terça-feira, 12 de outubro de 2021

CANDIDATO À PRESIDÊNCIA JÁ GASTA MILHÕES EM CAMPANHA

 

Por
Alexandre Garcia – Gazeta do Povo

O candidato a Presidencia da Republica, Ciro Gomes, do PDT, discursa durante o evento, Dialogos Eleitor, realizado pela Uniao Nacional de Entidades do Comercio e Servicos (Unecs). (O candidato a Presidencia da Republica, Ciro Gomes, do PDT,

Ex-marqueteiro do PT condenado na Lava Jato é responsável pela campanha eleitoral de Ciro Gomes para 2022.| Foto: Jose Cruz/Agencia Brasil

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ainda está no feriado, descansando em Guarujá (SP). Onde quer que ele vá, junta povo. E eu vejo alguns noticiários dizendo que isso é campanha eleitoral antecipada. No entanto, uma reportagem da revista Crusoé diz que Ciro Gomes (PDT) já gastou R$ 1,1 milhão com o marqueteiro João Santana, que está contratado desde abril. Aí eu pergunto: uai, mas isso não é campanha antecipada?”

João Santana, só para lembrar, foi marqueteiro dos ex-presidentes Lula e Dilma. Na Lava-Jato foi condenado junto com a mulher e fez delação premiada. Agora está lá com Ciro Gomes.

Danos morais
Por falar em condenar, Deltan Dallagnol, o chefe do grupo da Lava-Jato no Ministério Público, foi condenado pelo Tribunal de Justiça de Alagoas a pagar indenização por danos morais para o senador Renan Calheiros (MDB-AL). Foram R$ 40 mil por ter tuitado que, quando o Renan foi candidato à presidência do Senado, o voto deveria ser aberto e não secreto. Porque, afinal, Renan estava respondendo a processos e a inquéritos.

Depois, na CPI da Covid, quando os prejudicados entrarem na Justiça pedindo danos morais por calúnia, injúria e difamação, por colocarem respostas na boca de quem não respondeu, por causar prejuízos para empresas, para negócios, com acusações com base em narrativas, o que será que vai acontecer? Eu fico me perguntando.

Boletim Focus
O boletim Focus, que faz uma sondagem do mercado financeiro, está projetando um crescimento da inflação. O teto máximo seria 5,25%, mas eles estão projetando 8,59%. Ou seja, 3,34 pontos porcentuais a mais. Mas para o PIB eles confirmam o crescimento em 5,04%.

Uma das causas desse crescimento é a reação da indústria brasileira. A Embraer, por exemplo, anunciou que acaba de vender mais cem jatos, no valor de US$ 1,2 bilhão, para a empresa NetJets, do Warren Buffett. Já havia vendido cem, agora mais cem. É um sucesso estrondoso esse jato executivo Phenom 300. Eu digo isso com muito orgulho porque eu vi nascer a Embraer ao lado do meu amigo Ozires Silva, um dos fundadores da empresa.

Consórcio Nordeste
A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte está com uma CPI investigando o Consórcio Nordeste por causa da compra de respiradores. Agora o Ministério Público Federal já denunciou o ex-secretário-adjunto de saúde do município de Natal, Vinícius de Medeiros, por 20 respiradores comprados por R$ 2,1 milhões e que foram inservíveis. Houve peculato e fraude na licitação. Cada um foi por R$ 108 mil.

Ainda assim é um valor menor do que 300 que foram pagos pelo Consórcio Nordeste e nunca foram entregues. Desses, cada um custou R$ 160 mil. É o que está sendo apurado na CPI da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, que convém transferir para o plano federal, porque aparece a prefeitura de Araraquara (SP) beneficiada também com o dinheiro público do consórcio.


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DIFÍCIL AGENDA CONSERVADORA NO CONGRESSO PROGREDIR

 

A um ano das eleições

Por
Rodolfo Costa – Gazeta do Povo
Brasília

Manifestantes acompanham a votação do projeto Escola sem Partido na Assembleia Legislativa do Paraná: pauta conservadora foi apresentada no Congresso em 2014 e segue à segunda legislatura consecutiva sem perspectivas de aprovação| Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo / Arquivo

O projeto de lei do governo federal que propõe o estabelecimento de regras para a moderação de conteúdo por parte dos grandes provedores de redes sociais – a exemplo de Facebook, Instagram e Twitter – pode ser uma das últimas chances de congressistas avançarem em alguma pauta apoiada pelo eleitorado conservador.

O deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), relator do chamado projeto de lei das fake news, o PL 2630/20 – originário do Senado -, sugeriu incluir em seu parecer a análise da proposta do presidente Jair Bolsonaro, o PL 3227/21, sobre remoção de conteúdo e de perfis em redes sociais. A proposta é discutida em um grupo de trabalho.

A inclusão da proposta do governo no grupo de trabalho dependeria do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Embora não agrade a base mais alinhada ao governo, também é vista por uns como uma alternativa aprovar no Congresso ao menos uma pauta que tem o apoio de parlamentares conservadores.

Outros, entretanto, entendem que não há clima para prosperar essa pauta. “O grupo de trabalho já não tem um ritmo legal, não teve, necessariamente, o grande foco. As discussões estão um tanto arrastadas”, aponta um membro conservador do grupo. “E essa é uma discussão muito difícil de qualquer maneira. A proposta do presidente tem méritos, mas a narrativa que se criou na imprensa é bem diferente do espírito do texto e isso contamina o ambiente”, complementa.

Mesmo com a renovação do Congresso após as eleições de 2018, o avanço de pautas conservadoras ou que tenham maciço interesse e apoio de conservadores terá dificuldades para avançar até 2022, segundo avaliam deputados ouvidos pela Gazeta do Povo.

Passaporte da vacina vira foco de projetos conflitantes no Congresso

Redes sociais veem censura do STF contra apoiadores de Bolsonaro; entenda por quê
Quais as dificuldades de avançar uma agenda conservadora
Desde o início da atual legislatura, parlamentares favoráveis ao presidente Jair Bolsonaro na Câmara e no Senado tentam aprovar pautas de mérito conservador ou que representem o eleitorado conservador. Em 2020, a deputada Bia Kicis (PSL-DF), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), até articulou a criação de uma frente parlamentar conservadora. A ideia, contudo, não prosperou.

A pandemia da Covid-19 e a consequente necessidade de aprovação de pautas relativas à retomada econômica e ao combate à crise sanitária ocuparam a agenda legislativa e travaram a criação da frente e a discussão de pautas conservadoras ao longo de 2020 e até boa parte de 2021. Agora, com a proximidade da “janela eleitoral”, o período de 12 meses que antecede as eleições gerais, o clima é menos propenso ainda para o debate. Nesse período, mesmo pautas econômicas costumam enfrentar dificuldades de tramitação.

O clima político também não é simples para a discussão, admitem parlamentares. Após o arquivamento da PEC do voto impresso na Câmara e a subida de tom de Bolsonaro contra ministros do STF em uma escalada da crise entre poderes – que resultou nas manifestações de 7 de setembro e no recuo do próprio presidente da República -, o ambiente ficou impróprio para avançar pautas conservadoras.

O recuo de Bolsonaro na crise entre poderes com o apoio do ex-presidente Michel Temer (MDB) levou o deputado conservador Márcio Labre (PSL-RJ) a prever um cenário de maior pragmatismo na política. “[A agenda conservadora] vai ser igual dar ‘biscoitinho’ para a extrema esquerda”, diz.

“De vez em quando, ela vai lá pedir pauta da esquerda, pessoal do PSOL propõe ‘isso’ ou ‘aquilo’ para votar. Aí, a direita vai ‘encher o saco’ com pauta armamentista. O que vai ser daqui para frente nos próximos 15 meses, na minha leitura, vai ser agenda de conciliação com grandes business com a China”, avalia Labre.

O deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PSL-SP) calcula que, mesmo na Câmara, onde há, proporcionalmente, maior número de parlamentares identificados com a agenda conservadora, a bancada conservadora gira em torno de 50 a 70 deputados.

“A população elegeu 400, 450 deputados que são do modelo anterior, são de esquerda, extrema esquerda, jacobinos, socialistas e progressistas. E tem um Centrão que gosta da máquina pública inchada. Esses dois estavam em simbiose e, ainda, foram majoritariamente eleitos. Temos aí 50, talvez mais, 60 e 70 deputados que se definem como conservador e liberal”, avalia.

Quais pautas da agenda conservadoras ficam travadas no Congresso
A bancada conservadora costurada pela deputada Bia Kicis tinha por intuito pautar o voto impresso e outras pautas: o Estatuto do Nascituro (PL 478/07), que fala do direito dos bebês que ainda não nasceram; a redução da maioridade penal (PEC 115/15); o homeschooling (PL 2401/19), prática de educar crianças e jovens em casa; o chamado Escola sem Partido (PL 7180/14), proposta que, entre outros assuntos, regula o uso do termo “gênero” ou “orientação sexual” em salas de aula; e a ampliação do porte de armas para mais categorias do serviço público (PL 6438/19).

A deputada conservadora Paula Belmonte (Cidadania-DF), que apresentou um projeto de lei para estender os direitos e garantias assegurados à criança na primeira infância ao nascituro, entende que seu projeto, que foi apensado ao PL 478/07, não será aprovado, bem como o Escola sem Partido.

Entretanto, Paula avalia que a não tramitação dessas pautas é até melhor do que aprová-las sob uma redação final desconfigurada em relação ao projeto inicial, o que, no entender dela, é um cenário provável, caso projetos conservadores tramitem hoje no Congresso.

“Uma vez que um projeto [conservador] esteja sendo negado, isso dificulta o trâmite dele. Tem coisas que até prefiro que não seja [votado] nessa legislatura, onde a gente tem ainda uma predominância de esquerda, para que a gente possa votar com mais maturidade na próxima legislatura”, justifica.

A parlamentar faz até uma leitura positiva sobre as dificuldades de tramitação de uma agenda conservadora. Para ela, o não avanço de pautas de costumes da esquerda também foi uma vitória. “Eu vejo que o grande avanço dessa entrada de conservadores, de defesa da família, da não sexualização das crianças e defesa da vida barrou muita legislação que estava em trânsito. Isso é um grande avanço”, justifica.

“Nós tínhamos projeto dentro de comissão de minorias que autorizava o amor entre pai e família. Na comissão de seguridade social, tinha um projeto que dava a possibilidade da criança adotada mudar de nome, não de Júlia para Maria, mas de Júlia para João”, cita a deputada.

“A gente fica na expectativa de as pautas conservadoras avançarem, mas o Parlamento está sendo amadurecido e a população sendo amadurecida, para que a gente possa mudar o clima. Já melhorou? Melhorou. Mas ainda temos uma grande maioria com pautas esquerdistas”, observa.

Bia Kicis destaca aprovação de projetos de interesse dos conservadores
A deputada Bia Kicis diz que, embora algumas pautas conservadoras não tenham avançado, alguns projetos de interesse do eleitorado conservador foram aprovados na CCJ sob seu mandato. “Acabamos de aprovar um relatório da subcomissão especial de direito penal, fizemos um trabalho muito bom e estamos conseguindo até votar por acordos com a oposição para mexer na legislação penal”, sustenta.

A CCJ aprovou no fim de setembro dois anteprojetos de lei com alterações ao Código Penal e ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Um dos textos trata sobre o Estatuto do Idoso. “Aumentamos a pena para quem pratica crimes contra idosos”, destaca. Bia também fala que o colegiado trabalhou para endurecer e preencher vácuo para crimes contra a administração pública e planeja mexer na lei de execuções penais. “Pretendemos diminuir essa história de ‘saidão’ e mudar esse regime muito benéfico para os criminosos”, diz.

A presidente da CCJ também destaca que o colegiado aprovou, em maio, um projeto que aumenta pena para crimes contra crianças e adolescentes. “Aprovamos uma legislação mais rigorosa para quem comete crime sexual contra crianças, adolescentes e vulneráveis, e estamos criando uma subcomissão para tratar dos direitos das crianças e dos adolescentes, muito em parceria com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos”, destaca.

Todas essas pautas, reforça Bia, são matérias que interessam “a todo mundo que não idolatra bandido”. Demais pautas conservadoras ela explica que vai retomar o foco em 2022, quando deixar a presidência do colegiado. “O Escola sem Partido, por exemplo, espero que a gente volte a discutir no próximo ano. É uma pauta muito importante para a gente tratar que, à frente da CCJ, eu não tinha como tocar. Saindo da presidência da CCJ dá para me dedicar a ela”, afirma.

Outra pauta conservadora que ela planeja colocar em votação é o ensino domiciliar. “A gente aprovou aquela lei que deixa muito claro que homeschooling não é crime e eu consegui colher as assinaturas para que possa ir ao plenário em regime de urgência”, afirma. “Isso é muito importante e vai dar um alívio para as famílias que praticam o homeschooling e que sofrem perseguição”, complementa.

Falta de apoio do Centrão também compromete a agenda conservadora
Não é só a rejeição da esquerda que compromete o avanço de uma agenda conservadora. A falta de apoio ou desentendimento entre Centrão e conservadores também é um obstáculo no Parlamento. O homeschooling, por exemplo, ficou travado por falta de acordo entre parlamentares da base governista mais pragmática e pelos que buscam uma lei considerada “ideal” para as famílias educadoras.

Os conservadores querem um projeto mais liberal do ensino domiciliar, algo mais próximo de uma “permissão” e sem tantas amarras e regulamentações. Já nomes do Centrão e até outros independentes até admitem discutir a pauta, mas com regras e maior normatização.

O cenário não é muito diferente em relação a pautas armamentistas, que mal têm unanimidade entre a direita. O advogado Marcos Pollon, presidente da Associação Nacional Movimento Pró Armas (Proarmas), também vê com dificuldades as chances de prosperar uma agenda capaz de assegurar ao menos critérios objetivos e segurança jurídica do direito adquirido da propriedade de armas.

“Nós acreditamos que a única forma de tratar desse assunto é tentar achar uma liderança de centro que esteja sensibilizada a trabalhar essa pauta”, avalia. Embora Pollon entenda que nomes como os senadores Marcos do Val (Podemos-ES) e Marcos Rogério (DEM-RO) sejam sensíveis à agenda armamentista, o quadro político é adverso para a discussão da pauta.

“São muitos bons para nos ajudar na defesa ideológica dos projetos, mas, para efetivamente apresentar, é um cenário complicado. Não basta apresentar o projeto de lei. Tem que haver toda uma articulação de quem vai ser o relator, como vai evoluir, se vai ser colocado em pauta”, explica.

“Não adianta ter alguns favoráveis [no Congresso], temos que ter maioria. Por isso, sou bem conservador em relação à articulação, para que a gente trabalhe com elementos que são, efetivamente, de bom senso”, acrescenta Pollon.

Mesmo sem descartar a aprovação do PL 6438/19, a “janela eleitoral” é uma barreira para a aprovação da pauta. O presidente do Proarmas avalia, contudo, que o eleitorado conservador cobrará os parlamentares que se omitirem do debate.

Conservadores esperam aprovar proposta sobre ações contraterroristas
Uma pauta que interessa os parlamentares conservadores e pode ir a votação é o PL 1595/19, que cria o Sistema Nacional Contraterrorista. A proposta estabelece diretrizes para as agências de inteligência, as forças policiais e as Forças Armadas tenham condições de se anteciparem à localização e possam enfrentar possíveis células terroristas.

O líder do PSL, Vitor Hugo (GO), diz que o texto ganhou mais apoio e espera poder votá-lo no plenário da Câmara ainda este ano. “Há sinalização de que teremos semanas temáticas na Casa até o fim do ano e uma delas será dedicada à segurança pública”, justifica.

O relator, deputado Sanderson (PSL-RS), apresentou ainda na comissão especial mudanças de redação e no mérito da matéria para favorecer a aprovação. E embora reconheça que é uma proposta que tenha apoio do eleitorado, o parlamentar nega que o texto seja ideológico.

“Este projeto das ações contraterroristas ou antiterroristas, como queira, é um projeto de Estado, não é um projeto do governo Bolsonaro, de um ideal bolsonarista, não é um projeto ideológico”, justifica. “Todos que estudaram a segurança pública mundo afora, todos os países civilizados têm um regimento para enfrentamento das ações terroristas”, enfatiza Sanderson.

“E este regimento, que é um estatuto aprovado pelo Parlamento desses países, não visa apenas penalizar, busca ações administrativas, também. Em caso de atentado a bomba em um hospital público de grande cidade, por exemplo. O que vai caber fazer à Polícia Militar naquela cidade? Qual ação dos bombeiros, dos médicos, o que cabe às polícias civis?”, acrescenta o relator.


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A CRIATIVIDADE É UMA CARACTERÍSTICA INERENTE AO SER HUMANO

COLÉGIO SANTA MARIA

“A criatividade é uma característica humana, que pode ser desenvolvida e praticada por qualquer um”, declara Elizabeth Fantauzzi, professora do Ensino Médio do Colégio Santa Maria, na área de Linguagens e dos cursos de Inovação e Criatividade, Laboratório de Tecnologias Digitais e Laboratório de Corpo e Consciência. Tanto é assim que a Base Nacional Curricular Comum (BNCC) insere o pensamento criativo na Competência Geral 2, ao lado do pensamento crítico e científico, com o objetivo de investigar causas, levantar hipóteses, formular e solucionar problemas. “A BNCC entende que a criatividade é uma competência transversal, a ser desenvolvida e estimulada em todas as áreas de conhecimento da escolaridade básica, e híbrida, pois reúne elementos tanto do domínio cognitivo quanto socioemocional, podendo ser desenvolvida por meio de experiências formais e informais de aprendizagem”, explica.

Assim, o exercício do pensamento criativo torna-se um grande diferencial na formação do estudante, preparando-o para o enfrentamento de situações complexas e desafios na ciência, na tecnologia, na comunicação, nas artes e em outras áreas do conhecimento contidas em um cenário de incertezas e transformações constantes do mundo contemporâneo.

No Santa Maria, o novo Ensino Médio propõe uma eletiva na área de Linguagens denominada Inovação e Criatividade. O curso parte do questionamento sobre o conceito de criatividade e inovação, tendo como pano de fundo a ideia de que a criatividade nasceu para todos, ou seja, uma habilidade a ser desenvolvida. Nesta perspectiva, a unidade curricular propõe exercícios teórico/práticos de desbloqueio criativo, concepção e inovação disruptiva, na busca de ideias e soluções concretas para o desenvolvimento de projetos individuais e coletivos que aproximem os estudantes de problemas reais da atualidade. Por meio de situações-problema, uso de metodologias participativas e a combinação de ferramentas e processos, a eletiva exercita novos modelos para pensar, criar e inovar na atualidade.

Pautada nos pilares de empatia, colaboração e experimentação (prototipação) e dos 5P’s da aprendizagem criativa (projetos, parcerias, paixão, propósito e pensar/compartilhar), a eletiva de Inovação e Criatividade utiliza abordagens do Design Thinking, Challenge Problems, Aprendizagem por Projetos, Pensamento Divergente/Convergente e Mudança de Mindset (Aprender/Desaprender/Aprender), entre outras, todas com o objetivo de mostrar que qualquer um pode ser criativo e propor intervenções que transformem a sociedade na qual estamos inseridos.

As aulas são dinâmicas e engajam os estudantes a participarem das atividades de forma lúdica, aprendendo individualmente ou em grupo. A ideia é que eles finalizem o ano acreditando que podem dar continuidade ao desenvolvimento da sua própria criatividade de forma autônoma, transformando-se em um profissional criativo e inovador, sem ter que se questionar: – Eu, criativo?

 

DEMOCRACIA FORTALECIDA NA EUROPA

 

  1. Internacional 

Queda do ultraconservador Sebastian Kurz, na Áustria, é uma boa notícia para os preocupados com as instituições

The Economist, O Estado de S.Paulo

Para aqueles preocupados com a saúde da democracia europeia, as saídas foram bem recebidas, principalmente por serem tão inesperadas. Após uma década em que governos populistas enfraqueceram o estado de direito e moldaram a máquina estatal para servir aos seus interesses em toda a Europa Central e no Leste Europeu, duas lideranças acusadas de manipular o sistema político perderam o poder no mesmo dia. Uma eleição na República Checa parece ter encerrado o mandato do primeiro-ministro Andrej Babis, um bilionário investigado por uso indevido de recursos da União Europeia, acusação que ele nega. Enquanto isso, na Áustria, uma investigação do uso de recursos do governo para a compra de cobertura favorável na mídia levou à renúncia do chanceler Sebastian Kurz, (ele também nega qualquer envolvimento em irregularidades).

Um embate maior se aproxima. O governo da Polônia, liderado pelo partido populista Lei e Justiça (PiS), passou anos tentando estabelecer o controle político dos tribunais, levando a conflitos com a UE. No dia 7 de outubro, a corte constitucional do país aumentou a aposta ao declarar que partes do tratado de fundação da UE infringem a constituição polonesa, e a decisão final nesses conflitos cabe aos juízes poloneses, e não à mais alta corte da UE. Tal ruptura em relação aos tratados da UE poderia obrigar a comissão europeia a negar à Polônia o acesso a € 36 bilhões (US$ 42 bilhões) em recursos de recuperação pós-covid. Seria a maior escalada até o momento nos conflitos internos da UE com relação à exigência de padrões mínimos de democracia que todos os seus membros devem observar. Se a comissão for adiante, isso sinalizaria uma forte determinação de forçar o alinhamento dos membros rebeldes, marcando assim uma escalada significativa no conflito mais longo.

Kurz, 35 anos, é um garoto-prodígio cujas rigorosas políticas de combate à imigração facilitaram a ascensão até a liderança do Partido do Povo Austríaco (ÖVP), ao cargo de ministro das relações exteriores e, finalmente, chanceler. Mas o escândalo chamou atenção indesejada para as preocupações com as trajetória dele. No dia 6 de outubro a polícia fez uma operação de busca na chancelaria, no ministério das relações exteriores e na sede do ÖVP. A unidade de crimes financeiros do ministério da justiça acusou o partido de usar dinheiro do ministério das relações exteriores para subornar um tabloide, que publicou matérias positivas a respeito de Kurz entre 2016 e 2018. As reportagens tinham como base pesquisas supostamente manipuladas para dar a impressão de maior popularidade dele, produzidas por uma agência de pesquisa de opinião aliada aos seus interesses.

Sebastian Kurz - Áustria
Manifestante ergue cartaz ‘contra a corrupção’ atrás de Sebastian Kurz, derrubado por escândalo Foto: HERBERT NEUBAUER / APA / AFP

Os regimes não liberais costumam usar a publicidade estatal para comprar sua influência sobre a mídia. Alguns, como o governo da Hungria sob Viktor Orban, fazem isso de maneira escancarada. Na Áustria, a coisa é mais discreta, mas avança em uma direção preocupante recentemente. As compras de espaço publicitário por parte do governo correspondem a uma fatia considerável da receita de muitos jornais, e faz tempo que muitos se preocupam com a possibilidade de isso influenciar sutilmente sua cobertura jornalística. Mas mensagens em um celular confiscado de um colega de Kurz mostraram um toma-lá-dá-cá bastante explícito.

Kurz nega que tenha violado a lei e diz não ter conhecimento de nenhuma irregularidade. Ele vai permanecer na liderança do partido no parlamento, e seu substituto na chancelaria é um aliado, Alexander Schallenberg. Talvez ele tentasse resistir ao escândalo, mas o Partido Verde, seu parceiro de coalizão, ameaçou derrubar o governo caso ele permanecesse. Os austríacos têm opiniões muito polarizadas em relação a Kurz, mas é provável que ele tente um retorno. O caso dele indica que os problemas da Europa com a corrupção sistêmica não se limitam aos países que integravam o bloco comunista.

Na República Checa, a derrota de Babis tem um sabor especial porque ele há muito se apresentava como inimigo da corrupção, alegando ser rico demais para precisar de propinas. Construiu sua fortuna nos anos 1990 com a criação da Agrofert, um conglomerado agrícola. Depois de entrar para a política, em 2013, foram muitas as investigações do possível uso indevido de subsídios da UE por parte da empresa dele. Essa investigação cabe agora à promotoria pública europeia. Babis deixou suas ações da Agrofert em um fundo, mas outro órgão investigativo da UE, chamado OLAF, concluiu este ano que os elos dele com a empresa representam um conflito de interesse.

Antes das eleições, as pesquisas de intenção de voto mostravam que o partido de Babis, ANO (“Sim”), tinha uma leve vantagem. Mas, no dia 3 de outubro, um consórcio internacional de jornalistas divulgou os Pandora Papers, uma imensa análise de documentos vazados de empresas financeiras. Os membros tchecos do consórcio, Investigace.eu, disseram que o vazamento indica que em 2009 Babis transferiu US$ 22 milhões por meio de uma empresa de fachada nas Ilhas Virgens Britânicas para comprar uma mansão secreta no Sul da França.

Babis passou as últimas semanas da campanha atacando a UE com retórica semelhante à de Orban. Ele também imitou as técnicas de controle da mídia usadas por Orban: a Agrofert é dona de publicações que detêm uma fatia de 25% do mercado de jornalismo impresso. Mas os Pandora Papers receberam ampla cobertura, e podem ter afetado o resultado da eleição. O comparecimento foi elevado, especialmente entre o eleitorado jovem e nas cidades onde a oposição é forte. A aliança Spolu (“Juntos”), formada por partidos de centro-direita, recebeu 27,8% dos votos, e o ANO, 27,1%. Uma aliança do Partido Pirata com um grupo de prefeitos e outras autoridades recebeu 15,6%. Juntos, eles terão uma leve maioria no parlamento, porque a maioria dos partidos ficou aquém do limiar de 5% dos votos.

Babis está longe de encerrar a carreira. O presidente Milos Zeman, um populista eurocético, prometeu renomeá-lo como primeiro-ministro independentemente do resultado, dizendo que o ANO obteve mais votos do que os demais partidos individualmente. Mas é improvável que tal jogada dure muito. A questão é complicada ainda mais pelo fato de Zeman ter sido hospitalizado no dia 10 de outubro. A vitória das alianças da oposição reforça uma tática adotada em outros países que enfrentam o problema de lideranças populistas não liberais. Também na Hungria os partidos da oposição formaram alianças amplas no espectro político na tentativa de tirar Orban do poder na eleição do ano que vem.

Equilibrando o processo, a decisão do tribunal polonês de 8 de outubro foi o mais grave desafio ao estado de direito na Europa na semana. Depois que o PiS ascendeu ao poder na Polônia em 2015, o partido tenta controlar os tribunais do país dando ao governo o poder de nomear juízes leais e castigar juízes rebeldes (outro modelo emprestado de Orban). Isso trouxe a Polônia a um conflito ainda mais profundo com os tratados da UE, segundo os quais os membros devem ter judiciários independentes. Juízes poloneses foram impedidos de encaminhar casos polêmicos ao Tribunal de Justiça Europeu, a mais alta corte da UE. Alguns juízes que o fizeram foram suspensos e processados.

A comissão europeia, que deveria policiar o cumprimento dos tratados do bloco, tem sido um fiscal relutante, levando anos para avançar pouco na direção de sanções significativas. Mas a decisão da corte constitucional pode agora obrigar a comissão a agir. Em processo apresentado por Mateusz Morawiecki, primeiro-ministro da Polônia, a corte declarou que partes do tratado de fundação da UE violam a constituição polonesa, determinando que a palavra final em tais questões cabe a juízes poloneses, e não ao Tribunal de Justiça Europeu.

A corte constitucional é um braço judicial do PiS, e as autoridades em Bruxelas estavam preparadas para uma decisão desfavorável. Mas o ataque direto a um tratado da UE foi além das expectativas. O princípio segundo o qual o direito europeu se sobrepõe ao direito nacional, com o Tribunal de Justiça Europeu como árbitro das disputas, está no núcleo da UE. Se os países membros puderem ignorar as leis europeias ou interpretá-las como quiserem, todo o projeto europeu perde sentido. Um golpe anterior foi desferido em maio do ano passado pela corte constitucional da Alemanha, segundo a qual em uma área ligada ao financiamento do Banco Central Europeu, a UE tinha excedido sua autoridade. Essa questão ainda está em debate.

A declaração inicial da comissão diante da decisão foi discreta, mas para muitas autoridades chegou a hora de uma resposta firme. Esta poderia ser a recusa em autorizar o acesso da Polônia ao imenso fundo de € 800 bilhões da UE destinado à recuperação pós-covid, que inclui uma cláusula exigindo que a comissão confirme o respeito ao estado de direito no país solicitante. A Polônia pediu € 36 bilhões. O país precisa do dinheiro para uma série de programas sociais que o governo batizou de “New Deal polonês”. Seria uma escalada perigosa, mas talvez esta seja uma disputa em relação ao estado de direito que a Ue não poderá evitar. / TRADUÇÃO DE AUGUSTO CALIL

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LIVRE COMÉRCIO ENTRE URUGUAI E CHINA

 

  1. Internacional 

Um futuro acordo de livre comércio poderia sacudir o protecionista bloco comercial sul-americano – e a China deve sair ganhando

Marcel Vaillant, America’s Quarterly, O Estado de S.Paulo

 Sob uma coalizão de governo de centro, liderada pelo presidente Luis Lacalle Pou, alguém poderia esperar que o Uruguai mantivesse a China afastada. Mas em uma reviravolta com amplas consequências nas relações econômicas entre China e América Latina, está fazendo o oposto. O governo uruguaio está avançando nos esforços de costurar um acordo de livre comércio com a China, que já é a maior cliente de suas exportações. Um pacto com o pequeno país poderia ter enormes consequências no restante da região. De fato, em 8 de setembro, o ministro uruguaio da Casa Civil, Álvaro Delgado, expressou seu desejo de que o Uruguai se torne a “porta de entrada” da integração entre a China e os países do Mercosul – Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai.

A disposição do Uruguai pelo acordo recebeu algumas críticas dentro da região, particularmente da Argentina, sua parceira no Mercosul. Mas se o Uruguai for bem-sucedido em pressionar contra as restrições impostas pelo Mercosul sobre acordos bilaterais de comércio, isso poderia forçar um desmantelamento há muito desejado de políticas comerciais protecionistas na região. Economias de países da região, incluindo a Argentina, se beneficiariam da possibilidade de estabelecer seus próprios pactos comerciais. Evidentemente, esses acordos provavelmente ocasionariam laços econômicos e políticos mais próximos com a China, o que implica em riscos geopolíticos próprios – por exemplo, reações negativas dos EUA.  

Como outros países do Mercosul, o Uruguai tem fortes vantagens comparativas em agricultura, especialmente em produção de alimentos e matérias-primas. O mercado global para esses itens é fortemente onerado por políticas protecionistas, que inibem o comércio com a China mesmo enquanto Nova Zelândia e Austrália, que competem com o Uruguai em exportações para o mercado chinês, desfrutam de um acesso preferencial. Exportadores uruguaios estão ávidos há mais de uma década por um acordo que lhes caranta acesso comparável ao mercado chinês para suas mercadorias – e o governo tomou nota.

Lacalle Pou
O presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, fala durante abertura de fórum sobre negócios em Punta del Este. Foto: EFE/ Raúl Martínez

O acordo proposto não surgiu do nada. Visitas de Estado de alto nível e outros acordos nos anos recentes sinalizaram o fortalecimento dos laços entre Uruguai e China. Em 2011, Xi Jinping, então vice-presidente chinês, fez uma visita oficial ao Uruguai para se encontrar com o presidente José Mujica. O presidente uruguaio que se sucedeu, Tabaré Vázquez, retribuiu a visita em 2016, e a primeira grande cúpula comercial entre China, América Latina e Caribe foi organizada no ano seguinte no Uruguai, em Punta del Este. Em dezembro de 2020, Lacalle Pou contou com a ajuda do presidente Xi para conseguir vacinas da Sinovac. As doses começaram a chegar em março de 2021 e ajudaram o Uruguai a colocar em prática uma ágil campanha de vacinação, bem avaliada em relação a outros países.

Mas mesmo com a aproximação cada vez maior entre Uruguai e China, as regras do Mercosul apresentam um obstáculo para um acordo comercial bilateral com a segunda maior economia do mundo. Trinta anos depois de sua criação, o Mercosul funciona como uma imperfeita área de livre comércio, com uma significativa fatia dos negócios regida por acordos setoriais e bilaterais (por exemplo, no setor automotivo). Desvios das regras básicas são extensos o suficiente para fazer o Mercosul ser conhecido como um acordo mais flexível do que determinado pelos documentos de fundação do bloco. Contudo, duas regras relevantes continuam em prática, mesmo que debilmente: a tarifa externa comum (TEC) e restrições ao estabelecimento de pactos preferenciais com países de fora do bloco, como o que o Uruguai está tentando costurar com a China. Argentina e Brasil, as maiores economias do Mercosul, preferiram não diluir a tarifa garantida pelo pacto, permitindo que outros países façam seus próprios acordos. Isso, por sua vez, ajudou essas duas economias a poder aplicar políticas comerciais altamente protecionistas nas décadas recentes.

Mas a maré de protecionismo começou a mudar, pelo menos no Brasil. Isso graças à influência de seu ministro da Economia, Paulo Guedes, que vê necessidade de uma maior abertura no Brasil – o que significa reduzir a TEC. O atual governo brasileiro está receptivo em relação à proposta uruguaia de flexibilizar o processo de assinatura de acordos com países de fora do Mercosul, o que alteraria a velocidade de acordos comuns do bloco e daria liberdade para cada país que o integra assinar acordos de maneira independente. Isso removeria uma peça-chave do pacto protecionista que caracterizou a formação original do Mercosul, um dos mais fechados acordos multilaterais do planeta.

Há uma notável resistência na Argentina, que, com o apoio do Paraguai, continua a se opor a esse plano. À medida que problemas econômicos e políticos se acumulam, porém, a oposição do país provavelmente se mostrará insuficiente para bloquear a mudança em andamento.

A China, enquanto isso, está ávida para capitalizar sobre qualquer abertura ao comércio na região. Nos anos recentes, o país praticou uma agressiva política de assinar acordos de livre comércio, remetendo à política de “liberalização competitiva” praticada pelos EUA durante o governo de George W. Bush – mas com ajustes para atender aos interesses chineses. Acesso preferencial ao imenso mercado da China é oferecido em troca de relações políticas mais próximas.

Um acordo China-Uruguai promete estimular não somente o comércio, mas também o investimento, já que acesso melhorado ao mercado encoraja empreendimentos a expandir a produção e aproveitar novas oportunidades. O possível acordo de livre comércio entre os dois países parece ser o primeiro movimento de uma mudança de era para o Cone Sul da América Latina. O Uruguai deverá se beneficiar porque fez a primeira jogada – e quem começa jogando, joga duas vezes./ TRADUÇÃO DE GUILHERME RUSSO

CONSELHOS DE BILL GATES A ESTUDANTES

 

Bill Gates

Bill Gates foi convidado por uma escola secundária para uma palestra. Chegou de helicóptero, tirou o papel do bolso onde havia escrito onze itens. Leu tudo em menos de 5 minutos, foi aplaudido por mais de 10 minutos sem parar, agradeceu e foi embora em seu helicóptero. O que estava escrito é muito interessante: A vida não é fácil — acostume-se com isso.

  1. A vida não é fácil — acostume-se com isso.
  • O mundo não está preocupado com a sua auto-estima. O mundo espera que você faça alguma coisa útil por ele ANTES de sentir-se bem com você mesmo.
  • Você não ganhará R$20.000 por mês assim que sair da escola. Você não será vice-presidente de uma empresa com carro e telefone à disposição antes que você tenha conseguido comprar seu próprio carro e telefone.
  • Se você acha seu professor rude, espere até ter um chefe. Ele não terá pena de você.
  • Vender jornal velho ou trabalhar durante as férias não está abaixo da sua posição social. Seus avós têm uma palavra diferente para isso: eles chamam de oportunidade.
  • Se você fracassar, não é culpa de seus pais. Então não lamente seus erros, aprenda com eles.
  • Antes de você nascer, seus pais não eram tão críticos como agora. Eles só ficaram assim por pagar as suas contas, lavar suas roupas e ouvir você dizer que eles são “ridículos”. Então antes de salvar o planeta para a próxima geração querendo consertar os erros da geração dos seus pais, tente limpar seu próprio quarto.
  • Sua escola pode ter eliminado a distinção entre vencedores e perdedores, mas a vida não é assim. Em algumas escolas você não repete mais de ano e tem quantas chances precisar até acertar. Isto não se parece com absolutamente NADA na vida real. Se pisar na bola, está despedido… RUA!!! Faça certo da primeira vez!
  • A vida não é dividida em semestres. Você não terá sempre os verões livres e é pouco provável que outros empregados o ajudem a cumprir suas tarefas no fim de cada período.

  • Televisão NÃO é vida real. Na vida real, as pessoas têm que deixar o barzinho ou a boate e ir trabalhar.

  • Seja legal com os CDFs (aqueles estudantes que os demais julgam que são uns babacas). Existe uma grande probabilidade de você vir a trabalhar PARA um deles.

QUEM SOMOS

A Plataforma Comercial da Startup ValeOn é uma empresa nacional, desenvolvedora de soluções de Tecnologia da informação com foco em divulgação empresarial. Atua no mercado corporativo desde 2019 atendendo as necessidades das empresas que demandam serviços de alta qualidade, ganhos comerciais e que precisam da Tecnologia da informação como vantagem competitiva.

Nosso principal produto é a Plataforma Comercial ValeOn um marketplace concebido para revolucionar o sistema de divulgação das empresas da região e alavancar as suas vendas.

A Plataforma Comercial ValeOn veio para suprir as demandas da região no que tange à divulgação dos produtos/serviços de suas empresas com uma proposta diferenciada nos seus serviços para a conquista cada vez maior de mais clientes e públicos.

Diferenciais

  • A ValeOn inova, resolvendo as necessidades dos seus clientes de forma simples e direta, tendo como base a alta tecnologia dos seus serviços e graças à sua equipe técnica altamente capacitada.
  • A ValeOn foi concebida para ser utilizada de forma simples e fácil para todos os usuários que acessam a sua Plataforma Comercial , demonstrando o nosso modelo de comunicação que tem como princípio o fácil acesso à comunicação direta com uma estrutura ágil de serviços.
  • A ValeOn atenderá a todos os nichos de mercado da região e especialmente aos pequenos e microempresários da região que não conseguem entrar no comércio eletrônico para usufruir dos benefícios que ele proporciona.
  • A ValeOn é altamente comprometida com os seus clientes no atendimento das suas demandas e prazos. O nosso objetivo será atingir os 766 mil habitantes do Vale do Aço e poder divulgar para eles os produtos/serviços das empresas das diversas cidades que compõem a micro-região do Valeo do Aço e obter dos consumidores e usuários a sua audiência.

Missão:

Oferecer serviços de Tecnologia da Informação com agilidade, comprometimento e baixo custo, agregando valor e inovação ao negócio de nossos clientes, respeitando a sociedade e o meio ambiente.

Visão:

Ser uma empresa de referência no ramo de prestação de serviços de Tecnologia da Informação na região do vale do aço e conquistando relacionamentos duradouros.

Valores:

  • Ética e Transparência
  • Profissional, ambiental e social
  •  – Busca pelo melhor

Nossos contatos: Fones: (31) 3827-2297 e (31) 98428-0590 (Wpp)

E-MAIL: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

CLIENTE MAL ATENDIDO NUNCA MAIS VOLTA

 

Sam Walton

Anos atrás, Sam Walton, fundador da maior rede de varejo do mundo, a Walmart, abriu um programa de treinamento para seus funcionários, com muita sabedoria. Quando todos esperavam uma palestra sobre vendas e atendimento, ele iniciou com as seguintes palavras:

“Eu sou o homem que vai a um restaurante, senta-se à mesa e espera pacientemente, enquanto o garçom faz tudo, menos anotar meu pedido.

Eu sou o homem que vai a uma loja e espera calado, enquanto os vendedores terminam suas conversas particulares.

Eu sou o homem que entra num posto de gasolina e nunca usa a buzina, mas espera pacientemente que o empregado termine a leitura do seu jornal.

Eu sou o homem que explica sua desesperada urgência por uma peça, mas não reclama que a recebe somente após três semanas de espera.

Eu sou o homem que, quando entra num estabelecimento comercial, parece estar pedindo um favor, implorando por um sorriso ou esperando apenas ser notado.

Você deve estar pensando que eu sou uma pessoa quieta, paciente, do tipo que nunca cria problemas… Engana-se.

Sabe quem eu sou? Eu sou o CLIENTE que nunca mais volta!

Divirto-me vendo milhões gastos todos os anos em anúncios de toda ordem, para levar-me de novo à sua empresa. Sendo que quando fui lá pela primeira vez, tudo o que deveriam ter feito era apenas uma pequena gentileza, simples e barata: tratar-me com um pouco mais de cortesia.

Só existe um chefe: o CLIENTE. E ele pode demitir todas as pessoas da empresa, do presidente ao faxineiro, simplesmente levando o seu dinheiro para gastar em outro lugar.”

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO

TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!

A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

QUEM SOMOS

A Plataforma Comercial da Startup ValeOn é uma empresa nacional, desenvolvedora de soluções de Tecnologia da informação com foco em divulgação empresarial. Atua no mercado corporativo desde 2019 atendendo as necessidades das empresas que demandam serviços de alta qualidade, ganhos comerciais e que precisam da Tecnologia da informação como vantagem competitiva.

Nosso principal produto é a Plataforma Comercial Valeon um marketplace concebido para revolucionar o sistema de divulgação das empresas da região e alavancar as suas vendas.

A Plataforma Comercial ValeOn veio para suprir as demandas da região no que tange à divulgação dos produtos/serviços de suas empresas com uma proposta diferenciada nos seus serviços para a conquista cada vez maior de mais clientes e públicos.

Diferenciais

  • Eficiência: A ValeOn inova, resolvendo as necessidades dos seus clientes de forma simples e direta, tendo como base a alta tecnologia dos seus serviços e graças à sua equipe técnica altamente capacitada.
  • Acessibilidade: A ValeOn foi concebida para ser utilizada de forma simples e fácil para todos os usuários que acessam a sua Plataforma Comercial , demonstrando o nosso modelo de comunicação que tem como princípio o fácil acesso à comunicação direta com uma estrutura ágil de serviços.
  • Abrangência: A ValeOn atenderá a todos os nichos de mercado da região e especialmente aos pequenos e microempresários da região que não conseguem entrar no comércio eletrônico para usufruir dos benefícios que ele proporciona.
  • Comprometimento: A ValeOn é altamente comprometida com os seus clientes no atendimento das suas demandas e prazos. O nosso objetivo será atingir os 766 mil habitantes do Vale do Aço e poder divulgar para eles os produtos/serviços das empresas das diversas cidades que compõem a micro região do Vale do Aço e obter dos consumidores e usuários a sua audiência.

Apresentamos o nosso site que é uma Plataforma Comercial Marketplace que tem um Product Market Fit adequado ao mercado do Vale do Aço, agregando o mercado e seus consumidores em torno de uma proposta diferenciada de fazer Publicidade e Propaganda online, de forma atrativa e lúdica a inclusão de informações úteis e necessárias aos consumidores como: