quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

MERCADO DE TRABALHO PARA 2022

 

TENDÊNCIA DO MERCADO DE TRABALHO

SOFT SKILLS – StartSE – Felipe Giannetti

Neste momento você está pensando nas habilidades comportamentais mais importantes para 2022? Acho que não. Mas atenção: o novo ano se aproxima e as soft skills continuarão valiosíssimas para a sua carreira e para a sua equipe.

Isso porque, em um mercado de trabalho cada vez mais automatizado, pessoas com habilidades comportamentais saem na frente no quesito concorrência e inovação.

Dito isso, para entender quais são as soft skills mais requisitadas até 2025, como desenvolvê-las e por que é importante, nós analisamos o relatório “The Future of Jobs”, realizado pelo Fórum Econômico Mundial (WEF), e conversamos com alguns especialistas. Segue o fio para começar 2022 com as habilidades comportamentais afiadas:

1- Pensamento analítico e pensamento crítico 💭

Trata-se da capacidade de analisar as situações e, a partir da interpretação de dados, sugerir ideias e soluções inovadoras para a empresa. “É fugir do efeito manada [termo usado para definir situações das quais pessoas reagem todas da mesma forma]. É quando os profissionais têm a capacidade de ter a própria opinião. Essas pessoas não seguem o chefe, sim, ampliam novos olhares”, diz Fernanda.

2 – Aprendizagem ativa 📚

Antes, era comum a empresa criar um plano de carreira para o funcionário, mas isso ficou no passado. Sai na frente, os profissionais capazes de trilhar a sua própria jornada corporativa. O profissional de aprendizagem ativa “é alguém que protagoniza. Ele não é refém de uma trilha de conhecimento, ele amplia o olhar do que quer na empresa. Em outras palavras, não é pautado, ele que pauta”, explica Fernanda.

3 – Capacidade de resolver problemas complexos

Os problemas complexos são aqueles que normalmente nunca aconteceram antes. Por isso, o profissional capaz de criar novas e simples soluções, de enxergar o problema como oportunidade de inovação, e não como obstáculo, é um dos mais requisitados. Principalmente em tempos de mundo VUCA (volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade).

4 – Criatividade 💡

Em tese, criatividade é a capacidade de encontrar o novo, o diferente. “São os profissionais que buscam novas formas e alternativas de fazer algo”, diz Fernanda. No entanto, para que os profissionais possam ser criativos, “a companhia não pode ter a cultura de gestão de medo, e sim propiciar um ambiente psicologicamente seguro, pois a criatividade envolve erros”, conta ela.

5 – Capacidade de liderar e influenciar

“Habilidades de liderança não são apenas para CEOs ou gerentes. São habilidades que ajudam a lidar com a responsabilidade e a pressão, inspirar colegas e partes interessadas e abraçar a mudança na busca por soluções melhores”, diz a consultoria de recursos humanos Robert Half.

6 – Usar tecnologia no trabalho

O uso da tecnologia vai além dos profissionais especializados no setor. São os funcionários — independente da área de atuação — que compreendem que a digitalização facilita os processos do dia a dia e sabem como usá-las a seu favor. “Com isso, a empresa ganha velocidade na entrega das tarefas, e os funcionários ganham horas a mais para fazer outras coisas”, conta Juliana França, gerente da Page Personnel.

7 – Inteligência emocional

É a capacidade das pessoas em aprender a lidar com as próprias emoções e o efeito delas no ambiente corporativo. É saber se conectar com si próprio e ter autocontrole da gestão de suas emoções. Além disso, o profissional inteligente emocionalmente sabe lidar com situações inesperadas do dia a dia, motiva e mantém o time — sendo líder ou não — engajado.

8 – Resiliência

Está atrelada a soft skill de inteligência emocional. Isso porque, “elas pensam positivo e têm maior índice de resiliência. Elas atravessam momentos difíceis, mas sabem lidar bem com isso. Tem um ponto positivo mesmo diante do caos. Não ficam desesperadas e deprimidas. Ao contrário, renascem com mais velocidade e mais qualidade. São pessoas que se adaptam às transformações rápidas do mundo”, explica Fernanda.

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terça-feira, 14 de dezembro de 2021

LEI CAMBIAL PRECISA SER MODERNIZADA

 

Editorial
Por
Gazeta do Povo

Dólar – 21-06-2018 – O dólar dos Estados Unidos ou dólar americano é a moeda oficial dos Estados Unidos da América e utilizada, praticamente, no mundo inteiro.

dólar, moeda norte-americana| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

A política cambial de um país é executada sob um conjunto de leis, normas e procedimentos operacionais relativos à compra, venda, doações, empréstimos, transferências e outras formas de entradas e saídas de moedas estrangeiras. Embora em menor proporção, as mesmas operações feitas com a moeda estrangeira podem ser feitas com a moeda nacional em outros países por agentes econômicos brasileiros. As entradas, as saídas, os pagamentos e os recebimentos em moeda estrangeira são realizados pelas entidades macroeconômicas – pessoas, empresas, governos e resto do mundo – e por outras instituições não enquadráveis nessas categorias.

Uma empresa compra e vende moeda estrangeira para executar operações de importação e exportação de matérias-primas, bens de capital, serviços, tecnologias, patentes, viagens, investimentos externos etc. Da mesma forma, uma pessoa física pode adquirir patrimônio no exterior, fazer aplicações financeiras fora do país em diversas moedas, receber e enviar recursos para familiares residentes no exterior ou lá em atividades temporárias, adquirir objetos pessoais estrangeiros, vender objetos ou serviços para adquirentes no exterior e outras operações que exijam movimento de dinheiro.

As pessoas físicas sempre tiveram severas restrições para movimentar, transportar e reter moeda estrangeira, sobretudo o dólar, em função da decisão governamental de controlar as relações das pessoas com o resto do mundo

Esses exemplos são pequena amostra do enorme conjunto de operações, atos e eventos que as entidades internas – pessoas, empresas e governo (o que inclui qualquer instituição de qualquer natureza jurídica com existência no país) – executam com entidades iguais existentes no resto do mundo. Nesse grande cenário real, como mais expressivas em volume monetário predominam as operações de importação e exportação de bens de consumo, bens de capital, as entradas e saídas de capitais financeiros por investimento direto ou empréstimos recebidos e devolvidos, além de recebimento e pagamento por conta de viagens, seguros, fretes, aluguel de patentes, aluguel de tecnologias e transferências diretas (doações) etc.

A necessidade de uma política cambial resulta de um aspecto da vida econômica relativamente simples de compreender, porém complexo em sua execução. Trata-se do fato de que cada país adota uma moeda nacional, que tem curso legal garantido por lei e serve para as operações realizadas dentro do país. Porém, quando as entidades econômicas do país e seus agentes de mercado se relacionam com o resto do mundo, basicamente naquelas operações acima citadas, as transações e os atos de recebimentos e pagamentos se dão na moeda padrão internacional (que é o dólar) ou em outra moeda estrangeira aceita pelas partes. No Brasil, a apropriação da moeda estrangeira sempre foi monopólio do Banco Central (BC), de forma que um agente nacional – como uma empresa, por exemplo –, ao obter moeda estrangeira por exportações, recebimento de um investimento direto em sua unidade no Brasil ou a título de empréstimo contraído em banco estrangeiro, sempre foi obrigado a entregar a moeda estrangeira ao BC, recebendo em troca a moeda nacional segundo a cotação cambial vigente.


Dizendo de outra forma, no caso do exemplo citado, uma empresa exportadora nunca teve como fazer da moeda estrangeira objeto de suas vendas internacionais e usá-la para fazer depósitos em contas bancárias internas e pagar suas despesas no Brasil nessa moeda. Durante muito tempo, a empresa brasileira (o que inclui a empresa estrangeira com atividades no Brasil) também não podia manter sua moeda estrangeira depositada no exterior: era obrigada a entregá-la ao BC, recebendo o valor correspondente na moeda nacional, à taxa cambial do dia. Por isso, sempre vigorou no Brasil uma robusta atividade do BC como única instância a se apropriar das moedas estrangeiras obtidas pelas entidades e agentes nacionais, tendo o BC a obrigação de fornecer o equivalente em moeda nacional.

Essa atividade do BC é registrada por complexos sistemas contábeis e resultam num balanço conhecido por “Balanço de Pagamentos”, que inclui três grupos de contas: a Balança Comercial, para registrar importação e exportação de mercadorias tangíveis; a Balança de Serviços, para registro de pagamentos e recebimentos por conta de fretes, seguros, juros, aluguéis, viagens, transferências diretas etc.; e a Balança de Capitais, para registrar entrada de moeda estrangeira para investimento direto, obtenção de financiamentos externos, pagamentos ao exterior por amortização de financiamento, e investimentos brasileiros diretos em outros lugares do mundo.

Ampliar a liberdade e desburocratizar as operações é sempre notícia boa e favorável à economia brasileira, que ainda é bastante fechada e com muitas limitações às operações com moedas estrangeiras por agentes nacionais

As pessoas físicas sempre tiveram severas restrições para movimentar, transportar e reter moeda estrangeira, sobretudo o dólar (por ser a moeda padrão internacional), em função da decisão governamental de controlar as relações das pessoas com o resto do mundo. É preciso mencionar que esse complexo de operações não se aplica literalmente aos Estados Unidos (EUA), pela simples razão de que desde 1944, quando foi assinado o tratado de Bretton Woods, o mundo adotou o dólar como moeda padrão internacional, de forma que essa moeda tem curso legal mundial e não apenas dentro do país emissor. A estrutura cambial e o envolvimento de um país com moedas estrangeiras são assuntos técnicos complexos, cujo entendimento exige estudos precisos, e é sobre esse campo que se está aprovando um novo marco regulatório com a aprovação, pelo Senado Federal, do Projeto de Lei 5.387/2019, que seguirá para a sanção presidencial. A nova norma amplia a liberdade de pessoas físicas e pessoas jurídicas, amplia o espaço para bancos brasileiros atuarem no exterior, desburocratiza as operações com moeda estrangeira e eleva o limite de dinheiro autorizado para porte de quem viaja ao exterior, passando de R$ 10 mil para US$ 10 mil ou o equivalente em outra moeda que não o dólar.

A nova norma permite que exportadores tenham mais liberdade na movimentação e aplicação de seus recursos obtidos em operações comerciais de exportação ou operações de crédito e financiamento externo. Ampliar a liberdade e desburocratizar as operações é sempre notícia boa e favorável à economia brasileira, valendo mencionar que, neste ano de 2021, analistas internacionais e outros nacionais fizeram alerta sobre o fato de que o Brasil é uma economia bastante fechada e com muitas limitações às operações com moedas estrangeiras por agentes nacionais, e que é imperativo aumentar a abertura internacional, ampliar a inserção do Brasil no mercado exterior, reduzir a dependência das commodities primárias exportadas e aumentar o grau de liberdade nas relações econômicas com o resto do mundo. Esse marco regulatório ainda padece de algum grau de timidez e poderia ter ido mais longe, mas já é um bom começo para um país que historicamente se recusou a abrir sua economia para o exterior, fato que responde por parte do atraso brasileiro e pela dificuldade de retomar o crescimento econômico.


Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/a-modernizacao-da-lei-cambial/
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CARTA DE LULA A FAVOR DE JULIAN ASSANGE NÃO REPRESENTA NADA

Fundador do Wikileaks

Por
J.R. Guzzo – Gazeta do Povo

Apoiadores de Julian Assange se reúnem em frente a tribunal de apelações em Londres, Reino Unido, 10 de dezembro| Foto: Andy Rain/EFE

Sempre se pode confiar em Lula, com 100% de certeza, para assumir o lado errado em qualquer questão que venha para o debate público. É tiro e queda. Se Lula fica contra, é coisa boa. Se fica a favor, é coisa ruim. Não tem erro: ele é assim por instinto, ou por um impulso vital que o leva a tomar automaticamente, entre todas as decisões disponíveis, sempre a pior possível.

Acaba de acontecer de novo, com o seu pedido, embarcado numa “carta” de “lideranças de esquerda”, em favor da libertação do hacker australiano Julian Assange – hacker ou usuário de crimes cometidos por hackers, o que acaba dando na mesma. Assange está no palco desde 2010, quando divulgou dados digitais roubados do governo americano no site Wikileaks; nesse período tornou-se um herói da esquerda mundial, e seus problemas com a Justiça internacional ganharam o selo de causa “democrática e popular”.

Não é só Lula, na verdade, que entrou no bonde de Assange. Ele está na companhia da esquerda “latino-mericana” em geral – gente da estatura, por exemplo, de uma Dilma Rousseff, que também acaba de se descobrir defensora de Assange. O que poderia haver de pior que isso? Pouco, ou nada, mas Lula conseguiu dobrar a própria aposta nesta história – está no bloco dos que são a favor, vejam só, de dar um Prêmio Nobel ao hacker.

O mais extraordinário nesse caso é o argumento central dos que assinam a carta: a defesa do “direito humano à liberdade de expressão e de informação”. Como assim? Todos eles, com Lula na frente, são inimigos extremados da liberdade de expressão. Lula promete, inclusive, impor o “controle social dos meios de comunicação” se for eleito. Ou seja: quer uma imprensa que só publique aquilo que ele e a esquerda aprovarem.

É sensacional, também, que Lula e os companheiros exijam que Assange não seja extraditado para os Estados Unidos, onde terá de responder por seus crimes perante a Justiça – e, exatamente ao mesmo tempo, exijam a extradição do jornalista Allan dos Santos dos Estados Unidos para o Brasil. Allan é um exilado político: deixou o seu país para não ser preso no inquérito ilegal do STF contra “atos antidemocráticos”. Ele não “hackeou” nada, nem ninguém. Apenas fala mal do Supremo e se coloca a favor do presidente da República. Mas liberdade de expressão, para Lula e a turma da carta, é algo que só deve ser aplicado em favor de gente como Julian Assange. Para Allan dos Santos, eles querem cadeia.

Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/jr-guzzo/lula-assina-carta-a-favor-de-julian-assange-e-surpreende-zero-pessoas/
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ELON MUSK É CAPA DA REVISTA TIME E NÃO O BOLSONARO

 

Revista americana

Por
Alexandre Garcia – Gazeta do Povo

Povo preferiu eleger Jair Bolsonaro como a personalidade do ano de 2021 da revista Time, com 24% de 9 milhões de votos.| Foto: Joédson Alves/EFE

O ministro Luis Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, esteve em Manaus, nesta segunda-feira (13), onde estão sendo produzidas 225 mil urnas eletrônicas modelo 2022 na fábrica da Positivo Tecnologia. Essa é aquela empresa de Curitiba que começou com professores, que se mostraram grandes investidores e empreendedores, sobretudo.

Enfim, são 225 mil novas urnas que irão se juntar num total de 577 mil urnas. Quase metade das urnas digitais serão novas. O ministro Barroso diz que é para dar mais velocidade ao ato de votar. Eu nem quero velocidade, posso esperar na fila, sem problema. O que eu quero é garantia, segurança de que meu voto será contado. Eu teria certeza disso se visse meu voto impresso no papel e jogado numa urna ao lado, para o caso de precisar conferir.

Em tempo, o ministro Alexandre de Moraes será o presidente do TSE durante as eleições do ano que vem.

Revista Time vai de Musk
Nos Estados Unidos, a revista Time fez uma enquete perguntando quem o povo prefere como personalidade do ano de 2021 e o povo disse, com 24% de 9 milhões de eleitores, Jair Messias Bolsonaro. Em segundo lugar, com 9%, o ex-presidente Donald Trump e depois vem outros menos votados.

E lá entre os menos votados aparece o que os editores da revista escolheram para ser o homem do ano: Elon Musk, dono da montadora Tesla e da SpaceX. Para quem não sabe, o nome da empresa é uma homenagem ao inventor Nikola Tesla.

Musk é o nosso parceiro na vigilância da Amazônia. Fechou um contrato com o ministro Fábio Faria, das Comunicações, de satélites de baixa altitude, para melhorar ainda mais a vigilância do espaço aéreo da floresta amazônica.

Ele será a capa então da Time, a despeito da votação popular. O meu sonho é que a eleição no Brasil seja exatamente o oposto disso, que não sejam os editores que escolham, que seja o povo mesmo e que haja absoluto respeito à vontade popular. Obviamente essa é a vontade de todo mundo.

O Brasil sendo posto nos trilhos
Sempre lamentei a burrice estratégica de governos brasileiros que abandonaram as ferrovias de 1970 em diante, talvez até antes. Foi sendo abandonado pouco a pouco, extinguindo ramais, abandonando trem de passageiro… Foi uma opção da época, daquele “rodoviarismo”, que começou com Juscelino Kubitschek. Mas um país com 8,5 milhões de quilômetros quadrados e não ter trilhos para fazer transporte pesado e a longas distâncias é um absurdo.

Agora, nós temos trilhos por toda parte. O ministro Tarcísio Gomes de Freitas, da Infraestrutura, está colocando dormentes e deitando trilhos em todo o país.

Depois de uma ideia que vem lá de trás, do senador José Serra (PSDB), de admitir a iniciativa privada em empreendimento de risco, por conta dela, sem precisar de licitações e leilões. Isso foi aprovado pelo Congresso. Quem quiser botar um trem de passageiro ligando Brasília a Porto Alegre, ou Brasília para o Rio de Janeiro, ou ainda, um trem de carga indo de São Paulo para Salvador, Recife, Fortaleza, pode pôr, por sua própria conta, está autorizado. É finalmente o Brasil sendo posto nos trilhos.

Dia do forró
E como eu vi ontem, no Palácio do Planalto, é também um novo Brasil cultural. Cada vez mais estimulando o que é raiz da nossa cultura, nada importado ou bonitinho, que não alcança o povo, que o povo não entende. Foi no dia do Forró, aproveitando os 109 anos de nascimento de Luiz Gonzaga.


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MORO QUER DEBATER COM LULA E BOLSONARO

 

  1. Política 

Pré-candidato à Presidência, ex-juiz admite que vai ser questionado sobre suas decisões na Lava Jato durante a campanha

Pedro Venceslau, O Estado de S.Paulo

Em um evento virtual realizado nesta segunda-feira, 13, pelo Derrubando Muros, grupo que reúne economistas, empresários, educadores, banqueiros e intelectuais de centro, o ex-ministro Sérgio Moro (Podemos) se apresentou como um pré-candidato com “viés liberal” na economia e disse “ter dúvidas” se o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vão aceitar participar de debates com ele na campanha presidencial do ano que vem. 

“Tem que ver se vai ter debate. Eu me disponho a ir, mas tenho dúvidas se o ex e o atual presidente vão se dispor a ir nessa arena”, disse. 

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‘Se tivesse um candidato competitivo de centro contra os dois, eu provavelmente ficaria no setor privado’, afirmou Sérgio Moro. Foto: Reprodução

Em uma tentativa de se contrapor aos dois líderes das pesquisas de intenção de voto, o ex-juiz disse que Bolsonaro “flerta com o autoritarismo” e tem um “projeto pessoal e familiar de poder”, enquanto Lula representa o governo que deixou “os dois maiores escândalos de corrupção da história”. 

Em outra passagem, Moro, que falou dos Estados Unidos, deu sua versão sobre sua decisão de entrar na política. “Se tivesse um candidato competitivo de centro contra os dois, eu provavelmente ficaria no setor privado”, afirmou.

Apesar do tom duro, o pré-candidato do Podemos disse que não pretende adotar uma postura agressiva na campanha e admitiu que vai ser questionado sobre suas decisões na Lava Jato e no governo Bolsonaro, que integrou como ministro.

“Essa campanha vai ter um componente sobre o passado. Algumas pessoas são críticas em relação à algumas decisões que eu tomei, mas tenho tranquilidade, tanto no caso da Lava Jato como no Governo. Às vezes foram decisões difíceis, mas estou pronto para defendê-las.”

  1. Política 

A eleição de 2022 não será para construir horizontes, será para destruir adversários

Bolsonaro, Lula, Moro, Ciro, Doria: disputa será um campeonato de rejeições

Eliane Cantanhêde, O Estado de S.Paulo

Foi-se o tempo em que os brasileiros discutiam quem consideravam o melhor candidato, mais experiente, preparado, confiável, honesto e, só de quebra, davam uma estocada nos que não gostavam de jeito nenhum. Agora, os eleitores só criticam, atacam, quando não odeiam. A eleição de 2022 será um campeonato de rejeições.

Esse movimento começou, ou se intensificou, em junho de 2013, com os protestos espontâneos contra tudo e contra todos, embalados pela internet e ao largo dos partidos políticos. A negação da política deu no que deu, mas só piora.

Palácio do Planalto
A eleição vai ser uma guerra de rejeições, de ataques, de ódio e de… fake news. Foto: Dida Sampaio/Estadão

Novas pesquisas deverão confirmar, nesta semana, altos índices de rejeição. O presidente Jair Bolsonaro, por exemplo, teve 59% e foi o campeão nesse quesito no Datafolha de setembro. Tudo é possível, mas é difícil um candidato com esse índice vencer no final.

Foram duas perguntas: “Em quem não vota de jeito nenhum no primeiro turno da eleição para presidente?” e, depois, “Em quem mais?” Ou seja, os entrevistados puderam apontar os dois candidatos que mais rejeitam e Bolsonaro “venceu” na soma. Os demais, porém, não têm o que comemorar.

A rejeição do ex-presidente Lula, primeiro nas intenções de voto, foi de 38%. A de João Doria, então disputando as prévias do PSDB, de 37%. A de Ciro Gomes, 30%. Todas muito altas. Os demais ficaram abaixo de 20%, porque são desconhecidos. Pouco conhecimento, baixa rejeição.

Nas novas pesquisas, o ex-juiz Sérgio Moro chega ao terceiro lugar das intenções de voto, mas disputando com Bolsonaro o campeonato de rejeição. Pelo instituto Quaest, que registra o índice só entre os que conhecem o candidato, a rejeição de Moro bateu em 61%.

Considerado todos os entrevistados, nem Moro nem os demais deverão chegar a uma rejeição tão impactante, mas ainda assim o índice de Moro será alto. Ele é o mais rejeitado/detestado pelos eleitores de Lula e pelos bolsonaristas resilientes.

Assim, a eleição vai ser uma guerra de rejeições, de ataques, de ódio e de… fake news. As verdades contra os adversários serão muito pioradas, para assumir potencial destruidor. As meias-verdades serão muito apimentadas, para tornar esses adversários intragáveis. 

Com Lula consolidado, ele tenta adiar sua entrada no tiroteio, enquanto Bolsonaro mira em Moro e em Doria e Moro e Doria atacam Bolsonaro, tudo pela segunda vaga do segundo turno. Já Ciro Gomes ataca Moro e Doria para sobreviver.

Assim, não esperem programas de governo, compromissos, debates sobre economia, inflação, emprego, renda, educação e saúde. A eleição de 2022 não será para construir horizontes, será para destruir adversários.

MAIOR BARCO A VELA JÁ CONSTRUÍDO

 

Venha conhecer o Thomas W. Lawson

O navio foi lançado ao mar em 10 de julho de 1902, tinha 145 metros de comprimento, sete mastros com quase 58 metros de altura cada e, ao todo, usava até 25 velas com uma área vélica cumulativa de 4.330 metros quadrados. Para tripular este colosso dos mares eram necessários apenas 18 marinheiros, ao tempo em que um navio de mesmo porte demandava até 50 tripulantes! Com uma capacidade de carga de 11.000 toneladas, o Thomas W. Lawson foi construído pelo empresário de mesmo nome que atuava com cobre, com o propósito de mostrar ao mundo que a vela podia permanecer competitiva na era do vapor. Conheça o maior barco à vela já construído.

Gravura do maior navio à vela do mundo
Imagem, Wikimedia Commons.

O maior barco à vela já construído

Thomas Lawson (1857-1925) nasceu em Charleston, Massachusetts, em 26 de fevereiro, filho de um carpinteiro. Inteligente, ele cedo entrou em operações ousadas no mercado de ações que lhe renderam, e o fizeram perder, várias fortunas. Ajudou a lançar empresas como a Amalgamated Copper Company em 1899.

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Vivia luxuosamente e frequentemente aparecia aos olhos do público. Sua fortuna pessoal foi estimada em US$ 50 milhões. Mas, apesar da riqueza, foi tratado com desdém por líderes sociais estabelecidos.

Lawson se ressentiu pela recusa da permissão para ter seu iate inscrito nas competições da America’s Cup, sob o argumento de que não era um membro exclusivo do New York Yacht Club, o mesmo esnobismo de que fora vítima um dos maiores construtores de barcos à vela de todos os tempos, William Fife, de quem já tratamos neste espaço.

O imenso veleiro

O enorme veleiro que mandou construir foi originalmente criado para viajar pelas rotas do carvão ao longo da costa leste da América do Norte. Mas, quando totalmente carregado, seu calado era de nove metros.

imagem do maior navio à vela do mundo
De tão grande chega a ser feio. Imagem, domínio público en Wikimedia Commons.

Curiosamente, naquela época havia apenas um porto nos Estados Unidos capaz de receber esse tipo de navio de grande calado: o Newport News, na Virgínia. Com isso, sua capacidade foi reduzida para 7.400 toneladas para poder atracar em mais portos. Mesmo com a carga reduzida, o Thomas W. Lawson era tão grande que era difícil de manobrar e lento.

navio no porto
A escuna não tinha motor propulsor, mas era equipada com motor de leme a vapor, guinchos a vapor, e até rede telefônica. Imagem,www-amusingplanet.

O navio precisava muito vento para poder navegar. Os marinheiros o comparavam a uma banheira, ou uma baleia encalhada. Seja como for, na época havia grande demanda por petróleo.

Por isso o veleiro acabou vendido para a Anglo-American Oil Co. e, nos estaleiros Newport News & Drydock, em 1906 foi convertido em um petroleiro que carregava até 60 mil barris.

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A última viagem

Em 19 de novembro de 1907 o Lawson zarpou das docas da refinaria Marcus Book, 20 milhas ao sul da Filadélfia, com destino a Londres em sua primeira viagem transatlântica. A bordo de seus porões havia 58.000 barris de petróleo.

navio à vela de popa
Imagem, www-amusingplanet.

Mas a rota do grande veleiro se mostraria mortal. O navio enfrentou vários temporais que destruíram a maioria de suas velas, ao mesmo tempo em que os vagalhões que varreram seu convés destruiu igualmente todos os botes salva-vidas, exceto um. Apesar dos pesares, em 13 de dezembro o navio entrou no canal da mancha.

O capitão George Washington Dow, confiante, achava que o colossal veleiro resistiria a mais uma tempestade. E recusou ajuda de navios próximos. Na noite seguinte o vendaval atingiu 140 Km/h. De tão forte,  partiu a corrente da âncora do navio. Desgovernado, a escuna bateu na costa rochosa perto de Annet, e virou.

imagem de miniatura de veleiro
Sobraram algumas fotos, gravuras, e esta miniatura. Imagem, ugh Llewelyn en Flickr.

Dos 18 tripulantes apenas dois se salvaram, o capitão, e o engenheiro Edward L. Rowe. Hoje, os destroços do Thomas W. Lawson são a grande atração de mergulho a nordeste de Shag Rock, a uma profundidade de 17 metros, e podem ser visitados por mergulhadores em tempo bom.

casco virado de navio
Antes de afundar. Imagem, www-amusingplanet.

Imagem de abertura: Wikimedia Commons

Fontes: https://www.labrujulaverde.com/2021/12/el-barco-de-vela-mas-grande-de-la-historia?fbclid=IwAR3cHFsjOiMXZ_6gvCl0zgTHFpUaPKqgXw5K-4g0ohguE8GMfciXwdb27OI; https://www.amusingplanet.com/2021/08/the-worlds-largest-sailing-ship.html; https://biography.yourdictionary.com/thomas-william-lawson.

MITOS E VERDADES SOBRE LIPOASPIRAÇÃO

 

o Dr. Luís Felipe Maatz

A plástica é a mais realizada no Brasil, com 15,5% do total das cirurgias

Segundo pesquisas recentes da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) e Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), o Brasil é o país que mais realiza cirurgias plásticas no mundo. Com cerca de 1,5 milhões de cirurgias ao ano, ultrapassamos os Estados Unidos e o México, em segunda e terceira posição, respectivamente. E, de acordo com os estudos, o procedimento estético mais realizado é a lipoaspiração, com 15,5% do total das cirurgias.

“Hábitos saudáveis como alimentação equilibrada e atividade física regular são fundamentais para manter o peso e a saúde. No entanto, estas práticas dificilmente conseguem eliminar as gorduras localizadas. Com a lipoaspiração, é possível retirar estes acúmulos de gordura em várias partes do corpo, incluindo barriga, coxas, braços, pescoço, cintura, costas, bochechas, queixo, pernas e tornozelos”, explica o Dr. Luís Felipe Maatz, cirurgião plástico, com especialização em Cirurgia Geral e Cirurgia Plástica pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e especialista em Reconstrução Mamária pelo Hospital Sírio-Libanês.

Porém, mesmo sendo o procedimento mais feito no Brasil, o que não falta são dúvidas e inverdades. Para esclarecer os pontos mais importantes, o Dr. Luís Felipe Maatz listou os principais mitos e verdades sobre a lipoaspiração:

Lipoaspiração emagrece

Mito. O procedimento tem como objetivo melhorar o contorno corporal por meio da aspiração de gordura em áreas específicas. No entanto, há um decreto do Conselho Federal de Medicina (CFM) que estipula que os médicos só podem retirar até 7% do volume corpóreo total do paciente. Ou seja, a cirurgia é indicada apenas para retirada de gordura localizada.

Lipoaspiração é uma cirurgia perigosa

Depende. Como qualquer procedimento cirúrgico, a lipoaspiração pode ter complicações. Mas, quando feita em um hospital com toda infraestrutura necessária, e por médicos com especialização comprovada em cirurgia plástica (com título de especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica); a lipoaspiração possui, em geral, baixo risco.

Segundo Maatz, para realizar um procedimento com segurança, o paciente deve estar em bom estado de saúde. A cirurgia não é indicada para pessoas acima do peso, com problemas cardiorrespiratórios ou demais pré-disposições. Daí a importância de fazer todos os exames pré-operatórios, que incluem exames de sangue e cardiológicos. “A primeira consulta é fundamental para que o médico faça uma triagem completa, obtendo todas as informações necessárias sobre o paciente, incluindo histórico e problemas de saúde”, pontua o especialista.

Qualquer cirurgião pode realizar a lipoaspiração

Mito. Conforme regras e normas do Conselho Federal de Medicina, a lipoaspiração só pode ser feita por cirurgiões plásticos. Médicos que fizeram pós-graduação em Medicina Estética, por exemplo, não são cirurgiões plásticos. Portanto, o CFM não reconhece essa formação como especialidade.

Fica o alerta: hospitais exigem dos médicos documentos que comprovem a formação e qualificação para operarem. Os que não são cirurgiões plásticos acabam fazendo a lipoaspiração em consultórios e clínicas para burlarem essa norma, expondo a saúde e a vida do paciente.

Emagrecer antes do procedimento ajuda nos resultados

Verdade. Quanto menor for a quantidade de gordura a ser aspirada, menos agressiva se torna a cirurgia. Consequentemente, o pós-operatório poderá ser mais tranquilo, já que o edema e a retenção de líquidos serão menores.

O organismo pode repor a gordura perdida

Verdade. Na lipoaspiração, parte das células de gordura são retiradas e não retornam. Entretanto, se o paciente não adotar uma alimentação saudável e equilibrada, aliada à rotina de exercícios físicos regulares, as células de gordura que permaneceram podem aumentar de tamanho. “Por isso, cuidar do corpo é crucial para a manutenção dos resultados da lipoaspiração”, reforça Luís Maatz.

É possível realizar nova lipoaspiração em caso de ganho de peso

Verdade. É preciso aguardar um período de três a seis meses entre uma cirurgia e outra.

Lipoaspiração pode deixar a barriga flácida

Mito. Se o procedimento foi realizado corretamente, a pele irá retrair e não sobrará flacidez. Dependendo do caso, pode haver indicação de uma abdominoplastia, que remove o excesso de gordura e de pele, restaurando os músculos abdominais enfraquecidos ou separados e criando um perfil abdominal mais suave e harmonioso.

Lipoaspiração atenua a celulite

Verdade. Apesar de não ter essa finalidade, a lipoaspiração pode melhorar o aspecto dos indesejáveis furinhos, principalmente nos culotes, pois as traves fibrosas que retraem o tecido e formam a celulite são quebradas durante a cirurgia.

É possível fazer uma lipoaspiração após o parto

Mito. Deve-se aguardar de 6 a 9 meses após o parto para realizar qualquer tipo de cirurgia plástica.

Lipoaspiração com anestesia local é mais segura

Mito. A anestesia local é comumente usada em procedimentos de pequeno ou médio porte, como cirurgia das pálpebras, das orelhas ou correção de cicatrizes. Mas, em se tratando de uma lipoaspiração, a indicação é de anestesia geral. Apesar de muitas vezes preocupar os pacientes, as complicações com anestesia geral se tornaram mais raras por conta das inovações tecnológicas de monitoramento usadas por anestesiologistas.

“A anestesia geral permite que o paciente fique inconsciente, proporcionando conforto pela total perda de sensibilidade à dor, bloqueando os movimentos musculares involuntários, facilitando a administração das medicações e, principalmente, mantendo o controle das vias aéreas e dos sinais vitais do paciente”, finaliza Luís Felipe Maatz.

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