Comissão especial da reforma administrativa na Câmara dos Deputados votará relatório nesta semana.| Foto: Gustavo Sales/Câmara dos Deputados
Depois de um pequeno avanço na tramitação da reforma tributária, com a aprovação, na Câmara, das mudanças no Imposto de Renda, é a vez da reforma administrativa. Na terça-feira, a comissão especial da PEC 32/2020 começou a analisar o substitutivo redigido pelo relator Arthur Maia (DEM-BA), e deve votar o texto ainda nesta semana. Esta versão diverge em muitos pontos da proposta original enviada pelo governo federal, com mudanças costuradas para tornar a reforma mais palatável aos parlamentares, especialmente os que têm base eleitoral no funcionalismo. Há, de fato, concessões ao corporativismo, mas ainda assim o substitutivo traz uma série de avanços.
Desde o início já havia sido estabelecido, por orientação do governo, que as mudanças da reforma valeriam apenas para os servidores que viessem a ser contratados, sem alterações para o funcionalismo atual. Uma opção que reduz o efeito da reforma sobre os cofres públicos no futuro próximo, mas que evita a judicialização por parte dos servidores que alegariam a violação de direitos adquiridos. No entanto, nem mesmo esta concessão ajudou a levar adiante mudanças mais corajosas, e o resultado apareceu na principal divergência entre o projeto original do governo e o substitutivo de Maia: o relator manteve a estabilidade para todos os concursados que vierem a integrar o serviço público, e não apenas para as chamadas “carreiras típicas de Estado”.
A modernização do serviço público, o estabelecimento de critérios de desempenho, ferramentas que ofereçam flexibilidade a gestores e permitam o uso mais racional dos recursos públicos nada têm de aviltantes
Este recuo, pelo menos, é mitigado pela adoção de mecanismos como o contrato temporário, que serve para o suprimento de necessidades eventuais do poder público e dá flexibilidade ao gestor; novas possibilidades de desligamento, como em casos de cargos tornados obsoletos; e, especialmente, as regras para avaliação dos servidores, algo que era previsto já na Constituição de 1988 e que o governo federal havia deixado para uma fase posterior da reforma administrativa. O servidor recém-contratado precisará passar por seis avaliações antes de conquistar a estabilidade, e continuará a ser avaliado ao longo da carreira, estando sujeito à demissão em caso de desempenho insuficiente – hoje, um funcionário público só pode ser demitido após processo administrativo disciplinar ou por decisão judicial.
O texto ainda prevê o fim de uma série de penduricalhos e mordomias como adicionais, indenizações, licenças e férias por períodos maiores de 30 dias, além do fim da aposentadoria compulsória como punição e das promoções ou progressões motivadas única e exclusivamente por tempo de serviço. No entanto, assim como o substitutivo ficou aquém do desejado na questão da estabilidade, também aqui ficou devendo ao não ter incluído os membros do Poder Judiciário e do Ministério Público, que no passado recente têm sido os protagonistas na reivindicação por auxílios e privilégios muitas vezes inconstitucionais e sempre imorais, como na disputa pelo auxílio-moradia de juízes, ainda fresca na memória de muitos brasileiros. Há muitos parlamentares empenhados em fazer com que as novas regras valham para todos e, se não tiverem sucesso nesta reta final da comissão especial, precisam seguir pressionando caso o texto vá ao plenário.
J.R. Guzzo: Servidores nem-nem (nem trabalham nem largam o osso) custam R$ 8 bilhões por ano (junho de 2021) No balanço entre recuos e avanços, o substitutivo de Arthur Maia ainda tem um saldo positivo, embora continue a ser bombardeado na comissão especial, especialmente pela esquerda, avessa a qualquer tipo de reforma do Estado. O relator, diante de algumas críticas feitas nos últimos dias, deixou aberta a possibilidade de redigir um novo substitutivo; o risco é de novas concessões corporativistas nos pontos mais contestados, como o mecanismo da contratação temporária – a solução ideal, no entanto, não é o abandono desta ideia, mas o seu refinamento, com regras rígidas para que ela não se torne oportunidade de apadrinhamento, nem acabe se tornando a regra, contornando o concurso público.
A definição de novas regras para o funcionalismo é uma primeira fase necessária para que, posteriormente, sejam atacados outros problemas, como o fosso profundo entre as remunerações no setor público e os salários do setor privado, que estudo já clássico do Ipea mostrou ser fonte de desigualdade no país. A modernização do serviço público, o estabelecimento de critérios de desempenho, ferramentas que ofereçam flexibilidade a gestores e permitam o uso mais racional dos recursos públicos nada têm de aviltantes, ao contrário do que querem fazer parecer a esquerda e entidades representantes do funcionalismo. Por mais que o serviço público tenha certas peculiaridades que justificam certas diferenças, como a necessidade de preservar o servidor de perseguições políticas, elas não podem ser pretexto para cristalizar privilégios.
Lorenzoni tomou posse na terça-feira (3) em cerimônia reservada no seu gabinete, com a presença do presidente Jair Bolsonaro.| Foto:
Atacado 24 horas por dia, sete dias por semana, Jair Bolsonaro nunca teve descanso. Não é de agora. As tentativas de desconstrução da imagem do presidente da República vêm desde que ele era deputado federal. É fácil explicar. Jair Bolsonaro nunca se curvou ao sistema – ao contrário, sempre o combateu. Mas o que é o sistema? É o universo paralelo onde vivem algumas pessoas que sempre detiveram o poder neste país.
Muitas delas seguem seus delírios de que logo “as coisas voltam para o lugar”. Não voltam. E nas últimas semanas isso ficou muito claro: milhões de pessoas nas ruas em apoio ao presidente, e, de outro lado, uma manifestação contrária de pequenos grupos, mesmo sendo largamente divulgada na imprensa. O resultado pífio incomodou muito aos que estavam acostumados a direcionar opiniões, a usar o diversionismo para o inexplicável. Eles fingem não entender que o Brasil mudou porque o povo brasileiro cansou.
O tempo da roubalheira acabou. O tempo das mentiras empilhadas pelos governos esquerdistas e infladas por parte da imprensa brasileira acabou. O tempo do desperdício do que é dos brasileiros acabou. Hoje o que o governo arrecada vai para o que o Brasil precisa, para o que o povo precisa.
Não fosse assim, como iríamos atravessar a pandemia podendo garantir comida na mesa de 70 milhões de famílias brasileiras com o auxílio emergencial? Como o governo poderia ajudar milhões de empresas a não demitirem seus funcionários pagando parte do salário? E mais: como o Brasil teria gerado 1,8 milhão de vagas com carteira assinada?
Como iríamos comprar as 600 milhões de doses de vacinas e nos tornarmos um dos três países do mundo que mais vacinam? Já passamos os Estados Unidos. Como o governo federal teria recursos para enviar aos estados e municípios, não só para reforçar os sistemas de saúde, mas para recompor perda de arrecadação por causa do fecha-tudo que governadores e prefeitos promoveram? Aliás, cabe mais um registro importante: em muitos casos, o recurso enviado para os governos estaduais ultrapassou em muito o que perderam com o fecha-tudo que eles mesmos criaram. Houve governador que não usou esse dinheiro na saúde, mas colocou as “contas em dia” depois de anos, e ainda assim ataca o presidente e o governo.
Enquanto o governo Bolsonaro trabalha, aqueles que não se conformam que o povo escolheu um homem humilde, temente a Deus, que escolheu ficar ao lado do povo, já inventaram até corrupção sem um real de dinheiro público gasto. Agora inventaram manifestação pela democracia que não tem a participação do povo. A diferença está aí. Quem precisa da mentira como método nunca tem razão.
Enquanto é atacado, o governo de Jair Messias Bolsonaro promove a transformação do Brasil munido da melhor arma que um governante que faz as coisas como devem ser feitas tem: a verdade. Para o desespero do sistema, o presidente que o povo escolheu defende o Brasil 24 horas por dia, sete dias por semana.
Onyx Lorenzoni é ministro do Trabalho e Previdência.
No Brasil, existem basicamente três regimes tributários: o Simples Nacional, destinado exclusivamente às microempresas e aos microempreendedores (que faturam até 4,8 milhões por ano e se encaixam em condições legais específicas); o Lucro Real e o Lucro Presumido. Para as empresas que não se enquadram na tributação na forma do Simples Nacional, a escolha do regime de tributação deve ser feita com cautela.
Ambos os regimes impactam no recolhimento dos seguintes tributos: Imposto de Renda – IR, Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), e também na tributação do PIS (Programa de Integração Social) e COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social).
Lucro Real
O Lucro Real é o regime tributário em que a base de cálculo do tributo é o lucro líquido da empresa, já com as adições, exclusões e compensações legais; ou seja, a fórmula Receita – Despesa = Lucro Líquido. Via de regra, qualquer empresa, caso considere vantajoso, pode optar pela tributação no Lucro Real; porém, esse regime é obrigatório para as empresas cujo faturamento do último ano-calendário seja igual ou superior a R$ 78 milhões, bem como para as empresas financeiras e equiparadas, independentemente do faturamento.
Nesse regime de tributação, a empresa paga impostos proporcionalmente aos seus ganhos, e pode ficar isenta se o resultado do período for negativo. Devemos considerar, ainda, que no Lucro Real a apuração do lucro deve ser enviada à Secretaria da Receita Federal com riqueza de detalhes, bem como as obrigações acessórias (SINTEGRA, CAGED, EFC, etc.). As alíquotas para cálculo do Imposto de Renda Pessoa Jurídica são de 15% para lucro de até R$ 20.000,00 mensais, e 25% para lucro superior a R$ 20.000,00 mensais. Já para pagamento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, a alíquota será de 9% sobre o lucro.
No Lucro Real, há a opção de recolhimento trimestral ou anual. Na primeira opção, a empresa fará quatro recolhimentos durante o ano, com base no lucro do trimestre anterior. Já na segunda opção, a empresa deverá fazer um recolhimento mensal a título de antecipação dos tributos, e, no ano seguinte, o recolhimento do restante mediante apuração do exercício total.
Lucro Presumido
Já o Lucro Presumido é o regime tributário no qual a base de cálculo é na verdade uma estimativa da margem de lucro do negócio. Isto é, o lucro dessas empresas se presume numa porcentagem que varia entre 1,6% e 32%, dependendo da atividade da empresa (sendo até 8% para empresas do comércio, e até 32% para empresas de serviço).
Nesse regime, o recolhimento do imposto é trimestral, e a apuração não precisa ser detalhada e complexa como no Lucro Real, bem como as obrigações acessórias são mais simples. Porém, pode ser desvantajoso caso a empresa tenha seus lucros reduzidos no período anterior, pois a margem de presunção de lucro é fixa, de acordo com a área de atuação. Por isso é importante, no momento da escolha, realizar um planejamento tributário.
Quanto à tributação do PIS e COFINS, no Lucro Presumido, o PIS é de 0,65% sobre o faturamento mensal da empresa, enquanto o COFINS é de 3% — totalizando 3,65%. No entanto, as empresas optantes devem adotar o regime cumulativo das contribuições, ou seja, não têm direito ao abatimento de créditos. Já no Lucro Real, as alíquotas são de 1,65% para o PIS e 7,6% para o COFINS, totalizando 9,25% cobrados sobre o faturamento. Por outro lado, o regime é não cumulativo, permitindo que a empresa faça deduções a partir de despesas e pagamentos feitos para outras empresas (como custos com insumos, montante da depreciação de ativos, consumo de energia elétrica, etc.).
O regime tributário é escolhido no ato do primeiro recolhimento do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica, de modo que, uma vez escolhida, não é possível ser alterada durante o exercício. Por esse motivo, é importante a realização do planejamento tributário, a fim de que não haja complicações em razão da tributação.
*Rubens Leite é advogado e sócio-gestor da RGL Advogados
A viagem estava indo tudo bem até que você chega ao aeroporto e não encontra a sua mala na esteira. Você até espera para ver se ela aparece, mas depois de um tempo percebe que sua bagagem foi extraviada. O que fazer?
A primeira coisa é procurar um funcionário da companhia aérea na área de desembarque ou nos guichês da empresa para preencher o RIB (Registro de Irregularidade de Bagagem) ou qualquer outro documento escrito para registrar formalmente a perda da mala. Guarde sempre o comprovante de despacho, pois você precisará dele nessa hora.
Saiba que a partir do momento em que é feito o check-in, seja no aeroporto ou até mesmo na rodoviária, a companhia é responsável pela sua bagagem e deve indenizá-lo efetivamente em caso de extravio ou danos, segundo o artigo 6.º, VI e 14 do CDC (Código de Defesa do Consumidor). Além disso, se a viagem tiver sido contratada por intermédio de uma agência de turismo, ela também responde pelo incidente.
Caso essa situação desagradável aconteça com você, abaixo esclareço seus direitos. Confira:
Cadê minha bagagem?
Caso a sua mala não seja localizada enquanto ainda estiver no aeroporto, a empresa têm, no máximo, sete dias para voos nacionais e 21 em internacionais para encontrá-la e enviá-la ao endereço informado no registro de perda, de acordo com uma resolução da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
Ultrapassando esse prazo, a companhia é obrigada a indenizá-lo pelos pertences perdidos em até sete dias. O valor máximo a ser pago é de 1.131 DES (Direitos Especiais de Saque) – um tipo de “moeda” internacional – para viagens pelo País, e 1 mil DES para voos ao exterior.
Quanto vale a minha mala?
Antes de embarcar, você pode se prevenir de algumas maneiras. A primeira é declarando o valor de seus pertences em um formulário fornecido pela companhia. Contudo, fique atento. Cada companhia aérea adota um critério próprio para a declaração e podem até cobrar uma taxa para que informe formalmente o que está na sua mala.
Outra alternativa é tirar foto ou filmar os pertences dentro da sua mala, além de guardar as notas fiscais de compra. Novamente, cada empresa tem uma regra distinta para pagar a indenização, mas dessa forma fica mais fácil garantí-la.
Vale lembrar que tanto em voos nacionais quanto internacionais, objetos de valor, como eletrônicos, dinheiro em espécie e jóias não podem ser incluídos na declaração. Por isso, é importante guardá-los na bagagem de mão.
Estou fora da minha cidade. O que eu faço?
Caso não esteja em seu domicílio, a Anac define que a companhia aérea é obrigada a cobrir as suas despesas básicas durante o período que leva para localizar a mala. Esse reembolso tem o objetivo de garantir que você tenha acesso a itens indispensáveis, como roupas e produtos de higiene pessoal.
Cada empresa define o valor do reembolso e os documentos necessários que deverão ser apresentados para comprovar os gastos. Além disso, a quantia pode variar se o voo for internacional.
Dicas importantes
Antes de viajar, identifique todas as malas com etiquetas que contenham seu nome, endereço completo e telefone e retire todas as etiquetas de voos antigos.
Diferencie sua mala, colocando algum tipo de fita, adesivo ou tag específico, para que você e os outros passageiros tenham mais facilidade para identificá-la, especialmente se ela for preta ou muito comum.
Além disso, leve na bolsa de mão dinheiro, medicamentos e uma troca de roupa, principalmente se você está indo para um lugar que você não tenha uma residência.
Vale ressaltar que, independentemente das precauções tomadas, a responsabilidade da empresa pela reparação de danos ao consumidor é a mesma.
Como resolver meus problemas?
Tente resolver o problema amigavelmente com a empresa, mas, caso não obtenha sucesso, procure o Procon de sua cidade ou até mesmo a justiça. Se a causa não ultrapassar 40 salários mínimos, é possível entrar com a ação no JEC (Juizado Especial Cível).
*Denner Pires Vieira é advogado e especialista em direito do consumidor da RGL Advogados
A pandemia do Covid-19 trouxe consigo muitas mudanças ao mundo dos negócios. Os empresários precisaram lutar e se adaptar para sobreviver a um momento tão delicado como esse. Para muitos, vender em Marketplacecomo o da Startup Valeon se mostrou uma saída lucrativa para enfrentar a crise.
A seguir, mostraremos quais as vantagens competitivas que esse modelo pode trazer para o seu empreendimento durante a pandemia e mesmo depois que ela acabar.
O “novo normal” no comércio
Com o fechamento do comércio durante as medidas de isolamento social da pandemia, muitos consumidores adotaram novos hábitos para poder continuar efetuando suas compras.
Em vez de andar pelos corredores dos shopping centers, os consumidores passaram a navegar por lojas virtuaiscomo a Plataforma Comercial Valeon. Mesmo aqueles que tinham receio de comprar online, se viram obrigados a enfrentar essa barreira.
Se os consumidores estão na internet, é onde seu negócio também precisa estar para sobreviver à crise e continuar prosperando.
Contudo, para esses novos consumidores digitais ainda não é tão fácil comprar online. Por esse motivo, eles preferem comprar nos chamados Marketplaces de marcas conhecidascomo a Valeon com as quais já possuem uma relação de confiança.
O que são Marketplaces
Os Marketplaces podem ser entendidos como uma espécie de shopping center virtual, onde várias lojas de diferentes ramos vendem seus produtos. Expor seus produtos em um Marketplace da Valeon é como colocar sua mercadoria na vitrine de um shopping de grande circulação, por onde muitas pessoas passam diariamente.
O Marketplace é, portanto, um site de comércio eletrônico que expõe produtos de lojas parceiras para que seus consumidores possam comprá-los dentro da sua própria plataforma.
São exemplos de Marketplaces de grande renome Lojas Americanas, Magazine Luiza, Mercado Livre, Amazon, OLX, Plataforma Comercial Valeon, entre outros.
Basicamente qualquer loja regularizada pode se cadastrar e vender em um desses sites mediante o pagamento de mensalidade a valores bem abaixo das praticadas no mercado offline.
Números do crescimento de Marketplaces na pandemia
O comércio eletrônico vinha crescendo ano após ano, contudo com a pandemia esse processo foi acelerado. Segundo dados do relatório Webshoppers da Ebit e Nielsen, já no 1º semestre de 2020 o e-commerce bateu o maior recorde dos seus 20 anos de funcionamento, com crescimento de 41% em relação a 2019.
Os Marketplaces, por sua vez, cresceram ainda mais, com aumento de 52% em 2020. Mais do que isso, houve um aumento de 23% de novos consumidores em relação ao ano anterior. São 13 milhões de pessoas que nunca tinham comprado na internet e passaram a comprar, denotando uma enorme oportunidade para quem deseja vender online.
Não somente há mais pessoas comprando online, como essas pessoas também estão gastando mais. Em 2020, o ticket médio aumentou para R$ 452,00. Dentro dos Marketplaces, o valor do ticket médio foi ainda maior, no montante de R$ 466,00. Tais valores são ainda expressivos em meses de datas sazonais.
A força dos Marketplaces é tão grande que 78% do faturamento total do e-commerce brasileiro ocorreu dentro dessas plataformas.
Vantagens de vender em Marketplace durante a pandemia
Como vimos acima, os Marketplaces cresceram e continuam crescendo estrondosamente e fazendo jorrar muito dinheiro para suas lojas parceiras. Confira a seguir quais são as vantagens de vender em Marketplace:
Baixo investimento
Entre as principais vantagens de vender em Marketplace está o baixo custo de investimento. Para abrir uma loja própria de e-commerce é necessário um investimento inicial considerável, além do valor mensal que será necessário para estratégias de marketing a fim de atrair os consumidores até o seu site.
Por outro lado, os Marketplaces já contam com uma estrutura pronta que não requer do vendedor um investimento inicial para começar a vender sua mercadoria.
Maior visibilidade
Estruturar um e-commerce próprio não é fácil e, além do dinheiro necessário, também precisa de tempo para começar aparecer os resultados. Vender em Marketplaces é, via de regra, obter o retorno mais rápido, visto que você entra em um site como o do Valeon que já possui um alto número de potenciais compradores.
Ao vender em Marketplace, você tira proveito de todo o tráfego de visitantes deste site. Dessa maneira, sua marca tem maior alcance a um menor custo, uma vez que para atrair muitos visitantes a um site novo e desconhecido custa tempo e dinheiro.
Seus produtos estarão na vitrine de grandes shopping centers virtuais e alcançará consumidores que estariam fora do seu alcance.
Maior segurança
Muitos consumidores ainda têm receio de comprar pela internet. Para essas pessoas, é mais fácil comprar em um site de grande renome ou de uma marca que elas já confiam do que em uma loja que nunca tenham ouvido falar.
Ao vender em Marketplace, você se beneficia do renome dessas plataformas. O comprador se sente mais seguro ao comprar, por exemplo, no site das Lojas Americanas ou do Magazine Luiza e site Valeon pois estes já possuem uma relação de confiança com esse consumidor.
O Marketplace garante ao consumidor que ele receberá pelo que pagou. No mesmo sentido, o vendedor que realiza todo seu processo dentro dessa plataforma também fica assegurado.
Deste modo, o Marketplace se apresenta como um meio seguro tanto para o vendedor quanto para o comprador. E, mais do que isso, te ajuda a vender para pessoas que, provavelmente, não teriam confiança de comprar diretamente de você de imediato.
Portas sempre abertas
Uma das maiores dificuldades durante os lockdowns da pandemia foi o fechamento do comércio. Por mais de uma vez, empresários se viram obrigados a fechar as portas e reduzir seu faturamento diário a zero.
Na realidade, mesmo quando o comércio está funcionando normalmente, a sua loja respeita o horário comercial, ficando a maior parte do dia fechada e, portanto, sem lucrar. Por outro lado, a internet está sempre de portas abertas para quem deseja fazer compras.
Vender em Marketplace significa ter uma loja aberta 24 horas por dia sem que seus custos aumentem por isso.
Tendência que veio para ficar
Embora o hábito de se comprar online tenha aumentado exponencialmente em decorrência da pandemia, a tendência é que ele se mantenha mesmo após o fim da crise sanitária. Destacamos aqui que 83% dos novos consumidores declararam que voltariam a fazer compras online.
A pandemia e o mundo dos negócios
Você agora já sabe as vantagens de vender em marketplace como o da Valeon. Contudo, muita coisa mudou no mundo dos negócios durante a pandemia e a maneira como efetuamos pagamentos também foi uma delas.
PITCH DA ValeOn
1 – PROBLEMAS QUE A STARTUP ValeOn RESOLVE:
A dinâmica empresarial cria fluxos no qual a população busca por produtos e serviços cada vez mais especializados. Desse modo a dinâmica e a rede comercial gera interferências em todas as cidades aqui do Vale do Aço.
Existem as mudanças de costumes e hábitos inseridos na sociedade que por meio das tecnologias acessíveis e do marketing chegam até aos menores lugares, levando o ideário de consumismo e facilitando que esses locais igualmente tenham oportunidade de acesso aos diversos produtos.
A facilidade no acesso as novas tecnologias, à propaganda e estímulo ao consumismo fazem com que mesmo, com o comércio físico existente nessas cidades, ocorra a difusão das compras por meio da internet.
O setor terciário agrega as atividades que não fazem e nem reestruturaram objetos físicos e que se concretizam no momento em que são realizadas, dividindo-se em categorias (comércio varejista e atacadista, prestação de serviços, atividades de educação, profissionais liberais, sistema financeiro, marketing, etc.)
Queremos destacar a área de marketing que é o nosso negócio que contribui na ampliação do leque de informações através da publicidade e propaganda das Empresas, Serviços e Profissionais da nossa região através do site que é uma Plataforma Comercial da Startup ValeOn.
A Plataforma Comercial da Startup ValeOn é uma empresa nacional, desenvolvedora de soluções de Tecnologia da informação com foco em divulgação empresarial. Atua no mercado corporativo desde 2019 atendendo as necessidades das empresas que demandam serviços de alta qualidade, ganhos comerciais e que precisam da Tecnologia da informação como vantagem competitiva.
Nosso principal produto é a Plataforma Comercial ValeOn um marketplace concebido para revolucionar o sistema de divulgação das empresas da região e alavancar as suas vendas.
A Plataforma Comercial ValeOn veio para suprir as demandas da região no que tange à divulgação dos produtos/serviços de suas empresas com uma proposta diferenciada nos seus serviços para a conquista cada vez maior de mais clientes e públicos.
2 – O QUE FAZ A STARTUP ValeOn
A Statup ValeOn através do seu site que é uma Plataforma Comercial feita para fazer publicidade e propaganda online das Empresas, Serviços e Profissionais Liberais da região do Vale do Aço para as suas 27 (vinte e sete) cidades.
A nossa Plataforma de Compras e Vendas que ora disponibilizamos para utilização das Empresas, Prestadores de Serviços e Profissionais Autônomos e para a audiência é um produto inovador sem concorrentes na região e foi projetada para atender às necessidades locais e oferecemos condições de adesão muito mais em conta que qualquer outro meio de comunicação.
3 – VALEON É UM MARKETPLACE – QUE FAZ UM MARKETPLACE?
Marketplace é um site de comércio eletrônico no qual são anunciados produtos das empresas, serviços e profissionais liberais dos parceiros anunciantes.
Um marketplace funciona como um shopping virtual e dessa forma as vantagens desse modelo de negócio atinge todos os envolvidos.
Os consumidores podem comparar os preços, orçamentos e avaliações de vários profissionais nesta vitrine online de conquistar mais clientes.
Marketplace é na realidade uma junção de palavras: Market (mercado em inglês) e Place (lugar em inglês). É basicamente, um lugar onde se faz comércio.
O marketplace remete a um conceito mais coletivo de vendas online. Nessa plataforma, diferentes lojas podem anunciar seus produtos dando aos consumidores um leque de opções.
4 – MERCADO DA STARTUP ValeOn
O nosso mercado será atingir os 766 mil habitantes do Vale do Aço e poder divulgar os produtos / serviços para vocês clientes, lojistas, prestadores de serviços e profissionais autônomos e obter dos consumidores e usuários a sua audiência.
Viemos para suprir as demandas da região no que tange a divulgação de produtos/serviços cuja finalidade é a prestação de serviços diferenciados para a conquista cada vez maior de mais clientes e públicos.
O QUE OFERECEMOS E VANTANGENS COMPETITIVAS
Fazemos anúncios de publicidade para vários tipos de Empresas, Serviços e para Profissionais Liberais;
A nossa Plataforma Comercial ValeOn permite total flexibilidade de anúncios, promoções e de produtos, além de oferecer serviços de divulgação de Ofertas de Supermercados e de Veículos;
Os resultados são mensurados através de métricas diária/mensal;
O seu negócio estará disponível para milhares de Internautas através de uma vitrine aberta na principal avenida do mundo, 24 horas por dia, 7 dias da semana;
A sua empresa fica visível para milhares de pessoas que nem sabiam que ela existe;
Somos altamente comprometidos com os nossos clientes no atendimento de suas demandas e prazos e inteiramente engajados para aumentar as suas vendas.
5 – DIFERENCIAL DA STARTUP ValeOn?
Eficiência:A ValeOn inova, resolvendo as necessidades dos seus clientes de forma simples e direta, tendo como base a alta tecnologia dos seus serviços e graças à sua equipe técnica altamente capacitada.
Acessibilidade:A ValeOn foi concebida para ser utilizada de forma simples e fácil para todos os usuários que acessam a sua Plataforma Comercial , demonstrando o nosso modelo de comunicação que tem como princípio o fácil acesso à comunicação direta com uma estrutura ágil de serviços.
Abrangência:A ValeOn atenderá a todos os nichos de mercado da região e especialmente aos pequenos e microempresários da região que não conseguem entrar no comércio eletrônico para usufruir dos benefícios que ele proporciona.
Comprometimento:A ValeOn é altamente comprometida com os seus clientes no atendimento das suas demandas e prazos. O nosso objetivo será atingir os 766 mil habitantes do Vale do Aço e poder divulgar para eles os produtos/serviços das empresas das diversas cidades que compõem a micro-região do Vale do Aço e obter dos consumidores e usuários a sua audiência.
6 – OBJETIVOS FUTUROS DA STARTUP ValeOn
Vamos tornar a nossa marca ValeOn conhecida em toda a região como uma forma de ser desenvolvedora do comércio da região e também de alavancar as vendas do comércio local.
7 – DESCRIÇÃO DA STARTUP ValeOn
A Plataforma Comercial da ValeOn é um site moderno, responsivo, profissional, projetado para atender às necessidades dos serviços da região onde existem várias formas de busca: por cidades, por empresas, por produtos, por atividades, por município e por procura.
Detalhe interessante dessa inovação da ValeOn é que os lojistas/prestadores de serviços/profissionais autônomos inscritos na Plataforma não precisarão fazer nenhuma publicidade ou propaganda, quem o fará é a equipe da ValeOn responsável pela plataforma.
Sobre a publicidade de divulgação dos nossos clientes será feita em todas as redes sociais: Facebook, Instagran, WhatsApp, Google, Linkedin, Rádios locais, Jornais locais e onde for possível fazê-la.
Ao entrar no nosso site você empresário e consumidor terá a oportunidade de verificar que se trata de um projeto de site diferenciado dos demais, pois, “tem tudo no mesmo lugar” e você poderá compartilhar além dos conteúdos das empresas, encontrará também: notícias, músicas e uma compilação excelente das diversas atrações do turismo da região.
8- EQUIPE DA ValeOn
SomosPROFISSIONAISao extremo o nosso objetivo é oferecer serviços de Tecnologia da Informação com agilidade, comprometimento e baixo custo, agregando valor e inovação ao negócio de nossos clientes e respeitando a sociedade e o meio ambiente.
TemosEXPERIÊNCIAsuficiente para resolver as necessidades dos nossos clientes de forma simples e direta tendo como base a alta tecnologia dos nossos serviços e graças à nossa equipe técnica altamente especializada.
A criação da startup ValeOn adveio de uma situação deGESTÃO ESTRATÉGICAapropriada para atender a todos os nichos de mercado da região e especialmente os pequenos empresários que não conseguem entrar no comércio eletrônico para usufruir dos benefícios que ele proporciona.
TemosCONHECIMENTOdo que estamos fazendo e viemos com o propósito de solucionar e otimizar o problema de divulgação das empresas da região de maneira inovadora e disruptiva através da criatividade e estudos constantes aliados a métodos de trabalho diferenciados dos nossos serviços e estamos desenvolvendo soluções estratégicas conectadas à constante evolução do mercado.
9 – CONTATOS
Nossos contatos: Fones: (31) 3827-2297 e (31) 98428-0590 (Wpp)
Presidente da Petrobras, general Joaquim Silva e Luna responde a deputados em audiência na Câmara| Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados
O presidente da Petrobras, general Joaquim Silva e Luna, falou em audiência em comissão geral da Câmara dos Deputados e negou que o presidente Jair Bolsonaro intervenha na companhia. Ele foi convidado a falar no plenário da Casa e cobrado reiteradamente por parlamentares a respeito do preço dos combustíveis, que ele alegou não ser de responsabilidade exclusiva da companhia que preside.
Repetindo discurso Bolsonaro, o general afirmou que o ICMS, imposto de competência dos estados, é o que mais impacta no valor cobrado dos consumidores na bomba dos postos. Segundo ele, considerando um preço de R$ 6 por litro de gasolina, a Petrobras seria responsável por R$ 2, parcela que cobriria custos de produção e refino, investimentos e juros da dívida.
“A segunda parte do preço corresponde à série de tributos e a outros termos da equação: a distribuição e revenda, o custo da mistura do etanol anidro, imposto estadual – ICMS –, impostos federais – Cide, PIS, Cofins – etc. Desses impostos aqui, eles estão em cadeia, o que afeta, porque acaba impactando a partir de todos os outros, é exatamente o ICMS”, disse. “Necessariamente quando há uma flutuação nos preços não quer dizer que a Petrobras teve alteração no preço do seu combustível. É um efeito que acontece em cascata e gera alguma volatilidade”, prosseguiu.
Presidente do Banco Central diz que Petrobras reajusta preços muito rápido Ao falar sobre o valor do botijão de gás, ele voltou a reforçar o peso da tributação estadual. De acordo com o general, a Petrobras é responsável por 50% do valor do produto. “A outra parcela, que não é a Petrobras, entra o envase, distribuição e revenda e impostos estaduais. Lembro: não incide sobre o botijão de gás impostos federais – esses impostos estão zerados”, enfatizou.
Bolsonaro não intervém na Petrobras, diz general Diante de diversas críticas à política do governo Bolsonaro, responsável pela indicação de Silva e Luna para o comando da Petrobras, o general também aproveitou a audiência na Câmara dos Deputados para defender o presidente da República de acusações de interferência na estatal.
“Queria aproveitar para afirmar que o presidente Bolsonaro nunca interviu [sic] diretamente na empresa neste período em que estou lá. Sua excelência entregou a empresa a gestores a partir do conselho”, disse. “Sua excelência faz isso através da assembleia geral de acionistas, que é o caminho que o acionista majoritário e também o minoritário têm disponível para utilizar quando querem se referir a temas da empresa”, afirmou.
“O presidente pode, a qualquer momento, passar qualquer orientação através exatamente desse conselho, na hora em que julgar conveniente, sobre diretrizes, etc. Contudo, o presidente tem dado total liberdade para seus diretores, seu presidente e seu conselho trabalharem”, completou.
Em fevereiro, após se irritar com os aumentos sucessivos nos preços dos combustíveis, Bolsonaro indicou Silva e Luna, então diretor-geral do lado brasileiro da Itaipu Binacional, para substituir Roberto Castello Branco, que presidia a Petrobras e ainda podia ser reconduzido por mais dois anos. O movimento foi visto pelo mercado como uma interferência do chefe do Executivo na companhia, o que fez com o valor da estatal na B3 caísse mais de 20% em um pregão.
Deputados criticam alegação de que valor do combustível é culpa do ICMS O discurso do presidente da estatal foi criticado por deputados. Edio Lopes (PL-SP), presidente da Comissão de Minas e Energia na Câmara, classificou o argumento como “simplista”. “Seria por demais simplista nós queremos atribuir o elevado preço de combustíveis no Brasil apenas jogando a responsabilidade no ICMS, que é tributo de fundamental importância para os estados. Porque lá em 2011, a gasolina custava R$ 2,90, e a carga tributária era a mesma dos dias atuais”, disse.
Danilo Forte (PSDB-CE), que apresentou o pedido de transformação do plenário da Câmara em comissão geral para ouvir Silva e Luna, seguiu a mesma linha. “Eu fico muito preocupado, e concordo plenamente com meu presidente Edio Lopes, quando querem simplificar a equação, transferindo a responsabilidade do aumento do preço para os impostos”, falou.
Ele disse concordar que o sistema tributário necessita de mudanças. “Mas nós não podemos também omitir que a escassez da entrega do produto, as dificuldades para entrega do produto, a forma como é tratada essa composição de preço, balizada muitas vezes na variação do câmbio ou no mercado internacional prejudique aos verdadeiros donos e fundadores da Petrobras, que é o povo brasileiro. Temos que ter uma política de planejamento de preços capaz de não aviltar a já mísera condição das famílias do nosso país.”
Por que os preços dos combustíveis sobem tanto, e quando essa alta pode parar “As alíquotas do imposto estadual não mudaram, o que prova que a responsabilidade pelos sucessivos aumentos é culpa única e exclusiva da Petrobras e do governo federal”, disse o deputado Bohn Gass (PT-RS).
Em resposta aos parlamentares, Silva e Luna disse que a Petrobras não absorve toda variação do preço internacional do petróleo. “Ela [Petrobras] não passa a volatilidade momentânea dos preços internacionais de petróleo. Estudos verificam se aquela mudança é estrutural ou se é conjuntural. Aquilo que é estrutural a Petrobras absorve, verifica-se esses movimentos que acontecem. E procura entender o máximo possível essa lógica de mercado.”
“Eu trouxe esses dados, mas nós temos aqui, que durante um período grande, o preço da Petrobras baixou 0,04, enquanto na bomba subiu 0,44. Nessa flutuação, nós sabemos que é uma série de incidências de impostos, mas não tem a ver com o custo da produção da Petrobras”, voltou a afirmar.
Ele defendeu ainda que a Petrobras precisa ter lucro para fazer investimentos. “Anualmente, a Petrobras produz na ordem de 1 bilhão de barris de petróleo. E tem que repor, através de novas jazidas, em 1 bilhão. Tem que subir todos os degraus que desceu para poder ficar no mesmo nível. Isso precisa de investimento, e de longo prazo”, afirmou.
Segundo os dados mais recentes divulgados pela Petrobras, o valor da gasolina ao consumidor final é composto de 33,8% correspondentes à realização da estatal, 17,2% da mistura do etanol anidro, 11,4% de impostos federais, 27,8% de ICMS e 9,8% dos custos de distribuição e revenda.
Estados acusam Petrobras de propaganda enganosa sobre preço da gasolina Petrobras triplicou entrega de gás para termelétricas em 12 meses, diz Silva e Luna Em relação à crise hídrica e a necessidade de acionamento de usinas térmicas, o general disse que triplicou a entrega de gás para a operação das termoelétricas nos últimos 12 meses. “Além de atender a sua demanda, inclusive daquelas termelétricas que não estavam despachadas e que entraram fora do mérito, depois, ela está atendendo às suas necessidades e ainda está contribuindo neste momento de crise energética”, afirmou.
Segundo ele, a companhia ampliou a capacidade do terminal de gás natural liquefeito (GNL) do Rio de Janeiro de 20 para 30 milhões de metros cúbicos por dia, posicionou navios de regas no Rio e na Bahia, aumentando a oferta de gás de 37 para 44 milhões de metros cúbicos, e pretende concluir o arredamento do terminal da Bahia nesta quarta-feira (15), o que permitirá o retorno do navio que está no estado para Pecém, no Ceará.
Além disso, as quatro termelétricas da chamada Rota 1 que precisaram passar por manutenção terão o processo finalizado até o fim de setembro, de acordo com Silva e Luna. “Três já estão em condições. No fim do mês, estará 100% concluída, então, não comprometendo o momento da crise hídrica que deverá se estabelecer, pelo que se sabe, em outubro e novembro.”
Presidente da Petrobras defende venda de refinarias Silva e Luna defendeu o plano da Petrobras de enxugar o portfólio de refinarias, com a venda de oito unidades consideradas não prioritárias. Com isso, permaneceriam com a estatal apenas cinco, todas localizadas nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo. A estratégia é justificada pela empresa como forma de garantir recursos para investir na exploração e produção de petróleo em águas profundas.
Das oito refinarias colocadas à venda, duas já tiveram acordos anunciados: a Refinaria Landulpho Alves (RLAM), na Bahia, e a Isaac Sabará (Reman), no Amazonas. “Em duas delas, a RNEST [Abreu e Lima] e a Repar [Presidente Getúlio Vargas], no Pernambuco e no Paraná, os preços não foram compatíveis, ou então deram vazios. Elas vão retornar nesse processo, exatamente para gerar maior competitividade no mercado”, disse.
“A ideia de retirar petróleo do pré-sal para transformar em riqueza é algo importante. Nós temos reservas lá dentro, e a reserva de petróleo tem um tempo de utilização. Então, temos pressa no pré-sal, temos foco nisso. Por isso, tivemos que fazer uma gestão mais completa de portfólio de modo que ela possa investir mais e melhor naquilo que tem de melhor e desinvestir em algumas refinarias, como ocorreu em oito delas.”
Dívida está saneada, diz presidente O presidente da Petrobras garantiu que a estatal está “saneada”, embora não tenha respondido às perguntas em relação ao tamanho da dívida da empresa hoje. “A Petrobras já trabalhou seis meses [por ano] para pagar dívida. Já valeu um valor muito pequeno em relação à sua dívida, de quase R$ 160 bilhões. Hoje, a empresa está saneada, está indo para o seu patamar, porque ela precisa encerrar dívidas”, disse.
“Pagar dívida é muito complicado. O esforço que a Petrobras tem feito nesses últimos anos não é pequeno no sentido de pagar suas dívidas, continuar sendo uma empresa forte, continuar investindo para produzir mais e melhor. Saneamos a Petrobras. Reafirmo que saneamos a Petrobras. Aquela empresa endividada não existe mais. Passamos a distribuir dividendos, coisa de que não se falava há muito tempo e seguimos aí contribuindo da forma que é possível com o nosso país”, disse.
Salários são compatíveis com os do mercado, diz Silva e Luna O general também foi questionado por deputados como Diego Andrade (PSD-MG) e Glauber Braga (PSOL-RJ) em relação ao salário que recebe como presidente da Petrobras. Em 2020, foram em média R$ 228,2 mil por mês, considerando ganhos fixos e variáveis, segundo o jornal Folha de S.Paulo.
Silva e Luna afirmou que os salários pagos pela estatal estão em linha com o mercado. “A Petrobras é uma grande empresa e está listada na bolsa de valores. Tem salários compatíveis com as demais empresas, inclusive compatíveis com outras empresas estatais listadas na bolsa”, disse. “Esse é um tema que foi colocado de uma forma incompleta, inapropriada e depois foi explorado de uma maneira incorreta. Ela é compatível com os resultados que a empresa entrega.”
O general disse ainda que desde 2016 a empresa não concedeu “nenhum aumento no nível de direção onde está incluído o seu presidente”. “Hoje representa, no âmbito brasileiro, pesquisa feita em agosto, a 18,2% do valor que já teve esse vencimento. Então, não tem aumento. As informações que são colocadas deformam os valores. Existe um valor que é fixo e salários e existe o valor que é variável, a partir do que a empresa possa vir a produzir.”