CPI da Covid aprovou um requerimento que pede o banimento do presidente Jair Bolsonaro das redes sociais.| Foto: Joédson Alves/EFE
O caminhoneiro Zé Trovão, que passou autoexilado no México por dois meses, tendo recebido ordem de prisão do ministro do STF Alexandre de Moraes, apareceu nesta terça-feira (26) em Joinville (SC) e se apresentou à Polícia Federal. Joinville não fica exatamente no litoral, será que ele veio de submarino até Itajaí e depois foi para Joinville? Porque de repente ele apareceu de volta, sem que a gente visse ele entrando no país. Assim como não vimos ele sair do país e aparecer no México. Gostaria de saber como foram essas viagens.
Ninguém sabe exatamente porque Zé Trovão está sendo preso, pois não foi condenado. Ele não passou pelo devido processo legal. Não matou, não feriu, não roubou, não pegou propina de empreiteira, não desviou dinheiro da Petrobras, não pegou dinheiro da Caixa Econômica, não botou em mala em Salvador. Enfim, pode ser que tenha cometido crime de ameaça, calúnia, injúria, difamação, mas isso precisa ser comprovado no tribunal. É o que a gente espera.
Banimento das redes sociais São coisas do Brasil de hoje, como aconteceu na CPI, com aquela maioria dos sete, que aprovou um requerimento que pede o banimento de Bolsonaro das redes sociais”. Vocês vão achar graça, coisa de criança: “ah, ele nos derrotou na rede social, então vamos tirar ele da internet para não nos derrotar novamente”.
Mas a constituição proíbe censura prévia. Só que tem gente presa por isso: Roberto Jefferson e Oswaldo Eustáquio, são exemplos. Volto a dizer que não concordo com o estilo dessas pessoas, mas eles têm todo direito porque a Constituição garante. Se não garantir para eles, não garante para nenhum de nós brasileiros. Aliás, se a Constituição não garante para eles, não garante para quem está punindo também. Portanto, temos que confiar e respeitar a Constituição. É bom para todos os lados.
Porque eu vejo esse banimento, por exemplo, como faz o Daniel Ortega, sandinista na Nicarágua, que quer continuar no poder e manda prender os outros candidatos à presidência para a eleição de agora. Ou a mesma coisa que faz o Nicolás Maduro ou fazia o Chavez: “esse jornal, essa TV, falam mal de mim, fica banida”.
É isso que a CPI está fazendo. É o mesmo espírito totalitário, ditatorial, monocrático. Para gente se dar conta do que está acontecendo na nossa cara, nós, brasileiros, que somos os donos do país, porque todo poder emana do povo.
Ato risível, mas triste Tem coisas que vocês vão achar risível. Quiseram indiciar o senador Luis Carlos Heinze (PP-RS). Eles estão fazendo campanha para ele para o governo no Rio Grande do Sul, deve ser isso. Indiciaram as deputadas Bia Kicis (PSL-DF) e Carla Zambelli (PSL-SP). Os próprios senadores da CPI não acreditam na própria inimputabilidade por opiniões? Eles próprios se enfraquecem.
É como aquele advogado que estava reclamando da falta de segurança na casa dele porque roubaram um botijão de gás. E aí eu olhei o carro dele e estava parado embaixo de uma placa de estacionamento proibido, e eu disse para ele: “o senhor está enfraquecendo a lei que o senhor quer que o proteja”. É muito claro isso.
Eu disse que seria risível, mas não é risível, é triste, e profundamente lamentável, porque isso que a CPI fez tem consequências na saúde dos brasileiros. Então é bom que a gente pense na realidade do Brasil e naquilo que a CPI quer que seja convertido em realidade.
Sede do Ministério Público Federal no Paraná, sede da extinta força-tarefa da Lava Jato.| Foto: Arquivo Gazeta do Povo
O Ministério Público é uma instituição autônoma e independente, e não integra nenhum dos três poderes: assim, o MP não faz parte do Judiciário, nem do Executivo e muito menos do Legislativo. A Constituição de 1988, que inaugurou a independência e autonomia do MP, também conferiu diversos poderes ao órgão. Entretanto, essas prerrogativas e poderes existem para que o MP possa defender melhor os interesses da sociedade.
Assim, os poderes atribuídos ao Ministério Público não são um fim em si mesmo, vez que o MP não recebeu independência e poderes para proteger a si próprio, mas sim para defender e representar a sociedade.
Os membros do Ministério Público são chamados de promotores de Justiça, e, no âmbito federal, de procuradores da República. Todos são concursados, ou seja, não há qualquer tipo de indicação política. Uma característica essencial ao MP é a vitaliciedade — que também é atribuída aos juízes —, ou seja, promotores e procuradores não podem perder seus cargos sem que haja uma ação judicial.
Os membros do Ministério Público exercem inúmeras funções, e todas essas atribuições estão previstas no artigo 129 da Constituição Federal, mas a função mais conhecida do MP é a de acusar alguém que cometeu um crime. Então, por exemplo, caso alguém seja vítima de um crime de roubo, ou tentativa de homicídio, essa vítima não poderá contratar um advogado e processar o autor desses crimes, mas somente o representante do Ministério Público. Cabe também ao MP processar criminalmente pessoas que praticaram tráfico de entorpecente, atos de corrupção e lavagem de dinheiro, por exemplo.
Além da função criminal, o Ministério Público também atua em diversas outras áreas, como a ambiental (desastre de Mariana, por exemplo); consumidor; saúde; cidadania; educação; e na área da improbidade administrativa, que apura ilícitos não criminais praticados por servidores públicos.
Basicamente existem cinco Ministérios Públicos: o MP Estadual, o MP Federal, o MP do Trabalho, o MP Militar e o MP do Distrito Federal e Territórios. A última instância do MP é personificada no procurador-geral da República, que é indicado pelo presidente da República para desempenhar um mandato de dois anos, após sabatina e aprovação realizada pelo Senado Federal.
Os membros do Ministério Público são fiscalizados por suas corregedorias internas e também pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), que é uma corregedoria externa formada por 14 integrantes, indicados pelo Poder Judiciário; OAB; o próprio MP; Câmara dos Deputados; e Senado Federal.
Ademais, caso um promotor ou procurador cometa um crime ou um ato de improbidade administrativa, ele poderá ser investigado e processado judicialmente, assim, a vitaliciedade e outras garantias conferidas ao MP não impede que um mau promotor ou procurador possa ser punido.
No ano de 2013 foi muito discutida a PEC 37, uma proposta de emenda constitucional que objetivava retirar do MP seus poderes investigatórios, o que comprometeria sobremaneira as atividades ministeriais, e a sociedade seria diretamente prejudicada, pois o Ministério Público não poderia mais realizar atos de investigação referentes a diversos crimes, como os de corrupção e lavagem de dinheiro apurados no mensalão, por exemplo, e, posteriormente, pela operação Lava Jato. Contudo, a sociedade abraçou essa causa e se manifestou nas ruas e nas redes sociais contrariamente à PEC 37, tendo resultado na não aprovação da aludida proposta.
Recentemente foi apresentada na Câmara dos Deputados a PEC 05/21, que pretendia aumentar a indicação política de corregedores do CNMP, fato que poderia resultar na diminuição da autonomia e independência do MP. Felizmente, a referida PEC não teve aprovação na Câmara.
Ao longo de sua história, o Ministério Público desempenhou um importante papel na sociedade e na manutenção do Estado Democrático de Direito, seja no que se refere às importantes ações criminais como, também, na atuação em defesa da cidadania. Assim, é de extrema necessidade que a independência e autonomia dessa instituição sejam preservadas para que os interesses da sociedade continuem sendo bem defendidos.
Estoques mundiais baixos, defasagem do preço cobrado no Brasil em relação ao exterior e desvalorização do real devem continuar pressionando os preços da gasolina e do diesel
Fernanda Nunes, O Estado de S.Paulo
RIO – A cotação do petróleono mercado internacional e o câmbionão vão dar trégua à economiabrasileira nos próximos meses e devem continuar a pressionar os preços dos combustíveis, segundo especialistas ouvidos pelo Estadão/Broadcast. A tendência é que as ofertas de petróleo e seus derivados, como a gasolina, continuem descoladas da demanda. Assim, com mais compradores do que vendedores e também com a moeda americana valorizada em relação ao real, a expectativa é de alta de preços nos postos.
No Brasil, onde os reajustes acontecem em linha com as oscilações externas, novos aumentos da gasolina e doóleo diesel são esperados. O último foi concedido nesta semana pela Petrobras e outros devem estar por vir. A gasolina ficou 7% mais cara e o diesel, 9,2%. No ano, os dois acumulam altas de 73% e 66%, respectivamente.
Segundo importadores, ainda há uma defasagem entre os valores cobrados pela estatal e os preços negociados nos principais centros de comercialização do mundo. A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) calcula uma diferença, na média dos portos nacionais, de 11% para a gasolina e de 13% para o óleo diesel.PUBLICIDADE
Com esse cenário, de preços internos inferiores aos negociados em outros países, não há perspectiva de importadores competirem com a Petrobras no mercado interno de combustíveis. As importações somente vão acontecer em dezembro, caso a petrolífera informe, novamente, não ter capacidade de atender toda demanda.https://arte.estadao.com.br/uva/?id=20Zxoy
Neste mês de outubro, a Petrobras chegou a informar às distribuidoras que não importaria combustíveis para complementar o consumo projetado para novembro. As importadoras viram na comunicação da estatal uma oportunidade de substituir parte do seu suprimento. Mas, segundo o presidente da Abicom, Sérgio Araújo, no fim das contas, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informou que não há risco de desabastecimento e que a oferta da Petrobras será suficiente para cobrir os pedidos das distribuidoras.
Independentemente do fornecedor da gasolina e o diesel, eles continuarão sendo comercializados a valores equivalentes aos do mercado internacional e corrigidos em dólar. Essas são as variáveis utilizadas pela Petrobras e pelos importadores para definir os preços às distribuidoras, que, por sua vez, repassam as altas aos donos de postos de gasolina. A fotografia do mercado atual é de cotações elevadas. Vendido a mais de US$ 80, o barril do petróleo do tipo Brent, negociado em Londres, ficou 60% mais caro neste ano e mais que dobrou nos últimos 12 meses.
“Os principais determinantes dos preços no Brasil – preço internacional do petróleo e dólar – continuam pressionando para altas. A defasagem já está significativa. Para os próximos meses, o preço internacional tende a ficar elevado pois os estoques estão baixos e a Opep+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) está com condições de controlar a oferta. Pelo lado do câmbio, a situação atual não indica alívio”, avalia o professor do Instituto de Economia da Universidade Federal Fluminense (UFF) Luciano Losekann, especialista na área de petróleo e gás natural.
Demanda mundial pressiona
A avaliação da S&P Global Platts é que os estoques de derivados estão baixos nos principais centros de comercialização, justamente quando se aproxima o inverno do Hemisfério Norte e consumo aumenta. “O refino, principalmente na Europa e em partes da Ásia, está sentindo uma pressão adicional dos altos preços do gás natural. Refinadores incapazes de substituir o gás por insumos mais baratos podem precisar cortar produção à medida que as margens são comprimidas”, afirma a consultoria. Além disso, a S&P Global Platts acredita que a recuperação das economias e da mobilidade continuará sustentando a demanda.
“Como o Brasil é um importador líquido de diesel e os preços locais são baseados em preços de paridade de importação, preços internacionais mais fortes se traduzem em preços de importação mais altos, que pressionam os preços de varejo local”, acrescenta a consultoria.
Decisão de Alexandre de Moraes Por Leonardo Desideri – Gazeta do Povo Brasília
Allan dos Santos em reunião da CPMI das Fake News, em novembro de 2019.| Foto: Arquivo/Alessandro Dantas/Agência Senado
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou a prisão preventiva de Allan dos Santos, do canal Terça Livre, na última quinta-feira (21), com base em uma representação encaminhada pela Polícia Federal. Moraes pede a extradição do jornalista, que mora nos Estados Unidos desde agosto de 2020. Mas qual é a chance real disso acontecer?
Em sua decisão, que data do dia 5 de outubro, Moraes acionou o Ministério da Justiça para que inicie imediatamente um processo de extradição. A decisão deve ser obrigatoriamente acatada pela pasta, segundo Manuel Furriela, mestre em Direito Internacional pela Universidade de São Paulo (USP).
“O Ministério da Justiça não pode questionar e tem que cumprir os trâmites. Ele envia o pedido de extradição diretamente para os Estados Unidos”, diz o especialista.
O único ponto que pode ser questionado e acabar atrasando o pedido, segundo Furriela, “é a eventual falta de alguma documentação”. Sobre o conteúdo da decisão judicial em si, no entanto, o Ministério da Justiça não tem poder para descumprir a determinação do ministro do STF. “Não pode de forma nenhuma se recusar a cumprir ou mudar a interpretação”, diz.
O ministro da Justiça, Anderson Torres, afirmou recentemente ao site Brasil Sem Medo que não concorda com a decisão de Moraes, mas é obrigado a fazer o pedido de extradição. Por conta disso, nas redes sociais, Torres recebeu críticas de alguns influenciadores da direita.
O pedido já foi encaminhado à embaixada dos Estados Unidos, que deverá enviá-lo para a Justiça americana. Brasil e EUA têm um acordo sobre extradição, o que tende a agilizar o processo, caso os Estados Unidos acatem o pedido.
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Redes sociais de órgãos da Justiça são tomadas por ativismo ideológico Primeira Emenda norte-americana pode impedir extradição de Allan dos Santos A Primeira Emenda à Constituição dos Estados Unidos, que apresenta uma defesa inflexível de alguns direitos fundamentais, torna o país radicalmente avesso a medidas legislativas e judiciais que limitem a liberdade de expressão. Como as acusações contra Allan dos Santos giram em torno justamente desses direitos, isso poderia complicar ou até impedir sua extradição.
De acordo com o Manual de Cooperação Jurídica Internacional do Ministério da Justiça sobre os EUA, “os crimes de injúria, difamação, calúnia e também delitos de preconceito, em regra, são considerados como atos relacionados à liberdade de expressão e não são criminalizados naquele país”.
Para Furriela, esse é o ponto que tem maior potencial de complicar o processo de extradição de Allan dos Santos. Ainda assim, segundo ele, a chance de que o jornalista seja extraditado não é baixa, especialmente por ele não ser cidadão americano.
“Existem várias interpretações. Há uma de que, já que o Brasil tem um tratado sobre extradição com os Estados Unidos, isso supriria qualquer discussão. A outra é de que, por não ser crime nos Estados Unidos, não haveria extradição”, explica ele.
Segundo o especialista, “o ponto mais forte que ele [Allan dos Santos] tem para discutir é a questão de lá ser ou não crime o que ele fez aqui”. “Mas, mesmo assim, não dá garantia total para ele de não ser extraditado”, afirma.
Caso o jornalista tivesse nacionalidade americana, a sua extradição seria impedida. Atualmente, Allan dos Santos está em processo de obtenção de visto de trabalho nos EUA, mas isso, de acordo com Furriela, não é um obstáculo para a extradição.
“O visto é uma autorização de entrada e permanência nos Estados Unidos. Não é uma autorização de domicílio. E, mesmo que fosse de domicílio, ele teria que ter a nacionalidade americana para que se impedisse a extradição”, observa.
Outra saída para Allan dos Santos seria pedir asilo político. “Ele pode alegar que há uma perseguição política. Se ele conseguir comprovar essa perseguição, ele pode obter asilo. Aí, os Estados Unidos são impedidos de extraditá-lo.”
Enquanto a análise sobre o pedido de asilo fosse feita, as autoridades norte-americanas poderiam dar uma ordem provisória para impedir a extradição. Mas as chances de que o governo norte-americano acate esse pedido são remotas. “É muito raro eles concederem isso”, afirma Furriela. Segundo o especialista, o fato de o Brasil ser uma democracia torna a concessão de asilo ainda mais difícil, já que essa medida costuma ser usada para proteger pessoas contra ditaduras.
Não há pessoa no mundo que não tenha sido impactada pela transformação digital. Com as empresas, é a mesma coisa.
Sim, desde o seu surgimento, a espécie humana sempre promoveu avanços tecnológicos muito impactantes.
Mas a transformação digital não diz respeito apenas à criação de novos utensílios, mecanismos, dispositivos e serviços que facilitam nossa vida de alguma maneira.
O termo é muito usado no mundo corporativo quando o assunto são as exigências de uma nova realidade, na qual a tecnologia avança mais rápido que nunca.
Ou seja, é mais sobre o contexto que circunda as tecnologias do que sobre as tecnologias em si.
É por isso que implantar a transformação digital em uma empresa não é tão simples quanto utilizar uma funcionalidade nova.
Porque os produtos e serviços tecnológicos vêm com um manual e obedecem a uma lógica subjetiva.
O que estamos falando aqui é de uma mudança cultural, que é um desafio maior, porque envolve o lado humano também e tem um grande número de variáveis.
Para avançar no conhecimento sobre os desafios da transformação digital nas empresas e suas soluções, confira os tópicos que preparamos neste artigo:
o O que é transformação digital?
o O que ocasionou a transformação digital?
o Qual a importância da transformação digital?
o Quais os impactos da transformação digital para a sociedade?
o Benefícios da transformação digital
o Quais gerações a transformação digital mais impactou?
o Como acompanhar as mudanças?
o Principais tecnologias
o Computação em Nuvem
o Mídias Sociais
o Mobilidade
o Big Data
o Exemplo aplicado da transformação digital.
Boa leitura!
A tecnologia mudou a forma como setores inteiros e empresas como um todo trabalham
O que é Transformação Digital?
Transformação digital é o processo em que uma empresa implementa um mindset (mentalidade) digital em todos os seus setores.
Não importa qual o produto ou serviço oferecido – ele pode ser o mais analógico possível.
O que interessa é que os processos utilizados na sua produção e comercialização obedeçam à lógica do mundo digital.
E qual é essa lógica? Das mudanças rápidas, das respostas instantâneas, da flexibilidade e da agilidade.
Para que você entenda melhor, explicamos, abaixo, alguns aspectos que podemos considerar como pilares da transformação digital:
o Foco no consumidor: Nunca foi tão fácil entender os desejos e preferências dos consumidores. Então, é fundamental que essas informações orientem todo o trabalho da empresa
o Feedbacks constantes: Todas as empresas cometeram, cometem e cometerão erros. Como agora há mais e melhores possibilidades de obter feedback, é preciso aproveitar as falhas para qualificar o produto
o Entregas mais ágeis: Todos esses processos – de produzir, lançar o produto, obter feedbacks e corrigir os rumos quando preciso – devem acontecer com a máxima eficiência
o Adaptação às mudanças: As entregas precisam ser ágeis porque os contextos mudam o tempo todo. Por, isso a empresa precisa ter resiliência e, ao mesmo tempo, capacidade de flexibilizar seus processos.
Você percebeu que, em nenhum dos aspectos que acabamos de explicar, mencionamos a tecnologia?
Isso não quer dizer que ela não deve estar presente. Pelo contrário, são as novas tecnologias que tornam tudo isso muito mais fácil.
É por isso que ressaltamos, na abertura do texto, que transformação digital vai além de utilizar soluções tecnológicas em uma organização.
O conceito implica em usar a tecnologia para implementar a mentalidade digital, composta pelos pilares que explicamos acima.
O objetivo final é melhorar a performance da empresa, tornando-a mais enxuta, eficiente e produtiva, sem nunca deixar de satisfazer seu público-alvo.
A mudança que a transformação digital trouxe não foi só estrutural
O que ocasionou a Transformação Digital?
Se você pesquisar mais sobre o assunto, encontrará muitas fontes que trazem uma definição bem mais simplista sobre transformação digital.
Em algumas delas, o conceito significa apenas o processo de usar a tecnologia para melhorar o desempenho de uma empresa. Uma transformação estrutural, portanto, e não cultural.
A partir dessa lógica, poderíamos responder simplesmente que o que ocasionou a transformação digital foi o avanço nas tecnologias disponíveis.
Isso porque, com essa nova realidade, torna-se uma necessidade buscar a adoção dessas tecnologias para não ser superado pela concorrência, que as utiliza e aumenta sua eficiência.
Não que essa lógica esteja errada. Mas se fosse apenas isso, a única diferença da transformação digital para os processos que as empresas sofreram nas revoluções industriais anteriores seria a conectividade proporcionada pela internet.
Na realidade, é mais que isso. A causa principal é o novo contexto global do mercado e da sociedade, em que está tudo mais volátil, incerto, complexo e ambíguo (seguindo a ideia de “mundo VUCA“).
Um dos motivos para essa realidade é, evidentemente, a tecnologia que avança mais rápido que nunca.
No entanto, é preciso compreender que se trata de um fenômeno mais complexo do que apenas supor que há uma simples relação de causa e efeito entre a tecnologia e a transformação digital.
A transformação digital também deixou as empresas mais ágeis, já que elas precisam ser adaptáveis
Qual a importância da Transformação Digital?
Como o mundo está mais volátil, incerto, complexo e ambíguo, fica difícil para qualquer empresa prever cenários futuros.
Com base nessa dificuldade, a transformação digital torna a empresa ágil e capaz de se adaptar às instabilidades do mercado.
Então, em vez de se estruturar a partir de um planejamento engessado para o futuro, é preciso desenvolver essas capacidades. Aí está a importância da transformação digital.
Mas é bom ressaltar novamente que tudo começa com uma mudança cultural, que busca instituir na organização uma nova mentalidade.
Essa mentalidade implicará em novidades na estrutura da empresa, sim, mas principalmente nos processos.
Metodologias como Scrum e Agile entram em cena.
E também práticas como o design thinking, que incentiva a criação de equipes multidisciplinares e estimula abordagens criativas para a resolução de problemas.
O design thinking propõe a prototipagem dos produtos antes de seu lançamento no mercado, de modo a colher o máximo de feedbacks possível e fazer os ajustes no projeto com eficiência e agilidade.
Voltando ao tema deste tópico, podemos resumir dizendo que a transformação digital é importante porque torna a empresa mais inovadora, ágil, resiliente e flexível para encarar as dificuldades do mundo VUCA.
A transformação digital não é um fim em si só e sim um fruto das mudanças da sociedade
Quais os impactos da Transformação Digital para a Sociedade?
Essa é uma pergunta muito comum, porém ela tem um problema: sua premissa está errada.
Quem busca saber quais são os impactos da transformação digital na sociedade está simplificando o conceito de um jeito ainda maior do que a abordagem simplista que explicamos antes.
Se a transformação digital fosse apenas o aumento no número de soluções tecnológicas usadas nas empresas e nos lares das pessoas, aí sim faria sentido falar em impactos na sociedade.
Segundo o conceito que trazemos aqui, a lógica é invertida: as tecnologias causaram impactos na sociedade, o que, por sua vez, gerou um cenário em que as empresas precisam passar pela transformação digital para se adaptarem.
A transformação digital é, portanto, consequência das mudanças ocorridas na sociedade, e não causa.
E que mudanças são essas? A comunicação instantânea, o livre acesso a informações de todos os tipos, a possibilidade de se mobilizar pelas redes sociais e tantas outras.
O Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), por exemplo, já existia antes da internet.
Mas a possibilidade de registrar uma queixa em canais como o Reclame Aqui, que podem ser consultados por internautas de qualquer lugar do Brasil, é uma novidade do mundo digital que faz com que as empresas tomem mais cuidados com a satisfação de seus clientes.
E o que a transformação digital tem a ver com isso? O foco no cliente e as metodologias ágeis são alguns aspectos que têm estreita relação com esse exemplo.
O que queremos dizer, com isso tudo, é que a transformação digital é uma reação aos novos hábitos dos consumidores, e não o contrário.
A comunicação é uma das facetas das organizações que mais mudaram com a transformação digital
Benefícios da Transformação Digital
Alguns dos principais benefícios da transformação digital já foram abordados aqui, como o incentivo à inovação e criatividade, agilidade nas entregas e flexibilidade para se adaptar às constantes mudanças no mercado e nos hábitos dos consumidores.
Vale a pena falar sobre um outro benefício que é, na verdade, um meio para alcançar os objetivos propostos no processo de transformação digital.
Estamos falando do rompimento dos silos de comunicação, um problema muito comum mas que boa parte dos administradores e gestores não percebe.
Também chamados de silos organizacionais, eles acontecem quando há barreiras que dificultam a comunicação e colaboração entre funcionários de diferentes setores da mesma empresa.
Eles se formam por inúmeros motivos, e às vezes originam até rivalidades entre as áreas.
O que não faz nenhum sentido racional, porque está todo mundo no mesmo barco, trabalhando para atender à missão e objetivos da empresa.
O incentivo às equipes multidisciplinares é uma das abordagens da transformação digital que ajudam a romper com esses silos.
Além disso, é a melhor maneira de encarar a ambiguidade do mundo VUCA, pois sabemos que um problema pode ser analisado por múltiplas perspectivas.
Por fim, mas não menos importante, há um benefício muito especial que a transformação digital provoca quando aplicada com competência: a redução de custos – e, consequentemente, aumento na margem de lucro.
Isso ocorre graças às ideias da filosofia lean (enxuta) e ao aumento na produtividade das equipes.
O que não quer dizer que os colaboradores são explorados, mas sim que são orientados a trabalhar de forma mais inteligente – algumas metodologias, inclusive, estimulam a autogestão.
A transformação digital foi e é um desafio para gestores e profissionais que não são nativos digitais
Quais gerações a Transformação Digital mais impactou?
Hoje em dia, ouvimos muito falar na geração Y, a dos chamados millennials, aqueles que nasceram entre meados da década de 1980 e o final dos anos 1990.
Essa geração é conhecida por ser a última a pegar um mundo ainda bastante analógico, antes da banda larga e dos smartphones.
Esse público, porém, viveu as principais inovações das últimas décadas na infância e na adolescência, uma fase da vida em que a curiosidade por esse tipo de novidade é grande.
Já a geração seguinte, a Z, dos nascidos a partir do fim dos anos 1990, é a dos nativos digitais, que se criaram em um mundo bastante transformado pela internet e dispositivos eletrônicos ainda populares hoje.
Portanto, podemos concluir que as gerações mais impactadas são as anteriores à geração Y.
Empreendedores e gestores que se formaram em um tempo em que não havia computadores, celulares e internet enfrentam, naturalmente, muito mais dificuldades no processo de mudança para a mentalidade digital.
Antes da virada do século, havia mais segurança e menos concorrência. As coisas eram mais simples e era possível comandar uma empresa de maneira mais intuitiva e empírica.
A capacitação e educação continuada seguem com grande importância mesmo com todas as mudanças que aconteceram
Como acompanhar as mudanças?
Há empresários que compreendem muito bem o cenário mundial no qual avanços tecnológicos tornam o mercado extremamente dinâmico.
O problema é que alguns deles pensam que é simples obter vantagens competitivas a partir da adoção de uma tecnologia que é tendência.
O resultado é que acabam apostando muitas fichas nessa tendência, investindo grandes somas de dinheiro em algo cujo resultado é imprevisível.
Nosso conselho é esquecer a futurologia.
Claro que é prudente acompanhar o rumo das mudanças e as expectativas para os próximos anos (em sites, fóruns e eventos de tecnologia, por exemplo).
Para aproveitar as tendências, porém, o ideal é se capacitar e capacitar seus colaboradores a respeito. É um investimento mais discreto que dificilmente vai se perder.
Por exemplo, se você crê que inteligência artificial e machine learning serão as áreas em que surgirão grandes oportunidades, não mude seu modelo de negócio logo de cara para aproveitar esse nicho de mercado.
Em vez disso, prepare-se com conhecimento sobre essas tecnologias e desenvolva o mindset digital para que, quando a oportunidade surgir de fato, sua empresa esteja preparada.
Computação em nuvem, big data… novas palavras que têm grande peso no novo ambiente de negócios
Principais tecnologias
Não custa repetir: no conceito de transformação digital, as novas tecnologias devem servir a um propósito maior, de tornar a empresa mais ágil, enxuta, criativa, flexível e focada no cliente.
Mas é claro que é necessário ter um bom entendimento das novidades tecnológicas para poder chegar aos objetivos desejados.
A seguir, vamos apresentar algumas dessas tecnologias sobre as quais é bom saber um pouco mais, seja qual for a sua área de atuação.
Computação em Nuvem
A computação em nuvem é a distribuição de bancos de dados, softwares, armazenamento e outros serviços de computação em servidores compartilhados, interligados por meio da internet.
Na gestão das empresas, a computação em nuvem proporciona muita praticidade no armazenamento de documentos e torna a gestão de softwares muito mais ágil e eficiente.
Mídias Sociais
As mídias sociais – atualmente, as principais são Facebook, Instagram e Twitter – proporcionaram às empresas um relacionamento muito mais próximo (e horizontal) com seu público.
Além disso, trouxeram oportunidades inéditas na publicidade online, por conta da possibilidade enorme de segmentação do público para o qual as propagandas são exibidas.
Mobilidade
Não é mais possível deixar de pensar no celular como um intermediário entre a empresa e seu público consumidor, tanto no atendimento quanto na própria venda.
Mas a mobilidade na transformação digital não diz respeito apenas a isso. Os dispositivos móveis também permitem novas organizações dentro do ambiente de trabalho.
Tarefas como o controle de estoque, comunicação entre equipes e realização de pagamentos, por exemplo, ficam muito mais ágeis.
Big Data
Big data é o nome que se dá ao grande conjunto de dados que são gerados e armazenados diariamente no mundo todo.
O desafio para as empresas é aproveitar essas informações em seu planejamento estratégico e para qualificar suas tomadas de decisão – prática conhecida como inteligência de mercado.
Algumas empresas conseguiram se adaptar e usar a transformação digital para se diferenciar perante os concorrentes
Exemplo aplicado da transformação digital
O case do Itaú Unibanco é um ótimo exemplo de como a transformação digital é uma necessidade não apenas em empresas em crise.
Mesmo sendo o maior banco do país, a instituição apostou em uma mudança cultural com base no conceito de lean digital transformation.
De fora, muitos pensam que a transformação digital, para um banco, é simplesmente aperfeiçoar os canais de atendimento e gerenciamento de contas pela internet e celular.
Mas vai muito além disso, pois o Itaú Unibanco passou por uma grande mudança estrutural e assumiu o desafio de atuar com a agilidade de uma startup.
Segundo palestra de Ellen Kiss, superintendente de marketing digital do banco, as seis premissas da cultura digital da instituição são:
o Cliente no centro de tudo
o Colaboração
o Foco na criação de valor
o Abertura genuína para experimentação
o Orientação a dados
o Busca incansável pelo melhor modelo de negócio.
De acordo com a executiva, essa nova mentalidade já está dando resultados, pois o banco tem conseguido atender com maior velocidade as demandas de seus clientes.
A transformação digital precisa ser acompanhada de uma mudança no mindset e na forma de fazer negócios
Conclusão
A partir de agora, quando você ouvir falar em transformação digital, abra sua cabeça.
O conceito busca transmitir algo muito além da simples utilização de soluções tecnológicas dentro da empresa.
É claro que as organizações que demoram a utilizar tecnologias que aumentam a eficiência de seus processos ficam em desvantagens.
Mas, para se destacar de verdade em um mercado tão instável e competitivo, é preciso, além disso, criar uma mentalidade digital. Ou seja:
o Ter foco no cliente
o Obter feedbacks constantes
o Ser ágil nas entregas
o Ser flexível.
Compreendendo e internalizando essas premissas, aí sim você pode – e deve – investir na tecnologia.
O importante é saber que, para obter todos os benefícios que elas têm a oferecer, é preciso passar por essa mudança cultural.
Mergulhando de cabeça na transformação digital, você terá uma empresa mais enxuta, eficiente e colaborativa.
Uma das principais consequências do processo é o rompimento dos silos organizacionais, as rivalidades sem sentido entre os setores.
Com todo mundo se comunicando e colaborando para alcançar o mesmo objetivo, os resultados não tardam a aparecer.
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Jair Bolsonaro durante cerimônia de inauguração do Ramal do Agreste, em Sertânia (PE).| Foto: Isac Nóbrega/PR
Muita gente se pergunta o que há com o presidente da CCJ, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP). Não sei se é mágoa, por talvez ter esperado um apoio do governo para continuar na presidência do Senado. Só que não adiantava o governo apoiar se a Constituição diz que não pode ser reeleito num mandato subsequente.
Alcolumbre está há três meses segurando a sabatina do ex-ministro André Mendonça, indicado pelo presidente da República para o Supremo Tribunal Federal. Tem alguns que dizem que o senador está esperando para pautar logo depois do feriado de Finados ou o da Proclamação da República para ver se pega o plenário com poucos senadores para não dar o quórum necessário para Mendonça ter a sua indicação aprovada. São necessários 41 votos, que é mais da metade do Senado.
Não sei se isso é verdade, mas dessa forma ele está prejudicando não apenas o Supremo, que já tem julgamentos parados por empate de 5 a 5 e outros que o empate foi pró-réu, ou seja, os julgamentos estão sendo prejudicados. E mais do que isso: o próprio Conselho Nacional de Justiça está sendo prejudicado também. São 10 integrantes e já estão faltando três, na fila para aprovação atrás de André Mendonça. Há 2.914 processos no Conselho Nacional de Justiça. Tudo atrasado por causa de Alcolumbre.
Boatos contra Guedes Na falta de notícia, a boataria envolvendo o ministro da Economia, Paulo Guedes, correu solta. Desde o início do governo, tentaram colocar Guedes contra o vice-presidente Mourão, contra outros ministros e até em relação ao próprio presidente Bolsonaro. Quando o ministro está indo bem as baterias vão contra ele. Mas os inventores de notícias estão afundando a própria nau dos desesperados.
Liberdade em primeiro lugar O desemprego, o desabastecimento, a inflação alta e a queda do PIB estão afetando grandes países como Alemanha, França, Itália, Espanha, Portugal, Reino Unido, Índia, Estados Unidos, Argentina, Canadá e Austrália. Em relação ao Brasil, sim, nós também estamos sentindo. Temos problemas sérios aqui, mas não são nada iguais ou parecidos com os problemas desses países.
Sabem por quê? Lockdown absoluto nesses países. E agora olha o resultado. Então a CPI, que está encerrando hoje, dizendo que o presidente Bolsonaro não obedeceu e pregou contra o lockdown. Pois sorte a nossa. O desemprego aqui não foi tão grande quanto na Europa, assim como a falta de renda, a inflação, o próprio PIB e o desabastecimento, que é problema imenso lá na Europa.
Então comparando com esses países todos, foi uma vitória nossa. Nós resistimos e acho que a gente tem que continuar resistimos. A gente tem que se rebelar contra essa ideia totalitária que tentam impor em nossa cabeça. Liberdade em primeiro lugar.