sábado, 7 de agosto de 2021

TIMIDEZ NO MERCADO DE TRABALHO

 

  1. Economia 

Medo de se expor e do julgamento do colega pode atrapalhar na hora de conquistar vagas; especialistas dão dicas de como desenvolver soft skills

Larissa Burchard, Especial para o Estadão

Bruna sempre quis produzir conteúdos sobre games na internet e Adrieli queria conquistar uma promoção na empresa onde trabalhava. Ambas tiveram que passar pelo mesmo obstáculo, a timidez. Uma das habilidades mais valorizadas no mercado de trabalho é a comunicação e, com a pandemia, comunicar na internet se tornou essencial para diversos negócios e serviços. Mas para muitas pessoas o medo da exposição pode ser um desafio, assim como foi para Bruna e Adrieli.

No mês passado, publicações na rede social TikTok trouxeram a discussão sobre se ser tímido atrapalha na hora de criar conteúdo na internet. Tudo começou após a criadora de conteúdo digital Ana Luíza d’Utra Vaz, conhecida como SuperVulgar, publicar um vídeo comentando sobre o assunto. O post causou reações na internet e trouxe o questionamento: afinal, ser tímido é um problema para quem quer produzir na internet ou crescer na carreira?

A timidez é uma característica pessoal relacionada à insegurança em si mesmo e ao medo do julgamento, de acordo com Karen Vogel, psicóloga e professora da The School of Life, em São Paulo. “Ele lida com a possibilidade de falhar e que alguém eventualmente o avalie mal. Porém, essas são nuances em que a timidez não é um problema”, explica Karen. 

Falar em público, se posicionar e ter maior desenvoltura são exigências no mercado de trabalho. Na School of Life, a procura por cursos direcionados ao desenvolvimento da habilidade de confiança cresceu. De acordo com a instituição, as companhias tiveram um maior interesse em ajudar os colaboradores a superar a timidez, principalmente os estagiários.

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O teatro ajudou a criadora de conteúdo Bruna dos Santos, 23. a diminuir insegurança nos vídeos.  Foto: Ana Clecia de Franca

Para a psicóloga, a cultura social reforça a extroversão e por isso pessoas tímidas podem não ser notadas no espaço onde trabalham. “São pessoas que se desempenham tão bem quanto uma pessoa extrovertida”, diz Karen, “Elas só não falam ou colocam aos quatro ventos que está fazendo algo fantástico”.

De acordo com o relatório especial “Demanda por talentos no cenário atual”, divulgado no último mês pela empresa de recrutamento Robert Half, a principal habilidade a ser demandada no segundo semestre de 2021 segundo o olhar dos empregadores é a comunicação (em segundo lugar, vem liderança). Foram entrevistados cerca de 1.500 executivos em março deste ano em cinco países.

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Já na perspectiva dos colaboradores, segundo o estudo, a comunicação vem em segundo lugar entre as capacidades a serem aperfeiçoadas, depois de habilidades tecnológicas.

Teatro como um caminho

Em 2017, a administradora Adrieli Monteiro, 30, desejava conquistar uma vaga de consultora de vendas sênior na empresa onde trabalhava. Para conseguir o cargo, Adrieli precisava realizar cursos e treinar os novos funcionários. A pressão das empresas para que os funcionários fossem mais extrovertidos sempre a levou a achar que ser tímida era uma desvantagem.

Foi buscando um caminho para driblar a timidez que ela conheceu Raquel Médici, professora do curso “Comunicação e expressão: comunicação e criatividade para adultos”, do Instituto Towm. A atriz ajuda adultos a desenvolverem suas habilidades de comunicação por meio de técnicas de teatro como atividades de articulação da voz, jogos e exercícios para musculatura do rosto.

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Para conquistar uma vaga de consultora de vendas sênior na empresa onde trabalhava, Adrieli Monteiro, 30, buscou curso de oratória e teatro.  Foto: Claudia Notaro

Dor de barriga, suor nas mãos e o famoso “deu branco” antes de alguma exposição eram queixas comuns relatadas pelos profissionais que chegavam à Raquel. O trabalho consiste em conhecer a timidez do aluno, em quais situações ela atrapalha e quais seus sintomas físicos. Depois, a atriz articula a relação da comunicação com o corpo. “Nós lidamos com as visões que temos de nós mesmos, conhecemos até onde conseguimos ir, no que somos bons ou não e também conscientizamos sobre o nosso corpo”, explica.

Para Adrieli, as técnicas de teatro passadas por Raquel a ajudaram a se soltar mais. Hoje ela é gerente regional de uma empresa multinacional. “Eu acho que é isso de você se soltar. Você ser quem você é porque, às vezes, nós ficamos nessa concha interna e não queremos nos abrir com medo que as pessoas nos vejam vulneráveis”, diz. Ela acredita que os empregadores também têm um papel importante na hora de observar e entender que nem todos funcionários são extrovertidos (veja no vídeo abaixo como fazer uma comunicação eficiente no trabalho). https://www.youtube.com/embed/5hl_hGu2hSQ

O teatro também ajudou a criadora de conteúdo Bruna dos Santos, 23. Desde adolescente Bruna tinha o sonho de trabalhar com a internet. Porém, por ter tido experiências de bullying na escola, a jovem tinha receio que a insegurança se refletisse nos vídeos. Em 2016, ela entrou para o teatro na escola Empório Cultura, enquanto fazia o curso de direito na Universidade de Brasília.

“Testar formas de mover o corpo, diferentes vozes e dar a cara a tapa, mesmo que eu achasse que eu não ia conseguir fazer, ajudava, porque quando eu saia do número era tipo ‘olha não foi tão ruim’”, conta.

O sonho de se tornar uma criadora de conteúdos se concretizou em 2020 quando criou o perfil Ithuriana na rede social TikTok, onde ela fala sobre games. Com mais de 200 mil seguidores na rede, Bruna se acostumou a controlar a timidez, mas confessa que às vezes a insegurança volta. “Mesmo depois que você se acostuma um pouco, ainda vai vir aquela voz na cabeça. Volta e meia eu posto um vídeo e fico olhando o tempo inteiro pra saber se fiz algo que foi estranho”, disse. 

Dicas para driblar a timidez

Em situações pontuais, a timidez não é um problema, mas se o medo de se expor e a insegurança impedirem o profissional de ter novas oportunidades ou experiências, é preciso estar atento. De acordo com Raquel, o primeiro passo é reconhecer em quais situações a timidez acontece e quais sintomas a acompanham. 

“É descobrir quais são os pontos que te deixam desconfortável e sempre pensar que é uma barreira por dia. Nunca você vai conseguir pular os dez degraus de uma vez, você vai subindo degrau por degrau ao ponto que você se sente mais confortável na frente de uma pessoa”, explica.

A exposição pode ser maior nas redes sociais, por isso Bruna compartilha estratégias que criou para não deixar que os haters a afetem. Uma delas é controlar aquilo que se quer expôr e o que prefere guardar para si. “Quando existe uma separação boa, eu acho que a chance de você depois ficar preocupada sobre o que foi postado e sobre as repercussões disso são menores e consequentemente isso gera menos ansiedade”, diz a gamer. No caso de Bruna, criar a personagem de “Ithuriana” a ajuda a separar sua vida privada da virtual. 

Outro conselho é expandir a zona de conforto aos poucos e sempre entender seus limites. Bruna relata que a insegurança fazia com que não aproveitasse os momentos por medo da opinião alheia. A ideia de “eu sou um nada e as pessoas são monstros”, como ela diz, é comum. Porém, começar é um passo importante para que a zona de conforto se expanda e para que, aos poucos, a confiança cresça. 

Entender que o julgamento faz parte da vida também é um dica, segundo a psicóloga Karen. Segundo a profissional, o importante é saber que se alguém o julga como ruim, isso não necessariamente é verdade. “É preciso aprender essa maleabilidade entre a opinião do outro e a dele próprio, porque senão ele se esconde e fecha pra ficar pra ficar protegido da opinião do outro”, esclarece Karen. Se a situação ficar muito incômoda, a psicóloga recomenda procurar um profissional.

COMUNICAÇÃO ASSERTIVA

 

COLUNISTA PORTAL – EDUCAÇÃO

Você já reparou que os grandes profissionais também são bons comunicadores? Não é mera coincidência. A eficácia de um trabalho em equipe, por exemplo, tem a comunicação como um dos pilares.

No entanto, ser “bom de papo” não significa, necessariamente, ser um bom comunicador. Para ter resultados, é preciso dominar a arte da comunicação assertiva.

A assertividade se dá quando você consegue passar a informação sem que haja insegurança, dúvidas ou o risco de enganos e falhas. Ou seja, é preciso que o emissor seja claro para que o receptor receba o recado de forma correta.

O tema é tão importante que o guru da administração, Peter Drucker, afirma em seu livro People and Performance que, em um futuro próximo, o sucesso profissional estará diretamente relacionado a essa competência.

Dados publicados recentemente no The New York Times apontam que 89% dos empregadores consideram competência em comunicação quesito fundamental para a contratação e retenção de um profissional.

Sabendo disso, veja o que você pode fazer para ter uma comunicação mais eficaz.

1. Saiba o que você vai falar

É preciso ter conhecimento sobre o que você vai abordar antes de sair dizendo qualquer coisa. Os que falam muito “eu acho” acabam fragilizando seu discurso e fazem com que os outros não acreditem nele. Tente mostrar o que você sabe usando suas experiências como exemplo. Isso dá credibilidade à sua fala.

2. Seja direto

De nada adianta falar sem parar se o que você diz não tem significado real. Enrolar, também, não é uma boa estratégia, visto que a falta de argumentos é facilmente constatada.

Para ser assertivo, você deve ser direto, evitando rodeios desnecessários. Mas cuidado para não se tornar agressivo, impondo sua opinião e fazendo julgamento de valores.  

3. Preste atenção no outro

Por mais que seu objetivo seja mostrar que você é um bom comunicador, é preciso, também, deixar o outro falar. Mesmo que você discorde da outra opinião, deixe que a pessoa conclua o seu raciocínio para que você mostre o seu ponto de vista com argumentos contundentes.

4. Cuidado com sua compreensão

Esse é um dos pontos-chave da boa comunicação. Ao falar, você precisa se certificar de que o outro está acompanhando o seu raciocínio. É preciso saber se a pessoa captou a mensagem que você pretendia passar.

Para isso, uma boa técnica é usar a empatia. Procure se colocar no lugar do outro. Será que ele está entendendo o que você fala? Você conversa deixando que ele também faça parte do bate-papo? Enquanto você argumenta, pense em como se sentiria se estivesse do outro lado. 

5. Cuidado com a linguagem usada

Esse é um dos principais erros cometidos. É claro que alguns deslizes passam, mas é preciso tomar muito cuidado com a fala e a escrita.

Abandone os termos muito rebuscados que não representam nada, além de gírias e abreviaturas, e empobrecem o discurso.

6. Aposte no bom humor

Não há estudos que comprovem que essa tática funciona, mas especialistas afirmam que pessoas bem-humoradas ganham pontos na comunicação. Isso porque elas conseguem manter a atenção do ouvinte com mais facilidade.
Mas saiba quem é o ouvinte para assegurar que esse tipo de postura cairá bem. E não exagere no senso de humor para não perder a credibilidade.

7. Use a emoção em seu favor

Fale com entusiasmo para mostrar ao outro que você acredita em suas palavras. Se você não tiver envolvimento com seu discurso, ficará ainda mais complicado fazer com que o outro demonstre interesse pelo que você conta.

8. Preste atenção na linguagem corporal

Não foque apenas na fala e na escrita. Lembre-se que o corpo também demonstra o que você diz. Por isso, fique atento: existem sinais que mostram se a conversa está agradando ou não.

ValeOn UMA STARTUP INOVADORA

A Startup ValeOn um marketplace que tem um site que é uma  Plataforma Comercial e também uma nova empresa da região do Vale do Aço que tem um forte relacionamento com a tecnologia.

Nossa Startup caracteriza por ser um negócio com ideias muito inovadoras e grande disposição para inovar e satisfazer as necessidades do mercado.

Nos destacamos nas formas de atendimento, na precificação ou até no modo como o serviço é entregue, a nossa startup busca fugir do que o mercado já oferece para se destacar ainda mais.

Muitos acreditam que desenvolver um projeto de inovação demanda uma ideia 100% nova no mercado. É preciso desmistificar esse conceito, pois a inovação pode ser reconhecida em outros aspectos importantes como a concepção ou melhoria de um produto, a agregação de novas funcionalidades ou características a um produto já existente, ou até mesmo, um processo que implique em melhorias incrementais e efetivo ganho de qualidade ou produtividade ao negócio.

inovação é a palavra-chave da nossa startup. Nossa empresa busca oferecer soluções criativas para demandas que sempre existiram, mas não eram aproveitadas pelo mercado.

Nossa startup procura resolver problemas e oferecer serviços inovadores no mercado.

Nossos contatos: Fones: (31) 3827-2297 e (31) 98428-0590 (Wpp)

E-MAIL: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

CAMPANHA MASSIVA E DIFAMATÓRIA CONTRA O PRESIDENTE DA REPÚBLICA

 

TEXTO DE AUTORIA DA TOCA DO LOBO

Honoré de Balzac, escritor francês e um dos fundadores da Escola Realista na França, certa vez escreveu que o ódio, assim como o amor, alimenta-se com as menores coisas, afinal tudo lhe cai bem. Assim como você crê que a pessoa amada não pode fazer nenhum mal, acredita inocentemente que a pessoa odiada também não pode fazer nenhum bem.

E é neste grande erro que vive o Brasil nos dias de hoje.

Amar ou odiar, pois pensar é praticamente proibido.

Uma campanha massiva e amplamente difamatória contra Bolsonaro impôs nas mentes preguiçosas de que o sujeito é o mal, é a escória, é a figura mais desprezível da história da política.

Ironicamente esta mesma imprensa transforma gente como Lula, criminoso condenado, em um verdadeiro messias, um homem do povo, um eterno injustiçado, assim como figuras nefastas como Renan e Aziz se tornam paladinos da justiça.

Seria hilário se não fosse tão grave e tão triste esta influência macabra da mídia sobre corações e mentes.

De um lado temos um sistema amplamente corrupto e sujo que já perdura por séculos no país, enquanto de outro lado surge um “louco” que resolve, como um verdadeiro outsider, ir na contramão deste sistema enfrentando alguns dos maiores caciques do país, enquanto se alia à uma outra parte deles, para se manter no poder.

Até aqui, ao menos, nada que o chefe de Estado tenha feito caminhe contra a Constituição do país, apesar de moralmente muitas de suas ações serem questionadas, inclusive por mim quase que diariamente.

Não morro de amores por Bolsonaro, como muita gente já sabe, aliás não tenho admiração por NENHUM político, porém diferente da turma que xinga o presidente 24 horas por dia, mas finge não ver o que o outro lado fez, faz ou continuará fazendo, posso me dar o direito de ser imparcial e analisar com cautela cada passo dentro desta história.

Qual nome disto? Deixo para vocês decidirem.

Bolsonaro, em seu direito, questiona as urnas eletrônicas que o elegeram, o que já seria uma incoerência, correto? Mas não, a questão vai muito além e, goste ou não do sujeito, ele está pondo o dele na reta para mostrar o quanto supostamente talvez sejamos iludidos por imagens, falsos discursos e um eterno e monstruoso teatro das tesouras.

Abandone seu ódio por um instante, se for capaz, e apenas pense, por favor, pense:

Você realmente acredita que uma pessoa incapacitada, sem NENHUM carisma, uma inteligência (ou falta de) questionável e nenhum traquejo político realmente seria capaz de vencer DUAS vezes uma eleição para presidente?

Você crê numa corte que torna elegível um criminoso condenado  pela justiça enquanto tenta, por outro lado, deslegitimar seu oponente com uma ficha limpa, ao menos até aqui?

Na live surpresa de ontem, Bolsonaro apresentou documentos OFICIAIS da PF apontando que um hacker “passeou” pelo sistema “seguro” do TSE por SETE meses.

Apenas SETE meses.

Você consegue compreender isto ou seu ódio lhe cegou até para as coisas mais simples e mais óbvias?

O que o TSE fez? Contestou a PF?

De acordo com os documentos que o Presidente da República apresentou (deixe de ser preguiçoso e LEIA antes de emitir opinião), ao que parece, “rastros” e “digitais” do hacker supostamente foram apagados.

Mas calma, a história  fica ainda pior.

Giuseppe Janino, considerado o PAI das urnas eletrônicas, após três décadas de serviços deixou o cargo de comando na Secretaria de Tecnologia da Informação (STI) do TSE, a pedido do próprio presidente do TSE que, que de acordo com Bolsonaro, empregou Janino agora como assessor.

O atual presidente do TSE, para quem já esqueceu, foi o advogado do assassino italiano Cesare Battisti, que gozava de plena liberdade no Brasil até finalmente ser extraditado, no governo Temer, para a Itália, onde foi condenado à prisão perpétua.

Ouça (ou leia) a defesa do advogado e tire suas conclusões sobre o que é realmente mentir com total frieza.

Cuidado, meu bom amigo, os animais de sangue frio são os únicos que têm veneno.

Bolsonaro ontem jogou uma pedra talvez no maior vespeiro deste país, resta saber agora se vai correr ou encarar de frente o ataque, munido ou não (quem pode afirmar?) de um bom inseticida.

Trump, por excesso de confiança, pecou, dormiu no ponto e perdeu uma eleição ganha e até hoje bastante discutível ou você realmente acha que um sujeito praticamente senil e que não era capaz de atrair 50 pessoas para um comício seria capaz de vencer o homem odiado pelo mainstream, mas que tinha o povo (ou a vasta maioria dele) ao seu lado? É de se pensar, se você consegue enxergar além da bolha da TV Globo, Folha de SP ou da fala dos artistas que você idolatra tanto e que só querem o seu “bem”.

Bolsonaro tomou a frente, foi mais ágil, e antes que seja “derrubado” nas urnas por um sujeito CONDENADO, que sequer pode sair às ruas e que faz lives na internet com menos de 200 pessoas, resolveu jogar as cartas na mesa.

Ele pode até perder, mas ao menos deixou no ar (agora com fortíssimas evidências) de que o sistema pode ser falho e que talvez haja um plano bem maior do que você imagina e ele, Bolsonaro, pode ser a pedra no sapato destes “gênios”.

Para fechar, lembre-se da fala de Zé Dirceu, que de burro nunca teve nada:

“Vamos tomar o poder, que é diferente de ganhar a eleição”.

BARROSO NÃO COMPORTA COMO MINISTRO DO STF

 

Finge ser “combativo” contra a corrupção, mas é o mais perigoso entre os ministros do STF. Audacioso é o mais firme defensor da legalização das drogas, do aborto e da pedofilia, nutre um ódio evidente contra o cristianismo. Não por acaso, sempre foi íntimo do monstro João de Deus (vejam os videos que se espalham na internet nos últimos dias)! 

Ex advogado de um terrorista italiano, foi o grande responsável pela existência da abominável CPI da Covid liderada por Renan Calheiros e Omar Aziz. Desde o primeiro dia em que ingressou no STF, vem defendendo o *ativismo judicial*, estratégia do progressimo/globalismo de legislar e governar através do judiciário, sem passar pelo crivo do voto popular ou do parlamento, passando por cima até mesmo da Constituição!

A ideia é “legislar” ou reinterpretar as leis em favor dos ideais progressistas delineados no chamado Marxismo Cultural (Escola de Frankfurt, Teoria Critica da Raça, feminismo, transhumanismo, ideologia de gênero, etc). Além de tudo isso, sempre de maneira ofensiva e debochada, lidera a defesa em favor do *voto eletrônico*.https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dzJvy_bRmU1fJTFYgR2Prr5LUqpqUCH8NE1B9HkfWitm-FpEjGD-2WxGExGsuD7KTLsvb3mE_EUAscXT5BrYk_f7r3U2R1fJijK3qthqLlsRFkUHC3GMmvBKWImof7Bm1Yyhwc

Ele sabe que o *voto auditável* no Brasil provocará a derrocada final desse sistema cleptoprogressista que tenta, a todo custo, sabotar o governo Bolsonaro. oprimir o povo e destruir o legado conservador ainda arraigado na alma do brasileiro. 

Ao que tudo indica, o poder da grana da bilionária *elite globalista* ocidental, turbinado com o farto dinheiro estatal do *projeto imperialista chinês*, encontrou no STF o “centro de gravidade” da guerra híbrida em curso no Brasil. E tenham certeza: o ministro Barroso é peça-chave dessa maldita engrenagem do mal. 

Se você quer esclarecer e chamar a atenção sobre o perigo que representa o Ministro Barroso, e que a ameaça oriunda do STF não se resume aos demônios mais “famosos” (Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, Fachin, Toffoli, Lewandowski…), *compartilhe* esse texto. É preciso que a sociedade esteja pronta contra as narrativas que surgirão em defesa dos ministros do STF. 

O Brasil caminha para uma RUPTURA INSTITUCIONAL e é preciso que estejamos COESOS. ESCLARECIDOS e FIRMES contra os ataques que irão se intensificar. 

Geraldo de Castro Filho Eng°Ferroviário

BRASIL TORNA-SE ALVO IDEOLÓGICO NO EXTERIOR

 

Imagem no exterior

Por
Alexandre Garcia – Gazeta do Povo

Porto de Paranaguá – Soja

Brasil deve ter neste ano superávit recorde de 100 bilhões de dólares na balança comercial.| Foto: Jonathan Campos/Arquivo/Gazeta do Povo

Por que a imagem do Brasil no exterior está tão deteriorada? Essa pergunta me fizeram em uma palestra de agora sobre Comunicação Estratégica, para oficiais superiores que irão comandar unidades do Exército pelo país. Os ministros da Agricultura e Turismo, recém chegados de reuniões do G7 e G20 em Roma, ficaram com a impressão de que a imagem do Brasil nunca esteve tão ruim. Por que imagem negativa se temos tantos dados positivos para mostrar ao mundo? Estaríamos escondendo o bom e mostrando o ruim?

A origem dessa propaganda negativa é o interesse político e o interesse comercial. O movimento político confunde governo com país. Querendo atingir o governo, atingem também o país. O jejum da Lei Rouanet ajuda a turbinar o movimento; a divergência ideológica move os que não têm pejo de falar do Brasil na Europa e Estados Unidos, passando por cima da regrinha de patriotismo, em que a gente fala mal aqui dentro, mas lá fora defende sempre. Apátridas não se importam com isso.

A concorrência comercial é um ingrediente importante na propaganda anti-Brasil. Estamos cada vez mais importantes no comércio mundial. Carne, soja, sucos, minérios. Um em cada cinco pratos do planeta tem alimento brasileiro. E o alimento é o mais essencial dos combustíveis. Destinos turísticos do mundo começam a antever o poder brasileiro do turismo de natureza. Neste ano, vamos ter o superávit recorde de 100 bilhões de dólares na balança comercial.

O mote é a Amazônia, embora sejamos o país que mais preserva seu solo, cerca de 60% da área nacional. A produção agropecuária vem crescendo pela produtividade. Na agricultura, produção bem acima da expansão de área; na pecuária, produção aumentando e área diminuindo. Tecnologia e meio ambiente são palavras de ordem no setor. No entanto, o preconceito ideológico é forte. E não custa lembrar que sofremos a prática de mirar no governante e acertar no país. Os que adotaram o coronavírus como parceiro para enfraquecer o governo, na verdade atingiram a renda nacional, o emprego e as empresas. No exterior, para atingir o governo, prejudicam todos os brasileiros.


Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/alvo-ideologico/
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PAPEL DO PGR E O STF

 

Bolsonaro x STF
Por
Renan Ramalho – Gazeta do Povo
Brasília

Procurador-geral da República, Augusto Aras, foi indicado por Bolsonaro para mais um mandato na chefia do MPF, mas sofre pressão do STF para que se posicione a favor do Judiciário.| Foto: Isac Nóbrega/PR

A insistência do presidente Jair Bolsonaro em esticar a corda nas críticas aos ministros Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes levou o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, a buscar uma aproximação mais estreita com o procurador-geral da República, Augusto Aras, único ator institucional capaz de denunciar criminalmente o chefe do Executivo.

Fux e Aras se reuniram por 50 minutos no início da tarde desta sexta-feira (6) no gabinete do ministro em Brasília. Na quinta (5), Aras já havia mandado uma mensagem para Fux pedindo o encontro. Na conversa, o ministro disse que ele deve cumprir seu papel como procurador-geral, garantindo que a Corte também cumprirá sua parte.

O encontro ocorreu em meio a uma crise institucional crescente entre o Planalto e a Suprema Corte, agravada após insinuações do presidente de que poderia atuar à margem da Constituição, em razão das novas investigações abertas contra ele, no próprio STF e também no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Na hipótese, ainda distante, de Aras apresentar uma denúncia criminal contra Bolsonaro, caberia ao STF encaminhar a acusação à Câmara. Se 2/3 dos deputados autorizarem o andamento, o caso voltaria à Corte, a quem competiria analisar a acusação. Sendo aceita pela maioria dos ministros, o presidente seria afastado do mandato por até 180 dias.

Trata-se de um caminho alternativo a um processo de impeachment, ainda considerado improvável dentro do Congresso, em razão da adesão do Centrão ao governo. A abertura do processo cabe ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que já repetiu diversas vezes ser contrário.

No encontro com Fux, Aras disse que quer manter o “diálogo permanente” com a Corte, “para aperfeiçoar o sistema de Justiça a serviço da democracia e da República”. Apesar disso, dentro da PGR não há qualquer sinal de pretensão de adotar medidas duras contra Bolsonaro no curto prazo.

O procurador-geral está em campanha pela sua recondução. Apesar de já ter sido indicado no mês passado para mais dois anos à frente da PGR, ele passou a semana se encontrando com vários senadores para garantir sua permanência no cargo. Ainda não há data para sua sabatina e submissão de seu nome ao plenário do Senado, onde precisa da aprovação de pelo menos 41 dos 81 senadores para efetivar a recondução.

Entre seus auxiliares mais próximos, a percepção é de que, neste momento, Aras não está disposto a ceder a pressões políticas, mesmo que vindas do STF, para abrir fogo contra o presidente. Em seu entorno, sempre é lembrada a tentativa frustrada de seu antecessor Rodrigo Janot de afastar o ex-presidente Michel Temer.

“Parou o governo e o país”, disse à Gazeta do Povo um interlocutor de Aras. Por duas vezes, em 2017, a Câmara rejeitou as acusações feitas contra o emedebista. Depois que ele deixou o Planalto, as denúncias, por organização criminosa e obstrução de Justiça, desceram para a primeira instância da Justiça, onde Temer foi absolvido sumariamente.

A avaliação dentro da PGR é que uma eventual denúncia criminal contra Bolsonaro precisa estar bastante embasada tecnicamente para não ter o mesmo destino, na Câmara e depois na Justiça. A projeção é de que, pelo menos pelos próximos dois meses, o procurador-geral não faça qualquer movimento contra o presidente.

Tramitam no STF três investigações contra Bolsonaro: uma por suposta interferência na Polícia Federal; outra por suposta prevaricação ante suspeitas de irregularidades na encomenda da vacina indiana Covaxin; e outra, aberta nesta semana, por ofensas aos ministros dentro do inquérito das fake news.

Depois do encontro desta sexta de Aras com Fux, um grupo de 27 subprocuradores cobraram uma ação “enfática” contra ameaças à democracia. Assim como em outras vezes em que notas semelhantes foram divulgadas, o procurador-geral tende a não ceder à pressão interna por medidas contra Bolsonaro.

Aras teme ficar isolado
A cautela de Aras não quer dizer que ele vai consentir com qualquer tentativa concreta de Bolsonaro de ameaçar as eleições de 2022, em razão da provável rejeição do voto impresso no Congresso. O procurador sabe que não pode ficar isolado nessa questão, sobretudo após desgastes que vem sofrendo junto aos próprios ministros do STF.

Um fato de incômodo para Aras é a imagem de que está alinhado, custe o que custar, com Bolsonaro. Essa pecha já prejudicou a própria PGR junto ao Supremo, onde vários ministros passaram a ignorar a posição do órgão para abrir ou avançar com investigações contra Bolsonaro.

Diante da inércia da PGR em propor novas diligências no inquérito sobre a suposta interferência de Bolsonaro na Polícia Federal, Alexandre de Moraes prorrogou as investigações por conta própria no fim de julho.

Nesta semana, a PGR foi ignorada por mais duas vezes: quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu abrir um inquérito administrativo contra Bolsonaro pelo ataque ao sistema de votação eletrônica, sem consulta ao órgão; e depois, quando Moraes incluiu o presidente no inquérito das fake news, que nunca contou com participação efetiva da PGR.

Interlocutores dos ministros afirmam que essa é uma tendência “que veio para ficar”, o que significa uma derrota para o MP em geral. Membros do órgão atribuem essa mudança à própria inércia de Aras em relação a Bolsonaro.

O mesmo interlocutor de Aras disse à reportagem que a posição externada nesta sexta-feira (6) pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), numa entrevista à GloboNews, reflete de forma muito parecida o que o procurador-geral pensa.

O senador disse que confia totalmente no sistema eleitoral e que quem se insurgir contra a realização de eleições será apontado como “inimigo da nação”. Ele reconheceu o “momento um pouco mais agudo” da “crise institucional” nesta semana, mas disse que buscará o “apaziguamento”, conversando com Bolsonaro, Fux e Lira.

“Toda alegação, de quem quer que seja, que pregue a ilegalidade, uma ruptura ou algo que seja fora do comando constitucional, deve ser rechaçada de pronto. Evidentemente qualquer que a diga, deve ser repudiado. A reação do ministro Fux de interromper o diálogo neste momento está justificada, mas não será definitivamente uma tônica entre os Poderes. Porque sei que o próprio ministro Luiz Fux, apesar da reação legítima que teve à fala do presidente da República em relação a ministros do Supremo, não vai interromper esse diálogo. Em algum momento, esse diálogo vai ter que ser restabelecido”, disse Pacheco.


Aras diz que não tem alinhamento com Bolsonaro, mas sim com a Constituição
Clima no STF é de pressão
A declaração do presidente do Senado era uma referência ao pronunciamento duro de Fux na sessão do plenário do STF na quinta-feira (5). Ele cancelou uma reunião que faria entre todos os chefes de Poderes depois de novas ofensa de Bolsonaro a Barroso e Moraes.

O ministro disse que a conduta de Bolsonaro atinge a Corte por inteiro e que o “pressuposto do diálogo entre os Poderes é o respeito mútuo entre as instituições e seus integrantes”.

Na segunda-feira (2), na volta do recesso do Judiciário, Fux já havia sinalizado com o rompimento do diálogo com Bolsonaro, ao repudiar “ataques de inverdades à honra” dos colegas. O novo pronunciamento foi fruto de pressão de outros ministros que pediam uma resposta mais dura, sobretudo depois que Bolsonaro continuou com as críticas.

Dentro do Supremo, além de Barroso e Moraes, quem mais pressiona Fux a reagir aos impropérios de Bolsonaro é Rosa Weber, vice-presidente da Corte, que assumirá seu comando em setembro do ano que vem, mês anterior à eleição presidencial.

Ela acha que se Bolsonaro não for freado agora, uma tentativa de ruptura se tornará cada vez mais provável à medida que a campanha se aproximar.

Entre os ministros, há certeza de que não prosperará qualquer tentativa, por parte de Bolsonaro, de inviabilizar eleições por causa da rejeição do Congresso ao voto impresso.

A avaliação, no entanto, é que qualquer movimento nesse sentido, ainda que fracassado, traria grande prejuízo à imagem do país no âmbito internacional, afugentando ainda mais investidores estrangeiros.

Por esse mesmo motivo, também chamou a atenção dos ministros o manifesto “Eleições serão respeitadas”, que ganhou adesão de vários empresários e economistas. O texto defende a Justiça Eleitoral, diz que o sistema eletrônico é confiável e que a sociedade não aceitará “aventuras autoritárias”.

Desde que assumiu a presidência do STF, em setembro do ano passado, Fux tem demonstrado boa vontade com a pauta econômica do governo. Na semana passada, disse ao ministro Paulo Guedes que vai estabelecer uma mesa de conciliação com estados que cobram precatórios — dívidas já reconhecidas pela Justiça — da União.

Ele tem dito a pessoas próximas que, apesar do rompimento do diálogo com Bolsonaro, será o último a arrebentar a corda. A aposta é que, se Bolsonaro recuar dos ataques, há chance de reconciliação.

Câmara parada
Se da parte de Fux, ainda há espaço para uma reaproximação com Bolsonaro, na Câmara também não há sinais de enfrentamento. Na noite desta sexta-feira (6), Arthur Lira disse que levará ao plenário a votação da PEC do voto impresso.

A expectativa que é uma nova rejeição da proposta, desta vez pela maioria dos deputados, coloque um ponto final no assunto e interrompa a escalada de ataques de Bolsonaro.

Interlocutor frequente de ministros dos tribunais superiores, o deputado Fábio Trad (PSD-MS) aposta que o presidente continuará, mesmo assim, acusando fraude nas eleições de 2022. Para ele, a reação cabe ao Congresso, não a Aras.

“Bolsonaro aposta nesta instabilidade porque é beneficiado politicamente com isso. Penso que está faltando uma postura mais firme, proativa, dos presidentes da Câmara e do Senado. Não basta discurso melífluo, suave. É preciso que demarquem um limite claro, além do qual se for ultrapassado, não vão mais continuar próximos do governo. Vai chegar um momento em que o Centrão, que domina o Parlamento e está entranhado no governo, vai chegar a um impasse. Ou fica com a institucionalidade ou fica com o golpe. Agora, é uma força política que só abandona no final, e não deve ter visto que tenha chegado esse final”, disse o deputado à reportagem.


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NERD DA UMA DE BOM MOCINHO

 

Our whole universe was in a hot, dense state

Por
Bruna Frascolla – Gazeta do Povo

Funny sport nerd with fake muscle drawn on the chalkboard

Infantilizados, politizados e cheios de virtude para sinalizar, os nerds, antes ostracizados, hoje dão as cartas também no debate público.| Foto: Bigstock

Ainda não falei mal o suficiente do Twitter do TSE. Vimos já a maneira como ele lida com o seu público-alvo: dá crenças prontas para os trouxas repetirem irrefletidamente, pois só querem uma opinião bonita para ficar bem na fita, sem se preocupar com a verdade. Agora eu queria comentar que o tuiteiro do TSE (que não sabemos quem é) entope as mensagens institucionais com um emoji de carinha dentuça de óculos. É ele, o famigerado nerd, o símbolo do bom-mocismo e da aceitação social para essa categoria de frívolos.

Em priscas eras, o nerd era, em inglês, algo parecido com aquilo que chamamos de CDF. Não é simplesmente a mesma coisa, porque CDF é apenas o cara que estuda muito e tira notas boas, sendo que isso pode refletir mera disciplina e memória, virtudes de concurseiro. O nerd, não. O nerd é aquele que estuda muito porque gosta, com um quê de autodidatismo, e tira notas boas em reflexo disso. Cerebral e feioso, o nerd clichê apanha dos colegas e é desprezado pelas meninas. E eis que surge no cenário imaginativo a lenda de Bill Gates como o Nerd Ideal que alcançou a redenção: depois de muito apanhar e de sofrer muitas rejeições, usou sua inteligência para ganhar bilhões de reais e hoje olha de cima para os colegas de escola. A idade até melhorou a aparência.

Essa lenda ganhou fôlego no imaginário pop. Se antes era feio ser nerd nos EUA e a palavra era desconhecida em português, de repente o rótulo passou a ser reivindicado por gente de classe média do Ocidente inteiro, e uma seção nerd passou a ser de lei em grandes livrarias.

Os feios e desprezados sempre existiram em ambientes escolares. Com a lenda Bill Gates, eles puderam dizer que sua própria feiura era signo de um cérebro privilegiado e o desprezo que sofriam era consequência da incompreensão de um gênio. Com uma lenda tão promissora, não é de admirar que meio mundo tenha passado a se dizer nerd.

De loser a nerd
Agora quem tem pretensões cerebrais acha que é bonito ser feio: as mulheres botam uma argola de boi no nariz, fazem um monte de tatuagens bobas e lutam contra a gordofobia comendo muita comida de aplicativo. Alardeiam que não sabem cozinhar, pois isso significa que estão fora dos padrões impostos pelo patriarcado. Também são grossas e emocionalmente instáveis, o que significa que são “autênticas”. Depois, quando não arranjam um namorado, isso quer dizer que os padrões de beleza são opressivos e os homens não estão preparados para mulheres autênticas.

Quanto aos homens, sua preocupação consiste em seguir modas, em detrimento do físico. Com camisa de botão, óculos grossos, barba, gatinhos, fofura e slogans corretos, conseguem passar o rodo em todas as feministas novinhas que ainda não avançaram no processo do enfeiamento. Depois, quando descobrem que ele passava o rodo, tem-se a comprovação de que as manas estavam certas desde o início: os homens não prestam. Resta entregar-se aos prazeres do chocolate e adotar um gato vegano.

Olhando de fora, qualquer pessoa sensata diria que essa subcultura é um inferno de jovens que se autossabotam. Mas eles, se olhando de dentro, têm certeza de que são gênios incompreendidos.

Todo mundo é gênio – sem estudar
Reparem que o ambiente escolar segue sendo referência para esses adultos. E, nas seções nerds de livrarias, encontramos bonequinhos de super-herói e filmes. Súbito, ser inteligente e cerebral consiste em não deixar o ambiente escolar jamais, aí inclusas a idade mental e gostos.

Antes da ascensão do nerd, existia o intelectual. Urgia botar uma gola rulê e andar com um livro de filosofia ou literatura no sovaco. As mulheres mais elitizadas – que ainda eram capazes de cuidar de si mesmas e fazer o próprio almoço – selecionavam os rapazes que pareciam inteligentes e cultos. Convenhamos que ter uma opinião formada sobre “O ser e o nada” requer não só muito mais inteligência e cultura, como também maturidade, do que ter uma opinião formada sobre o último filme do universo de Star Wars.

Com o intelectual de boteco, ainda se tinha uma noção de erudito. Mas a noção de erudição simplesmente inexiste quando paramos de falar de intelectuais para falar de nerds.

Não sou nenhuma apologista de intelectuais, e este texto não é uma apologia de intelectuais. Em outra ocasião, já contrapus a figura do erudito, típica da Renascença, à figura do intelectual, surgida na Idade Média e exaltada pelo marxismo. A questão aqui é que ser um intelectual – ou um erudito – requer estudo. Ser um nerd, não. É algo que qualquer loser pode fazer. Basta abrir a boca e ficar falando de filminho.

Assim, para ficar bem num círculo de gente que se acha a nata do espírito, ninguém precisa ler nada. Basta falar de filmes e séries.

Escola fora da escola: a Faculdade de Comunicação
O típico destino do nerd depois da escola é a Faculdade de Comunicação de alguma universidade conceituada. Lá, terá as áreas de “contemporaneidade” e de “cultura pop” para levar uma vida de eterno adolescente mimado, falando de seus gostos frívolos que súbito ganharam status acadêmico de objeto de pesquisa. Depois essa criançona ganha um diploma que a habilita a trabalhar em jornais e em área de publicidade.

Aí a gente entende por que o jornalismo tradicional está como está, ou por que aparecem propagandas antieconômicas como a do Burger King pró LGBTQIA+ e a da Heineken contra o consumo de carne.

Como esse é um nicho que inevitavelmente acumula poder, no fim ficamos recebendo ordens de gente que não se diz nem mais culta, nem mais forte, nem mais inteligente. Temos que fazer as coisas que mandam porque são fofos e têm os mesmos hobbies que os personagens de “The Big Bang Theory”.


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