quarta-feira, 6 de outubro de 2021

VOCÊ VOTARIA NUM POLÍTICO CORRUPTO?

 

Majority and minority people are on opposite sides of the scale. Division of public opinion. Political process, democratic elections. Social studies statistics. Collective opinion polls. Support Group

É muito fácil descrer das pesquisas. Mas e se a esquerda souber que não precisa levar o povo às ruas porque sabe que ocupou as instituições?| Foto: Bigstock

Diante da inegável crise de credibilidade por que passam os institutos de pesquisa, que insistem em dizer que o ex-presidente Lula ganharia com folga a disputa presidencial em 2022, o jornalista José Carlos Bernardi sugeriu que no questionário fosse incluída a pergunta que dá título a este texto.

Arrisco-me a dizer que o resultado de uma pesquisa que incluísse a pergunta “Você se incomoda em dar seu voto a um político corrupto?” seria 97% “sim”, 1% “não” e “2% “não sei”, com margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Afinal, o ser humano é muito zeloso de sua imagem, mesmo que essa imagem esteja restrita à conversa com um entrevistador anônimo. E ninguém quer ser visto como cúmplice de corrupção ou coisa parecida.

Bernardi, compreensivelmente, não confia nas pesquisas que apontam Lula como alguém capaz de vencer as eleições. Ele não está sozinho. Afinal de contas, Lula atraiu para si a imagem de corrupto, a despeito do que digam as decisões recentes do STF. E reza a “lógica” que ninguém em sã consciência daria seu voto a um político cuja imagem está associada aos grandes esquemas de corrupção. Não depois da Lava Jato. Não sem sentir um incômodo na alma.

Para mim, esse raciocínio pode até prover certo consolo. Mas há problemas. Primeiro, esse raciocínio parte do pressuposto de que o eleitor tem a corrupção como um mal absoluto e imperdoável. E muitos realmente o têm, até porque entendem direitinho a relação entre a corrupção e todos os outros graves problemas do país. Muitos, mas não todos. Talvez nem mesmo a maioria. Nessa análise, entram variáveis tradicionalmente ignoradas pela “direita”, como o carisma do ladrão e a, digamos, evidência anedótica de que, apesar da corrupção, a vida era melhor nos anos do PT.

Não estou dizendo que era. Porque não era mesmo. Havia toda uma maquiagem para parecer que fosse. Mas a pessoa olha para a sua sala mobiliada, a cozinha cheia de eletrodomésticos, o celular na mão (a prestação está atrasada). E se lembra da geladeira cheia de comida e dos churrascos com os amigos e dos intermináveis rolês no Opalão. Resultado: para esse personagem imaginário que responde a pesquisas de opinião reais, a corrupção deixa de ser um impeditivo para que ele vote em Lula (ou no poste que ele indicar) a fim de recuperar aquele passado idealizado.

Outro problema é que o raciocínio parte do pressuposto de que as questões morais são mais importantes para o cidadão/eleitor do que as questões atreladas à economia. E nessa equação confusa entra até mesmo a variável da pandemia, com seus lockdowns, a interminável discussão sobre o tratamento precoce, máscaras e vacinas, na qual economia e moral se misturam. São variáveis nas quais se ressalta o valor da liberdade, por exemplo, quando na realidade o cidadão/eleitor está mais preocupado é com os aspectos práticos da vida: o emprego, a continuidade do negócio, a possibilidade de ele voltar a dar churrascos para os amigos.

Em essência, o governo de Jair Bolsonaro erra duplamente. Erra, primeiro, ao dar prioridades a pautas inegavelmente importantes (inegavelmente importantes – vale repetir), como liberdade de expressão, defesa da família e até a maior transparência nas eleições, em detrimento de pautas que impactam diretamente a vida das pessoas. O governo insiste na narrativa de que estamos há mais de mil dias sem corrupção e… oba! Mas, até pela história moralizante da Lava Jato e pelo relativo sucesso da luta anticorrupção nos últimos anos, não ser corrupto deixou de ser uma virtude. “Não faz mais do que a obrigação”, pensa o cidadão, aquele mesmo que, na pesquisa de opinião, responde que se incomodaria, sim, em votar num corrupto – mas vota mesmo assim.

O erro mais grave, contudo, é a estratégia de desacreditar os institutos de pesquisa levando multidões às ruas e insistindo na ideia de que, se a esquerda é incapaz de mobilizar as massas, é porque ela não conta com apoio popular. Por essa lógica, a esquerda não contaria com intenções de voto. Logo, as pesquisas estão erradas e tudo é um grande complô.

Esse é um argumento que pode dar até um quentinho no coração daqueles que, como eu, não querem a volta do PT ao poder. Mas, infelizmente, é um argumento que não se sustenta. Porque a esquerda sabe que não precisa levar multidões às ruas para demonstrar o poder institucional que ela já detém. E a esquerda sabe que, sempre que for abastecer o carro ou comprar carne no mercado, até mesmo o cidadão mais indignado com o petismo se lembrará, nem que seja por um átimo, daqueles anos prósperos, quando corrupção e proteínas eram abundantes à mesa.


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MEIOS DE COMUNICAÇÃO NAS MÃOS DE UMA PESSOA É PANDEMIA CIBERNÉTICA NA CERTA

 

Geopolítica cibernética

Por
Daniel Lopez – Gazeta do Povo

Mark Zuckerberg perdeu US$ 7 bilhões em poucas horas| Foto: Al Drago / Bloomberg

Na última segunda-feira (4), a humanidade percebeu que um homem controla, sozinho, o mundo. Se informação é poder, e a comunicação é o veículo do conhecimento, quem comanda três entre as quatro maiores redes sociais existentes tem o planeta em suas mãos. A derrubada de uma empresa abalou bilhões de indivíduos. É muito poder nas mãos de uma única pessoa. Talvez seja por isso que o fundador do Facebook esteja enfrentando uma oposição tão ferrenha, tanto do governo quanto de concorrentes e de ex-funcionários.

Não é a primeira vez que um grupo se torna tão poderoso a ponto de inspirar o desejo de enfraquecê-lo antes que seja tarde. A mando do rei Filipe IV, na noite de 13 de outubro de 1307, todos os templários em território francês foram presos pela guarda palaciana, incluindo seu líder Jacques Molay. O papa Clemente XIV, no dia 21 de julho de 1773, baniu a Companhia de Jesus, mais conhecida como a ordem dos jesuítas. História semelhante está acontecendo com o cofundador e CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, que vive uma tempestade perfeita.

Além de outras plataformas, na segunda (4) tivemos o infame apagão das três grandes empresas de Zuckerberg: Facebook, Instagram e WhatsApp. Numa interrupção de 7 horas, os prejuízos foram imensos. As ações da maior rede social do mundo caíram mais de 5%, acumulando perdas de quase US$ 50 bilhões. Mas o que muitos desconhecem são os outros eventos estranhos que estavam acontecendo simultaneamente com o magnata da tecnologia.

No domingo (3), uma ex-funcionária do Facebook, Frances Haugen, concedeu uma entrevista ao tradicional programa 60 Minutes alegando, por exemplo, que a empresa privilegia os lucros em detrimento da segurança dos usuários. Antiga gerente de produto na corporação, Haugen já havia repassado ao jornal americano The Wall Street Journal uma série de informações, publicadas nas últimas semanas por meio de um conjunto de reportagens.

O curioso é que, após a polêmica aparição televisiva de Haugen no último domingo, todos aguardavam seu depoimento no Congresso americano agendado para terça (5). Nesse intervalo de tempo, aconteceu a famigerada queda das redes. Puro azar ou uma coincidência quase inacreditável? Difícil saber. Mas os problemas da empresa não terminam aí. No próprio dia 4, o Facebook solicitou à Justiça que rejeitasse o pedido da Comissão Federal de Comércio dos EUA para que vendesse o Instagram e WhatsApp, numa alegação de que a companhia teria um monopólio sobre as redes sociais. Tudo indica que Zuckerberg será novamente convidado (ou intimado) a prestar depoimento perante o Congresso americano.

Há muitas conclusões que podemos tirar do grande “blackout” de segunda, dia 4. Uma delas é perceber quão dependentes nos tornamos de recursos tecnológicos ofertados por poucas empresas. E a tendência é que isso só aumente. Com a crise sanitária, muitos dos pequenos negócios acabaram falindo, de forma que a concentração do poder nas mãos dos gigantes do mercado aumentou consideravelmente. Os poucos que sobraram tiveram que migrar suas vendas para o universo online, de forma que, hoje, 70% dos pequenos negócios no Brasil dependem dos serviços de mensagem para vender. Uma dependência que o evento dessa semana mostrou ser problemática.

Em segundo lugar, o caso nos lembrou dos recentes alertas de Klaus Schwab, fundador do Fórum Econômico Mundial, tema que já abordei em artigo recente. Depois de afirmar que a crise sanitária era uma “janela única” para reconstruir a economia, o engenheiro alemão defendeu que uma nova crise se aproxima, de potencial destrutivo ainda maior que aquele trazido pelo vírus. Segundo ele, uma pandemia cibernética, com características semelhantes às do Covid-19, teria o potencial de se espalhar cerca de 10 vezes mais rápido do que qualquer vírus biológico. Entre os alvos potenciais de um eventual ataque cibernético estão, entre outros, os sistemas financeiros globais, as cadeias de suprimento e as redes de energia elétrica. Os prejuízos seriam incalculáveis.

Tudo isso parecia muito distante, até que o grande apagão desta última segunda-feira colocou em nós a pergunta: seria isso o primeiro exemplo da nova pandemia cibernética? Era só que faltava. Deus nos guarde.


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NOTÍCIAS DIVERSAS

Por
Alexandre Garcia – Gazeta do Povo

Ministro da Economia, Paulo Guedes, tem uma empresa offshore em seu nome no exterior.| Foto: Edu Andrade/Ascom/ME

Um total de 627 mil brasileiros que receberam o auxílio emergencial vão ter que devolver o dinheiro que pegaram porque não faziam jus às regras do benefício e fingiram que não sabiam. Já eram aposentados, ainda tinham emprego, estavam dentro daquele programa de manutenção de emprego e renda, ou ganham acima do mínimo, mas pegaram o dinheiro e vão ter que devolver. E já é a segunda turma que vai ter que devolver. Uma primeira turma já teve que devolver mais de R$ 40 milhões que pegou, digamos, sem querer. Eu diria que isso virou um teste de honestidade.

Ter conta no exterior não é crime
A oposição fez um barulho enorme porque o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, têm contas no exterior. Só que não é conta aberta agora não, nem conta que recebeu aportes agora. Campos Neto era diretor do Santander no exterior antes de assumir o BC. Antes de virar ministro, Guedes era dono de um banco, o BTG, e operava no exterior, com tudo declarado no seu Imposto de Renda.

Ter conta no exterior não é crime. Se Guedes não declarasse isso no seu impostos, aí seria um problema, mas não é o caso. Do mesmo que se eles ficassem depositando o dinheiro agora, no exercício do cargo público. Eu até acho que eles fizeram retiradas para se sustentar, porque o salário de ministro e de presidente do Banco Central é muito pequenininho comparado com o que recebe um banqueiro, como era o caso deles antes de entrarem no governo. Eles devem é estar precisando de dinheiro e não com dinheiro sobrando.

Segurança digital
Eu fico pensando que o Facebook, o Instagram e o WhatsApp pararam de funcionar por sete horas e olha que eles são referência mundial em segurança digital e avanço tecnológico. Mas a pane mostrou que não há segurança 100%.

A única segurança 100%, de acordo com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, é a urna digital no nosso processo de contagem de votos. Eu tenho a impressão que aquele pessoal lá da Califórnia, do Vale do Silício, vai ter que pedir ajuda aqui para o Tribunal Superior Eleitoral para receber umas dicas de como ser 100% seguro. Vai precisar fazer isso.

Morbidez na frente do Senado
O relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), sugeriu que se faça um “cemitério” para registrar as mortes por Covid-19 no Brasil e o Senado aprovou. Vão botar 27 “lápides” (representando todas as unidades da federação) dentro do espelho d’água do Congresso, claro que a “obra” será feita por algum escultor famoso. E nós vamos pagar mais essa.

Coronavac vetada
Já foram 301 milhões de doses de vacina distribuídas para estados e municípios. Agora o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que não vai fazer novo contrato com a Coronavac até que ela seja declarada definitiva pela Anvisa.

Porque de modo geral, a vacina experimental é dada a voluntários. Mas no caso desse caráter emergencial, foi-se atrás do que se tinha. Quando acontece uma coisa dessas, a gente recorre ao que se tem para salvar vidas e evitar sofrimento.


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RETOMADA DE VENDAS PÓS-PANDEMIA

 

Tech Publicidade

Uma boa estratégia de comunicação de marcas e empresas é o mais indicado para o avanço das vendas em 2021 e 2022, com uma assessoria de imprensa criando divulgações espontâneas e gratuitas nas mídias (portais na internet, jornais, rádio ou televisão e marketplace da Valeon) e impulsionando as vendas exponencialmente.

Muitas pessoas acreditam se tratar do mesmo tipo de trabalho, mas as atividades de assessoria de imprensa e comunicação são distintas e a Startup Valeon sabe disso.

Uma assessoria de imprensa associada a uma boa estratégia de marketing pode gerar números elevados às empresas. Essa categoria de serviços, conhecida como Valeon, une imprensa e marketing em apenas um único produto. Enquanto a assessoria de imprensa gera visibilidade para o negócio, o marketing trabalha a sua marca, mudando a forma como os clientes, e até mesmo a concorrência, veem a sua empresa.

Afinal, manter uma boa imagem diante dos veículos de comunicação, também é uma forma de conquistar a confiança aos clientes.

“Trabalhar a imagem de uma empresa é necessário para qualquer cliente de uma agência. Estimular as vendas, vai além de criar um anúncio ou enviar um e-mail, é um conjunto de táticas de comunicação, chamadas de estratégia de marketing que é atribuída em um planejamento estratégico de marketing.” Disse Giva Alexandre.

Outros serviços que envolve imprensa e também programação de sites, é o SEO (Search Engine Optimization), um bom trabalho do chamado Marketing Orgânico que gera posicionamento no Google de forma natural, é um trabalho que envolve uma série de programações e dados levantados mês a mês e um ótimo trabalho para o assessor de imprensa criar matérias novas e relevantes para os robôs do Google tenha interesse no site elevando cada vez mais a autoridade nas pesquisas.

Assessoria de imprensa ou de comunicação?

Muitas pessoas acreditam se tratar do mesmo tipo de trabalho, mas as atividades de assessoria de imprensa e comunicação são distintas. E isso pode causar muita confusão.

O assessor administra a informação entre a empresa e seus stakeholders. Tanto a assessoria de imprensa quanto a assessoria de comunicação cuidam da imagem do assessorado.

Podemos dizer que as diferenças iniciam com a composição das equipes.

A assessoria de imprensa é formada por jornalistas e relações-públicas que atuam como ponte entre as empresas e os veículos.

No caso a assessoria de comunicação tem, pelo menos, jornalista, publicitário e relações-públicas. Então no caso a assessoria de comunicação é um trabalho mais profundo onde é analisado a comunicação textual e publicitária na totalidade.

Trata não só de formas para criar o melhor clima organizacional, desenvolver campanhas e propagandas. Mas, também, de identificar e solucionar pontos delicados da organização.

Nisso, os assessores de imprensa elaboram estratégias de comunicação para a mídia, a assessoria de comunicação planeja para dentro e para fora da empresa.

Em 2021 e 2022 o indicado é ter um ótimo trabalho em sua empresa de assessoria de comunicação, que é um serviço completo e com uma responsabilidade com o foco total e concretizar vendas, comunicação e trazer leads através de campanhas e outros meios da comunicação, assim a pressão da Covid-19 ocasionou nas empresas, surtirá pouco reflexo durante a quarentena e abrirá as portas para uma série de trabalhos novos em 2022.

Ou seja, uma assessoria de comunicação é mais completa e pode lhe trazer resultado muito melhores que a assessoria de imprensa, e a Startup Valeon, normalmente faz as 2 formas e com desconto caso escolha uma assessoria de comunicação por ser um trabalho mais completo, mas quem decide é você como cliente, muitos optam pela assessoria de imprensa por ser um investimento menor, mas nada como poder investir um pouco mais para obter melhores resultados.

Espero que esta dica tenha sido útil e feito o leitor analisar como a Startup VAleon pode ajudar muitas empresas de maneira integral e que traga resultados expressivos.

STARTUP VALEON – CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES

Olá tudo bem?

Você empresário que já escolheu e ou vai escolher anunciar os seus produtos e promoções na Startup ValeOn através do nosso site que é uma Plataforma Comercial Marketplace aqui da região do Vale do Aço em Minas Gerais, estará reconhecendo e constatando que se trata do melhor veículo de propaganda e divulgação desenvolvido com o propósito de solucionar e otimizar o problema de divulgação das empresas daqui da região de maneira inovadora e disruptiva através da criatividade e estudos constantes aliados a métodos de trabalho diferenciados dos nossos serviços e conseguimos desenvolver soluções estratégicas conectadas à constante evolução do mercado.

Ao entrar no nosso site você empresário e consumidor terá a oportunidade de verificar que se trata de um projeto de site diferenciado dos demais, pois, “tem tudo no mesmo lugar” e você poderá compartilhar além dos conteúdos das empresas, encontrará também: notícias, músicas e uma compilação excelente das diversas atrações do turismo da região.

Insistimos que os internautas acessem ao nosso site (https://valedoacoonline.com.br/) para que as mensagens nele vinculadas alcancem um maior número de visitantes para compartilharem algum conteúdo que achar conveniente e interessante para os seus familiares e amigos.

                                                             VOCÊ CONHECE A VALEON?

A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO

TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!

A ValeOn é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso propósito é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a Valeon é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

Nos orgulhamos de tê-los como parceiros esse tempo todo e contamos com o apoio e a presença de vocês também agora em 2021.

O QUE OFERECEMOS E VANTANGENS COMPETITIVAS

  • Fazemos anúncios de publicidade para vários tipos de Empresas, Serviços e para Profissionais Liberais;
  • Temos excelente custo x benefício;
  • Nossos sites: (https://valedoacoonline.com.br/ e https://valeonnoticias.com.br/) têm grande penetração no mercado consumidor com um bom marketing fit que satisfaz esse mercado;
  • A nossa Plataforma Comercial ValeOn permite total flexibilidade de anúncios, promoções e de produtos, além de oferecer serviços de divulgação de Ofertas de Supermercados e de Veículos;
  • Os resultados são mensurados através de métricas diária/mensal;
  • O seu negócio estará disponível para milhares de Internautas através de uma vitrine aberta na principal avenida do mundo, 24 horas por dia, 7 dias da semana;
  • A sua empresa fica visível para milhares de pessoas que nem sabiam que ela existe;
  • Somos altamente comprometidos com os nossos clientes no atendimento de suas demandas e prazos e inteiramente engajados para aumentar as suas vendas.

Essa é uma forma de fortalecer nossa comunidade em torno de um propósito muito forte: despertar as pessoas para serem melhores e ajudarem a nossa comunidade empresarial para progredir cada vez mais com um comércio da região fortalecido e pujante.

A introdução da nossa Startup nessa grande empresa, vai assegurar modelos de negócios com métodos mais atualizados, inovadores e adaptáveis, características fundamentais em tempos de crise, porque permite que as empresas se reinventem para continuarem as suas operações.

Nossos contatos: Fones: (31) 3827-2297 e (31) 98428-0590 (Wpp)

E-MAIL: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

terça-feira, 5 de outubro de 2021

PERSEGUIÇÃO AOS MÉDICOS CONTRA O TRATAMENTO PRECOCE

 

Editorial
Por
Gazeta do Povo

Defensor público discordou da postura do CFM e a chamou de “acientífica”.| Foto: AEN

No festival de insanidades no qual, em certos momentos, o Brasil parece ter se transformado quando o assunto é o combate à pandemia de Covid-19, o mais recente episódio é a demonização de médicos por terem feito seu trabalho e tentado salvar doentes acometidos por uma doença que ainda não tem cura comprovada. A CPI da Covid e a Defensoria Pública da União lançaram, nos últimos dias, uma ofensiva contra os profissionais que recorreram ao chamado “tratamento precoce” para tentar curar os pacientes infectados com o coronavírus. E, assim, tanto a CPI quanto a DPU incorrem em uma violação flagrante do princípio da autonomia do médico e do paciente.

Na sexta-feira, o defensor regional de Direitos Humanos em São Paulo, João Paulo Dorini, ajuizou uma ação civil pública contra o Conselho Federal de Medicina (CFM) pedindo uma indenização por danos morais coletivos de, no mínimo, R$ 60 milhões, além de indenizar também familiares de pacientes que faleceram após receberem medicamentos do tratamento precoce. O que a entidade teria feito de errado? Segundo o defensor, o CFM teria ignorado um suposto “consenso científico” sobre a eficácia de medicamentos como cloroquina, hidroxicloroquina ou ivermectina, permitindo que eles fossem administrados aos pacientes com Covid.

Quando a única alternativa disponível se limita a ir tratando os sintomas e esperar que o corpo vença a batalha contra o vírus, médico e paciente têm todo o direito de, em comum acordo e conscientes das limitações da ciência médica, buscar os meios que, em seu julgamento, podem contribuir para a cura

Ressalte-se: o CFM jamais recomendou ou determinou a adoção destes medicamentos; simplesmente defendeu a autonomia de médico e paciente para que, juntos, decidissem o tratamento. Um médico convicto da ineficácia do “tratamento precoce” continuou plenamente livre para se recusar a receitá-lo ainda que o paciente o solicitasse. Mas, caso o profissional de saúde e a pessoa contaminada decidissem recorrer a esses medicamentos, de forma livre e conscientes de que se trata de um uso off-label (para uma finalidade diferente daquela para a qual o remédio foi desenvolvido), o CFM deixava claro no Parecer 4/2020 que a autonomia de ambos, médico e paciente, deveria ser respeitada.

Além disso, Dorini invoca um “consenso científico” que não existe. Há uma diferença abissal entre afirmar que o tratamento precoce tem “ineficácia comprovada” (ou seja, está provado acima de qualquer dúvida que ele não funciona) ou que tem “eficácia não comprovada” (ou seja, ainda não está estabelecido acima de qualquer dúvida que ele funciona). E o caso dos medicamentos usados para tratar a Covid-19 está na segunda categoria. Não temos, nem de longe, a pretensão de afirmar que o tratamento precoce é ou não eficaz. Até porque são inúmeros os estudos feitos em todo o mundo, com vários perfis diferentes de pacientes, em vários estágios da doença, com dosagens diferentes de cada medicamento, e cujos resultados são divergentes – ora demonstrando que o uso do tratamento precoce não fez diferença, ora mostrando que os pacientes submetidos a ele tiveram melhora substancial em comparação com outros grupos. Em sua petição, Dorini simplesmente citou os estudos com resultados desabonadores e ignorou os demais, que apresentaram resultados favoráveis aos remédios do tratamento precoce, uma atitude nada científica para quem alega estar agindo em nome da boa ciência.


Há, ainda, uma razão essencial para que se defenda a autonomia médica e do paciente neste caso: ainda não existe nenhum antiviral específico contra o coronavírus Sars-CoV-2. Há, no máximo, medicamentos ainda em fase de testes e que parecem ser promissores. Mas, caso realmente se mostrem eficazes, até que cheguem ao mercado continuará havendo pessoas se infectando e necessitando de tratamento. E, quando a outra opção disponível se limita a ir tratando os sintomas e esperar que o corpo vença a batalha contra o vírus (o que nem sempre ocorre, infelizmente), médico e paciente têm todo o direito de, em comum acordo e conscientes das limitações da ciência médica, buscar os meios que, em seu julgamento, podem contribuir para a cura. Negar-lhes essa possibilidade seria muito mais perigoso que dar a médico e paciente o direito de ao menos tentar a cura.

Daí a irrazoabilidade total de não apenas se exigir uma reparação milionária do CFM, como também – e talvez mais ainda – de pretender que famílias de vítimas da Covid sejam indenizadas. Para que tal pleito tivesse um mínimo de sentido, seria preciso provar que, em cada caso específico, o médico tenha prometido ao paciente uma cura garantida, algo que não tinha garantia de entregar; esta atitude poderia ser enquadrada no crime de charlatanismo, previsto no artigo 283 do Código Penal. De resto, se médico e paciente concordaram em recorrer ao tratamento precoce conscientes de suas limitações e de que a cura não era totalmente garantida, não há como pretender uma indenização. Não é preciso ser da área médica para saber que terapias e tratamentos não são 100% garantidos mesmo quando são desenvolvidos especificamente para a condição de que o paciente sofre. Há inúmeros fatores que podem dificultar ou bloquear a resposta ao tratamento. Mesmo assim, não ocorre a ninguém pedir indenização se um familiar falece apesar de os profissionais médicos terem feito todo o possível, empregando sua expertise e as terapias disponíveis.

Nem o caso da Prevent Senior justifica o estabelecimento de um denuncismo de caráter stalinista contra quaisquer médicos que tenham receitado o tratamento precoce

Se no caso da DPU a caça às bruxas se dirige especificamente ao Conselho Federal de Medicina, a CPI da Covid pretende ir atrás de cada médico, individualmente, que tenha prescrito o tratamento precoce. No mesmo dia em que protagonizou outro circo dos horrores durante o depoimento do empresário Luciano Hang, os membros da comissão aprovaram requerimento que cria um canal de denúncias por e-mail, “para receber denúncias de cidadãos a respeito da recomendação e execução de ‘tratamento precoce’ no contexto da pandemia de Covid-19”, na muito didática explicação feita no Twitter pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI.

A decisão foi motivada pelo caso da Prevent Senior, que estaria forçando seus médicos a prescrever o tratamento precoce, escondendo a informação dos pacientes – ou seja, situação muito diferente da autonomia de médico e paciente defendida pelo CFM – e omitindo a Covid-19 como causa de mortes ocorridas nos hospitais da rede. São denúncias gravíssimas e que precisam ser investigadas pelos órgãos competentes, e não por senadores oportunistas e politicamente enviesados. Mas nem isso justifica o estabelecimento de um denuncismo de caráter stalinista contra quaisquer médicos que tenham receitado o tratamento precoce, especialmente quando não se diz às claras nem do que seriam acusados, nem o que lhes poderia acontecer.

A origem de toda esta demonização do tratamento precoce – e, agora, dos médicos que o prescrevem, mesmo que de boa-fé e em comum acordo com os pacientes – é evidente: a defesa que o presidente Jair Bolsonaro fez destes medicamentos logo no início da pandemia. A polarização política tomou o lugar do debate científico rigoroso, feito com honestidade intelectual e genuína preocupação com as vítimas da Covid, sobre qualquer tema relacionado à pandemia, sejam máscaras, vacinas, tratamento precoce ou lockdowns. E, enquanto ao lado considerado “certo” por políticos, juízes e Big Techs se permite tudo, ao outro se veda tudo, até mesmo por meio da censura. Não há nada de científico nisto, e a interdição do debate só serve para atrasar o fim da pandemia.


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NEM O LULA ACREDITA NESSAS MANIFESTAÇÕES DE RUA CONTRA O GOVERNO BOLSONARO

Ato esvaziado

Por
J.R. Guzzo – Gazeta do Povo

Ex-presidente Lula não foi ao ato programado pela esquerda na Avenida paulista| Foto: Ricardo Stuckert

A esquerda brasileira em geral, e o PT em particular, têm uma dificuldade congênita para aprender com a realidade, mesmo a realidade recente. Em sua própria visão, eles estão sempre certos; nunca cometem um erro, de nenhum tipo ou tamanho, e tudo o que fazem é um sucesso. Olham e leem a mídia, e acreditam em tudo o que está dito lá — o que sai impresso, ou vai ao ar, é sempre a favor deles e da sua lista de desejos. Têm certeza, então, de que a vida é linda.

Até hoje continuam achando que Lula fez muito bem em inventar Dilma como presidente, e que ela fez um grande governo; só caiu porque era tão boa, e tão genial, que “a direita” teve de dar “um golpe” para enxotá-la do Palácio do Planalto. Foi, ao exato contrário, um processo legalíssimo de impeachment, causado do começo ao fim por um governo monstruosamente ruim. Mas o PT nunca permite que os fatos interfiram com as suas doutrinas, e até hoje estão convencidos de que nunca houve nada de errado com Dilma. Aí fica difícil.

O miserável fracasso das últimas manifestações de rua do partido e dos seus servidores da esquerda é mais uma prova de quanto, exatamente, é difícil. Em vez de anotarem que a manifestação deu errado, tentarem saber por que, e trabalharem para melhorar o desempenho na próxima, ficam dizendo a si mesmos, junto com os jornalistas-amigos, que tudo deu muito certo. Deu errado, pela simples observação física das ruas e pela aritmética, mas e daí? Os donos do PT e os seus militantes querem ver outra coisa. E é essa coisa que fica valendo, no seu mundo mental e nos relatos feitos para o público.

A manifestação na Avenida Paulista, que funciona hoje como o termômetro para medir sucesso e fracasso em matéria de povo na rua no Brasil, reuniu, segundo os cálculos da PM do governador João Doria, 8 mil pessoas — uma calamidade terminal, quando se compara com as mais de 200 mil que, no mesmo lugar, foram manifestar seu apoio ao presidente Jair Bolsonaro no último dia 7 de setembro.

Os militantes se concentraram na frente do carro de som de luxo, alugado por mais de R$ 100 mil para servir de palanque e pousada para as celebridades — e foi isso. Nos quarteirões vizinhos, apenas algumas ilhas isoladas de gente; nas ruas paralelas, não foi preciso nem fechar o trânsito.

É óbvio que a maioria da população não está ouvindo o chamado do PT para ir às ruas; quem consegue fazer isso, hoje, é Bolsonaro. Chato, não é? Não só chato, porque nega todas as grandes teorias hoje à venda sobre “popularidade política” no Brasil. Além disso, é uma demonstração concreta de que o discurso usado pela esquerda para o público está errado.

Talvez nada tenha comprovado essa realidade de maneira tão clara quanto o cartaz vermelho exibido por um grupo de manifestantes; dizia-se ali que o sindicato dos professores de São Paulo apoiava Lula, etc, etc. É duro acreditar, mas o fato é que o PT e a esquerda estão achando que manter as escolas públicas fechadas por mais de um ano é uma causa popular, digna de ser louvada entre as grandes “pautas” da manifestação; acham que isso rende voto e deixa o povo encantado.

A esquerda brasileira está se mostrando incapaz de entender que as suas grandes causas “populares” não são populares, não junto à realidade atual da população brasileira; estão falando em latim para ela, com a ajuda do “centro liberal–limpinho–equilibrado” — e colhendo nas ruas, diretamente, o resultado dos seus erros.

O primeiro a perceber isso parece ter sido o próprio Lula — ele não foi, simplesmente não foi, à manifestação da Paulista. Deveria ser o personagem principal, o ídolo a ser adorado pela multidão: nem se deu ao trabalho de aparecer. Se isso não é uma prova objetiva do fracasso dessa manifestação — que deveria lotar a praça e competir pau a pau com o ato pró-Bolsonaro — o que, então, poderia ser?

É verdade que Lula não tem coragem de botar o pé na rua há anos; sabe muito bem (ou desconfia) que é odiado por milhões de brasileiros. Se não fosse assim, por que se esconderia desse jeito? Não consegue ir a um jogo de futebol do Corinthians, e não quer se arriscar a nada; obviamente, dá sinais de que não acredita numa única sílaba das pesquisas do Ibope e do Datafolha onde se garante que sua popularidade nunca foi mais alta.

Mas com toda a repugnância que tem para se misturar ao povo, Lula poderia, sem nenhum risco para sua saúde, ir à manifestação; chegaria de helicóptero e ficaria o tempo todo protegido por um exército de seguranças, tudo pago pelos milhões de reais que o PT coloca à sua disposição. Não quis ir nem assim. É o melhor atestado de óbito para a “estratégia de massas populares” do PT. Se nem Lula aparece, imagine-se as massas.


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PRÓS E CONTRA O PASSAPORTE VACINAL

 

Pandemia

Por
Alexandre Garcia – Gazeta do Povo

Comprovante de vacinação contra a Covid-19 no município do Rio de Janeiro com a vacina da Pfizer.

Fiocruz defendeu que o passaporte da vacina seja adotado em todo o território nacional.| Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, voltou dos Estados Unidos nesta segunda-feira (4), depois de cumprir a quarentena de 14 dias num hotel em Nova York por causa da Covid-19. Ele pegou a doença mesmo tendo sido vacinado duas vezes e de posse do “passaporte vacinal”. Ele é mais um caso entre milhares de pessoas que podem ter o passaporte — e passe livre para frequentar os lugares — e ainda assim estar com Covid.

Na Austrália está a maior confusão porque botaram a polícia para resolver um assunto que é do arbítrio das pessoas. Aqui no Brasil o Código Civil garante que a pessoa possa se recusar a receber remédios se acha que vai correr algum risco.

O Prêmio Nobel de Medicina foi anunciado nesta segunda e reparem que não foi para ninguém ligado ao desenvolvimento da vacina porque ela ainda é experimental. O Nobel foi para dois pesquisadores da Califórnia que estudaram o maior órgão do corpo humano, que é a pele, para saber como ela transmite sensações de temperatura, pressão, etc.

Digo tudo isso porque está nas mãos dos vereadores do Rio de Janeiro, e talvez nas de outros vereadores pelo país, a possibilidade de fazer um projeto de decreto legislativo cancelando a decisão do prefeito que exige o tal passaporte para entrar em determinados lugares.

Isso é uma volta nos tempos da escravidão, em que os escravos não podiam entrar em certo lugares, ou nos templos da Alemanha nazista, quando judeus alemães tinham que ter salvo conduto para andar no seu próprio país.

A Constituição diz que é livre a locomoção e o direito de reunião. Não faz sentido tudo isso. Os vereadores terão que decidir entre a democracia da liberdade e o totalitarismo da segregação. E de algo inútil, enfim, porque não é algo certo. Trata-se de uma obrigação de algo experimental.

Investimentos necessários
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, está em Nova York e fica até o fim de semana, para tentar atrair investidores ao Brasil. Ele está apresentando a nova licitação da Via Dutra, da Rio-Santos, 16 aeroportos, nove portos, 12 mil km de rodovias, a Ferrogrão e dois terminais no Porto de Santos. Enfim, é muito investimento necessário para atender o crescimento do país.

Lá em Dubai, o ministro do Turismo discursou em inglês para apresentar o grande potencial do Brasil para ter mais companhias aéreas. A lei permite que venham companhias estrangeiras explorar o mercado doméstico porque há um grande potencial, estão fazendo cada vez mais aeroportos num país desse tamanho em que as pessoas estão cada vez mais necessitadas de transporte rápido.

Carne suína em alta
As exportações de carne suína cresceram em valor 37% em setembro. O mundo está cada vez mais consumindo carne suína porque se descobriu que é uma carne mais leve, mais saudável, com menos gordura e de fácil digestão.

Menos dependência
É preciso que o Brasil vá em busca da autossuficiência de  fertilizantes ou pelo menos uma menor dependência da importação de NPK, ou nitrogênio, fósforo e potássio. Nossa agricultura depende disso.


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MANIFESTANTES DO IMPECAHMET DE BOLSONARO NÃO SABEM O QUE QUEREM

 

Por
Bruna Frascolla – Gazeta do Povo

Manifestação contra Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro| Foto: Reprodução Lindbergh Farias

Perdoem começar com este título com um jeito tão tautológico. Os manifestantes do impeachment querem, naturalmente, o impeachment de Bolsonaro. Caso você não tenha ficado sabendo (eu só fiquei sabendo por ter meus perfis esquerdistas de estimação), neste dia 2 houve mais uma manifestação “pelo impeachment”, em que “o povo” foi às ruas pedir a saída do “genocida” porque “o gás está caro, culpa de Bolsonaro”.

Nas redes sociais viu-se a imagem de um Lula inflável na Cinelândia, de máscara, com uma faixa presidencial onde se lê “Lula Livre”. Ou seja, a manifestação “pró impeachment” era pró-Lula. E a manifestação pró-Lula é rival da manifestação pró terceira via.

Na cabeça de um Rasputin vermelho
Vou lhes dizer o que eu acho: algum Rasputin do PT andou assistindo a “Nem Tudo se Desfaz” e concluiu que as manifestações iniciadas em 2013 foram diretamente responsáveis pela eleição de Bolsonaro. Como totalitários têm uma dificuldade bem grande em lidar com espontaneidade, inferiram que tudo não passava de um plano de Olavo de Carvalho para derrubar o PT e colocar Bolsonaro. As manifestações iniciadas em 2013 “contra tudo isso que tá aí” aos poucos foram ganhando reivindicações específicas, e ninguém há de negar que a pauta pró impeachment foi um ponto alto do fenômeno.

Assim, algum guru petista terá pensado que basta refazer a receita e pronto: manifestações pró-impeachment serviram com Dilma, hão de servir com Bolsonaro. Agora é só repeti-las com alguma periodicidade e torcer para crescer. Quando não crescer, vão descobrir que o Gabinete do Ódio lançou um feitiço pelo WhatsApp que enfeitiçou as pessoas e fez com que elas não aderissem à manifestação. Resta dar uns telefonemas ao STF e clamar por “regulamentação” do zap-zap. Artistas e intelectuais do quilate do líder dos Entregadores Antifascistas entregarão à ONU e ao New York Times um abaixo-assinado pedindo que o zap-zap seja considerado uma arma de destruição em massa, por meio da qual Bolsonaro perpetrou um genocídio. Aquele chororô de sempre.

O bonequinho inflável Pixuleco, representando Lula preso, não foi uma marca registrada das manifestações pró-impeachment? Façamos então um Pixuleco de esquerda, com Lula livre e presidente.

Cadê Lula?
Cesar Benjamin é um dos seis ou sete esquerdistas honestos do país. Ele apontou bode na sala: “Lula não esteve nas manifestações pelo impeachment. Nas vésperas, havia jantado com José Sarney, Romero Jucá, Eunício Oliveira, Edison Lobão e outros heróis brasileiros. Sérgio Cabral não foi ao jantar porque estava preso em outro compromisso.”

Num jornal comum, ainda antes da manifestação, um colunista fez a assessoria de imprensa do ex-presidente Lula. Ele não iria à manifestação por razões “políticas e sanitárias”. As políticas são a de respeitar a legislação eleitoral para que não se considere que Lula está em campanha antecipada. As sanitárias são: “Petistas envolvidos com o grupo de trabalho do partido na CPI da Pandemia disseram ao ex-presidente que ele ainda não tomou a dose de reforço da vacina contra Covid-19, e que sua presença provocaria tumultos e aglomerações em torno do trio.”

Eis o que se pode chamar de história mal contada. Lula não teve Covid-19? Lula já tem imunização natural; ele está mais para Bolsonaro do que para Queiroga. Se os petistas realmente estivessem preocupados com a imunização de Lula, dariam vivas e o considerariam tão apto para abraçar e beijar quanto Bolsonaro. É muito cômodo dizer que Lula poderia aparecer em público sem atrair ovadas — ao contrário, atraindo um montão de apoiadores.

De resto, lembremos que a pessoa que cuida das redes sociais de Lula tuitou em sua conta: “A vacinação deveria ser obrigatória. É como a mãe que insiste pro filho tomar remédio e ele não quer. Ela insiste porque quer que o filho melhore. Eu já tomei duas doses, se falarem de terceira tomo de novo. Eu acredito tanto na ciência que se precisar tomo vacina até na testa.” Lula tem 75 anos. A cidade de São Paulo começou esta segunda a aplicar a “dose de reforço” (eufemismo de “terceira dose”) em idosos de 60 a 69 anos.

Lula não quer tomar a terceira dose? Se ele teve reações à vacina, isso jamais poderia vir a público, porque está contra o oba-oba da vacina experimental segura e obrigatória. Ou Lula não teve nada e é desculpa para não levar ovada? De minha parte, sigo achando que o ex-garoto propaganda de empreiteira quer se aposentar e ficar de boa, mas a turma patrocinada pelo capitalismo lacrador não deixa, porque precisa de um Biden para botar na presidência.

A terceira via
Voltemos à assessoria de imprensa. Para estar seguro de que não iria sofrer sanções da legislação eleitoral, Lula só iria quando os outros presidenciáveis fossem. Porque esta, em tese, só é discernível de uma manifestação de terceira via pela presença do PT. As manifestações pela terceira via foram convocadas pelo MBL, cujo líder, Renan Santos, ficou chorando no Twitter porque o PT boicotou a manifestação. Excetuado o PCO, todos os satélites do PT compareceram. O PT, claro está, não vai a manifestações convocadas por outrem. Nunca vai ser coadjuvante em manifestação protagonizada pelo MBL.

Mas vejam vocês que paradoxo: terceira via alude a duas outras, a saber, Bolsonaro e o próprio Lula. “Nem Lula, nem Bolsonaro”, dizem, mas quando o PT não adere, dá chororô.

Pois bem: desta vez, tirando o MBL, o pessoal da terceira via aderiu formalmente ao ato: “Embora o ato tenha a aderência de partidos da centro-direita, entre eles MDB, PSDB, DEM, PSL e Novo, o pedetista Ciro Gomes foi o único postulante ao Planalto a garantir que estará no trio elétrico.”

Ciro Gomes compareceu para defender essa terceira via e foi perseguido por camisas vermelhas querendo dar-lhe pauladas e atirar-lhe garrafas. Descumpriu o acordo tácito segundo o qual nas manifestações para Lula só Lula pode brilhar.

Depois, instruído por João Santana, Ciro Paz e Amor gravou um vídeo dizendo que a esquerda é como a cristandade e precisa se unir em situações especiais, pausando as guerras intestinas. Bom, desde a época da ditadura, já se sabe que a esquerda só fica unida na cadeia. E olhe lá.


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