sexta-feira, 4 de março de 2022

GUERRA PROLONGADA É PREJUDICIAL À RÚSSIA

 

Rússia

Por
J.R. Guzzo – Gazeta do Povo

Presidente da Rússia, Vladimir Putin| Foto: EFE/EPA/ALEKSEY NIKOLSKYI/SPUTNIK/KREMLIN / POOL

Para um país do tamanho da Rússia, e para um país do tamanho da Ucrânia, a guerra que explodiu uma semana atrás deveria ter começado e acabado no mesmo dia. Não acabou – e o resultado é que a cada dia mais de demora, o país mais fraco ganha força política e o mais forte perde gás. O resultado é que vai se tornando indispensável, cada vez mais, trocar a vitória inicialmente pretendida por outra coisa – algum arranjo que permita aos russos dizerem que a operação deu certo e, portanto, já pode ser encerrada.


O objetivo estratégico inicial, basicamente, era liquidar a Ucrânia como um Estado realmente independente, e colocar em seu lugar uma prefeitura administrada por Moscou e disfarçada de república. Isso não foi possível. Será preciso encontrar uma outra “narrativa”, como se diz hoje.

A invasão da Ucrânia mostrou, como talvez nenhum conflito armado tinha mostrado até hoje, os limites daquilo que se chama de “superpotência”. Nos inventários oficiais, consta arsenal nuclear completo, capaz de destruir o mundo inteiro sete vezes em seguida. Há jatos de combate de última geração, que países subdesenvolvidos vivem querendo comprar. Há última palavra em tecnologia de combate, mísseis inteligentes, tanques com controle remoto, guerra à distância, guerra eletrônica, o diabo. Mas na hora de colocar tudo isso em ação, o que se tem na prática são oito dias seguidos de operações militares confusas, lentas e indecisas. Já deveria ter acabado. Se não acabou é porque a superpotência não funcionou.

Não há nada de animador no que a Rússia tem diante de si nos dias que vêm aí para frente. A opção adotada pelo comando russo no momento é uma escalada cada vez mais violenta contra a população civil, na esperança de obter uma rendição mais rápida. O problema, como sempre acontece com as escaladas, é que elas não podem durar pelo resto da vida – uma hora vão ter de parar, e se o inimigo não estiver morto até lá, o esforço terá sido inútil.

O passar do tempo, além disso, agrava as dores do pacote-gigante de represálias econômicas e de outras naturezas que foi jogado em cima da Rússia pela Europa e Estados Unidos. Os desastres provocados pelo boicote podem até não criar problemas insolúveis para os russos – mas, obviamente, não é assim que eles pretendem viver para sempre, e cada dia a mais de guerra é um dia a menos para a reconstrução da Rússia como ela era uma semana atrás.


O presidente Vladimir Putin parece não reagir de maneira coerente à lógica dos fatos. As forças armadas russas estão lhe entregando uma notificação na qual informam que não têm condições de ganhar a guerra – não do jeito que essa guerra está sendo combatida.

O mundo deixou claro, também, que a Rússia está sozinha; tem a seu lado, apenas, figuras como Nicolás Maduro e outras pequenas calamidades da cena internacional. Os prejuízos fora do campo de batalha, com a crescente e inédita desconexão da Rússia do sistema econômico mundial, machucam cada vez mais.

Está há hora, realmente, do presidente Putin e sua base de apoio pensarem a sério em dizer “missão cumprida” e tentar construir de novo a casa que caiu.


Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/jr-guzzo/o-que-a-invasao-da-ucrania-nos-diz-sobre-os-limites-das-superpotencias/
Copyright © 2022, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

UCRÂNIA ALERTA PARA RISCO DE VAZAMENTO NUCLEAR

 

Ucrânia
Por
Gazeta do Povo e Agência EFE

Prefeito de Enerhodar divulgou em seu canal no Telegram que está ocorrendo um incêndio na usina de Zaporizhzhia devido ao confronto| Foto: Reprodução/Nexta TV

Um incêndio atingiu a maior usina nuclear da Europa, localizada em Zaporizhzhia, na região de Enerhodar, no sudeste da Ucrânia, depois que forças russas dispararam contra a instalação na madrugada desta sexta-feira (4) (horário local).

Em sua conta no Twitter, o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, alertou para o risco de um acidente “dez vezes pior” que o ocorrido em Chernobyl. “O exército russo está disparando de todos os lados contra a central nuclear de Zaporizhzhia, a maior usina nuclear da Europa. O fogo já começou. Se explodir, será dez vezes maior que Chernobyl! Os russos devem cessar IMEDIATAMENTE o fogo e permitir aos bombeiros estabelecer uma zona de segurança!”, escreveu Kuleba.

Segundo noticiou o The Guardian com base em informações do Serviço de Emergência da Ucrânia, no entanto, as condições de segurança contra radiação e incêndio na usina nuclear de Zaporizhzhya estariam “dentro dos limites normais”.

Um porta-voz da usina disse à CNN que a unidade não sofreu nenhum dano crítico, porém, apenas um dos seis reatores estava em operação.

Em comunicado, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, acusou a Rússia de praticar “terrorismo nuclear”.

“Dirijo-me a todos os ucranianos, a todos os europeus a todas as pessoas que conhecem a palavra Chernobyl, que sabem quanto sofrimento e vítimas foram causados ​​pela explosão daquela central nuclear. Foi um desastre global. Centenas de milhares de pessoas lutaram contra suas consequências. Dezenas de milhares de pessoas foram evacuadas”, afirmou.

A Casa Branca informou que o presidente americano, Joe Biden, conversou com Zelensky sobre a situação na usina.

“Ameaça à segurança global! Como resultado do contínuo bombardeio inimigo de prédios e unidades da maior usina nuclear da Europa, a usina nuclear de Zaporizhzhia está em chamas”, escreveu o prefeito da cidade vizinha de Enerhodar, Dmitry Orlov, em sua conta no Telegram.

Alerta da Agência Internacional de Energia Atômica
Na quinta-feira (3), o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), o argentino Rafael Grossi, já havia alertado e solicitado o fim imediato do uso da violência perto da usina. Em comunicado, a AIEA indicou que a Ucrânia havia informado Grossi, “em uma carta urgente”, de uma batalha que estaria ocorrendo na cidade de Enerhodar, perto de Zaporizhzhia, e na estrada que leva à usina atômica.

Segundo Rossi, a autoridade reguladora ucraniana alertou que um grande número de tanques e infantaria russos “atravessaram o bloqueio” em direção à cidade de Enerhodar, a poucos quilômetros da usina nuclear de Zaporizhzhia, e que considerou a situação “crítica”.

Grossi “pediu a interrupção imediata do uso da força em Enerhodar e pediu às forças militares que operam lá que se abstenham da violência perto da usina nuclear”, destacou a nota.

O diretor-geral da agência acrescentou ainda que a AIEA está tentando fornecer o máximo de assistência possível à Ucrânia em sua tentativa de manter a segurança nuclear.

O país, atacado e invadido há oito dias pelo Exército russo, tem 15 reatores operacionais em quatro usinas atômicas, além da zona de exclusão de Chernobyl, onde há quatro reatores fechados. A Comissão Europeia informou que estava trabalhando em um “plano de contingência” caso a Rússia decidisse atacar uma dessas instalações.


Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/confronto-perto-da-maior-usina-nuclear-da-europa-preocupa-agencia-de-energia-atomica/
Copyright © 2022, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

ELEIÇÃO DE LULA FICA CADA VEZ MAIS DIFÍCIL

 

Camila Turtelli e Matheus Lara

O ex-presidente Lula (PT). Foto: Gabriela Biló/Estadão.

As pesquisas de intenção de voto mais recentes, que mostraram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) oscilando para baixo e diminuindo a vantagem sobre Jair Bolsonaro (PL), fizeram lideranças petistas se movimentarem para conter certo “oba-oba” dentro do partido por parte dos que ainda acreditavam numa vitória do petista no primeiro turno. Mesmo entre aliados próximos de Lula, este cenário por ora está descartado. O deputado estadual Emídio de Souza (PT-SP) fez questão de deixar claro há alguns dias em encontro com empresários em São Paulo que o PT já pode ter batido seu teto nas pesquisas. “A disputa será no segundo turno”, afirmou em jantar da Esfera Brasil.

QUEM TE VIU. Apesar da aliança do PT com o Centrão em governos anteriores, lideranças passaram a falar que o partido buscará, com aliados, uma bancada maior no Congresso para depender menos do bloco.

QUEM TE VÊ. Enquanto outras lideranças petistas citam a aliança com o ex-tucano Geraldo Alckmin como a formação de uma frente democrática, Emídio foi direto ao ponto: “Se não (se aliar com Alckmin), você tem um plano, mas não consegue tocar”.

NA ESPERA. O deputado federal bolsonarista Daniel Silveira (União Brasil-RJ) ainda aguarda uma definição do partido de Valdemar Costa Neto, o PL, para definir seu destino. Apesar de ter sido “convocado” pelo presidente Jair Bolsonaro para concorrer a uma vaga no Senado pelo PL, o partido já tinha um acordo com o senador Romário no Estado.

CLICK. Tereza Cristina, ministra da Agricultura

Ainda com futuro político indefinido, Tereza Cristina anunciou em grupo do antigo DEM sua saída do União Brasil e o ingresso no Progressistas. A ministra tem sido cotada para ser vice na chapa de Jair Bolsonaro.

DILEMA. Parlamentares do PSD estão preocupados que a saída de Rodrigo Pacheco das eleições os coloque em um impasse com Gilberto Kassab. Com Pacheco focado em sua reeleição à presidência do Senado, o esperado é que ele tente aprovar a maior quantidade de matérias possíveis – inclusive as de interesse do governo.

UNIÃO. Por outro lado, a ascensão de uma liderança mais competitiva no PSD torna, na visão dos parlamentares, necessário que o partido esteja unido marcando posição contra as agendas de Bolsonaro.

IDEAL. Pacheco quer usar a reforma tributária como principal bandeira de uma campanha à reeleição na presidência da Casa. Aliados dizem que não há mote melhor: quem aprovou uma proposta como essa em ano eleitoral merece ficar mais tempo no comando.

SINAIS PARTICULARES (por Kleber Sales). Rodrigo Pacheco, presidente do Senado (PSD-MG)

BRASIL É PUNIDO POR EXCESSO DE DEPENDÊNCIA


  1. Política
     

Efeitos da guerra em si, e do cerco e das sanções à Rússia, já começam a chegar, não na forma de bombas, tanques e tiros, mas de ameaça ao fornecimento e aos preços de gás, combustível, fertilizantes e trigo

Eliane Cantanhêde, O Estado de S.Paulo

Depois de falar com o russo Vladimir Putin, o francês Emmanuel Macron avisou ao mundo que “o pior está por vir na Ucrânia”. Quem avisa amigo é, e o pior não atinge só a Ucrânia, bombardeada, invadida e ameaçada de extinção, mas também potências e países periféricos. O Brasil não passa ileso.

Os efeitos da guerra em si, e do cerco e das sanções à Rússia, já começam a chegar, não na forma de bombas, tanques e tiros, mas de ameaça ao fornecimento e aos preços de gás, combustível, fertilizantes e trigo. Logo, às famílias, empresas e economia, com mais inflação e juros, menos crescimento e empregos.

Na pandemia de covid-19, o Brasil foi pego de calças curtas pelo excesso da dependência externa de insumos para vacinas e medicamentos, respiradores e equipamentos hospitalares e até máscaras. Há uma década, produzia 55% dos IFAs (Ingredientes Farmacêuticos Ativos) e, agora, 5%. Ou seja, importa 95%.

ctv-hkk-file-d08c21a1-a4fc-c939-bc09-526a223f0ab8
Segundo a ministra Tereza Cristina, dependência de fertilizantes será problema na próxima safra, entre agosto e setembro. Foto: Isac Nóbrega/PR

Na guerra da Rússia contra a Ucrânia, o Brasil está novamente frágil, pelo excesso de dependência de fertilizantes, apesar de ser um dos três maiores produtores agrícolas do mundo, e também de trigo, um dos dois principais alimentos na mesa dos brasileiros, junto com o arroz.

O País importa 85% dos fertilizantes que consome, 1/3 disso da Rússia e de Belarus. Segundo a ministra Tereza Cristina, o problema será na próxima safra, entre agosto e setembro. E propõe: ampliar os fornecedores, com foco no Canadá; facilitar os processos de importação; a Embrapa ensinar como usar menos fertilizantes.

E o Brasil é autossuficiente e até exporta soja e milho, utilizados para a pecuária, mas é dependente do trigo, único grão de consumo estritamente humano, base para pães, macarrão, bolos e biscoitos. Importa 60% do consumo interno, 85% da Argentina, mas a Rússia é o maior exportador no mundo e a Ucrânia está entre os dez maiores produtores. Os preços internacionais dispararam. Bom para a Argentina, ruim para o Brasil.

ctv-vxg-file-63374a1e-4c0c-699f-2490-52656332fdc5
Brasil é dependente do trigo, único grão de consumo estritamente humano, base para pães, macarrão, bolos e biscoitos. Foto: José Luís da Conceição/AE

Ontem, o presidente da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo), ex-embaixador Rubens Barbosa, pediu a Tereza Cristina atenção a dois planos há anos na gaveta do governo. Um, de 2019, é da própria associação e o outro, de 2020, é da Embrapa – estatal –, prevendo produzir trigo no Cerrado. Custaria R$ 3 milhões e acarretaria uma economia de R$ 450 milhões por ano.

O presidente Jair Bolsonaro, aliás, tem uma saída para os fertilizantes: explorar potássio em reservas indígenas. E ataca: “o Brasil foi em parte inviabilizado no passado com a indústria da demarcação das terras indígenas”. Guerra? Que nada! O problema são os indígenas.

*COMENTARISTA DA RÁDIO ELDORADO, DA RÁDIO JORNAL (PE) E DO TELEJORNAL GLOBONEWS EM PAUTA


  1. Política
     

Efeitos da guerra em si, e do cerco e das sanções à Rússia, já começam a chegar, não na forma de bombas, tanques e tiros, mas de ameaça ao fornecimento e aos preços de gás, combustível, fertilizantes e trigo

Eliane Cantanhêde, O Estado de S.Paulo

Depois de falar com o russo Vladimir Putin, o francês Emmanuel Macron avisou ao mundo que “o pior está por vir na Ucrânia”. Quem avisa amigo é, e o pior não atinge só a Ucrânia, bombardeada, invadida e ameaçada de extinção, mas também potências e países periféricos. O Brasil não passa ileso.

Os efeitos da guerra em si, e do cerco e das sanções à Rússia, já começam a chegar, não na forma de bombas, tanques e tiros, mas de ameaça ao fornecimento e aos preços de gás, combustível, fertilizantes e trigo. Logo, às famílias, empresas e economia, com mais inflação e juros, menos crescimento e empregos.

Na pandemia de covid-19, o Brasil foi pego de calças curtas pelo excesso da dependência externa de insumos para vacinas e medicamentos, respiradores e equipamentos hospitalares e até máscaras. Há uma década, produzia 55% dos IFAs (Ingredientes Farmacêuticos Ativos) e, agora, 5%. Ou seja, importa 95%.

ctv-hkk-file-d08c21a1-a4fc-c939-bc09-526a223f0ab8
Segundo a ministra Tereza Cristina, dependência de fertilizantes será problema na próxima safra, entre agosto e setembro. Foto: Isac Nóbrega/PR

Na guerra da Rússia contra a Ucrânia, o Brasil está novamente frágil, pelo excesso de dependência de fertilizantes, apesar de ser um dos três maiores produtores agrícolas do mundo, e também de trigo, um dos dois principais alimentos na mesa dos brasileiros, junto com o arroz.

O País importa 85% dos fertilizantes que consome, 1/3 disso da Rússia e de Belarus. Segundo a ministra Tereza Cristina, o problema será na próxima safra, entre agosto e setembro. E propõe: ampliar os fornecedores, com foco no Canadá; facilitar os processos de importação; a Embrapa ensinar como usar menos fertilizantes.

E o Brasil é autossuficiente e até exporta soja e milho, utilizados para a pecuária, mas é dependente do trigo, único grão de consumo estritamente humano, base para pães, macarrão, bolos e biscoitos. Importa 60% do consumo interno, 85% da Argentina, mas a Rússia é o maior exportador no mundo e a Ucrânia está entre os dez maiores produtores. Os preços internacionais dispararam. Bom para a Argentina, ruim para o Brasil.

ctv-vxg-file-63374a1e-4c0c-699f-2490-52656332fdc5
Brasil é dependente do trigo, único grão de consumo estritamente humano, base para pães, macarrão, bolos e biscoitos. Foto: José Luís da Conceição/AE

Ontem, o presidente da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo), ex-embaixador Rubens Barbosa, pediu a Tereza Cristina atenção a dois planos há anos na gaveta do governo. Um, de 2019, é da própria associação e o outro, de 2020, é da Embrapa – estatal –, prevendo produzir trigo no Cerrado. Custaria R$ 3 milhões e acarretaria uma economia de R$ 450 milhões por ano.

O presidente Jair Bolsonaro, aliás, tem uma saída para os fertilizantes: explorar potássio em reservas indígenas. E ataca: “o Brasil foi em parte inviabilizado no passado com a indústria da demarcação das terras indígenas”. Guerra? Que nada! O problema são os indígenas.

*COMENTARISTA DA RÁDIO ELDORADO, DA RÁDIO JORNAL (PE) E DO TELEJORNAL GLOBONEWS EM PAUTA

 

O FUNCIONÁRIO DEVE TER PAIXÃO PELO SEU TRABALHO

STARTSE

A definição de profissionais ideal para Jobs surgiu quando ele ainda jovem contratou profissionais experientes. Entenda!

Ao realizar um processo seletivo há apenas uma única qualidade que o seu futuro funcionário deve ter, segundo Steve Jobs. Para ele “ter uma visão e poder articular isso para que as pessoas ao seu redor possam entendê-lo e obter um consenso sobre uma visão comum” era o primordial para adentrar na Apple. Essa visão, e a paixão que vem acompanhada dela, são itens importantes que definem o processo seletivo e entrevista funcionava como um teste.

Andy Hertzfeld, um dos primeiros engenheiros de software da Apple, afirmou que ao serem apresentados a um protótipo do Macintosh se os olhos dos entrevistados brilharem e respondessem com entusiasmo “nós sabíamos que eles eram um de nós”.

A Apple visa contratar pessoas que possuem nas “pontas dos dedos e na paixão o último entendimento de onde a tecnologia era e o que eles poderiam fazer com essa tecnologia “, disse Jobs.

A definição de profissionais ideal para Jobs surgiu quando ele ainda jovem contratou profissionais experientes. Naquela época ele afirmou que  “não funcionou. A maioria deles eram palhaços. Eles sabiam como gerenciar, mas não sabiam como fazer nada”.

Foi a partir desse fiasco na contratação que Jobs percebeu que profissionais experientes não eram o ideal e começou a buscar “pessoas que eram boas demais no que faziam, mas não eram necessariamente profissionais experientes”.

Em outras palavras, ele procurava funcionários que tinham paixão, principalmente por resolução de problemas – por ter uma visão clara do que queriam fazer.

Steve Jobs, quem foi? História, inovação e sucesso da Apple

Steve Jobs transformou a tecnologia da informática iniciando sua empresa na garagem de casa. Co-criador da Apple, faleceu em 2011.

Steve Jobs, quem foi? História, inovação e sucesso da Apple

Danyla Martin

Não é preciso acompanhar a evolução tecnológica da Apple para associá-la a Steve Jobs. Junto de Steve Wozniak e Mike Markkula, a marca tornou-se uma das empresas de informática mais expressivas mundialmente. Além disso, o início do empreendimento começou na garagem da própria casa do empreendedor, em Los Altos, na Califórnia.

Steve Jobs, aliás, firmou renome ao implementar uma política industrial que valoriza a inovação e o design dos seus produtos. Além da Apple, durante sua trajetória no empreendedorismo, ele também criou a Next e a Pixar. Entre os produtos, estão o “Macintosh”, o “iPod”, o “iPhone” e o “iPad”.

Inicialmente, ele denominou o primeiro produto de Apple I, porém, a relevância comercial surgiu com o Apple II. A partir disso, a empresa passou a ser uma das mais notórias da área de tecnologia. Em 2011, após sua morte, a sua biografia foi lançada. Após isso, também foram produzidos filmes sobre sua história.

Filiação

Steve Paul Jobs nasceu em 24 de fevereiro de 1955 em São Francisco, Califórnia. Apesar de ser filho biológico do sírio Abdulfattah Jandali e de Joanne Schieble ele foi adotado pelo membro da Guarda Costeira, Paul Jobs e pela contadora Carla Jobs.

A inspiração iniciou desde cedo ao observar o pai adotivo, que também era mecânico, a montar e desmontas aparelhos eletrônicos. Até então, eles moravam em Mountain View, na Califórnia, local que hoje é conhecido por Vale do Silício.

Inicialmente, no processo de adoção Joanne tinha receio sobre a educação que seria dada a Steve Jobs, devido a baixa escolaridade dos pais adotivos. Contudo, eles Paulo se compromete a enviar o filho para a faculdade.

Trajetória de Steve Jobs

Steve Jobs ingressou na Homestead High School entre 1968 e 1972, após concluir o estudo básico. Durante esse período, ele conheceu Steve Wozniak, especialista em programas e circuitos integrados.

Após o curso médio, ele entrou na Reed College, porém o deixou após seis meses. No entanto, Steve Jobs continuou frequentando a faculdade como ouvinte das aulas de caligrafia, tema influenciou na concepção da tipografia do Macintosh.

Nesse mesmo período, em 1972, o criador da Apple foi morar com a então namorada, Chrisann Brennan, mesmo sem a aprovação dos pais. Com ela teve uma filha, Lisa Brennan  quando tinha 23 anos. Steve Jobs casou em 1991 com Laurene Powell  e teve três filhos: Eve Jobs, Brin Siena Jobs e Reed Jobs.

Primeiro emprego

Em 1974 iniciou no seu primeiro emprego na Atari, atuando como designer de videogames. Contudo, após alguns meses eles deixou a empresa e viajou para Índia, onde foi buscar de desenvolvimento espiritual. Antes disso, em parceria com Steve Wozniak, desenvolveu uma versão do jogo Pong limitada a um jogador. Ademais, em 1976 criou a Apple Computer Inc, cujo produto era um computador desenvolvido anteriormente por Wozniak.

Como surgiu a Apple

Steve Jobs e Wozniak usaram a garagem da família para iniciar os trabalhos de criação de computadores. Com isso, em 1976 lançaram o primeiro computador pessoal, o Apple I. Basicamente, a invenção continha uma placa mãe com alguns chips e que foi instalada em uma caixa de madeira.

Diante disso, a primeira demanda do Apple I, de apenas 50 unidades, foi vendida para a Byte Shop por US$ 25.000. Assim, com a renda, ambos usaram para instalar a equipe da Apple, ainda na garagem. Um ano depois, já em 1977, o Apple II surgiu com uma versão que continha mouse e disco rígido interno.

Não obstante, o aperfeiçoamento de ambos os criadores fez com que a marca “Apple”, transformasse a indústria de computadores, ou seja, disponibilizando no mercado equipamentos menores e com menor custo.

Alguns anos depois, no início de 1984 foi lançado o “Macintosh” que recebeu o apelido de “torradeira bege”, pois aquecia por não ter ventilador. Mesmo pelo grande número de vendas e é ser melhor do que os PCs da IBM, o computador não era compatível.

Apesar do sucesso, em 1985 Steve Jobs foi afastado da própria empresa devido a divergências nas estratégias de vendas. Entretanto, ele retornou à Apple na condição de consultor em 1997 como consultor, diante de um cenário diferente.

No entanto, na época, 40% das ações pertenciam a Microsoft.  Após o retorno à empresa ele permaneceu como CEO até 2009, passando o bastão para Tim Cook. Porém, ele não se desligou completamente já que intervinha em algumas decisões da empresa.

Steve Jobs – história, inovação e sucesso da Apple

Nova sede da Apple no Vale do Silício

Outras empresas

Após deixar a Apple, Steve Jobs comprou, em 1986, a empresa de animação de George Lucas, que passou a Pixar Animation Studios. Aliás, ao investir US$ 50 milhões  na empresa, começou a produzir alguns filmes, entre eles: Toy Story e Procurando Nemo.

Ainda expandindo, em 2006, a Pixar juntou-se aos estúdios Walt Disney. Ele criou a NEXT, que desenvolvia softwares, que após de dez anos foi adquirida pela Apple.

Produtos Apple

A Apple continuou expandindo mesmo com a saída de Steve Jobs. Contudo, novos produtos com tecnologias inovadoras ganharam o mercado como por exemplo, o Ipod, lançado em 2001, causando uma revolução na indústria fonográfica.

Ainda assim, em 2007 a Apple migrou para os celulares com o iPhone, com a novidade da tela digital. Dois anos depois, a empresa cria o computador “Netbook”, computador portátil, fácil manuseio e com acesso a internet.

Ainda em 2009, o iPad ganhou o mercado e em 2011, Steve Jobs veio com a novidade do “iCloud”, direcionado ao armazenamento de arquivos, ou seja, itens guardados na “nuvem”.

Tumor no pâncreas

Antes de deixar a Apple, Steve Jobs foi diagnosticado com câncer no pâncreas, em 2003. Entretanto, ele optou por tratamentos alternativos e descartou cirurgia. Porém, a decisão da cirurgia durou nove meses e foi realizada em 2004 para remoção do tumor.

Antes de nomear Tim Cook para o cargo de diretor, Steve Jobs já estava com a saúde debilitada. Sendo assim agosto de 2001 ele deixou definitivamente o cargo de CEO e faleceu em outubro em Palo Alto, na Califórnia.

ValeOn UMA STARTUP INOVADORA

A Startup ValeOn um marketplace que tem um site que é uma  Plataforma Comercial e também é uma nova empresa da região do Vale do Aço que tem um forte relacionamento com a tecnologia.

Nossa Startup caracteriza por ser um negócio com ideias muito inovadoras e grande disposição para inovar e satisfazer as necessidades do mercado.

Nos destacamos nas formas de atendimento, na precificação ou até no modo como o serviço é entregue, a nossa startup busca fugir do que o mercado já oferece para se destacar ainda mais.

Muitos acreditam que desenvolver um projeto de inovação demanda uma ideia 100% nova no mercado. É preciso desmistificar esse conceito, pois a inovação pode ser reconhecida em outros aspectos importantes como a concepção ou melhoria de um produto, a agregação de novas funcionalidades ou características a um produto já existente, ou até mesmo, um processo que implique em melhorias incrementais e efetivo ganho de qualidade ou produtividade ao negócio.

inovação é a palavra-chave da nossa startup. Nossa empresa busca oferecer soluções criativas para demandas que sempre existiram, mas não eram aproveitadas pelo mercado.

Nossa startup procura resolver problemas e oferecer serviços inovadores no mercado.

Nossos contatos: Fones: (31) 3827-2297 e (31) 98428-0590 (Wpp)

E-MAIL: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

 

quinta-feira, 3 de março de 2022

PUTIN PRECISA CRIAR UM MOTIVO PARA TERMINAR A GUERRA

 

Diz especialista ligado ao governo russo

BBCNEWS

Para que a guerra na Ucrânia chegue a um fim, o presidente russo, Vladimir Putin, vai precisar ter alguma coisa para demonstrar ao seu povo que venceu a guerra na Ucrânia.

Para especialista, a liderança de Putin corre risco se ele for percebido como perdedor da guerra na Ucrânia© Reuters Para especialista, a liderança de Putin corre risco se ele for percebido como perdedor da guerra na Ucrânia

A opinião é de Andrei Kortunov, especialista russo que ocupa o cargo de diretor-geral de um think-tank ligado ao governo russo.

“Na minha opinião, Putin vai precisar de alguma coisa para declarar vitória. Ele não pode aceitar a derrota. Porque politicamente isso é arriscado demais para ele, isso pode ter riscos muito grandes para a sua liderança. Ele precisa ter algo que permita que ele diga basicamente ‘eu ganhei'”, disse Kortunov em entrevista nesta quarta-feira (02/03) à BBC.

Kortunov é diretor-geral do Russian International Affairs Council (Riac), órgão de consultoria em assuntos internacionais ligado ao ministério das Relações Exteriores e comandado por um ex-ministro de Putin.

Por anos, Kortunov apoiou diversas políticas de Putin na Rússia, mas na entrevista concedida à BBC ele critica o presidente pela condução do conflito na Ucrânia.

“A minha lógica e a lógica dos líderes russos não coincidem completamente, porque para mim é muito difícil ver qualquer benefício que a Rússia possa ter dessa operação. E de qualquer forma os efeitos colaterais provavelmente serão muito mais sérios do que qualquer eventual ganho”, disse o especialista.

Kortunov acredita que será difícil chegar a um acordo de paz que apazigue os ânimos de Putin, da Ucrânia e da Otan (aliança militar liderada pelos Estados Unidos).

“É preciso haver algum equilíbrio. Talvez seja preciso haver formas alternativas de se criar um arranjo de segurança para a Ucrânia. Em vez de a Ucrânia entrar para Otan talvez ela possa se concentrar mais em entrar para a União Europeia”, diz.

“Muito disso vai depender de os dois lados — e também o Ocidente, que é parte da equação — chegarem a algum tipo de solução que não será ideal, e que será criticada no campo moral, mas que pelo menos vai permitir que se ponha fim aos confrontos, que continuam a tirar vidas.”

O especialista avalia que o apoio a Putin dentro da Rússia cresceu desde o começo da guerra — já que muitos russos acreditam que esta é a “guerra certa” a ser lutada.

“[A maioria dos russos acredita] que eles não estão combatendo o povo ucraniano, mas sim grupos extremistas que agora estão comandando o sistema na Ucrânia”, diz.

Merkel ou Xi Jinping

Para Kortunov, não existe hoje nenhuma voz dentro do círculo de Putin que possa criticar o presidente e convencê-lo a mudar de rumo na Ucrânia.

Mas ele acredita que há vozes fora da Rússia que poderiam ser ouvidas por Putin: como a da ex-chanceler alemã, Angela Merkel, e do presidente da China, Xi Jinping.Kortunov acredita que Putin ouviria alguém como Merkel, que tem histórico de relações pessoais com o russo© Reuters Kortunov acredita que Putin ouviria alguém como Merkel, que tem histórico de relações pessoais com o russo

“Eu acho que [para mudar a opinião de Putin] precisa ser uma voz de fora, alguma pessoa que ele respeite e com histórico de relações pessoais com Putin, uma pessoa que pudesse demonstrar um pouco de empatia e ao mesmo tempo pudesse pedir mudanças na abordagem.”

“Eu pessoalmente acho que Angela Merkel [é a pessoa certa], porque ela conhece o problema ucraniano. Ela assinou o Protocolo de Minsk. Ela é respeitada na Rússia, na Ucrânia, na Europa, e ela pode ser a pessoa que pode ajudar a se encontrar essa solução. Essa seria a minha sugestão. Imagino que há outros que podem ser importantes. Talvez a China, talvez Xi Jinping.”

“Mas será difícil”, ele conclui.

UCRANIANOS ESTÃO DISPOSTOS AO SACRIFÍCIO PELA SUA PÁTRIA

 

Editorial
Por
Gazeta do Povo

Manifestantes norte-americanos, em Washington, pedindo por mais ações que encerrem a guerra na Ucrânia| Foto: EFE

Desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, na semana passada, as potências ocidentais impuseram, conforme prometido, uma série de sanções econômicas ao país agressor. Nesta quarta-feira (02), por exemplo, foi anunciada a expulsão de sete bancos russos da Sociedade de Telecomunicações Financeiras Interbancárias Mundiais (Swift), a plataforma internacional que conecta 11 mil instituições financeiras ao redor do mundo. A medida trará prejuízos significativos à Rússia e para parte da elite econômica do país, o que pode elevar a pressão sobre o governo para que dê fim à agressão contra o vizinho eslavo.

O próprio Vladimir Putin também foi alvo de medidas específicas, como o congelamento de eventuais bens financeiros e propriedades particulares que estejam sob a jurisdição dos Estados Unidos, da União Europeia e do Reino Unido. Oligarcas e funcionários do alto escalão no Kremlin também sofrerão o mesmo castigo. Além disso, investimentos de grandes companhias ocidentais na Rússia estão praticamente proibidas e gigantes como a Disney e a Apple já anunciaram suas próprias ações. Nos próximos dias o exemplo deve motivar outras multinacionais a fazerem o mesmo.

Cada uma dessas medidas é necessária e bem-vinda, já que buscam contribuir para o fim do conflito. O problema é que a Rússia tem ciência de cada uma das punições, mas não recuou em nenhum milímetro da violenta invasão que chega ao sétimo dia acumulando o terrível saldo de 2 mil civis ucranianos mortos. O presidente russo provavelmente havia incluído em seu frio planejamento de guerra boa parte do que agora enfrenta, mas não a totalidade, contando com a fraqueza dos líderes ocidentais que, felizmente, não se materializou exatamente como ele sonhava.


Guerra na Ucrânia: o mundo não pode retroceder
Nesta quarta-feira, o vice-primeiro ministro da Rússia, Yuri Borisov, chegou a admitir que a economia de seu país está “sofrendo um grande golpe”, o que pode ser lido como um sinal de que as sanções mais rigorosas recentemente anunciadas estejam surtindo algum efeito, se não nos tanques que arrasam Kiev, ao menos no Kremlin. Ainda assim, a frase veio acrescida de estratégicas afirmações de otimismo, como a de que “há reserva de força” e “a economia ficará de pé”.

Independentemente do quanto as sanções anunciadas até aqui estejam afetando a economia russa, o ponto crucial a se colocar nessa equação é o de que, numa guerra, o fator tempo decorrido está diretamente relacionado com o número de vidas humanas perdidas. Esperar que as medidas adotadas atinjam o ápice de seus efeitos significa aceitar que outras centenas, se não milhares de cidadãos inocentes sejam mortos até que o ímpeto expansionista e homicida de Putin seja freado.

É sabido que a tese da gradação na imposição de sanções, em parte, se deve ao fato de que não é apenas o alvo das ações que sofre com elas. As consequências também vêm àqueles que as impõe. Afinal, antes desse trágico episódio da invasão, praticamente todo o mundo fazia negócios com a Rússia. Por causa da economia mundial altamente conectada, a cautela dos governos em usar, desde já, as punições econômicas mais drásticas e efetivas tem base no medo do que perderão se as aplicarem a um país que, até ontem, era um parceiro comercial importante.

Esse é o tipo de dilema cuja melhor solução exige estadistas convictos, dotados da consciência de que a balança comercial é um bem a ser preservado, mas não a qualquer custo. A civilização de que hoje desfrutamos não se baseia fundamentalmente nas vantagens obtidas por negociações de mercado oportunas. Aliás, essa condição favorável à prosperidade é resultado de um ambiente de paz e de liberdade, bens imateriais, não mensuráveis por cálculos matemáticos e que todo o Ocidente, além de boa parte das outras regiões do globo, aprenderam a reconhecer como essenciais, pelo menos até agora.

Esse é o tipo de dilema cuja melhor solução exige estadistas convictos, dotados da consciência de que a balança comercial é um bem a ser preservado, mas não a qualquer custo

Tendo em vista que o elenco de sanções ainda mais duras que poderiam ser tomadas pela comunidade internacional não se esgotou, adiá-las reflete a falta de coragem e de determinação de muitos países e lideranças mundiais. Mais do que isso: constitui uma aposta arriscadíssima da própria ordem global, que pode ser seriamente modificada se tiranos dotados de armas potentes concluírem que podem sair impunes após a violação de soberanias nacionais, anexação de territórios ou extermínio de civis estrangeiros.

Portanto, é inadiável que os países ocidentais assumam a disposição de fazer significativos sacrifícios econômicos e diplomáticos nesse momento. Decisão que não é apenas dos chefes do executivo de cada país, mas de toda as respectivas populações. A liderança que se requer passa pela conscientização e disposição das próprias sociedades ocidentais.  É preciso colocar um fim realmente rápido e definitivo na guerra, salvando vidas e preservando a estabilidade internacional. Se as sanções econômicas forem suficientes para superar o imperialismo de Putin, elas só cumprirão seu propósito sendo impostas pelo maior número possível de países e se aplicadas com intensidade.

Quem ainda considera que o atual conflito diz respeito apenas a uma região específica da Europa, e por isso não vale a pena envolver-se, não entende o mundo conectado no qual vive. Se a decisão de reagir com mais afinco demorar, ela provavelmente virá tarde demais.


Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/disposicao-para-o-sacrificio/
Copyright © 2022, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

  Brasil e Mundo ...