terça-feira, 3 de agosto de 2021

CPI DE VOLTA ENVOLVE AGORA COM AS FAKE NEWS

 

 Julia Affonso – Jornal Estadão

BRASÍLIA – O núcleo da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, no Senado, que investiga a disseminação de fake news sobre o enfrentamento à pandemia, avança e deve pedir, nesta semana, a quebra de sigilo bancário de ao menos oito sites que propagaram conteúdos falsos. Desde esta segunda-feira, 2, o grupo conta com o auxílio do delegado da Polícia Federal Carlos Eduardo Miguel Sobral, especialista em crimes cibernéticos, que investigará exclusivamente a disseminação de mensagens enganosas.

Após 15 dias de recesso, a CPI retoma os trabalhos nesta terça-feira, quando também retoma a apuração sobre intermediários de venda de supostas vacinas contra a covid-19. A comissão convocou para falar, hoje, o reverendo Amilton Gomes de Paula. Ele é presidente de uma empresa chamada Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários (Senah), com sede em Águas Claras (DF), e tentou negociar supostas doses da vacina AstraZeneca com o Ministério da Saúde.

Ao retomar os trabalhos, comissão parlamentar vai focar apuração nas fake news e em intermediários na negociação para compra da vacinas.  © Dida Sampaio/Estadão Ao retomar os trabalhos, comissão parlamentar vai focar apuração nas fake news e em intermediários na negociação para compra da vacinas. 

Na quarta-feira, os senadores ouvem o coronel Marcelo Blanco, ex-assessor do Ministério da Saúde, exonerado da pasta em 19 de janeiro. Áudios em posse da CPI, revelados pelo Estadão, mostram o coronel orientando Cristiano Alberto Hossri Carvalho, representante da Davati Medical Supply, a acessar o Departamento de Logística do Ministério da Saúde e negociar supostas 400 milhões de doses da vacina da AstraZeneca.

Está marcado para quinta-feira o depoimento do ex-assessor do Ministério da Saúde, Airton Antonio Soligo, nomeado em 23 de junho do ano passado pelo ex-ministro Eduardo Pazuello. Ele foi exonerado em 24 de março, um dia depois da saída de Pazuello do ministério.

A pauta da Comissão para esta terça-feira tem mais de 130 requerimentos para análise. O item número um é a proposta do vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) de afastamento de Mayra Pinheiro da secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, do Ministério da Saúde. Em entrevista à rádio Eldorado, nesta segunda-feira, o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), cobrou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a demissão de Mayra do cargo.

A secretária é entusiasta do suposto tratamento precoce contra a covid, composto por medicamentos contraindicados para a doença, como cloroquina e ivermectina. O “kit covid” tem como incentivador o presidente Jair Bolsonaro.

No domingo, o Estadão mostrou, com base em estudo da consultoria LLYC, que Bolsonaro foi o principal influenciador no apoio ao kit covid nas redes sociais no primeiro ano da crise sanitária. A LLYC rastreou cerca de 20 milhões de menções a cloroquina, hidroxicloroquina e ivermectina na rede social Twitter. No total, 1,85 milhão de contas foram analisadas.

Negacionismo. O núcleo de senadores que apura o negacionismo na pandemia catalogou as principais fake news da covid e identificou, na semana passada, sites, pessoas físicas, influenciadores e políticos que disseminaram conteúdo falso.

“A desinformação e as campanhas negacionistas também mataram brasileiros. Pessoas físicas, influenciadores e sites criados apenas para disseminar fake news e atacar adversários do governo foram aliados do vírus e agravaram o morticínio”, afirmou o relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), um dos senadores que lideram a investigação sobre fake news. “A CPI tem o compromisso de investigar e cobrar as responsabilidades. E é isso que vamos fazer.”

A CPI da Covid já identificou de que forma as fake news disparadas durante a pandemia se estruturaram. Os senadores descobriram que as mentiras eram produzidas para induzir as pessoas a acreditarem no suposto tratamento precoce.

As mensagens falsas são disparadas de duas formas, simultaneamente. Há um conteúdo que ataca a vacina, o uso de máscara e o distanciamento social, e outro que dissemina o suposto tratamento precoce com dados falsos e pesquisas distorcidas. A CPI suspeita que robôs tenham sido usados para estimular a disseminação das mensagens.

O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) afirma que os parlamentares aguardam uma confirmação técnica sobre o assunto. “A priori, sim, você teve a mistura bem típica da desinformação, que utiliza perfis que são operados por seres humanos e impulsiona, dá volume, com robôs”, disse.

A investigação dos senadores já identificou ao menos 76 perfis, em redes sociais como Instagram e Twitter, que se dedicavam a propagar notícias enganosas. A CPI também deve pedir às plataformas que revelem quem são as pessoas por trás dos perfis. A apuração pretende também identificar pessoas, inclusive do governo federal, “que tiveram papel efetivo na desinformação dos brasileiros”, e responsabilizá-los no relatório final.

JOVEM PAN ATACA RENAN CALHEIROS

 

 Poder360 

A rádio Jovem Pan lançou um comunicado em sua programação nesta 2ª feira (2.ago.2021) para contestar o pedido de quebra do sigilo bancário encaminhado pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL) à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid no Senado. Em um texto de tom crítico, o jornalista e locutor aposentado Joseval Peixoto afirma que a “acusação de Calheiros não se enquadra no fato determinado para a criação da CPI“.

O jornalista e locutor aposentado Joseval Peixoto afirmou na Jovem Pan que a rádio © Reprodução Youtube (2.ago.2021) O jornalista e locutor aposentado Joseval Peixoto afirmou na Jovem Pan que a rádio

O relator da CPI justificou o requerimento porque o grupo Jovem Pan é um “grande disseminador de fake news” sobre a pandemia de covid-19. Eis a íntegra do documento (251 kB). Em resposta, a rádio diz que a empresa nunca disseminou fake news em seus mais de 77 anos de existência.

A rádio radicada em São Paulo está na lista de veículos de mídia e blogueiros bolsonaristas que, segundo os senadores da CPI da Covid, são responsáveis pela disseminação de informações falsas sobre a pandemia. Entre eles, Allan dos Santos, do site Terça Livre, que é investigado no STF (Supremo Tribunal Federal) no inquérito das fake news. Também querem solicitar informações para saber os donos do site República de Curitiba.

Outros nomes também foram citados no requerimento. São eles:

  • Produtora Brasil Paralelo, do site Crítica Nacional;
  • Produtora Farol Produções Artísticas, do site Senso Incomum;
  • Raul Nascimento dos Santos – Conexão Política;
  • Paulo de Oliveira Eneas – Empresa Eretz Galil Tecnologias Educacionais;
  • Tarsis de Souza Gomes – site Renova Mídia;
  • José Pinheiro Tolentin – Jornal da Cidade Online.

“Cerceamento da liberdade de imprensa”

Na voz de Joseval Peixoto, aposentado desde agosto de 2018, a Jovem Pan afirmou que o pedido de Renan Calheiros é injustificável. A rádio diz que seus balanços financeiros são publicados todos os anos no Diário Oficial e disponibilizou versão atualizada em seu site.

Joseval diz que “estranhamente, o requerimento estabelece que as investigações sejam feitas a partir de 2018“. O jornalista lembra que a OMS (Organização Mundial da Saúde oficializou a existência da pandemia do coronavírus apenas em março de 2020.

O jornalista finaliza dizendo que “fica claro, portanto, que se trata de uma acusação genérica que tem por única finalidade cercear a liberdade de imprensa no Brasil“.

Leia a íntegra do comunicado do grupo Jovem Pan:

Sobre o pedido de quebra do sigilo bancário encaminhado pelo senador Renan Calheiros à CPI da Covid, a Jovem Pan vem a público prestar os seguintes esclarecimentos:

Pedidos do gênero são injustificáveis. Os balanços da Jovem Pan são publicados anualmente no Diário Oficial. Para que não restem dúvidas quanto à transparência do comportamento da Jovem Pan, republicamos os balanços em nosso site (leia aqui). As verbas governamentais podem ser conferidas no site www.portaldatransparencia.gov.br.

Estranhamente, o requerimento estabelece que as investigações sejam feitas a partir de 2018. Segundo o documento que justificou a sua criação, a comissão foi instaurada com o objetivo de “apurar as ações e omissões do governo federal no enfrentamento da pandemia da Covid-19 no Brasil”. Como se sabe, a Organização Mundial da Saúde oficializou a existência de uma pandemia em março de 2020. A acusação de Calheiros, portanto, não se enquadra no fato determinado para a criação da CPI.

Diferentemente do que afirma Calheiros, a história da Jovem Pan comprova que, ao longo de seus 77 anos de existência, a empresa jamais disseminou fake news. Os profissionais da Jovem Pan divulgam fatos e os analisam segundo diferentes pontos de vista. O autor do pedido não especifica quais profissionais disseminaram notícias mentirosas e em quais programas isso teria ocorrido. Fica claro, portanto, que se trata de uma acusação genérica que tem por única finalidade cercear a liberdade de imprensa no Brasil.Os trabalhos presenciais da CPI foram suspensos por duas semanas em 15 de julho e serão retomados na 3ª feira (3.ago.2021).

Apoio de grupo político

O ministro Fábio Faria (Comunicação) disse no sábado (31.jul) ser um erro a CPI da Covid mirar em veículos de imprensa, como a Jovem Pan. Segundo ele, a rádio “desempenha um papel essencial para o país”.

É um erro mirar veículos de imprensa, como a Jovem Pan, que desempenha um papel essencial para o país. Precisamos de diversidade de ideologias e posições políticas, sem cerceamento, para garantir a liberdade de expressão e uma sociedade democrática”, escreveu o ministro no Twitter.

A deputada e presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) Bia Kicis também usou o Twitter para defender a rádio e disse que repudia “veementemente essas iniciativas violadoras da democracia e da ordem constitucional“”. E finaliza: “Não se regozijem com a injustiça feita a um desafeto, um dia poderá ser com você!

O assessor internacional da presidência da República Filipe Martins disse que o senador Renan Calheiros está “intimidando jornalistas que ousam criticá-lo“.

Brasil Paralelo

A produtora Brasil Paralelo gastou mais de R$ 3,8 milhões em anúncios no Facebook. Os valores são referentes a agosto de 2020 até agora. As informações são da Folha de S.Paulo.

Em resposta ao requerimento apresentado pelo relator Renan Calheiros, a Brasil Paralelo publicou um vídeo em suas redes sociais em que afirma que não tem nada a esconder. A produtora também diz que é auditada pela EY (Ernst&Young) e que todas as informações que a CPI desejar serão disponibilizadas.

TEMPO DE APURAÇÃO DOS VOTOS NÃO É DESCULPA

 

Eleições

Por
Alexandre Garcia – Gazeta do Povo

View of electronic ballots that will be used in the first round elections on October 7, at the Regional Electoral Court, in Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil on September 27, 2018. (Photo by DOUGLAS MAGNO / AFP)

Urnas eletrônicas| Foto: Douglas Magno/AFP

Em meio a essa discussão toda sobre voto auditável ou não, eu quero lembrar um dado: o Brasil terá para os seus quase 150 milhões de eleitores inscritos pouco mais de 400 mil sessões eleitorais. Cada sessão eleitoral terá uma média de 370 eleitores.

Muitos países do mundo contam rapidamente os votos porque, na hora em que termina o horário da votação, os mesários se convertem em apuradores, sob o olhar dos fiscais de partidos políticos.

Então vejam só: sai o papel da comprovação do voto para uma urna, conta-se o papel dessa urna em 10 ou 15 minutos, confere-se se tem 370 votos ali, faz a apuração e já se tem o resultado. Em seguida confere se a ata elaborada pelo meio digital está batendo com a contagem analógica. Com todos fazendo isso ao mesmo tempo, logo as 400 mil urnas já estarão conferidas.

O que quero dizer com isso tudo? Que é possível sim ter o voto impresso auditável. Eu não sei quantos países, mas dezenas fazem assim a contagem. Então é muito rápido, não há atraso por causa disso.

Concorrentes falam mal do Brasil no exterior
O Brasil provavelmente terá um superávit histórico na balança comercial ao fim do ano. Calculo um superávit de US$ 100 bilhões. O primeiro semestre fechou com mais de US$ 44 bilhões. Só no mês de junho, o superávit foi de quase US$ 7,5 bilhões.

É por isso que o Brasil está sofrendo tanta propaganda negativa no exterior. O país virou um personagem importante no comércio internacional. Na soja, na carne, já vinha nos sucos, no minério… O Brasil tem um peso muito importante e paga por isso. A má fama é a voz da concorrência que sofremos lá fora.

Eu também almoço sem máscara
O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, ofereceu um almoço nesta segunda-feira (2), no Palácio da Alvorada, ao presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa.

Participaram do almoço cerimonial o vice-presidente Hamilton Mourão e o novo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira. Estavam lá também o ministro de Relações Exteriores, Carlos Alberto França; o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno; e a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, que recém chegou de Roma, exatamente espantada com a propaganda negativa contra o Brasil por lá — ela participou de uma reunião preparatória da reunião de cúpula de alimentação.

O interessante disso tudo é que a notícia que eu vi em jornal dizia que estavam todos almoçando e que os ministros brasileiros estavam sem máscara. Pois é: eu também almoço sem máscara.

Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/tempo-de-apuracao-nao-e-desculpa-contra-voto-impresso-auditavel/
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BOLSONARO UM INIMIGO DA IMPRENSA QUE NÃO PREJUDICA A IMPRENSA

 

Liberdade de opinião

Por
J.R. Guzzo – Gazeta do Povo

Presidente da República, Jair Bolsonaro| Foto: Isac Nóbrega/PR

Quase todos os jornalistas brasileiros estão convencidos, há muito tempo, que o presidente Jair Bolsonaro é o principal inimigo da imprensa no Brasil. É, por isso, a maior ameaça à liberdade de opinião que a sociedade brasileira está tendo de enfrentar no momento, e sua conduta nessa área é, justamente, uma das maiores provas — segundo a mídia — do quanto ele trabalha para destruir a democracia neste país.

É indiscutível, também há muito tempo, que o presidente não vai com a cara da imprensa e dos jornalistas — da mesma forma como a imprensa e os jornalistas não vão com a cara dele. É uma clássica soma zero, e será mais fácil o camelo da Bíblia passar pelo buraco de uma agulha do que um e outros possam mudar de opinião. Mas tirando essa questão de sentimentos mútuos, quais as ações concretas que Bolsonaro ou o seu governo, até agora, tomaram contra a imprensa — fatos concretos, e não xingamento de mãe?

O que interessa é isso, e só isso. É por aí que vai se ver como está, na vida real, a liberdade de imprensa no país. O governo federal, desde que começou a funcionar, já praticou atos objetivos contra a imprensa? Sabe-se muito bem que atos são esses — censura, prisão de jornalistas, discriminação entre veículos, pressão econômica, processos na Justiça, perseguições pessoais, agressões e o resto dessa procissão tão típica de todas as ditaduras. De duas uma: ou praticou ou não praticou. Se praticou, está agindo contra a liberdade de imprensa. Se não praticou, não está fazendo nada.

Para a oposição, a esquerda e a mídia, o governo não faz outra coisa a não ser perseguir a imprensa — na verdade, quase não tem tempo para fazer mais nada. O levantamento, recentemente publicado, de uma organização apresentada como técnica e neutra na área de monitoramento das liberdades chega a dizer que Bolsonaro, desde a posse, tomou exatamente 464 decisões públicas contra a imprensa — nem mais nem menos.

Essa mesma organização se declara a favor do incêndio à estátua do Borba Gato, em São Paulo, age em conjunto com o “movimento negro” e acredita que a vereadora Marielle é a “vanguarda da transformação política no Brasil”. Mas as suas contas são apresentadas pelos meios de comunicação como verdade científica e definitiva, e publicadas como um fato indiscutível — um modelo de isenção e de precisão jornalística.

E na vida como ela é — o que está acontecendo? Na vida como ela é, o senador Renan Calheiros, o novo herói dos jornalistas brasileiros, pratica, aí sim, um ato objetivo de agressão contra um veículo de imprensa: pediu a quebra do sigilo bancário da Rádio Jovem Pan de 2018 para cá, com a desculpa de investigar se ela estaria ganhando dinheiro para divulgar “notícias falsas” sobre a Covid. O requerimento é grosseiramente ilegal; além disso não tem pé nem cabeça. O que o ano de 2018 poderia ter a ver com uma epidemia que começou em 2020? Que noticia “falsa” a emissora divulgou até hoje?

É tudo mentira, unicamente isso: Renan está atacando a Jovem Pan porque quer calar programas jornalísticos independentes que o incomodam. É essa a “liberdade de imprensa” que os atuais defensores “da democracia” querem no Brasil.

A única pergunta decente que se poderia fazer a respeito disso é: “Quantas vezes, naqueles ‘464’ atos de ataque à imprensa, o governo Bolsonaro pediu a quebra do sigilo bancário de um veículo ou de algum jornalista?”. A resposta é: nenhuma. Da mesma maneira, o único jornalista preso hoje no Brasil está privado da sua liberdade por ordem do Supremo Tribunal Federal, acusado de ofender a “democracia”. A mídia brasileira de hoje vive no meio de uma mentira gigante.


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segunda-feira, 2 de agosto de 2021

MIOPIA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES AUMENTA NA FRENTE DAS TELAS

 

  1. Saúde 

Médicos de todo o País ouvidos pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia atribuem aumento de diagnósticos ao confinamento imposto pela covid; para lazer e estudo, jovens passaram mais tempo na frente de telas

Roberta Jansen, O Estado de S.Paulo

RIO – O número de diagnósticos de crianças e adolescentes com miopia aumentou durante a crise sanitária, revela estudo inédito do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) obtido pelo Estadão. No levantamento, 72% dos profissionais entrevistados relatam maior detecção do problema na faixa etária de zero a 19 anos. Para a maioria dos especialistas ouvidos, a principal razão do problema é a maior exposição dos jovens a telas de aparelhos eletrônicos no ensino remoto e em lazer no confinamento. 

Isoladas em casa, as crianças têm aula pelo computador e, nas horas livres, assistem TV e jogam no tablet ou no celular. Assim, prejudicam a visão. O estudo do CBO reúne a percepção de oftalmologistas que trabalham com o público mais jovem – foram ouvidos, entre abril e junho, 295 profissionais em todo o País. Os médicos também relatam agravamento acelerado dos casos que já tinham esse problema de visão. 

Para 76% dos entrevistados, a principal causa do problema é a superexposição dos menores a televisão, smartphones, tablets e computadores. Praticamente todos os especialistas (99%) defendem a redução do chamado tempo de tela e o aumento das atividades ao ar livre.

No exterior, relatos dos consultórios também são confirmados por estudos científicos. Pesquisa publicada em março no Journal of the American Medical Association (Jama) já havia mostrado aumento de até quatro vezes, em comparação com anos anteriores, no número de diagnósticos durante o confinamento. A pesquisa dos chineses abrangeu mais de 120 mil crianças de 6 a 8 anos. Embora os asiáticos tenham uma tendência genética maior à miopia, a alta de casos é mundial.

A miopia é provocada quando o diâmetro do globo ocular é aumentado, ainda que ligeiramente. Por causa desse aumento, há um erro na refração da luz, e a imagem acaba se formando antes da retina. 

miopia
Felipe teve diagnóstico da miopia na quarentena; família passou mais tempo em casa e o menino usou eletrônicos com frequência maior Foto: Daniel Teixeira/Estadão

O sintoma mais frequente é a visão embaçada, que impede de enxergar claramente o que está mais distante. A principal causa da miopia é a herança genética, mas a exposição excessiva às telas e a redução do tempo passado ao ar livre interfere em sua manifestação.

“A miopia ocorre devido ao aumento, mesmo que milimétrico, do diâmetro anteroposterior do olho. Isso ocorre mais em crianças, adolescentes e adultos jovens. O principal fator é genético, mas alguns hábitos podem influenciar e aumentar a sua manifestação”, explicou o presidente da CBO, José Beniz Neto. “A concentração em telas promove a liberação de agentes químicos no interior do olho, que pode levar a esse aumento do globo ocular e consequente acréscimo na miopia”, acrescenta. 

Esse aumento no diâmetro do olho não provoca só a miopia. É um indicador importante da fragilidade da córnea que pode apresentar problemas mais graves, como descolamento de retina, catarata e glaucoma.

“Já está comprovado em vários trabalhos científicos que a redução desse tempo de tela previne o problema”, explica o presidente da Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica, Fábio Ejzenbaum. 

“Mas não apenas isso: o aumento do tempo ao ar livre também é importante. Os estudos mostram que, passar pelo menos duas horas em ambientes externos pode reduzir em até 40% a progressão da doença. Isso acontece porque o sol induz a liberação de neurotransmissores que provocam uma redução do aumento do olho”, diz ele. 

Menores de dois anos devem evitar telas, recomenda sociedade de pediatria

Na avaliação de 43% dos entrevistados pelo CBO, os jovens precisam ficar ao menos duas horas por dia longe totalmente dos aparelhos eletrônicos. Para outros 31% uma hora seria suficiente. 

A Sociedade Brasileira de Pediatria orienta evitar a exposição de crianças menores de dois anos às telas, mesmo que passivamente. Na faixa entre dois e cinco anos, a recomendação é de no máximo uma hora diária de tela e, entre seis e dez anos, duas horas diárias. A entidade alerta para não usar telas na hora das refeições nem nas duas horas anteriores ao sono. 

Os especialistas concordam que as crianças e adolescentes precisam ficar um tempo do dia offline para prevenção da miopia. E precisam manter atividades ao ar livre.

Trata-se de uma opção ainda mais complicada durante a pandemia. Com a disseminação da covid-19, a maior parte das escolas passou a oferecer aulas online. Houve ainda a recomendação para que as pessoas ficassem o mais isoladas quanto fosse possível. O objetivo era (e ainda é) reduzir ou evitar o espalhamento do vírus.

A relações públicas Érica Kinuta, de 42 anos, afirma que já esperava que o filho Felipe, de seis, tivesse miopia, por questões hereditárias. “Mas a questão da pandemia foi um acelerador por conta do uso dos eletrônicos”, conta. A criança manifestou o problema pela primeira vez ainda em 2020, quando começou a usar óculos.

“Além das aulas no computador, ele brinca com o tablet, com o celular. O que a gente faz é tentar limitar o uso, mas durante a pandemia isso é ainda mais complicado”, diz Érica, cuja família ficou confinada para prevenir a transmissão. 

Do ano passado até agora, Felipe teve agravamento do problema visual. “Se nada disso estivesse acontecendo, as crianças estariam fora de casa, na escola, brincando, fazendo outras atividades externas. Mas dentro de casa a gente fica ainda mais limitado, e o uso dos eletrônicos acaba sendo uma consequência”, acrescenta Érica.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 2,6 bilhões de pessoas em todo o mundo são míopes – 59 milhões delas vivem no Brasil. A projeção é que até 2050 metade da população mundial seja afetada pelo problema em função do aumento da exposição às telas. Mas este porcentual pode ser até maior, se incorporarmos alguns hábitos desenvolvidos na pandemia.

FATORES QUE PREJUDICAM O SONO E DICAS PARA COMBATER O PROBLEMA

 

  1. Cultura 

Fatores como pandemia, trabalho, celular e até a Olimpíada de Tóquio podem estar prejudicando sua noite; veja dicas para combater o problema

Gilberto Amendola, O Estado de S.Paulo

O Brasil não quer que você durma. Ou, pelo menos, tem dificultado nossas noites de sono. Como se não bastasse a pandemia, ainda embrulhamos nosso pacote de ansiedades com crise política, problemas econômicos e uma Olimpíada realizada em um fuso horário que nos faz acordar no meio da madrugada. 

“Eu sempre tive um sono pesado, mas, do ano passado para cá, tudo virou do avesso. A pandemia fez com que eu trocasse a noite pelo dia. Não consigo dormir, desperto com ansiedade à flor da pele. Tive até burnout (distúrbio psíquico causado pela exaustão extrema, sempre relacionada ao trabalho)”, contou a confeiteira Tatiana Branco, de 38 anos.

Uma pesquisa divulgada recentemente pelo Instituto do Sono revelou que a dificuldade de dormir afeta 66,8% dos brasileiros na pandemia. O levantamento ouviu 1.600 pessoas de 24 Estados no Brasil, que responderam a um questionário virtual. Além disso, 59,4% das pessoas acordam mais vezes durante a noite.

Ultimamente, a Olimpíada no Japão também reflete nos problemas de sono da confeiteira Tatiana Branco. “Deixei a TV ligada para ver um pouco do futebol feminino. Daí o Brasil ganhou de 5 a 0 da China. A cada gol eu despertava um pouco. Não consegui mais pegar no sono depois”, lembrou.

Sono
Funcionário do Instituto do Sono observa paulistana com sonambulismo em monitor Foto: Daniel Teixeira/Estadão

O médico e pesquisador do Instituto do Sono Sergio Brasil Tufik explica a diferença entre sofrer de insônia ou ter apenas uma noite mal dormida: “Para ser considerado que a pessoa sofre de insônia, ela precisa ter três noites por semana com dificuldade para dormir, por pelo menos três meses, mesmo com condições propícias para o sono”. 

Tufik elencou os fatores que podem tirar o sono dos brasileiros no momento. “Primeiro, claro, a preocupação com a própria saúde e a dos familiares; depois, a gente ainda tem as questões econômicas e a conjuntura política. Esses fatores geram preocupações que compõem riscos para a insônia”, afirmou.

Para o coordenador do Departamento do Sono do Hospital Santa Paula, Luiz Fernando Lobo, a insegurança em relação ao futuro está tirando o sono do brasileiro. “A preocupação com a pandemia, o emprego, as contas a pagar. Tudo isso gera insegurança. O que nos apavora é o desconhecido”, disse. Para Lobo, o básico para tentar se livrar deste acúmulo de estresse é falar. “Toda emoção que se vive tem que ser verbalizada, precisamos falar sobre o que estamos vivendo.”

Sobre os Jogos Olímpicos, Tufik apontou a mudança na rotina como o principal fator de alteração do sono. “Acordar de madrugada para ver os jogos mexe com a nossa rotina – e isso altera o nosso sono. Se a pessoa não tiver alguma forma de compensar ao longo do dia, dormindo em outro horário, essa privação pode causar problemas”, disse.

Outra insone, Tatiana Santos Veríssimo de Lima, de 35 anos, coordenadora de habitação da subprefeitura de Freguesia/Brasilândia, conta que sempre teve olheiras de insônia. “Eu tento não mexer no celular na hora de dormir, mas acabo pesquisando coisas do trabalho e não consigo mais pegar no sono. Já tentei de tudo.”

Sono
Tatiana Branco, confeiteira, dormia bem antes da pandemia; durante o período de isolamento, teve mudança no sono e não consegue pregar o olho Foto: Fernanda Luz/Estadão

Aquela “olhadinha” no celular antes de dormir ou simplesmente dormir com o celular ao lado da cama é um fator de risco para quem quer dormir direito. “As pessoas recebem muitos estímulos. Antes era só a TV, mas agora com celulares e computadores são estímulos que pedem mais interatividade e exigem atenção”, comentou Tufik.

Lobo afirmou que o “bombardeamento de informações com pouco processamento destas informações” é um dos fatores que provocam dificuldade em dormir. “A gente vive em um sistema binário. Não processamos informações. Você está conversando com alguém e esse alguém já corre para o Google. É um ‘chega e responde’ (de informação), sem reflexão. Em uma cidade como São Paulo isso fica até opressor.” 

Oito horas

Muita gente reclama de não conseguir dormir as tais 8 horas por dia. Mas será que elas são realmente necessárias? De acordo com Laura Castro, psicóloga do sono e diretora de psicologia dos Vigilantes do Sono, cada corpo reage de uma forma e nem todas as pessoas precisam das 8 horas. “Não é todo mundo que responde à meditação, aos exercícios físicos. Cada caso é uma história diferente e precisa de um acompanhamento individualizado.” 

Tufik explica que existem “curtos dormidores”. “São pessoas que dormem apensas 5 horas e estão bem. Por outros lado, tem gente que precisa de 10 ou 11 horas de sono. Esse período necessário de sono também vai variando de acordo com a idade.” 

Sonambulismo

Alguns casos de insônia desenvolvem-se de forma muito grave, como o de Selma Aguilera, de 60 anos, técnica em eletrocardiograma. Do início da pandemia para cá, a insônia dela piorou bastante. “Existe uma ansiedade que não me permite sequer ficar deitada. Eu tomo remédios para dormir. E eles já não ajudam. Só de imaginar que vou deitar e não vou conseguir pegar no sono já fico nervosa”, contou. O pior é que, quando adormece, ela faz coisas dormindo e não se lembra. 

Sono
Selma Aguilera, 60, coloca eletrodos para captação de atividade cerebral durante exame no Instituto do Sono; ela sofre de sonambulismo há 16 anos e chega ao ponto de cozinhar, escrever mensagens e fazer compras online sem se lembrar na manhã seguinte Foto: Daniel Teixeira/Estadão

“Quando dou por mim, tem caixas de Bis, pipoca e sucos na cama. Coisas que não lembro de pegar na cozinha. Pior, faço compras pela internet. No dia seguinte, preciso correr e ligar para o banco e tentar cancelar as operações”, disse. Selma iniciou uma série de exames no Instituto do Sono para descobrir uma forma de tratar sua insônia e seu provável sonambulismo.

Como ter uma boa noite de sono?*

– Evite energéticos ou cafeína antes de dormir

– Exercícios físicos próximos à hora de dormir podem provocar insônia

– Não leve o celular para cama

– Faça do quarto um local de descanso – nada de levar trabalho para a cama. Luzes apagadas e silêncio ajudam.

– Mantenha uma rotina diária, respeitando horários de jantar e de ir para cama. 

– Meditação pode ajudar, mas não é solução para todo mundo

– Prefira uma alimentação mais leve e espaçada 

– Evite o consumo de álcool antes de dormir

– Se o quadro for constante, procure ajuda profissional. Não se medique por conta própria

* Informações de Sergio Brasil Tufik (médico e pesquisador do Instituto do Sono), Luiz Fernando Lobo (coordenador do Departamento do Sono do Hospital Santa Paula) e Laura Castro (psicóloga do sono e diretora de psicologia dos Vigilantes do Sono)

A PANDEMIA É RESPONSÁVEL PELA MUDANÇA BRUSCA NO COMPORTAMENTO DAS PESSOAS

 

UOL EdTech

A pandemia foi responsável por muitas mudanças bruscas no comportamento das pessoas, na forma de se trabalhar e na aceleração digital das organizações. Teve quem se sentiu mais livre de trabalhar de casa, quem se sentiu mais angustiado, quem manteve o mesmo rítmo mas percebeu outras mudanças de humor e de comportamento, principalmente nos hábitos de alimentação, sono e consumo.

A tentativa de manter controle sobre a produtividade e o bem-estar profissional fez com que alguns transtornos como o revenge bed time procastination (procastinação vingativa da hora de dormir em tradução livre), o revenge spending (consumo por vingança, também em tradução livre), o binge eating (compulsão alimentar periódica) e o binge scrolling (uso mecânico de redes sociais) aumentassem.

Todos esses transtornos têm uma mesma raiz: a sensação de falta de controle e autonomia no dia a dia. E as consequências disso são: menor estabilidade cansaço, irritabilidade, menos disposição física e mental, dívidas e daí em diante.

Existem formas de lidar com essas válvulas de escape antes que elas se tornem ofensores: educação e gestão financeira para evitar o consumo impulsivo (e o compulsivo também); busca por hobbies que não tenham a ver com tela, adoção de uma rotina de alimentação, sono e exercícios físicos mais regrada, acompanhamento médico e profissional quando e se necessário.

A principal forma, porém, de lidar com qualquer tipo de procastinação é autoconhecimento. Entender o que nos leva a adiar uma tarefa e quais efeitos positivos imediatos – como a sensação de alívio – ou efeitos negativos de médio ou longo prazo essa procastinação pode ter. Também é importante conhecer as próprias motivações e perceber quais outros fatores externos podem estar influenciando sua vontade de fazer ou não o que precisa ser feito.

Essa procrastinação não afetou a Startup ValeOn em nenhum momento, continuamos com o nosso trabalho de desenvolvimento e aprendizado durante todo esse tempo da pandemia, sempre em busca do melhor e da excelência para atender às empresas, serviços, profissionais liberais e consumidores da grande região do Vale do Aço.

STARTUP VALEON – CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES

Olá tudo bem?

Você empresário que já escolheu e ou vai escolher anunciar os seus produtos e promoções na Startup ValeOn através do nosso site que é uma Plataforma Comercial Marketplace aqui da região do Vale do Aço em Minas Gerais, estará reconhecendo e constatando que se trata do melhor veículo de propaganda e divulgação desenvolvido com o propósito de solucionar e otimizar o problema de divulgação das empresas daqui da região de maneira inovadora e disruptiva através da criatividade e estudos constantes aliados a métodos de trabalho diferenciados dos nossos serviços e conseguimos desenvolver soluções estratégicas conectadas à constante evolução do mercado.

Ao entrar no nosso site você empresário e consumidor terá a oportunidade de verificar que se trata de um projeto de site diferenciado dos demais, pois, “tem tudo no mesmo lugar” e você poderá compartilhar além dos conteúdos das empresas, encontrará também: notícias, músicas e uma compilação excelente das diversas atrações do turismo da região.

Insistimos que os internautas acessem ao nosso site (https://valedoacoonline.com.br/) para que as mensagens nele vinculadas alcancem um maior número de visitantes para compartilharem algum conteúdo que achar conveniente e interessante para os seus familiares e amigos.

                                                             VOCÊ CONHECE A VALEON?

O CANAL DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO

TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!

A ValeOn é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso propósito é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a Valeon é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

Nos orgulhamos de tê-los como parceiros esse tempo todo e contamos com o apoio e a presença de vocês também agora em 2021.

O QUE OFERECEMOS E VANTANGENS COMPETITIVAS

  • Fazemos anúncios de publicidade para vários tipos de Empresas, Serviços e para Profissionais Liberais;
  • Temos excelente custo x benefício;
  • Nossos sites: (https://valedoacoonline.com.br/ e https://valeonnoticias.com.br/) têm grande penetração no mercado consumidor com um bom marketing fit que satisfaz esse mercado;
  • A nossa Plataforma Comercial ValeOn permite total flexibilidade de anúncios, promoções e de produtos, além de oferecer serviços de divulgação de Ofertas de Supermercados e de Veículos;
  • Os resultados são mensurados através de métricas diária/mensal;
  • O seu negócio estará disponível para milhares de Internautas através de uma vitrine aberta na principal avenida do mundo, 24 horas por dia, 7 dias da semana;
  • A sua empresa fica visível para milhares de pessoas que nem sabiam que ela existe;
  • Somos altamente comprometidos com os nossos clientes no atendimento de suas demandas e prazos e inteiramente engajados para aumentar as suas vendas.

Essa é uma forma de fortalecer nossa comunidade em torno de um propósito muito forte: despertar as pessoas para serem melhores e ajudarem a nossa comunidade empresarial para progredir cada vez mais com um comércio da região fortalecido e pujante.

A introdução da nossa Startup nessa grande empresa, vai assegurar modelos de negócios com métodos mais atualizados, inovadores e adaptáveis, características fundamentais em tempos de crise, porque permite que as empresas se reinventem para continuarem as suas operações.

Nossos contatos: Fones: (31) 3827-2297 e (31) 98428-0590 (Wpp)

E-MAIL: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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