Primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, cumprimenta o presidente Jair Bolsonaro, em 2 de janeiro de 2019, em Brasília| Foto: Marcos Correa/PR
Depois da viagem à Rússia, o presidente Jair Bolsonaro fará uma parada em Budapeste, nesta quinta-feira (17), para encontro com o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán. Uma agenda oficial ainda não foi divulgada, mas fontes do Palácio do Planalto afirmam que, além do encontro com Orbán, Bolsonaro será recebido pelo presidente János Áder e deve fazer uma visita ao parlamento húngaro.
Esta será a primeira vez que um presidente brasileiro vai à Hungria. Os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Michel Temer (MDB) já estiveram no país, mas quando ainda não haviam assumido o comando do Palácio do Planalto. O tucano foi na condição de presidente eleito, em 1994, e o emedebista foi em 2013, quando ainda era vice-presidente no governo de Dilma Rousseff (PT).
Na agenda de Bolsonaro, surgem dois objetivos principais. O primeiro, de Estado, visa aprofundar a cooperação em defesa, ciência e tecnologia com o país. Recentemente, a Hungria assinou contrato de US$ 300 milhões para compra de duas aeronaves militares de transporte multimissão produzido pela Embraer, o KC-390, que devem ser entregues à força aérea húngara em 2024. A visita pode ser uma oportunidade de estreitar os laços bilaterais neste setor, além de abarcar outros temas de interesse em comum, como cultural, educacional, humanitário e de recursos hídricos.
Outro aspecto é que a Hungria tem se alinhado ao Brasil em pautas relevantes, como a aprovação do acordo comercial entre Mercosul e União Europeia, bloco do qual a Hungria é membro. Em 2019, os países assinaram um documento considerando que o acordo Mercosul-UE “é um instrumento de criação de oportunidades de negócios e de investimentos, promoção da competitividade e fomento da sustentabilidade”.
Orbán também apoiou a candidatura do Brasil a um assento temporário no Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU), para o biênio 2022/2023, e se coloca favorável ao ingresso do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o clube dos países ricos do qual a Hungria também faz parte.
Bolsonaro e Orbán: encontro de conservadores na Hungria
O segundo objetivo da visita, de caráter mais personalista, visa reforçar a imagem de Bolsonaro como líder conservador. Nos últimos anos, apesar das acusações de que a Hungria vive uma deterioração democrática, Orbán tem sido considerado por alguns analistas como o grande expoente conservador da Europa. Sua agenda nos costumes é bastante alinhada à do presidente brasileiro, com foco na defesa da família, contra o aborto e ideologia de gênero.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, é um dos admiradores de Orbán. No ano passado, ao deixar a Comissão de Relações Exteriores da Câmara elogiou o primeiro-ministro e disse que a Hungria é “referência”.
“Bolsonaro compartilha com Orbán uma série de valores conservadores nos costumes. E com essa viagem, há uma perspectiva de dar corpo a essas confederações de países conservadores de direita”, opina Leonardo Paz Neves, pesquisador do Núcleo de Inteligência Internacional da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
O analista acredita também que, considerando que as relações comerciais entre Brasil e Hungria não são tão relevantes quanto às com a Rússia, a parada em Budapeste é uma forma de mostrar que Bolsonaro não está isolado no cenário internacional, além de representar um aceno aos seus apoiadores mais conservadores em ano eleitoral.
Mesmo a visita ao presidente russo Vladimir Putin foi analisada dentro deste contexto. Nesta quarta-feira (16), em coletiva de imprensa ao lado do anfitrião russo, Bolsonaro disse que ambos possuem valores em comum: “a crença em Deus e a defesa da família”.
Como a Hungria também realizará eleições em abril, o encontro com Bolsonaro também poderá ser usado por Orbán para propósitos eleitorais semelhantes.
Ao falar da omissão petista na promoção das reformas, Lula diz que o País não precisa delas. Eis os fatos: não houve e nunca haverá governo do PT reformista
Notas & Informações, O Estado de S.Paulo
A razia bolsonarista demanda a eleição de um presidente disposto a trabalhar dobrado na reconstrução do País. A bem da verdade, a crise política, econômica, social e, sobretudo, moral que está arruinando o Brasil começou muito antes, durante o trevoso mandarinato lulopetista, e culminou na eleição de Jair Bolsonaro – mau militar, mau deputado e mau presidente. Ou seja, com exceção do breve intervalo do governo de Michel Temer, que representou um instante de racionalidade reformista em meio a tanta irresponsabilidade demagógica, já se vão 20 anos de retrocesso e destruição do futuro.
Se depender de Lula da Silva, no entanto, o atraso será transformado de vez em política de Estado. Pois o líder das pesquisas de intenção de voto para presidente diz, sem qualquer constrangimento, que o País, pasme o leitor, não precisa de reformas – justamente os instrumentos indispensáveis para modernizar o Brasil, criando as condições para o desenvolvimento pleno de sua imensa potencialidade.
No dia 15 passado, Lula deu uma entrevista à rádio Banda B, de Curitiba, na qual a entrevistadora ousou lhe perguntar por que ele, quando esteve na Presidência, não promoveu “as reformas que o País tanto precisava”, embora tivesse apoio da maioria no Congresso. Ótima pergunta. Lula não se deu ao trabalho nem ao menos de afetar algum ânimo reformista. De bate-pronto, respondeu: “Mas quem é que disse que o Brasil precisava das reformas?”.
É esse o candidato que se apresenta para o trabalho de “reconstrução e transformação do Brasil”, conforme se lê num papelucho apresentado pelo PT em 2020 como um plano para o futuro – melhor seria qualificá-lo de ameaça.
Ora, quem é contra as reformas – seja as que ainda não foram feitas, seja aquelas que já foram aprovadas, como a trabalhista e a previdenciária, e evitaram que o País afundasse ainda mais na crise – não está interessado em reconstruir nada. Não haverá solidez em nenhum projeto de governo nem de país se este não estiver escorado em amplas e profundas reformas; fora disso, resta apenas o populismo estatólatra.
Esta é a verdade sobre Lula e o PT: não fizeram as reformas porque consideram que o País não precisa delas. A omissão petista ao longo de 14 anos não se deu por uma questão circunstancial – ou seja, nem sequer se deram ao trabalho de tentar encaminhar alguma reforma de vulto. Lula e o PT não fizeram as reformas porque não quiseram e continuam a não querer.
A resposta de Lula é um acinte, especialmente com os desempregados e com as famílias mais vulneráveis. O Estado, inchado, perdulário e dominado por interesses privados, é incapaz de prestar os serviços básicos para a população, além de drenar recursos que deveriam ser investidos em desenvolvimento e na geração de empregos, mas Lula acha que não há necessidade de reformar nada. Em sua visão, o País não precisaria de nenhuma mudança estrutural. Ou seja, tudo pode ficar como está.
Se a resposta de Lula é constrangedora pelo descaramento com que admite a omissão petista, é ainda mais assustadora pelo que revela a respeito do presente e do futuro. O declarado desprezo do líder petista pelas reformas deveria ser suficiente para antever um porvir sombrio, caso se confirme o favoritismo de Lula e o PT volte ao poder, apesar do histórico de corrupção e incompetência.
A despeito das articulações de Lula para posar de centrista, é preciso ser muito ingênuo para acreditar que um dia haverá um governo do PT reformista. Lula, fiel à sua natureza, aproveita-se das reformas que outros fizeram, colhe os frutos e a popularidade das mudanças estruturais que outros implementaram, mas ele mesmo não quer fazer nada. Lula não está disposto ao trabalho árduo de promover mudanças legislativas estruturais, politicamente difíceis e que exigem contrariar interesses de setores organizados. Prefere ridicularizá-las.
A educação, a saúde, a economia e tantos outros setores fundamentais do País precisam urgentemente das reformas para funcionarem melhor. Basta de populismo negacionista.
Todas as propostas apresentadas até o momento carregam problemas e parecem não atacar as origens da alta dos combustíveis
Celso Ming*, O Estado de S.Paulo
Governo e Congresso estão batendo cabeças para encontrar regras destinadas abaixar os preços dos combustíveis neste ano eleitoral. Todas as propostas carregam problemas.
A melhor saída talvez seja a criação de um fundo de estabilização, que funcionaria como uma bateria elétrica. Quando os preços disparassem, como agora, os recursos acumulados seriam usados para pagar parte da conta. Quando voltassem a nível suportável, o fundo voltaria a ser carregado.
Outras propostas defendem que esse fundo seja composto por dividendos da Petrobras e outras receitas provenientes dos leilões e da produção. Mas, se for por aí, então é preciso dar condições ideais para que a Petrobras produza esses dividendos, sem tentar tungar a empresa, como muitos querem. Essa ideia carrega um custo fiscal. São recursos que o setor público perderia.
Há ainda aqueles que pretendem empurrar a conta para a Petrobras, sob o argumento de que opera a custos baixos e que, portanto, poderia suportar uma sangria. Essa história de fixar preços pelos custos é velha de guerra e sempre tromba no barranco. Seria punir a eficácia.
Afora isso, empurrar a conta sobre a Petrobras esbarraria no problema de que o País não é autossuficiente em combustíveis. Importa cerca de 30% do óleo diesel. Como empurrar o subsídio para o importador?
O problema de fundo não é o ICMS nem os demais impostos. São os preços do petróleo que se avizinham dos US$ 100 por barril e da cotação do dólar que reflete as mazelas da economia e as lambanças do governo. E os projetos em discussão não consertam isso.
Flávio Antunes Bispo – Jornalista, formado em Comunicação Social: Jornalismo pela Universidade Tiradentes (UNIT). Pós-graduado em Marketing e Redes Sociais pela UNIBF.
RESUMO
Este trabalho teve como objetivo central fazer uma exposição acerca das principais
características, funcionalidades e lógicas do marketing digital. Neste contexto, as mídias
sociais, sobretudo as redes sociais ganham destaque nesta discussão. Neste sentido, foram
expostas as principais estratégias que vêm sendo utilizadas pelas maiores empresas do
mundo. A partir de uma revisão bibliográfica, buscou-se dados que discutem o uso dessas
ferramentas, identificando que as Empresas estão utilizando cada vez mais essa técnica
de marketing, pois é uma forma de se comercializar e anunciar o seu produto de uma
Entrada, redes sociais, saída, SEM ou marketing de mecanismo de pesquisa, Google
AdWords, anúncios de visualização, anúncios do Facebook, entre outros. A lista é
interminável e estes são apenas alguns dos novos termos, mas o inventário cresce gerando
ansiedade e inquietação uma realidade recente que parece estar escapando ou isso é
entendido apenas pelos especialistas de marketing tradicional.
Por sua característica inovadora, o conceito de marketing digital confere um
novo lugar no campo da economia ao admitir que muitas corporações passaram a utilizá-
lo. Como ponto de partida baseado em ou o que a competitividade deve ser entendida
como a capacidade de entidade temática, pública ou privada, lucrativa não, alcançar e
preservar vantagens comparativas que facilitem o alcance, manutenção e melhoria de uma
posição expressa no contexto socioeconômico. Atualmente, estamos em um cenário que
denota um ambiente urbano com demanda gradual por eficiência, desenvolvimento
sustentável, qualidade de vida e gestão eficiente de recursos.
É preciso observar que as transformações no campo da tecnologia se estendem
para as mudanças de atitude e no comportamento dos consumidores, que são motivados
pelo uso de novos tecnologias. Da mesma forma, o universo digital se amplia na
sociedade e gera novos estilos de vida e hábitos de consumo modernos.
O marketing digital tem sido utilizado por maior parte das empresas com o uso
das mídias sociais, pois estas hoje são utilizadas pela maior parte da população que
consome quaisquer produtos e serviços.
Na última década, sobretudo com a grande evolução das redes sociais como
ferramentas de negócios, é cada vez mais visível a utilização do marketing
digital por parte das empresas, com o intuito de aumentar sua competitividade
e fazer parte do mercado de maneira mais voraz. Antes de definir o que seria
marketing digital, é importante dizer sobre o que é e como se comporta o dito
marketing tradicional. (COSTA ET AL, 2015, p.2).
Segundo Martins (2010) o marketing digital traz uma série de princípios que são
similares ao do marketing tradicional, como por exemplo:
Fornece direções para o futuro, nas atividades de marketing na Internet;
Implica a análise do ambiente interno e externo da organização;
Articula os objetivos do marketing digital com os objetivos gerais do marketing; Implica a escolha de opções estratégicas para atingir os objetivos do marketing digital na criação de vantagens sustentáveis e competitivas; Engloba a formulação de uma estratégia que vá de encontro às opções típicas da estratégia de marketing: público-alvo, posicionamento; Decisões sobre que estratégias não seguir e que funcionalidades não são viáveis; Especifica como os recursos vão ser utilizados e como a organização será estruturada para atingir os objetivos.
Preferências de Publicidade e Propaganda
Moysés Peruhype Carlech – Fábio Maciel – Mercado Pago
Você empresário, quando pensa e necessita de fazer algum anúncio para divulgar a sua empresa, um produto ou fazer uma promoção, qual ou quais veículos de propaganda você tem preferência?
Na minha região do Vale do Aço, percebo que a grande preferência das empresas para as suas propagandas é preferencialmente o rádio e outros meios como outdoors, jornais e revistas de pouca procura.
Vantagens da Propaganda no Rádio Offline
Em tempos de internet é normal se perguntar se propaganda em rádio funciona, mas por mais curioso que isso possa parecer para você, essa ainda é uma ferramenta de publicidade eficaz para alguns públicos.
É claro que não se escuta rádio como há alguns anos atrás, mas ainda existe sim um grande público fiel a esse setor. Se o seu serviço ou produto tiver como alvo essas pessoas, fazer uma propaganda em rádio funciona bem demais!
De nada adianta fazer um comercial e esperar que no dia seguinte suas vendas tripliquem. Você precisa ter um objetivo bem definido e entender que este é um processo de médio e longo prazo. Ou seja, você precisará entrar na mente das pessoas de forma positiva para, depois sim, concretizar suas vendas.
Desvantagens da Propaganda no Rádio Offline
Ao contrário da televisão, não há elementos visuais no rádio, o que costuma ser considerado uma das maiores desvantagens da propaganda no rádio. Frequentemente, os rádios também são usados como ruído de fundo, e os ouvintes nem sempre prestam atenção aos anúncios. Eles também podem mudar de estação quando houver anúncios. Além disso, o ouvinte geralmente não consegue voltar a um anúncio de rádio e ouvi-lo quando quiser. Certos intervalos de tempo também são mais eficazes ao usar publicidade de rádio, mas normalmente há um número limitado,
A propaganda na rádio pode variar muito de rádio para rádio e cidade para cidade. Na minha cidade de Ipatinga por exemplo uma campanha de marketing que dure o mês todo pode custar em média 3-4 mil reais por mês.
Vantagens da Propaganda Online
Em pleno século XXI, em que a maioria dos usuários tem perfis nas mídias sociais e a maior parte das pessoas está conectada 24 horas por dia pelos smartphones, ainda existem empresários que não investem em mídia digital.
Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda online é claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com pouco dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno é mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia ainda mais barato.
Diferentemente da mídia tradicional, no online, é possível modificar uma campanha a qualquer momento. Se você quiser trocar seu anúncio em uma data festiva, basta entrar na plataforma e realizar a mudança, voltando para o original quando for conveniente.
Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em tempo real tudo o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que a campanha é colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de visualizações e de comentários que a ela recebeu.
A mídia online possibilita que o seu consumidor se engaje com o material postado. Diferentemente da mídia tradicional, em que não é possível acompanhar as reações do público, com a internet, você pode ver se a sua mensagem está agradando ou não a sua audiência.
Outra possibilidade é a comunicação de via dupla. Um anúncio publicado em um jornal, por exemplo, apenas envia a mensagem, não permitindo uma maior interação entre cliente e marca. Já no meio digital, você consegue conversar com o consumidor, saber os rastros que ele deixa e responder em tempo real, criando uma proximidade com a empresa.
Com as vantagens da propaganda online, você pode expandir ainda mais o seu negócio. É possível anunciar para qualquer pessoa onde quer que ela esteja, não precisando se ater apenas à sua cidade.
Uma das principais vantagens da publicidade online, é que a mesma permite-lhe mostrar os seus anúncios às pessoas que provavelmente estão interessadas nos seus produtos ou serviços, e excluir aquelas que não estão.
Além de tudo, é possível monitorizar se essas pessoas clicaram ou não nos seus anúncios, e quais as respostas aos mesmos.
A publicidade online oferece-lhe também a oportunidade de alcançar potenciais clientes à medida que estes utilizam vários dispositivos: computadores, portáteis, tablets e smartphones.
Vantagens do Marketplace Valeon
Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos com publicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para as marcas exporem seus produtos e receberem acessos.
Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual.
Tem grande variedade de ofertas também e faz com que os clientes queiram passar mais tempo no site e, inclusive, voltem com frequência pela grande diversidade de produtos e pela familiaridade com o ambiente. Afinal de contas, é muito mais prático e cômodo centralizar suas compras em uma só plataforma, do que efetuar diversos pedidos diferentes.
Inserir seus anúncios em um marketplace como o da Valeon significa abrir um novo “ponto de vendas”, além do e-commerce, que a maioria das pessoas frequenta com a intenção de comprar. Assim, angariar sua presença no principal marketplace Valeon do Vale do Aço amplia as chances de atrair um público interessado nos seus produtos. Em suma, proporciona ao lojista o crescimento do negócio como um todo.
Quando o assunto é e-commerce, os marketplaces são algumas das plataformas mais importantes. Eles funcionam como um verdadeiro shopping center virtual, atraindo os consumidores para comprar produtos dos mais diversos segmentos no mesmo ambiente. Por outro lado, também possibilitam que pequenos lojistas encontrem uma plataforma, semelhante a uma vitrine, para oferecer seus produtos e serviços, já contando com diversas ferramentas. Não é à toa que eles representaram 78% do faturamento no e-commerce brasileiro em 2020.
Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua marca.
A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.
São Bernardo do Campo SP 15 11 2020-O ex presidente Luis Inacio Lula da Silva votou em ABC hoje pela manhã. foto Ricardo Stuckert
O ex-presidente Lula vota nas eleições municipais de 2020.| Foto: Ricardo Stuckert
Nestes tempos confusos em que até opiniões são classificadas como fake news de acordo com a mera conveniência – por exemplo, se o autor da opinião é alguém que se deseja desqualificar, ou que pertence a certo grupo político-ideológico –, devemos agradecer ao ex-presidente, ex-presidiário e ex-condenado Lula por nos dar um exemplo perfeito do que realmente são fake news: afirmações factuais sem o menor lastro na verdade. Em entrevista concedida nesta terça-feira a uma emissora de rádio paranaense, Lula afirmou que a Previdência Social havia sido superavitária em 2014.
Pois a alegação de Lula não resiste a uma verificação simples, com dados do Tesouro Nacional divulgados em 2017 e que cobrem o segundo mandato de Lula e todo o período de Dilma Rousseff no Planalto. Em todos esses anos, tanto o INSS quanto os regimes próprios de previdência, que amparam o funcionalismo, tiveram rombo – no caso específico de 2014, houve déficit de R$ 56,7 bilhões no INSS e outros R$ 66,9 bilhões nos regimes próprios, em valores nominais (sem correção pela inflação). Eis, portanto, um caso perfeito em que um ex-presidente da República espalha fake news sem o menor pudor – e sem que se veja por aí a indignação costumeira quando alguma opinião emitida por um direitista ou conservador é rapidamente “checada” para receber um carimbo desqualificatório.
O PT não esconde sua face hostil a tudo que possa ajudar o Brasil a crescer com liberdade para empreender e responsabilidade fiscal
Mas por que mentiria dessa forma a autoproclamada alma mais honesta do país? Porque, segundo Lula, o Brasil não precisava, nem precisa de reformas – nem as que já foram feitas, como a trabalhista, a da Previdência e o teto de gastos, nem as que ainda têm de ser aprovadas, como a administrativa, a tributária e as privatizações. Se a Previdência tinha superávit, não havia por que mudá-la, é o que Lula deseja que o brasileiro pense. Como os números mostram, não era bem esse o caso, pois o rombo já se tornou estrutural, não conjuntural. E, quando Lula não está mentindo, está omitindo, como no momento em que diz: “Se você não tiver emprego, você não tem contribuinte. Se você não tiver contribuinte, a previdência vai ser deficitária”. O que o raciocínio simplista não diz é que, dado o envelhecimento da população brasileira e o modelo da previdência brasileira, em que os trabalhadores da ativa financiam as aposentadorias, mais cedo ou mais tarde nem mesmo o pleno emprego salvaria a Previdência do rombo.
Lula diz que o Brasil não precisa de reformas porque o petismo é naturalmente adepto do terraplanismo orçamentário da geração espontânea e infinita de dinheiro público para ser gasto como se não houvesse amanhã; porque é avesso a um Estado enxuto e ágil; porque deseja estatais gigantescas para serem pilhadas em esquemas de corrupção; porque é preciso dificultar ao máximo a vida do empresário, ainda enxergado como “vilão explorador” – como demonstra a própria entrevista de Lula. A verdade, no entanto, é que há limites para tomar e gastar o dinheiro do contribuinte; que o Estado brasileiro é inchado, concentrador de riqueza e insiste em atuar diretamente em áreas das quais deveria se manter afastado; que nosso sistema tributário é anômalo e suga tempo e recursos humanos que as empresas poderiam empregar de forma mais produtiva; e que o verdadeiro motor de qualquer economia saudável é a iniciativa privada, a grande geradora de emprego e renda.
Justiça seja feita, o petismo tem sido muito sincero em todas as suas manifestações recentes sobre o que pretende fazer com a economia brasileira caso volte ao Planalto: desde o artigo de Guido Mantega com críticas à reforma trabalhista e ao teto de gastos, até todas as declarações sobre reversão de reformas e mesmo privatizações, o partido não esconde sua face hostil a tudo que possa ajudar o Brasil a crescer com liberdade para empreender e responsabilidade fiscal. Mas tenta vender o retrocesso como preocupação sincera com os brasileiros, contando que o eleitor terá memória curta e não se recordará de como essas mesmas políticas levaram à crise de 2015-16, a verdadeira “herança maldita” que a passagem do PT pelo Planalto deixou ao país.
O presidente Alberto Fernández oficializou este mês financiamento de mais de US$ 23 bilhões da ditadura chinesa para projetos de infraestrutura| Foto: EFE/Juan Ignacio Roncoroni
No início da semana passada, o presidente da Argentina, Alberto Fernández, e o ditador da China, Xi Jinping, sacramentaram o mais recente passo na aproximação entre os dois países: a adesão argentina à chamada Rota da Seda.
Trata-se de um programa de investimentos chineses em infraestrutura, iniciado em 2013 e que já aplicou centenas de bilhões de dólares em cerca de 140 países. Segundo a Telam, a agência de notícias oficial da Argentina, o país obterá financiamento de mais de US$ 23 bilhões. Além disso, foram assinados 13 documentos de cooperação entre o governo argentino e a ditadura chinesa.
Antes, em 2015, a China implantou uma estação espacial na província argentina de Neuquén, estrutura que Washington suspeita que tenha objetivos militares. No início de fevereiro, uma estatal chinesa anunciou a construção da usina nuclear de Atucha III, na cidade de Lima, na província de Buenos Aires, um projeto de US$ 8 bilhões.
Outros países latino-americanos já haviam aderido à Rota da Seda, mas os resultados em muitos casos são problemáticos. De acordo com um levantamento divulgado em setembro pelo laboratório de pesquisa e inovação americano AidData, 35% do portfólio mundial de projetos de infraestrutura do programa teve grandes problemas de implementação, como escândalos de corrupção, violações trabalhistas, riscos ambientais e protestos.
Na América Latina, as suspensões e cancelamentos de projetos da Rota da Seda somaram US$ 1 bilhão na Bolívia, US$ 889 milhões na Costa Rica e US$ 417 milhões no Equador, segundo o relatório.
Ainda assim, para o Ocidente, em especial para os Estados Unidos, as viagens de Fernández no início de fevereiro foram uma sinalização preocupante, porque, dias antes de oficializar a adesão à Rota da Seda, o presidente peronista havia se encontrado em Moscou com o presidente russo, Vladimir Putin, e sugerido que seu país se tornasse “a porta da entrada” da Rússia na América Latina.
Congressistas americanos cobraram do presidente Joe Biden uma aproximação maior com países do continente. “Enquanto o governo Biden, a mídia e muitos membros do Congresso estão batendo os tambores da guerra pela Ucrânia, há uma ameaça muito mais significativa para nossa nação em rápida aceleração perto de casa, na Argentina”, alertou o deputado republicano Matt Gaetz, em discurso reproduzido pelo jornal Clarín.
O senador republicano Jim Risch se disse “preocupado com os planos de instalar tecnologia nuclear chinesa não comprovada na Argentina e suas implicações para a segurança regional e a soberania da Argentina”. “Dada a má experiência com a estação espacial Las Lajas, a Argentina deveria inverter a direção”, argumentou.
Dois senadores americanos, o republicano Marco Rubio e o democrata Bob Menéndez, presidente do Comitê de Relações Internacionais da casa, apresentaram este mês um projeto de lei para aumentar a cooperação em segurança na América Latina e frear o que chamaram de influência “desestabilizadora” e “maléfica” da China e da Rússia na região.