sábado, 11 de dezembro de 2021

VOCÊ SABE DE QUANTA ÁGUA VOCÊ PRECISA DIARIAMENTE?

 

  1. Internacional 
  2. The New York Times Life/Style 

Veja como saber quando realmente precisa se hidratar

Christie Aschwanden, The New York Times – Life/Style, O Estado de S.Paulo

Se você passou algum tempo nas redes sociais ou esteve em um evento esportivo recentemente, certamente foi bombardeado com incentivos para beber mais água. Os influenciadores carregam garrafas de água do tamanho de um galão como o novo acessório do momento. Os bots do Twitter nos lembram constantemente de reservarmos mais tempo para nos hidratar. Algumas garrafas de água reutilizáveis ainda vêm com frases motivacionais – “Lembre-se do seu objetivo”, “Continue bebendo”, “Quase no fim” – para nos incentivar a beber mais ao longo do dia.

NYT - Life/Style (não usar em outras publicações).
Nem sempre beber água é a melhor forma de se manter hidratado.

Os supostos benefícios do consumo excessivo de água são aparentemente infinitos, desde melhorar a memória e a saúde mental até o aumento da energia e uma aparência melhor. “Fique hidratado” tornou-se uma nova versão da velha saudação, “Fique bem”.

Mas o que significa exatamente “manter-se hidratado”? “Quando os leigos discutem a desidratação, eles querem dizer a perda de qualquer fluido”, disse o Dr. Joel Topf, nefrologista e professor clínico assistente de medicina na Universidade Oakland, em Michigan.

Mas essa interpretação “está completamente desproporcional”, disse Kelly Anne Hyndman, pesquisadora da função renal da Universidade do Alabama, em Birmingham. Estar hidratado é definitivamente importante, ela disse, mas a ideia de que o simples ato de beber mais água tornará as pessoas mais saudáveis não é verdade. Tampouco é correto que a maioria das pessoas ande cronicamente desidratada ou que devamos beber água o dia todo.

Do ponto de vista médico, o Dr. Topf acrescentou, a medida mais importante de hidratação é o equilíbrio entre eletrólitos como o sódio e água no corpo. E você não precisa ficar bebendo copo após copo de água ao longo do dia para mantê-lo.

Quanta água realmente preciso beber?

Todos nós aprendemos que oito copos de 240 ml de água por dia é o número mágico para todos, mas essa noção é um mito, disse Tamara Hew-Butler, uma cientista de exercícios e esportes da Universidade Wayne State.

Fatores únicos, como tamanho do corpo, temperatura externa e sua forma de respirar e suar irão determinar o quanto você precisa, ela disse. Uma pessoa de 90 quilos que acabou de caminhar 16 quilômetros no calor obviamente precisará beber mais água do que um gerente de escritório de 55 quilos que passou o dia em um prédio com temperatura controlada.

A quantidade de água de que você precisa por dia também depende da sua saúde. Alguém com um problema como insuficiência cardíaca ou pedras nos rins pode precisar de uma quantidade diferente do que alguém tomando diuréticos, por exemplo. Ou você pode precisar alterar sua ingestão se estiver doente, com vômitos ou diarreia.

Para a maioria das pessoas jovens e saudáveis, a melhor maneira de se manter hidratado é simplesmente beber quando você está com sede, disse o Dr. Topf. (Os mais velhos, na casa dos 70 e 80 anos, podem precisar prestar mais atenção na ingestão de líquidos suficientes porque a sensação de sede pode diminuir com a idade.)

E apesar da crença popular, não confie na cor da urina para indicar precisamente seu estado de hidratação, disse o Dr. Hew-Butler. Sim, é possível que a urina amarela escura ou âmbar possa significar que você está desidratado, mas não há nenhuma ciência sólida para sugerir que a cor, por si só, deva levá-lo a beber mais.

Preciso beber água para ficar hidratado?

Não necessariamente. Do ponto de vista puramente nutricional, a água é a melhor escolha entre opções menos saudáveis, como refrigerantes açucarados ou sucos de frutas. Mas quando se trata de hidratação, qualquer bebida pode adicionar água ao seu sistema, disse o Dr. Hew-Butler.

Uma noção popular é que beber bebidas com cafeína ou álcool pode desidratá-lo, mas se isso for verdade, o efeito é insignificante, disse o Dr. Topf. Um ensaio clínico randomizado e controlado de 2016 com 72 homens, por exemplo, concluiu que os efeitos hidratantes da água, cerveja, café e chá eram quase idênticos.

Você também pode obter água a partir do que come. Alimentos ricos em líquidos e frutas, legumes, sopas e molhos contribuem para a ingestão de água. Além disso, o processo químico de metabolização dos alimentos produz água como subproduto, o que também faz com que sua ingestão aumente, disse o Dr. Topf.

Preciso me preocupar com eletrólitos?

Algumas propagandas de bebidas esportivas podem fazer você pensar que precisa estar constantemente repondo eletrólitos para manter seus níveis sob controle, mas não há razão científica para a maioria das pessoas saudáveis tomarem bebidas com eletrólitos adicionados, disse o Dr. Hew-Butler.

Eletrólitos como sódio, potássio, cloreto e magnésio são minerais eletricamente carregados que estão presentes nos fluidos do corpo (como o sangue e a urina) e são importantes para equilibrar a água em seu corpo. Eles também são essenciais para o funcionamento adequado dos nervos, músculos, cérebro e coração.

Quando você fica desidratado, a concentração de eletrólitos no sangue aumenta e o corpo sinaliza a liberação do hormônio vasopressina, que acaba reduzindo a quantidade de água que é liberada na urina para que você possa reabsorvê-la de volta ao corpo e obter o equilíbrio novamente, disse o Dr. Hyndman.A menos que você esteja em uma situação incomum – fazendo exercícios muito intensos no calor ou perdendo muitos líquidos por vômito ou diarreia – você não precisa repor eletrólitos com bebidas esportivas ou outros produtos que os contenham. A maioria das pessoas obtém eletrólitos suficientes a partir dos alimentos, disse Hew-Butler.

Mas beber mais água, mesmo quando não estou com sede, vai melhorar minha saúde, certo?

Não. Claro, pessoas com certas condições, como pedras nos rins ou a doença renal policística autossômica dominante, que é mais rara, podem se beneficiar fazendo um esforço para beber um pouco mais de água do que sua sede lhes pediria, disse o Dr. Topf.

Mas, na realidade, a maioria das pessoas saudáveis que culpam seu mal-estar por estarem desidratadas pode na verdade estar se sentindo mal por beberem água demais, especulou o Dr. Hyndman. “Talvez tenham dor de cabeça ou se sintam mal, e pensem, ‘Ah, estou desidratado, preciso beber mais’, e continuam bebendo cada vez mais e mais água, e continuam se sentindo pior e pior e pior.”

Se você beber uma quantidade maior que seus rins podem excretar, os eletrólitos em seu sangue podem se tornar muito diluídos e, no caso mais ameno, podem fazer com que se sinta mal. No caso mais extremo, beber uma quantidade excessiva de água em um curto período de tempo pode levar a uma condição chamada hiponatremia ou “intoxicação por água”. “Isso é muito assustador e ruim”, disse Hyndman. Se os níveis de sódio no sangue ficarem muito baixos, pode causar inchaço do cérebro e problemas neurológicos como convulsões, coma ou até morte.

Em 2007, uma mulher de 28 anos morreu de hiponatremia após supostamente beber quase dois galões de água durante três horas enquanto participava do concurso de uma estação de rádio “Hold Your Wee for a Wii”, que desafiava os participantes a beber água e ficar o máximo de tempo possível sem urinar. Em 2014, um jogador de futebol americano de 17 anos de idade na Geórgia morreu dessa condição depois de supostamente beber dois galões de água e dois galões de Gatorade.

A condição se tornou tão comum entre atletas que, quando alguém desmaia durante uma corrida, os socorristas são treinados para considerar a hiponatremia, disse o Dr. Topf. Embora o desenvolvimento de hiponatremia grave seja raro para a maioria das pessoas saudáveis.

Como saber se estou hidratado o suficiente?

Seu corpo vai dizer. A noção de que permanecer hidratado requer cálculos complexos e ajustes instantâneos para evitar consequências terríveis para a saúde é besteira, disseram os especialistas. E uma das melhores coisas que você pode fazer é parar de pensar demais nisso.

Ao invés disso, o melhor conselho para se manter hidratado, disse o Dr. Topf, também é o mais simples: beba quando estiver com sede. É simples assim.

Christie Aschwanden é uma escritora que vive no oeste do Colorado e autora de Good to Go: What the Athlete in All of Us Can Learn from the Strange Science of Recovery /TRADUÇÃO LÍVIA BUELONI GONÇALVES

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UNIVERSO DIGITAL CHAMADO METAVERSO

 

INVESTIMENTOS

O interesse por esse universo digital disparou quando o Facebook anunciou que passaria a se chamar Meta

O metaverso engloba diversos territórios digitais. Foto: Felipe Rau/Estadão
  • O metaverso engloba diversos territórios digitais. Cada um é como uma cidade virtual 3D onde os avatares vivem, trabalham e se divertem
  • Mas o investimento em imóveis no metaverso ainda é altamente especulativo, e ninguém sabe ao certo se esse boom é o próximo grande sucesso ou a próxima grande bolha
  • Qualquer pessoa que entre em um mundo virtual pode comprar ou negociar arte, música e até mesmo casas como tokens não fungíveis (NFTs)

(Debra Kamin, NYT) – Justin Bieber se apresentou em novembro, mas o show não aconteceu em um estádio ou arena. Assim como as recentes apresentações de Ariana Grande, The Weeknd e Travis Scott, este show ocorreu em um metaverso, o mundo virtual que transforma a Internet em uma experiência imersiva de quatro dimensões.

Fãs de todo o mundo assistiram ao avatar de Bieber cantar músicas de seu mais recente álbum de sucesso, “Justice”. Os investidores também estavam observando, preparando-se para um boom digital que parece estar a apenas alguns meses de distância, eles estão comprando casas de shows, shoppings e outras propriedades no metaverso.

O interesse por esse universo digital disparou em outubro, quando Mark Zuckerberg anunciou que o Facebook passaria a se chamar Meta, um esforço para capitalizar a fronteira digital. O mercado global de bens e serviços no metaverso em breve valerá US$ 1 trilhão, de acordo com a gestora de ativos digitais Grayscale.

O metaverso engloba diversos territórios digitais. Cada um é como uma cidade virtual 3D onde os avatares vivem, trabalham e se divertem. Qualquer pessoa que tenha tido contato com jogos famosos como “Fortnite”, “Animal Crossing” e o universo “Roblox” teve o gostinho de como eles são.

Em cada um deles, elementos que incluem realidade virtual, streaming de vídeo, jogos para dispositivos móveis, avatares e inteligência artificial são combinados em experiências imersivas digitais.

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Mas o investimento em imóveis no metaverso ainda é altamente especulativo, e ninguém sabe ao certo se esse boom é o próximo grande sucesso ou a próxima grande bolha. Os especialistas em tecnologia acreditam que o metaverso se tornará uma economia totalmente funcional em poucos anos e oferecerá uma experiência digital síncrona que estará tão presente em nossas vidas como o e-mail e as redes sociais estão atualmente.

A moeda nesses mundos digitais é a criptomoeda, já que as finanças no metaverso são movidas pelo blockchain – um livro-razão público distribuído digitalmente que elimina a necessidade de intermediários, como um banco. Qualquer pessoa que entre em um mundo virtual pode comprar ou negociar arte, música e até mesmo casas como tokens não fungíveis (NFTs), que são itens de coleção baseados em blockchain e representações digitais de objetos do mundo real. O NFT serve como comprovante de propriedade e não é intercambiável.

E, nos últimos meses, o volume de transações de imóveis comerciais no metaverso tem aumentado.

Em outubro, a Tokens.com, uma empresa de tecnologia blockchain focada em NFTs e imóveis no metaverso, adquiriu 50% da Metaverse Group, uma das primeiras empresas imobiliárias virtuais do mundo, por cerca de US$ 1,7 milhão.

A Metaverse Group tem sede em Toronto, mas seu escritório central virtual está em um mundo chamado Decentraland, em Crypto Valley, que é o metaverso correspondente ao Vale do Silício. O Descentraland também tem bairros para jogos de azar, compras, moda e arte.

“Em vez de tentar criar um universo como o Facebook, eu pensei: ‘Por que não entramos e compramos lotes de terrenos nesses metaversos, e, então, nos tornamos os proprietários?”, disse Andrew Kiguel, cofundador e CEO da Tokens.com.

Desde essa aquisição, a Tokens.com abriu caminho digital em um arranha-céu em Decentraland. Louis Vuitton, Gucci, Burberry e outras marcas de luxo já entraram no metaverso via NFTs, um movimento que deixa os executivos da empresa otimistas quanto a perspectiva de que o edifício da Tokens.com em breve gerará receita por meio de locações e publicidade para marcas como essas.

Para aqueles se perguntando o motivo de uma empresa querer investir em um escritório virtual no metaverso, Michael Gord, cofundador da Metaverse Group, disse que os céticos deveriam checar as tendências desencadeadas pela pandemia.

“À medida que mais pessoas participam, é para lá que você vai com os amigos, onde você tem experiências como conferências e shows”, disse ele. “É inevitável que o metaverso seja a rede social nº 1 do mundo.”

A Metaverse Group tem um fundo de investimento imobiliário e planeja criar um portfólio de propriedades em Decentraland, assim como em outras regiões virtuais, entre elas Somnium Space, Sandbox e Upland. A Internet talvez seja infinita, mas os imóveis virtuais, não — Decentraland, por exemplo, tem 90 mil lotes de terreno, cada um deles com aproximadamente 200 metros quadrados. Entre os investidores, há uma sensação de que há ouro nessas colinas pixeladas, disse Gord.

“Imagine se você fosse para Nova York quando ainda era só terra e tivesse a opção de comprar um quarteirão do SoHo”, disse ele. “Se alguém quiser comprar um quarteirão de imóveis no SoHo hoje, é valiosíssimo; não está no mercado. A mesma experiência vai acontecer no metaverso.”

Na semana passada, a Tokens.com fechou uma venda de terrenos ainda maior no distrito de moda de Decentraland por cerca de US$ 2,5 milhões. Segundo a empresa, essa foi a maior transação imobiliária na história do metaverso; ela planeja transformar a área em um centro de comércio virtual para marcas de moda de luxo, no estilo da Rodeo Drive ou da Quinta Avenida.

Kiguel estima que seu portfólio no metaverso seja avaliado em até 10 vezes mais do que seu preço de compra, e grande parte do raciocínio soará semelhante para qualquer pessoa que já comprou ou vendeu um imóvel. “É localização, localização, localização”, disse ele. “Um lote de terra no centro da cidade, que tem muito tráfego de visitantes, vale mais do que um nos subúrbios. Há um valor pela escassez.”

Muitos desses territórios digitais lembram mundos de fantasia de desenhos animados com cores que lembram guloseimas, enquanto outros são réplicas digitais do planeta que já conhecemos e amamos. A SuperWorld, uma plataforma imobiliária virtual que mapeou digitalmente todo o globo terrestre, oferece 64,8 bilhões de terrenos – cada um à venda como um NFT. O Taj Mahal está disponível, assim como, provavelmente, a casa onde você morou quando criança.

Os proprietários podem comprar terrenos por razões sentimentais ou por astúcia, mas seja como for, assim que adquirem o NFT, eles passam a receber uma parte de qualquer tipo de negócio que ocorra naquele pedaço de propriedade. “Você pode comprar locais que você adora, seja no Central Park ou nas pirâmides do Egito”, disse Hrish Lotlikar, cofundador e CEO da SuperWorld. “O que você está comprando é o terreno virtual que cobre o mundo nesses locais.”

E conforme o metaverso entra mais profundamente na percepção cotidiana de nosso universo, há um novo território onde a divisão entre eles deixa de existir: o omniverso.

O mundo real e o mundo on-line se unificam em um universo híbrido, onde o fungível e o não fungível se encontram em vários pontos, disse Justin Banon, cofundador e CEO da Boson Protocol, que permite a venda de produtos físicos no metaverso como NFTs. Os imóveis no metaverso abrigarão o comércio que impulsionará essa transformação.

“Isso já está acontecendo, apenas em um grau diferente”, disse ele. “Mas acho que em cinco anos, minha filha não vai permitir que eu vá buscá-la na escola se eu não estiver usando um par de tênis que não tenha também um NFT.”

Em junho, a Boson Protocol comprou um quarteirão inteiro do distrito de jogos de azar da cidade de Vegas em Decentraland. O espaço, segundo a empresa, se tornará um ponto de comércio onde produtos do mundo real podem ser trocados por NFTs; esses mesmos NFTs, fazendo as vezes de representações digitais de produtos físicos também poderão ser trocados por itens em lojas físicas.

“Todo mundo reconhece que estamos no início e essas coisas serão antiguidades dos dias modernos”, disse Banon. “Portanto, comprar nesse estágio é extremamente lucrativo”. Existem apenas alguns territórios digitais nos quais os investidores podem comprar e vender imóveis, e todos eles usam sua própria criptomoeda. A de Decentraland é chamada de MANA, por exemplo. Decentraland também tem um mercado onde as pessoas podem pesquisar NFTs, inclusive terrenos para venda. “É quase como um serviço de listagens múltiplas”, disse Kiguel.

A Wave, uma empresa de entretenimento que organiza shows interativos, como aquele de Bieber, obtém lucro com mercadorias virtuais e patrocínios de marca para os eventos, que são realizados em zonas neutras ao invés de uma arena digital. A empresa ainda não está monetizando imóveis, mas Adam Arrigo, cofundador e CEO, disse que está pesquisando as possibilidades.

“Essas plataformas, como o Decentraland e o Sandbox, são pioneiras em credenciar esses terrenos, essas vitrines”, disse ele. “Nos próximos anos, o que fazemos se tornará muito mais comum.” /TRADUÇÃO DE ROMINA CÁCIAInvista em oportunidades que combinam com seus objetivos.

VOCÊ NÃO PODE APRENDER O QUE PENSA QUE JÁ SABE

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“Você não pode aprender o que pensa que já sabe.”

A frase acima é de um filósofo grego estoico que nasceu escravo em Hierápolis: Epictetus.

Apesar de ele ter idealizado essa frase em algum momento entre os anos 55 d.C e 135 d.C, o seu pensamento permanece bastante atual e tem o poder de destravar as alavancas do crescimento tanto do seu negócio como da sua carreira.

Quando conversamos com líderes de alguns negócios sobre possibilidades de inovação para buscar melhores resultados, é comum surgir a seguinte frase:

“Eu faço assim há anos e deu certo, porque eu deveria fazer diferente? Eu já sei o que preciso fazer.”

Essa forma de pensar representa um grande obstáculo para o crescimento do seu negócio e da sua carreira, porque o que trouxe você até aqui é o que você já sabe e não será o que levará você para o próximo nível de transformação.

O que funcionava antes não necessariamente funcionará no futuro, porque o contexto está mudando cada vez mais rápido, as formas como os negócios estão acontecendo estão diferentes, os comportamentos dos consumidores está se alterando, sem contar que estão surgindo novas tecnologias que vão deixar para trás aquilo que é ineficiente.

Quando você se aprisiona no que você faz há anos e no que você acredita que já sabe, você está fechando várias portas para aprender algo de diferente que tem o poder de levar você para o próximo nível de desenvolvimento.

Que é capaz de trazer para você o que você deseja no seu negócio, como:

Aumento no faturamento;

Maior independência em relação a você;

Elevação da percepção de valor;

Criação de time engajado com objetivo maior;

Se você não questiona seus pensamos no sentido de se perguntar se realmente você sabe o que precisa fazer nem está disposto ao novo conhecimento, você ficará com a crença de acreditar que já sabe de tudo, fazendo com que você não tenha curiosidade para aprender novas técnicas que funcionem melhor para você.

Isso fará com que você fique cada vez mais estagnado e desatualizado, porque as mudanças estão ocorrendo de modo cada vez mais instantâneo, inclusive enquanto você está lendo este artigo.

Para que você possa desenvolver o seu negócio e a sua carreira, você precisa seguir o pensamento de Epictetus e abandonar a ideia de acreditar que já sabe de tudo, porque isso vai permitir que você absorva e aprenda novos conhecimentos, bem como novas técnicas para fazer você se destacar e se preparar para transformações do mercado.

Você vai destravar suas alavancas de crescimento.

Aqui, na Startup Valeon, nós sempre questionamos as formas de pensar e nunca estamos totalmente satisfeitos com o que sabemos justamente por entender que precisamos estar sempre dispostos a conhecer e aprender com o novo, porque ele será capaz de nos levar para onde queremos estar.

Mas, para isso acontecer, você precisa estar disposto a absorver novas formas de pensar também e não ficar amarrado só ao que você já sabe.

Se este for seu caso, convido você a realizar seu novo começo por meio da nossa forma de anunciar e propagar a sua empresa na internet.

Todas eles foram idealizados para você ver o seu negócio e a sua carreira de uma forma completamente diferente, possibilitando levar você para o próximo nível.

Aproveite o final do ano para promover a sua próxima transformação de vendas através do nosso site.

 Vantagens Competitivas da Startup Valeon

pandemia do Covid-19 trouxe consigo muitas mudanças ao mundo dos negócios. Os empresários precisaram lutar e se adaptar para sobreviver a um momento tão delicado como esse. Para muitos, vender em Marketplace como o da Startup Valeon se mostrou uma saída lucrativa para enfrentar a crise.

Com o fechamento do comércio durante as medidas de isolamento social da pandemia, muitos consumidores adotaram novos hábitos para poder continuar efetuando suas compras.

Em vez de andar pelos comércios, durante a crise maior da pandemia, os consumidores passaram a navegar por lojas virtuais como a Plataforma Comercial Valeon. Mesmo aqueles que tinham receio de comprar online, se viram obrigados a enfrentar essa barreira.

Se os consumidores estão na internet, é onde seu negócio também precisa estar para sobreviver à crise e continuar prosperando.

Contudo, para esses novos consumidores digitais ainda não é tão fácil comprar online. Por esse motivo, eles preferem comprar nos chamados Marketplaces de marcas conhecidas como a Valeon com as quais já possuem uma relação de confiança.

Inovação digital é a palavra de ordem para todos os segmentos. Nesse caso, não apenas para aumentar as possibilidades de comercialização, mas também para a segurança de todos — dos varejistas e dos consumidores. Não há dúvida de que esse é o caminho mais seguro no atual momento. Por isso, empresas e lojas, em geral, têm apostado nos marketplaces. Neste caso, um shopping center virtual que reúne as lojas físicas das empresas em uma única plataforma digital — ou seja, em um grande marketplace como o da Startup Valeon.

Vantagens competitivas que o oferece a Startup Valeon para esse Shopping:

1 – Reconhecimento do mercado

O mercado do Vale do Aço reconhece a Startup Valeon como uma empresa de alto valor, capaz de criar impactos perante o mercado como a dor que o nosso projeto/serviços resolve pelo poder de execução do nosso time de técnicos e pelo grande número de audiências de visitantes recebidas.

2 – Plataforma adequada e pronta para divulgar suas empresas

O nosso Marketplace online apresenta características similares ao desse shopping center. Na visão dos clientes consumidores, alguns atributos, como variedade de produtos e serviços, segurança e praticidade, são fatores decisivos na escolha da nossa plataforma para efetuar as compras nas lojas desse shopping center do vale do aço.

3 – Baixo investimento mensal

A nossa estrutura comercial da Startup Valeon comporta um baixo investimento para fazer a divulgação desse shopping e suas empresas com valores bem inferiores ao que é investido nas propagandas e divulgações offline.

4 – Atrativos que oferecemos aos visitantes do site e das abas do shopping

 Conforme mencionado, o nosso site que é uma Plataforma Comercial Marketplace que tem um Product Market Fit adequado ao mercado do Vale do Aço, agregando o mercado e seus consumidores em torno de uma proposta diferenciada de fazer Publicidade e Propaganda online, de forma atrativa e lúdica a inclusão de informações úteis e necessárias aos consumidores tem como objetivos:

  • Fazer Publicidade e Propaganda de várias Categorias de Empresas e Serviços;
  • Fornecer Informações detalhadas do Shopping Vale do Aço;
  • Elaboração e formação de coletâneas de informações sobre o Turismo da nossa região;
  • Publicidade e Propaganda das Empresas das 27 cidades do Vale do Aço, destacando: Ipatinga, Cel. Fabriciano, Timóteo, Caratinga e Santana do Paraíso;
  • Ofertas dos Supermercados de Ipatinga;
  • Ofertas de Revendedores de Veículos Usados de Ipatinga;
  • Notícias da região e do mundo;
  • Play LIst Valeon com músicas de primeira qualidade e Emissoras de Rádio do Brasil e da região;
  • Publicidade e Propaganda das Empresas e dos seus produtos em cada cidade da região do Vale do Aço;
  • Fazemos métricas diárias e mensais de cada aba desse shopping vale do aço e destacamos:
  • Média diária de visitantes das abas do shopping: 400 e no pico 800
  • Média mensal de visitantes das abas do shopping: 5.000 a 6.000

Finalizando, por criarmos um projeto de divulgação e propaganda adequado à sua empresa, temos desenvolvido intensa pesquisa nos vários sites do mundo e do Brasil, procurando fazer o aperfeiçoamento do nosso site para adequá-lo ao seu melhor nível de estrutura e designer para agradar aos mais exigentes consumidores. Temos esforçado para mostrar aos srs. dirigentes das empresas que somos capazes de contribuir com a divulgação/propaganda de suas lojas em pé de igualdade com qualquer outro meio de divulgação online e mostramos o resultado do nosso trabalho até aqui e prometemos que ainda somos capazes de realizar muito mais.

                                                               Site: https://valedoacoonline.com.br/

 

sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

JUSTIÇA DO BRASIL FALHA PORQUE TARDA A APLICAR AS PENAS

 

Editorial
Por
Gazeta do Povo

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.| Foto: Ricardo Stuckert/Fotos Públicas

Depois de ter a denúncia rejeitada pela primeira instância da Justiça Federal em Brasília no caso do sítio de Atibaia, o ex-presidente, ex-presidiário e ex-condenado Lula também não poderá mais ser punido pelo caso do tríplex do Guarujá. O Ministério Público Federal reconheceu que, com os prazos prescricionais reduzidos pela metade, já que Lula tem mais de 70 anos, os crimes dos quais ele é acusado – lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva – já estariam prescritos quando (e se) um novo julgamento ocorresse. Por isso, o MPF solicitou o arquivamento do processo.

Normalmente, em casos de prescrição, costuma-se dizer que “a Justiça falha porque tarda”. Mas não foi o que ocorreu no caso de Lula – ao menos não durante boa parte do tempo. Afinal, a força-tarefa da Lava Jato no MPF não demorou para reunir um conjunto probatório robustíssimo (não apenas neste caso, aliás), e que o Judiciário também não hesitou em avaliar com celeridade e critério: em julho de 2017, Sergio Moro condenou Lula a 9 anos e 6 meses de prisão; seis meses depois, a 8.ª Turma do TRF4 manteve a condenação por unanimidade, elevando a pena para 12 anos e 1 mês; por fim, em abril de 2019, a 5.ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), também de forma unânime, confirmou a decisão das instâncias inferiores, apenas reduzindo a pena.

Processos podem ser anulados e crimes podem prescrever, mas a verdade dos fatos sobre o que Lula fez não se anula nem prescreve

Ou seja, todos os quatro magistrados a quem cabia analisar a culpabilidade do réu, na primeira e segunda instâncias, consideraram que havia evidência suficiente para considerar Lula culpado; e os quatro ministros do STJ que analisaram o caso não viram nenhuma irregularidade processual ou qualquer indício de motivações políticas no trabalho feito pelo MPF, por Moro e pelos desembargadores do TRF4. Não faz e nunca fez o menor sentido, portanto, apelar para a tese de uma “conspiração judicial” para prender Lula e retirá-lo da eleição de 2018, como afirmou o próprio ex-presidente pouco antes de ir para a carceragem da Polícia Federal em Curitiba, três anos e meio atrás, e como fazem agora os advogados Cristiano Zanin e Valeska Martins em comunicado no qual falam de um caso “construído artificialmente a partir do conluio” entre Moro e Deltan Dallagnol, ex-coordenador da força-tarefa da Lava Jato.

A Justiça, portanto, não tardou – mas falhou, e muito, a partir do momento em que o Supremo Tribunal Federal entrou no jogo. Se o plenário negou um habeas corpus que teria impedido a prisão de Lula em 2018, foi apenas porque a ministra Rosa Weber respeitou o entendimento adotado pela corte em 2016 e que restaurava a possibilidade de início do cumprimento da pena após condenação em segunda instância; mas, a partir daí, todas as decisões representaram a desconstrução total do trabalho diligente realizado pelo MPF e pelas três outras instâncias do Judiciário. Primeiro, veio a reversão, no fim de 2019, do entendimento sobre a prisão em segunda instância, tirando Lula (e muitos outros) da cadeia. Depois, veio aquele março de 2021 que entrará para a história do Supremo como um dos meses mais absurdos já vistos naquela corte, começando com a inexplicável decisão de Edson Fachin ao anular todos os processos contra Lula em Curitiba e terminando com a igualmente inexplicável mudança de voto de Cármen Lúcia na Segunda Turma, para declarar a suspeição de Moro e, com isso, anular todos os atos do então magistrado no processo do tríplex.


A prescrição, portanto, é consequência direta das decisões do STF que desfizeram todo um trabalho cuidadosamente – e heroicamente, é preciso dizer – construído desde a coleta de evidências pelo MPF até a análise do conjunto probatório e a redação das sentenças pelos magistrados de primeira e segunda instâncias, tudo referendado pelo STJ. Sem a anulação dos processos por Fachin (depois confirmada pelo plenário do Supremo) e a suspeição de Moro na Segunda Turma (também confirmada pelo plenário do STF), Lula até poderia estar nas ruas, mas seguiria sendo condenado e ficha-suja. Mas que o petista não se anime: como temos insistentemente repetido, as provas, mesmo inúteis em um tribunal, continuam aí para quem quiser vê-las e tiver a honestidade intelectual necessária para extrair delas as conclusões a respeito das ações de Lula. A verdade dos fatos não se anula nem prescreve.


Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/lula-prescricao-triplex-guaruja/
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ANISTIADOS MILITARES CUSTAM MUITO DINHEIRO AO PAÍS

 

Por
Lúcio Vaz – Gazeta do Povo

Reação à ditadura militar resultou em punição a militares, hoje anistiados| Foto: Arquivo Nacional, Correio da Manhã

As indenizações pagas a 2.829 militares anistiados e familiares somam 476 milhões por ano, com valor médio de R$ 13 mil – duas vezes o teto do INSS. Mas um grupo de 194 beneficiados tem renda acima de R$ 20 mil. A maior indenização mensal chega a R$ 34 mil – salário de general de exército. Mais de um terço da verba (38,8%) é paga a dependentes de militares anistiados falecidos. Ou seja, a indenização não cessa com a morte anistiado.

Entre os beneficiados estão os dependentes do general Argemiro de Assis Brasil, que foi chefe do gabinete militar de João Goulart e deixou pensão de R$ 33,5 mil. Ele fez articulações no meio militar para tentar evitar o golpe militar de 1964. O coronel Jefferson Cardim Osório, guerrilheiro que entrou no Brasil por Livramento (RS) e atravessou o estado de táxi, com 23 homens, em março de 1965, recebeu indenização de R$ 133 mil em parcela única.

As indenizações contemplam anistiados políticos atingidos por regimes totalitários de 1946 a 1988, principalmente durante a Ditadura Militar de 1964. Os 2.829 militares anistiados recebem um total de R$ 36,6 milhões por mês. A maior parte – R$ 22,4 milhões – é paga aos próprios anistiados, mas R$ 14,2 milhões são depositados na conta de dependentes – um total de R$ 184 milhões por ano. Como não se trata de uma pensão, pode ser considerada como uma herança. Em alguns casos, dividida entre dois ou três familiares.

Na divisão do bolo por comandos militares, a Aeronáutica fica com a maior parte – R$ 23,3 milhões a cada mês, com o valor médio de R$ 11,9 mil. Os anistiados da Marinha recebem um total de R$ 10,4 milhões – média de 14,2 mil. Os maiores valores individuais são pagos aos militares do Exército: R$ 21,7 mil por mês – mais de três vezes o teto do INSS. Mas são apenas 54 anistiados.


Quem recebe mais
A maior indenização mensal é paga atualmente a dependentes do almirante José Luiz de Araújo Goyano – R$ 34 mil. Quase a remuneração básica bruta do comandante da Marinha, o almirante de esquadra Almir Garnier Santos – R$ 34,7 mil. Mas o comandante recebe líquido R$ 30 mil. O contra-almirante Ney de Souza e Silva deixou a indenização de anistiado, no valor de R$ 33 mil, para familiares.

Os anistiados ficam livres de qualquer desconto. A Lei da Anistia estabelece que as indenizações não são objeto de contribuição ao INSS, fundos de pensão ou previdência. E determina que os valores pagos são isentos do Imposto de Renda. No caso de falecimento do anistiado político, o direito à reparação econômica transfere-se aos seus dependentes.

No Exército, a maior indenização foi deixada pelo ex-chefe de gabinete militar de Jango, o general de brigada Assis Brasil – R$ 33,5 mil. Um pouco menos que a remuneração do comandante do Exército, general de exército Sérgio Nogueira de Oliveira – R$ 34,7 mil. Mas o comandante paga R$ 7,4 mil de imposto de renda.

O major do Exército Renato da Costa Braga deixou para dependentes indenização de R$ 31,3 mil. O tenente-coronel Miguel Alfredo Arraes de Alencar deixou indenização mensal no mesmo valor. Trata-se de um homônimo do ex-governador Miguel Arraes, que recebe indenização como civil, como informou ao blog o Ministério da Defesa. O militar serviu como 2º tenente da Força Expedicionária Brasileira (FEB), na Itália. Depois, teve promoções por merecimento. Em 1964, foi reformado e respondeu inquérito policial militar (IPM) por incitação à rebelião.


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STF DETESTA MANTER LADRÃO RICO NA CADEIA

 

Caso Sérgio Cabral

Por
J.R. Guzzo – Gazeta do Povo

Ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral teve condenação de 14 anos anulada pelo STF| Foto: Arquivo/Gazeta do Povo

Se existe neste país uma coisa que realmente incomoda o Supremo Tribunal Federal e seus satélites do alto poder judiciário nacional é ver ladrão rico na cadeia. Não sossegam enquanto não conseguem soltar, ou não identificar migalhas processuais que os beneficiem, ou anular sentenças, ou absolver em parte – enfim, enquanto não fizerem “alguma coisa” para ajudar e, se possível, colocar o criminoso na rua, devolvendo a ele a possibilidade de começar tudo outra vez.

Aconteceu de novo, desta vez com ninguém menos que o ex-governador Sérgio Cabral, do Rio de Janeiro, que conseguiu ser condenado a 400 anos de prisão; roubou tanto, mas tanto, segundo consta em suas sentenças de condenação, que nem a Justiça brasileira conseguiu dar um jeito no seu caso. Pensava-se até agora que Cabral, pelo menos ele, ficaria de fora da obsessão dos tribunais superiores em soltar corrupto – “esse não”, dizia-se, aí também já é demais.

Engano: nada é demais para o STF quando se trata de garantir a impunidade da altíssima ladroagem. Os ministros acabaram de demostrar isso, mais uma vez, com a anulação de uma das penas de Cabral, de 14 anos de cadeia – o que abre o caminho para liquidar o resto do saldo devedor, na maior rapidez que for possível. Com essa anulação ficam faltando 386 anos de xadrez para pagar, mas o que é uma mixaria dessas para um STF? Daqui a pouco um advogado qualquer acaba dando um jeito e o homem volta para a rua, pronto a retomar suas atividades políticas.

Cabral, é óbvio, não foi absolvido de nada nessa manobra; como de hábito, não se discutiu se ele é culpado ou inocente. Mas acharam que foi julgado pelo “juiz errado” e, assim sendo, tem de zerar tudo. É como Lula: seus processos penais foram anulados pelo STF porque deram um jeito de decretar que ele deveria ter sido julgado em outra cidade e, nesse caso, as condenações não valem. Não interessa à Justiça brasileira se Lula roubou ou não; o que interessa é saber se foi julgado no lugar certo, segundo a burocracia judicial.

Na aberração em que se transformou o sistema judiciário do Brasil, o que houve, agora, foi um passo em direção ao equilíbrio. Se Lula está solto, e é candidato à Presidência da República, por que Sérgio Cabral deveria estar preso? Se os empreiteiros de obras que confessaram seus crimes e devolveram dinheiro roubado estão livres e voltaram a ser heróis da mídia, por que Cabral não pode ter o mesmo?

Aliás: se todo mundo está solto, por que só ele tem de ficar trancado na penitenciária de Bangu? É essa “anomalia” que o STF está tentado corrigir.


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FORRÓ VIRA PATRIMÔNIO CULTURAL DO BRASIL

Bolsonaro anunciou

Por
Alexandre Garcia – Gazeta do Povo

Presidente Jair Bolsonaro toca sanfona em agenda pública em Pernambuco| Foto: Alan Santos/PR

No Dia Internacional da Corrupção, o presidente Jair Bolsonaro lançou nesta quinta-feira (9) um pacote de medidas anticorrupção e para aumentar a transparência no governo. Num discurso em tom de desabafo, ele relatou todas as pressões que o governo sofre por aqueles que antes abocanhavam o dinheiro do povo, e agora não conseguem mais.

Disse que se descobrir alguma coisa errada envolvendo alguém do seu governo é demissão certa e o caso será encaminhado para a Justiça. Afirmou ainda que pode prender por corrupção, mas que jamais vai pedir a prisão de alguém por crime de opinião, algo que, segundo ele, “dá nojo”.

Bolsonaro fez ainda dois anúncios no mesmo evento. O primeiro é que o IPI para os taxistas comprarem carro novo continuará isento. E o segundo, anunciado para alegria do ministro do Turismo ,Gilson Machado, o sanfoneiro do governo, é que o forró foi considerado pelo Iphan como patrimônio cultural e imaterial do Brasil.

O presidente anunciou que na próxima segunda-feira (13) haverá uma comemoração no Palácio do Planalto com bandas de forró.

Terceira via está lotada
Flanado de política, houve um encontro em São Paulo entre o governador João Doria e o ex-ministro e ex-juiz Sergio Moro. E ficou a grande dúvida: será que eles vão formar uma chapa? Se formarem uma chapa será que vai ter par ou ímpar ou um duelo para saber quem será o cabeça de chapa?

Certamente, Doria não abrirá mão. E não sei se Moro já fez uma avaliação ou se está disposto a ser cabeça de chapa também. O fato é que há uma superlotação da terceira via e um navio muito cheio vai acabar naufragando.

Ciro Gomes percebeu isso, tirou o pé do acelerador, mas nesta quinta quebrou o silêncio. Falou sobre o “sujeito da calça engomada”, o “sujeito com farda rota”, o outro com “toga suja” e o outro com “macacão de bolso com fundo falso”, que são aventureiros da política, disse ele. É claro que ele se acha fora disso. Mas é o povo que vai fazer a seleção, a peneira. Saber quem é primeira via, e quem vai ficar na segunda e na terceira via.

Troca de experiências sobre a Covid em Brasília
Começou nesta semana em Brasília o maior e mais importante encontro do planeta neste momento sobre a Covid-19. São médicos de todos os continentes que estão avaliando e trazendo suas experiências no tratamento da Covid, na eficácia da vacina e na segurança das vacinas.

O Brasil tem um grande ensinamento a passar para o mundo, porque os médicos brasileiros talvez sejam os menos pressionados por questões judiciais que na Europa, nos Estados Unidos, no Japão, pressionam os médicos a não fazer tentativas de experiências e aqui fizemos muito. E aqui já se sabe o que dá certo e o que não dá. Temos muito a ensinar.

E num momento em que se discute aqui no Brasil o tal passaporte de vacina. Obrigar o passaporte significa dizer que a vacina é 100% eficaz e que as pessoas não precisam temer nada, muito menos usar máscara, evitar aglomerações, se o passaporte significar isso. Agora se não significar isso, a gente fica perguntando qual é a validade.

A Constituição diz na alínea 15, do artigo 5º, que é cláusula pétrea, que é livre a locomoção das pessoas em todo território nacional em tempos de paz. E tem o Código Civil, no artigo 15, que diz que ninguém é obrigado a se submeter com risco de vida a tratamento médico ou intervenção cirúrgica. Estou escrevo isso só para a gente pensar a respeito.


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MICHAEL STOTT EDITOR DO FINANCIAL TIMES ANALISA A SITUAÇÃO ECONÔMICA E POLÍTICA BRASILEIRA DO GOVERNO LULA

  Área econômica é o ponto mais fraco do governo...