Dos 40,6 milhões de toneladas de fertilizantes consumidos pela agricultura, 81% vêm de fora, especialmente da Rússia; sem produção interna, a solução é buscar outros fornecedores externos
José Maria Tomazela e Isadora Duarte, Sorocaba
Em 30 anos, o Brasil passou de uma safra de 100 milhões para quase 300 milhões de toneladas de grãos. Consolidou-se como um dos mais importantes produtores e exportadores agrícolas globais, uma potência em segmentos como soja, milho, café, cana-de-açúcar e laranja, entre outras culturas. Mas a capacidade de produção de fertilizantes não acompanhou esse salto. Na verdade, até recuou – em 2017, o País produzia 8,2 milhões de toneladas, número que caiu para 6,5 milhões em 2020.
“Precisamos fomentar a produção aqui dentro”, diz Ricardo Tortorella, diretor executivo da Anda. “O governo está anunciando um plano nacional de fertilizantes, pois temos o insumo debaixo da terra, mas precisa de muita coisa para colocar esse produto no mercado, como logística, regras e licenças. O plano é oportuno, mas foi desenhado para os próximos 30 anos (leia mais abaixo). Não é a solução para o problema que temos agora.”
Segundo ele, o Brasil vai precisar de 10 milhões de toneladas de cloreto de potássio para a próxima safra, e a expectativa é de que 3 milhões venham da Rússia. “Se não vierem, vamos ter de comprar de outros países, como o Canadá. O problema é que o mundo inteiro se abastece na Rússia, e muitos países vão procurar alternativas, não só o Brasil.”
Segundo dados da associação, o Brasil é o quarto maior consumidor de fertilizantes, atrás da China, da Índia e dos Estados Unidos, mas é o maior importador mundial desses insumos – basicamente nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K). Isso se explica pela composição dos solos brasileiros, pobre em nutrientes, devido à sua característica tropical, principalmente na região do cerrado, onde se concentra a maior produção de grãos.
RISCOS.
Para a safra atual, por conta dos preços, que já vinham altos antes mesmo de começar o conflito no Leste Europeu, os produtores não anteciparam as compras de fertilizantes no volume de anos anteriores. “O que os agentes do mercado comentam é que a antecipação foi em torno de 30% este ano”, disse Tortorella. “No ano passado, na mesma época, estava acima disso. E a guerra pode impor riscos para a próxima safra. Se o conflito acabar de hoje para amanhã, os fluxos de insumos da Rússia para o Brasil vão continuar. Se demorar até três meses, temos de buscar soluções que ajudem nossa safra a manter seu ritmo, que tem sido crescente.”
Para o especialista em questões globais do agronegócio e sustentabilidade, Marcos Jank, faltou investimento nas últimas décadas na produção nacional de fertilizantes. “Houve muitos projetos que não foram aprovados por falta de licenciamento. Nos tornamos o maior importador mundial.”
Ele lembrou que o avanço na produtividade de grãos do País implicou maior consumo de adubos. “Passamos a fazer duas safras anuais, a ter mais produtividade sem aumento de área, a fazer a integração pecuária-agricultura, tudo com um consumo maior de fertilizantes. Só que não houve política para aumentar a produção interna e, sem esse incentivo, ficava mais caro produzir aqui. Era mais fácil importar, e o Brasil passou a recorrer ao mercado externo, gerando a dependência que temos hoje.”
Jank não vê possibilidade de reversão desse quadro em um prazo curto. “O pessoal está falando que agora precisa ter o plano nacional de fertilizantes, mas isso não vai resolver o problema imediato”, disse. “Nessa altura, a melhor solução é diversificar a importação para não depender de um mercado só, como acontece com a dependência da Rússia.”
Plano do governo deve sair neste mês
O governo prepara o lançamento do Plano Nacional de Fertilizantes, que deve ser apresentado por meio de um decreto presidencial até o fim de março. O principal objetivo do programa é diminuir a dependência externa de adubos do País, atualmente em 85%, por meio da ampliação da produção local.
O texto já vinha sendo preparado internamente pelo governo e ganhou força depois da guerra da Ucrânia, que traz incerteza sobre o fornecimento dos produtos para o País.
A Rússia é um dos maiores produtores de fertilizantes. É o segundo maior exportador mundial de nitrogenados e terceiro maior exportador global de fosfatados e potássicos, contribuindo com 16% dos adubos exportados no mundo. Os russos são os principais fornecedores de adubo ao Brasil, com cerca de 20% do volume utilizado anualmente.
“O decreto vai apresentar as bases e diretrizes do plano”, disse ao Estadão/Broadcast o diretor de Programas da Secretaria Executiva do Ministério da Agricultura, Luis Eduardo Rangel. Ele representa a pasta da Agricultura no Grupo de Trabalho Interministerial que discute o tema no governo.
REDUÇÃO.
Segundo Rangel, o plano está pronto do ponto de vista técnico e já foi apresentado informalmente ao presidente Jair Bolsonaro. O projeto está sendo desenvolvido desde o fim de 2020, em parceria com outros órgãos do governo. A meta é reduzir a necessidade de importação de adubos dos atuais 85% para cerca de 60% em 30 anos e, consequentemente, a exposição do setor a oscilações externas.
O plano inclui objetivos e orientações de curto (5 anos) e médio prazos (10 anos) em relação à redução gradativa da dependência do País de fornecedores internacionais, de acordo com a necessidade de cada nutriente. Estão previstas revisões anuais para o plano. “As metas são muito sólidas”, avaliou.
O plano deve ser dividido em quatro grandes grupos de adubos: nitrogenados, potássicos, fósforo e cadeias emergentes (como adubos biológicos). Cada um deles conta com metas específicas no plano e também com um mapeamento da oferta nacional, mundial e do potencial brasileiro. “São metas específicas porque o grau de dependência varia e também o potencial de produção local, assim como o diagnóstico de cada cadeia”, disse.
Insatisfeitos com as reações do Brasil à invasão da Ucrânia não revelaram o que se deveria fazer
J. R. Guzzo, O Estado de S.Paulo
Os partidos, chefes e possíveis candidatos da oposição às eleições presidenciais de outubro declararam-se insatisfeitos com as reações do Brasil à invasão da Ucrânia pela Rússia. Não apresentaram uma lista completa, nem parcial, do que o Brasil deveria ter feito até agora e não fez, nem revelaram alguma ideia coerente sobre o que se deveria fazer. O principal deles, o ex-presidente Lula, não se juntou ao resto; seu partido soltou primeiro uma nota a favor da invasão, depois uma outra mais neutra e, até agora, não ficou claro o que ele próprio, Lula, acha do assunto, a não ser que o “imperialismo americano” é muito ruim, etc. etc.
O que está em falta, pelo que se viu até aqui, são explicações com um mínimo de realismo, objetividade e inteligência sobre o que o Brasil estaria devendo. O que o País fez até agora está errado? Há alguma coisa essencial que não foi feita? Está em desacordo com a reação média dos países que jogam na mesma divisão? Algum parceiro importante está achando que o Brasil deveria ter tomado outras providências? Quais, exatamente?
O Brasil tem boas relações com a Rússia, sobretudo comerciais, mas nem por isso deixou de manifestar a sua posição. Foto: Mikhail Klimentyev/Kremlin via Reuters
Pelo que veio a público até o momento, o representante brasileiro na Organização das Nações Unidas condenou, nas manifestações que fez em plenário até agora, a agressão militar contra a Ucrânia; não ficou dúvida sobre isso.
O Brasil, basicamente, pediu o pacote-padrão que se pede nesses casos: cessar-fogo imediato, manutenção da integridade territorial da Ucrânia, respeito aos direitos humanos e esforços para o início de negociações que levem à paz. O Brasil tem boas relações com a Rússia, sobretudo comerciais, mas nem por isso deixou de manifestar a sua posição. Apenas, dentro da tradição da política externa brasileira, não crê na correção, oportunidade e eficácia de boicotes e represálias internacionais.
O Brasil, por decreto já publicado no Diário Oficial, decidiu conceder visto de entrada de seis meses no País aos ucranianos que quiserem vir para cá – mais, caso desejem, residência temporária de dois anos. (Os países da Comunidade Europeia estão para aprovar residência de um ano, renovável em condições ainda não estabelecidas claramente.) A Força Aérea mandou um avião militar trazer de volta ao Brasil brasileiros que estavam na Ucrânia e querem voltar – uma operação complicada, levando-se em conta que o espaço aéreo ucraniano está fechado e há necessidade de autorização para aviões militares brasileiros operarem nos países vizinhos. Equipes de reforço do Itamaraty foram mandadas para a área do conflito.
4 indícios de que a tecnologia mudou a forma de fazer negócios
A tecnologia mudou definitivamente a forma de vender, conquistar clientes e fazer negócios. São palavras como: Big Data, Inteligência Artificial, Omnichannel e BPM e automação que entregam muito mais resultados aos times do que antes.
Este artigo tem como objetivo revelar os 4 indícios de que a Tecnologia mudou a forma de vender, conquistar clientes e fazer negócios.
Big Data mudou a forma de vender
“As mudanças são tão profundas que, na perspectiva da história da humanidade, nunca houve um momento tão potencialmente promissor ou perigoso”. A afirmativa é de Klaus Schwab e nos mostra dois prismas opostos. Ou você usa a tecnologia da maneira correta para vender mais e melhor, ou a tecnologia te derruba para sempre.
O que eu quero dizer com isso é que a tecnologia é como um bônus em um jogo, capaz de te deixar à frente dos concorrentes.
E no caso do uso de Big Data, mais ainda. A empresa que utiliza big data para vendas, por exemplo, não perde tempo com qualificação de leads.
O big data é capaz de identificar o comportamento de inúmeros clientes e ressaltar aqueles propensos a adquirir determinados produtos. Ou seja, se eu vou lançar um telefone, eu busco exatamente os clientes que têm interesse por esse produto ou ainda, que demonstram um comportamento de compra propenso ao negócio.
Apenas para ilustrar, na 1ª Revolução Industrial o vapor era a novidade. Na 2ª foi a vez da eletricidade. Somente na 3ª Revolução Industrial é que apareceu a computação. E por fim, na 4ª Revolução Industrial chega a vez da inteligência.
E neste caso, estamos falando da inteligência de dados, a inteligência artificial, entre outras, mas que usam a tecnologia para otimizar processos.
O impacto em vendas e marketing
É preciso estudar o passado para tentar compreender o presente e projetar o futuro, certo?
Basicamente, desde a 1ª Revolução Industrial até meados de 1970, as demandas e necessidades por produtos e serviços cresceram 2 (dois) dígitos em todo o mundo.
E essa foi a Época de Ouro! A produção, por sua vez, não era suficiente e não atendia a demanda mundial de consumo!
De forma que vender nesse cenário era fácil, bastava possuir “tiradores de pedidos”, pois todo mundo comprava tudo.
Com a popularização dos computadores, as empresas pequenas se tornaram mais competitivas. Foi então que a concorrência surgiu, e de uma forma esmagadora, em todas as áreas e setores mundiais.
Abrindo um parêntesis bem importante: a China amplificou esse cenário produzindo “tudo” o que é possível de forma barata.
Produtos que antes eram raros se tornaram “commodities”, com isso tudo era possível de ser comprado a preços acessíveis!
E então entra em cheque ações de marketing e vendas. Foi então que aconteceu a profissionalização destes setores.
Aliás, esse movimento de profissionais especializados em marketing e vendas é extremamente positivo.
Como é vender na 3ª Revolução?
Devido às fortes concorrências sofridas pelas empresas pioneiras e consolidadas, os departamentos de Marketing & Vendas se viram obrigados a profissionalizar-se. Surgem então estudos e pesquisas científicas que dão origem às várias metodologias que conhecemos hoje, com o objetivo claro de enfrentar esse novo cenário desafiador promovido pelos concorrentes.
Frank Watts, em 1975, desenvolveu um Processo de Vendas o qual denomina: “solution selling“ para os Laboratórios de Pesquisa Wang.
Em 1982 Watts torna-se consultor independente e passa a divulgar o Solution Selling, em 1983 a Xerox adota o Solution Selling e junto com a SIEBEL ajuda a desenvolver outro método chamado TAS- Target Account Selling.
Mike Bosworth (ex funcionário Xerox), fundou em 1983, Solution Selling Company, baseado nas suas experiências profissionais dentro da Xerox com o SPIN-Selling (Situation, Problem, Implication, Need-payoff). Desde então inúmeras derivações dessas metodologias pioneiras e novas surgem.
Metodologias:
T.A.S.
Solution Selling
S.P.I.N.
As metodologias ajudaram as empresas a se tornarem competitivas, mas isso não foi suficiente.
Enquanto o Marketing de Relacionamento surgiu na academia, mais precisamente na escola Nórdica de Marketing na década de 80, como uma oposição ao marketing de massa, que cada vez desperdiçava o dinheiro das empresas e o tempo dos consumidores.
Em 1993 – paralelamente às metodologias – a tecnologia de CRM – Customer Relationship Management ou Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente pelas mãos do executivo de tecnologia Thomas Siebel como uma evolução dos já existentes sistemas de atendimento a clientes.
CRM é a integração de tecnologia e processos de negócios, usada para satisfazer as necessidades dos clientes durante qualquer interação. Especificamente, CRM envolve aquisição, análise e uso do conhecimento de clientes para venda mais eficiente de produtos e serviços.
Hoje o CRM é composto por: metodologias, processos e as melhores práticas dos melhores vendedores. Tudo isso transformado em atividades que devem ser reproduzidas pelos demais, com o objetivo de melhorar toda a equipe de vendas e marketing.
Pipeline e C.R.M.
Uma nova transformação em vendas e marketing aconteceu com a chegada Google, Yahoo, Bing,
Em 2009 o inbound marketing se concretizou logo após o lançamento do livro: “INBOUND MARKETING – Seja encontrado usando o Google a mídia social e os blogs”, de Brian Halligan e Dharmesh Shah.
De lá para cá, o Inbound Marketing explodiu de vez, e a cada dia mais empresas, de diferentes portes, estão aderindo ao método para conquistar mais clientes, gerar mais vendas e reforçar sua autoridade perante a audiência.
Em uma tradução livre, o termo Inbound Marketing pode ser definido como marketing de atração. A principal diferença entre o marketing tradicional – que chamamos de Outbound Marketing – e o Inbound é que, nesse, é o cliente que procura a empresa e não o contrário.
A importância de entender a jornada do cliente é simples: para ser a marca escolhida ao final do processo de decisão de um cliente, você precisa acompanhá-lo por cada fase que ele passar.
Da descoberta do problema até o momento da escolha, você precisa fornecer conteúdo de qualidade e relevante. E mais que isso, os tipos de conteúdo devem condizer com a fase em que o cliente se encontra.
Complicado? Sim, com certeza!
Por isso é preciso compreender a jornada do cliente, seu comportamento de compra pela internet e de que forma podemos agir para que ele compre aquilo que queremos vender.
Lembra o que falamos anteriormente sobre estudar o passado para compreender o presente e projetar o futuro? É exatamente isso!
Régua de relacionamento
Como é vender na 4ª Revolução?
De novo precisamos falar de Big Data. Veja os pontos a seguir:
Entender seu Marketing Size;
Seu Marketing Share;
Sua Positivação;
Perfil do seu cliente ideal = ICP;
Melhoria do seu MIX de produtos;
Redução de riscos de crédito;
Aumento de BOAS vendas;
etc.
O OmniChannel na 4ª Revolução
1- Iniciar por qualquer canal disponível;
2- Terminar por qualquer canal;
3- Em qualquer lugar;
4- … do mundo …
5- Ser tratado da forma como “valemos”, segmentação automática, pelo canal que desejamos.
Inteligência Artificial 4ª Revolução
A sociedade muda, logo… as vendas mudam! Vou citar alguns exemplos bastantes práticos aqui: Airbnb, Uber, Alibaba, Google (carro autônomo), WhatsApp, entre outros, para parafrasear Tom Goodwin.
Uber, a maior empresa de táxis do mundo, não possui sequer um veículo.
O Facebook, o maior proprietário de mídia popular do mundo, não cria nenhum conteúdo.
Alibaba, o varejista mais valioso, não possui estoques.
E o Airbnb, o maior provedor de hospedagem do mundo, não possui sequer um imóvel.
Por que essa revolução é diferente?
1- Velocidade, amplitude e profundidade;
2- A fusão de tecnologias e a interação entre os domínios físicos, digitais e biológicos. Como por exemplo: carros sem motoristas, impressão de órgãos; impressão de roupas; inteligência artificial cognitiva; machine learning.
Esse artigo é um pouco denso, mas espero que você tenha curtido os 4 indícios de que a Tecnologia mudou a forma de vender, conquistar clientes e fazer negócios. Ele traz uma intensidade muito forte de informações, capazes, inclusive, de mudar a sua rotina e a de sua empresa ou negócio.
Engenheiro e Mestre Poli USP | MBA em Engenharia de Software | Gerenciamento de Projetos | CSO wconnect | Michigan University | Eficient Consumer Response | Estratégias de Negociação | FGV.
A dinâmica empresarial cria fluxos no qual a população busca por produtos e serviços cada vez mais especializados. Desse modo a dinâmica e a rede comercial gera interferências em todas as cidades aqui do Vale do Aço.
Existem as mudanças de costumes e hábitos inseridos na sociedade que por meio das tecnologias acessíveis e do marketing chegam até aos menores lugares, levando o ideário de consumismo e facilitando que esses locais igualmente tenham oportunidade de acesso aos diversos produtos.
A facilidade no acesso as novas tecnologias, à propaganda e estímulo ao consumismo fazem com que mesmo, com o comércio físico existente nessas cidades, ocorra a difusão das compras por meio da internet.
O setor terciário agrega as atividades que não fazem e nem reestruturaram objetos físicos e que se concretizam no momento em que são realizadas, dividindo-se em categorias (comércio varejista e atacadista, prestação de serviços, atividades de educação, profissionais liberais, sistema financeiro, marketing, etc.)
Queremos destacar a área de marketing que é o nosso negócio que contribui na ampliação do leque de informações através da publicidade e propaganda das Empresas, Serviços e Profissionais da nossa região através do site que é uma Plataforma Comercial da Startup ValeOn.
A Plataforma Comercial da Startup ValeOn é uma empresa nacional, desenvolvedora de soluções de Tecnologia da informação com foco em divulgação empresarial. Atua no mercado corporativo desde 2019 atendendo as necessidades das empresas que demandam serviços de alta qualidade, ganhos comerciais e que precisam da Tecnologia da informação como vantagem competitiva.
Nosso principal produto é a Plataforma Comercial ValeOn um marketplace concebido para revolucionar o sistema de divulgação das empresas da região e alavancar as suas vendas.
A Plataforma Comercial ValeOn veio para suprir as demandas da região no que tange à divulgação dos produtos/serviços de suas empresas com uma proposta diferenciada nos seus serviços para a conquista cada vez maior de mais clientes e públicos.
2 – O QUE FAZ A STARTUP ValeOn
A Statup ValeOn através do seu site que é uma Plataforma Comercial feita para fazer publicidade e propaganda online das Empresas, Serviços e Profissionais Liberais da região do Vale do Aço para as suas 27 (vinte e sete) cidades.
A nossa Plataforma de Compras e Vendas que ora disponibilizamos para utilização das Empresas, Prestadores de Serviços e Profissionais Autônomos e para a audiência é um produto inovador sem concorrentes na região e foi projetada para atender às necessidades locais e oferecemos condições de adesão muito mais em conta que qualquer outro meio de comunicação.
3 – VALEON É UM MARKETPLACE – QUE FAZ UM MARKETPLACE?
Marketplace é um site de comércio eletrônico no qual são anunciados produtos das empresas, serviços e profissionais liberais dos parceiros anunciantes.
Um marketplace funciona como um shopping virtual e dessa forma as vantagens desse modelo de negócio atinge todos os envolvidos.
Os consumidores podem comparar os preços, orçamentos e avaliações de vários profissionais nesta vitrine online de conquistar mais clientes.
Marketplace é na realidade uma junção de palavras: Market (mercado em inglês) e Place (lugar em inglês). É basicamente, um lugar onde se faz comércio.
O marketplace remete a um conceito mais coletivo de vendas online. Nessa plataforma, diferentes lojas podem anunciar seus produtos dando aos consumidores um leque de opções.
4 – MERCADO DA STARTUP ValeOn
O nosso mercado será atingir os 766 mil habitantes do Vale do Aço e poder divulgar os produtos / serviços para vocês clientes, lojistas, prestadores de serviços e profissionais autônomos e obter dos consumidores e usuários a sua audiência.
Viemos para suprir as demandas da região no que tange a divulgação de produtos/serviços cuja finalidade é a prestação de serviços diferenciados para a conquista cada vez maior de mais clientes e públicos.
A ValeOn inova, resolvendo as necessidades dos seus clientes de forma simples e direta, tendo como base a alta tecnologia dos seus serviços e graças à sua equipe técnica altamente capacitada.
A ValeOn foi concebida para ser utilizada de forma simples e fácil para todos os usuários que acessam a sua Plataforma Comercial , demonstrando o nosso modelo de comunicação que tem como princípio o fácil acesso à comunicação direta com uma estrutura ágil de serviços.
A ValeOn atenderá a todos os nichos de mercado da região e especialmente aos pequenos e microempresários da região que não conseguem entrar no comércio eletrônico para usufruir dos benefícios que ele proporciona.
A ValeOn é altamente comprometida com os seus clientes no atendimento das suas demandas e prazos. O nosso objetivo será atingir os 766 mil habitantes do Vale do Aço e poder divulgar para eles os produtos/serviços das empresas das diversas cidades que compõem a micro-região do Vale do Aço e obter dos consumidores e usuários a sua audiência.
6 – OBJETIVOS FUTUROS DA STARTUP ValeOn
Vamos tornar a nossa marca ValeOn conhecida em toda a região como uma forma de ser desenvolvedora do comércio da região e também de alavancar as vendas do comércio local.
7 – DESCRIÇÃO DA STARTUP ValeOn
A Plataforma Comercial da ValeOn é um site moderno, responsivo, profissional, projetado para atender às necessidades dos serviços da região onde existem várias formas de busca: por cidades, por empresas, por produtos, por atividades, por município e por procura.
Detalhe interessante dessa inovação da ValeOn é que os lojistas/prestadores de serviços/profissionais autônomos inscritos na Plataforma não precisarão fazer nenhuma publicidade ou propaganda, quem o fará é a equipe da ValeOn responsável pela plataforma.
Sobre a publicidade de divulgação dos nossos clientes será feita em todas as redes sociais: Facebook, Instagran, WhatsApp, Google, Linkedin, Rádios locais, Jornais locais e onde for possível fazê-la.
Ao entrar no nosso site você empresário e consumidor terá a oportunidade de verificar que se trata de um projeto de site diferenciado dos demais, pois, “tem tudo no mesmo lugar” e você poderá compartilhar além dos conteúdos das empresas, encontrará também: notícias, músicas e uma compilação excelente das diversas atrações do turismo da região.
8- EQUIPE DA ValeOn
SomosPROFISSIONAISao extremo o nosso objetivo é oferecer serviços de Tecnologia da Informação com agilidade, comprometimento e baixo custo, agregando valor e inovação ao negócio de nossos clientes e respeitando a sociedade e o meio ambiente.
TemosEXPERIÊNCIAsuficiente para resolver as necessidades dos nossos clientes de forma simples e direta tendo como base a alta tecnologia dos nossos serviços e graças à nossa equipe técnica altamente especializada.
A criação da startup ValeOn adveio de uma situação deGESTÃO ESTRATÉGICAapropriada para atender a todos os nichos de mercado da região e especialmente os pequenos empresários que não conseguem entrar no comércio eletrônico para usufruir dos benefícios que ele proporciona.
TemosCONHECIMENTOdo que estamos fazendo e viemos com o propósito de solucionar e otimizar o problema de divulgação das empresas da região de maneira inovadora e disruptiva através da criatividade e estudos constantes aliados a métodos de trabalho diferenciados dos nossos serviços e estamos desenvolvendo soluções estratégicas conectadas à constante evolução do mercado.
9 – CONTATOS
Nossos contatos: Fones: (31) 3827-2297 e (31) 98428-0590 (Wpp)
Parlamento da Ucrânia aprovou em 2015 uma lei que proíbe a divulgação de conteúdos apoiando o comunismo| Foto: EFE/Roman Pilipey
Vítima do comunismo durante décadas, o Leste europeu naturalmente rejeita fortemente essa ideologia – no caso da Ucrânia, esse repúdio é ainda mais destacado, com uma das legislações anticomunistas mais severas do mundo.
Em 2015, o parlamento ucraniano aprovou uma lei que proíbe a divulgação de conteúdos apoiando o comunismo e o nazismo, a negação pública do caráter criminoso desses regimes e o uso de seus símbolos, além de outra lei que legalizou as organizações políticas e paramilitares que enfrentaram o regime soviético durante a Segunda Guerra Mundial.
Com base nessa legislação, a Ucrânia proibiu as atividades de partidos comunistas no país e passou a demolir monumentos e a modificar nomes de logradouros públicos que homenageavam personagens históricos do comunismo.
Em 2019, o Tribunal Constitucional, ao ratificar a lei que iguala o comunismo ao nazismo – cuja transgressão prevê pena de até cinco anos de prisão para indivíduos e fechamento de organizações, cujos responsáveis podem ser encancerados por até dez anos -, pontuou que “o regime comunista, como o regime nazista, infligiu danos irreparáveis aos direitos humanos porque durante sua existência exerceu total controle sobre a sociedade e perseguições e repressões politicamente motivadas, violou suas obrigações internacionais e suas próprias constituições e leis”.
“A rejeição ao comunismo é natural, por ser uma das experiências mais nefastas da história da humanidade. Mas não se trata de uma simples rejeição ao comunismo, e sim com relação a todos os totalitarismos. A lei de 2015 não é apenas uma rejeição ao comunismo, mas uma equiparação da manifestação de ideias comunistas às nazistas. Ou seja, é um rechaço ao totalitarismo em si, independentemente da figura política que ele assuma”, afirma Eduardo Saldanha, especialista em relações internacionais e professor da Escola de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).
O analista acrescenta, porém, que a experiência com o comunismo evidentemente contribuiu para a intensa rejeição ucraniana ao comunismo.
“A Ucrânia sofreu muito durante o comunismo, me arrisco a dizer que sofreu muito mais com o comunismo do que com o nazismo. O rechaço às manifestações nazistas já existia, mas o que me surpreende é que tenha demorado a se dar o mesmo tratamento ao comunismo. Não podemos esquecer o Holodomor”, justifica, numa referência ao desastroso programa de reorganização da agricultura nos estados soviéticos que matou entre 2 milhões e 12 milhões de ucranianos de fome entre 1932 e 1933.
Leis vieram após agressões russas à soberania ucraniana As leis anticomunista e de reconhecimento a grupos antissoviéticos foram aprovadas um ano após a anexação da península da Crimeia pela Rússia e do início da guerra em Donbass, onde grupos separatistas apoiados pelos russos declararam duas repúblicas independentes.
À época, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia criticou as leis, alegando que elas “correspondem às ideias distorcidas que estão sendo propagadas pelas autoridades em exercício na Ucrânia” e que serviriam para “introduzir métodos totalitários para liquidar partidos inadequados”.
Além disso, Moscou alegou que reconhecer os grupos antissoviéticos do período da Segunda Guerra Mundial seria uma homenagem a “colaboradores nazistas”.
Saldanha acredita que em parte as leis de 2015 foram uma resposta à agressão à soberania ucraniana deflagrada pela Rússia no ano anterior, mas que a demora para a Ucrânia editar uma legislação anticomunista, mais de 20 anos após o fim da União Soviética, também tem a ver com uma “lembrança do sistema soviético, um saudosismo” minoritário, mas ainda presente na Europa oriental.
“Dentro da própria Ucrânia, de Belarus, da Geórgia, em toda aquela região, ainda existe um ideário comunista muito forte, muito presente, ao contrário do que aconteceu com o nazismo, que foi basicamente exterminado como ideário, a não ser por alguns grupos sem qualquer conexão com a realidade. O comunismo ainda é uma ideologia aplicada em alguns lugares do mundo e tida por alguns como uma esperança”, explica o professor.
O ministro da Defesa ucraniano, Oleksiy Reznikov, presta homenagem a um soldado morto em combate pelo exército russo.| Foto: EFE
Ao mostrar para o mundo que está disposto a atropelar praticamente qualquer regra de convivência entre as nações, Vladimir Putin tomou para si o manto da imprevisibilidade, com todas as vantagens e riscos que a característica traz consigo e com todos os dissabores e tragédias que pode causar. Com isso em mente, os estrategistas ocidentais mais precavidos não podem se dar ao luxo de descartar possibilidades, desde as mais trágicas até aquelas que hoje soam como um milagre, de tão improváveis.
O pior desfecho, não apenas para a Ucrânia, mas para toda a humanidade, seria a de o conflito crescer ao ponto de materializar o pesadelo de uma nova guerra mundial. Partindo da informação de que hoje a Rússia é detentora do maior arsenal nuclear do planeta, e poderia ter a China como possível aliada, não é exagero temer as proporções e estragos de um conflito dessa natureza, com desdobramentos completamente inimagináveis. Dado esse horizonte aterrador, é compreensível o esforço coletivo de se evitar qualquer passo em falso, que poderia servir de detonador desse processo. Trata-se, portanto, de uma hipótese remota, mas que precisa estar constantemente como pano de fundo de decisões estratégicas.
No entanto, mesmo que seja improvável que Putin esteja disposto a tal nível de ruptura com o mundo e ainda que seu exército seja preciso o bastante para não cometer erros que ultrapassem as fronteiras ucranianas, uma hipótese de cores quase tão trágicas quanto a anterior é a do recurso, por parte da Rússia, a armas nucleares para vencer a guerra na Ucrânia. Neste caso, a barbárie que isso representaria obrigaria a medidas muitíssimo mais duras da parte do concerto das nações, impondo um desafio diplomático gigantesco.
A bravura da Ucrânia conquista o mundo Outra hipótese, mais provável aliás, é a de a guerra ser rápida, mesmo com o uso apenas de armamentos convencionais, durando em torno de um mês. A invasão dos Estados Unidos ao Iraque, em 2003, por exemplo, levou 21 dias até que o comando do país fosse tomado. Como naquela situação, o conflito atual envolve dois países com poderio militar muito desproporcional entre si. Para esse desfecho, a Rússia teria que controlar todos os aeroportos, fronteiras e acesso ao mar. Se não for completamente destruída, Kiev seria tomada, com ocupação dos principais prédios do governo.
O destino do presidente Volodymyr Zelensky é um ponto crucial para o que virá em seguida. Ele pode fugir, tornando-se um presidente exilado e incomodando à distância as autoridades usurpadoras. Moscou também pode prendê-lo e entregá-lo aos aliados separatistas em Donetsk e Luhansk, áreas reconhecidas agora como repúblicas independentes, as quais, supostamente, o Kremlin veio socorrer. Qualquer das duas hipóteses manteria a insurgência popular, arrastando a instabilidade na região por tempo indeterminado. A bravura dos ucranianos pode levar a uma resistência heróica, que, infelizmente, traz consigo um custo humano muitíssimo elevado.
A outra opção, com relação ao presidente ucraniano, é mais brutal e comum para os padrões da guerra. Os homens de Putin podem simplesmente assassiná-lo, alegando que o mesmo foi morto em combate. Se o esmorecimento dos ucranianos ou um acréscimo de sua disposição de lutar seriam as consequências, é difícil de prever. Igualmente, é difícil de prever quão preparado está o governo russo para silenciar com violência toda oposição em uma Ucrânia ocupada. E, para efeitos de um novo status de paz, pós-anexação, a questão é saber quando Putin pode se dar por satisfeito por ter recuperado parte da influência e protagonismo que seu país há muito havia perdido.
É possível, contudo, que as rigorosas sanções econômicas, somadas às numerosas baixas que a resistência ucraniana está impondo à Rússia, além da perda de popularidade de Putin em seu próprio país por causa da guerra, sejam suficientes para fazer a cúpula do Kremlin convencer o mandatário a encontrar uma saída para a situação, não tão humilhante como seria a de um recuo, mas um meio-termo que possa ser celebrado como vitória plena. Nessa linha, consta no horizonte de muitos analistas um possível acordo no qual o governo ucraniano aceita ceder oficialmente parte de seu território, o que incluiria, logicamente, a Crimeia, Donetsk e Luhansk, além de se comprometer com a desistência de ingresso na Otan. Em troca, o exército russo cessa os ataques e se retira de toda a região centro-oeste do país.
Um acordo desses seria de uma injustiça terrível para a Ucrânia, uma derrota para o Ocidente e abriria um precedente perigosíssimo para anexações futuras – inevitável pensar na relação entre China e Taiwan, por exemplo – mas pode acabar sendo justificado pela imperiosa necessidade de parar o derramamento de sangue.
Por fim, a esperança, mais do que a razão, nos impele a torcer por uma ação providencial que só poderia vir do povo russo. A de que, motivados pela intensa insatisfação de ver seu país se tornando o pária do mundo, um carrasco de inocentes, os cidadãos da Rússia deem início a um movimento popular grande o bastante para contagiar outras lideranças políticas, dotadas de inédita coragem para se contrapor a Putin, depondo-o. Assim, um novo governo russo, mais moderado, negociaria com a Ucrânia e o Ocidente uma solução capaz de amenizar os estragos feitos pelo lunático antecessor, ficando livre das pesadas sanções impostas até aqui, trabalhando, então, para que o continente voltasse à paz de que desfrutava.
Temos ciência do quão utópico parece esse vislumbre, mas se o imprevisível está na equação, não convém que o excluamos. Seria a melhor solução, para a Ucrânia, para a Rússia e para o mundo.
Exposição de pré-candidatos Por Wesley Oliveira Brasília
Presidente Bolsonaro irá participar das inserções do PL a partir de junho| Foto: Anderson Riedel/PR
Já estão sendo veiculadas na cadeia nacional de rádio e TV, desde o último sábado (26), as peças comerciais da propaganda partidária. O mecanismo estava extinto desde 2017, mas no ano passando deputados e senadores aprovaram a volta das inserções durante a reforma eleitoral.
Os comerciais estão sendo veiculados das 19h30 às 22h30, às terças-feiras, às quintas-feiras e aos sábados, por iniciativa e sob a responsabilidade dos partidos. A propaganda será realizada em todo território nacional. Segundo a norma estabelecida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ao menos 30% do tempo deve ser destinado à participação feminina na política.
A propaganda partidária é diferente da propaganda eleitoral, que começará a ser veiculada em agosto. Ou seja, pela legislação está proibida a divulgação de propaganda de candidatos a cargos eletivos. Apesar disso, os partidos dos principais candidatos ao Palácio do Planalto já estão aproveitando o novo mecanismo para dar visibilidade aos seus pré-candidatos.
PDT reforça candidatura de Ciro Gomes na propaganda partidária Nesta semana, por exemplo, o PDT começou a veicular as peças com o pré-candidato Ciro Gomes como seu principal garoto propaganda. A expectativa da cúpula do partido é expor ao máximo o ex-ministro e com isso tentar alavancar os números do pedetista nas pesquisas de intenção de voto.
De acordo com o último levantamento do instituto PoderData, de março, Ciro Gomes tem 7% das intenções de voto e está atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que somou 40%, e do presidente Jair Bolsonaro (PL), com 32%.
“Queremos furar a polarização Lula-Bolsonaro. Além disso estamos reafirmando a candidatura do Ciro Gomes para o eleitorado e para o PDT”, afirma o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi. Com o baixo desempenho nas pesquisas, líderes do partido vinham defendendo nos últimos meses que o PDT abrisse mão da candidatura própria para apoiar o ex-presidente Lula.
Na primeira propaganda do partido, Ciro Gomes diz ter a fórmula para a economia brasileira trocar o “voo de galinha” – fases de crescimento pequeno e de curta duração – pelo “voo de águia”. “Ano após ano, o Brasil quer mudar de rumo, mas o convencem a seguir pelo mesmo caminho. Ele vai e cai no buraco. Às vezes, cresce um pouquinho, mas é só um voo de galinha”, afirma Ciro no comercial.
Nas próximas inserções do partido, Ciro Gomes pretende falar sobre saúde, gestão pública e do seu plano nacional de desenvolvimento. As propagandas do pedetista estão sendo criadas e dirigidas por João Santana, marqueteiro que realizou a campanha de reeleição de Lula em 2006, e as duas campanhas da ex-presidente Dilma Rousseff em 2010 e em 2014.
Na primeira aparição do Podemos, Moro aborda corrupção no Brasil A propaganda partidária do Podemos só será veiculada de forma nacional a partir do mês de maio, nos dias 21, 24, 26, 28 e 31. No entanto, a sigla já promoveu inserções regionais nas emissoras de São Paulo entre os dias 23 e 28 de fevereiro.
Nestes primeiros comerciais, a sigla aproveitou para falar sobre combate à corrupção usando seu pré-candidato, o ex-ministro e ex-juiz Sergio Moro. A temática foi a mesma que alçou Moro como figura pública, consequência de sua atuação como juiz federal responsável pelas ações da Operação Lava-Jato.
Na peça, a imagem de Moro aparece nos segundos finais após o narrador falar frases como “ninguém está acima da lei” e “lugar de político corrupto é na cadeia”. ” Talvez você ainda não tenha percebido, mas no fundo a gente acredita nas mesmas coisas”, diz Sergio Moro na sequência.
Assim como no caso do PDT, a peça do Podemos foi idealizada pelo marqueteiro contratado pelo partido para a campanha de Sergio Moro. De acordo com integrantes do partido, o vídeo faz uma provocação ao PT, que na campanha de 2002 usou o conceito: “Você talvez ainda não saiba, mas no fundo, no fundo, você é um pouco PT.”
Para as inserções na cadeia nacional de rádio e TV, o partido pretende usar Moro para falar sobre outros temas como economia, saúde e educação. O cronograma faz parte da estratégia do partido de ampliar o discurso de Moro para além do tema de combate à corrupção.
Tebet vai explorar participação da mulher na política em propaganda do MDB Próximo partido a ter sua propaganda partidária apresentada em rede nacional, o MDB também pretende usar sua pré-candidata à presidência, a senadora Simone Tebet como garota propaganda. A inserções da sigla estão previstas para irem ao ar a partir do próximo dia 10.
Tentando se viabilizar como nome da chamada terceira via, Tebet também pretende se apresentar como alternativa para furar a polarização entre Lula e Bolsonaro. “A participação de Simone Tebet como porta-voz do MDB nos comerciais do partido é a exposição da lógica de que o Brasil é mais complexo e diverso, por isso merece muito mais do que dois caminhos”, alegou a pré-campanha da emedebista.
Além disso, o partido pretende explorar o fato de Simone Tebet ser a única pré-candidata mulher da corrida presidencial como forma de abordar a participação feminina na política. Até o momento, Tebet ainda patina nas pesquisas de intenção de voto e no último levantamento PoderData somou apenas 1% das intenções de voto.
A cúpula do partido, no entanto, acredita que a candidatura pode ganhar musculatura conforme a campanha se aproxime e Tebet ganhe mais exposição. Na última pesquisa CNT/MDA, 61,9% dos entrevistados afirmaram não conhecer a pré-candidata do MDB.
Lula vai trazer “verdades” durante propaganda partidária do PT Assim como os demais partidos, o PT pretende ter o ex-presidente Lula como principal garoto propaganda do partido. Até o momento, a cúpula do partido ainda não definiu qual será o mote de todas as peças que serão exibidas no final de março.
Contudo, líderes do partido já sinalizam que uma das estratégias será a de apresentar as “verdades” sobre o que foi levantado nos últimos anos contra o partido. Assim como fez recentemente ao lançar uma revista de quadrinhos, Lula pretende apresentar a versão da sigla sobre o que ocorreu na operação Lava Jato.
O ex-presidente tem comemorado as vitórias que obteve na Justiça nas ações relacionadas à força-tarefa de Curitiba e repetido que a “verdade venceu e que as acusações contra ele eram maracutaia montada para tentar destruir o PT, cassar a presidenta Dilma Rousseff, impedir a participação dele no processo eleitoral de 2018”. A estratégia, segundo integrantes do partido, é reforçar este discurso durante as inserções que serão feitas pelo PT na propaganda partidária.
A sigla pretendia concentrar suas inserções em junho, em período mais próximo da campanha oficial. Mas as datas já haviam sido ocupadas pelo PL do presidente Jair Bolsonaro e o PSD de Gilberto Kassab. De acordo com o TSE, as datas são distribuídas por ordem de chegada dos pedidos.
Bolsonaro deve reforçar número 22 do PL, enquanto Doria vive indefinição do PSDB
Integrantes do PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, pretendem usar a propaganda partidária para reforçar o número 22 da sigla nas urnas. A estratégia, segundo integrantes do núcleo de campanha, é reforçar que nas eleições deste ano o número para votar em Bolsonaro não será o 17, quando o então candidato à presidência estava filiado ao PSL.
As inserções do partido do presidente estão previstas para irem ao ar a partir de junho. Ou seja, Bolsonaro vai ter a sua exposição na propaganda de rádio e TV a cerca de quatro meses do primeiro turno das eleições. Ao todo, a sigla terá direito a 20 minutos de propaganda partidária, divididos em 40 inserções de 30 segundos.
Vivendo um impasse sobre a candidatura do governador de São Paulo, João Doria, ao Palácio do Planalto, o PSDB ainda não cravou se o tucano será o principal garoto propaganda do partido. No entanto, a sigla pretende usar suas inserções para abordar a campanha de vacinação contra Covid-19 como forma de ampliar a visibilidade de Doria. As primeiras inserções do PSDB vão ao ar a partir do dia 26 de abril.
Metodologia de pesquisas citadas na reportagem
O levantamento do instituto PoderData, que contratou a própria pesquisa, ouviu 3 mil eleitores entre os dias 27 de fevereiro e 1º de março de 2022. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-01570/2022. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
A pesquisa CNT/MDA foi realizada pelo instituto MDA sob encomenda da Confederação Nacional dos Transportes (CNT). Está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-09751/2022. Foram ouvidos 2.002 eleitores entre os dias 16 e 19 de fevereiro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.