sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

ARTE MODERNA COMPLETA 100 ANOS

 

Nos últimos anos, porém, historiadores vêm apontando contradições que ocorrem em qualquer movimento de rupturaImagem Ubiratan Brasil

Ubiratan Brasil , O Estado de S.Paulo

Semana de Arte Moderna 1922: Passado um século, o evento que deu impulso decisivo ao Modernismo brasileiro ainda gera aclamações e vaias. Larissa Constantino

Na noite de segunda-feira, 13 de fevereiro de 1922, o Teatro Municipal de São Paulo abriu suas portas para receber artistasestudantespolíticos e membros da tradicional família paulista curiosos em descobrir um tipo diferente de farra: era a inauguração da Semana de Arte Moderna. Porém, logo um certo incômodo se instalou no ar – organizada por artistas irreverentes e contestadores, a Semana (cujas apresentações aconteceram em três dias) apontava para uma mudança estética, rompendo com um passado considerado ultrapassado e abraçando a influência do que mais atual era produzido na época, sobretudo na Europa. 

Semana de Arte Moderna 1922
Semana de Arte Moderna 1922: Passado um século, o evento que deu impulso decisivo ao Modernismo brasileiro ainda gera aclamações e vaias. Foto: Larissa Constantino

Mas a euforia dos artistas contrastava com a desconfiança e o descaso da plateia, que reprovou boa parte das manifestações apresentadas. No saguão do teatro, foi instalada uma exposição de pintura e escultura, com obras de Anita MalfattiDi Cavalcanti (a quem é atribuída a ideia de se organizar a Semana), Victor Brecheret, cuja recepção foi negativa – o gosto do público brasileiro ainda não estava acostumado às novas formas de representação propostas pelo grupo.

Há 100 anos, o evento que deu o impulso decisivo ao Modernismo brasileiro ainda desperta aclamações e vaias. O festival de artes plásticasmúsica e literatura protagonizado por jovens talentos como os escritores Mário e Oswald de Andrade, o pintor Di Cavalcanti, o compositor Heitor Villa-Lobos, entre outros, tornou-se um marco histórico graças ao protagonismo que esses artistas conquistaram nas décadas seguintes, posição que lhes permitiu perpetuar a condição de inovadora da Semana de Arte Moderna

Nos últimos anos, no entanto, historiadores vêm apontando contradições inevitáveis em qualquer movimento de ruptura, revelando ambiguidades de conquistas tidas como indestrutíveis. Estilos à época apontados como inauguradores já moldavam, anos antes, o trabalho de criadores que não conseguiram o devido reconhecimento e foram relegados a um segundo plano.

Apesar disso, a Semana de Arte Moderna de 1922 se transformou em uma espécie de pedra inaugural da cultura no Brasil, a luz elétrica que finalmente revelava como era escura a arte do passado. O choque, na verdade, já se revelara anos antes, em 1917, com a Exposição de Pintura Moderna, de Anita Malfatti, também em São Paulo. Cinquenta e três obras da pintora foram apresentadas ao lado de trabalhos de artistas internacionais ligados às vanguardas europeias. 

Se impressionaram nomes que depois liderariam a Semana, as telas causaram grande desaprovação da crítica conservadora, em especial Monteiro Lobato, que publicou um artigo extremamente negativo, no Estadão, que seria conhecido pelo título Paranoia ou Mistificação? Com traços expressionistas, Anita Malfatti trouxe ao Brasil uma nova estética, em exposição considerada o primeiro “estopim” para a idealização da Semana.

Semana de Arte Moderna de 22
Com Oswald de Andrade à frente, grupo modernista reunido no Hotel Terminus, em 1922; Mário com a mão no bolso. Foto: Arquivo MIS – São Paulo

Anita

O movimento de defesa intelectual da obra de Anita alimentou, ao longo dos anos, uma disposição dos jovens artistas em apresentar suas propostas artísticas e, como 1922 marcaria o centenário da Independência, o ano tornou-se ideal também para uma ruptura nas artes. Dois nomes logo se tornaram essenciais para a realização do evento: Paulo Prado que, além de escritor, descendia de uma das mais ricas e influentes famílias paulistas e bancou financeiramente a Semana (computando um prejuízo ao final), e Graça Aranha, autor já consagrado e cuja respeitabilidade o alçou a ser o responsável pelo discurso de abertura, naquela segunda-feira.

Aranha previa a sensação de estranheza da plateia ao discursar: “Para muitos de vós, a curiosa e sugestiva exposição que gloriosamente inauguramos hoje é uma aglomeração de horrores. Daqui a pouco, juntando-se a esta coleção de disparates, uma poesia liberta, uma música extravagante, mas transcendente, virão revoltar aqueles que reagem movidos pela força do Passado”.

Semana de Arte Moderna
Artigo de Monteiro Lobato ‘A propósito da exposição Malfatti’ publicado na edição da noite de 20/12/1917. Foto: Acervo Estadão

Versos

Se ouviu respeitosamente o discurso de Aranha, que ainda declamou versos de Guilherme de Almeida e Ronald de Carvalho, acompanhado de músicas executadas pelo maestro Ernani Braga, o público do Municipal, sobretudo o mais rico, não escondeu depois sua desaprovação.

Naquela mesma sessão, uma apresentação de Villa-Lobos ao piano arrancou tímidos aplausos de um público acostumado a Chopin – todos estranharam o músico vestir chinelos, mas foi obrigado por uma crise de gota. Na segunda noite, dia 15 de fevereiro, o discurso de Menotti Del Picchia recheado de referências modernistas (carros, aviões) foi recebido com vaias pelos estudantes, boa parte arregimentada por Oswald de Andrade, disposto a fomentar a anarquia. 

Ele mesmo recebeu apupos e uma chuva de batatas ao tentar ler trecho de Os Condenados. A última noite, 17 de fevereiro, foi a mais tranquila pois o Municipal estava praticamente vazio para acompanhar outras peças criadas por Villa-Lobos. Terminava o evento criticado pela imprensa, ignorado pela classe rica, mas cujas sementes germinam até hoje. 

Participantes:

* Arquitetos

Antonio Moya e Georg Przyrembel.

 

* Escultores

Wilhelm HaarbergHildegardo Leão VellosoVictor Brecheret.

 

* Músicos

Alfredo Gomes, Ernani Braga, Fructuoso Viana, Guiomar Novais, Heitor Villa-Lobos, Lucília Guimarães, Paulina de Ambrósio.

 

* Pintores

Anita Malfatti, Antonio Paim Vieira, Di Cavalcanti, Ferrignac, John Graz, Vicente do Rego Monteiro, Yan de Almeida Prado, Zina Aita.

 

* Escritores

Afonso Schmidt, Agenor Barbosa, Álvaro Moreyra, Elysio de Carvalho, Graça Aranha, Guilherme de Almeida, Luiz Aranha, Mário de Andrade, Menotti Del Picchia, Oswald de Andrade, Ronald de Carvalho, Sérgio Milliet, Tácito de Almeida.

FORMAS DE ATENDIMENTO AO CLIENTE EM ÉPOCA DE COMPRAS

 

Negócios

Atender o cliente com a eficiência necessária exige alguns cuidados para a conquista dos resultados desejados

Estadão Blue Studio Express

Saber atender o cliente corretamente é um diferencial importante, principalmente, em uma época onde as experiências com as marcas possuem um grande poder na decisão do consumidor.

Durante a temporada de compras, esse assunto exige ainda mais atenção. Isso ocorredevido ao período festivo e meses de liquidação, em que o varejo se torna mais aquecido, com algumas particularidades dependendo do ramo de atuação.

Afinal, quando a “casa não está em ordem”, o aumento no volume de vendas pode criar dificuldades para o correto atendimento, causando insatisfações e, consequentemente, interferindo diretamente nos resultados.

Desde o primeiro contato até o pós-vendas, é importante possuir uma estrutura adequada para a gestão do customer experience (CX). Quando trabalhado corretamente, promove uma jornada tranquila para o cliente, causando satisfação e fidelização com a marca.

Com as diferentes formas de interação existentes atualmente, somente com a ajuda da tecnologia é possível obter resultados reais com o CX. Portanto, as empresas que realmente desejam se diferenciar da concorrência e aumentar as vendas devem se preparar já.

Como atender o cliente?

Como o foco é promover a melhor experiência possível, alguns cuidados são necessários para atender o cliente corretamente, principalmente em épocas com grande volume de vendas.

Segundo Vitor B. Carvalho, Diretor Vendas na Nuveto, a excelência no atendimento ao cliente exige um relacionamento eficaz com o consumidor. Isso significa, por exemplo, orientar e resolver os problemas dos consumidores quando entrar em contato com a empresa.

“O objetivo é encantar os clientes, agregar valor e criar conexões com eles, de modo que se tornem fiéis ao seu negócio e ainda o recomendem para outras pessoas”, destaca o Diretor.

Cuidados necessários

Para a conquista dos resultados desejados, alguns cuidados são necessários. Por isso, Carvalho apresenta cinco ações que permitem atender o cliente com perfeição principalmente no período de compras.

1 – Mantenha um time focado somente no atendimento ao cliente. Esses profissionais precisam entender as necessidades e solicitações. Para destacar esse ponto, Vitor lembra que 80% dos entrevistados em pesquisa da Zendesk “disseram que se vivenciassem mais de uma experiência negativa com uma determinada marca, eles passariam a comprar de outra.”

2 – Incentive uma linguagem pessoal e sem script. O time de atendimento precisa compreender a mensagem que o cliente está passando. Isso facilitará na apresentação de soluções ou produtos. Palavra muito utilizada atualmente, a empatia deve ser colocada em prática.

3 – Escute o cliente com atenção e registre todos os detalhes. Regisgtrar corretamente as reclamações, dúvidas e sugestões permite melhorar os produtos e serviços oferecidos pela empresa, assim como contribui na criação de novos.

4 – Desenvolva um atendimento rápido com múltiplos canais. Com a pandemia da covid-19, os clientes passaram a utilizar mais o atendimento online. Isso gerou uma alta demanda, sobrecarregando empresas que, até mesmo, não possuíam um atendimento omnichannel estruturado. Esse fato, portanto, gerou um importante ensinamento, exigindo a implantação e aprimoramento do atendimento em diferentes canais.

Vitor destaca a importância de manter um tempo médio satisfatório para o atendimento, já que nenhum cliente deseja ficar esperando por um longo período.

Segundo ele, a mesma pesquisa mostra que “47% dos consumidores dizem que respostas rápidas para uma solicitação ou reclamação são o elemento chave para a melhor experiência do cliente”.

5 – Análise os resultados. Isso permitirá corrigir possíveis erros, assim como promove novos insights. Lembre-se: ter excelência no atendimento não ajuda apenas a reter e fidelizar clientes, mas também desenvolve uma eficiência contínua para os negócios.

Atendimento omnichannel

Como já destacamos, o novo cenário exige um atendimento multiplataformas para atender o cliente de forma eficiente, principalmente, em grandes períodos de compras.

Por isso, o atendimento omnichannel se tornou um desafio para as empresas, que precisam estar atentas tanto no atendimento online quanto no presencial, antes, durante e pós-venda. Dessa forma, os profissionais que atuam nessa área também precisam possuir múltiplas habilidades.

“O omnichannel possibilita o contato através de diversos canais online como chat, e-mail, telefone, redes sociais, entre outros, além de integrar com os canais off-line. Isso torna-se um desafio e tanto para profissionais que estavam acostumados só com um tipo de atendimento”, destaca o profissional da área de Vendas na Nuveto.

Por outro lado, essa mudança promove em paralelo uma nova oportunidade para que os clientes tenham uma experiência contínua, personalizada e constante.

Tecnologia

Nesse processo, a tecnologia é essencial para a excelência no atendimento ao cliente. Isso porque as ferramentas adequadas possibilitam otimizar processos e geram agilidade e qualidade.

As soluções também facilitam o manter o bom relacionamento mesmo com o aumento no número atendimentos. “Com a tecnologia é possível ter um relacionamento mais próximo com o cliente, diminuir o tempo de espera, ter um acompanhamento personalizado, conversar por diferentes canais e com vários clientes ao mesmo tempo”.

Outro ponto relevante é o pós-vendas, que exige um suporte especial. “Pode ser desenvolvido com a contratação de reforços para o time de atendimento e a adoção de tecnologias que otimizem o trabalho do time e consigam atender mais pessoas”.

TENDÊNCIAS DE MARKETING DIGITAL PARA 2022

 

Por Amanda Di Nardo Fruehling – Diretora de Marketing e Experiência do Cliente, do Grupo Marista

As macro tendências – da integração do físico e do digital até o aumento da diversidade – estão revirando as funções do marketing. Neste início de ano, diante dos diversos desafios impostos, coletamos informações sobre as tendências de marketing  para 2022 de relatórios lançados pela Forbes, Deloitte e Google.

Independente da fonte, foi possível perceber a conexão visceral entre marcas e experiências. Os consumidores esperam produtos e experiências mais personalizadas e possuem uma nova percepção sobre conveniência: itens e serviços precisam estar disponíveis no apertar de um botão. Simultaneamente, as pessoas estão ainda mais apreensivas em relação a como seus dados são capturados e utilizados.

Segundo estudos feitos pela Deloitte, marcas que cresceram consideravelmente no último ano estão indo muito além de soluções pontuais para estes dilemas. Estão focando em abordar toda a experiência do cliente, abrangendo tudo, desde a ativação de um propósito corporativo até reformulação de estratégias de dados de clientes. Esteja pronto para mudanças na maneira como o setor aborda campanhas de marketing inclusivas, conteúdo comprável, o uso de dados e muito mais.

A seguir, resumimos os principais pontos para que sirvam como um guia neste novo ciclo que se inicia e inspiração ao longo do ano.

COLOCANDO AS PESSOAS NO CENTRO

As tendências a seguir versam sobre uma temática que será alicerce para todas as outras tendências: as pessoas – elemento central para a existências das marcas. 

a. Propósito: um farol para o crescimento

Marcas de alto crescimento e reconhecimento já não balizam mais a competição apenas a partir do preço e da qualidade. Marcas que crescem aceleradamente constroem vantagem competitiva comprometendo-se com o impacto que geram para a sociedade. Para se destacar em 2022, as marcas devem ser mais intencionais ao comunicar seu valor e propósito autêntico.

Recomendação: Você precisa criar mensagens e experiências que sejam fiéis à sua marca e relevantes para as pessoas. Nesse contexto, a relevância é tão importante quanto o alcance. Ao se apoiar no propósito da marca e expressar valor de maneira autêntica e consistente, as marcas podem se conectar significativamente com o público e gerar resultados de negócios

b. Ecologicamente correto (e sem esforço)

A grande maioria das pessoas diz que a sustentabilidade é mais importante agora do que antes da pandemia. E as pessoas esperam que as marcas liderem o caminho para tornar a sustentabilidade mais gerenciável em suas vidas diárias. As pessoas já têm tanto a considerar na hora de fazer compras que não querem outro nível de pesquisa relacionado à sustentabilidade.

As marcas podem facilitar esse processo incorporando benefícios de sustentabilidade nas escolhas que as pessoas já estão fazendo. Por exemplo, o Google está introduzindo opções ecológicas no Google Maps, o que torna as rotas de viagem sustentáveis ​​, enquanto os populares sapatos Stan Smith da Adidas agora são feitos de poliéster reciclado.

Recomendações: Os profissionais de marketing podem mostrar às pessoas como seus negócios estão resolvendo os problemas diários de sustentabilidade, como a redução do desperdício gerado pelo aumento das entregas e devoluções de compras. Atualize suas mensagens e políticas para mostrar as ações que você está realizando.

c. O marketing autenticamente inclusivo

Profissionais de marketing – e suas propagandas – tornaram-se o reflexo de uma marca. Com uma população cada vez mais diversa e as expectativas das pessoas crescendo para que as marcas adotem uma abordagem melhor em relação à diversidade, equidade e inclusão, ter uma diversidade autêntica e adequada a marca é essencial, ou corre-se o risco de perder seus clientes de hoje – e do futuro.  Para ser verdadeiramente representativo, você precisa entender as muitas identidades que importam para as pessoas em seu mercado e se tornar hiperlocal com seus esforços.

Recomendação: Para evoluir sua abordagem em 2022, comece pesquisando o que identidade significa em seu mercado. Em seguida, incorpore esses aprendizados em todas as etapas do processo criativo, incluindo a atualização da linguagem e dos designs que você usa. Garanta que o seu time e parceiros refletem o seu mercado. Crie campanhas representativas e acessíveis. Traga a diversidade para dentro da organização a partir da voz do cliente. Faça com que os seus compromissos com a diversidade sejam mensuráveis. E saiba que as pessoas mudam e evoluem à medida que surgem novas experiências, necessidades e interesses.

d. Construindo um mecanismo inteligente e criativo

Para acompanhar as transformações culturais, cada vez mais se exigirá das marcas a produção de conteúdo criativo conectado com o mundo de hoje. Isso inclui o uso de times ágeis, de talento criativo e analítico para resolver os problemas dos clientes e buscar novos tipos de conexão com o ambiente externo, como por exemplo, transformando influenciadores em porta-vozes ou agentes criativos dentro da organização. As campanhas de influenciadores fornecem contexto e relevância, pois o influenciador endossa o produto. As marcas B2B também continuam a adotar influenciadores – Adobe, SAP, GE e PWC aproveitaram essa tendência.

Recomendação: os profissionais de marketing devem procurar oportunidades de construção de conteúdo criativo pautado em dados e de parcerias com influenciadores em seu espaço. Enquanto você está trabalhando em suas campanhas de marketing para 2022, considere como você pode tornar seu conteúdo orientado a histórias para torná-lo mais comercializável. Certifique-se de permanecer fiel à sua marca e ao que você afirma. Você pode expressar a identidade da sua marca enquanto otimiza a eficácia de sua campanha criativa – você pode ser um ótimo contador de histórias e um ótimo vendedor.

e. Os empregos digitais continuam a crescer

De acordo com o LinkedIn, as habilidades digitais são as mais procuradas. No entanto, há uma grande lacuna de habilidades entre o número de empresas que procuram habilidades digitais e as habilidades no mercado. Inclusive para profissionais de marketing.  O marketing já foi atrelado como um campo para criativos, mas o aumento de big data e a inteligência artificial mudou as exigências da profissão. Agora, os profissionais de marketing procuram descobrir os insights mais sutis sobre seus clientes e conectar mensagens de marca para os diversos momentos, além de trazer esses insights de volta à organização, para informar sobre tudo,  desde o propósito até estratégias de dados do cliente.

Recomendação: os profissionais de marketing devem se aprimorar para permanecer relevantes e os líderes devem ter planos de aprimoramento digital para sua organização.

CONSTRUINDO INFRAESTRUTURA DE DADOS

A proliferação de canais culminou em uma quantidade inumerável de fontes de dados. Entretanto, nem sempre muito quer dizer melhor. As próximas tendências falam sobre como navegar neste ambiente complexo de dados.

a. Conhecendo os consumidores em um mundo sem cookies

Anúncios digitais modernos dependem muito de dados para serem otimizados automaticamente. Novos regulamentos de privacidade, como a atualização do iOS e a remoção pendente de cookies, vêm reduzindo os dados usados ​​em inteligência artificial.

Hoje, os profissionais de marketing precisam se preparar para um ambiente onde menos informações estarão disponíveis, uma vez que os cookies continuam a desaparecer. Marcas de crescimento contínuo já estão à frente utilizando estratégias a partir de informações que coletam diretamente de seus clientes e construindo parcerias com empresas de tecnologia e media publishers que possuem grandes quantidade de informações primárias. Outra oportunidade é repensar a forma como você olha para seu publico no analytics, uma vez que ele ficará cada vez menos individualizado. Uma proposta é mudar o foco do indivíduo para  grupos com interesses similares.

Recomendação: Os profissionais de marketing devem avaliar o impacto que isso terá em sua publicidade e ser proativos. Leva tempo para construir confiança. E os profissionais de marketing podem começar hoje sendo abertos e honestos sobre como e quando coletam informações pessoais, usando isso para exibir anúncios valiosos para os clientes e colocando os usuários no controle de seus dados. Também podem focar no desenvolvimento de iniciativas que entreguem dados primários como programas de fidelidade, assistentes web que usam inteligência artificial ou, até a gamificação.

b. Desenhando uma experiência human-first data

Não se trata apenas de construir estratégias a partir dos dados dos clientes, mas de desenhar experiências a partir da lente do consumidor para ter um melhor balanço entre o grupo de pessoas que acredita que o uso de seus dados é útil e aquele que acha assustador.

Recomendação: Em 2022, os profissionais de marketing precisam se concentrar na criação de uma estratégia de proteção de dados que priorize o cliente. Isso significa repensar os métodos para medir e alcançar o público, para que as pessoas se sintam no controle e sejam capazes de gerenciar os dados que compartilham. Para desenhar uma experiência human-first data você precisará: 1. Começar pelo relacionamento para que o consumidor confie em você. 2. Empoderar o consumidor, dando a opção do cliente customizar suas informações e experiências. 3. Envolver times de privacidade e segurança deste o primeiro dia. 4. Abusar da simplicidade: informações diretas do porquê dados pessoais são necessários e como serão usados, além de sempre dar a opção de descadastrar.

DESENHANDO EXPERIÊNCIAS DINÂMICAS

Seleção de tendências que falam sobre como as marcas podem garantir que suas experiências correspondem as suas aspirações de entregar soluções dinâmicas aos clientes

a. Potencializando a experiência híbrida

Em um mundo em que o cliente migra continuamente entre canais digitais e físicos, pensar em jornadas lineares ficou no passado. Como marcas podem construir experiências dinâmica e coesas em ambos os seus ambientes, a partir do uso dos princípios do design centrado no ser humano.

Recomendação: os profissionais de marketing devem se concentrar na criação de experiências em todas as etapas de suas interações com os clientes para ganhar o boca-a-boca nas mídias sociais. Entendendo os clientes e atendendo-os em seus canais de preferência ajuda a personalizar a experiência e, o mais importante, envolve o cliente onde ele prefere interagir com a marca. Adaptar os canais aos clientes também permite que a marca ofereça experiências mais inclusivas. Enquanto o investimento em híbridos começa com a oferta de liberdade de escolha, coletar feedback ajuda a refinar essas opções. Analisar dados comportamentais, além de obter insumos para customização de experiências também ajuda as marcas a entenderem diretamente dos usuários o que eles gostariam que existisse.

b. Meta está em todos os lugares

O Facebook está apostando alto no Metaverso, termo usado para experiências virtuais e aumentadas. Esta é uma grande aposta no futuro da web.

Recomendação: os profissionais de marketing devem começar a procurar oportunidades para seus negócios nesses espaços

c. Reimaginar as estratégias de Inteligência artificial para destravar uma verdadeira experiência fim-a-fim.

Esta tendência considera as perspectivas do cliente para mostrar que ofertas oportunas e um atendimento ao cliente conectado a dados ajudar o consumidor a tomar melhores decisões de compra. Esta tendência revela como a inteligência artificial pode ser integrada a inteligência humana.

Recomendação: Os profissionais de marketing precisam pensar estrategicamente para se concentrar no que realmente impulsiona o crescimento de seus negócios.

d. O LinkedIn está crescendo, crescendo, crescendo.

O LinkedIn continua a ser uma estrela em ascensão no espaço digital. A cada trimestre eles mostram ganhos consideráveis ​​em usuários ativos mensais e engajamentos na plataforma. Eles também estão lançando continuamente novos recursos que geram melhores resultados para empresas e páginas.

Recomendação: os profissionais de marketing devem apostar mais no LinkedIn.

e. Tudo é orientado por algoritmos.

Cada parte do marketing digital – feeds de notícias de mídia social, anúncios gráficos, anúncios sociais, otimização de mecanismos de pesquisa e até e-mail – está se tornando orientado por algoritmos. Todos os algoritmos otimizam para a mesma coisa básica: experiência do usuário.

Recomendação: para permanecer relevante, os profissionais de marketing devem fornecer uma experiência de usuário que os clientes desejam ou seu conteúdo ficará menos visível.

Ao final desta leitora, esperamos que vocês não só fiquem ainda mais conectados aos desafios, mas que percebam que juntas, essas tendências, destacam que o marketing é uma força poderosa para o 0 crescimento na concepção de experiências do cliente, promover confiança e atender às necessidades humanas.

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

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A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

A Startup Valeon um marketplace aqui do Vale do Aço volta a oferecer novamente os seus serviços de prestação de serviços de divulgação de suas empresas no nosso site que é uma Plataforma Comercial, o que aliás, já estamos fazendo há algum tempo, por nossa livre e espontânea vontade, e desejamos que essa parceria com a sua empresa seja oficializada.

A exemplo de outras empresas pelo país, elas estão levando para o ambiente virtual as suas lojas em operações que reúnem as melhores marcas do varejo e um mix de opções.

O objetivo desse projeto é facilitar esse relacionamento com o cliente, facilitando a compra virtual e oferecer mais um canal de compra, que se tornou ainda mais relevante após a pandemia.

Um dos pontos focais dessa nossa proposta é o lojista que pode tirar o máximo de possibilidade de venda por meio da nossa plataforma. A começar pela nossa taxa de remuneração da operação que é muito abaixo do valor praticado pelo mercado.

Vamos agora, enumerar uma série de vantagens competitivas que oferecemos na nossa Plataforma Comercial Valeon:

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                                                                                                                                                                   Nós somos a mudança, não somos ainda uma empresa tradicional. Crescemos tantas vezes ao longo do ano, que mal conseguimos contar. Nossa história ainda é curta, mas sabemos que ela está apenas começando.

Afinal, espera-se tudo de uma startup que costuma triplicar seu crescimento, não é?

Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.

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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

FALA DE LULA INDICA QUE A PETROBRAS VOLTARÁ A TER PREJUÍZO CASO SEJA ELEITO

 

 Vinícius Andrade e Peter Millard – Bloomberg

(Bloomberg) — Nos últimos quatro anos, a Petrobras passou de produtora de petróleo mais endividada do mundo para lucros recordes e o que analistas chegaram a classificar como “aulas” sobre remuneração ao acionistas. A controvérsia sobre os preços dos combustíveis na campanha eleitoral está sinalizando que os bons tempos podem não durar.

O aumento dos preços nas bombas tem irritado os eleitores às vésperas da eleição presidencial de outubro. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que lidera as pesquisas de opinião até agora, tem defendido que a empresa venda combustível a preços abaixo do mercado, medida que já prejudicou a estatal no passado. Foi o que aconteceu entre 2011 e 2015, quando o Partido dos Trabalhadores, de Lula, estava no poder.

Um retorno a essas políticas pode significar gasolina barata para os consumidores brasileiros, mas também uma interrupção na sequência de dividendos robustos que a Petrobras vem pagando. Recentemente, as ações reagiram após Lula falar que não há motivo para atrelar o preço do combustível ao mercado externo.Former President Lula Speaks At The Metalworkers Union Headquarters© Bloomberg Former President Lula Speaks At The Metalworkers Union Headquarters

“Há muito valor para ser extraído nos próximos 12 meses”, disse André Caldas, gestor da Clave Capital, que tem posição em Petrobras, mas fez uma estrutura para proteger eventuais quedas em um ano mais volátil. “Temos que proteger esse risco, mesmo animados com preço.” 

Desconto

Desde quando o Partido dos Trabalhadores saiu do poder em 2016, duas administrações pró-mercado transformaram a Petrobras em uma empresa mais enxuta e lucrativa. 

Sob o comando de um presidente nomeado por Jair Bolsonaro, líder conservador que aparece atrás de Lula nas pesquisas, a empresa tem vendido combustível em sintonia com as flutuações nos preços internacionais – e o petróleo está subindo. 

A companhia também cortou pessoal e reduziu o tamanho de divisões menos lucrativas, como refino e biocombustíveis.

Os investidores correram para os papéis da empresa, atraídos pela promessa de pagamentos maciços de dividendos. As ações preferenciais sobem 14% no acumulado do ano. 

Há razões para manter a ação na carteira, apesar das preocupações do ano eleitoral. A relação preço/lucro da Petrobras é apenas uma fração dos concorrentes norte-americanos e europeus, e abaixo dos pares estatais russos e chineses. A empresa também está bem posicionada para aproveitar os preços mais altos do petróleo porque continuou a desenvolver campos gigantes em águas profundas durante a pandemia.Looking Cheap© Bloomberg Looking Cheap

Ainda assim, não é apenas a política de preços dos combustíveis que preocupa em um eventual governo Lula. Ele também pode forçar a Petrobras a construir novas refinarias que não fazem sentido econômico, disse Daniel Sensel, analista da Emso Asset Management, em Nova York. 

Guilherme Mello, um assessor econômico de Lula, disse à Bloomberg em entrevista que se a Petrobras tivesse mais capacidade de refino não teria que depender de importações caras de combustível que estão alimentando a inflação.

‘Compra’ para Goldman

O Goldman Sachs está mantendo sua recomendação de ‘compra’ para o papel apesar da fala de Lula sobre o preço do combustível. 

Mesmo que a empresa aumente os investimentos em refino e venda combustível abaixo da paridade internacional para dar alívio aos consumidores, na pior das hipóteses, isso eliminaria o fluxo de caixa livre da empresa, em vez de torná-lo negativo como aconteceu há uma década, disse o banco, em relatório de 2 de fevereiro. 

O conselho da Petrobras também teria que mudar o estatuto destinado a impedir que o governo defina os preços dos combustíveis, disse o banco.

Embora Bolsonaro também tenha criticado fortemente a política de preços da Petrobras, o atual CEO Joaquim Silva e Luna tem se comprometido a continuar acompanhando os preços internacionais. 

“Há uma discussão grande política do que vai ser feito com a política de preços” da Petrobras e, se um governo Lula for eleito, ele já tem dito que deve mudar alguma coisa, disse William Leite, gestor e sócio-fundador da Helius Capital. 

“Mas daqui até o começo de um próximo governo, a Petrobras vai ter pago tanto dividendo, que você provavelmente retornou seu capital de maneira suficente para compensar esses riscos”, disse Leite, que detém ações da Petrobras.


GOVERNO DIMINUI A BUROCRACIA DO INSS PARA OS APOSENTADOS E PENSIONISTAS

 

Editorial
Por
Gazeta do Povo

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Aposentados não serão mais obrigados a comparecer a agências bancárias ou do INSS para realizar a prova de vida.| Foto: André Rodrigues/Arquivo/Gazeta do Povo

Uma prova de que às vezes basta um simples ato administrativo para se eliminar um peso descabido imposto a cidadãos ou empresas está em uma portaria assinada na semana passada pelo ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni. O texto elimina a chamada “prova de vida” presencial, na qual o aposentado ou pensionista era obrigado a se dirigir a alguma unidade bancária ou do INSS todo ano, para demonstrar que estava vivo e poder continuar a receber seu benefício.

A “prova de vida” tem sua razão de ser, pois uma das fraudes mais comuns relacionadas à Previdência é a continuação do recebimento do benefício mesmo depois do falecimento do aposentado; o esquema montado pela mais notória fraudadora da Previdência brasileira, a advogada Jorgina de Freitas, envolvia indenizações milionárias pagas a pessoas mortas em processos forjados. Que seja necessária alguma comprovação periódica de que o aposentado está vivo é algo bastante razoável, embora haja diversas maneiras de fazê-lo – e é aqui que reside a distorção que a nova portaria governamental ataca.

Não se trata de simplesmente revogar uma formalidade que continuará sendo necessária – pois o objetivo de coibir as fraudes previdenciárias jamais desaparecerá –, mas de buscar os meios para que ela possa ser cumprida da forma mais simples possível

Até agora, a obrigação impunha um fardo para milhões de idosos, especialmente aqueles com idade mais avançada ou dificuldades evidentes de locomoção, que precisavam se submeter a um enorme sacrifício apenas para comprovarem que estavam vivos, como se a presença diante de um funcionário de um banco ou do INSS fosse a única maneira possível de realizar tal comprovação – até havia a possibilidade, para brasileiros com mais de 80 anos ou com dificuldades de locomoção, de solicitar uma visita domiciliar, mas para isso seria necessário enfrentar a burocracia de um agendamento.

O enorme rol de ações que o governo passará a considerar válidas como “prova de vida” demonstra que há muito tempo já não era preciso impor tal obrigação aos brasileiros que recebem benefícios da Previdência. Um simples cruzamento de dados de órgãos do próprio poder público, ou mesmo de instituições privadas, bastaria para que o INSS tivesse a necessária comprovação de que determinada pessoa está viva, e é exatamente isso que a portaria prevê. Emissão ou renovação de documentos como passaporte ou habilitação, vacinação, atendimento em unidades de saúde, tomada de empréstimo consignado, votação nas eleições, declaração de Imposto de Renda, até mesmo o simples acesso a algum aplicativo do governo que exija controle de acesso – tudo isso será aceito como prova de vida a partir de agora.


Na hipótese de o beneficiário não realizar nenhum desses atos ao longo de determinado período, ele será notificado para realizar a “prova de vida” por meio eletrônico; como último recurso, um funcionário do INSS, ou mesmo dos Correios ou de uma instituição financeira, irá à residência do aposentado, de acordo com José Carlos Oliveira, presidente do INSS. “A partir de agora, a obrigação de fazer a prova de vida é do INSS”, resumiu.

Não se trata, portanto, de simplesmente revogar uma formalidade que continuará sendo necessária – pois o objetivo de coibir as fraudes previdenciárias jamais desaparecerá –, mas de buscar os meios para que ela possa ser cumprida da forma mais simples possível, sem submeter os cidadãos a tarefas desnecessárias ou desproporcionais. As novas regras para a “prova de vida”, estabelecidas por meio de um ato simples, que não exigiu complicadas negociações políticas nem maiorias parlamentares, precisam se tornar o modelo para que, aos poucos, seja desmontada a célebre “República cartorial” que esmaga brasileiros por meio da burocracia.


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