Biden faz juramento durante sua cerimônia de posse, em 20 de janeiro| Foto: EFE/EPA/ERIN SCHAFF
Um clichê da política é que o primeiro ano de mandato é sempre o mais difícil. O americano Joe Biden, o mais velho presidente a exercer mandato nos Estados Unidos (está com 79 anos), concordaria: com gafes diplomáticas, disputas na Justiça, maior inflação em décadas, popularidade em baixa e poucas vitórias, o ano inaugural dos quatro para os quais foi eleito em novembro de 2020 termina com muitas dores de cabeça e pouco a comemorar.
A confusão na presidência de Biden começou antes mesmo dele tomar posse, com a invasão ao Capitólio em 6 de janeiro, quando o Congresso americano realizava sessão para ratificar sua vitória sobre Donald Trump.
O ex-presidente republicano se manteve no encalço do democrata, direcionando sua metralhadora verbal para o atual ocupante da Casa Branca e já antecipando uma tentativa de voltar ao cargo na próxima eleição, mas Biden deu o troco ao colaborar para a grande pedra no sapato de Trump em 2021: negou privilégio executivo sobre registros da presidência do seu adversário relativos à invasão ao Capitólio, privilégio que o republicano advoga para si na Justiça para evitar que os documentos sejam entregues a uma comissão da Câmara dos Representantes que investiga o tumulto.
Um embate entre os rivais de 2020 e, talvez, 2024 já é pressentido nas pesquisas de avaliação de mandato: em novembro, um levantamento realizado pelo jornal USA Today e pela Universidade de Suffolk apontou que Biden tinha índices de aprovação e desaprovação piores dos que o antecessor apresentava no mesmo momento do seu mandato entre eleitores registrados para votar (ainda que dentro da margem de erro): 37,8% dos entrevistados disseram aprovar o trabalho do democrata e 59% desaprovaram.
Outro dissabor recente é a inflação: o Departamento de Estatísticas sobre Trabalho dos Estados Unidos divulgou que a inflação no país registrada em novembro foi a maior para um período de 12 meses desde junho de 1982 (6,8% antes do ajuste sazonal).
Ainda na política interna, Biden sofreu derrotas importantes na Justiça, apesar de ter revertido por ora a derrubada da obrigatoriedade de vacinação contra a Covid-19 para funcionários de empresas com mais de cem empregados (outra, para profissionais de saúde, está suspensa em 24 estados): a decisão da Suprema Corte de manter uma nova lei que restringe o aborto no Texas (questionada pelo Departamento de Justiça) até o julgamento do mérito e a determinação judicial para restabelecer o programa Permanecer no México, que obriga os solicitantes de asilo a aguardar no território mexicano enquanto seus casos tramitam nos Estados Unidos, medida da era Trump que Biden havia classificado como desumana.
Ocorreram vitórias, porém: apesar de rachas no Partido Democrata atrapalharem mais que a oposição republicana, Biden conseguiu aprovar um pacote de US$ 1,2 trilhão para investimentos em infraestrutura; outro, de US$ 2,2 trilhões, com medidas sociais e ambientais, passou na Câmara dos Representantes e precisa ser votado no Senado.
Afeganistão e Haiti: mal na foto
Apesar dos problemas de Biden dentro de casa, foi pela política externa que ele sofreu as maiores críticas do seu primeiro ano de gestão. A volta do Talibã e a retirada desastrada das tropas do Afeganistão, após 20 anos de presença americana no país, geraram uma crise humanitária, imagens impactantes de pessoas abarrotando aviões para fugir do país (a crise migratória de milhares de haitianos acampados em torno de uma ponte na fronteira com o México também gerou registros memoráveis – no pior sentido) e acusações de abandono por parte de aliados.
Não ajudou nada o fato de Biden, pouco depois, ter anunciado um acordo militar com Austrália e Reino Unido, que desagradou a União Europeia por ter provocado o cancelamento de um acordo dos australianos com a França para compra de submarinos.
O Aukus, como foi chamada a parceria, foi fruto de uma das obsessões de Biden: confrontar a China. Com condenações à violação dos direitos humanos em Xinjiang, críticas a ações comerciais de Pequim e o anúncio de um boicote diplomático aos Jogos de Inverno na capital chinesa, que serão realizados em fevereiro, Biden angariou solidariedade na comunidade internacional, mas é cobrado para fazer mais no apoio a Taiwan, contra quem a ditadura de Xi Jinping vem subindo o tom.
As mesmas cobranças são feitas ao presidente americano com relação a Moscou: com os russos novamente batendo à porta da Ucrânia e expectativa de um ataque (segundo relatos) já em janeiro, o segundo ano da era Biden pode começar tão complicado quanto foi 2021 inteiro.
Confira as principais datas das eleições de 2022| Foto: Antonio Augusto/Ascom/TSE
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou o calendário eleitoral de 2022, onde consta todas as datas e prazos referentes às eleições do ano que vem. O primeiro turno de votação será em 2 de outubro e o segundo, se houver, será no dia 30 do mesmo mês, com horário de votação uniformizado em todo o Brasil, das 8h às 17h, de acordo com o horário de Brasília – uma novidade deste ano, já que em pleitos anteriores, a votação era realizada seguindo o horário local.
No Acre, a votação começará às 6h e terminará às 15h no horário local. No Amazonas, em Rondônia, em Roraima, no Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul, será das 7h às 16h. E em Fernando de Noronha, das 9h às 18h. Com essa padronização, a apuração começará simultaneamente em todo o país.
Também constam no calendário eleitoral os períodos da janela de migração partidária, de emissão e alterações de título de eleitor, da definição de candidaturas, de propagandas eleitorais e de apresentação de justificativas eleitorais para quem não votou.
Confira a seguir as principais datas:
Calendário eleitoral de 2022 – 1º semestre 1º de janeiro — A partir desta data, todas as pesquisas eleitorais precisam ser registradas no TSE até cinco dias antes da divulgação. Também fica proibida a distribuição gratuita de bens, valores ou benefícios por parte da administração pública, exceto nos casos de calamidade pública, de estado de emergência ou de programas sociais autorizados em lei e já em execução orçamentária no exercício anterior – a exemplo do Auxílio Brasil. Órgãos públicos também não podem realizar despesas com publicidade.
3 de março a 1º de abril — Período da janela de migração partidária na qual deputados estaduais, distritais e federais podem mudar de partido sem apresentar justificativa para concorrer às eleições majoritárias ou proporcionais.
2 de abril (seis meses antes da votação) — Data limite para que o presidente da República, governadores e prefeitos renunciem aos mandatos para concorrer às eleições.
5 de abril — Fica proibido, até a posse dos eleitos, conceder aumento real de remuneração a servidores públicos.
4 de maio (151 dias antes da votação) — Último dia para solicitar serviços referentes ao título de eleitor, como primeira emissão, revisões e alterações de domicílio.
30 de junho — A partir deste dia, emissoras de TV e rádio não podem transmitir programas apresentados ou comentados por pré-candidatos.
Calendário eleitoral de 2022 – até o dia da votação em 1º turno 2 de julho — Agentes públicos das esferas administrativas cujos cargos estejam em disputa na eleição ficam vedados de autorizar publicidade institucional dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos federais, estaduais ou municipais. Também não podem fazer pronunciamentos em cadeia de rádio e televisão fora do horário eleitoral gratuito, nem participar de inaugurações de obras públicas.
4 de julho a 18 de agosto — Período que o eleitor poderá habilitar-se perante a Justiça Eleitoral para votar em trânsito, indicando o local em que pretende votar, assim como alterar ou cancelar sua habilitação, caso já o tenha requerido.
17 de julho — Data a partir da qual será disponibilizada, na internet, consulta dos locais de votação com vagas para voto em trânsito e transferência temporária de seção para militares, agentes de segurança pública e guardas municipais em serviço.
20 de julho a 5 de agosto — Período para realização de convenções partidárias destinadas a deliberar sobre coligações e a escolher candidatos a presidente e vice-presidente da República, governador e vice-governador, senador e respectivos suplentes, deputado federal, deputado estadual e distrital.
20 de julho — Data a partir da qual é assegurado o exercício do direito de resposta ao candidato, ao partido político, à federação de partidos ou à coligação atingidos, ainda que de forma indireta, por conceito, imagem ou afirmação caluniosa, difamatória, injuriosa ou sabidamente inverídica, difundidos por qualquer veículo de comunicação social.
6 de agosto — Fica vedado às emissoras de rádio e de televisão, em sua programação normal e em seu noticiário, veicular propaganda política.
15 de agosto — Último dia para registro de candidaturas. Também não será mais permitida realização de enquetes relacionadas ao processo eleitoral.
16 de agosto — Início da propaganda eleitoral, inclusive na internet. Até 30 de setembro, fica permitida a divulgação paga, na imprensa escrita e versão digital, de anúncios de propaganda eleitoral.
26 de agosto a 29 de setembro — Período da propaganda eleitoral gratuita, relativa ao primeiro turno, em rádio e TV.
9 a 13 de setembro — Partidos e candidatos devem apresentar prestação de contas eleitorais parcial à Justiça Eleitoral.
17 de setembro — Data a partir da qual nenhum candidato poderá ser preso, salvo em flagrante delito.
1º de outubro — Último dia para propaganda eleitoral com alto-falantes, distribuição de material gráfico, carreatas e passeatas.
2 de outubro — Dia da votação do primeiro turno, das 8h às 17h, no horário de Brasília, em todo o país. Resultados serão informados a partir das 17h.
Calendário eleitoral de 2022 – após o 1º turno de votação
3 a 29 de outubro — Propaganda eleitoral em caso de segundo turno.
7 de outubro — Retomada da propaganda eleitoral gratuita do segundo turno em radio e TV.
30 de outubro — Dia da votação do segundo turno, das 8h às 17h, no horário de Brasília, em todo o país. Resultados serão informados a partir das 17h.
19 de novembro — Último dia para que as candidatas e os candidatos que concorreram no segundo turno das eleições encaminhem à Justiça Eleitoral as prestações de contas referentes aos dois turnos.
1º de dezembro — Último dia para a eleitora ou o eleitor que deixou de votar no primeiro turno das eleições apresentar a justificativa eleitoral, em qualquer cartório eleitoral, ou pelo no site do TSE e dos Tribunais Regionais Eleitorais
19 de dezembro — Data limite para diplomação dos eleitos.
1º de janeiro de 2023 — Posse dos eleitos.
9 de janeiro de 2023 — Último dia para a eleitora ou o eleitor que deixou de votar no segundo turno da eleição apresentar justificativa ao juízo eleitoral.
O divertido encenador de pantomima necessita do palco compartilhado com algum Pierrot
Leandro Karnal, O Estado de S.Paulo
Malandro, preguiçoso, astuto e dado a ser fanfarrão: eis a figura do Arlequim. Ele surge com sua roupa de losangos no teatro popular italiano (commedia dell’arte). Sedutor, ele tenta roubar a namorada do Pierrot, a Colombina. Vejo que meu texto começa a parecer marchinha saudosista de carnaval…
Há certa dignidade na personagem. Cézanne e Picasso usaram seu talento para representá-lo. O espanhol foi mais longe: retratou seu filho Paulo em pose cândida e roupa arlequinesca. Joan Miró criou um ambiente surrealista com o título Carnaval do Arlequim.
Ele seduz porque é esperto (mais do que inteligente), ressentido (como quase todos nós), cheio de alegria (como desejamos) e repleto de uma vivacidade que aprendemos a admirar na ficção, ainda que um pouco cansativa na vida real. Como em todas as festas, admiramos o palhaço e, nem por isso, desejamos tê-lo sempre em casa.
Toda escola tem arlequim entre alunos e professores. Todo escritório tem o grande “clown”. Há, ao menos, um tio arlequinal por família. Pense: virá a sua cabeça aquele homem ou mulher sempre divertido, apto a explorar as contradições do sistema a seu favor e, por fim, repleto de piadas maliciosas e ligeiramente canalhas. São sempre ricos em gestos de mímica, grandes contadores de causos e, a rigor, personagens permanentes. Importante: o divertido encenador de pantomimas necessita do palco compartilhado com algum Pierrot. Sem a figura triste deste último, inexiste a alegria do primeiro. Em toda cena doméstica, ocorrem diálogos de personagens polarizadas, isso faz parte da dinâmica da peça mais clássica que você vive toda semana: “almoço em família”.
O ator manhoso sabe que podem existir algumas recriminações diante de uma piada feita com a tia acima do peso ou com o tio falido. Todos queremos nos imaginar bons e incentivadores da harmonia familiar. Todos amamos encontrar um bode expiatório e o Arlequim é um especialista neles. O tipo ideal de vítima apresenta alguma fraqueza física, financeira ou intelectual. A ferida narcísica alheia é um deleite. A hemorragia em chaga de terceiros pode ser sedutora. Claro, isso não inclui você, querida leitora e estimado leitor, apenas as estranhas famílias do seu condomínio; nunca a sua.
O Arlequim é engraçado porque tem a liberdade que o mal confere a quem não sofre com as algemas do decoro. O pequeno “menino diabo” (uma chance de etimologia) atrai, sintetiza, denega, ressignifica e exorciza nossos muitos pequenos demônios. Aqui vem uma maldade extra: ele nos perdoa dos nossos males por ser, publicamente, pior do que todos nós. Na prática, ele nos autoriza a pensar mal, ironizar, fofocar e a vestir todas as carapuças passivo-agressivas porque o faz sem culpa. O Arlequim é um lugar quentinho para aninhar os ódios e dores que eu carrego, envergonhado. Funciona como uma transferência de culpa que absolve meus pecadilhos por ser um réu confesso da arte de humilhar.
Você aprendeu na infância que é feio rir dos outros quando caem e que devemos evitar falar dos defeitos alheios. A boa educação dialogou de forma complexa com nossa sedução pela dor alheia. O que explicaria o trânsito lento para contemplar um acidente, o consumo de notícias de escândalos de famosos e os risos com “videocassetadas”? Nossos pequenos monstrinhos interiores, reprimidos duramente pelos bons costumes da aparência social, podem receber ligeira alforria em casos de desgraça alheia e da presença de um “arlequim”. Os seres do mal saem, riem, alegram-se com a dor alheia, acompanham a piada e a humilhação que não seria permitida a eles pelo hospedeiro e, tranquilos, voltam a dormir na alma de cada um até a próxima chamada externa.
A astúcia do ator maldoso depende da malícia da plateia. Falamos muito do fofoqueiro, por exemplo. É rara a análise sobre a voz passiva daquele que não faz a fofoca, mas que dá espaço e ouvidos para ela. Deploramos o piadista preconceituoso, poucos deixam de rir diante do ataque frontal a outro.
Lacan falava que o limite conferia a liberdade. Sem a placa de velocidade máxima, eu não seria livre para ultrapassar ou ficar aquém do patamar máximo. Da mesma forma, ampliando a ideia, o Bem é cronicamente dependente do Mal. Sem a oposição, nunca serei alguém “do governo”. Batman e Coringa fazem parte de um jogo consentido de vozes. Bocas que fazem detração necessitam de ouvidos aptos. Criminosos dependem de cúmplices. A violência do campo de concentração necessita, ao menos, do silêncio da maioria. Pierrots, Colombinas e Arlequins constituem um triângulo amoroso, uma figura estável porque possui três ângulos visíveis. A perda de uma parte desequilibraria o todo.
Olhar a perversidade do Arlequim é um desafio. A mirada frontal e direta tem um pouco do poder paralisante de uma Medusa. Ali está quem eu abomino e, ali, estou eu, meu inimigo e meu clone, o que eu temo e aquilo que atrai meu desejo. Ser alguém “do bem” é conseguir lidar com nossos próprios demônios como única chance de mantê-los sob controle. Quando não consigo, há uma chance de eu apoiar todo Arlequim externo para diminuir o peso dos meus. O fascismo dependeu de “alemães puros”; as democracias efetivas demandam pessoas impuras, ambíguas, reais e falhas. O autoconhecimento esvazia o humor agressivo dos outros. Esta é minha esperança.
Inteligência emocional, criatividade, resiliência, liderança. É possível desenvolver todas essas habilidades
Texto: Nathalia Molina e Fernando Victorino, especiais para o Estadão / Ilustrações: Marcos Müller
Boa notícia para nós, seres humanos. O que ainda pode nos fazer bater as máquinas no processo de automação das empresas já nasceu conosco e pode ser desenvolvido conforme a necessidade: habilidades comportamentais. Resiliência, comunicação, liderança, criatividade, atenção plena e autogestão engrossam a lista das chamadas soft skills. Todas elas são treináveis, afirmam os especialistas no assunto. Ao lado de especializações ou de cursos de extensão em universidades, soluções práticas colaboram para fomentar ou adquirir cada um desses aspectos ausentes ou incipientes.
E foi reforçando o que há de mais humano que médicos conseguiram ter o seu melhor rendimento técnico durante a pandemia. “Nas equipes assistenciais, o espírito de equipe, o relacionamento interpessoal e a colaboração foram fundamentais no enfrentamento da covid-19”, afirma Miriam Branco, diretora de Recursos Humanos da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, que responde pelo hospital e pela instituição de ensino na área de saúde. “Neste mundo Vuca em que estamos vivendo, as habilidades socioemocionais fazem toda a diferença na qualidade e na agilidade das entregas.”
Vuca vem das iniciais em inglês para Volatility, Uncertainty, Complexity and Ambiguity – robôs ainda não sabem responder a situações voláteis, incertas, complexas e ambíguas como esta de pandemia. Miriam completa: “Nas equipes corporativas, no home office, a cooperação e a comunicação assertiva entre as áreas foram essenciais na resolução de problemas”.
Diante de um futuro ainda incerto, a edição de 2020 do Global Human Capital Trends, relatório da Deloitte sobre tendências de capital humano, destaca a resiliência como capacidade fundamental a ser desenvolvida nas equipes. No LinkedIn, um levantamento entre junho e julho de 2020 analisou as habilidades comportamentais e técnicas mais demandadas globalmente, com base nas ofertas de emprego. “A comunicação, que já apareceu em edições anteriores, ganha ainda mais destaque, principalmente quando pensamos no fato de que muitas pessoas estão trabalhando remotamente”, argumenta Milton Beck, diretor-geral do LinkedIn para a América Latina.
QUE HABILIDADES O MERCADO DE TRABALHO PEDE AGORA
● Comunicação ● Gestão de negócios ● Resolução de problemas ● Ciência de dados ● Gestão de tecnologias de armazenamento de dados ● Suporte técnico ● Liderança ● Gerenciamento de projetos ● Aprendizado online ● Aprendizagem e desenvolvimento de funcionários
FONTE: LinkedIn, levantamento de junho a julho
NA PRÁTICA
Não apenas cursos que o profissional busque por conta própria ou faça por indicação da empresa têm o poder de fomentar ou expandir as habilidades comportamentais. “As habilidades comportamentais não são sempre algo que obtemos em um diploma ou certificado”, afirma o diretor-geral do LinkedIn para América Latina. “O profissional interessado em desenvolvê-las precisa investir em treinamentos, convivência com colegas, feedbacks, conversas com mentores e, claro, cursos.”
Voluntariado, intercâmbio e cursos ligados à arte, como fotografia, pintura e teatro, também podem ajudar, complementa Beck. “A vivência é muito importante para o desenvolvimento das soft skills. Portanto, atividades extracurriculares são uma ótima maneira de aprimorá-las.”
São várias as soluções práticas. Sócia-diretora da MBA Empresarial, Sandra Betti dá outros exemplos. “Suponhamos que você não saiba trabalhar em equipe. Se for jogar esportes coletivos, vai desenvolver liderança e visão de conjunto”, indica Sandra. “Artes marciais são excelentes para desenvolver foco e disciplina, e melhorar sua autoconfiança e até combatividade. Outra coisa legal é coral: você aprende a ouvir. Jogar War ou xadrez desenvolve a visão sistêmica.”
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‘Atividades extracurriculares são uma ótima maneira de aprimorar as soft skills’Milton Beck, diretor-geral do LinkedIn para a América Latina
MAIS EMPATIA
A Casa do Saber tem um aplicativo com 135 cursos de diferentes campos, caso de Neurociência e Comunicação Não Violenta. Nele, Claudia Feitosa-Santana, com mestrado em Psicologia Experimental pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-doutorado em Neurociências Integradas pela Universidade de Chicago, e Flávia Feitosa, com mestrado em Psicologia Social pela London School of Economics and Political Science, trabalham a empatia e a percepção das outras pessoas para alcançar uma comunicação mais eficiente.
Cofundador da startup de recursos humanos Revelo, Lachlan de Crespigny destaca os benefícios desses programas, mesmo os rápidos. “Na nossa plataforma, o profissional que faz cursos mais curtos, de educação não tradicional, recebe duas vezes mais entrevistas na média e tem 30% mais sucesso nas entrevistas”, conta.
Todas essas inovações contribuem também para tornar o profissional capaz de lidar com a diversidade. “Hoje, a gente fala de diversidade como diferencial competitivo. Porque é a coisa certa a fazer e traz resultados para o negócio”, afirma Telma Gircis, gerente regional de Recursos Humanos da Intel na América Latina e no Canadá. “Quando olho para a minha equipe, tenho de ver o que está faltando. Não posso contratar à minha imagem e semelhança.” De acordo com relatório de junho de 2020 da consultoria McKinsey, no Brasil, empresas com mais mulheres em cargos executivos têm 31% mais chances de uma performance financeira maior do que a média.
Nesta entrevista que deu ao vivo para o Sua Carreira, Telma fala como a pandemia mudou os processos seletivos. Ela conta que ficou mais importante haver uma conexão cultural entre o candidato e a empresa que está contratando. Na Intel, o processo de seleção inclui as hard e as soft skills, como a gerente de RH explica na entrevista no fim desta página.https://www.youtube.com/embed/bDCeTFbQLD4?color=white&playsinline=1&rel=0&enablejsapi=1&origin=https%3A%2F%2Fwww.estadao.com.br
TREINE O OTIMISMO
Fundadora do Instituto Feliciência, Carla Furtado conta que nunca trabalhou tanto quanto agora na pandemia. Ela dá curso e faz treinamento em empresas sobre as happiness skills, habilidades relacionadas ao bem-estar.
“Otimismo é treinável. Mas é sentir uma felicidade real, não fantasiosa. Vem de uma mudança no estilo de vida, você vai adquirindo as práticas paulatinamente”, diz Carla, que é professora em cursos de pós-graduação e MBA na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). “A questão da felicidade virou uma grande moda, mas tem de ter muita adesão do indivíduo. Aristóteles dizia que a felicidade não é para os inertes, é para os ativos.”
De acordo com ela, na University of Wisconsin, estudos conseguiram destacar quatro habilidades relacionadas à felicidade: resiliência, que é como se atravessa aquilo que é passível sem adoecer; mindfulness, a atenção plena sem julgar; savoring, a capacidade de apreciar coisas simples ao redor; e generosidade, quando a gente tira a atenção de si mesmo para pôr nos outros, a gente tem um benefício químico. Uma forma simples de começar a trabalhar essas habilidades, recomenda Carla, é praticar meditação ou mindfulness.
BURNOUT E ASSÉDIO
Nas situações em que as habilidades socioemocionais de toda a equipe não são desenvolvidas, a capacidade de lidar com a diversidade fica para segundo plano, as decisões na empresa são tomadas de cima para baixo ou a carga de trabalho é excessiva. Podem, ainda, ocorrer problemas como Síndrome de Burnout e assédio. Segundo os especialistas, esses problemas costumam afetar mais as mulheres e as minorias. E os gestores podem acabar usando o conceito de resiliência de um modo distorcido, com a mentalidade antiga de dizer que a pessoa “não aguenta a pressão”. “No âmbito do trabalho parece que a gente tem de ser resiliente com tudo. Não é isso,porque isso é tóxico”, reforça Carla, do Instituto Feliciência.
Apresentadora de TV, Izabella Camargo passou por isso na carreira(leia mais abaixo) e relatou a experiência no livro Dá um Tempo. Hoje, ela dá palestras sobre o assunto. E foi entrevistada ao vivo no projeto Sua Carreira. Veja um trecho neste vídeo.https://www.youtube.com/embed/CmBu5sgNqu8?color=white&playsinline=1&rel=0&enablejsapi=1&origin=https%3A%2F%2Fwww.estadao.com.br
Izabella diz que o burnout é um nome novo para um problema que foi se intensificando ao longo do tempo. “O burnout é o excesso de estresse por longos períodos”, diz a jornalista. “Das 4 mil pessoas que entrevistei, 98% amam o que fazem e, por isso, não veem problema em botar só o trabalho na agenda.”
A questão é que os limites estão sendo cada vez mais extrapolados, obrigando a pessoa a exigir demais do cérebro. “A única forma de se proteger é reconhecendo os nossos limites. Saber dizer não é treino.”
ENTREVISTA
TELMA GIRCIS GERENTE REGIONAL DE RH DA INTEL
Profissional deve combinar hard e soft skills
Ter um olhar certo para as soft skill depende de gestores preparados, inclusive para que também estejam atentos a questões de diversidade e de inclusão. Telma Gircis, da Intel, diz ainda que as habilidades técnicas seguem sendo parte importante do currículo.
● É possível analisar um profissional apenas por suas soft skills ou só pelas hard skills? Qual é o peso dessas duas categorias no mercado?
Não. Geralmente, quando buscamos o melhor currículo, olhamos as hard skills, todas as competências técnicas, a educação que essa pessoa teve, o background. No passo seguinte, a entrevista, avaliamos as soft skills. Vamos olhar principalmente para o comportamento que os candidatos trazem em relação à cultura da empresa e qual é o fit desse candidato com ela. É uma combinação dos dois, do hard e do soft.
● Que ferramentas vocês utilizam para identificar soft skills em um candidato?
Treinar muito bem quem contrata. No caso, os gerentes que têm a vaga. Um desses treinamentos é por entrevista de comportamento. O outro é novo na Intel, que é sobre vieses inconscientes e contratação inclusiva. Porque um dos valores da empresa é a inclusão, fazer as pessoas terem esse senso de pertencimento na empresa, para que elas tenham acesso a sistemas justos. Com isso, a gente teve de mudar o nosso sistema de performance. É uma cadeia de coisas com consequência na outra. Por isso, a gente precisa treinar os gerentes para que eles estejam abertos à diversidade, à inclusão.
● Como empresas podem lidar com eventuais brechas que uma pessoa tenha em sua formação, até por questões socioeconômicas?
O aprendizado na nossa empresa é tão importante que mudamos nosso sistema de performance. Agora, a gente fala em três pilares. Temos o pilar de resultado, o pilar de valores – alinhados aos comportamentos que a gente quer estabelecer – e o pilar de learning, de aprendizado. E o que quer dizer? De que forma você aprende, absorve o novo aprendizado e transforma isso em inovação a serviço do negócio, em resultado para a empresa.
ENTREVISTA
IZABELLA CAMARGO JORNALISTA E ESPECIALISTA EM BURNOUT
‘A única forma de se proteger do burnout é reconhecendo os nossos limites’
A jornalista Izabella Camargo viveu na pele a Síndrome de Burnout, doença associada ao trabalho que foi reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e vai entrar na próxima atualização de sua lista de enfermidades. Hoje, Izabella dá palestras sobre o tema e diz que é importante a pessoa não se negligenciar e saber dizer não, quando necessário.
● O seu caso de burnout ficou notório e você hoje ajuda pessoas na mesma situação. Em que momento notou que era mais do que um cansaço?
Síndrome de burnout é um problema ocupacional como qualquer outro. É um conjunto de sinais e de sintomas. Por isso, não é doença, mas um conjunto de doenças. Não é de um dia para o outro. Ninguém acorda um dia e diz ‘ah, estou com burnout’. No meu caso, foram dois anos acumulando 28 problemas de saúde, passando por 6 especialistas. Eu fazia tudo para voltar a trabalhar. A síndrome de burnout é o fenômeno ocupacional por excesso de estresse, cobranças, prazos impossíveis de serem cumpridos, falta de condições no ambiente de trabalho para que você realize aquilo que você iria fazer. Quanto mais conversarmos sobre isso, melhor. O último número que tenho, da USP, é de 20 milhões de brasileiros com esse diagnóstico, um dado muito subnotificado, como ocorre em casos de violência contra a mulher.
● Assédio moral ou sexual pode piorar um quadro de burnout?
Sim. Toda pessoa que vive uma experiência com a síndrome de burnout viveu algum tipo de assédio moral.
● O que nos protege da síndrome de burnout, de uma situação de assédio?
A proteção começa dentro, não fora. Se você está trabalhando em um ambiente hostil e percebe que faz parte da cultura da empresa, você tem de se cuidar muito mais. Primeiro, coloque-se na agenda. Faça uma lista de prioridades e veja o que é essencial para você conseguir fazer aquilo que está no seu escopo de trabalho. Se você não se cuidar, você não se protege. Outra coisa é não se negligenciar. A definição oficial de burnout é uma síndrome causada pelo esgotamento profissional. A definição da Izabella é: ausência de si mesma. A única forma de se proteger do burnout é reconhecendo os nossos limites.
ENTREVISTA
MARINA GANZAROLLI ADVOGADA E IDEALIZADORA DO ME TOO BRASIL
‘Ameaças e pressão desnecessária podem facilitar burnout’
A Síndrome de Burnout pode estar associada a situações de assédio moral ou sexual no ambiente de trabalho, diz a advogada Marina Ganzarolli, idealizadora do Me Too Brasil. Ela fala em atitudes como pressionar por prazos desnecessariamente, dificultar o trabalho da pessoa e fazer críticas em público, entre outras. Marina também afirma que não é possível justificar excessos como sendo “inabilidade” da chefia. Confira:
● Por que ouvimos cada vez mais os termos burnout, assédio e ambiente tóxico? São problemas que se intensificaram ou há mais espaço para conversar e estamos mais atentos?
Acho que são novos nomes para problemas antigos, mas também problemas que se somam com novas roupagens. Da mesma forma que havia desgaste, burnout e assédio moral no ambiente de trabalho há muito tempo, não existia o imediatismo das respostas via mensagens instantâneas. A cobrança que acompanha a pessoa o dia todo, porque o celular anda conosco. A dinâmica do trabalho mudou, mas os problemas seguem sendo os mesmos. Os limites do politicamente correto hoje são mais discutidos, o que não significa que, diante de uma cobrança assediadora, de uma piadinha discriminatória, as pessoas antigamente não se sentissem mal, não ficassem traumatizadas. Talvez a gente não soubesse nomear o que havia de errado naquele contexto.
● O assédio moral é algo intencional ou há situações em que há uma inabilidade da chefia?
O assédio é uma conduta totalmente deliberada. Se a pessoa não teve nenhum treinamento para fazer uma gestão humana, produtiva, que incentive as pessoas em vez de diminuí-las, então ela não tem vocação para desempenhar aquela função. Não posso dizer que é uma inabilidade, porque você não machuca uma pessoa de forma não-deliberada. ‘Ah, mas ele é assim com todo mundo’, dizem. Minha resposta é: ‘Bom, então ele assedia moralmente toda a equipe’. Se a conduta se reproduz com todos, é ainda pior. Não dá para desculpar pela inabilidade, pelo ‘jeito’ de alguém. Até porque a gente sabe que tem características de leitura de gestão que estão ligadas ao gênero, à raça. O homem que fala de forma grosseira é assertivo, a mulher é destemperada, histérica. É preciso ter cuidado com essas naturalizações do comportamento porque elas sempre são carregadas de vieses e preconceitos.
● As mulheres são vítimas em todas essas situações?
Estatisticamente, sim. Nos casos de assédio sexual, mais de 90% das vítimas são mulheres. No assédio moral, são pouco mais de 50%, mas isso varia de país para país. Claro, são números de estudos acadêmicos, muitos casos são subnotificados. O ambiente de trabalho não está apartado da sociedade de forma geral. Existe uma desigualdade de poder entre homens e mulheres na nossa sociedade. Hoje, elas são mais escolarizadas do que os homens no Brasil, mas ainda ocupam poucos cargos altos em empresas.
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Dessa forma, o seu negócio consegue atingir o seu público em todos os estágios do funil de vendas (topo, meio e fundo), garantindo maior visibilidade e engajamento com a sua marca, e consequentemente, aumento nas vendas.
Para criar sua persona, reúna informações sobre seu público, como:
características (gênero, idade);
perfil profissional (área de atuação e cargo);
detalhes sobre a vida pessoal (assuntos que gosta de acompanhar, hobbies, etc);
objetivos profissionais;
problemas e dores (o que a pessoa precisa resolver que geralmente tem a ver com a solução que sua empresa oferece).
Por meio da criação desse personagem, você conhece melhor o seu público e o que ele realmente precisa no momento. Esse é o primeiro passo para vender mais com Marketing Digital.
2. Utilize o Inbound Marketing
O Inbound Marketing é imprescindível para quem quer atrair mais clientes por meio da prospecção passiva, onde o público é quem “vai atrás” da empresa, geralmente atraído por conteúdos relevantes, ao buscar por mais informações, fazer o download de materiais ricos (em troca de elas forneceram o contato) ou interagir com a marca em diversos canais de comunicação..
Essa é a estratégia de Marketing Digital que mais gera resultados em vendas, pois aumenta a interação entre as organizações e os prospects, diminuindo até o custo de aquisição de clientes.
Uma das características do Inbound Marketing é a criação da jornada de compra do cliente, pensando nas etapas do funil de vendas que citamos anteriormente. Assim, é possível mapear e entender qual o meio de comunicação, conteúdo e abordagem é mais adequado para cada estágio em que o cliente se encontra.
Ou seja, se o prospect ainda está no topo do funil, então é necessário criar uma campanha para que ele faça a descoberta, pois não adianta jogar de cara um material de fundo de funil (mais voltado para a conversão), se o cliente não estiver preparado para fazer a compra neste momento.
Dá para perceber que o Inbound está completamente ligado ao passo anterior de desenvolvimento da persona, não é? Isso porque o principal objetivo do Inbound é compreender a dor do prospect, educá-lo sobre o tema e oferecer o seu produto ou serviço como a melhor solução para o problema.
Além da persona, no Inbound, a agência de Marketing Digital e a Valeon precisarão:
Para alcançar um bom posicionamento na primeira página do Google — o principal buscador do mundo e onde as empresas mais querem ranquear organicamente —, é necessário utilizar técnicas de SEO (Search Engine Optimization).
Para estar bem colocado, idealmente na primeira posição ou na posição zero — como um featured snippet, o seu site ou artigo de blog precisa ter um conteúdo que esteja de acordo com as diretrizes do Google e o que os seus algoritmos consideram como sendo de qualidade. Inclusive, segundo uma pesquisa da HubSpot, as empresas que postam pelo menos 15 artigos por mês possuem cinco vezes mais tráfego do que as que não têm blog.
Sendo assim, os vídeos, imagens e textos devem ser bem escritos e não podem fugir do que está sendo proposto no título. Portanto, precisam trazer respostas claras e objetivas, com informações enriquecedoras para realmente tirar as dúvidas do leitor.
Mas não é só isso! A estrutura do seu site também é levada em conta:
a página deve estar otimizada para desktop e mobile;
ter um rápido carregamento;
utilizar as palavras-chave;
imagens otimizadas;
ter segurança de dados e estar de acordo com a LGPD.
Desse modo, ao conquistar um bom posicionamento, a visibilidade da sua marca será ainda maior, gerando um tráfego orgânico sem os custos dos anúncios com o Google Ads ou o Facebook Ads. Mas atenção: não abandone a mídia paga, pois ela também é fundamental para a aquisição de novos clientes.
Assim, você garante que sempre que alguém pesquisar algo no Google relacionado ao seu produto ou serviço, essa pessoa vai interagir com algum conteúdo ou anúncio da sua marca, aumentando as chances de venda.
As principais vantagens de SEO são:
você não precisa pagar pela visita do usuário no seu site;
É importante saber que o resultado em SEO vem com o tempo, portanto não é uma mudança imediata. Mas, a longo prazo, os conteúdos que estiverem otimizados e bem posicionados ganham força com o passar dos meses.
4. Tenha um site otimizado e responsivo
Como um dos fatores fundamentais que citamos é o desempenho do site, ele precisa ser responsivo para que todos consigam acessar a informação, seja de um dispositivo móvel ou do computador. Portanto, pense na experiência do usuário e priorize as características abaixo:
facilidade de navegação;
carregamento rápido;
bom funcionamento em diferentes tamanhos de tela;
controle por toque (para celulares, por exemplo).
5. Faça remarketing
Outra maneira de conquistar mais vendas é por meio da estratégia de remarketing, que consiste em impactar novamente as pessoas que já passaram pelo seu site ou por páginas específicas de algum de seus produtos e não converteram.
Essa estratégia funciona como um lembrete ao usuário, então mostre um banner novo, alguma oferta, algo diferente para a pessoa visitar a página que ela já demonstrou interesse anteriormente.
O remarketing tem uma taxa alta de conversão, isso porque as pessoas geralmente pesquisam bastante informações sobre um item, mas podem não comprar na hora. Portanto, quando, depois de alguns dias você lembra a pessoa sobre aquele produto, ela finalmente pode estar pronta para efetuar a compra.
6. Gerencie as vendas pelo CRM
Faça a integração das suas ferramentas de Marketing Digital com o CRM para que os vendedores realizem o processo de vendas com mais facilidade e de um só lugar. É possível integrar o CRM com e-mail, calendário e softwares de automação de marketing, o que evita que o seu comercial desperdice tempo reunindo informações.
Além disso, com um funil de vendas bem estruturado, o perfil de prospects que chegar no CRM para os vendedores entrarem em contato já estarão bem preparados para a compra, tornando as vendas mais frequentes, inteligentes e rápidas.
Qual dessas técnicas a sua empresa já utiliza? Comece implementando uma por uma, mas o ideal é somar todas essas estratégias para obter os melhores resultados. Você pode pedir ajuda de uma agência de marketing digital como a Valeon para implementar tudo isso para você.
Você empresário que já escolheu e ou vai escolher anunciar os seus produtos e promoções na Startup ValeOn através do nosso site que é uma Plataforma Comercial Marketplace aqui da região do Vale do Aço em Minas Gerais, estará reconhecendo e constatando que se trata do melhor veículo de propaganda e divulgação desenvolvido com o propósito de solucionar e otimizar o problema de divulgação das empresas daqui da região de maneira inovadora e disruptiva através da criatividade e estudos constantes aliados a métodos de trabalho diferenciados dos nossos serviços e conseguimos desenvolver soluções estratégicas conectadas à constante evolução do mercado.
Ao entrar no nosso site você empresário e consumidor terá a oportunidade de verificar que se trata de um projeto de site diferenciado dos demais, pois, “tem tudo no mesmo lugar” e você poderá compartilhar além dos conteúdos das empresas, encontrará também: notícias, músicas e uma compilação excelente das diversas atrações do turismo da região.
Insistimos que os internautas acessem ao nosso site (https://valedoacoonline.com.br/) para que as mensagens nele vinculadas alcancem um maior número de visitantes para compartilharem algum conteúdo que achar conveniente e interessante para os seus familiares e amigos.
Enquanto a luta por preservar vidas continua à toda, empreendedores e gestores de diferentes áreas buscam formas de reinventar seus negócios para mitigar o impacto econômico da pandemia.
São momentos como este, que nos forçam a parar e repensar os negócios, são oportunidades para revermos o foco das nossas atividades.
Os negócios certamente devem estar atentos ao comportamento das pessoas. São esses comportamentos que ditam novas tendências de consumo e, por consequência, apontam caminhos para que as empresas possam se adaptar. Algumas tendências que já vinham impactando os negócios foram aceleradas, como a presença da tecnologia como forma de vender e se relacionar com clientes, a busca do cliente por comodidade, personalização e canais diferenciados para acessar os produtos e serviços.
Com a queda na movimentação de consumidores e a ascensão do comércio pela internet, a solução para retomar as vendas nas lojas passa pelo digital.
Para ajudar as vendas nas lojas a migrar a operação mais rapidamente para o digital, lançamos a Plataforma Comercial Valeon. Ela é uma plataforma de vendas para centros comerciais que permite conectar diretamente lojistas a consumidores por meio de um marketplace exclusivo para as empresas.
Por um valor bastante acessível, é possível ter esse canal de vendas on-line com até mais de 300 lojas virtuais, em que cada uma poderá adicionar quantas ofertas e produtos quiser.
Nossa Plataforma Comercial é dividida basicamente em página principal, páginas cidade e página empresas além de outras informações importantes como: notícias, ofertas, propagandas de supermercados e veículos e conexão com os sites das empresas, um mix de informações bem completo para a nossa região do Vale do Aço.
Destacamos também, que o nosso site:https://valedoacoonline.com.br/já foi visto até o momento por 66.000 pessoas e o outro site Valeon notícias:https://valeonnoticias.com.br/também tem sido visto por 612.000 pessoas , valores significativos de audiência para uma iniciativa de apenas dois anos.