.

Nunca se saberá, no Brasil e no resto do mundo, o custo real dessa tragédia sanitária sem precedentes. As ciências médicas e biológicas não chegaram até hoje, apesar do imenso esforço feito em pesquisas, a reunir respostas realmente satisfatórias sobre a pandemia, e nem sobre a real eficácia das providências tomadas por governos e pelas pessoas para lidar com ela.

Hoje, quando o desastre se encaminha para o seu fim, há quase tantas dúvidas quanto havia no começo – e uma sensação de que se pagou um preço alto demais para combater essa guerra.

Fala-se muito das calamidades em cascata causadas pela desaceleração, ou pura e simples paralisação, da atividade produtiva em todo o mundo – dois anos de recessão, desemprego, falências, gasto público desesperado e por aí afora. Menos mencionada, porque não interessa aos governos nem aos beneficiários das medidas de “lockdown”, é a devastação causada na educação dos jovens e crianças pobres com o fechamento das escolas – e o ataque sem precedentes às liberdades que as autoridades e as elites têm feito ao longo dos dois últimos anos.

Os países desenvolvidos fizeram uma defesa muito melhor do futuro de suas crianças, percebendo, desde o início, que era essencial manter as escolas em funcionamento. O Brasil fez exatamente o contrário. Até hoje há escolas fechadas. Os alunos do ensino privado ainda se defenderam melhor, por terem mais recursos, mas a imensa maioria dos alunos brasileiros do ensino básico não aprendeu nada durante este tempo todo.

As aulas “a distância”, para as crianças pobres, foram uma piada: como dar aulas “online” sem computadores, sem internet estável, sem assistência técnica, sem a presença de monitores? Como ensinar sem professores, que trataram de toda essa tragédia como uma questão sindical, fazendo greves para não voltar às escolas e ficando dois anos seguidos em casa?

Os alunos que perderam os anos de 2020 e 2021, e ainda vão receber um ensino deficiente em 2022, sofreram um prejuízo que vai lhes perseguir pelo resto de suas vidas. É muito simples: o que não aprenderam agora não será aprendido nunca.

Nenhum Estado e nenhuma empresa com “sensibilidade social” vai lhes pagar ou compensar por isso. Só vão lhes oferecer empregos ruins, salários baixos, trabalho de má qualidade, sem perspectivas de progresso profissional ou de melhoria de vida – o que sempre se oferece a quem sabe pouco.

O fechamento das escolas, sob a mais completa indiferença dos que mandam e dos que pensam neste país, foi a maior e mais perversa ação de retrocesso social que o Brasil já teve em sua história moderna. A distância entre ricos e pobres aumentou ainda mais, e não há “políticas de igualdade” que possam resolver isso.


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EXÉRCITO DA UCRÂNIA RESISTE HERÓICAMENTE AO EXÉRCITO RUSSO

 

Foto: Tyler Hicks/The New York TimesPor Sudarsan Raghavan – Jornal Estadão

Ucranianos, armados por aliados, usam táticas de guerrilha para conter as forças de Putin

THE WASHINGTON POST – Quando as forças russas tomaram o controle de um aeroporto militar em Hostomel, poucos quilômetros ao norte de Irpin, no primeiro dia da guerra, muitos observadores militares previram uma rápida conquista de Kiev. Mais de duas semanas depois, porém, as tropas russas têm enfrentado dificuldade para avançar.

Uma visita a dois frontes ativos – em Irpin e nas proximidades de Brovari, a nordeste do centro da capital – revelou estratégias, táticas e capacidades das forças ucranianas que defendem Kiev, assim como aparentes erros táticos e erros de cálculo dos russos sobre a resistência na Ucrânia.

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Os Estados Unidos e até 20 outros países, a maioria membros da Otan e da União Europeia, prometeram enviar armamentos às forças ucranianas, incluindo mísseis antitanque Javelin, mísseis terra-ar Stinger, metralhadoras e fuzis. Não ficou claro quantas dessas armas adicionais chegaram às forças ucranianas em Kiev, que dependiam do arsenal que tinham à mão e da adaptação de suas táticas de batalha.

Força de voluntários ucranianos protege estrada nas imediações de Kiev

Força de voluntários ucranianos protege estrada nas imediações de Kiev Foto: GLEB GARANICH

“Os russos não estavam prontos para uma guerra não convencional”, afirmou Rob Lee, pesquisador-sênior do Foreign Policy Research Institute e especialista em política de defesa russa. “Eles não sabem como lidar com essa situação de insurgência e guerra de guerrilha.”

Certamente, a maioria dos analistas militares e autoridades do Ocidente ainda preveem que as forças russas eventualmente cercarão Kiev e tentarão invadir a capital, possivelmente com auxílio de ataques aéreos. Ainda que isso possa se comprovar, não está nada claro se a Rússia sairá vencedora.

Para as forças ucranianas, esta guerra é uma guerra de desgaste. Os ucranianos parecem estar tentando exaurir o Exército russo, criando condições para uma estagnação nos limites de Kiev. Isso poderia dar tempo aos ucranianos para pressionar o presidente russo, Vladimir Putin, de outras maneiras.

Longe dos campos de batalha, essas pressões incluem a intensificação das sanções internacionais contra a Rússia e esforços diplomáticos para obter concessões dos russos. Nas linhas de frente, as forças de Putin enfrentam cada vez mais armamentos pesados do Ocidente entregues à Ucrânia e um crescente ultraje global em razão das mortes de civis e dos bombardeios contra bairros residenciais e hospitais – ações que têm potencial para configurar crimes de guerra.

Drones russos destroem tanques ucranianos e defesas fortificadas

O Ministério da Defesa da Rússia divulgou o vídeo na quarta-feira, 16 de março

Em entrevistas, soldados ucranianos também afirmaram que capitalizam sobre falhas dos russos, incluindo seu uso de estratégias previsíveis, sua falta de conhecimento sobre o terreno e até seu surpreendente despreparo para um conflito excruciante. Relatos surgiram em redes sociais e campos de batalha sobre os soldados russos estarem ficando sem comida, água e combustível para seus veículos. Alguns, segundo relatos, se renderam depois de se perderem no território ucraniano ou em razão da baixa moral. Comboios militares russos reduziram o ritmo de seu avanço ou pararam por causa de problemas mecânicos.

“A principal tática da Ucrânia é ganhar tempo”, afirmou Michael Kofman, diretor de estudos russos do Centro para Análises Navais. “Tentar outra coisa desperdiçará muito o potencial militar que eles têm disponível. Eles estão posicionados para expulsar as forças russas da Ucrânia? Não. Estão posicionados para vencer a guerra? Sim.”

Por todo o país, as forças ucranianas recuaram para as cidades, recusando-se a enfrentar as forças russas em áreas rurais, em campo aberto. Enquanto Moscou tomou o controle de cidades do sul, como Kherson e Melitopol, suas forças ainda lutam para conquistar Mariupol, também no sul ucraniano, assim como outros centros urbanos do país, como Kharkiv, Chernihiv e Sumi.

Isso também é verdadeiro em Mikolaiv, no sul, onde há mais de uma semana forças ucranianas têm repelido um avanço maior das forças russas para o oeste, na direção do estratégico Porto de Odessa.

Em Kiev, a sede do governo, o risco não poderia ser mais alto.

Helicópteros

Até agora, os defensores da Ucrânia bloquearam o principal esforço da Rússia: sitiar e conquistar a capital, usando o aeroporto de Hostomel como ponte aérea para a chegada de mais tanques, veículos pesados e outros armamentos. Forças ucranianas derrubaram vários helicópteros russos e até agora têm evitado que uma grande coluna de blindados pressione a capital. Enquanto isso, um sólido sistema de defesa aérea foi mobilizado contra bombardeios aéreos e ataques de mísseis.

“O maior problema é que (a Rússia) não organizou uma operação militar apropriada”, afirmou Kofman. “Os russos acharam que iam simplesmente entrar sem enfrentar nenhuma resistência. Isso os levou a muitas desgraças, porque não houve planejamento.”

Batalhas em que a vantagem se alternou ocorreram em Hostomel, Bucha e Irpin – num possível prenúncio da guerra urbana, rua a rua, que poderá envolver a capital se as forças russas entrarem.

No sábado, enormes colunas de fumaça escura emergiram da cidade de Bucha, em meio a incessantes estrondos de artilharia. “Instalamos minas antitanque por todo lado”, afirmou Casper com um sorriso no rosto.

A cerca de 65 quilômetros de lá, forças russas tentavam invadir Kiev pelo noroeste. Uma coluna de tanques movia-se por uma estrada principal na direção da cidade de Brovari. Quando os blindados passavam por um trecho margeado por casas, as forças ucranianas perceberam uma oportunidade – e despejaram sobre o comboio projéteis de artilharia e mísseis antitanque.

Fogo aéreo russo
Sem avanços por terra, Rússia ataca civis na Ucrânia

Os soldados russos fugiram dos veículos e correram na direção de árvores para se proteger, segundo mostraram vídeos postados nas redes sociais pelo Exército ucraniano. Em chamas, um dos tanques moveu-se vagarosamente até parar. (Os vídeos não puderam ser verificados independentemente, mas confirmam descrições da batalha fornecidas por combatentes ucranianos e médicos que cuidaram dos feridos.)

Os tanques e outros veículos militares estavam trafegando vagarosamente numa autoestrada aberta, o que fez deles alvos fáceis. Também estavam agrupados proximamente entre si, o que permitiu a uma única cápsula de artilharia atingir vários veículos. Também não havia soldados a pé movendo-se paralelamente pelas árvores ou ao longo da coluna para detectar possíveis emboscadas.

Tanques antigos

O que também surpreendeu, afirmaram analistas, foi que alguns dos tanques eram antigos e mal equipados – entre eles, um T-72 da era soviética, cuja produção foi iniciada mais de 50 anos atrás.

“É meio bizarro ver isso”, afirmou Lee, do Foreign Policy Research Institute. “Kiev é a missão decisiva, o objetivo definitivo, e mesmo assim eles mandam algumas unidades muito velhas para a operação de tomada.”

A emboscada também ocasionou mortes de civis. Soldados russos que fugiram do comboio se esconderam em vilarejos próximos e atiraram em qualquer um que consideraram suspeito. Ao longo dos dois dias seguintes, 23 civis e soldados deram entrada no Hospital do Distrito Central de Brovari, afirmou Valentin Baganiuk, diretor da unidade médica. Entre eles, membros de uma mesma família que foram baleados ao sair de casa. Enquanto o pai dirigia, disparos atingiram sua mão, decepando três dedos, e também o feriram na cabeça.

Camufladas em florestas a noroeste de Kiev, baterias de artilharia ucraniana castigaram posições russas dentro de Irpin e Bucha na tentativa de evitar um possível avanço. A ponte que conecta a capital a Irpin foi demolida por forças ucranianas para impedir a passagem de blindados russos.

Trincheiras

Do outro lado da ponte, na entrada do centro de Irpin, grupos de voluntários armados cavaram trincheiras numa colina, em posição de vantagem estratégica para atacar forças russas ou tentar emboscá-las.

Diante da colina, combatentes ucranianos vestidos com trajes camuflados estavam posicionados atrás de árvores. Outros combatentes estavam dentro de edifícios, vigiando as ruas que os russos precisariam usar para avançar na direção de Kiev.

“Eles têm sua própria linha para defender, e nós temos de manter nossas posições”, afirmou Igor Zadorozhni, de 30 anos, ex-oficial do Exército que agora defende a cidade em um grupo armado organizado pelo prefeito de Irpin. “Neste momento, há um empate.”

O conflito é uma combinação de breves confrontos ocorridos com frequência em postos de controle ucranianos, trocas de disparos de artilharia e momentos de pesadas batalhas urbanas.

Abraçado ao seu fuzil, o ex-oficial do Exército Zadorozhni afirmou que as forças ucranianas estavam esperando que os civis deixassem Irpin antes de “começarmos a livrar a cidade” dos russos. “Eles não têm provisões suficientes, comida, água”, disse, afirmando que moradores da cidade contaram que soldados russos saquearam residências e comércios. “Eles não têm muita gasolina. Ficarão exaustos. E, então, atacaremos e os expulsaremos daqui.”

PREOCUPAÇÃO COM A ONDA DE COVID QUE ATINGE A EUROPA

 

  1. Saúde 

Veja o que dizem especialistas

Apesar da alta cobertura vacinal no País, efeitos de uma nova variante em momento de flexibilização ainda são incertos e causam preocupação

João Ker, O Estado de S.Paulo

O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Ghebreyesus, afirmou na última quarta-feira, 16, que o aumento global de casos da covid pode ser apenas “a ponta do iceberg”. Na Europa e na Ásia, alguns países têm visto o número de testes positivos aumentar a ponto de fazer o órgão internacional declarar um aumento mundial desses índices pela primeira vez desde janeiro. Diante desse cenário, especialistas apontam que dificilmente o Brasil vai escapar de uma possível nova onda, mas ponderam qual poderá ser o seu efeito real por aqui.

Países como ChinaAlemanha e Reino Unido, onde o número de casos tem aumentado no último mês, paralelamente implementam também medidas menos restritivas de combate à pandemia. No Brasil, um movimento similar começa a tomar forma à medida em que Estados e capitais liberam a obrigatoriedade do uso de máscara facial e as restrições de lotação em ambientes e eventos fechados. 

“Os países europeus têm condições multifatoriais de enfrentamento à doença e conseguem fazer restrições nos locais com surtos, assim como o incentivo fiscal e apoio financeiro às regiões específicas”, observa Rodrigo Stabeli, pesquisador e diretor da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em São Paulo. “No Brasil, temos a flexibilização de medidas preventivas, mas nunca tivemos políticas que garantam o emprego e renda das pessoas com o retorno de altas infecções”, complementa.

Hoje, mais de 79% da população brasileira vacinável (com 5 anos ou mais) já tomou duas doses da vacina contra a covid, enquanto o índice para as três doses entre esse público é 35,36%. Entretanto, apesar de prevenirem contra internações, quadros graves e óbitos da doença, os imunizantes que temos até hoje não impedem completamente a transmissão do vírus. 

Europa - coronavírus
Passageiros em metrô de Londres em horário de rush, alguns com máscaras, outros não  Foto: Victoria Jones/PA via AP

Há também o alto percentual de quem não compareceu para a 3ª dose e, ainda nesta semana, o Estado de São Paulo anunciou a 4ª aplicação para idosos acima dos 80 anos, como uma forma de aumentar a imunidade em um dos grupos populacionais mais frágeis em relação à pandemia. 

“O que a gente ainda não pode falar é como essas ondas vão se comportar na Europa, se vão ser grandes ou não, se duram muito ou não. Não temos bola de cristal e o vírus faz o que quer, mas podemos falar com um pouco mais de certeza que certamente vai atingir o Brasil”, explica a epidemiologista Denise Garrett, vice-presidente do Instituto Sabin de Vacina

Alguns estudos apontam que a BA.2 pode ser até 30% mais transmissível que sua cepa original, a Ômicron, responsável por um surto no início deste ano, que deixou hospitais e postos de saúde abarrotados de pacientes. 

“Aqui, as vacinas funcionaram muito bem contra a variante Delta, nem tanto contra a Ômicron. Mas não vejo o Brasil com risco de uma nova onda significativa da pandemia, nem em termos de mortes, nem de casos”, avalia Carlos Magno Castelo Branco Fortaleza, infectologista e epidemiologista da Unesp. Apesar de se definir como um “otimista moderado”, ele também acredita que a flexibilização no uso de máscaras anunciada em São Paulo e já adotada por outras seis capitais brasileiras é precoce. 

Nesta quinta-feira, 17, o Brasil registrou 484 novas mortes pela covid e outros quase 50 mil casos. A média móvel de óbitos está 334, muito abaixo dos picos já registrados no País, mas também acima do que é considerado “estável” ou das baixas já registradas no fim do ano passado. “Não estamos falando de lockdown, mas sim do comportamento das pessoas de não se aglomerarem ainda. Ainda temos cerca de 300 mortes diárias, é como se caísse um boeing todo dia no Brasil. A gente ‘rotinizou’ a doença e esse talvez seja o maior problema de enfrentamento à covid que ainda temos”, alerta Stabeli.

TODA EMPRESA DEVE SER ESCALÁVEL

 

Ana Codeglia

Aprenda tudo sobre como começar seu próprio negócio e aproveite os benefícios da escalabilidade.

Todos os dias, surgem empreendedores em todo o mundo que procuram criar negócios que visem a escalabilidade, ou seja, negócios que, com pouco investimento e uma ótima ideia na cabeça, alcancem grandes lucros.

Com toda certeza, você alguma vez já ouviu falar sobre Netflix, Mercado Livre e Spotify, certo?

Você provavelmente é cliente de, pelo menos, uma dessas empresas. E, apesar delas comercializarem serviços completamente diferentes, todas têm algo em comum: são empresas escaláveis.

Se você ainda não sabe o que é isso, não se preocupe, porque neste post te ensinamos o que é um negócio escalável e, além disso, mostramos algumas ideias que podem servir de inspiração para você criar o seu.

O que é escalabilidade?

Escalabilidade é um termo que define que um negócio pode multiplicar sua renda sem ter que aumentar seus custos na mesma proporção.

Em outras palavras, podemos dizer que um negócio escalável é aquele que tem potencial de crescimento muito forte e pode até ser internacionalizado, sem necessidade de maiores investimentos.

Atualmente, criar negócios rentáveis com essas características é o sonho de todo empreendedor, porque eles trazem muitas vantagens. Entre elas, maiores lucros com o mesmo esforço, menos estresse e crescimento contínuo.

Confira as principais características de um negócio escalável:

É capaz de suportar volumes maiores de usuários sem ter que recorrer a custos adicionais.

Busca a melhoria contínua e a otimização de processos e custos.

Requer um investimento inicial para começar a atividade, mas, muitas vezes, é um investimento pequeno.

Um único cliente pode gerar lucros recorrentes, como no caso de algumas startups que cobram uma mensalidade pelo serviço oferecido.

Podemos usar a Netflix como exemplo. Ela consegue oferecer o mesmo serviço de streaming para todos os clientes, sejam eles 100 usuários ou 100.000. Agora, é mais fácil entender o que é um negócio escalável, certo

Exemplos de negócios escaláveis

Aplicativos móveis como Facebook e Instagram

Os aplicativos móveis como o Instagram ou o Facebook são um tipo de negócio escalável ideal para os empresários que têm conhecimento em programação.

Um aplicativo móvel é um negócio escalável porque dá no mesmo entregar o serviço a um usuário ou a um milhão.

A melhor vantagem dos aplicativos móveis é que as possibilidades são infinitas: você pode criar um aplicativo voltado para qualquer tipo de mercado ou nicho, e suprir necessidades que vão das mais gerais às mais específicas.

Para isso, você só precisa ser criativo e apresentar uma proposta de negócios verdadeiramente inovadora ou que, pelo menos, ofereça algo que os aplicativos existentes ainda não fazem.

Todo tipo de software

Outra ideia de negócio escalável que tem uma rentabilidade muito alta é desenvolver um software na nuvem (ou também conhecido como software como serviço) e comercializá-lo pela internet. Pode ser um software de gestão financeira, marketing, desenho e muito mais.

Um software é um modelo de negócio que, uma vez desenvolvido, pode ser vendido inúmeras vezes, e tudo o que entrar é lucro.

Além disso, você não precisa se preocupar com custos de envio ou assuntos logísticos por ser um negócio completamente digital.

Serviços como Uber ou Airbnb

Serviços como Uber, Rappi ou Airbnb também fazem parte de um modelo de negócio escalável.

O Airbnb, por exemplo, não possui as casas ou os quartos que aluga, mas é proprietário do aplicativo. Ou seja, quanto mais usuários entram na plataforma, mais lucro eles obtêm, sem ter que gastar mais dinheiro para isso.

Pode ser que, à primeira vista, esses grandes negócios sejam vistos como algo impossível de alcançar. No entanto, é importante lembrar que essas empresas começaram com poucos usuários e, também, poucos recursos econômicos.

Então, quem diz que você não pode começar um negócio como esse e ser bem-sucedido?

Ebooks

Um ebook, ou livro eletrônico, é um produto digital que está cada vez mais em voga, e o melhor é que é um dos modelos de negócios online que tem maior rentabilidade e escalabilidade.

Você só terá o trabalho de criar seu livro digital uma única vez e, depois, pode vendê-lo para um número infinito de pessoas.

Então, se você tem algum tipo de conhecimento ou habilidade que pode ser transformado em um material rico para um determinado público, é uma boa ideia vender seus próprios ebooks na internet e começar a ganhar dinheiro.

As principais vantagens desse tipo de negócio são sua portabilidade, preço e custo de fabricação. Você pode começar a vender ebooks sem ter que investir dinheiro!

Cursos online

Criar e vender cursos online é outra ideia de negócio escalável ideal para aqueles empreendedores que não possuem conhecimento em programação e, também, não têm muito dinheiro para investir.

Vender cursos a distância tem muitas vantagens: é escalável, você não precisa se preocupar com custos de produção e distribuição, é possível automatizar a venda e os temas são infinitos.

Você pode criar um curso online de inglês, de técnicas de oratória e comunicação ou, inclusive, um curso ensinando a tocar um instrumento, por exemplo.

Além disso, colocar essa ideia em prática é muito fácil, pois você só precisa criar o conteúdo base, gravar suas aulas e, finalmente, montar o curso em plataformas de aprendizagem ou publicá-lo em sua própria plataforma.

Dicas para criar um negócio escalável

Trace um objetivo específico

Embora uma das particularidades dos negócios escaláveis é que eles vão melhorando e mudando ao longo do tempo, uma das dicas que podemos dar é ter um objetivo claro, que tem que ser proporcional ao investimento que será feito.

É importante que, no momento de empreender, você seja realista com o que tem e com o que aspira.

Uma ideia pode parecer muito inovadora, mas é importante se perguntar:

Há mercado para isso?

Tenho recursos suficientes para iniciar o negócio?

Tenho a capacidade tecnológica para desenvolver a ideia?

Valide sua estratégia

Outra dica para criar um negócio escalável é validar sua estratégia.

Na verdade, se necessário, você pode começar com uma versão beta de sua proposta de negócio para fazer os testes correspondentes antes de liberá-lo oficialmente para o mercado.

Inspire-se

Procure inspiração em todos os lugares, consiga um mentor que te encoraje a aproveitar as oportunidades de negócios que se apresentam e que, além disso, te dê a sabedoria e o conhecimento para ser um empreendedor de sucesso.

Sistematize processos

Para que um negócio possa usufruir da verdadeira escalabilidade, ele deve funcionar sem você estar lá. Portanto, é importante que você crie um manual de operações, deixando a improvisação de lado.

Faça melhorias contínuas

Nunca perca o entusiasmo para melhorar e inovar todos os dias, mas você deve ter muito cuidado para que a inovação não perca a essência da escalabilidade. Ou seja, a inovação não deve exigir um custo adicional que seja superior ao rendimento esperado.

Outras dicas para empreender

Seja positivo e controle suas inseguranças.

Faça networking, você nunca sabe quem pode te ajudar a transformar sua ideia de negócio em realidade.

Não tenha medo de pedir conselhos e ajuda as pessoas com experiência em assuntos de empreendedorismo. Você pode, inclusive, pedir dicas a amigos ou familiares que tenham um empreendido ou estudado nessa área.

Organize-se. Ainda não conhecemos o primeiro caso de sucesso de um empresário desorganizado!

Não tenha medo de fazer negócios online! Esse tipo de negócios nos mostram todos os dias, sua grande capacidade de gerar renda, crescer e ser bem-sucedido.

Empreender é, sem dúvida, uma das melhores ideias que você ter. Quando você empreende, você se torna seu próprio chefe, vai atrás de seus próprios interesses, tem a oportunidade de trabalhar em casa, pode obter maiores benefícios e rentabilidade econômica, além de conseguir maior prestígio em nível profissional e social.

Além disso, é uma forma muito atrativa de sair do desemprego!

Preparado para começar seu próprio negócio e usufruir da escalabilidade?

Esperamos que este post sirva de inspiração para que você se torne um verdadeiro empreendedor de sucesso.

Convidamos você para se juntar a essa nova geração de pessoas que, todos os dias, aproveitam os benefícios de trabalhar de forma independente e gerar renda de forma passiva.

Pensando em começar um negócio na internet?

Aqui no blog, ensinamos um passo a passo para criar cursos a distância, uma ideia de negócio escalável que se torna cada vez mais popular e rentável.

Muito sucesso e bons negócios!

ESCALANDO NEGÓCIOS DA VALEON

1 – Qual é o seu mercado? Qual é o tamanho dele?

O nosso mercado será atingir os 766 mil habitantes do Vale do Aço e poder divulgar os produtos / serviços para vocês clientes, lojistas, prestadores de serviços e profissionais autônomos e obter dos consumidores e usuários a sua audiência.

A ValeOn atenderá a todos os nichos de mercado da região e especialmente aos pequenos e microempresários da região que não conseguem entrar no comércio eletrônico para usufruir dos benefícios que ele proporciona. Pretendemos cadastrar todas as empresas locais com CNPJ ou não e coloca-las na internet.

2 – Qual problema a sua empresa está tentando resolver? O mercado já expressou a necessidade dessa solução?

A nossa Plataforma de Compras e Vendas que ora disponibilizamos para utilização das Empresas, Prestadores de Serviços e Profissionais Autônomos e para a audiência é um produto inovador sem concorrentes na região e foi projetada para atender às necessidades locais e oferecemos condições de adesão muito mais em conta que qualquer outro meio de comunicação.

Viemos para suprir as demandas da região no que tange a divulgação de produtos/serviços cuja finalidade é a prestação de serviços diferenciados para a conquista cada vez maior de mais clientes e públicos.

O nosso diferencial está focado nas empresas da região ao resolvermos a dor da falta de comunicação entre as empresas e seus clientes. Essa dor é resolvida através de uma tecnologia eficiente que permite que cada empresa / serviços tenha o seu próprio site e possa expor os seus produtos e promoções para os seus clientes / usuários ao utilizar a plataforma da ValeOn.

3 – Quais métodos você usará para o crescimento? O seu mercado está propício para esse tipo de crescimento?

Estratégias para o crescimento da nossa empresa

  1. Investimento na satisfação do cliente. Fidelizar é mais barato do que atrair novos clientes.
  2. Equilíbrio financeiro e rentabilidade. Capital de giro, controle de fluxo de caixa e análises de rentabilidade são termos que devem fazer parte da rotina de uma empresa que tenha o objetivo de crescer.
  3. Desenvolvimento de um planejamento estratégico. Planejar-se estrategicamente é como definir com antecedência um roteiro de viagem ao destino final.
  4. Investimento em marketing. Sem marketing, nem gigantes como a Coca-Cola sobreviveriam em um mercado feroz e competitivo ao extremo.
  5. Recrutamento e gestão de pessoas. Pessoas são sempre o maior patrimônio de uma empresa.

O mercado é um ambiente altamente volátil e competitivo. Para conquistar o sucesso, os gestores precisam estar conectados às demandas de consumo e preparados para respondê-las com eficiência.

Para isso, é essencial que os líderes procurem conhecer (e entender) as preferências do cliente e as tendências em vigor. Em um cenário em que tudo muda o tempo todo, ignorar as movimentações externas é um equívoco geralmente fatal.

Planeje-se, portanto, para reservar um tempo dedicado ao estudo do consumidor e (por que não?) da concorrência. Ao observar as melhores práticas e conhecer quais têm sido os retornos, assim podemos identificar oportunidades para melhorar nossa operação e, assim, desenvolver a bossa empresa.

4 – Quem são seus principais concorrentes e há quanto tempo eles estão no mercado? Quão grandes eles são comparados à sua empresa? Descreva suas marcas.

Nossos concorrentes indiretos costumam ser sites da área, sites de diretório e sites de mídia social. Nós não estamos apenas competindo com outras marcas – estamos competindo com todos os sites que desejam nos desconectar do nosso potencial comprador.

Nosso concorrente maior ainda é a comunicação offline que é formada por meios de comunicação de massa como rádios, propagandas de TV, revistas, outdoors, panfletos e outras mídias impressas e estão no mercado há muito tempo, bem antes da nossa Startup Valeon.

5 – Sua empresa está bem estabelecida? Quais práticas e procedimentos são considerados parte da identidade do setor?

A nossa empresa Startup Valeon é bem estabelecida e concentramos em objetivos financeiros e comerciais de curto prazo, desconsideramos a concorrência recém chegada no mercado até que deixem de ser calouros, e ignoramos as pequenas tendências de mercado até que representem mudanças catastróficas.

“Empresas bem estabelecidas igual à Startp Valeon devemos começar a pensar como disruptores”, diz Paul Earle, professor leitor adjunto de inovação e empreendedorismo na Kellogg School. “Não é uma escolha. Toda a nossa existência está em risco”.

6 – Se você quiser superar seus concorrentes, será necessário escalar o seu negócio?

A escalabilidade é um conceito administrativo usado para identificar as oportunidades de que um negócio aumente o faturamento, sem que precise alavancar seus custos operacionais em igual medida. Ou seja: a arte de fazer mais, com menos!

Então, podemos resumir que um empreendimento escalável é aquele que consegue aumentar sua produtividade, alcance e receita sem aumentar os gastos. Na maioria dos casos, a escalabilidade é atingida por conta de boas redes de relacionamento e decisões gerenciais bem acertadas.

Além disso, vale lembrar que um negócio escalável também passa por uma fase de otimização, que é o conceito focado em enxugar o funcionamento de uma empresa, examinando gastos, cortando desperdícios e eliminando a ociosidade.

Sendo assim, a otimização acaba sendo uma etapa inevitável até a conquista da escalabilidade. Afinal de contas, é disso que se trata esse conceito: atingir o máximo de eficiência, aumentando clientes, vendas, projetos e afins, sem expandir os gastos da operação de maneira expressiva.

Pretendemos escalar o nosso negócio que é o site marketplace da Startup Valeon da seguinte forma:

  • objetivo final em alguma métrica clara, como crescimento percentual em vendas, projetos, clientes e afins;
  • etapas e práticas que serão tomadas ao longo do ano para alcançar a meta;
  • decisões acertadas na contratação de novos colaboradores;
  • gerenciamento de recursos focado em otimização.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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