quinta-feira, 10 de março de 2022

MINISTROS COTADOS PARA SEREM VICES DE BOLSONARO

 

Eleições 2022
Como os ministros Gilson Machado e João Roma viraram opções de vice para Bolsonaro

Por
Rodolfo Costa – Gazeta do Povo
Brasília

Ministro do Turismo, Gilson Machado, foi condecorado com a Ordem do Rio Branco por Bolsonaro: aliado é cotado para ser o vice na chapa com o presidente da República| Foto: Alan Santos/PR

Os ministros do Turismo, Gilson Machado, e da Cidadania, João Roma, entraram no radar do presidente Jair Bolsonaro (PL) como nomes bem cotados para ser vice em sua chapa de reeleição. Além de quadros da confiança do presidente, eles também contam com o apoio do caciques do Centrão. Além disso, ambos são do Nordeste – região em que Bolsonaro tem menos popularidade.

Gilson Machado – o “ministro sanfoneiro”, apelido que ganhou por tocar sanfona – conta com o apoio do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, para eventualmente ser vice de Bolsonaro. Natural de Recife (PE), o ministro sempre se posicionou como um defensor das tradições e da cultura nordestina e manteve o hábito de tocar uma sanfona, mesmo em eventos oficiais do governo.

Já João Roma, que articulou o Auxílio Brasil e cuida da execução do programa, conta com o apoio tanto dos caciques do PP, como também do Republicanos, seu partido. Roma poderia vir a ser um pacificador na relação de Bolsonaro com o Republicanos. O presidente da legenda, deputado federal Marcos Pereira (SP), deu sinais públicos de insatisfação com Bolsonaro.

A avaliação feita por Lira e Nogueira é de que Machado e Roma são nomes que podem agregar mais eleitoralmente a Bolsonaro do que o ministro da Defesa, Braga Netto, que segue como o nome mais cotado pela vontade pessoal de Bolsonaro. O Centrão entende que os ministro do Turismo e da Cidadania podem ajudar a puxar votos à chapa no Nordeste.

Por mais que Bolsonaro tenha em Braga Netto seu nome ideal, ele se mantém aberto para ouvir sugestões e gostou da sugestão de Machado e Roma para ser seu vice. Como Machado agrada à cúpula do PP e Roma é bem cotado também no Republicanos, a informação que circula no Palácio do Planalto e entre parlamentares da base do presidente na Câmara é de que os ministros estão bem cotados e com chances de serem escolhidos.

Entretanto, Bolsonaro ainda não fechou a escolha pelo vice e nem tem pressa para bater o martelo agora. Ele e o núcleo político que o auxilia na coordenação eleitoral entendem que o momento é de sondar o terreno. Segundo o próprio presidente, ele busca um nome “forte” para sua chapa. “As articulações existem. Estamos conversando”, disse em em live de 18 de fevereiro. Em dezembro, afirmou em entrevista para a emissora VTV, afiliada do SBT, que desejava um vice que “agregue” e tenha “conhecimento de Brasil”.


Como a relação entre Lira e Gilson Machado fortalece o ministro do Turismo
Um dos motivos que fortalece o nome de Gilson Machado para o posto de vice é a relação dele com Arthur Lira. Quando foi indicado ao Ministério do Turismo e tomou posse, em dezembro de 2020, muitos apontaram que ele foi uma escolha pessoal de Bolsonaro. Mas interlocutores do Planalto e aliados da base mais ideológica na Câmara dizem que ele foi uma indicação negociada em comum acordo entre os presidentes da Câmara e da República.

“A chegada do Gilson foi uma exigência do PP, que pediu a retirada do [deputado e ex-ministro da pasta] Marcelo Álvaro [Antônio] para a chegada do ‘sanfoneiro’ quando o Jair se aproximou do Centrão. Foi um apadrinhamento do Ciro [Nogueira] e do Arthur [Lira]”, diz um deputado aliado da base governista.

Ao fim de 2020, o então ministro-chefe da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, atual ministro-chefe da Secretaria-Geral, atuava junto à base para articular a candidatura de Lira à presidência da Câmara. Em um grupo de WhatsApp de ministros, Álvaro Antônio disse que Ramos havia oferecido o seu cargo ao Centrão para influenciar na eleição da Câmara. A mensagem de Álvaro Antônio foi mal vista e sua demissão se tornou iminente – e ocorreu em dezembro daquele ano.

Mas o que nem todos previam era que Gilson Machado permaneceria no cargo até 2022. “O Marcelo era um cara da extrema confiança do Jair, não tinha por que sair. Quando entrou o Gilson ninguém entendeu nada. Achava-se que era só uma exigência do PP e que ele iria ficar como um ministro ‘tampão’ para o partido definir quem colocaria no Turismo”, relata um outro deputado aliado de Bolsonaro.

O que os governistas constataram posteriormente é que Machado foi uma indicação de Lira desde que foi indicado para a presidência da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) – cargo que ele ocupou antes de assumir o Ministério do Turismo. “Ele e o Arthur têm uma relação de proximidade. Quando foi a Alagoas, o Gilson já ficou na fazenda do Arthur”, afirma um parlamentar da base.

No Planalto, interlocutores confirmam a proximidade entre Lira e Machado. Mas sustentam que o ministro tem as qualidades para a indicação para o posto de vice. “Ele encaixou bem no Turismo, performou corretamente e demonstrou habilidade política. É alguém que tem uma boa aceitação no PP e está com grandes chances de ser o vice”, diz um assessor.

Por que Roma pode deixar de ser candidato a governador e virar vice
João Roma (Republicanos-BA), ministro da Cidadania.
Até o momento, o discurso de João Roma ao público é de que sua pré-candidatura ao governo da Bahia está mantida. A ideia é que ele forneça palanque a Bolsonaro no estado, onde a disputa está polarizada entre o PT – que ainda vai definir seu pré-candidato após desistência do senador Jaques Wagner (BA) – e o ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil).

Contudo, interlocutores do governo asseguram à Gazeta do Povo a possibilidade de o ministro sair candidato a vice de Bolsonaro. “O João Roma começou a ser sondado. Ele tem que estar preparado para ser convocado caso o ACM resolva fazer um gesto ao presidente [Bolsonaro]”, afirma um assessor. Ou seja, se ACM Neto garantir palanque ao presidente na Bahia.

O governo está confiante de que Bolsonaro vai ascender nas pesquisas eleitorais nos próximos meses e que isso tornará sua candidatura mais atraente sob o ponto de vista de outros candidatos, a ponto de ACM Neto cogitar ceder palanque ao presidente da República. “Muita gente que está arredio vai começar a vir, por isso o Roma entrou no radar”, afirma um deputado da base.

Outra possibilidade cogitada para Roma é tentar uma vaga ao Senado. No caso de ele não ser escolhido como vice, a alternativa estudada no Planalto seria uma composição com ACM para alçá-lo senador em uma costura política para atrair o ex-prefeito de Salvador para uma aliança com Bolsonaro. “O que se fala é que o vice será de um partido que não é do presidente, para agregar força política. Aí, temos que estudar um nome que pode, realmente, agregar força, e um quadro do Nordeste seria muito interessante”, diz o deputado aliado.

Quais as entraves para que Gilson Machado ou João Roma sejam vice
Embora contem com o prestígio e apoio de Bolsonaro e do Centrão, Gilson Machado e João Roma ainda não são unanimidade entre os “cabeças” da coordenação eleitoral do presidente. E não se trata de uma situação específica em relação a eles. Outros nomes ainda são discutidos e testados junto à base do presidente da República.

Além de Machado e Roma, com quem Bolsonaro já sondou como alternativas para a vice, o presidente também já teve conversas com Braga Netto e outros três ministros: o das Comunicações, Fábio Faria; a da Agricultura, Tereza Cristina; e a da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves.

No Planalto, é dito que Bolsonaro conversou com cada candidato, mas não deu garantias a nenhum deles. “O que o presidente faz: joga para a plateia e quem fizer mais ‘barulho’ junto ao eleitor vence. Como percebeu que ninguém fez muito ‘barulho’, ele vai deixar essa decisão para depois”, afirma um interlocutor de um dos ministros cotados.

A forma do Planalto e dos ministros “testarem” seus nomes como candidatos é pelo vazamento de informações à imprensa ou a blogs e sites de confiança. Após isso, as assessorias pessoais monitoram o engajamento pelas redes sociais e a reação de potenciais eleitores e dos próprios aliados das bases no Congresso e nos estados. Segundo um interlocutor palaciano, as avaliações colhidas sugerem que nenhum nome teve um engajamento muito superior ao outro.

Por esse motivo, embora esteja bem cotado por ter o apoio de caciques do Centrão e do próprio Bolsonaro, nem Machado, Roma e os outros ministros despontam como favoritos. Fora isso, é dito que o presidente da República e o núcleo político e eleitoral respeitarão as vontades e projetos pessoais de cada um.

Tereza Cristina, por exemplo, tem como desejo pessoal sair candidata ao Senado por Mato Grosso do Sul, embora também não descarte uma candidatura ao governo estadual, segundo aliados. Já Damares Alves tem dado indícios de que pode sair candidata ao Senado. Bolsonaro sugeriu que ela saísse candidata por São Paulo, mas ela ainda estuda outros estados, como o Amapá.

O deputado federal Sanderson (PSL-RS), vice-líder do governo na Câmara, confirma que Gilson Machado e outros quatro ministros são cotados para ser vice de Bolsonaro, mas sustenta que não há nada definido. “Ainda estão construindo o nome. Dizer que bateu o martelo e que vai ser um ou outro é apostar alto, porque a vice em 2018 foi definida nos últimos três dias”, diz à Gazeta do Povo. “Eles vão testando se o cenário é bom, se cai bem entre o eleitorado ‘bolsonarista’ e do eleitorado em geral”, complementa.

Que outros candidatos despontam como nomes para a vice-presidência
Outro motivo pelo qual Gilson Machado e João Roma podem não ser os indicados para a vice de Bolsonaro é a indefinição política de Fábio Faria. O próprio ministro das Comunicações anunciou no último dia 22 que não será candidato ao Senado. O arranjo costurado no Rio Grande do Norte, sua base eleitoral, é de que ele vai apoiar para a Câmara dos Deputados seu pai, o ex-governador Robinson Faria, e o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, para o Senado.

Uma alternativa que chegou a ser sondada pelo ministro foi sair como candidato ao governo do Rio Grande do Norte em uma chapa com Marinho ao Senado, o que permitiria apoiar o pai à Câmara. Contudo, o arranjo discutido atualmente é que ele apoie o deputado estadual Ezequiel Ferreira (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa do estado, ao governo.

Sem um cargo para disputar, ele, que é deputado federal licenciado pelo PSD, pode despontar como um nome para a vice de Bolsonaro. No PP, é dada como certa a filiação de Fábio Faria ao partido. Ciro Nogueira, presidente licenciado da sigla, gosta muito do ministro e vai discutir com ele a melhor alternativa, o que inclui a vice ou a permanência de Faria como ministro e como auxiliar na nova estratégia de comunicação institucional liderada pela Casa Civil.

“A possibilidade de ele [Faria] não ser candidato a nenhum cargo e atuar na campanha do presidente é bem significativa”, sustenta um interlocutor do Planalto. Segundo o deputado Sanderson, os ministros Faria, Machado, Roma, Braga Netto, Tereza Cristina e Damares são nomes ainda sendo sondados, mas ele não descarta que surja um outro nome de fora. “E isso, nem o presidente Bolsonaro sabe”, pondera.

Um deputado da base insiste, contudo, que Faria já está descartado quanto à possibilidade de ser candidato a vice. “O Fábio tá fora do radar já. Ele vai se dedicar às coisas pessoais da família”, diz, citando que o ministro das Comunicações estaria mais propenso a adotar uma espécie de quarentena política.

Um dos nomes cotado nos bastidores é o do ex-senador Magno Malta (PL-ES), que chegou a ser procurado por Bolsonaro em 2018 para ser seu vice. Em seu partido, a informação não é confirmada, uma vez que o discurso é de que ele será o pré-candidato ao Senado. Mas outros parlamentares da base e interlocutores do governo dizem que ele é um nome que desponta com força.

“O Magno está ganhando força porque refez a imagem dele. E, quando não está com o presidente, está com os ministros. É o único cara que tem rodado o país inteiro com o governo”, diz um interlocutor do governo. “Quando era deputado, por diversas vezes Bolsonaro ficava na sala de espera do Magno para ser atendido e pedir conselho. Magno sempre foi respeitado pelo presidente. Muito do movimento pró-vida e o combate à pedofilia se deve a ele, porque ele sabe fazer barulho”, complementa.

No Planalto, o nome de Malta não tem muita força. A informação de bastidor é de que ele não tem o perfil de discrição almejado por Bolsonaro – alfo que torna o ministro da Defesa seu nome favorito. “O Braga Netto é a pessoa da absoluta confiança dele [de Bolsonaro]. Se o presidente puder e o Centrão deixar ele escolher, ele ficaria com o Braga Netto”, diz um interlocutor. “Mas a vice é a última coisa que ele vai escolher, vai bater o martelo no último segundo.”


Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/eleicoes/2022/gilson-machado-joao-roma-candidatos-vice-bolsonaro/
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COMO O PUTIN PRETENDE PERDER A GUERRA?

 

  1. Internacional 

Leia o artigo de Thomas L. Friedman

Líder russo precisa compreender totalmente que as únicas escolhas que lhe restam são sobre como ele pretende perder a guerra

Thomas L. Friedman, O Estado de S.Paulo

Se você espera que a instabilidade causada nos mercados globais e na geopolítica pela guerra de Vladimir Putin na Ucrânia tenha atingido o auge, sua esperança é vã. Ainda não vimos nada. Espere até Putin compreender totalmente que as únicas escolhas que lhe restam são sobre como ele pretende perder: uma derrota mais rápida e menor, com pouca humilhação; ou uma mais prolongada e maior, profundamente humilhado. 

Não consigo nem pensar sobre que tipo de choques financeiros e políticos irradiarão da Rússia – país que é o terceiro maior produtor de petróleo do mundo e possui cerca de 6 mil ogivas nucleares – quando ela perder uma guerra travada pela escolha de um homem que jamais admitiria uma derrota. 

Por que não? “Porque Putin certamente sabe que a tradição nacional russa não perdoa reveses militares”, observou Leon Aron, especialista em Rússia do American Enterprise Institute, que está escrevendo um livro sobre a trajetória de Putin até a Ucrânia.

Pessoa segura uma placa com a frase "Pare, Putin", em Riga, na Letônia
Pessoa segura uma placa com a frase “Pare, Putin”, em Riga, na Letônia; invasão ocorre algumas horas depois de a Rússia afirmar ter recebido um pedido de ajuda dos separatistas pró-Rússia  Foto: Toms Kalnins/EFE/EPA

As derrotas da Mãe Rússia

“Virtualmente todas as grandes derrotas resultaram em mudanças radicais”, acrescentou Aron, escrevendo no Washington Post. “A Guerra da Crimeia (1853-1856) desencadeou a revolução liberal do imperador Alexandre II a partir de cima. A Guerra Russo-Japonesa (1904-1905) ocasionou Revolução Russa. 

A catástrofe da 1.ª Guerra resultou na abdicação do czar Nicolau II e na Revolução Bolchevique. E a guerra no Afeganistão tornou-se um fator crucial para as reformas do líder soviético Mikhail Gorbachev.” O recuo em Cuba também contribuiu significativamente para a remoção de Nikita Kruchev, dois anos depois.

Nas próximas semanas, ficará cada vez mais óbvio que nosso maior problema com Putin na Ucrânia é que ele recusa uma derrota mais rápida e menor, e o único outro resultado será uma derrota maior e mais prolongada. Mas, por esta guerra ser uma guerra exclusivamente dele, e por ele não conseguir admitir nenhum tipo de derrota, Putin poderia continuar dobrando sua aposta na Ucrânia até – talvez – considerar o uso de uma arma nuclear.https://arte.estadao.com.br/uva/?id=y6Zo0y

Os equívocos de Putin

Por que eu digo que a derrota na Ucrânia é a única opção de Putin e apenas seu cronograma e tamanho estão em dúvida? Porque a invasão fácil e de baixo custo que ele idealizou e a festa de boas-vindas dos ucranianos que ele imaginou não passaram de completas fantasias – e tudo mais decorre disso. 

Putin subestimou totalmente a vontade da Ucrânia de ser independente e se tornar parte do Ocidente. E subestimou totalmente a vontade de muitos ucranianos de lutar, mesmo que isso significasse morrer por esses dois objetivos. 

Ele superestimou totalmente suas próprias Forças Armadas. E subestimou totalmente a capacidade do presidente Joe Biden de galvanizar uma coalizão global, econômica e militar, para possibilitar aos ucranianos resistir, lutar e devastar a Rússia domesticamente – o mais eficaz esforço de formação de coalizão dos EUA desde que George Bush pai fez Saddam Hussein pagar pelo desvario de invadir o Kuwait.  https://omny.fm/shows/estad-o-not-cias/russofobia-as-san-es-travestidas-de-preconceito/embed

E Putin subestimou totalmente a capacidade de empresas e indivíduos de todo o mundo de tomar parte das sanções econômicas contra a Rússia e amplificá-las – para muito além do que foi iniciado ou determinado por governos.

Quando você se confunde tanto como líder, sua melhor opção é uma derrota menor e mais rápida. No caso de Putin, isso significaria retirar suas forças da Ucrânia imediatamente, contando alguma mentira que justificasse sua “operação militar especial”, como alegar que foi bem-sucedido em proteger russos que vivem na Ucrânia, prometendo ajudar seus irmãos russos na reconstrução. Mas a inescapável humilhação certamente seria intolerável para este homem obcecado em restaurar a dignidade e a unidade de sua Mãe Rússia.

Os riscos de uma humilhação 

A propósito, do jeito que as coisas vão na Ucrânia neste momento, existe a possibilidade de Putin poder, na verdade, sofrer uma derrota rápida e maior. Eu não apostaria nisso, mas a cada dia que mais e mais soldados russos são morto, quem sabe o que poderá acontecer com o espírito de luta dos conscritos do Exército russo recebendo ordens para combater numa mortífera guerra urbana contra irmãos eslavos, por uma causa que jamais lhes foi verdadeiramente explicada. 

 Dada a resistência de ucranianos de todos os cantos à ocupação russa, para Putin “vencer” militarmente, seu Exército precisará subjugar todas as grandes cidades da Ucrânia. Isso inclui a capital, Kiev – o que, provavelmente, exigirá semanas de guerra urbana e custará baixas civis massivas. 

Resumindo, isso só pode ser feito se Putin e seus generais perpetrarem crimes de guerra que não são vistos na Europa desde Adolf Hitler. Isso tornará a Rússia de Putin pária internacional permanentemente. 

Além disso, como Putin seria capaz de manter o controle de um país como a Ucrânia, que possui cerca de um terço da população da Rússia, com muitos moradores hostis a Moscou? Ele, provavelmente, teria de manter por lá cada um dos mais de 150 mil soldados que acionou para a invasão – ou mais – eternamente.

Não vejo nenhum caminho para Putin vencer na Ucrânia de alguma maneira que se sustente, simplesmente porque ele não invadiu o país que pensou ter invadido: um local que ansiava uma rápida decapitação de sua liderança “nazista”, para poder retornar gentilmente ao colo da Mãe Rússia. 

Guerra
Ucranianos se aglomeram sob uma ponte destruída enquanto tentam fugir pelo rio Irpin nos arredores de Kiev, Ucrânia. Foto: AP Photo/Emilio Morenatti

O caminho mais fácil

Então, ou ele minimiza as perdas e aceita a humilhação – e, para sua sorte, consegue escapar das sanções, ressuscita a economia russa e se mantém no poder — ou encara uma guerra eterna contra a Ucrânia e grande parte do mundo, que consumirá gradualmente a força da Rússia e arruinará sua infraestrutura. 

Já que ele parece aferrado à segunda hipótese, estou apavorado. Porque só há uma coisa pior do que uma Rússia forte sob Putin: uma Rússia enfraquecida, humilhada e desordenada, que poderia se fraturar ou acabar em meio a uma prolongada turbulência política, com diferentes facções se engalfinhando pelo poder – e todas aquelas ogivas nucleares, todos aqueles cibercriminosos e todos aqueles poços de petróleo e gás dando sopa. A Rússia de Putin não é grande demais para não fracassar. Mas é grande demais para fracassar sem levar junto o restante do mundo. / TRADUÇÃO DE GUILHERME RUSSO

  1. Internacional 

Leia o artigo de Thomas L. Friedman

Líder russo precisa compreender totalmente que as únicas escolhas que lhe restam são sobre como ele pretende perder a guerra

Thomas L. Friedman, O Estado de S.Paulo

Se você espera que a instabilidade causada nos mercados globais e na geopolítica pela guerra de Vladimir Putin na Ucrânia tenha atingido o auge, sua esperança é vã. Ainda não vimos nada. Espere até Putin compreender totalmente que as únicas escolhas que lhe restam são sobre como ele pretende perder: uma derrota mais rápida e menor, com pouca humilhação; ou uma mais prolongada e maior, profundamente humilhado. 

Não consigo nem pensar sobre que tipo de choques financeiros e políticos irradiarão da Rússia – país que é o terceiro maior produtor de petróleo do mundo e possui cerca de 6 mil ogivas nucleares – quando ela perder uma guerra travada pela escolha de um homem que jamais admitiria uma derrota. 

Por que não? “Porque Putin certamente sabe que a tradição nacional russa não perdoa reveses militares”, observou Leon Aron, especialista em Rússia do American Enterprise Institute, que está escrevendo um livro sobre a trajetória de Putin até a Ucrânia.

Pessoa segura uma placa com a frase "Pare, Putin", em Riga, na Letônia
Pessoa segura uma placa com a frase “Pare, Putin”, em Riga, na Letônia; invasão ocorre algumas horas depois de a Rússia afirmar ter recebido um pedido de ajuda dos separatistas pró-Rússia  Foto: Toms Kalnins/EFE/EPA

As derrotas da Mãe Rússia

“Virtualmente todas as grandes derrotas resultaram em mudanças radicais”, acrescentou Aron, escrevendo no Washington Post. “A Guerra da Crimeia (1853-1856) desencadeou a revolução liberal do imperador Alexandre II a partir de cima. A Guerra Russo-Japonesa (1904-1905) ocasionou Revolução Russa. 

A catástrofe da 1.ª Guerra resultou na abdicação do czar Nicolau II e na Revolução Bolchevique. E a guerra no Afeganistão tornou-se um fator crucial para as reformas do líder soviético Mikhail Gorbachev.” O recuo em Cuba também contribuiu significativamente para a remoção de Nikita Kruchev, dois anos depois.

Nas próximas semanas, ficará cada vez mais óbvio que nosso maior problema com Putin na Ucrânia é que ele recusa uma derrota mais rápida e menor, e o único outro resultado será uma derrota maior e mais prolongada. Mas, por esta guerra ser uma guerra exclusivamente dele, e por ele não conseguir admitir nenhum tipo de derrota, Putin poderia continuar dobrando sua aposta na Ucrânia até – talvez – considerar o uso de uma arma nuclear.https://arte.estadao.com.br/uva/?id=y6Zo0y

Os equívocos de Putin

Por que eu digo que a derrota na Ucrânia é a única opção de Putin e apenas seu cronograma e tamanho estão em dúvida? Porque a invasão fácil e de baixo custo que ele idealizou e a festa de boas-vindas dos ucranianos que ele imaginou não passaram de completas fantasias – e tudo mais decorre disso. 

Putin subestimou totalmente a vontade da Ucrânia de ser independente e se tornar parte do Ocidente. E subestimou totalmente a vontade de muitos ucranianos de lutar, mesmo que isso significasse morrer por esses dois objetivos. 

Ele superestimou totalmente suas próprias Forças Armadas. E subestimou totalmente a capacidade do presidente Joe Biden de galvanizar uma coalizão global, econômica e militar, para possibilitar aos ucranianos resistir, lutar e devastar a Rússia domesticamente – o mais eficaz esforço de formação de coalizão dos EUA desde que George Bush pai fez Saddam Hussein pagar pelo desvario de invadir o Kuwait.  https://omny.fm/shows/estad-o-not-cias/russofobia-as-san-es-travestidas-de-preconceito/embed

E Putin subestimou totalmente a capacidade de empresas e indivíduos de todo o mundo de tomar parte das sanções econômicas contra a Rússia e amplificá-las – para muito além do que foi iniciado ou determinado por governos.

Quando você se confunde tanto como líder, sua melhor opção é uma derrota menor e mais rápida. No caso de Putin, isso significaria retirar suas forças da Ucrânia imediatamente, contando alguma mentira que justificasse sua “operação militar especial”, como alegar que foi bem-sucedido em proteger russos que vivem na Ucrânia, prometendo ajudar seus irmãos russos na reconstrução. Mas a inescapável humilhação certamente seria intolerável para este homem obcecado em restaurar a dignidade e a unidade de sua Mãe Rússia.

Os riscos de uma humilhação 

A propósito, do jeito que as coisas vão na Ucrânia neste momento, existe a possibilidade de Putin poder, na verdade, sofrer uma derrota rápida e maior. Eu não apostaria nisso, mas a cada dia que mais e mais soldados russos são morto, quem sabe o que poderá acontecer com o espírito de luta dos conscritos do Exército russo recebendo ordens para combater numa mortífera guerra urbana contra irmãos eslavos, por uma causa que jamais lhes foi verdadeiramente explicada. 

 Dada a resistência de ucranianos de todos os cantos à ocupação russa, para Putin “vencer” militarmente, seu Exército precisará subjugar todas as grandes cidades da Ucrânia. Isso inclui a capital, Kiev – o que, provavelmente, exigirá semanas de guerra urbana e custará baixas civis massivas. 

Resumindo, isso só pode ser feito se Putin e seus generais perpetrarem crimes de guerra que não são vistos na Europa desde Adolf Hitler. Isso tornará a Rússia de Putin pária internacional permanentemente. 

Além disso, como Putin seria capaz de manter o controle de um país como a Ucrânia, que possui cerca de um terço da população da Rússia, com muitos moradores hostis a Moscou? Ele, provavelmente, teria de manter por lá cada um dos mais de 150 mil soldados que acionou para a invasão – ou mais – eternamente.

Não vejo nenhum caminho para Putin vencer na Ucrânia de alguma maneira que se sustente, simplesmente porque ele não invadiu o país que pensou ter invadido: um local que ansiava uma rápida decapitação de sua liderança “nazista”, para poder retornar gentilmente ao colo da Mãe Rússia. 

Guerra
Ucranianos se aglomeram sob uma ponte destruída enquanto tentam fugir pelo rio Irpin nos arredores de Kiev, Ucrânia. Foto: AP Photo/Emilio Morenatti

O caminho mais fácil

Então, ou ele minimiza as perdas e aceita a humilhação – e, para sua sorte, consegue escapar das sanções, ressuscita a economia russa e se mantém no poder — ou encara uma guerra eterna contra a Ucrânia e grande parte do mundo, que consumirá gradualmente a força da Rússia e arruinará sua infraestrutura. 

Já que ele parece aferrado à segunda hipótese, estou apavorado. Porque só há uma coisa pior do que uma Rússia forte sob Putin: uma Rússia enfraquecida, humilhada e desordenada, que poderia se fraturar ou acabar em meio a uma prolongada turbulência política, com diferentes facções se engalfinhando pelo poder – e todas aquelas ogivas nucleares, todos aqueles cibercriminosos e todos aqueles poços de petróleo e gás dando sopa. A Rússia de Putin não é grande demais para não fracassar. Mas é grande demais para fracassar sem levar junto o restante do mundo. / TRADUÇÃO DE GUILHERME RUSSO

PETRÓLEO E GÁS SERÃO DIFÍCEIS DE SEREM SUBSTITUÍDOS

 

  1. Internacional 

Leia análise

Choque de preços de energia provavelmente durará enquanto o confronto continuar, já que há poucas alternativas para substituir rapidamente as exportações da Rússia

Clifford Krauss, The New York Times, O Estado de S.Paulo

HOUSTON – Antes de suas forças invadirem a Ucrânia, a Rússia fornecia um em cada 10 barris de petróleo que o mundo consumia. Mas, à medida que os Estados Unidos e outros clientes evitam o petróleo russo, o mercado global de petróleo enfrenta sua maior turbulência desde a crise no Oriente Médio na década de 1970.

Um choque de preços de energia provavelmente durará enquanto o confronto continuar, já que há poucas alternativas para substituir rapidamente as exportações da Rússia de cerca de cinco milhões de barris por dia.

Os preços do petróleo já estavam subindo rapidamente à medida que a economia mundial emergia dos lockdowns da covid-19 e os produtores se esticavam para atender à crescente demanda. As companhias petrolíferas internacionais reduziram os investimentos nos últimos dois anos.

Plataforma de petróleo na Rússia
Plataforma de petróleo na Rússia. Sanções ao país vão pressionar os bancos centrais de todo o mundo, incluindo o do Brasil. Foto: Sergei Karpukhin/Reuters – 25/3/2015

Opções escassas no mercado

Agora, o preços do petróleo sobe para níveis não vistos em anos, na expectativa de que a Rússia – um dos três maiores produtores de petróleo do mundo, junto com os Estados Unidos e a Arábia Saudita – seja marginalizada. Com o anúncio do embargo americano na terça-feira, 8, os preços provavelmente subirão mais, dizem analistas de energia.

“Estamos catastroficamente nos sufocando”, disse Robert McNally, ex-assessor de energia do presidente George W. Bush. “O que precisamos agora é de países produzindo mais petróleo.

Isso não será fácil. Apenas Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Kuwait têm capacidade ociosa, juntos pouco mais de 2,5 milhões de barris por dia. A Venezuela e o Irã poderiam contribuir com cerca de 1,5 milhão de barris por dia para o mercado, mas isso exigiria o levantamento das sanções americanas contra esses países. E os Estados Unidos poderiam aumentar a produção em mais de um milhão de barris por dia – mas isso levaria um ano para ser alcançado e exigiria que as empresas de petróleo aproveitassem mais mão de obra e equipamentos.

Houve poucas interrupções comparáveis no fornecimento de petróleo. A revolução iraniana de 1978 tirou cerca de 5,6 milhões de barris por dia do mercado, enquanto o embargo de 1973-74 por membros árabes da Opep e a guerra do Golfo Pérsico de 1990-91 removeram 4,3 milhões de barris.

Joe Biden - EUA - Rússia - Ucrânia
Em pronunciamento na Casa Branca, o presidente americano, Joe Biden, anuncia sanções a instituições russas em resposta à decisão de Moscou de reconhecer regiões separatistas da Ucrânia como independentes   Foto: Kevin Lamarque/Reuters

Ajuda de antigos inimigos?

Um vislumbre de esperança surgiu da Venezuela nesta semana, quando o presidente Nicolás Maduro disse que conversaria com sua oposição doméstica e depois libertou pelo menos dois americanos presos em seu país. Aparentemente, foi uma resposta a uma visita de funcionários do governo Biden no fim de semana para discutir o levantamento das sanções que Washington impôs em 2019 por fraude eleitoral, violações de direitos humanos e suas relações próximas com Irã, Rússia e China.

Mas a indústria petrolífera da Venezuela, uma das mais fortes do mundo há 30 anos, está em ruínas. Seus cavalos de aço e refinarias estão enferrujados, e mal conseguem abastecer seu próprio povo com combustível. Sua petroleira nacional precisará de bilhões de dólares em investimentos para retornar ao mercado como grande exportadora.

https://omny.fm/shows/estad-o-not-cias/russofobia-as-san-es-travestidas-de-preconceito/embed

As negociações com o Irã para reviver o acordo nuclear de 2015 e abrir as torneiras das exportações iranianas pareciam iminentes apenas alguns dias atrás. Mas uma exigência da Rússia por uma garantia por escrito dos Estados Unidos de que as sanções ocidentais contra a Rússia não impedirão o comércio da Rússia com o Irã lançou dúvidas sobre as negociações.

Se o impasse for quebrado, o Irã tem várias centenas de milhares de barris de petróleo armazenados em navios-tanque que podem ser enviados imediatamente. Depois disso, poderia adicionar um milhão de barris por dia de produção.

Venezuela - Nicolás Maduro
Maduro quer suspensão progressiva de sanções Foto: Prensa Miraflores/EFE

Distanciamento entre EUA e sauditas

Potencialmente mais importantes são Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Kuwait, tradicionais aliados dos Estados Unidos e membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo.

Mas eles também estão em uma aliança frouxa chamada OPEP Plus, um grupo que inclui a Rússia. O vice-primeiro-ministro da Rússia, Alexander Novak, é o copresidente. O cartel expandido tem relutado em expandir a produção além de um modesto aumento de 400.000 barris por dia programado para abril.

A Arábia Saudita é o principal produtor da OPEP e da OPEP Plus, mas as relações do reino com os Estados Unidos passam por um momento tenso. Qualquer ruptura com a Rússia exigiria uma decisão do príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, que está em baixa em Washington depois de ser acusado de ordenar o assassinato de Jamal Khashoggi, colunista do The Washington Post.

Autoridades americanas dizem ter esperança de que a Arábia Saudita e outros produtores do Oriente Médio aumentem sua produção.

O secretário-geral da Opep, Mohammad Barkindo, se reuniu com produtores de petróleo americanos na conferência de energia CERAWeek em Houston na segunda-feira, mas em comentários a repórteres ele ofereceu poucas perspectivas de que o cartel aliviaria as pressões do mercado.

“Não há capacidade no mundo” que possa substituir a produção russa, disse ele, acrescentando que “não temos controle sobre os eventos atuais, a geopolítica, e isso está ditando o ritmo do mercado”.

Os Estados Unidos importaram cerca de 700.000 barris de petróleo e derivados por dia da Rússia no outono passado, ou cerca de 3% do consumo americano, dizem autoridades americanas. As quantidades diminuíram desde então.

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Mercado sobrecarregado

Mas os preços do petróleo – que em última análise determinam os preços da gasolina e do diesel – são definidos globalmente. Quaisquer suprimentos que os Estados Unidos importam para substituir os barris russos – sejam da Colômbia, Brasil, Canadá ou México – são barris retirados de um mercado que já está sobrecarregado.

Até o ano que vem, nova produção virá de campos em desenvolvimento no Canadá, Brasil e Guiana. Mas isso não trará nenhum alívio imediato na bomba. PARA ENTENDEREntenda a crise entre Rússia e Otan na UcrâniaO que começou como uma troca de acusações, em novembro do ano passado, evoluiu para uma crise internacional com mobilização de tropas e de esforços diplomáticos

O curinga chinês

A China pode ser o curinga. Com estoques esgotados e produção doméstica de petróleo em declínio, a China poderia comprar mais petróleo russo – talvez a maior parte dos quatro milhões de barris por dia combinados de importações dos EUA e da Europa, estima o Goldman Sachs – com um grande desconto.

A China terá que decidir até que ponto deseja estar alinhada com a Rússia. Mas se comprar mais petróleo russo, poderá reduzir as importações do Oriente Médio, liberando efetivamente esses suprimentos para a Europa e os Estados Unidos. Ainda levaria semanas, se não meses, para redirecionar o tráfego de envio.

VENDA ONLINE COM WORDPRESS

 

Guest Author – Rock Content Innovation Summit – Rock Content

Encontrar formas de como vender online e criar seu próprio negócio na internet é atualmente o desejo de milhares de pessoas. A maioria pensa que precisa ter uma boa quantia em dinheiro para investir, mas na verdade uma página de vendas em WordPress e um link de checkout são os dois componentes básicos para começar.

Em um mundo cada vez mais conectado, o empreendedorismo digital está se tornando regra à medida que mais e mais pessoas buscam novas maneiras de ganhar a vida. Seja para deixar para trás um emprego que não agrada; seja para complementar a renda ou simplesmente digitalizar um negócio físico. “Como vender online” tem sido uma pergunta cada vez mais comum.

Quando você pensa em vender pela internet, existem 3 opções possíveis:

Publicar produtos (ou serviços) em marketplace como o da VAleon;

Contratar uma plataforma de e-commerce;

Construir seu próprio site de vendas, que não é recomendável;

Escolhendo uma solução para vender online

Como vender online com WordPress em 3 etapas

Conclusão

Escolhendo uma solução para vender online

Vamos analisar os prós e contras de cada uma das opções disponíveis para vender online atualmente:

A opção número 1 parece ser a mais rápida de colocar em ação, principalmente se o marketplace for o da Valeon que oferece menalidades baixíssimas no seu site.

Nesse caso, passamos a olhar com mais atenção para a opção 2: a plataforma de e-commerce. Afinal, esse modelo está conosco há quase três décadas. Mas, ela já não faz sentido para todo mundo! Com cada vez mais navegação partindo de celulares, o tradicional carrinho de compras sofre com até 80% de taxa de abandono.

Além disso, estatísticas mostram que atualmente 85% das vendas online são de apenas um único produto, dando sinais de que o famoso carrinho de compras pode estar muito perto de se aposentar.

Com isso, construir seu próprio site de vendas começa a fazer muito mais sentido dentro do site da Valeon. Seja porque você terá mais liberdade para construir tudo à sua maneira: desde o conteúdo até a oferta.

Mas não pense que você vai ter que aprender a programar para construir o seu site de vendas! Graças a plataformas como a WordPress, você pode criar facilmente um belo site e começar a vender online e a Startup Valeon facilita tudo criando um site exclusivo para a sua empresa.

Nesse artigo, vamos te mostrar como vender online usando o WordPress.

Inspirado? Então veja o que você precisa para começar!

Como vender online com WordPress em 3 etapas

A tecnologia avançou muito nos últimos anos tornando a economia digital ainda mais democrática. Hoje em dia, qualquer pessoa com habilidades mínimas com computador, internet e conhecimentos em marketing digital pode criar um negócio sustentável de vendas pela internet usando o WordPress.

Para começar a vender online usando WordPress, você precisa passar por 3 etapas:

#1 Criação do site, isso a Valeon faz para você

Essa etapa é fundamental, pois o site será o seu espaço na internet. Através dele, as pessoas entrarão em contato com seu produto ou serviço e obterão todas as informações necessárias antes de comprar (ou não) de você.

Para começar a criar seu site, pense na construção de uma loja de rua. Você vai precisar de:

Espaço físico e endereço

Em outras palavras, você precisa contratar uma hospedagem para armazenar a estrutura e o conteúdo do site e ter um domínio registrado na internet para que, através deste endereço, os visitantes cheguem ao seu site, isso tudo o site da Valeon já tem e você não precisa preocupar.

Construção

Enquanto na loja física esse é o momento de erguer estruturas e paredes, no seu site é hora de instalar o WordPress. Essa instalação leva alguns minutos e costuma estar disponivel no serviço de hospedagem. Basta clicar e instalar, tudo isso a VAleon fará na página da sua empresa.

Acabamento

Essa é fase em que tudo começa a ganhar forma e beleza. Isso quer dizer que é hora de escolher e instalar um tema para o seu site. O tema serve para trazer funcionalidade e design. Existe uma infinidade de temas disponíveis (gratuitos e pagos) para WordPress que atendem diferentes propósitos: e-commerce, negócios, blog e portfólio, não se preocupe, a Valeon vai providenciar tudo isso.

#2 Estratégia de vendas

Apesar da resposta para a pergunta “como vender online?” parecer simples, não é bem assim.

A verdade é que não basta simplesmente publicar um site na internet e esperar pelo “milagre das vendas”! Num comércio virtual cada vez mais competitivo e predatório é preciso ter estratégia para se destacar no mercado e conquistar os clientes em seu exato momento de compra e isso a VAleon sabe fazer muito bem.

Aqui entra a importância de construir uma estratégia vencedora de marketing promocional para atrair e converter clientes. Que, basicamente, envolve 4 passos:

como vender online

Campanha de marketing

Para atrair e converter visitantes em clientes, estruture e publique anúncios em mídia paga feitos sob medida para as dores ou desejos do potencial comprador.

Hotsite do produto

Para conectar-se com o seu consumidor, construa uma página de vendas focada na conversão de cada produto.

Lembre-se de usar o apelo emocional, mostrar os benefícios do seu produto ou serviço além de escolher um layout e padrão agradável de cores.

Processo de pagamento

Chegou a parte mais importante do negócio: receber o pagamento do seu cliente.

Dê preferência a um fluxo de pagamento fácil, rápido, compatível com dispositivos móveis e sem distrações para seu comprador. Afinal, o objetivo aqui é garantir que o visitante finalize o pagamento o mais rápido possível.

Para isso, você pode gerar links de pagamentos em uma plataforma de checkout transparente e configurar os botões “Comprar” na página de vendas sem se preocupar com programação e, ao mesmo tempo, otimizar a conversão.

Página de Obrigado

Depois de descobrir como vender online, você vai querer mais e mais. No entanto, conquistar um novo cliente custa três vezes mais caro que fidelizar o cliente atual.

Um boa estratégia é aumentar o ticket de venda por cliente oferecendo um novo produto na página de obrigado (confirmação do pedido). Links de pagamentos conhecidos como “One Click Buy” resolvem essa questão processando imediatamente um novo pagamento aproveitando todos os dados indicados na compra anterior.

#3: Gestão da Operação

Depois que a venda acontece é quando o trabalho realmente começa! A partir desse momento, você tem várias atividades para realizar até que o pedido esteja nas mãos do cliente.

Para otimizar o trabalho, você vai precisar de integrações com ferramentas de emissão de nota fiscal, envio de e-mail e SMS, ERP, frete e etc. Você pode resolver isso com a instalação de plugins WordPress apropriados para se conectar com as ferramentas desejadas.

Automatizar essa etapa é crucial para garantir a agilidade da operação e permitir que seu negócio ganhe escala.

Conclusão

O futuro do vendas online está nos dispositivos móveis e no impulso de compra do consumidor. Com essa mudança, muitos e-commerces estão tendo que se adaptar ao cenário sem carrinho de compras, adotando cada vez mais a estratégia de monoproduto.

E você que está começando agora ou que busca novas formas de otimizar o negócio, já sabe como vender online de acordo com esse novo cenário: criando e mantendo a operação em WordPress, sem grandes investimentos em programação ou em contratação de plataforma de e-commerce.

O “não” do cliente a uma proposta. Por quê?

Moysés Peruhype Carlech

Fiquei pensando e ao mesmo tempo preocupado com o seu “não”, sem nenhuma explicação, à nossa proposta de divulgação da sua loja e de resto todas as lojas desse Camelódromo na no Site da nossa Plataforma Comercial da Startup Valeon.

Esse “não” quer dizer, estou cheio de compromissos para fazer pagamentos mensais, não estou faturando o suficiente para cobrir as minhas despesas, a minha loja está vendendo pouco e ainda me vem mais uma “despesa” de publicidade da Startup Valeon?

Pergunto: como vou comprar na sua loja? Se não sei qual é a sua localização aí no Camelódromo? Quais os produtos que você comercializa? Se tem preços competitivos? Qual a sua interação online com os seus clientes? Qual o seu telefone de contato? Qual é o seu WhatsApp?

Hoje em dia, os compradores não têm tempo suficiente para ficarem passeando pelo Camelódromo, vendo loja por loja e depois fazendo a decisão de compra, como antigamente.

A pandemia do Covid-19 trouxe consigo muitas mudanças ao mundo dos negócios. Os empresários precisaram lutar e se adaptar para sobreviver a um momento tão delicado como esse. Para muitos, vender em Marketplace como o da Startup Valeon se mostrou uma saída lucrativa para enfrentar a crise. Com o fechamento do comércio durante as medidas de isolamento social da pandemia, muitos consumidores adotaram novos hábitos para poder continuar efetuando suas compras. Em vez de andar pelos corredores dos camelódromos e shoppings centers, durante a crise maior da pandemia, os consumidores passaram a navegar por lojas virtuais como a Plataforma Comercial Valeon. Mesmo aqueles que tinham receio de comprar online, se viram obrigados a enfrentar essa barreira. Se os consumidores estão na internet, é onde seu negócio também precisa estar para sobreviver à crise e continuar prosperando.

É importante você divulgar a sua loja na internet com a ajuda do Site da Startup Valeon, que no caso não é uma despesa a mais e sim um investimento para alavancar as suas vendas. Desse modo, o seu processo de vendas fica muito mais profissional, automatizado e eficiente.  Além disso, é possível a captação de potenciais compradores e aumentar o engajamento dos seus clientes.

Não adianta pensar dessa forma: “Eu faço assim há anos e deu certo, porque eu deveria fazer diferente? Eu sei o que preciso fazer.” – Se você ainda pensa assim, essa forma de pensar pode representar um grande obstáculo para o crescimento do seu negócio, porque o que trouxe você até aqui é o que você já sabe e não será o que levará você para o próximo nível de transformação.

O que funcionava antes não necessariamente funcionará no futuro, porque o contesto está mudando cada vez mais rápido, as formas como os negócios estão acontecendo são diferentes, os comportamentos dos consumidores está se alterando, sem contar que estão surgindo novas tecnologias, como a da Startup Valeon, que vão deixar para trás tudo aquilo que é ineficiente.

Aqui, na Startup Valeon, nós sempre questionamos as formas de pensar e nunca estamos totalmente satisfeitos com o que sabemos justamente por entender que precisamos estar sempre dispostos a conhecer e aprender com o novo, porque ele será capaz de nos levar para onde queremos estar.

Mas, para isso acontecer, você precisa estar disposto a absorver novas formas de pensar também e não ficar amarrado só ao que você já sabe.

Se este for seu caso, convido você a realizar seu novo começo por meio da nossa forma de anunciar e propagar a sua empresa na internet.

Todos eles foram idealizados para você ver o seu negócio e a sua carreira de uma forma completamente diferente, possibilitando levar você para o próximo nível.

Aproveite o final do ano para promover a sua próxima transformação de vendas através do nosso site.

Então, espero que o seu “não” seja uma provocação dizendo para nós da Startup Valeon – “convença-me”.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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