terça-feira, 3 de agosto de 2021

LIVROS DE MARKETING DIGITAL QUE TODO REDATOR DEVE LER

 

 Por Catherina Gazzoni – Agência Mestre

Como você já deve ter percebido, o mercado de comunicação mudou bastante nos últimos anos. Para quem gosta de escrever e divulgar produtos, as possibilidades aumentaram por meio do marketing digital, especialmente o de conteúdo.

Por esse motivo, profissionais de diversas áreas estão se tornando redatores. Já pensou em escrever diversos tipos de conteúdo, engajar o seu público e, ainda, contribuir para que os negócios cresçam?

Descubra alguns livros que são excelentes para quem está começando nessa carreira!

1. As armas da persuasão – Robert B. Cialdini

Embora não trate diretamente de redação, “As armas da persuasão” é importante para todos aqueles que desejam ingressar ou já atuam na área da comunicação.

De acordo com essa obra, as pessoas só compram ou aceitam algo quando se identificam com uma ideia.

Para que haja essa conexão, a empresa pode adotar algumas técnicas a partir dos seguintes argumentos: 

  • reciprocidade;
  • comprometimento;
  • aprovação social;
  • autoridade;
  • afeição;
  • escassez.

Muitos conceitos já são aplicados, sem que o público se dê conta. Quer um exemplo? A reciprocidade pode ser vista quando uma empresa oferece algum conteúdo ou “favor” para público. Diante disso, o cliente se sente grato e tende a retribuir a gentileza dando mais abertura para negociações.

2. Confissões de um publicitário – David Ogilvy

Aclamado como pai da propaganda, David Ogilvy foi um dos mais importantes publicitários da história. Neste livro, ele compartilha a sua experiência e trata de vários assuntos relevantes no mercado publicitário.

Em “Confissões de um publicitário”, o leitor é levado a conhecer sobre como administrar uma agência de publicidade, escrever anúncios impactantes e atingir o topo da carreira. Para quem está começando, principalmente, a obra é fundamental!

3. Marketing de conteúdo épico – Joe Pulizzi

Você deseja entrar para a área de redação, mas já sabe quais técnicas irá usar? É importante notar que os artigos e conteúdos digitais são diferentes das publicações em jornais impressos e outros tipos de veículo offline. 

No livro “Marketing de conteúdo épico”, você irá entender mais a fundo porque na internet escrever não é simplesmente escrever. É necessário pensar em uma persona (já sabe o que é isso?), conhecer os produtos que serão vendidos e medir os resultados.

4. So you think you can write? – Julia McCoy

Outra obra interessante que trata das diferenças entre um texto comum e um voltado para o marketing on-line é o “So you think you can write? (Então, você pensa que escreve?,  em tradução livre)”. Disponível apenas em inglês, o livro é como um guia para iniciantes.

Quer saber como começar um conteúdo, convencer o seu público e fechar com chave de ouro? Nesta obra, você encontra e outras respostas. Como a autora trabalhou durante bastante tempo nessa área, ela mostra no livro várias das experiências que ela teve.

5. The Copywriter’s Handbook – Robert W. Bly

Entendeu como funciona um pouco do marketing digital, mas deseja se aprofundar? O “The copywriter’s handbook” é ideal para isso. 

Ao longo do livro, o leitor aprende vários conceitos essenciais, por exemplo, como criar subtítulos interessantes, quais técnicas adotar para o e-mail marketing e até como ter uma vida de freelancer bem-sucedida. 

Caso esteja em busca de ler este e o “So you think you can write?” também, prefira considerar o de Robert como um complemento ao primeiro. Assim, você poderá aproveitar melhor o que os dois conteúdos têm a oferecer.

6. Manual da boa escrita – Maria Tereza de Queiroz Piacentini

Além de conhecer o mercado de publicidade, ser uma pessoa criativa e ter estratégias para vender, para ser um bom copywriter é importante escrever bem. Afinal, as palavras são a principal ferramenta de trabalho dos redatores.

Nesse quesito, vale a pena ter sempre por perto obras que tratam de como usar bem a língua portuguesa. O “Manual da boa escrita” é um ótimo exemplo disso. A obra aborda conceitos importantes, como por exemplo, o uso da vírgula e da crase — que tanta gente ainda tem dúvida.

O livro traz ainda exercícios para que você possa por em prática o que aprendeu. Dessa forma, você terá mais segurança para transmitir em palavras as suas ideias.

Leia e continue aprendendo

Assim como outras profissões, para se destacar como um bom redator é necessário estar sempre se atualizando. Leia obras relacionadas a marketing, livros de literatura e de não-ficção.

E continue acompanhando o Site da Startup ValeOn.  Sempre temos novidades para você se manter atualizado!

DESCRIÇÃO DA STARTUP ValeOn

A Plataforma Comercial da ValeOn é um site moderno, responsivo, profissional, projetado para atender às necessidades dos serviços da região onde existem várias formas de busca: por cidades, por empresas, por produtos, por atividades, por município e por procura.

Detalhe interessante dessa inovação da ValeOn é que os lojistas/prestadores de serviços/profissionais autônomos inscritos na Plataforma não precisarão fazer nenhuma publicidade ou propaganda, quem o fará é a equipe da ValeOn responsável pela plataforma.

Sobre a publicidade de divulgação dos nossos clientes será feita em todas as redes sociais: Facebook, Instagran, WhatsApp, Google, Linkedin, Rádios locais, Jornais locais e onde for possível fazê-la.

Ao entrar no nosso site você empresário e consumidor terá a oportunidade de verificar que se trata de um projeto de site diferenciado dos demais, pois, “tem tudo no mesmo lugar” e você poderá compartilhar além dos conteúdos das empresas, encontrará também: notícias, músicas e uma compilação excelente das diversas atrações do turismo da região.

EQUIPE DA ValeOn

Somos PROFISSIONAIS ao extremo o nosso objetivo é oferecer serviços de Tecnologia da Informação com agilidade, comprometimento e baixo custo, agregando valor e inovação ao negócio de nossos clientes e respeitando a sociedade e o meio ambiente.

Temos EXPERIÊNCIA suficiente para resolver as necessidades dos nossos clientes de forma simples e direta tendo como base a alta tecnologia dos nossos serviços e graças à nossa equipe técnica altamente especializada.

A criação da startup ValeOn adveio de uma situação de GESTÃO ESTRATÉGICA apropriada para atender a todos os nichos de mercado da região e especialmente os pequenos empresários que não conseguem entrar no comércio eletrônico para usufruir dos benefícios que ele proporciona.

Temos CONHECIMENTO do que estamos fazendo e viemos com o propósito de solucionar e otimizar o problema de divulgação das empresas da região de maneira inovadora e disruptiva através da criatividade e estudos constantes aliados a métodos de trabalho diferenciados dos nossos serviços e estamos desenvolvendo soluções estratégicas conectadas à constante evolução do mercado.

9 – CONTATOS

Nossos contatos: Fones: (31) 3827-2297 e (31) 98428-0590 (Wpp)

E-MAIL: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

SOBREVIVÊNCIA DOS CORREIOS DEPENDE DA SUA PRIVATIZAÇÃO

 

 Anne Warth – Jornal Estadão

BRASÍLIA – O ministro das ComunicaçõesFabio Faria, pediu nesta segunda-feira, 2, em cadeia nacional de TV, o apoio de deputados e senadores para o projeto que permite a privatização dos Correios, “última oportunidade para garantir a sobrevivência da estatal”, segundo ele.

“Por isso eu peço apoio a todos os deputados e senadores que deem atenção ao tema, porque só assim manteremos essa empresa secular que tanto orgulha nossos brasileiros”, disse.

Fábio Faria, ministro das Comunicações de Jair Bolsonaro© @fabiofaria/ Twitter/ Reprodução Fábio Faria, ministro das Comunicações de Jair Bolsonaro

O projeto deve ser pautado na Câmara esta semana. O texto prevê que a iniciativa privada assuma operações hoje tocadas pela estatal, que tem o monopólio dos serviços postais (cartas e impressos) assegurado pela Constituição.

O ministro disse que a privatização é fundamental para fortalecer os Correios e a única forma de garantir a universalização dos serviços postais. “Esse é um compromisso do presidente Bolsonaro”, disse.

Faria afirmou que o texto enviado pelo governo foi modificado e aperfeiçoado na Câmara – a relatoria é do deputado Gil Cutrim (Republicanos-MA). Uma das mudanças é a que estabelece um período de transição para a nova empresa e um período de estabilidade para os empregados da estatal (de um ano e meio).

“Primeiro, consultorias apoiaram o BNDES num estudo detalhado sobre o que precisa ser preservado e melhorado na empresa e nos serviços. Depois, na Câmara, o projeto de lei dos Correios foi aprimorado, estabelecendo limites de preço e uma tarifa social, que garantirá os serviços mesmo para pessoas que não podem pagar por eles”, disse.

De acordo com o secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da EconomiaDiogo Mac Cord, a operação deve envolver a venda de 100% da estatal. Ele disse ao Estadão/Broadcast que, nos estudos sobre a desestatização, o BNDES concluiu que os investidores não querem ter a União como sócia relevante no negócio. O governo, por sua vez, já avalia que manter uma participação na empresa não seria positivo para o setor.

O ministro destacou ainda que o “triste histórico de corrupção que prejudicou a empresa” no passado. Sem citar os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, ele lembrou que os Correios foram marcados por escândalos e afirmou que isso mudou na gestão atual.

“Quem não se lembra dos escândalos do mensalão e do Postalis, que causaram bilhões em prejuízos para os brasileiros. Essa realidade mudou com o governo do presidente Bolsonaro”, disse. “Em 2020, os Correios tiveram lucro de R$ 1,5 bilhão, fruto de um trabalho duro com melhorias na gestão, transparência e regras mais rígidas de combate à corrupção.”

A estatal acumulou prejuízo de R$ 3,943 bilhões entre 2013 e 2016, mas desde 2017 vem registrando resultados positivos nos balanços anuais. Boa parte do passivo da estatal se deve aos planos de Previdência, o Postalis, e saúde, o CorreioSaúde, dos funcionários.

Ambos já foram alvo de denúncias de corrupção. O Postalis acumula quatro operações da Polícia Federal: Positus, Greenfield, Pausare e Rizoma que investigaram fraudes na gestão dos recursos. Mudanças nas regras de governança das estatais, inclusive limite para gastos com planos de saúde, foram feitas no governo do ex-presidente Michel Temer.

Segundo Faria, apesar do lucro, a privatização dos Correios é necessária porque o faturamento da empresa é inferior ao valor de investimento que ela precisaria fazer anualmente para se manter competitiva.

“São necessários R$ 2,5 bilhões por ano em investimentos para que os Correios permaneçam competitivos e possam disputar mercado com outras empresas de entregas e logística que já operam no Brasil. Essas empresas têm ganhado cada vez mais espaço porque investem pesado em tecnologia e em inteligência de negócios”, afirmou. “O volume de cartas tem se reduzido dia após dia, enquanto a demanda por encomendas e investimentos em tecnologia e logística só aumenta.”

O ministro disse que a privatização vai garantir aos Correios crescimento e competitividade, além de gerar empregos, desenvolver novas tecnologias e dar mais eficiência, agilidade e pontualidade aos serviços.

“Somente assim os Correios poderão manter a universalização dos serviços postais, que significa estar presente em todos os recantos do país, de Norte a Sul, de Leste a Oeste, servindo a todos os brasileiros, como prevê a Constituição“, afirmou. “Tenho certeza, que com a privatização, os Correios irão expandir os negócios não só no Brasil, mas também no exterior.”

CPI DE VOLTA ENVOLVE AGORA COM AS FAKE NEWS

 

 Julia Affonso – Jornal Estadão

BRASÍLIA – O núcleo da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, no Senado, que investiga a disseminação de fake news sobre o enfrentamento à pandemia, avança e deve pedir, nesta semana, a quebra de sigilo bancário de ao menos oito sites que propagaram conteúdos falsos. Desde esta segunda-feira, 2, o grupo conta com o auxílio do delegado da Polícia Federal Carlos Eduardo Miguel Sobral, especialista em crimes cibernéticos, que investigará exclusivamente a disseminação de mensagens enganosas.

Após 15 dias de recesso, a CPI retoma os trabalhos nesta terça-feira, quando também retoma a apuração sobre intermediários de venda de supostas vacinas contra a covid-19. A comissão convocou para falar, hoje, o reverendo Amilton Gomes de Paula. Ele é presidente de uma empresa chamada Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários (Senah), com sede em Águas Claras (DF), e tentou negociar supostas doses da vacina AstraZeneca com o Ministério da Saúde.

Ao retomar os trabalhos, comissão parlamentar vai focar apuração nas fake news e em intermediários na negociação para compra da vacinas.  © Dida Sampaio/Estadão Ao retomar os trabalhos, comissão parlamentar vai focar apuração nas fake news e em intermediários na negociação para compra da vacinas. 

Na quarta-feira, os senadores ouvem o coronel Marcelo Blanco, ex-assessor do Ministério da Saúde, exonerado da pasta em 19 de janeiro. Áudios em posse da CPI, revelados pelo Estadão, mostram o coronel orientando Cristiano Alberto Hossri Carvalho, representante da Davati Medical Supply, a acessar o Departamento de Logística do Ministério da Saúde e negociar supostas 400 milhões de doses da vacina da AstraZeneca.

Está marcado para quinta-feira o depoimento do ex-assessor do Ministério da Saúde, Airton Antonio Soligo, nomeado em 23 de junho do ano passado pelo ex-ministro Eduardo Pazuello. Ele foi exonerado em 24 de março, um dia depois da saída de Pazuello do ministério.

A pauta da Comissão para esta terça-feira tem mais de 130 requerimentos para análise. O item número um é a proposta do vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) de afastamento de Mayra Pinheiro da secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, do Ministério da Saúde. Em entrevista à rádio Eldorado, nesta segunda-feira, o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), cobrou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a demissão de Mayra do cargo.

A secretária é entusiasta do suposto tratamento precoce contra a covid, composto por medicamentos contraindicados para a doença, como cloroquina e ivermectina. O “kit covid” tem como incentivador o presidente Jair Bolsonaro.

No domingo, o Estadão mostrou, com base em estudo da consultoria LLYC, que Bolsonaro foi o principal influenciador no apoio ao kit covid nas redes sociais no primeiro ano da crise sanitária. A LLYC rastreou cerca de 20 milhões de menções a cloroquina, hidroxicloroquina e ivermectina na rede social Twitter. No total, 1,85 milhão de contas foram analisadas.

Negacionismo. O núcleo de senadores que apura o negacionismo na pandemia catalogou as principais fake news da covid e identificou, na semana passada, sites, pessoas físicas, influenciadores e políticos que disseminaram conteúdo falso.

“A desinformação e as campanhas negacionistas também mataram brasileiros. Pessoas físicas, influenciadores e sites criados apenas para disseminar fake news e atacar adversários do governo foram aliados do vírus e agravaram o morticínio”, afirmou o relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), um dos senadores que lideram a investigação sobre fake news. “A CPI tem o compromisso de investigar e cobrar as responsabilidades. E é isso que vamos fazer.”

A CPI da Covid já identificou de que forma as fake news disparadas durante a pandemia se estruturaram. Os senadores descobriram que as mentiras eram produzidas para induzir as pessoas a acreditarem no suposto tratamento precoce.

As mensagens falsas são disparadas de duas formas, simultaneamente. Há um conteúdo que ataca a vacina, o uso de máscara e o distanciamento social, e outro que dissemina o suposto tratamento precoce com dados falsos e pesquisas distorcidas. A CPI suspeita que robôs tenham sido usados para estimular a disseminação das mensagens.

O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) afirma que os parlamentares aguardam uma confirmação técnica sobre o assunto. “A priori, sim, você teve a mistura bem típica da desinformação, que utiliza perfis que são operados por seres humanos e impulsiona, dá volume, com robôs”, disse.

A investigação dos senadores já identificou ao menos 76 perfis, em redes sociais como Instagram e Twitter, que se dedicavam a propagar notícias enganosas. A CPI também deve pedir às plataformas que revelem quem são as pessoas por trás dos perfis. A apuração pretende também identificar pessoas, inclusive do governo federal, “que tiveram papel efetivo na desinformação dos brasileiros”, e responsabilizá-los no relatório final.

JOVEM PAN ATACA RENAN CALHEIROS

 

 Poder360 

A rádio Jovem Pan lançou um comunicado em sua programação nesta 2ª feira (2.ago.2021) para contestar o pedido de quebra do sigilo bancário encaminhado pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL) à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid no Senado. Em um texto de tom crítico, o jornalista e locutor aposentado Joseval Peixoto afirma que a “acusação de Calheiros não se enquadra no fato determinado para a criação da CPI“.

O jornalista e locutor aposentado Joseval Peixoto afirmou na Jovem Pan que a rádio © Reprodução Youtube (2.ago.2021) O jornalista e locutor aposentado Joseval Peixoto afirmou na Jovem Pan que a rádio

O relator da CPI justificou o requerimento porque o grupo Jovem Pan é um “grande disseminador de fake news” sobre a pandemia de covid-19. Eis a íntegra do documento (251 kB). Em resposta, a rádio diz que a empresa nunca disseminou fake news em seus mais de 77 anos de existência.

A rádio radicada em São Paulo está na lista de veículos de mídia e blogueiros bolsonaristas que, segundo os senadores da CPI da Covid, são responsáveis pela disseminação de informações falsas sobre a pandemia. Entre eles, Allan dos Santos, do site Terça Livre, que é investigado no STF (Supremo Tribunal Federal) no inquérito das fake news. Também querem solicitar informações para saber os donos do site República de Curitiba.

Outros nomes também foram citados no requerimento. São eles:

  • Produtora Brasil Paralelo, do site Crítica Nacional;
  • Produtora Farol Produções Artísticas, do site Senso Incomum;
  • Raul Nascimento dos Santos – Conexão Política;
  • Paulo de Oliveira Eneas – Empresa Eretz Galil Tecnologias Educacionais;
  • Tarsis de Souza Gomes – site Renova Mídia;
  • José Pinheiro Tolentin – Jornal da Cidade Online.

“Cerceamento da liberdade de imprensa”

Na voz de Joseval Peixoto, aposentado desde agosto de 2018, a Jovem Pan afirmou que o pedido de Renan Calheiros é injustificável. A rádio diz que seus balanços financeiros são publicados todos os anos no Diário Oficial e disponibilizou versão atualizada em seu site.

Joseval diz que “estranhamente, o requerimento estabelece que as investigações sejam feitas a partir de 2018“. O jornalista lembra que a OMS (Organização Mundial da Saúde oficializou a existência da pandemia do coronavírus apenas em março de 2020.

O jornalista finaliza dizendo que “fica claro, portanto, que se trata de uma acusação genérica que tem por única finalidade cercear a liberdade de imprensa no Brasil“.

Leia a íntegra do comunicado do grupo Jovem Pan:

Sobre o pedido de quebra do sigilo bancário encaminhado pelo senador Renan Calheiros à CPI da Covid, a Jovem Pan vem a público prestar os seguintes esclarecimentos:

Pedidos do gênero são injustificáveis. Os balanços da Jovem Pan são publicados anualmente no Diário Oficial. Para que não restem dúvidas quanto à transparência do comportamento da Jovem Pan, republicamos os balanços em nosso site (leia aqui). As verbas governamentais podem ser conferidas no site www.portaldatransparencia.gov.br.

Estranhamente, o requerimento estabelece que as investigações sejam feitas a partir de 2018. Segundo o documento que justificou a sua criação, a comissão foi instaurada com o objetivo de “apurar as ações e omissões do governo federal no enfrentamento da pandemia da Covid-19 no Brasil”. Como se sabe, a Organização Mundial da Saúde oficializou a existência de uma pandemia em março de 2020. A acusação de Calheiros, portanto, não se enquadra no fato determinado para a criação da CPI.

Diferentemente do que afirma Calheiros, a história da Jovem Pan comprova que, ao longo de seus 77 anos de existência, a empresa jamais disseminou fake news. Os profissionais da Jovem Pan divulgam fatos e os analisam segundo diferentes pontos de vista. O autor do pedido não especifica quais profissionais disseminaram notícias mentirosas e em quais programas isso teria ocorrido. Fica claro, portanto, que se trata de uma acusação genérica que tem por única finalidade cercear a liberdade de imprensa no Brasil.Os trabalhos presenciais da CPI foram suspensos por duas semanas em 15 de julho e serão retomados na 3ª feira (3.ago.2021).

Apoio de grupo político

O ministro Fábio Faria (Comunicação) disse no sábado (31.jul) ser um erro a CPI da Covid mirar em veículos de imprensa, como a Jovem Pan. Segundo ele, a rádio “desempenha um papel essencial para o país”.

É um erro mirar veículos de imprensa, como a Jovem Pan, que desempenha um papel essencial para o país. Precisamos de diversidade de ideologias e posições políticas, sem cerceamento, para garantir a liberdade de expressão e uma sociedade democrática”, escreveu o ministro no Twitter.

A deputada e presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) Bia Kicis também usou o Twitter para defender a rádio e disse que repudia “veementemente essas iniciativas violadoras da democracia e da ordem constitucional“”. E finaliza: “Não se regozijem com a injustiça feita a um desafeto, um dia poderá ser com você!

O assessor internacional da presidência da República Filipe Martins disse que o senador Renan Calheiros está “intimidando jornalistas que ousam criticá-lo“.

Brasil Paralelo

A produtora Brasil Paralelo gastou mais de R$ 3,8 milhões em anúncios no Facebook. Os valores são referentes a agosto de 2020 até agora. As informações são da Folha de S.Paulo.

Em resposta ao requerimento apresentado pelo relator Renan Calheiros, a Brasil Paralelo publicou um vídeo em suas redes sociais em que afirma que não tem nada a esconder. A produtora também diz que é auditada pela EY (Ernst&Young) e que todas as informações que a CPI desejar serão disponibilizadas.

TEMPO DE APURAÇÃO DOS VOTOS NÃO É DESCULPA

 

Eleições

Por
Alexandre Garcia – Gazeta do Povo

View of electronic ballots that will be used in the first round elections on October 7, at the Regional Electoral Court, in Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil on September 27, 2018. (Photo by DOUGLAS MAGNO / AFP)

Urnas eletrônicas| Foto: Douglas Magno/AFP

Em meio a essa discussão toda sobre voto auditável ou não, eu quero lembrar um dado: o Brasil terá para os seus quase 150 milhões de eleitores inscritos pouco mais de 400 mil sessões eleitorais. Cada sessão eleitoral terá uma média de 370 eleitores.

Muitos países do mundo contam rapidamente os votos porque, na hora em que termina o horário da votação, os mesários se convertem em apuradores, sob o olhar dos fiscais de partidos políticos.

Então vejam só: sai o papel da comprovação do voto para uma urna, conta-se o papel dessa urna em 10 ou 15 minutos, confere-se se tem 370 votos ali, faz a apuração e já se tem o resultado. Em seguida confere se a ata elaborada pelo meio digital está batendo com a contagem analógica. Com todos fazendo isso ao mesmo tempo, logo as 400 mil urnas já estarão conferidas.

O que quero dizer com isso tudo? Que é possível sim ter o voto impresso auditável. Eu não sei quantos países, mas dezenas fazem assim a contagem. Então é muito rápido, não há atraso por causa disso.

Concorrentes falam mal do Brasil no exterior
O Brasil provavelmente terá um superávit histórico na balança comercial ao fim do ano. Calculo um superávit de US$ 100 bilhões. O primeiro semestre fechou com mais de US$ 44 bilhões. Só no mês de junho, o superávit foi de quase US$ 7,5 bilhões.

É por isso que o Brasil está sofrendo tanta propaganda negativa no exterior. O país virou um personagem importante no comércio internacional. Na soja, na carne, já vinha nos sucos, no minério… O Brasil tem um peso muito importante e paga por isso. A má fama é a voz da concorrência que sofremos lá fora.

Eu também almoço sem máscara
O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, ofereceu um almoço nesta segunda-feira (2), no Palácio da Alvorada, ao presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa.

Participaram do almoço cerimonial o vice-presidente Hamilton Mourão e o novo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira. Estavam lá também o ministro de Relações Exteriores, Carlos Alberto França; o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno; e a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, que recém chegou de Roma, exatamente espantada com a propaganda negativa contra o Brasil por lá — ela participou de uma reunião preparatória da reunião de cúpula de alimentação.

O interessante disso tudo é que a notícia que eu vi em jornal dizia que estavam todos almoçando e que os ministros brasileiros estavam sem máscara. Pois é: eu também almoço sem máscara.

Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/tempo-de-apuracao-nao-e-desculpa-contra-voto-impresso-auditavel/
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BOLSONARO UM INIMIGO DA IMPRENSA QUE NÃO PREJUDICA A IMPRENSA

 

Liberdade de opinião

Por
J.R. Guzzo – Gazeta do Povo

Presidente da República, Jair Bolsonaro| Foto: Isac Nóbrega/PR

Quase todos os jornalistas brasileiros estão convencidos, há muito tempo, que o presidente Jair Bolsonaro é o principal inimigo da imprensa no Brasil. É, por isso, a maior ameaça à liberdade de opinião que a sociedade brasileira está tendo de enfrentar no momento, e sua conduta nessa área é, justamente, uma das maiores provas — segundo a mídia — do quanto ele trabalha para destruir a democracia neste país.

É indiscutível, também há muito tempo, que o presidente não vai com a cara da imprensa e dos jornalistas — da mesma forma como a imprensa e os jornalistas não vão com a cara dele. É uma clássica soma zero, e será mais fácil o camelo da Bíblia passar pelo buraco de uma agulha do que um e outros possam mudar de opinião. Mas tirando essa questão de sentimentos mútuos, quais as ações concretas que Bolsonaro ou o seu governo, até agora, tomaram contra a imprensa — fatos concretos, e não xingamento de mãe?

O que interessa é isso, e só isso. É por aí que vai se ver como está, na vida real, a liberdade de imprensa no país. O governo federal, desde que começou a funcionar, já praticou atos objetivos contra a imprensa? Sabe-se muito bem que atos são esses — censura, prisão de jornalistas, discriminação entre veículos, pressão econômica, processos na Justiça, perseguições pessoais, agressões e o resto dessa procissão tão típica de todas as ditaduras. De duas uma: ou praticou ou não praticou. Se praticou, está agindo contra a liberdade de imprensa. Se não praticou, não está fazendo nada.

Para a oposição, a esquerda e a mídia, o governo não faz outra coisa a não ser perseguir a imprensa — na verdade, quase não tem tempo para fazer mais nada. O levantamento, recentemente publicado, de uma organização apresentada como técnica e neutra na área de monitoramento das liberdades chega a dizer que Bolsonaro, desde a posse, tomou exatamente 464 decisões públicas contra a imprensa — nem mais nem menos.

Essa mesma organização se declara a favor do incêndio à estátua do Borba Gato, em São Paulo, age em conjunto com o “movimento negro” e acredita que a vereadora Marielle é a “vanguarda da transformação política no Brasil”. Mas as suas contas são apresentadas pelos meios de comunicação como verdade científica e definitiva, e publicadas como um fato indiscutível — um modelo de isenção e de precisão jornalística.

E na vida como ela é — o que está acontecendo? Na vida como ela é, o senador Renan Calheiros, o novo herói dos jornalistas brasileiros, pratica, aí sim, um ato objetivo de agressão contra um veículo de imprensa: pediu a quebra do sigilo bancário da Rádio Jovem Pan de 2018 para cá, com a desculpa de investigar se ela estaria ganhando dinheiro para divulgar “notícias falsas” sobre a Covid. O requerimento é grosseiramente ilegal; além disso não tem pé nem cabeça. O que o ano de 2018 poderia ter a ver com uma epidemia que começou em 2020? Que noticia “falsa” a emissora divulgou até hoje?

É tudo mentira, unicamente isso: Renan está atacando a Jovem Pan porque quer calar programas jornalísticos independentes que o incomodam. É essa a “liberdade de imprensa” que os atuais defensores “da democracia” querem no Brasil.

A única pergunta decente que se poderia fazer a respeito disso é: “Quantas vezes, naqueles ‘464’ atos de ataque à imprensa, o governo Bolsonaro pediu a quebra do sigilo bancário de um veículo ou de algum jornalista?”. A resposta é: nenhuma. Da mesma maneira, o único jornalista preso hoje no Brasil está privado da sua liberdade por ordem do Supremo Tribunal Federal, acusado de ofender a “democracia”. A mídia brasileira de hoje vive no meio de uma mentira gigante.


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segunda-feira, 2 de agosto de 2021

MIOPIA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES AUMENTA NA FRENTE DAS TELAS

 

  1. Saúde 

Médicos de todo o País ouvidos pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia atribuem aumento de diagnósticos ao confinamento imposto pela covid; para lazer e estudo, jovens passaram mais tempo na frente de telas

Roberta Jansen, O Estado de S.Paulo

RIO – O número de diagnósticos de crianças e adolescentes com miopia aumentou durante a crise sanitária, revela estudo inédito do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) obtido pelo Estadão. No levantamento, 72% dos profissionais entrevistados relatam maior detecção do problema na faixa etária de zero a 19 anos. Para a maioria dos especialistas ouvidos, a principal razão do problema é a maior exposição dos jovens a telas de aparelhos eletrônicos no ensino remoto e em lazer no confinamento. 

Isoladas em casa, as crianças têm aula pelo computador e, nas horas livres, assistem TV e jogam no tablet ou no celular. Assim, prejudicam a visão. O estudo do CBO reúne a percepção de oftalmologistas que trabalham com o público mais jovem – foram ouvidos, entre abril e junho, 295 profissionais em todo o País. Os médicos também relatam agravamento acelerado dos casos que já tinham esse problema de visão. 

Para 76% dos entrevistados, a principal causa do problema é a superexposição dos menores a televisão, smartphones, tablets e computadores. Praticamente todos os especialistas (99%) defendem a redução do chamado tempo de tela e o aumento das atividades ao ar livre.

No exterior, relatos dos consultórios também são confirmados por estudos científicos. Pesquisa publicada em março no Journal of the American Medical Association (Jama) já havia mostrado aumento de até quatro vezes, em comparação com anos anteriores, no número de diagnósticos durante o confinamento. A pesquisa dos chineses abrangeu mais de 120 mil crianças de 6 a 8 anos. Embora os asiáticos tenham uma tendência genética maior à miopia, a alta de casos é mundial.

A miopia é provocada quando o diâmetro do globo ocular é aumentado, ainda que ligeiramente. Por causa desse aumento, há um erro na refração da luz, e a imagem acaba se formando antes da retina. 

miopia
Felipe teve diagnóstico da miopia na quarentena; família passou mais tempo em casa e o menino usou eletrônicos com frequência maior Foto: Daniel Teixeira/Estadão

O sintoma mais frequente é a visão embaçada, que impede de enxergar claramente o que está mais distante. A principal causa da miopia é a herança genética, mas a exposição excessiva às telas e a redução do tempo passado ao ar livre interfere em sua manifestação.

“A miopia ocorre devido ao aumento, mesmo que milimétrico, do diâmetro anteroposterior do olho. Isso ocorre mais em crianças, adolescentes e adultos jovens. O principal fator é genético, mas alguns hábitos podem influenciar e aumentar a sua manifestação”, explicou o presidente da CBO, José Beniz Neto. “A concentração em telas promove a liberação de agentes químicos no interior do olho, que pode levar a esse aumento do globo ocular e consequente acréscimo na miopia”, acrescenta. 

Esse aumento no diâmetro do olho não provoca só a miopia. É um indicador importante da fragilidade da córnea que pode apresentar problemas mais graves, como descolamento de retina, catarata e glaucoma.

“Já está comprovado em vários trabalhos científicos que a redução desse tempo de tela previne o problema”, explica o presidente da Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica, Fábio Ejzenbaum. 

“Mas não apenas isso: o aumento do tempo ao ar livre também é importante. Os estudos mostram que, passar pelo menos duas horas em ambientes externos pode reduzir em até 40% a progressão da doença. Isso acontece porque o sol induz a liberação de neurotransmissores que provocam uma redução do aumento do olho”, diz ele. 

Menores de dois anos devem evitar telas, recomenda sociedade de pediatria

Na avaliação de 43% dos entrevistados pelo CBO, os jovens precisam ficar ao menos duas horas por dia longe totalmente dos aparelhos eletrônicos. Para outros 31% uma hora seria suficiente. 

A Sociedade Brasileira de Pediatria orienta evitar a exposição de crianças menores de dois anos às telas, mesmo que passivamente. Na faixa entre dois e cinco anos, a recomendação é de no máximo uma hora diária de tela e, entre seis e dez anos, duas horas diárias. A entidade alerta para não usar telas na hora das refeições nem nas duas horas anteriores ao sono. 

Os especialistas concordam que as crianças e adolescentes precisam ficar um tempo do dia offline para prevenção da miopia. E precisam manter atividades ao ar livre.

Trata-se de uma opção ainda mais complicada durante a pandemia. Com a disseminação da covid-19, a maior parte das escolas passou a oferecer aulas online. Houve ainda a recomendação para que as pessoas ficassem o mais isoladas quanto fosse possível. O objetivo era (e ainda é) reduzir ou evitar o espalhamento do vírus.

A relações públicas Érica Kinuta, de 42 anos, afirma que já esperava que o filho Felipe, de seis, tivesse miopia, por questões hereditárias. “Mas a questão da pandemia foi um acelerador por conta do uso dos eletrônicos”, conta. A criança manifestou o problema pela primeira vez ainda em 2020, quando começou a usar óculos.

“Além das aulas no computador, ele brinca com o tablet, com o celular. O que a gente faz é tentar limitar o uso, mas durante a pandemia isso é ainda mais complicado”, diz Érica, cuja família ficou confinada para prevenir a transmissão. 

Do ano passado até agora, Felipe teve agravamento do problema visual. “Se nada disso estivesse acontecendo, as crianças estariam fora de casa, na escola, brincando, fazendo outras atividades externas. Mas dentro de casa a gente fica ainda mais limitado, e o uso dos eletrônicos acaba sendo uma consequência”, acrescenta Érica.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 2,6 bilhões de pessoas em todo o mundo são míopes – 59 milhões delas vivem no Brasil. A projeção é que até 2050 metade da população mundial seja afetada pelo problema em função do aumento da exposição às telas. Mas este porcentual pode ser até maior, se incorporarmos alguns hábitos desenvolvidos na pandemia.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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