segunda-feira, 29 de novembro de 2021

VARIANTE ÔMICRON AMEAÇA E RONDA O PAÍS

 

Editorial
Por
Gazeta do Povo

Vários países estão proibindo voos provenientes de nações do sul da África.| Foto: Philipp Guelland/EFE/EPA

No exato momento em que vários países comemoravam a queda drástica no número de mortes à medida que parcela significativa da população já completava seu ciclo vacinal de duas doses, com a vida retornando ao normal em vários aspectos e fronteiras sendo reabertas, o mundo se vê às voltas com uma nova variante do coronavírus. A B.1.1.529, chamada “ômicron”, foi primeiramente identificada na África do Sul, o que levou vários países – inclusive o Brasil – a proibir voos provenientes de nações do sul do continente africano. A medida, no entanto, já vem com certo atraso, até pela demora natural em se constatar que se trata de uma nova variante: casos de Covid-19 provocados pela nova cepa já foram identificados em vários países europeus; a essa altura, a variante ômicron já deve estar circulando por outros continentes.

O que se sabe de certo sobre a variante ômicron é que ela traz uma grande quantidade de mutações, inclusive na proteína Spike, responsável pela infecção das células humanas. Tudo o mais – se ela é mais transmissível, mais prejudicial ao organismo ou capaz de driblar a imunização trazida pela vacina ou por contaminação anterior – depende de análises posteriores e dados dos pacientes contaminados, e as possibilidades são várias. Enquanto não há informações definitivas sobre como a nova cepa age em comparação com as variantes já conhecidas, a regra é a cautela.

Se o caso sul-africano não valida teorias conspiratórias sobre vacinas provocando mutações, ele mostra claramente os efeitos da desigualdade global no acesso aos imunizantes

O aparecimento de mutações não tem absolutamente nada de extraordinário; é assim que a natureza funciona. Mas há circunstâncias que facilitam este processo – foi o que ocorreu em Manaus, em que medidas de distanciamento foram ignoradas pela população durante um bom tempo, permitindo que o vírus circulasse mais livremente e dando origem à variante P1 ou gama. Como a ômicron é a primeira variante a causar enorme preocupação internacional ao mesmo tempo em que vários países apresentam cobertura vacinal robusta (a delta, por exemplo, surgiu ainda antes do início da vacinação), acabou “ressuscitada” uma entrevista do prêmio Nobel de Medicina Luc Montagnier em que ele associa diretamente a difusão da vacinação ao surgimento de novas variantes. Se a tese em si já é incorreta – pois as mutações surgem quando um vírus se espalha sem obstáculos, não devido às vacinas –, mesmo sua aplicação ao caso concreto da ômicron não se sustenta, pois a África do Sul tem menos de um quarto de sua população vacinada com duas doses, segundo a plataforma Our World in Data, da Universidade de Oxford. Mesmo nas províncias com maior cobertura vacinal, a proporção dos totalmente imunizados não chega a 45%. Ou seja, o Sars-CoV-2 ainda encontra campo aberto para se espalhar.


Mas, se o caso sul-africano não valida teorias conspiratórias sobre vacinas provocando mutações, ele mostra claramente os efeitos da desigualdade global no acesso aos imunizantes. O Marrocos é o único país africano com mais de 100 doses (incluindo primeira dose, segunda dose e eventuais reforços) aplicadas para cada 100 habitantes; a Tunísia está se aproximando desse patamar, mas todos os outros estão muito aquém – praticamente toda a África Central está na faixa entre zero e 20 doses para cada 100 habitantes, ainda segundo a plataforma Our World in Data. Por este prisma, não chega a surpreender que a primeira mutação de relevância mundial a surgir com a vacinação em curso tenha surgido em uma nação com cobertura baixa, o que só reforça a necessidade urgente de cooperação internacional para que as nações mais pobres tenham acesso à vacina o quanto antes.

O surgimento da variante ômicron vem no momento exato em que o Brasil discute a realização do carnaval de 2022. “Por mim, não teria carnaval. Mas tem um detalhe, quem decide não sou eu. Segundo o STF, quem decide são os governadores e prefeitos”, afirmou o presidente Jair Bolsonaro na quinta-feira, dia 25. Por mais que um cancelamento tenha seu efeito financeiro sobre setores como o turismo, um evento que, por sua própria natureza, facilita a aglomeração já teria de ser no mínimo repensado mesmo com a melhora dos indicadores de novos casos e mortes, já que a pandemia ainda não está totalmente vencida; se as conclusões sobre a variante ômicron não forem animadoras, seguir adiante com as festividades poderá ser uma irresponsabilidade fatal.


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TERCEIRA VIA POLARIZADA ENTRE SÉRGIO MORO E DORIA

 

Eleições de 2022

Por
Rodolfo Costa – Gazeta do Povo
Brasília

O governador de São Paulo, João Doria, venceu as prévias do PSDB e será o único pré-candidato da sigla: o tucano não descarta uma aliança com o ex-juiz Sérgio Moro para a construção de uma candidatura única da “terceira via”| Foto: Divulgação / Assessoria de Imprensa de João Doria

A possibilidade de uma candidatura única da chamada “terceira via” passa a ser real após o resultado das prévias do PSDB, que definiu o governador de São Paulo, João Doria, como o candidato que representará o partido na corrida eleitoral de 2022. Contudo, será difícil a construção de um único nome como alternativa ao presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) ou ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Após a vitória nas prévias, Doria sinalizou estar disposto a dialogar com o ex-juiz Sérgio Moro (Podemos), outro pré-candidato, a ponto de dizer que uma aliança é possível. Porém, o tucano também acenou para senadora Simone Tebet (MDB-MS), igualmente pré-candidata na corrida eleitoral.

Os mais próximos da pré-campanha de Moro acreditam que seja mais fácil discutir uma candidatura única com Doria do que seria caso o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), tivesse vencido as prévias. Entretanto, esses interlocutores acham difícil fazer Doria recuar de sua pré-candidatura. Acham até que o gesto feito ao MDB seja, na verdade, uma forma de pressionar a cúpula emedebista para cumprir recentes acordos feitos com o governo de São Paulo e, dessa forma, apoiar os tucanos nas eleições presidenciais em 2022.

As pré-candidaturas de Moro, Doria e Tebet também têm estimulado o presidente do PSL, deputado federal Luciano Bivar (PE), a bancar que o União Brasil — partido que se originará da fusão com o DEM — terá candidato próprio, que pode ser ele próprio ou o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta.

Orbitam ao redor dessas quatro pré-candidaturas outras três: a do Novo, que lançou o empresário e cientista político Luiz Felipe d’Avila; a do PSD, partido presidido por Gilberto Kassab, que aposta no presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG); e o Cidadania, que tem o senador Alessandro Vieira (SE) como nome a ser lançado.

Quais os impactos do resultado das prévias do PSDB na terceira via
Com pelo menos essas sete pré-candidaturas existentes, ter um nome único da centro-direita na terceira via parece um cenário até improvável. Mas as leituras feitas nas cúpulas de PSDB, Podemos e União Brasil — que ainda aguarda ser homologado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) — é de que a missão é “apenas” difícil.

No tucanato, por exemplo, o gesto feito por Doria em tentar uma pacificação interna foi elogiado. O governador de São Paulo usou seu perfil no Twitter para dizer que “não há derrotado” nas prévias. Alguns integrantes do PSDB entendem, contudo, que ele não vai conseguir decolar sua candidatura e será pressionado a apoiar Moro, que, segundo as pesquisas eleitorais, tem maior intenção de votos.

Os tucanos sabem que Doria vai se posicionar como presidente pelos próximos meses e testar seu nome nas pesquisas agora como único candidato do PSDB. Mas alguns na cúpula acham que ele não vai conseguir superar Moro, que aparece com uma margem entre 8% e 11% dos votos, segundo diferentes pesquisas. A margem de Doria varia entre 2% e 5%.

“O PSDB vai começar a se dividir se o Doria não decolar. E aí, ele será pressionado. Muitos no partido não vão querer morrer na praia abraçados com ele”, pondera um tucano à Gazeta do Povo. O presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, alertou no sábado (27) que o vencedor das prévias teria que “começar a aparar arestas”, antevendo que qualquer disputa deixaria “feridas abertas”.

O presidente do diretório mineiro do PSDB, deputado federal Paulo Abi-Ackel, que apoiou a candidatura de Eduardo Leite, disse ao jornal O Estado de S. Paulo que não vai deixar o partido e ponderou que Doria terá como desafio demonstrar ter “condições de liderar uma candidatura viável na terceira via” nos próximos meses.

Nas cúpulas de Podemos e União Brasil, ambos os partidos admitem conversas para que ambos estejam juntos em uma chapa em 2022, ou seja, com Moro como candidato à Presidência da República e o vice alguém indicado pelo partido originário da fusão entre PSL e DEM. A avaliação feita por interlocutores de ambos os lados é de que uma aliança poderia fortalecer o ex-juiz da Operação Lava Jato, diminuir as chances do PSDB e induzir Doria a apoiá-lo.

O que diz Doria e quais suas estratégias para se viabilizar na terceira via
Cinte do desafio em pacificar o partido e impulsionar sua candidatura, Doria conta com o apoio do MDB como um trunfo. No tucanato, a aproximação feita à senadora Simone Tebet foi vista como uma forma de cobrar a fatura do partido, que ainda tem alguns de seus quadros na base do governo federal.

Em maio, Doria exonerou o então secretário de Agricultura e Abastecimento, Gustavo Junqueira, um quadro político de sua “cota pessoal” e nomeou no lugar o líder do MDB na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), o deputado estadual Itamar Borges. Tucanos afirmam que a troca visou obter apoio do partido em 2022.

Além do acordo com o MDB, Doria acredita que a relação entre o presidente nacional emedebista, o deputado federal Baleia Rossi (SP), e Rodrigo Maia (Sem partido-RJ), ex-presidente da Câmara, pode ajudá-lo a se cacifar contra Moro na terceira via. Atual secretário de Projetos e Ações Estratégicas do governo paulista, Maia nunca foi entusiasta de uma candidatura do ex-juiz da Lava Jato.

O discurso de Doria à imprensa, entretanto, vai na linha de buscar um diálogo com Moro. “É possível [uma aliança com o ex-juiz]. Eu tenho boas relações com Sergio Moro e tenho respeito por ele, não haveria nenhuma razão para não manter relações com alguém que ajudou o Brasil, com alguém que contribuiu com a Lava Jato”, disse à CNN Brasil neste domingo (28).

O governador paulista também citou que pretende manter relações com Rodrigo Pacheco e Simone Tebet, a quem classificou como uma “brilhante senadora”. Ao site Poder 360, ele manteve sua promessa de buscar uma vice mulher para as eleições e voltou a elogiar a pré-candidata. “Ela sempre foi competente, séria, dedicada como mulher, mãe, política, senadora. [Tenho] enorme respeito pela senadora e pelo MDB, que é parte de nossa base aliada em São Paulo”, disse.

Doria disse que conversou com alguns pré-candidatos e destacou que as conversas devem continuar nas próximas semanas. “Temos que estar juntos para termos projetos para os brasileiros. Não vejo condições de um projeto do PSDB, mas um projeto de Brasil. Temos que ter humildade, capacidade, bom diálogo e propostas claras e objetivas”, declarou à CNN Brasil.

O governador de São Paulo ponderou, contudo, que as pesquisas eleitorais não podem ser as principais balizadoras de um candidato único da terceira via. “A pesquisa não é único elemento necessário. Ela é parte integrante, mas tem que ter uma composição de forças para que este candidato ou candidata possa representar uma capacidade de enfrentamento a Lula e Bolsonaro”, disse à emissora.

Como Podemos e União Brasil esperam atrair o PSDB para a coligação
Um dos pré-candidatos com quem Doria conversou após sua vitória nas prévias do PSDB foi Sérgio Moro. Ao fim de setembro, os dois se reuniram em um jantar junto de Mandetta para discutir o cenário eleitoral. Desde então, os três mantêm um diálogo próximo e cordial a ponto de o tucano não ter descartado abdicar de sua candidatura caso isso evitasse a pulverização de candidaturas na terceira via.

O contato mantido entre os dois é elogiado na cúpula do Podemos e no PSL e DEM. A possibilidade de o vice de Moro ser indicado pelo futuro União Brasil é provável. As conversas evoluíram nos últimos dias e isso tem animado alguns dos principais articuladores e apoiadores da campanha do ex-juiz. Mas todos os caciques sabem que só isso não será o suficiente para atrair o PSDB à coligação.

Igualmente cientes da aposta de Doria em cobrar a fatura do MDB, caciques de Podemos e União Brasil iniciaram na última semana uma aproximação junto a Baleia Rossi. O presidente emedebista conversou com alguns nomes responsáveis pela coordenação de Moro sobre a ideia de construir um palanque para o vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), em conjunto com Moro.

A possibilidade de apoio a Garcia à sucessão de Doria no governo paulista poderia, portanto, criar um cenário de alinhamento entre Doria e Moro com o apoio e a bênção do MDB. A divisão interna do partido presidido por Rossi ainda gera, entretanto, incertezas. Afinal, nem todos os emedebistas guardam simpatia por Moro devido aos anos em que foi juiz da Lava Jato.

Todo esse processo de diálogo não será rápido. Os caciques de Podemos e União Brasil vão esperar as próximas duas ou três semanas para analisar como traciona a campanha de Doria. Até lá, lideranças do PSL vão tentar convencer o presidente nacional do DEM, ACM Neto, pré-candidato ao governo da Bahia, a abraçar a ideia de uma coalizão com a pré-candidatura tucana.

Em maio, ACM Neto rompeu com Doria após o tucano filiar Garcia, até então vice-governador pelo DEM. À época, chegou a dizer que o partido não apoiaria o projeto tucano às eleições de 2022. Um dos desafios do União Brasil para uma candidatura única passa, portanto, pela pacificação da relação entre a cúpula demista e o governador paulista. “O Moro vai continuar crescendo e a gente pode ter dificuldade de avançar com Doria por causa dessa questão da briga dele com ACM. Mas temos algumas semanas pela frente para sentar e conversar”, diz um integrante da cúpula do PSL.

Como Doria e Moro podem influenciar as demais pré-candidaturas

A disputa entre Doria e Moro nos bastidores para capitanear a terceira via pode causar um impacto natural de absorção de outras pré-candidaturas de centro-direita. À medida em que ambos se fortalecem e começam a montagem de suas chapas com partidos como MDB e União Brasil, uma tendência natural pode ser a exclusão de outras campanhas.

Integrantes do Novo, por exemplo, admitem que seu pré-candidato, Luiz Felipe d’Avila, pode ser lançado apenas como um balão de ensaio para marcar o posicionamento do partido perante seus eleitores e não ter sua candidatura registrada junto ao TSE para compor com Moro.

“Se o Moro se viabilizar e manter [sua candidatura], é possível que o Novo acompanhe”, sustenta uma liderança do partido. A situação do Cidadania é semelhante. Moro sondou o líder do partido na Câmara, deputado Alex Manente (SP), mas a cúpula da legenda é mais simpática à ideia de apoiar Doria.

Em contrapartida ao Novo e Cidadania, a pré-candidatura de Pacheco pelo PSD é mais difícil de não seguir adiante. O presidente do Senado é outro que colocou seu nome à mesa para a disputa e é visto na política como um balão de ensaio, mas que pode não estar junto da terceira via, e sim do PT.

O PSD tem sondado a possibilidade de ocupar a chapa de Lula como vice. Nesse cenário, Pacheco poderia ser o vice, bem como Geraldo Alckmin, ex-governador de São Paulo. A indefinição sobre o apoio ou não ao PT foi, inclusive, um dos motivos que levou o apresentador José Luiz Datena a adiar sua filiação ao partido.


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GASTOS JUDICIAIS DESNECESSÁRIOS

 

Por
Lúcio Vaz – Gazeta do Povo

Fachada do edificio sede do Supremo Tribunal Federal – STF

Estátua em frente ao Supremo Tribunal Federal: ministro disse que Judiciário é o poder moderador.| Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Os tribunais de Justiça gastaram R$ 3,2 bilhões com indenizações a magistrados nos últimos quatro anos. As mais conhecidas e dispendiosas são o auxílio-moradia e o auxílio-alimentação, mas há outras que ficam um pouco escondidas nas folhas de pagamento. Só o “vale-livro” custou R$ 43 milhões num tribunal. Há ainda os auxílios educação e transporte, a gratificação de acervo e as despesas com telefones. Todas geram despesas milionárias.

O Tribunal de Justiça do Mato Grosso (TJMT) gastou R$ 43 milhões com a verba para “obras técnicas”. O valor é de um subsídio (salário base) por semestre. A verba é destinada à compra de livros para “o aprimoramento intelectual e profissional” dos juízes e desembargadores. Os magistrados chegam a receber R$ 70 mil por ano – ou 175 “Auxílios Brasil”. O presidente do tribunal, desembargador Carlos Alberto da Rocha, recebeu um total de R$ 167 mil de 2018 a 2020. O mesmo valor foi pago aos desembargadores João Ferreira Filho, Clarice Claudino, Guiomar Borges, Luiz Carlos Costa e Maria Aparecida Ribeiro.

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) tem duas indenizações singulares. Nos últimos quatro anos, o tribunal gastou R$ 32 milhões com o “auxílio-educação”, com base na Lei estadual 7.014/2015. O juiz de direito Sandro Pitthan Espíndola recebeu um total de R$ 115 mil, sendo a maior parcela em fevereiro de 2020, no valor de R$ 61 mil. Foram gastos mais R$ 390 mil com bolsas de pós-graduação.

O TJRJ pagou mais R$ 19,4 milhões de “indenização de transporte” no mesmo período. Quem mais recebeu foi o juiz Fábio Ribeiro Porto – R$ 72,4 mil. A juíza Kátia Nascentes Torres levou mais R$ 70 mil. Essa indenização foi prevista na Resolução TJ/OE 11/2015, ou seja, foi criada pelo próprio tribunal.


Gratificação de acervo, cota celular
O Tribunal da Justiça de Alagoas (TJAL) criou, em dezembro de 2018, a gratificação por acumulação de acervo ou de unidade judiciária (juízo) no Poder Judiciário de Alagoas. O novo penduricalho já rendeu R$ 26,7 milhões em quatro anos. Quem mais recebeu, a partir de setembro de 2019, levou R$ 115 mil.

O Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT4), de Porto Alegre, registrou, de setembro de 2017 a outubro de 2021, R$ 14,9 milhões em despesas relacionadas a transporte, divididos em diárias (R$ 8,6 milhões), passagens (R$ 1,12 milhão), ajuda de custo (R$ 4,13 milhões) e ressarcimento de despesa com locomoção (R$ 1,11 milhão).

Resolução Administrativa do TRT4 prevê o pagamento de diárias, passagens aéreas e despesas com transporte. O magistrado ou o servidor do tribunal que se desloca, em razão de serviço, da localidade de exercício para outro ponto do território nacional ou para o exterior, tem direito a diárias para custear alimentação, hospedagem e locomoção urbana, além de passagens aéreas.

O “auxílio-mudança” pode superar os R$ 100 mil. A juíza do trabalho Veridiana Ullmann de Campos foi removida para o TRT4 em 30 de abril de 2021. Na remoção do TRT da 14ª Região, foram pagos os seguintes valores: R$ 96 mil relativos ao pagamento de ajuda de custo e R$ 24,5 mil relativos ao ressarcimento de despesas com transporte pessoal e de mobiliário, ambos com fundamentação na Resolução CSJT nº 112/2012 e na Portaria TRT4 nº 8602/2013.

No Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (TRT18), de Goiânia, há a “cota celular”, para pagar as despesas com as ligações dos magistrados. As despesas já estão em R$ 1,1 milhão. O presidente do tribunal, desembargador Daniel Viana Júnior, gastou R$ 17,3 mil. Mas a maior despesa foi do desembargador Paulo Sérgio Pimenta, presidente do tribunal em 2019, com R$ 19,2 mil.

Os maiores penduricalhos
Entre as indenizações comuns a todos os tribunais, o auxílio moradia foi o que gerou mais despesas – R$ 1,22 bilhão, apenas de setembro de 2017 a novembro de 2018. O benefício foi extinto pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux, que revogou liminar proferida por ele mesmo, em 2014, para garantir o pagamento do auxílio-moradia para juízes de todo o país. No período considerado, quem recebeu mais foi o juiz Genivaldo Pereira Silva, do TJRJ, num total de R$ 828 mil.

O auxílio-alimentação rendeu R$ 892 milhões. A maior bolada foi para o desembargador Agostino Silveira Júnior, do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), que recebeu R$ 163 mil. O valor atual é do “ticket refeição” dos desembargadores do tribunal é de R$ 3,5 mil – ou nove benefícios “Auxílio Brasil”.

O auxílio-saúde chegou a R$ 550 milhões. Os maiores valores foram pagos à juíza Edeuly Maia Silva (R$ 334 mil) e ao desembargador Tyrone José Silva (R$ 278 mil), ambos do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA). O blog solicitou esclarecimentos ao tribunal, mas não houve resposta.

A ajuda de custo, que paga as despesas com mudança, custou um total de R$ 127 milhões. A juíza federal Adriana Galvão Starr, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, TRF3, recebeu um total de R$ 211 mil. O auxílio pré-escolar gerou despesas num total de R$ 77 milhões. A juíza Ane Scheele Santos levou R$ 135 mil.


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ELEIÇÕES DO PSDB E EMBARGO DE CARNE PELA CHINA

 

Por
Alexandre Garcia – Gazeta do Povo

Os três candidatos das prévias do PSDB: Arthur Virgílio, João Doria e Eduardo Leite (da esq. para a dir.) e o presidente do partido, Bruno Araújo, durante as prévias deste sábado, 27 de novembro| Foto: Divulgação / Assessoria de Imprensa de João Doria

Foi uma semana de calvário para os tucanos. E parece que o calvário acabou e o salvador tucano é o João Doria. Foi o resultado das prévias. Não sei qual será o futuro de Arthur Virgílio, que ficou com 1%, e do Eduardo Elite, que ficou com 45%, enquanto o João Doria teve 54%. Não divulgaram os números absolutos, só os números relativos, mas fiz umas continhas rápidas: os tucanos anunciaram que têm 1,3 milhão de filiados e que 44,7 mil se credenciaram para votar. Mas votaram apenas 30 mil. Então Doria teve cerca de 16.200 votos. Num universo de 1,3 milhão de filiados, significa 1,25%. Essa é a representativade destas prévias. Fica a pergunta se valeu a pena substituir a escolha do candidato pela cúpula do partido por essa prévia que só causou desgaste interno e externo, que expôs as divergências entre os tucanos.

E Doria já começou batendo em Bolsonaro e Lula, mostrando “eu sou a salvação”, “eu sou a luz do mundo”. Vamos ver o que acontecerá com a candidatura João Doria, do PSDB, depois de toda essa semana de calvário do partido.

Embargo da China à carne brasileira

A China está, ainda, bloqueando a carne bovina brasileira. E isso pode ser algo muito dramático para os produtores e os frigoríficos. Principalmente para o pessoal do sul do Pará e do Mato Grosso, que está fazendo a criação por confinamento, a produtividade vertical, que não é a pecuária de extensão. Eles vão sentir, porque está tudo planejado: razão, tempo, água, veterinário, cuidado sanitário. O Brasil é o maior exportador do mundo de carne bovina e a maior parte vai para China. Eles mantêm esse bloqueio alegando dois casos de vaca louca e, ao mesmo tempo, estão estimulando, pelo preço mais baixo, o consumo de carne suína. Tanto que nossos exportadores de carne suína já exportaram, até o fim de outubro, um milhão de toneladas, 13% a mais que no ano passado.

Mas isso mostra a nossa necessidade de diversificar mercado. A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, tenta conversar com o ministro chinês e não consegue. Ela já se ofereceu até para ir para a China para conversar com ele, mas parece que há uma pressão chinesa. A diplomacia chinesa opera no tempo, cansa o adversário. Certamente eles querem que o Brasil dê um tratamento melhor à China. Só que a gente não cansa de lembrar que foi lá da China, de onde saem 12 mil turistas por mês, que começou a Covid-19.


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ENCERRAMENTO DE FABRICAÇÃO DE CARROS POPULARES

 

Segmento que já respondeu por 70% das vendas perde espaço e dá lugar a geração com mais tecnologia embarcada, melhorias de segurança e maior eficiência energética

Cleide Silva, O Estado de S.Paulo

Após quatro décadas de mercado, dois dos automóveis mais vendidos no País, responsáveis pela introdução de novas tecnologias e com legiões de fãs, vão deixar de ser produzidos. Os ícones Fiat Uno Volkswagen Gol são os últimos remanescentes da chamada era dos carros populares, que chegaram a responder por 70% das vendas no País.

personagem gol
Fernando Almeida, com a sua coleção de Gol da primeira geração Foto: HEDESON ALVES/ESTADÃO

Hoje classificados como “carros de entrada”, que são os mais baratos de cada marca, já não são tão atrativos em preços e são tecnologicamente defasados. Por isso, não têm condições de receber melhorias em segurança e eficiência energética.PUBLICIDADE

No próximo ano, a legislação estabelece índices menores de emissão de poluentes para todos os novos carros produzidos no País. Em 2024, todos terão de sair de fábrica com controle eletrônico de estabilidade (ESP). O sistema atua nos freios e evita que o motorista perca o controle direcional em curvas ou desvios de trajetória, garantindo maior segurança.

Motivo similar levou a Volkswagen a aposentar a Kombi em 2013, aos 56 anos, quando ainda era a perua mais vendida no Brasil. O compacto Gol, hoje com 41 anos, embora ainda seja o carro mais vendido da marca (praticamente empatado com o SUV T-Cross), não tem mais a mesma representatividade que tinha nos 27 anos em que foi líder de mercado, de 1987 a 2014. Sua aposentadoria está prevista para o fim de 2022.

Uno talvez saia ainda este ano, embora a Fiat não confirme. O modelo que levou a marca ao status que tem hoje vendeu 19,3 mil unidades neste ano, enquanto o líder da marca, o Argo, vendeu 73,8 mil.

Geração

 “O Gol marcou uma época e era o sonho de consumo de muitas pessoas, principalmente as versões esportivas”, diz Fernando Almeida, de 52 anos, funcionário de uma empresa de cabos elétricos em Curitiba (PR). Aos 18 anos, quando era office-boy, o Gol GT, lançado em 1984, era seu maior fascínio, e depois o GTI, o primeiro carro feito no País a ter injeção eletrônica, em 1988.

Sem dinheiro para comprar o que na época era carro de luxo, Almeida só realizou o sonho a partir de 2004 quando, já estabilizado financeiramente, começou a adquirir versões esportivas antigas do Gol da primeira geração e hoje tem uma coleção com 25 exemplares, além de outros modelos como Passat, Saveiro e Opala.

No período em que a primeira geração do Gol foi lançada, havia poucas marcas no País; hoje há muito mais “e os modelos são muito parecidos, o que diminui a sedução que tinha naquela época”, afirma Almeida, que já presenteou os filhos de 7 e 11 anos com dois dos seus clássicos para quando puderem dirigir.

O Gol foi projetado e desenvolvido no Brasil. É o carro mais produzido pela Volkswagen na região, com 8,6 milhões de unidades. Teve diferentes configurações, da primeira versão “quadrada”, de 1980, até o atual Gol “bolinha”, que ao longo dos anos passou por várias modificações.

Foi também o primeiro a ter motor flex, em 2003. De janeiro a outubro deste ano, foram vendidas 51 mil unidades do Gol – 67% foram para frotistas.

Segundo o presidente da Volkswagen América Latina, Pablo Di Si, o substituto do Gol como carro de entrada chegará ao mercado em 2023, o Polo Track, uma versão mais despojada do Polo. O Gol mais barato custa hoje R$ 67,8 mil, e o Polo Track vai custar mais de R$ 70 mil.

Di Si admite que o desafio da Volkswagen é como posicionar a imagem da marca diante de pessoas acostumadas a buscar um carro popular. “Vamos ter de aprender a lidar com isso e comunicar de forma clara que mudanças são necessárias e positivas, pois garantem mais segurança aos consumidores”.

Fim do popular

Em 37 anos, o Uno teve apenas uma grande mudança no design, em 2010. Até agora, também é o mais vendido da Fiat e teve 4,3 milhões de unidades produzidas, grande parte da versão Mille, de 1990, o primeiro com motor 1.0. Das 19,3 mil unidades vendidas neste ano, 97% foram para frotistas. Seu substituto já está no mercado há algum tempo – o Mobi, cujas vendas superam 62 mil unidades.

“O Uno é responsável pela motorização de muitos brasileiros”, afirma Cássio Pagliarini, sócio da Bright Consulting. Para ele, os dois ícones devem ser os últimos de grande longevidade, pois o mercado não terá mais dinossauros como Uno, Gol, Fusca e Kombi. A média de tempo de permanência no mercado vem reduzindo ano a ano.

Com as aposentadorias de Uno e Gol, vão sobrar apenas dois modelos na lista dos carros de entrada, o Mobi e o Renault Kwid, de gerações mais recentes. O que vem pela frente no segmento são carros de entrada superiores aos que havia anteriormente e, consequentemente, mais caros.

“Não dá mais para imaginar carros tão simples; os modelos de hoje têm muito mais tecnologia, algumas delas regulatórias nas áreas de eficiência energética, consumo e segurança”, diz Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea (associação das montadoras).

Por razões similares ao que ocorre com Uno e Gol, acrescidas de queda de vendas, outros carros de prestígio estão se despedindo do mercado, como os Honda Fit e Civic, substituídos recentemente pelas versões hatch e sedã do novo City.

Na fila de saída estão Voyage Saveiro, que usam a mesma plataforma do Gol; Siena e Doblò, da Fiat; e Joy, da General Motor. Mais à frente sairão Sandero e Logan, da Renault.

Por ser um dos nomes mais fortes da indústria automobilística brasileira, Pagliarini acredita que a Volkswagen pode batizar de Gol outro novo modelo, talvez um SUV compacto. “Normalmente a marca só muda o nome do produto quando altera seu público alvo.”

‘Bolinha’

Gol Bolinha
Modelo “bolinha” foi a nova cara do Gol Foto: REPRODUÇÃO/JORNAL DO CARRO

Após 14 anos de vendas do Gol ‘quadrado’, o G1, a Volkswagen deu cara totalmente nova ao Gol com o modelo ‘bolinha’. A última reestilização, mantida na versão atual, ocorreu em 2018 para a atual geração (G8). Por ser um dos nomes mais fortes do setor, Gol pode ainda batizar um novo carro da marca, talvez um SUV compacto.

Uninho

Uninho
O “Uninho” popularizou o ar condicionado Foto: FIAT/DIVULGAÇÃO

Lançado no Brasil em 1984, um ano depois do início de sua produção na Itália, o Uno – ou Uninho, como costuma ser chamado – popularizou no País itens como ar-condicionado, quatro portas e motor turbo, antes disponíveis só em veículos de segmentos superiores. Foi ele que interrompeu o reinado de 27 anos do Gol, em 2015. Em 1990, a Fiat criou o Uno Mille, o primeiro com motor 1.0, que deu origem aos ‘carros populares’, modelos com taxa de IPI inferior ao daqueles com motor mais potente. O Mille saiu de linha em 2013 com uma versão de despedida chamada de ‘Grazie Mille’, com tiragem de 2 mil unidades.

Duas gerações

Uno
Segunda geração do Uno é mantida até hoje Foto: FIAT/JORNAL DO CARRO

Em seus 37 anos de vida, o Uno passou apenas por uma grande alteração de design, feita em 2010. Essa segunda geração é mantida até hoje. O compacto tinha quatro versões à venda, mas agora só tem uma, reforçando que seu fim está perto. Por vários anos foi o carro mais barato do mercado brasileiro. Hoje custa R$ 67 mil. Assim como o Mille, ele terá uma versão especial de despedida.

DINHEIRO AINDA UM TABU PARA CASAIS

 

Thaine Clemente

Estudos revelam que assunto ainda não é 100% falado de forma natural entre familiares

Em muitos círculos, conversar sobre dinheiro ainda é considerado um grande tabu. Porém, no Brasil, um levantamento realizado pelo SPC Brasil e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), em parceria com o Banco Central, mostrou que esse cenário pode estar mudando – 85% dos entrevistados afirmaram falar de gastos e ganhos em casa.

Para Thaíne Clemente, Executiva de Estratégias e Operações da Simplic, fintech de crédito pessoal online, essa mudança de cultura pode ser motivada pela pandemia, quando as famílias acabaram vivendo uma convivência forçada, e, precisaram aprender a falar sobre finanças para entender as reais necessidades do lar nessa situação de crise“. As pessoas precisam entender que é extremamente importante falarmos sobre dinheiro dentro de casa. Aliás, é o lugar crucial para falarmos disso e ensinarmos nossos filhos. Compartilhar a situação financeira com seus familiares, principalmente aqueles que moram e dividem contas com você, faz com que juntos possam desenvolver um plano, controlar gastos e até conseguir poupar para outras metas e conquistas pessoais”, explica Thaíne

Pensando nisso, ela elenca 4 dicas para fazer o assunto dinheiro deixar de ser um tabu em casa.

1.           Falar sobre salários

Quando existe uma relação sólida dentro de casa, principalmente entre um casal, é importante que falem sobre os salários, podendo, assim, dividir de forma justa os gastos. “Esse formato diminuirá os riscos de uma das partes se endividar, além de criar uma relação de maior confiança entre ambos”, completa Thaíne.

2.  Compartilhem faturas

É claro que é importante que cada pessoa tenha sua individualidade e compras pessoais que não quer compartilhar, mas, em um planejamento financeiro familiar, é recomendado que falem sobre os boletos, faturas e pagamentos de cada mês, podendo inclusive ajudar um ao outro quando um dos lados estiver mais apertado.

3.    Deixe a situação clara para os filhos

“Temos que entender que falar sobre dinheiro com os filhos não é dizer a eles o quanto ganha e quais são as contas da casa. É sobre ensiná-los a ter um planejamento com o dinheiro que eles ganham, seja da avó, dos pais, de uma mesada, de um tio, ou seja, transmitir ética e valores sobre prioridades, necessidades e conquistas”, comenta a especialista.

Uma outra forma também interessante de ensinar é por meio de desenhos ou filmes que falem sobre o assunto de forma leve e descontraída. Por fim, é importante saber negar alguns pedidos que extrapolam suas finanças, explicando o motivo disso.

4.   Tenham metas e poupem dinheiro

Para Thaíne, todos podem e devem ter sonhos, metas e objetivos de conquistas que dependem de questões financeiras, como viagens ou bens materiais. “Ou seja, isso também deve ser falado entre as pessoas da casa, para que todas possam compartilhar juntas de um sonho, sejam eles iguais ou diferentes, incentivando um ao outro a poupar um determinado valor por mês e ajudando nas contas necessárias, sem perder de vista as prioridades”, conclui ela.

Sobre a Simplic

Lançada em 2014 no Brasil, a Simplic é a primeira plataforma de crédito pessoal 100% online do País. Inovadora, a ferramenta utiliza inteligência artificial,machine learning e big data para analisar dados dos usuários advindos de mais de 200 variáveis e é capaz de gerar uma resposta em menos de 3 segundos. Oferece empréstimos entre R$500 e R$3.500, que podem ser pagos em 3, 6, 9 ou 12 vezes, tudo de forma prática, rápida, segura e digital. Hoje, analisa mais de 10 mil propostas por dia e já originou meio bilhão de reais desde o início das operações.

BRANDING ESTRATÉGIA DE GESTÃO DE MARKETING DE FORTALECIMENTO DAS MARCAS

 

Conheça melhor essa metodologia estratégica que deixa em foco o real valor da sua marca. Saiba mais e se inspire!

SEBRAE

Antes de começarmos, pense por um pequeno período sobre uma marca. Lembre-se de todas suas características e o que te fez lembrar imediatamente dela. Você notou que algumas empresas têm sua marca forte e consolidada no mercado? E que ela se torna automaticamente reconhecida e citada? Exatamente, isso não é obra do acaso. Esse trabalho de fortalecimento de marca é conhecido como branding.

“Produtos são feitos nas fábricas, mas marcas são construídas na mente” – Walter Landor.

O que significa Branding?

Branding ou Brand Management é uma estratégia de gestão da marca que visa torná-la mais reconhecida pelo seu público e presente no mercado. A estratégia busca a admiração e desejo pelos valores que a marca cria em torno de si mesma. Seu objetivo principal é despertar sensações e criação de conexões fortes, que serão fatores relevantes para a escolha do cliente pela marca no momento de decisão de compra.

Nos tempos atuais, por grande influência das mídias digitais, muitas marcas viram o aumento de concorrência pela audiência do seu consumidor. Esse momento foi crucial para a virada de chave e investimento em estratégias diferenciadas e mais intimistas. Aí que entra o Branding!

Seu sistema de comunicação deixa claro os motivos pelos quais a marca importa e faz seu consumidor perceber a marca como a única solução.

De acordo com a pesquisa realizada pelo Customer Thermomether, mais 65% dos consumidores compartilhavam estar emocionalmente conectados a uma marca. Isso traz como consequência, o sentimento de que a empresa se importa por pessoas como eles.

Antes do planejamento de ações, lembramos também a importância do registro de uma marca. Essa medida é uma proteção legal contra possíveis cópias e serve para que a empresa tenha como exclusividade o seu nome, produto, serviço ou ainda o logotipo. Para isso, a empresa deve procurar o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e fazer o pedido que será examinado de acordo com a Lei 9.279/96, Lei de Propriedade Industrial. Resumidamente, o INPI tem a responsabilidade de proteger a propriedade intelectual que for devidamente registrada.

Benefícios da Gestão de Marca

O processo de gestão pode trazer vários tipos de benefícios. Como falamos acima, o principal deles é o reconhecimento da marca imediato e conexões emocionais. Mas existem outros muito importantes também. São eles:

Aumento da confiança com seu público;

Presença na mente do consumidor;

Maior valor atrelado a marca;

Fidelidade com o público.

Vantagens Competitivas da Startup Valeon

pandemia do Covid-19 trouxe consigo muitas mudanças ao mundo dos negócios. Os empresários precisaram lutar e se adaptar para sobreviver a um momento tão delicado como esse. Para muitos, vender em Marketplace como o da Startup Valeon se mostrou uma saída lucrativa para enfrentar a crise.

Com o fechamento do comércio durante as medidas de isolamento social da pandemia, muitos consumidores adotaram novos hábitos para poder continuar efetuando suas compras.

Em vez de andar pelos comércios, durante a crise maior da pandemia, os consumidores passaram a navegar por lojas virtuais como a Plataforma Comercial Valeon. Mesmo aqueles que tinham receio de comprar online, se viram obrigados a enfrentar essa barreira.

Se os consumidores estão na internet, é onde seu negócio também precisa estar para sobreviver à crise e continuar prosperando.

Contudo, para esses novos consumidores digitais ainda não é tão fácil comprar online. Por esse motivo, eles preferem comprar nos chamados Marketplaces de marcas conhecidas como a Valeon com as quais já possuem uma relação de confiança.

Inovação digital é a palavra de ordem para todos os segmentos. Nesse caso, não apenas para aumentar as possibilidades de comercialização, mas também para a segurança de todos — dos varejistas e dos consumidores. Não há dúvida de que esse é o caminho mais seguro no atual momento. Por isso, empresas e lojas, em geral, têm apostado nos marketplaces. Neste caso, um shopping center virtual que reúne as lojas físicas das empresas em uma única plataforma digital — ou seja, em um grande marketplace como o da Startup Valeon.

Vantagens competitivas que o oferece a Startup Valeon para esse Shopping:

1 – Reconhecimento do mercado

O mercado do Vale do Aço reconhece a Startup Valeon como uma empresa de alto valor, capaz de criar impactos perante o mercado como a dor que o nosso projeto/serviços resolve pelo poder de execução do nosso time de técnicos e pelo grande número de audiências de visitantes recebidas.

2 – Plataforma adequada e pronta para divulgar suas empresas

O nosso Marketplace online apresenta características similares ao desse shopping center. Na visão dos clientes consumidores, alguns atributos, como variedade de produtos e serviços, segurança e praticidade, são fatores decisivos na escolha da nossa plataforma para efetuar as compras nas lojas desse shopping center do vale do aço.

3 – Baixo investimento mensal

A nossa estrutura comercial da Startup Valeon comporta um baixo investimento para fazer a divulgação desse shopping e suas empresas com valores bem inferiores ao que é investido nas propagandas e divulgações offline.

4 – Atrativos que oferecemos aos visitantes do site e das abas do shopping

 Conforme mencionado, o nosso site que é uma Plataforma Comercial Marketplace que tem um Product Market Fit adequado ao mercado do Vale do Aço, agregando o mercado e seus consumidores em torno de uma proposta diferenciada de fazer Publicidade e Propaganda online, de forma atrativa e lúdica a inclusão de informações úteis e necessárias aos consumidores tem como objetivos:

  • Fazer Publicidade e Propaganda de várias Categorias de Empresas e Serviços;
  • Fornecer Informações detalhadas do Shopping Vale do Aço;
  • Elaboração e formação de coletâneas de informações sobre o Turismo da nossa região;
  • Publicidade e Propaganda das Empresas das 27 cidades do Vale do Aço, destacando: Ipatinga, Cel. Fabriciano, Timóteo, Caratinga e Santana do Paraíso;
  • Ofertas dos Supermercados de Ipatinga;
  • Ofertas de Revendedores de Veículos Usados de Ipatinga;
  • Notícias da região e do mundo;
  • Play LIst Valeon com músicas de primeira qualidade e Emissoras de Rádio do Brasil e da região;
  • Publicidade e Propaganda das Empresas e dos seus produtos em cada cidade da região do Vale do Aço;
  • Fazemos métricas diárias e mensais de cada aba desse shopping vale do aço e destacamos:
  • Média diária de visitantes das abas do shopping: 400 e no pico 800
  • Média mensal de visitantes das abas do shopping: 5.000 a 6.000

Finalizando, por criarmos um projeto de divulgação e propaganda adequado à sua empresa, temos desenvolvido intensa pesquisa nos vários sites do mundo e do Brasil, procurando fazer o aperfeiçoamento do nosso site para adequá-lo ao seu melhor nível de estrutura e designer para agradar aos mais exigentes consumidores. Temos esforçado para mostrar aos srs. dirigentes das empresas que somos capazes de contribuir com a divulgação/propaganda de suas lojas em pé de igualdade com qualquer outro meio de divulgação online e mostramos o resultado do nosso trabalho até aqui e prometemos que ainda somos capazes de realizar muito mais.

                                                               Site: https://valedoacoonline.com.br/

HOMEM COM BOMBAS MORRE AO ATACAR O STF

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