Presidenciáveis do PSDB confraternizam com a direção nacional do partido logo após o início das prévias, que acabaram frustrados por falhas no sistema de votação.| Foto: Orlando Brito/Divulgação/PSDB
Todo brasileiro capaz de ter alguma preocupação com política poderia fazer nesse momento a seguinte pergunta: como o PSDB quer governar o Brasil e seus 200 milhões de habitantes se não consegue organizar uma miserável prévia com menos de 50 mil votantes para escolher o seu candidato a presidente da República?
Passaram meses a fio tentando fazer essa prévia. Gastaram uma fortuna no sistema digital de votação – aliás, dinheiro saído diretamente do seu bolso, através das facilidades do “fundo eleitoral”, que pagou também pela formidável frota de jatinhos espalhada pelo aeroporto de Brasília durante as horas do evento. Levaram o dia inteiro tentando votar. No fim tudo o que conseguiram foi um grande zero: tiveram de desistir e suspender a prévia.
Não conseguiram fazer nem isso? Nem isso. As pessoas, simplesmente, não conseguiam votar; deu pau no aplicativo e ninguém soube consertar. Fim de conversa e da prévia. Com a recusa em encarar a realidade que vem mostrando há anos, os dirigentes do PSDB disseram que houve um “impasse”; os mais hipócritas disseram que foi uma “pausa”. O que houve, na verdade, foi uma calamidade – e uma humilhação em estado integral para o partido, a sua direção e os seus integrantes.
A prévia do PSDB não foi a pique por nenhuma alta razão de Estado. Foi a pique pela absoluta falta de capacidade da direção em cumprir o mínimo de seu dever técnico, político e moral. De duas uma: os votantes não conseguiram votar porque houve fraude ou, então, incompetência em estado extremo. Não há uma terceira hipótese.
A eleição do PSDB para escolher o seu candidato à Presidência já era uma piada: o partido tem 1,3 milhão de inscritos, e menos de 5% se interessaram em votar pela prévia. Mas não se conseguiu nem isso. Com o fiasco grosseiro do sistema digital, só conseguiram dobrar a aposta e o prejuízo.
O PSDB, que já foi um partido sério e chegou a comandar o Brasil por oito anos, é hoje uma ruína. Perdeu cinco eleições presidenciais seguidas – 2002, 2006, 2010, 2014 e 2018, quando conseguiu ficar com 4% dos votos. Vive no terror perpétuo de desagradar ao ex-presidente Lula e parecer “de direita”. O desastre da prévia, agora, mostra que o partido continua construindo, com o máximo de empenho, sua biografia de perdedor.
Uma ampla variedade de opções está agora disponível nos corredores dos supermercados e nos cardápios dos restaurantes, e mais empresas estão procurando entrar em ação
Julie Creswell, The New York Times – Life/Style, O Estado de S.Paulo
No outono de 2018, Jenny Goldfarb repentinamente teve um desejo por um sanduíche de carne enlatada com pastrami.
Para Goldfarb – que cresceu em uma família judia de Nova York – foi o sanduíche clássico de sua juventude. Mas seu desejo veio com um problema: agora ela é vegana.
Então ela começou a trabalhar com proteína de trigo, adicionando beterraba para obter uma cor de “carne” e mergulhando a mistura em salmouras e temperos diferentes. Depois de alguns meses, ela conseguiu um substituto vegano. Ela levou sua carne enlatada vegana de sua casa em San Fernando Valley para uma deli de Los Angeles, que fez uma encomenda por 50 libras. Ela chorou lágrimas de alegria em seu carro.
Atualmente, Goldfarb está enviando encomendas de até 50.000 libras de sua carne enlatada Unreal Deli, peru e, mais recentemente, fatias de bife para supermercados em todo o país.
“Acabamos de receber a luz verde do Publix”, disse Goldfarb. “Eles querem as embalagens de varejo, mas também querem colocá-las em suas delis.”
Aproveitando as ondas de sucesso da soja, aveia e outras alternativas ao leite, bem como hambúrgueres veganos feitos pela Beyond Meat e Impossible Foods, uma ampla variedade de alimentos à base de plantas estão aparecendo nos cardápios dos restaurantes e nos corredores dos supermercados. E agora mais empresas – de pequenas empresas iniciantes a marcas estabelecidas – estão procurando entrar em ação.
Neste verão, a Panda Express começou a colocar frango com laranja feito pela Beyond Chicken da Beyond Meat nos cardápios de algumas de suas localidades nos EUA. A Peet’s Coffee está vendendo um sanduíche de café da manhã vegano feito pela Just Egg à base de feijão-mungo. Uma loja de sorvetes sem gordura em Nova York, a 16 Handles, colaborou com a popular bebida Oatly para criar uma linha de doces veganos com sabores de chocolate, chá chai e café com leite gelado. E a rede de frutos do mar Long John Silver testou bolinhos de siri à base de plantas e filés de peixe em cinco locais na Califórnia e na Geórgia neste verão.
Quando o Eleven Madison Park, um restaurante com estrela Michelin em Manhattan, reabriu em junho após um fechamento de mais de um ano por causa da pandemia, ele o fez com um novo cardápio à base de plantas.
“Tudo começou com um hambúrguer vegetal, mas agora as opções à base de plantas estão se tornando disponíveis em todas as categorias”, disse Marie Molde, nutricionista e analista de tendências da empresa de pesquisas Datassential. “Achamos que o frango vegetal vai realmente decolar.”
Restaurantes e mercados estão respondendo às novas demandas dos consumidores que estão deixando de comer carne. As vendas de frutas frescas em mercados aumentaram quase 11% e a de legumes frescos 13% desde 2019, segundo o Nielsen IQ.
Embora apenas uma pequena porcentagem dos americanos sejam verdadeiros veganos ou estejam na categoria mais ampla de vegetarianos – em uma pesquisa Gallup de 2018, 5% disseram que eram vegetarianos – esse não é o público que essas novas empresas e produtos estão perseguindo.
Ao invés disso, estão perseguindo as papilas gustativas dos curiosos pelo mundo vegano ou dos chamados flexitarianos, um segmento muito maior de americanos que buscam reduzir a quantidade de carne que comem. Alguns estão recuando por causa da crueldade contra os animais, enquanto outros dizem que o meio ambiente ou os benefícios à saúde são fatores. (Se os alimentos à base de plantas, muitos dos quais são altamente processados, são mais saudáveis é algo a se debater.)
“Isso não é apenas para veganos – seria um mercado muito pequeno”, disse Mary McGovern, diretora-executiva da New Wave Foods, cujo camarão feito de algas marinhas e proteínas vegetais estará no cardápio dos restaurantes neste outono.
McGovern vê um público muito maior de millennials, flexitarianos e outros interessados em experimentar novos alimentos à base de plantas. “Estou na indústria de alimentos há 30 anos e não vi nada parecido com a mudança tectônica que estamos vendo no mercado agora”, ela disse.
Os restaurantes estão entrando na onda com tudo. Os pedidos de produtos à base de plantas de grandes distribuidores de alimentos aumentaram 20% em junho em relação ao mesmo período de 2019, de acordo com o NPD Group.
Mesmo assim, atrair flexitarianos ou consumidores veganos ocasionais pode ser complicado. Eles conhecem o sabor e a textura do verdadeiro camarão e do peru, e se as alternativas veganas não forem saborosas, eles não voltarão.
Megan Schmitt, de Chicago, mudou de vegetariana para vegana há cerca de quatro anos e relembrou sua decepção com o queijo vegano no mercado.
“A coisa tinha gosto de papelão ou borracha”, ela disse. “Se você não comesse queijo há anos, estaria tudo bem, mas não iria satisfazer as papilas gustativas de ninguém que estivesse mudando de um alimento de verdade”.
Então, Schmitt começou a fermentar uma variedade de misturas à base de nozes, mudando em seguida para soja ao produzir seus queijos artesanais Cheeze & Thank You, incluindo fontina de trufa de alho negro e dill havarti. Eles estarão disponíveis na maioria das lojas Whole Foods no meio-oeste americano neste outono (no hemisfério norte).
“Gosto de ver meu queijo como um quadro”, disse Schmitt. “É a minha forma de arte. Quero que meu produto seja um banquete para os olhos e para a boca. ”
Goldfarb, da Unreal Deli, planejou inicialmente introduzir suas carnes veganas em restaurantes. No início do ano passado, ela tinha acordos para abastecer uma variedade de restaurantes, estádios e universidades. Mas quando a pandemia chegou, ela rapidamente planejou vender em supermercados.
Agora Goldfarb voltou a conversar com uma série de cadeias de restaurantes, ela disse.
“Os veganos e vegetarianos estarão sempre por perto. O flexitariano é quem estamos querendo conquistar ”, disse Goldfarb. “Estamos tentando falar com alguém que tem comido carne a vida toda, mas agora quer ter uma alternativa duas ou três vezes por semana.”
Ela também tem em vista seu próximo alvo de carne vegana: presunto. /TRADUÇÃO LÍVIA BUELONI GONÇALVES
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Ter uma estrutura óssea adequada é fundamental para o bem-estar e qualidade de vida dos animais
O desenvolvimento ósseo dos pets está diretamente ligado ao bom desempenho das funções básicas motoras dos animais, como a locomoção. Garantir que esse processo seja equilibrado é fundamental para o seu bem-estar e qualidade de vida, proporcionando um dia a dia ativo junto aos seus tutores e evitando doenças graves futuras. Para isso, a escolha da ração com nutrientes que auxiliem nessa estruturação do esqueleto dos cães e gatos é peça-chave.
“A fase mais importante na vida para o seu desenvolvimento ósseo é a de crescimento, ou seja, quando é filhote ou adulto recente. Nesses momentos, é muito importante uma excelente nutrição para que o processo aconteça de forma adequada. Caso isso não ocorra, o animal pode ter diminuição de tamanho, deformidades ósseas e ficar mais suscetível a lesões e fraturas. Além disso, no futuro pode ter artrite, artrose, displasia coxo femural, hérnia de disco, entre outras enfermidades”, explica o médico veterinário Rafael França, gerente Técnico de Vendas na área de Pet Food da Alltech.
Entre os nutrientes essenciais no crescimento, o especialista destaca o zinco. O elemento estimula a síntese de proteínas e, consequentemente, a ação de enzimas e hormônios. “Este mineral participa de 200 enzimas, e muitas dessas estão relacionadas ao desenvolvimento ósseo. Além dessa função, também é um agente inibidor das células ósseos plásticas, que reabsorvem o osso, diminuindo essa estrutura.”, explica França.
O manganês é outro elemento importante, já que é constituinte dos tecidos e essencial para o desenvolvimento da matriz orgânica do osso. “Sabemos que o núcleo do osso é muito rico em manganês. Ele ainda possui função estrutural, fundamental no crescimento e na síntese de mucopolissacarídeos nas cartilagens”, complementa. França ainda reforça que os minerais cálcio e potássio são relevantes no processo de desenvolvimento ósseo.
Componentes da ração
Para auxiliar na formulação de rações de qualidade, que permitam um crescimento adequado aos pets, a Alltech conta, eu seu portfólio, com as soluções Bioplex. Elas são compostas de minerais orgânicos, que são facilmente absorvidos e metabolizados, otimizando o desempenho do animal. Dentro da linha, França indica a utilização do Bioplex Zinco e do Bioplex Manganês.
Fundada em 1980 pelo empresário e cientista irlandês Dr. Pearse Lyons, a Alltech oferece tecnologias inteligentes e sustentáveis para o agronegócio. Nossas soluções melhoram a saúde e a nutrição de plantas e animais, oferecendo como resultado produtos mais nutritivos para as pessoas, assim como um menor impacto ao meio ambiente.
Líder global na indústria de saúde animal, produzimos aditivos de leveduras, minerais orgânicos e ingredientes para a alimentação animal. Com o respaldo de mais de 40 anos de pesquisa científica, levamos adiante um legado de inovação e uma cultura única que enxerga desafios por meio de lentes empreendedoras.
Os mais de 5.000 talentosos membros de nossa equipe compartilham da visão Planet of Plenty™ (“Plante de Abundância”). Nós acreditamos que o agronegócio tem grande potencial de construir o futuro de nosso planeta, com um trabalho conjunto de todos, guiados pela ciência, tecnologia e o desejo compartilhado de fazer a diferença.
A Alltech é uma empresa de propriedade privada e familiar, o que permite nos adaptarmos rapidamente às necessidades de nossos clientes e nos concentrarmos em avançadas inovações. A empresa tem uma forte presença em todos os continentes, com sua matriz nos arredores de Lexington, Kentucky, Estados Unidos. Para mais informações visite www.alltech.com.br.
Andreza Cristina Baggio – Professora de Direito do Consumidor do UniCuritiba
Dá dicas para quem deseja aproveitar as promoções sem cair em armadilhas
O varejo está pronto para mais uma edição da Black Friday. Com a reabertura das lojas físicas (que no ano passado tiveram restrições em função da pandemia) e o boom no e-commerce, a expectativa é de que a data registre novos recordes em faturamento.
Em 2020, as vendas da Black Friday ultrapassaram R$ 5 bilhões – um crescimento de 31% em relação a 2019, segundo levantamento da NeoTrust/Compre&Confie. O comércio eletrônico representa 11% do total de negócios e, de acordo com estimativas da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), deve chegar ao fim do ano em 18,7%. Antes da pandemia, esse percentual nunca tinha passado de 10%.
Enquanto o varejo se anima com projeções positivas em uma das datas comerciais mais importantes do país, os consumidores precisam estar atentos para não cair em armadilhas. Conhecer seus direitos é a primeira lição antes de ir às compras.
Para ajudar quem está à espera das promoções, a professora de Direito do Consumidor e coordenadora do Núcleo de Prática Jurídica do UniCuritiba, Andreza Cristina Baggio, dá algumas dicas.
Confira quais eram os valores do produto antes da promoção. Algumas empresas reajustam os preços e depois anunciam “descontos”, dando a falsa impressão de que há vantagens na compra.
Os direitos de quem compra na Black Friday são os mesmos de outras épocas do ano. Exija transparência e clareza nas informações sobre a qualidade do produto, preço, formas de pagamento, prazos de entrega etc.
Ao anunciar pontas de estoque ou mercadorias com algum tipo de defeito, o vendedor deve ser explícito. Se, mesmo assim, o consumidor aceitar o produto, a hora é ótima para negociar um desconto extra.
Nas compras em lojas físicas, o vendedor só é obrigado a fazer trocas quando o produto apresenta algum defeito ou falha de qualidade que torne a mercadoria inútil às necessidades do cliente.
Antes de conceder abatimento no preço ou fazer a devolução do valor ao cliente (em caso de defeito na mercadoria), o fornecedor pode tentar o reparo da mercadoria com defeito.
Nas compras pelo e-commerce, o consumidor tem a seu favor o chamado direito de arrependimento. Se, ao receber o pedido, o cliente não achar o produto adequado às expectativas, pode solicitar a devolução com as despesas sob responsabilidade do vendedor e o ressarcimento em dinheiro, não em crédito para outras compras.
Em função da alta do dólar e da inflação, os preços têm variado muito. O consumidor deve redobrar a atenção na hora das compras: pesquisar e comparar os valores antes de fechar o negócio é a melhor alternativa.
Tudo aquilo que é considerado prática abusiva pelo Código de Defesa do Consumidor também se aplica durante a Black Friday. Seja qual for a data comercial, os direitos dos clientes são os mesmos.
Fique atento às tentativas de venda casada.
Evite fazer compras por impulso ou adquirir produtos que não sejam realmente necessários. Antes de finalizar o pedido, reflita: Preciso disso? Tenho como pagar por esse produto?
Mesmo que as ofertas sejam tentadoras, analise o orçamento doméstico. Não vale a pena se endividar.
Para encerrar, a professora do UniCuritiba – instituição que faz parte da Ânima Educação, uma das principais organizações de ensino superior do país –, Andreza Cristina Baggio reforça: “Quem se sentir lesado deve procurar, em primeiro lugar, os serviços de atendimento ao consumidor da própria empresa onde fez a compra. Caso não seja atendido, a orientação é que busque ajuda do Procon.”
Vantagens Competitivas da Startup Valeon
A pandemia do Covid-19 trouxe consigo muitas mudanças ao mundo dos negócios. Os empresários precisaram lutar e se adaptar para sobreviver a um momento tão delicado como esse. Para muitos, vender em Marketplace como o da Startup Valeon se mostrou uma saída lucrativa para enfrentar a crise.
Com o fechamento do comércio durante as medidas de isolamento social da pandemia, muitos consumidores adotaram novos hábitos para poder continuar efetuando suas compras.
Em vez de andar pelos comércios, durante a crise maior da pandemia, os consumidores passaram a navegar por lojas virtuais como a Plataforma Comercial Valeon. Mesmo aqueles que tinham receio de comprar online, se viram obrigados a enfrentar essa barreira.
Se os consumidores estão na internet, é onde seu negócio também precisa estar para sobreviver à crise e continuar prosperando.
Contudo, para esses novos consumidores digitais ainda não é tão fácil comprar online. Por esse motivo, eles preferem comprar nos chamados Marketplaces de marcas conhecidas como a Valeon com as quais já possuem uma relação de confiança.
Inovação digital é a palavra de ordem para todos os segmentos. Nesse caso, não apenas para aumentar as possibilidades de comercialização, mas também para a segurança de todos — dos varejistas e dos consumidores. Não há dúvida de que esse é o caminho mais seguro no atual momento. Por isso, empresas e lojas, em geral, têm apostado nos marketplaces. Neste caso, um shopping center virtual que reúne as lojas físicas das empresas em uma única plataforma digital — ou seja, em um grande marketplace como o da Startup Valeon.
Vantagens competitivas que o oferece a Startup Valeon para esse Shopping:
1 – Reconhecimento do mercado
O mercado do Vale do Aço reconhece a Startup Valeon como uma empresa de alto valor, capaz de criar impactos perante o mercado como a dor que o nosso projeto/serviços resolve pelo poder de execução do nosso time de técnicos e pelo grande número de audiências de visitantes recebidas.
2 – Plataforma adequada e pronta para divulgar suas empresas
O nosso Marketplace online apresenta características similares ao desse shopping center. Na visão dos clientes consumidores, alguns atributos, como variedade de produtos e serviços, segurança e praticidade, são fatores decisivos na escolha da nossa plataforma para efetuar as compras nas lojas desse shopping center do vale do aço.
3 – Baixo investimento mensal
A nossa estrutura comercial da Startup Valeon comporta um baixo investimento para fazer a divulgação desse shopping e suas empresas com valores bem inferiores ao que é investido nas propagandas e divulgações offline.
4 – Atrativos que oferecemos aos visitantes do site e das abas do shopping
Conforme mencionado, o nosso site que é uma Plataforma Comercial Marketplace que tem um Product Market Fit adequado ao mercado do Vale do Aço, agregando o mercado e seus consumidores em torno de uma proposta diferenciada de fazer Publicidade e Propaganda online, de forma atrativa e lúdica a inclusão de informações úteis e necessárias aos consumidores tem como objetivos:
Fazer Publicidade e Propaganda de várias Categorias de Empresas e Serviços;
Fornecer Informações detalhadas do Shopping Vale do Aço;
Elaboração e formação de coletâneas de informações sobre o Turismo da nossa região;
Publicidade e Propaganda das Empresas das 27 cidades do Vale do Aço, destacando: Ipatinga, Cel. Fabriciano, Timóteo, Caratinga e Santana do Paraíso;
Ofertas dos Supermercados de Ipatinga;
Ofertas de Revendedores de Veículos Usados de Ipatinga;
Notícias da região e do mundo;
Play LIst Valeon com músicas de primeira qualidade e Emissoras de Rádio do Brasil e da região;
Publicidade e Propaganda das Empresas e dos seus produtos em cada cidade da região do Vale do Aço;
Fazemos métricas diárias e mensais de cada aba desse shopping vale do aço e destacamos:
Média diária de visitantes das abas do shopping: 400 e no pico 800
Média mensal de visitantes das abas do shopping: 5.000 a 6.000
Finalizando, por criarmos um projeto de divulgação e propaganda adequado à sua empresa, temos desenvolvido intensa pesquisa nos vários sites do mundo e do Brasil, procurando fazer o aperfeiçoamento do nosso site para adequá-lo ao seu melhor nível de estrutura e designer para agradar aos mais exigentes consumidores. Temos esforçado para mostrar aos srs. dirigentes das empresas que somos capazes de contribuir com a divulgação/propaganda de suas lojas em pé de igualdade com qualquer outro meio de divulgação online e mostramos o resultado do nosso trabalho até aqui e prometemos que ainda somos capazes de realizar muito mais.
Nossos contatos: Fones: (31) 3827-2297 e (31) 98428-0590 (WApp)
As equipes de João Doria e Arthur Virgílio afirmaram que o PSDB não tem plano B caso o aplicativo das prévias não funcione. O partido interrompeu as prévias presidenciais que realizava neste domingo (21.nov.2021) por causa de instabilidades no app usado para que filiados sem mandato e vereadores votassem na disputa.
Os 2 candidatos defendem que a disputa seja retomada no próximo domingo (28.nov.2021) por 12 horas, das 6h às 18h. “Não há outra alternativa. Essa não é uma questão política. É uma questão técnica“, disse Doria. Segundo o governador de São Paulo, só 8% dos cadastrados no app conseguiram realizar seu voto. Doria e Virgílio participam nesta noite de uma nova reunião com a Executiva do partido para definir como as prévias serão retomadas.Publicidadex
“Não há um plano B por causa do partido“, disse o prefeito de Jundiaí, Luiz Fernando Machado, responsável na campanha de Doria por acompanhar a segurança do aplicativo. “Todas as consultorias pediram um plano B“, afirmou.
“É urgente e necessário que essa empresa que foi contratada pelo PSDB garanta que quereles que acessarem o app possam ter seu voto“, disse Doria. Ele e Virgílio propõem que os tucanos aptos a votar presencialmente em Brasília (aqueles que possuem mandato) e não votaram neste domingo também possam votar no próximo.
Os votos registrados neste domingo, segundo o partido e a empresa responsável pelo app, estão válidos e serão contabilizados no resultado final.
“Tanto Doria quanto Arthur Virgílio defendem a data de 28 de novembro, próximo domingo, para que o processo de prévias se encerre de forma rápida, eficiente e justa“, disseram as campanhas dos 2 em uma nota conjunta. Leia a íntegra do documento (26 KB).
A votação foi pausada às 18h.“O processo de votação em aplicativo encontra-se pausado em razão de questões de infraestrutura técnica, que não comportou a demanda dos votantes das prévias”, disse o partido, em nota. Eis a íntegra do comunicado do partido (22 KB).
O partido não informou quantos votos foram contabilizados no app neste domingo. “O PSDB está definindo, junto com os candidatos, em que momento o processo será retomado”, disse a sigla. Nova reunião está agendada para às 20h deste domingo.
O impasse na votação ameaça o sucesso do objetivo da realização das prévias: a revitalização do PSDB. Depois de seis eleições presidenciais em que, ou havia saído vitorioso (Fernando Henrique Cardoso, 1994 e 1998), ou havia ido para o segundo turno (2002, 2006, 2010 e 2014), o partido teve seu pior resultado em 2018. Na última pesquisa do PoderData para a disputa de 2022, João Doria teve 4% das intenções de voto, e Eduardo Leite, 3%.
Todos os candidatos da disputa, Eduardo Leite, João Doria e Arthur Virgílio, estiveram reunidos nesta tarde com presidente do partido, Bruno Araújo, para tentar chegar a uma solução. Também participaram o vice-governador paulista, Rodrigo Garcia, e os ex-presidentes do partido José Aníbal, Teotônio Vilela Filho e Tasso Jereissati.
No começo da votação, os problemas no aplicativo já haviam provocado que o final da votação fosse postergado das 15h para as 18h. A votação presencial, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, foi encerrada por volta das 15h. O pleito presencial foi realizado com urnas eletrônicas do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
A empresa que desenvolveu o aplicativo de prévias do PSDB afirmou que está investigando as possíveis causas da instabilidade. A Faurgsa (Fundação de Apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul) negou que o problema seja por falta de licenças na tecnologia para suportar o reconhecimento facial dos filiados. Leia a íntegra (23 KB) da nota divulgada pela fundação.
“Os votos até agora registrados não serão perdidos, e a segurança do sistema não foi afetada”, disse a Faurgsa.
Doria afirmou que o direito de voto de todos precisa ser garantido. “Tudo está indo bem. Mas isso preocupa. Temos que ter garantia de que todos que quiseram conseguiram votar”, disse o governador de São Paulo.
“Pessoas se reuniram para votar e não estão conseguindo. Sempre defendi votação universal, não foi possível e eu aceitei. Agora, não posso aceitar que aqueles que se cadastraram não possam exercer seu direito de voto”, disse Virgílio.
Há 44.700 filiados habilitados a votar, entre integrantes com mandato e sem mandato. Desses, 39.737 filiados estavam cadastrados no app, além de cerca de 4.000 vereadores.
Corrupção dos juízes Por Leonardo Desideri – Gazeta do Povo Brasília
A estátua da Justiça diante do prédio do Supremo Tribunal Federal.| Foto: Rosinei Coutinho/STF
O tema do combate à corrupção perdeu força na opinião pública nos últimos anos, depois de uma onda nacional de apoio à causa em meados da década de 2010. E um dos motivos disso, para especialistas ouvidos pela Gazeta do Povo, é que o próprio Poder Judiciário, responsável por condenar os culpados de práticas corruptas, abriu brechas para a corrupção sistêmica.
Nos últimos anos, órgãos de controle da corrupção na Justiça brasileira relegaram a segundo plano suas atribuições originais e, em alguns casos, passaram por uma tendência à politização. O principal deles, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) – criado em 2004 justamente com o objetivo de garantir a integridade do Poder Judiciário –, não escapa a isso. O resultado, segundo os juristas, é que a corrupção na Justiça não tem sido punida com rigor.
Até mesmo para o combate ao tipo mais comum de corrupção entre juízes, a venda de sentenças, a omissão das corregedorias internas de tribunais se faz notar. O CNJ, que foi criado para combater essa omissão, foi paulatinamente deixando de lado essa atribuição. São raros os casos de condenação de juízes e, quando isso ocorre, a punição tende a ser muito branda.
Em abril de 2021, por exemplo, o desembargador Amado Cilton Rosa, do Tribunal de Justiça de Tocantins (TJ-TO), líder de um esquema de venda de sentenças e de fraudes em cobranças de precatórios, foi finalmente condenado pelo CNJ após mais de 10 anos de um processo que começou em 2010. A sua punição, no entanto, foi a aposentadoria compulsória com proventos proporcionais ao tempo de contribuição – ou seja, embora tenha sido impedido de atuar como magistrado, continua recebendo o salário parecido com o de um juiz, e não sofreu nenhum tipo de sanção civil ou criminal.
Um levantamento de 2019 do jornal O Estado de S. Paulo mostrou que, dos 17 juízes e desembargadores punidos pelo CNJ entre 2007 e 2018 por venda de sentenças, somente um foi julgado e condenado criminalmente pelo conselho.
“Aquele órgão, que foi criado para modernizar o Poder Judiciário e também combater a corrupção, hoje tem um trabalho efetivamente de modernização, de organização, de uniformização da jurisprudência administrativa. Mas a atuação da corregedoria como um órgão censor é pífia”, avalia Eliana Calmon, ex-corregedora nacional de Justiça e ministra aposentada do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Segundo ela, a atuação da corregedoria do CNJ foi mais forte durante sua própria gestão e na de seu antecessor, o ministro aposentado Gilson Dipp. “Isso despertou o interesse dos políticos, que começaram a fazer a colocação de indicações políticas para o CNJ e também para os próprios tribunais. Pararam de colocar esses juízes mais aguerridos e que tinham a tendência de querer fazer um expurgo dentro do Poder Judiciário. Colocaram juízes mais amenos”, diz ela.
A ex-corregedora afirma que uma das principais conquistas de sua época como ministra, que foi o reconhecimento pelo STF de que o CNJ poderia investigar juízes de primeiro grau, perdeu-se depois de seu mandato. “Isso ficou como letra morta. A corregedoria não faz mais isso. A questão disciplinar, para o CNJ, é como se fosse uma atividade inexistente. O corregedor abre sindicância, fecha sindicância, mas só no papel. Fica nesse ‘reme reme’ de pedir mais uma diligência, outra diligência, e não resolve nada. No final de tudo, manda arquivar.”
Para Jorge Derviche Casagrande, advogado especialista em compliance, o CNJ perdeu sua relevância. “Uma coisa era o CNJ logo que ele tinha sido instaurado, com as funções constitucionais puras dele. O texto constitucional falando das funções do CNJ é uma coisa maravilhosa. Mas quando a gente lida com os poderosos, e especialmente com poderosos que podem não ter interesse de ser investigados, a gente precisa de uma eterna vigilância. E, ao longo do período em que o CNJ funcionou bem, ele foi cada vez mais desidratado. Ao passo que, hoje, é um órgão que, disciplinarmente, é muito diferente daquele órgão que foi criado lá atrás”, diz Casagrande.
O reflexo dessa “crise de vocação”, segundo Casagrande, pode-se ver nas próprias redes sociais do órgão. “O Instagram do CNJ dá dicas de dieta, fala do Detran, fala sobre o seu pet, mas ele não fala de nada sobre atribuição disciplinar. É uma piada aquilo. A mordaça começa no próprio departamento de comunicação social do CNJ”, diz.
Procurado pela reportagem da Gazeta do Povo para falar sobre a corrupção no Poder Judiciário brasileiro, o CNJ afirmou que não poderia colaborar, com a justificativa de que a Lei Orgânica da Magistratura Nacional “impede manifestações sobre casos que estão ou que podem vir a ser analisados pela corregedoria”.
Corregedorias internas dos tribunais também são ineficazes, diz especialista
Casagrande lembra que o principal motivo para a criação do CNJ foi a acusação de corporativismo que pairava contra as corregedorias internas de tribunais brasileiros. Contudo, a desidratação do CNJ fez com que o conselho fosse ficando, aos poucos, novamente abaixo das corregedorias dos próprios órgãos. E, com isso, as irregularidades deixaram de ser combatidas com o mesmo vigor.
Ele explica a dinâmica da corrupção nesses tribunais: “Imagine uma pequena corte com 11 ministros de um tribunal muito pequeno. Quantas vezes os ministros são presidente, vice-presidente ou corregedor? Eles estão sempre aí. Então, quem é vice-presidente vira presidente, quem é corregedor vira vice-presidente e escolhe um corregedor. São cargos que rotacionam. Eu sou corregedor agora e vou julgar um cara que, amanhã, vai ser o meu corregedor também. Isso acontece em uma corte com 11 pessoas, e vai se reproduzir em uma com 30”.
Eliana Calmon diz que “o corregedor, hoje, não encontra respaldo no seu colegiado, porque o colegiado foi politizado, e não quer se desgastar com a abertura de processos que ele sabe que não irão à frente”. “Hoje, todo mundo que combateu a corrupção está sendo execrado no mundo político e no Poder Judiciário, haja vista os magistrados que participaram da Lava Jato”, comenta ela.
CPI da Lava Toga resolveria o problema? Diante dessa realidade do Poder Judiciário, a instauração da CPI da Lava Toga não seria uma luz no fim do túnel? Os especialistas consultados pela Gazeta do Povo são céticos em relação a essa possibilidade.
“O problema da CPI é que ela também é política. A última CPI do Judiciário foi nada mais que uma jogada de poder. Quem garante que esta próxima CPI que querem criar não seja uma jogada de poder? Não se sabe. Mas, institucionalmente, eu vejo que o Legislativo pode e deve, sim, investigar os outros poderes”, diz Casagrande.
Apesar do ceticismo, ele reconhece que “talvez a CPI da Lava Toga ajudasse o CNJ a se redescobrir”. “O CNJ funcionando poderia criar um ambiente melhor para o Brasil. É um Poder que precisa estar sob esse tipo de escrutínio. O Executivo se renova a cada quatro anos. O Legislativo também se renova, tem mecanismos de renovação. O Judiciário, não. O Judiciário se renova com a morte do desembargador, com a aposentadoria. É um poder que não se renova, não está sujeito a ares novos”, afirma o jurista.
Segundo Casagrande, não basta, no entanto, dar ao Judiciário um choque de moralidade. É preciso, também, aumentar a eficiência. “Tem que mudar a filosofia. Tem que haver eficiência. A falta de eficiência vem junto com a corrupção”, diz. Para ele, a morosidade, a burocracia e a falta de transparência favorecem o comportamento escuso de juízes corruptos.
Eliana Calmon também é cética em relação à CPI da Lava Toga para solucionar o problema da corrupção entre juízes. “Não vai conseguir [instaurar a CPI], porque o próprio Senado tem dificuldade em aceitar. E por quê? Ora, quantos senadores estão nas mãos do Supremo Tribunal Federal? Eles têm processos que não estão sendo julgados, que estão na gaveta.”
Sobre a corrupção na própria cúpula do Judiciário – o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o STF –, a magistrada evita suposições, mas critica a falta de transparência. “Há apenas suspeitas. Existem comportamentos dentro da cúpula do Poder Judiciário que não têm explicação. Mas prova provada ninguém tem. E por que não tem? Porque eles não deixam investigar. Não há investigação contra ministros do STJ, do Supremo… A Polícia Federal já tentou abrir, e eles trancam antes de qualquer investigação que possa ser feita. Ou seja, existem suspeitas, a Polícia aponta indícios, o Coaf [Conselho de Controle de Atividades Financeiras] aponta indícios. Esses indícios são apenas retalhos de prova, mas a comprovação nunca virá, porque é o próprio Supremo que dá a autorização para investigar. Eles trancam todos os inquéritos, todas as tentativas de abertura de uma investigação contra ministros de tribunais superiores”, diz Eliana Calmon.
Ela ainda critica a falta de apoio da opinião pública no momento atual. A ex-magistrada afirma que, em sua época como corregedora do CNJ, o apoio da imprensa, do povo e até de setores da classe política foi importante para vencer a pressão interna da Justiça contra o combate à corrupção. “A cidadania já não aguentava mais os desmandos dentro do Poder Judiciário. Tudo isso me favoreceu muito. Eu sofri, internamente, um grande desgaste por parte dos meus pares. Só não fui às cordas porque tive esse apoio da imprensa, do Ministério Público e do próprio poder político. O Senado me apoiou muito. Eu só não caí por causa disso.”
Preço da gasolina acumula alta de quase 43% até outubro de 2021.| Foto: Daniel Castellano/Arquivo/Gazeta do Povo
Na esteira das soluções simples, elegantes e completamente erradas para problemas complexos, evocando o célebre aforismo de H.L. Mencken, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado deve votar até o fim do mês uma possível solução desse tipo para o problema – efetivamente complexo – dos recentes aumentos dos combustíveis que vêm puxando a inflação para cima: interferir na política de preços da Petrobras. O PL 1.472/2021, criado e relatado por petistas – respectivamente, o sergipano Rogério Carvalho e o potiguar Jean-Paul Prates –, reduz a autonomia da estatal petrolífera na definição dos preços que pratica, institui impostos que a Petrobras terá de pagar e determina o estabelecimento de bandas mínimas e máximas para os valores de combustíveis.
O choque recente nos preços dos combustíveis, como já se explicou à exaustão, é resultado de uma “tempestade perfeita” de fatores como o aumento do preço internacional do petróleo, o câmbio bastante desvalorizado e uma elevada tributação sobre o produto, especialmente graças ao ICMS cobrado pelos estados, e que representa parcela muito significativa das arrecadações estaduais, motivo pelo qual sua simples redução ou abolição é inviável no momento atual. Mas a justificativa do projeto redigido por Carvalho enfatiza especialmente questões ligadas ao refino, criticando o programa de desinvestimento da Petrobras (só não a chama de “entreguista”, mas a conclusão é óbvia) e sua política de preços como “incentivo às importações”.
Em vez de promover um programa massivo de modernização de refinarias, inclusive para aproveitar melhor o óleo do pré-sal, a grande recordação do brasileiro quando se unem os termos “refinaria” e “PT” é a dos desastres de Pasadena e de Abreu e Lima
“Não faz sentido que o Brasil se torne exportador de óleo cru e importador de derivados, prejudicando a população e a economia com preços de derivados elevados e voláteis”, afirma o senador petista. De fato, não faz sentido, mas Carvalho ignora que, por mais de dez anos, seu partido controlou a Petrobras e nada fez para alterar o fato de que a autossuficiência brasileira em petróleo é ilusória. O parque de refinarias brasileiro é, em grande parte, incapaz de refinar apenas o óleo extraído no país, dependendo de importações para se compor uma mistura que possa ser refinada internamente. Em vez de promover um programa massivo de modernização de refinarias, inclusive para aproveitar melhor o óleo do pré-sal, a grande recordação do brasileiro quando se unem os termos “refinaria” e “PT” é a de dois desastres: o de Pasadena, um erro de negócio altamente prejudicial à Petrobras; e o de Abreu e Lima, uma camaradagem ideológica de Lula com o bolivarianismo chavista que terminou em calote venezuelano.
Da mesma forma, Carvalho diz que “é preciso que o Brasil utilize o pré-sal em favor do desenvolvimento do país e da autossuficiência de derivados”, ignorando que o pré-sal só não é tão aproveitado quanto poderia e deveria porque o modelo de partilha, escolhido pelo PT para a exploração dos novos campos em vez do modelo de concessão, tinha regras que deixavam o pré-sal menos atrativo para os grandes players internacionais. Além disso, as exigências de conteúdo mínimo nacional em bens e serviços deixavam a exploração mais cara e menos eficiente.
Por fim, o senador ainda omite o fato de que a atual política de preços da Petrobras, que tem levado a margens de lucro bastante criticadas na justificativa do PL 1.472, foi uma resposta quase que obrigatória à devastação promovida pelo PT na estatal: corrupção, represamento artificial de preços e decisões de negócio como a de Pasadena fizeram da Petrobras a petrolífera mais endividada do mundo, destruindo sua capacidade de investimento. O estrago está sendo aos poucos remediado – a dívida bruta da estatal, que superou os US$ 130 bilhões em 2014, agora está na casa dos US$ 60 bilhões, meta que era prevista para 2022 –, mas ainda há muito trabalho de recuperação a realizar.
Combustíveis caros são, sim, um problema sério e que tem potencial de frear o desenvolvimento do país, e a imprevisibilidade na determinação de preços atrapalha decisões importantes de negócio em vários setores. Nada impede que governo e parlamentares procurem meios de atenuar o efeito das recentes altas e busquem inspiração nas melhores experiências internacionais – Carvalho alega que fundos de estabilização foram bem sucedidos no Chile e no Peru, e que a Dinamarca tributa a exportação da commodity, mas não aprofunda semelhanças e diferenças entre o Brasil e esses países em seus mercados de petróleo. Mas já se sabe há um bom tempo que canetadas e intervencionismos não são a resposta. Não funcionaram nem com a Petrobras, nem com o setor elétrico, desorganizado por Dilma Rousseff com a MP 579, que também tinha a “boa intenção” de reduzir os preços da energia.