quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

O EMPREENDEDOR TEM QUE VENCER A SUA TIMIDEZ FAZENDO NETWORKING

 

*Por Mara Leme Martins

No mundo corporativo atual, fazer networking é a melhor forma de gerar novos negócios, porém, para muitas pessoas, se relacionar pode ser uma dificuldade. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, 70% dos jovens têm dificuldade de encontrar um emprego, não por falta de oportunidades, mas sim por timidez.

Uma das formas que podem ajudar a driblar a timidez é o networking – que tem como objetivo criar relacionamentos com outras pessoas em um nível emocional para ajudar a construir um negócio. Dessa forma, é preciso conhecer e interagir com pessoas que podem fazer parte da sua rede de negócios ou mesmo amizade.

No entanto, o networker tímido muitas vezes pode se sentir ansioso ao entrar em contato com outras pessoas e clientes potenciais. Sentir-se à vontade para se apresentar a estranhos é um dos maiores obstáculos para um networking de sucesso.

É muito comum as pessoas se sentirem um pouco assustadas em um evento de networking. Mas é possível reverter esse cenário. Abaixo, listo sete dicas que você pode fazer para reduzir sua ansiedade. Confira:

1. Procure por grupos de Networking: é possível fazer parte de grupos online ou presenciais em uma região. Além de possibilitar conhecer novas pessoas, todos estão abertos para conversar e melhorar suas habilidades. Nessas reuniões, também é possível treinar a desenvoltura, comportamento, abordagens.

2. Saia da zona de conforto e converse com novas pessoas: quando se trata de networking, é importante falar com as pessoas e pensar em maneiras criativas de construir o seu negócio. Dedique tempo aos relacionamentos que você já tem. Estenda a mão e pergunte se as pessoas estão bem, se há algo que você pode fazer para ajudá-las.

3. Nunca é tarde para começar:  a correria do dia a dia nos faz pensar que nunca há tempo para fazer networkings, mas na realidade sempre há. Não é tarde demais para começar a construir sua rede agora, uma pessoa de cada vez. Além de participar dessas reuniões, você pode se propor a convidar um membro para tomar um café uma vez por mês e começar aos poucos a ampliar sua rede.

4. Seja agradável: desenvolver a simpatia ajuda a abrir portas no networking. Estar aberto para conversar ou expressar essa vontade ajuda muito no primeiro contato e a quebrar o gelo. Uma ótima oportunidade para desenvolver esse ponto é participar de alguns grupos ou reuniões de empreendedores.

5. Ouça o que os outros dizem: saber ouvir e compartilhar é fundamental para vencer a timidez. O ambiente do BNI é norteado pelo compartilhamento de recursos. Esses podem ser de ordem material ou imaterial, como talentos, habilidades, conhecimentos, informações, contatos, saberes, experiências e tantas outras riquezas que todos temos. Colaborar é um movimento natural do ser humano, que tem prazer em se colocar à serviço do todo, ao contrário do que fomos levados a acreditar.

6 – Leve em consideração o “efeito borboleta”: quando falamos em efeito borboleta, é algo simples e fácil de se entender. Você não sabe quem as pessoas conhecem, então apenas entre em contato com alguém para construir um relacionamento. É preciso ter um ponto de partida para conhecer as pessoas. Conhecendo alguém em uma reunião ou evento, ela pode te indicar para outras pessoas e, dessa forma, você vai construir relacionamentos sem saber onde esse efeito borboleta pode te levar, mas mudando a vida dos seus negócios.

7. Lei da Reciprocidade: é importante ter a visão de que a confiança colaborativa é a moeda mais valiosa nos negócios – nos relacionamentos e na vida. O marketing de referência e indicações nunca foram tão importantes quanto nos dias de hoje, em que as empresas precisam conquistar novos clientes, presencialmente ou remotamente, para não colocar em risco a sua operação.

Os empreendedores, sendo tímidos ou não, precisam aprender os benefícios da filosofia “Givers Gain”, ou seja, “Se eu lhe ajudar indicando negócios, você vai se interessar em me ajudar também”. “É a Lei da Reciprocidade em ação no mundo dos negócios.

FANS TOKENS DA VALEON

Os Clubes de Futebol no Brasil e no Mundo estão alinhados fora de campo e estão investindo em inovação e no mercado de criptoativos, mais especificamente as Fans Tokens que são moedas digitais chamadas de CHILIZ(CHZ).

A novidade é atribuir um valor de ativo financeiro a um produto com o qual o fã cria relacionamentos e experiências com o Clube de Futebol e que antes era apenas um serviço sem valor de revenda ou de valorização desse ativo. As Fans Tokens ajudam os clubes a melhorar a parte financeira.

Assim como nenhum elemento do marketing faz nada sozinho, não só em clubes, mas em qualquer empresa, as Fans Tokens também precisam ter a imagem trabalhada para chegar ao consumidor de forma clara, oferecendo algo que seja palatável e legível ao torcedor, ou seja, as pessoas precisam entender do que se trata este ativo digital para poder consumi-lo.

Como toda inovação, as Fans tokens ainda estão numa fase inicial e todos nós estamos aprendendo com elas. Não podemos perder de foco é que a tecnologia não pode ser o fim, a tecnologia é simplesmente o meio e é a chave para o engajamento e temos que compreender que a tecnologia pode gerar lucro, construir operações sustentáveis, proteger a integridade da concorrência, desenvolver multiplataformas e muito mais.

Engajar os fãs não é algo exclusivo do esporte. Pelo contrário, todas as marcas querem encantar seus consumidores e engajá-los das mais variadas formas. Descobrir essas formas é uma das muitas atividades de quem trabalha com comportamento do consumidor.

Em marketing, podemos definir o engajamento do cliente como os comportamentos espontâneos, interativos e cocriativos do consumidor, principalmente em trocas não transacionais entre consumidor e empresa para atingir seus objetivos individuais e sociais.

Em outro contexto, porém, podemos pensar no engajamento como um estado de espírito motivacional relacionado à marca e dependente do contexto de um cliente, caracterizado por níveis específicos de atividade cognitiva, emocional e comportamental nas interações da marca. E, nesse aspecto, surge um fator importante: como os consumidores engajados fornecem referências e recomendações para produtos específicos, o engajamento do cliente é um elemento-chave nas estratégias das empresas para o desenvolvimento de soluções, de novos produtos e retenção de clientes. É aqui que surge a ideia da monetização.

A Startup Valeon cria as FANS TOKENS VALEON para premiar uma enorme comunidade de consumidores que utilizam as redes sociais, que são o nosso público-alvo, que são as pessoas que achamos que podem realmente se beneficiar do nosso produto que é a Plataforma Comercial Marketplace Valeon e muitas vezes não possuem o conhecimento básico de como o nosso produto funciona.

As Fans Tokens são para aqueles que não querem apenas ser espectadores, mas para aqueles que desejam ter um papel mais ativo na comunidade das redes sociais.

A tokenização fornece novas maneiras inspiradoras de classificar valor, criando novos ativos ou reinventado os tradicionais, abrindo portas para melhoria de processos totalmente novos, fluxos de receitas e envolvimento dos clientes com novas oportunidades.

Pensando nisso, a Startup Valeon através do seu Site, aposta na possibilidade de trazer o consumidor que pode estar longe ou não conhece a Valeon para perto da gente e ainda ser nosso colaborador participando ativamente do nosso desenvolvimento, gerando transformações e tendo o direito de fornecer conhecimentos específicos para o desenvolvimento do Site.

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Prêmio: 50 Fan Token Valeon

2 – As Empresas, Serviços e Profissionais que desejarem participar aderindo suas Publicidades e Propagandas ao Site Valeon terão descontos.

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terça-feira, 28 de dezembro de 2021

POR CAUSA DAS ELEIÇÕES NÃO TEREMOS NEHUMA REFORMA EM 2022

 

Editorial
Por
Gazeta do Povo

O deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara.| Foto: Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados


“Não há chance de aprovação das reformas no ano que vem.” A frase não é de um opositor ideológico das reformas tributária e administrativa prometendo guerra às propostas, mas vem do próprio líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), em entrevista ao jornal Valor Econômico publicada dias antes do Natal. O parlamentar ofereceu uma série de motivos pelos quais nem a reforma tributária, nem a administrativa serão analisadas no Congresso Nacional em 2022, e todos eles, caso a análise de Barros seja verdadeira, revelam maior ou menor grau de irresponsabilidade da parte dos representantes eleitos pelo povo para o quadriênio 2019-2022.

Segundo o líder da Câmara, governadores em busca da reeleição devem pressionar as bancadas de seus estados a votar contra a reforma tributária; além disso, ele ainda acredita que partidos com pré-candidatos à Presidência da República não darão votos para reformas que, se aprovadas, depois seriam vistas como um legado do mandato de Jair Bolsonaro e poderiam ser usadas por ele em sua campanha de reeleição. Mas essa avaliação parte do pressuposto de que o governo federal deseja muito ver ambas as reformas aprovadas para usá-las como trunfo eleitoral em 2022. O próprio Barros, no entanto, afirma que isso não ocorre, porque, segundo ele, o Planalto não se articula o suficiente para aprovar as reformas.

Nenhum governante ou parlamentar foi eleito para um mandato de três anos (ou sete, para os senadores) e um passe livre de um ano para se preocupar exclusivamente com seu futuro eleitoral

É possível que por “falta de articulação”, ainda mais quando a expressão vem de um deputado do Centrão, se entenda que Bolsonaro não liberou verbas nem entregou cargos suficientes para conquistar os votos de 308 deputados e 49 senadores? Sem dúvida. Mas também existe a percepção de que o governo federal tem o hábito de enviar propostas ao Congresso, algumas delas muito boas, e abandoná-las logo depois, deixando para o Legislativo a tarefa de seguir adiante com a tramitação, sem mobilizar a base – nem a parlamentar, nem a de apoiadores. Basta verificar quantas vezes o tema das reformas macroeconômicas tem aparecido nos pronunciamentos públicos do presidente, que nos últimos meses parece priorizar assuntos como o voto impresso, questões sobre a vacinação contra a Covid-19 e outros temas com maior capacidade de agitar a militância, embora sejam as reformas que tenham o condão de destravar uma trajetória consistente de crescimento brasileiro. A falta de empenho presidencial na aprovação das reformas já foi inclusive tema de reclamação do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), aliado de Bolsonaro.


Mas, além das afirmações de Barros, ainda há o motivo mais evidente: em ano eleitoral, ninguém, nem no Executivo nem no Legislativo, quer votar nada que, por mais necessário que seja, leve a algum tipo de insatisfação do eleitorado ou de parcelas específicas dele, como é o caso das reformas – especialmente a administrativa, já que muitos parlamentares têm sua base entre o funcionalismo público. A tendência em um 2022 que será mais curto em Brasília – já que é inevitável o “recesso branco” que esvazia o Congresso em ano eleitoral – é que só avancem pautas “inofensivas”, muito consensuais ou que recebam pouca atenção midiática. Qualquer outro tema só será aprovado a muito custo.

Nenhum governante ou parlamentar foi eleito para um mandato de três anos (ou sete, para os senadores) e um passe livre de um ano para se preocupar exclusivamente com seu futuro eleitoral. Quando o eleitor deposita seu voto, espera dedicação de quatro anos – muito bem remunerada à custa desse mesmo eleitor, diga-se de passagem – às pautas que promovam o desenvolvimento socioeconômico do Brasil. Deixar de trabalhar pela aprovação de reformas sumamente necessárias ou negar-lhes apoio por puro cálculo eleitoral é uma irresponsabilidade que faz pouco da representação que foi concedida pelo brasileiro aos ocupantes do Poder Executivo e do Legislativo.


Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/sem-reformas-em-2022/
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GOVERNO FARÁ REFORMA MINISTERIAL POR CAUSA DAS ELEIÇÕES EM 2022

 

Ministros

Por
Rodolfo Costa – Gazeta do Povo
Brasília

Pelo menos 11 ministros do governo Bolsonaro devem deixar seus cargos até abril do ano que vem para concorrer nas eleições| Foto: Marcos Correa/PR

O presidente Jair Bolsonaro deve promover uma nova reforma ministerial até abril do próximo ano. A expectativa é que ocorram mudanças no primeiro escalão em mais de uma dezena de ministérios. O motivo: as eleições de 2022. Nos bastidores, 11 ministros sinalizam a intenção de disputar cargos eletivos em seus estados. São eles:

Tereza Cristina (DEM), da Agricultura;
João Roma (Republicanos), da Cidadania;
Fábio Faria (PSD), das Comunicações;
Rogério Marinho (PL), do Desenvolvimento Regional;
Tarcísio de Freitas (sem partido), da Infraestrutura;
Anderson Torres (sem partido), da Justiça e Segurança Pública;
Damares Alves (sem partido), da Mulher, Família e Direitos Humanos;
Marcelo Queiroga (sem partido), da Saúde;
Flávia Arruda (PL), da Secretaria de Governo.
Onyx Lorenzoni (DEM), do Trabalho e Emprego;
Gilson Machado (sem partido), do Turismo.
A reforma ministerial é comentada em toda a Esplanada dos Ministérios e na Praça dos Três Poderes. Membros do Executivo, do Legislativo e do Judiciário têm o conhecimento de que alguns desses ministros podem vir a se desincompatibilizar para a disputa eleitoral, a pedido ou não de Bolsonaro.

Os ministros precisarão deixar seus cargos até 2 de abril. O prazo se justifica pelo cumprimento às leis eleitorais. Para que ministros disputem as eleições do próximo ano, eles deverão se desincompatibilizar em um período de seis meses antes do pleito eleitoral, que tem seu primeiro turno previsto para 2 de outubro.

A reforma ministerial será a maior em todo a gestão de Bolsonaro. Ao fim de março deste ano, ele trocou seis ministros na Esplanada, embora tenha mantido quatro ministros e apenas os remanejou.


O que Bolsonaro espera da candidatura de Tereza Cristina no MS
Tida como possível vice de Bolsonaro por alguns aliados do presidente da República, a ministra da Agricultura se prepara para lançar sua candidatura ao Senado. É um desejo pessoal dela, que conta com o apoio do presidente e da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). A expectativa é que ela se desfilie do DEM em março do ano que vem, quando a janela de mudanças partidárias abre, e vá para o PP — não ao PL, o novo partido de Bolsonaro.

A candidatura de Tereza atende a um dos principais objetivos de Bolsonaro: ampliar sua base no Senado. Na disputa, a expectativa é que ela neutralize a candidatura à reeleição de uma opositora do governo, a senadora Simone Tebet (MDB-MS).

A senadora foi alçada como pré-candidata de seu partido à Presidência da República, mas pode acabar como vice na chapa do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), ou ser apoiada para a reeleição caso o MDB e o PSDB decidam apoiar a candidatura do ex-juiz Sergio Moro (Podemos).

Com Tebet sendo confirmada à Presidência, a vice de Doria ou à reeleição, Bolsonaro conta com Tereza Cristina para ter uma vaga “garantida” no Senado. A leitura feita no Planalto é que, com todo o capital político adquirido enquanto ministra da Agricultura e com o apoio do presidente, ela tem tudo para assegurar a única vaga em disputa na sua base eleitoral.

A disputa na Bahia: o que esperar de João Roma

O ministro da Cidadania pode ser um forte cabo eleitoral de Bolsonaro na Bahia. João Roma foi o responsável por arquitetar o Auxílio Brasil, o novo programa social do governo, e acredita que possa ter conquistado o capital político e social necessário para ter um peso preponderante para disputar o governo ou o Senado.

O presidente é um entusiasta da ideia de Roma lançar candidatura ao governo, uma vez que seu ministro e o presidente nacional do DEM, ACM Neto, pré-candidato ao governo da Bahia, estão rompidos desde que o auxiliar do governo assumiu o ministério. Ele já foi chefe de gabinete de ACM, e isso irritou o demista, que se distanciou de Bolsonaro.

A disputa do governo da Bahia está entre ACM Neto e o senador Jaques Wagner, pré-candidato do PT a suceder o governador Rui Costa (PT). No estado, o PP, partido presidido pelo ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, ocupa o posto de vice no governo petista.

Enquanto ACM poderia oferecer palanque a Moro, Bolsonaro carece de alguém que lhe dê estrutura político-eleitoral no estado. Um problema, contudo, é que o Republicanos estuda apoiar a candidatura do presidente do DEM e não ter candidato próprio, o que forçaria Roma a abandonar o partido e se filiar a outro, possivelmente o PL.

Como fica a divisão no RN entre Fábio Faria e Rogério Marinho
Assim como a ministra Tereza Cristina, o ministro das Comunicações é outro que chegou a ser sondado para ser vice de Bolsonaro. Nordestino e genro do apresentador Sílvio Santos, uma avaliação feita no Planalto é que ele poderia ser um vice de peso para o presidente. Não à toa é um dos nomes que chegou a ser estudado pelo ministro Ciro Nogueira para o posto.

A ideia de Faria é se desfiliar do PSD assim que a janela de mudanças partidárias se abrir e se filiar ao PP. Como existe um acordo para o partido de Nogueira indicar o vice na chapa com Bolsonaro filiado ao PL. A probabilidade de ele sair candidato a vice, contudo, não é certa.

O objetivo pessoal de Faria é ser candidato ao Senado pelo Rio Grande do Norte. Ele só não conta com o apoio de Bolsonaro porque o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, igualmente potiguar, almeja o mesmo posto.

Os dois querem a bênção de Bolsonaro, mas o presidente diz que não vai atuar como mediador dos interesses de seus ministros. Uma sugestão trabalhada nos bastidores é que Faria saia candidato ao Senado pelo PP e Marinho, que se filiou ao PL no mesmo dia que o presidente da República, seja candidato ao governo do Rio Grande do Norte, afinal, é outro estado onde Bolsonaro não dispõe de palanque.

O coringa Tarcísio: o que esperar da candidatura do ministro da Infraestrutura
O ministro da Infraestrutura é o maior coringa político de Bolsonaro para as eleições de 2022. Ele pode ser candidato tanto ao governo de São Paulo, quanto ao Senado por Goiás, Mato Grosso ou Tocantins.

Após se filiar ao PL, Bolsonaro passou a insistir em uma candidatura de Tarcísio ao governo de São Paulo. O partido deixou as portas abertas para discutir isso, apesar das recomendações do presidente da legenda Valdemar Costa Neto em lançar o ministro ao Senado por Goiás.

Particularmente, o próprio Tarcísio tem maior apreço à ideia de tentar uma caga de senador por Goiás. Mas ele também não se nega a atender ao pedido feito por Bolsonaro para ser candidato ao governo paulista, outro estado onde o presidente não tem palanque.

O cenário pode ser ainda mais favorável a Tarcísio em São Paulo com a provável saída de Geraldo Alckmin do páreo. O ex-tucano foi convidado a ser o vice-presidente na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para Presidência em 2022, o que o tiraria da disputa pelo Palácio dos Bandeirantes. Segundo interlocutores, Alckmim estaria propenso a aceitar o convite.

Flávia Arruda e Anderson Torres: como encaixar os candidatos no DF
O cenário eleitoral da ministra-chefe da Secretaria de Governo e do ministro da Justiça e Segurança Pública é conflitante. Aos deputados federais da “bancada da bala” mais próximos, Anderson Torres confidenciou o desejo de sair candidato ao Senado, mesmo posto almejado por Flávia Arruda.

Um desses deputados da base do governo confirmou o desejo de Torres à Gazeta do Povo. A ideia levantada por ele é apoiar Flávia para a disputa do governo do DF. Acontece, contudo, que ela também não deseja a disputa do governo distrital.

O cenário estudado por Flávia é sair ao Senado com o apoio do governador do DF, Ibaneis Rocha, que, por sua vez, flerta com um palanque com o empresário Paulo Octávio (PSD). A possibilidade de ela sair à reeleição ao posto de deputado federal não está descartada, mas o desejo é manter a disputa pelo cargo ao Senado.

Inclusive, a deputada federal Bia Kicis (PSL-DF), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), demonstrou a Bolsonaro o desejo de sair candidata ao Senado, mas o presidente explicou a ela que os acordos costurados com o PL previam o apoio à candidatura de Flávia. Caso se confirme a candidatura da ministra ao Senado, Torres lançará sua candidatura à Câmara.

O que esperar de Damares Alves, “a” coringa de Bolsonaro

Se Tarcísio de Freitas é “o” coringa de Bolsonaro, Damares Alves é “a” coringa do presidente no jogo político para 2022. Tal como Tereza Cristina e Fábio Faria, é outra candidata cotada a ser vice. O fato de ser mulher, evangélica e ter boas conexões com o Norte e o Nordeste agregam a ela um peso considerado relevante no Planalto.

O próprio Bolsonaro já demonstrou a interlocutores que gostaria de ter Damares como sua vice. Entretanto, ela própria nunca se apegou à ideia. Até meados de novembro, na verdade, a ministra não demonstrava vontade de sair candidata a nenhum cargo eletivo. A partir da metade de novembro, porém, ela admitiu a alguns deputados e senadores que poderia sair candidata ao Senado e que estaria avaliando por qual estado. Caso decida se lançar a senadora, ela cogita a filiação ao Republicanos.

Natural do Paraná, Damares viveu a infância na Bahia, Alagoas e Sergipe. Na Bahia, com as sinalizações da candidatura de João Roma, a ideia é que o posto de senador fosse de alguém do Centrão. Em Alagoas, o deputado Arthur Lira (PP-AL) quer emplacar junto a Bolsonaro um nome indicado por ele.

A opção de Damares sair candidata a Sergipe é algo bem avaliado pelo deputado federal Laércio Oliveira (PP-SE), presidente do diretório sergipano do partido. Os dois são amigos pessoais. Aliado de Bolsonaro, ele deseja disputar o governo do estado, embora o presidente o queira no Senado. Caso a ministra aceite sair candidata ao Senado pelo PL, ambos poderiam oferecer palanque ao chefe do Planalto.

Outra alternativa aventada por aliados é o lançamento de uma candidatura de Damares ao Senado pelo Pará, onde ela tem um trabalho elogiado pelo deputado federal Marcelo Álvaro Antônio (PSL-MG), pré-candidato ao Senado por Minas Gerais. “Ela tem um trabalho muito forte no Pará, principalmente ali na Ilha de Marajó, Alter do Chão. Ela tem um prestígio muito grande no estado”, disse o ex-ministro do Turismo à Gazeta do Povo.


Da pandemia ao embate político: o que esperar de Marcelo Queiroga
O ministro da Saúde assumiu a pasta para resolver o problema da vacinação no Brasil e pode solucionar outro impasse para Bolsonaro: oferecer um palanque na Paraíba. Marcelo Queiroga disse a deputados que pode sair ao Senado ou ao governo do estado, segundo revelou um desses parlamentares à reportagem.

O auxiliar ainda não se mostra tão convencido com a ideia. Em setembro, ele desmentiu uma informação publicada pelo site O Bastidor, de que teria comunicado a Bolsonaro o desejo de não permanecer à frente do Ministério da Saúde. O auxiliar demonstrou insatisfação em não conseguir impor sua autoridade na pasta.

Um interlocutor do Planalto confirma a informação e, inclusive, que Queiroga teria entrado em acordo com Bolsonaro para ficar até o fim de 2021, quando a vacinação deve superar os 70% completos da população. “Houve um descompasso, o presidente gritou com ele e o Queiroga pediu demissão”, admite a fonte palaciana.

A relação entre os dois no momento, entretanto, melhorou. O próprio Queiroga se sentiu entusiasmado, segundo deputados, quando foi com Bolsonaro ao interior da Paraíba em outubro e ouviu gritos de “governador”. O ministro segue focado no combate à pandemia, mas reconhece a deputados que não descarta se lançar candidato.

Senado ou governo: para onde vai Onyx Lorenzoni

Um dos mais antigos aliados de Bolsonaro na equipe ministerial, o ministro Onyx Lorenzoni iniciou o governo como ministro-chefe da Casa Civil, depois foi para a Secretaria-Geral e, desde agosto, é o ministro do Trabalho e Emprego. Fiel ao presidente, ele espera ser recompensado com o apoio do chefe para disputar o governo do Rio Grande do Sul.

Porém, assim como Bolsonaro decidiu não interferir na disputa pela vaga única ao Senado no Rio Grande do Norte entre os ministros Fábio Faria e Rogério Marinho, o presidente não demonstra disposição em atuar como mediador na política gaúcha.

Além de Onyx, o senador Luiz Carlos Heinze (PP-RS), que foi membro da “tropa de choque” de Bolsonaro na CPI da Covid, é outro que quer disputar o governo gaúcho. Bolsonaro disse a ambos que não escolheria um candidato, embora alguns aliados sugiram que ele busque a palavra final.

Uma solução discutida nos bastidores é Onyx sair candidato ao Senado pelo PL, como particularmente deseja Bolsonaro, apesar de o presidente não desejar impor sua vontade a seu ministro, e Heinze ao governo do Rio Grande do Sul. Por ter sido eleito em 2018, o senador pode disputar o governo sem risco de perder o mandato, já que ainda terá mais quatro anos pela frente.

As opções na mesa de Gilson Machado em 2022
O ministro do Turismo é, assim como Damares Alves e Tarcísio de Freitas, outro com mais de um estado a cogitar uma candidatura. Natural de Recife, Gilson Machado é cotado para ter uma candidatura ao Senado em uma chapa com o prefeito de Jaboatão dos Guararapes (PE), Anderson Ferreira (PL), candidato a governador do estado.

Embora uma candidatura por Pernambuco seja o “plano A” do ministro do Turismo, ele também tem como opções o lançamento de uma candidatura por Alagoas e Tocantins, afirma o deputado Marcelo Álvaro Antônio, ex-ministro do Turismo.

“Embora seja de Pernambuco, Gilson Machado tem uma relação muito próxima com outros estados também, por exemplo, Alagoas e Tocantins. É um ministro que tem demonstrado lealdade excepcional ao presidente. Eu acredito que o ministro Gilson deve estar estudando pelo menos esses três estados com uma possível candidatura ao Senado”, declarou.


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INDÚSTRIA AERONAUTICA BRASILEIRA É UMA DAS MELHORES DO MUNDO

 

Orgulho

Por
Alexandre Garcia – Gazeta do Povo

Embraer é um dos orgulhos da indústria nacional. Fabrica de aviões a jato até protótipos de carro voador| Foto: Divulgação/Embraer

A chuva aumentou na Bahia e as inundações também. O presidente Jair Bolsonaro, antes de sair para o seu descanso de fim de ano, recomendou aos ministros envolvidos o maior cuidado e os auxílios possíveis para o pessoal que ficou desabrigado no sul da Bahia.

Bolsonaro está na ilha de São Francisco do Sul, em Santa Catarina. É uma bela cidade colonial portuguesa. Morar lá era o sonho do meu pai. Eu nunca fui, mas ele nos recomendava que deveríamos ir. Minha irmã ainda me disse um outro dia que não quer morrer sem conhecer São Francisco do Sul.

Fica na baía de Babitonga, e na ponta da ilha, voltada para o oceano está o forte Marechal Luz, onde o presidente da República está hospedado com sua mulher, dona Michelle, e a filha do casal, Laurinha. Ele já esteve lá no carnaval deste ano. Fica também pertinho de Joinville, na extremidade oeste da baía de Babitonga, um belo lugar turístico.

O forte fica aberto ao turismo e lá tem uma série de chalés, que estão servindo de colônia de férias para o exército. E é um desses chalés que o presidente está ocupando.

Orgulho da nossa indústria
Eu queria falar sobre o orgulho de termos no Brasil uma indústria como essa que temos. Indústrias que tem fábricas no mundo inteiro, produtos distribuídos para o mundo inteiro, e se destacam pela tecnologia.

Veja, por exemplo, a Embraer, que coloca aviões em todas as partes do mundo. É a maior fabricante mundial de aviões para voos domésticos ou de percurso médio. Além de fabricar o KC390, esse grande avião de transporte militar, além de aviões agrícolas e agora até protótipos de carros voadores.

A Petrobras não se destaca só por produzir gasolina e refinar petróleo, mas principalmente pela tecnologia de tirar óleo das profundezas do oceano, lá do pré-sal. Até 6 mil quilômetros de profundidade.

Temos acho que a maior indústria do mundo de ônibus. Pega a Marcopolo, a Caio e a Comil, e a gente tem a maior produção do mundo de ônibus. Temos canos e conexões Tigre, que estão presentes no mundo inteiro também.

A Agrale que fabrica trator, caminhão, jipe… É a única indústria genuinamente nacional, no Rio Grande do Sul, que produz caminhões. E vende para o mundo inteiro. E mais a Weg e a Elgin, que são produtoras de motores e máquinas, e a Braskem, que é referência na área de petroquímica.

Sem falar na indústria bélica moderníssima, que produz mísseis aqui no Brasil. Como vocês sabem, mísseis são foguetes inteligentes. A Siatt e a Avibras, que abastecem com esses equipamentos, as forças armadas no mundo inteiro.

Então, um país que tem essas indústrias e muito mais, que tem essa capacidade e tecnologia para produzir o que produz, eu fico pensando por que esse país não está entre as cinco maiores potências do mundo? É porque tem alguma coisa que prejudica o empreendedorismo do brasileiro na legislação, nos tribunais, na burocracia, nos governos inchados e nos políticos, não é isso?


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PROPAGANDA DO CARBONO NEUTRO QUE PREJUDICA A AGROPECUÁRIA NÃO FOI BEM ACEITA

 

Campanha de publicidade

Por
J.R. Guzzo – Gazeta do Povo

Bradesco – Rua Marechal Deodoro

Propaganda do Bradesco provocou a ira dos pecuaristas| Foto: Arquivo/Gazeta do Povo

O Bradesco levou ao ar recentemente, através das redes sociais, uma campanha de publicidade com a pretensão de promover a ideia do “carbono neutro”. A campanha é mais uma repetição daquilo que fazem hoje, com o dinheiro das grandes empresas que pagam a conta, os departamentos de marketing, agências de propaganda e produtoras de comerciais para salvar o mundo do capitalismo destruidor da natureza – e dos delitos ambientais cometidos pelos próprios clientes dessas mesmas empresas, em suas vidas nocivas ao “planeta” e carentes de consciência ecológica.

O conteúdo é aquilo que se pode imaginar: um amontoado de aulas de conduta com teor de inteligência nas vizinhanças do zero, pregando essas superstições disfarçadas de verdade científica tão na moda nos dias de hoje. Até aí, é oportunismo direto na veia. De um lado, executivos da área de criatividade, de imagem e de “responsabilidade social” ganhando dinheiro com as causas em circulação na praça. De outro, um banco que quer, ao mesmo tempo, tirar vantagem da ideologia ambientalista barata que cresce pelo mundo afora e fingir que está prestando um serviço de interesse público.

Só que, desta vez, deu errado. A campanha do “carbono neutro”, num dos seus vídeos, mostra três comunicadoras, ou algo assim, dizendo que a pecuária é uma inimiga da natureza e que as pessoas deveriam comer menos carne para reduzir o carbono que está destruindo o mundo. Seria apenas mais uma estupidez. Mas é uma estupidez paga e promovida pelo Bradesco, e aí a coisa muda de figura.

Os pecuaristas, sobretudo os que são clientes do Bradesco, ficaram indignados: quer dizer que o seu banco, no qual depositam seu dinheiro e sua confiança, está dizendo que eles são delinquentes ambientais? Com a falta de coragem típica da falta de convicção que marca essas campanhas, o Bradesco tirou imediatamente o tal comercial do ar. Em nota oficial, lamentou profundamente o que estava dizendo, pediu desculpas aos pecuaristas e prometeu providências “internas” para que o desastre não se repita.

É este, precisamente, o grau de honestidade que marca a maior parte da comunicação pretensamente “social” das grandes empresas no Brasil de hoje. Por causa da covardia, preguiça e insuficiência mental dos seus presidentes e principais imediatos, a coleção de princípios e valores das maiores corporações brasileiras foi abandonada em favor do primeiro zé-mané executivo que ganha a vida sendo, ou fingindo ser, politicamente correto.

Os acionistas não mandam mais nada nessa área. É a turma do “carbono neutro” e a favor do extermínio da pecuária que decide o que a empresa tem de dizer para o público. É ela que proíbe a divulgação de publicidade nos veículos de imprensa carimbados como “de direita”. É ela que corta patrocínios e manda demitir atletas deste ou daquele clube. É ela que define a virtude e o pecado.


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PRESIDENCIÁVEL MORO DEFENDE REFORMAS NO STF

 

Alberto Bombig, Camila Turtelli e Matheus Lara

O presidenciável Sérgio Moro (Podemos). Foto: Dida Sampaio/Estadão

Em conversa com empresários do grupo Personalidades em Foco ontem, 27, Sérgio Moro (Podemos) disse que, se eleito presidente, não será “um anjo vingador” contra políticos, mas falou em “movimento de anulação de condenações que gera descrédito, ruim para as instituições”. Nesse último ponto, o ex-juiz respondia a questionamentos sobre o STF. “Compartilho dessa crítica, com a ressalva de que sou institucional. O remédio para isso são mudanças e reformas que melhorem nossas instituições. O mero ataque e o desrespeito não é algo que constrói. É preciso pensar em reformas institucionais no STF. Transformá-lo num tribunal constitucional e pensar em mandato para os ministros.”

CHEGA. “Há hoje uma excessiva verticalização, tudo pode chegar ao Supremo. Precisa resolver as coisas em primeira e segunda instâncias”, disse.

É OSSO. Moro disse apostar na articulação política feita ainda na pré-campanha como caminho para aprovar reformas e medidas imediatas: fim da reeleição e do foro privilegiado logo no início de um eventual mandato. “A dificuldade é fazer a demanda por reformas essenciais vencer os interesses setoriais e corporativos.”

ANJO MAU? O pré-candidato foi questionado sobre como conquistar apoio prévio da classe política equilibrando seu discurso anticorrupção, tido como “ameaçador” à categoria. “Não vou ser um anjo vingador. O que queremos é fortalecer nossas instituições. Quando fui ministro, conversei muito, mas fui sabotado. Há espaço para discussões.”

AI, AI. Moro tomou um “puxão de orelha” durante a conversa por não estar falando “na língua do povo” durante a pré-campanha, como Lula (PT), na avaliação de Paulo Zottolo. Moro concordou e afirmou que o caminho será aplicar temas burocráticos à realidade prática. “A reforma administrativa tem sido focada na redução de custos. Mas se for pensar o que queremos de um governo: escolas de menor custo ou de qualidade?”

MODELO. Moro citou mais de uma vez o presidente francês Emmanuel Macron e seu movimento “En Marche”, sinalizando inspiração de como tem construído sua candidatura: “Na França, o movimento perguntava à sociedade qual França o povo queria É preciso dialogar. Macron rompeu a polarização histórica no País.”

É HORA DE… Direita e esquerda aplaudiram o gesto do ministro da Cidadania e pré-candidato ao governo baiano, João Roma (Republicanos), e do governador Rui Costa (PT), de terem unido forças para lidar com a tragédia das chuvas que atingem o Estado. Os dois estiveram juntos em Ilhéus.

…DIÁLOGO. Em Brasília, cerca de 15 parlamentares da bancada baiana se reúnem com Arthur Lira (PP-AL) nesta terça-feira, 28, para pedir ajuda. Eles apostam na força política do presidente da Câmara para a liberação de recursos. Lira conversou pelo telefone com o coordenador da bancada, deputado Marcelo Nilo (PSB).

TÔ FORA. Para o deputado federal Bacelar Batista (Podemos-BA), a ausência de Jair Bolsonaro no local da tragédia é uma “irresponsabilidade”. “Mais uma demonstração de preconceito com o Nordeste.”

CLICK. Fernando Collor, senador (PROS-AL)

Ex-presidente da República esteve em show da Banda Eva em Barra de São Miguel, próximo a Maceió, com amigos e parentes no último domingo.

CHEGOU… Assim que recebeu o convite para se filiar ao Novo, Felipe d’Avila passou a ser visto como solução para as disputas internas do partido, basicamente dividido entre integrar a oposição ao governo de Jair Bolsonaro e manter posição de independência.

…CHEGANDO. A confirmação da pré-candidatura ao Planalto ocorreu em novembro, em Brasília, quando o cientista político condenou “populismos de esquerda e direita”.

SINAIS PARTICULARES (por Kleber Sales). Felipe d’Avila, presidenciável do Novo

PRONTO, FALEI! Felipe Salto, diretor executivo da IFI

“A que ponto chegamos: consultar a sociedade sobre se crianças devem ou não tomar vacina. O Zé Gotinha deu lugar a uma espécie de Zé do Caixão da vida real.”

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BOM PARA A CARREIRA É MANTER-SE ATUALIZADO

Mara Leme Martins

Com as mudanças contínuas no mercado de trabalho atualmente, muitas pessoas têm dúvidas de como se atualizarem para se manterem estáveis em suas carreiras; Mara Leme Martins, PhD e VP BNI Brasil – Business Network International, dá algumas dicas que para ajudar nesse processo.

São Paulo, dezembro de 2021 – A mudança de cargo ou até mesmo de carreira pode ocorrer em todas as idades. Para se ter uma ideia, em uma pesquisa realizada pela plataforma americana RetirementJobs.com, há dez anos, 96% dos entrevistados concordavam que era determinante em um cargo apenas a idade e não a condição física do profissional.

Porém, essa realidade é diferente nos dias de hoje. O mercado de trabalho está sempre em constante mudança e requer que os profissionais criem soft skills, ou seja, as habilidades não técnicas como autogestão, por exemplo. “A idade não pode ser um problema na hora da contratação, visto que os profissionais mais velhos também podem agregar com suas experiência, mas é importante deixar claro que todos precisam encontrar formas de se atualizarem, hoje com a internet é fácil de encontrar recursos”, comenta Mara Leme Martins, PhD e CP do BNI Brasil – Business Network International.

A especialista ainda explica que alguns dos colegas mais jovens podem ocupar cargos melhores e é provável que esses profissionais adotem uma abordagem híbrida para suas redes de trabalho, mesmo após a pandemia. “À medida que a abordagem híbrida acontece, as pessoas que estão mais tempo no mercado precisam de alguma forma se atualizar, apostando em mais networking de negócios ocorrendo por meio de algum tipo de formato de realidade mista, que globaliza o mercado”, complementa a especialista.

Abaixo, Mara lista 6 dicas para se manter atualizado na carreira depois dos 50. Confira:

1- Mantenha-se atento às novidades: “A pandemia mudou a forma em que fazemos negócios e deixou ainda mais claro que, para quem quer seguir adiante e se dar bem na carreira, é importante entender a melhor forma de criar conexões com as pessoas. Tudo isso é possível por meio de sites que te ajudam a descobrir vagas e até mesmo as pessoas que já trabalham naquele meio. Utilizar o Linkedin é uma boa para esse momento de se manter informado e investir em um networking online”, afirma Mara Leme.

2- Cuide da sua saúde: “Quem pensa que cuidar da saúde não parece ser uma maneira de se manter atualizado, engana-se, já que isso potencializa ainda mais a vitalidade na hora de realizar a mudança efetiva de cargo ou carreira. Uma pessoa que se mostra saudável gera uma aparência mais revigorada em todos os aspectos.”, comenta Mara Leme. 

3- Aposte no networking: “É importante falar com as pessoas e pensar em maneiras criativas de construir o seu negócio. Dedique tempo aos relacionamentos que você já tem. Estenda a mão e pergunte se os outros estão bem, se há algo que você pode fazer para ajudá-los. A correria do dia a dia nos faz pensar que nunca há tempo para fazer networkings, mas na realidade sempre há, às vezes em um cafezinho ou até na conversa do elevador. Nunca é tarde demais para começar a construir sua rede, uma pessoa de cada vez”, aconselha Leme.

4- Faça cursos de atualização: “Os cursos livres, além de ampliar as horas dedicadas à sua carreira, é uma maneira de se atualizar de maneira rápida e econômica sobre o assunto e as novas perspectivas, por meio do uso da tecnologia que ajuda sobre o avanço daquele assunto”, comenta Mara.

5- Entender sobre a filosofia “Givers Gain”: “Se eu lhe ajudar indicando negócios, você vai se interessar em me ajudar também”. É a Lei da Reciprocidade em ação sobre o mundo dos negócios. Por meio dessa filosofia, o progresso na carreira depois dos 50 anos pode acontecer rapidamente.”, aconselha Leme.

6- Utilize a sua idade ao seu favor: “Em um mercado de trabalho super atualizado, oferecer funções diferenciadas aprendidas ao longo dos anos por meio da vivência, valoriza mais ainda. Apesar das pessoas mais novas serem mais ágeis em muitos casos, podem desenvolver ansiedade severa que a internet proporciona. Ter profissionais com mais de 50 anos se torna um diferencial, quando há presença de atualizações tanto sobre questões políticas, sexuais como profissionais”, finaliza Mara Leme Martins é PhD e VP BNI Brasil – Business Network International.

 

METAS TRAÇADAS PARA 2022 POSSAM SE CONFIRMAR

 

Dra. Andréa Ladislau  – Psicanalista 

A mudança de calendário, naturalmente, vem acompanhada de uma atmosfera de recomeço que nos impulsiona a estabelecer metas, montar listas de objetivos e planos a serem realizados ao longo do ano que se inicia. Somos inundados por diversas aspirações, principalmente, após um período tão turbulento e inusitado como foi o ano de 2021.

Certo que, existe uma variação muito grande nestas intenções, em vários campos da vida, que vai desde as mais simples até as mais complexas ou com maior grau de dificuldade. Seja no campo afetivo, profissional, nos estudos, relações familiares e até nas finanças pessoais.

Podem ser metas de emagrecimento, mudanças de emprego, escrever um livro, casar, viajar, ter filhos, eliminar dívidas, mudar de país, entre outros. Não importa, a verdade é que a cada ano renovamos nossas expectativas e nos enchemos de esperança de que, ao fim dos 365 dias iniciados, todas as metas estabelecidas estejam cumpridas.

O romancista britânico Lewis Carroll, autor do clássico conto “Alice no País das Maravilhas”, retratou em uma fala entre a menina e o gato, um exemplo do quão saudável e importante é planejar e estabelecer metas de vida. Neste diálogo, ao encontrar o gato, Alice indaga qual o caminho ela deveria seguir.

O misterioso felino respondeu: “Isso depende muito do lugar onde quer chegar. Se você não sabe para onde ir, qualquer caminho serve”. E é bem isso mesmo: as metas, estratégias e objetivos são valiosos na construção do nosso próprio equilíbrio e bem-estar.

A definição de propósitos e a busca por conquistar objetivos, são ações benéficas que contribuem para o aumento da autoestima, o fortalecimento do ego, a renovação do ânimo, a diminuição do estresse e a injeção motivacional; além de propiciar saudáveis mudanças comportamentais e promoverem o autoconhecimento do indivíduo.

Entretanto, o grande desafio é tirar os desejos do papel, eliminar a procrastinação, concretizar os sonhos e não permitir que uma meta não concluída, por qualquer que seja o motivo, se transforme em frustração, sensação de fracasso ou sofrimento.

Á vista disso, alguns cuidados devem ser tomados para que essa construção pessoal não se transforme em um pesadelo.

É muito importante definir metas concretas e tangíveis. Objetivos reais e alcançáveis. Um dos grandes erros é não se atentar para a viabilidade do que está sendo estabelecido. Definir metas incompatíveis com a sua realidade, pode ser um prato cheio para a frustração. Além disso, alguns desejos podem depender também de outras pessoas, ou até mesmo de um tempo maior que 12 meses para se concretizarem.

Também não adianta fazer uma lista gigantesca de metas a serem alcançadas. Quantidade não é sinônimo de qualidade ou de perfeição. Comprometa-se com o que dará conta de ser cumprido para que seus objetivos não sejam adiados. Desta forma, corre-se menos risco de ser atropelado por sentimentos de procrastinação que adiam decisões e buscam desculpas para impedir a sua progressão.

A grande sabedoria é não permitir que as metas se transformem em peso nas costas. Isso é muito comum, quando estabelecemos metas pessoais e, ao findar do ano percebemos que nem tudo o que foi estabelecido, foi cumprido. Desta forma, carregamos para o novo ano “dívidas” e cobranças mentais indesejáveis.

Motivo pelo qual, devemos dar pequenos passos para encontrar caminhos funcionais. Lembrando que o que funciona para uma pessoa, nem sempre funcionará para o outro. Afinal de contas, viver não é uma simples prática culinária onde, com a receita em mãos, obtemos um fantástico e desejável bolo.

A evolução pessoal demonstra que precisamos nos organizar, vencer nossos próprios medos, alinhar a mente e o corpo, equilibrar o desejo real do que é imaginário e, mais do que isso, rever e promover a mudança de nossas atitudes e comportamentos.

Estar em paz consigo mesmo, sem se cobrar além do limite, já é uma excelente saída para alcançar suas metas com a paz de espírito desejada. Relaxar, dando um passo de cada vez, pode também ser a chave que irá contribuir para se ter melhores ganhos físicos e mentais.

Pensando neste caso, na eliminação das doenças psicossomáticas que, se instalam e são desencadeadas para o corpo, em decorrência de traumas e neuroses construídas na psiquê. 

Muito mais do que estabelecer metas a cada virada de ano, devemos cuidar para que esse gás não se perca ao longo dos dias e meses e que não sejamos acometidos por angústias ou sensação de fracasso.

Rever as listas de anos anteriores também ajuda a enxergar e refletir sobre o que nos impede de conquistar determinados objetivos que, entra ano e sai ano, se repetem em nossa lista de metas e, consequentemente, acabam não saindo do papel.

Também é super válido identificar quais as crenças bloqueadoras precisam ser derrubadas para que novos resultados apareçam. Mas, cuidado para não transformar o estabelecimento de metas em uma competição consigo mesmo.

Seja determinado, mas não se esqueça que mudar é um processo. Não vale a pena se martirizar e perder a paz. Mais importante que conquistar é a construção e o caminho a ser percorrido e, o quanto de crescimento e aprendizado se obteve ao longo deste percurso.

Reflita sobre seus sucessos até aqui, mas não se esqueça que os fracassos também devem ser valorizados. Transforme suas frustrações em gatilhos para a obtenção de força na busca de caminhos mais assertivos.

Portanto, estamos iniciando um 2022 com muitas esperanças, promessas e sonhos. Campo fértil perfeito para que se possa fazer um balanço fiel de como estamos administrando nossos desejos e emoções.

Momento de indagar: Onde queremos chegar? Por quê? Para quê? O que isso irá acrescentar em nossas vidas? Tenha enfim, serenidade na mente e elimine a impulsividade, agindo com cautela e percebendo, cada vez mais, o que seus instintos e essência lhe dizem.

Agir sem saber gerenciar os sentimentos, pode provocar escolhas equivocadas e sem muitas expectativas de sucesso. O melhor a fazer é desacelerar o pensamento e saborear o momento, mantendo o foco, o equilíbrio e cuidando de sua saúde mental para encarar, de forma equilibrada e assertiva, um novo ano e seus novos desafios.

DELEGADOS DA POLÍCIA FEDERAL CONTRA OS CORTES NO ORÇAMENTO DA PF

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