quinta-feira, 29 de julho de 2021

PAUTA LIBERAL FICA AMEAÇADA COM A CRIAÇÃO DE NOVOS MINISTÉRIOS

 

Editorial
Por
Gazeta do Povo

O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes.| Foto: Edu Andrade/Ascom/ME

O “superministério” que Jair Bolsonaro criou no início de seu mandato, colocando todos os aspectos da política econômica sob a batuta de Paulo Guedes, está sendo lentamente desmontado. Na recente reforma ministerial feita para dar mais espaço ao Centrão no primeiro escalão do governo – mais especificamente, ao senador Ciro Nogueira (PP-PI), novo titular da Casa Civil –, foi recriado o Ministério do Trabalho (que ainda incluirá a Previdência), comandado por Onyx Lorenzoni, até então secretário-geral da Presidência da República. No entanto, os desmembramentos podem não terminar aí, e cogita-se o retorno do Ministério do Planejamento, responsável pela elaboração do Orçamento da União, que poderia ir para o PSD de Gilberto Kassab.

A recriação de ministérios e o seu uso para conquistar o apoio político do Centrão, por si só, já vão na direção contrária à do discurso de Bolsonaro durante a campanha de 2018 e o início do governo, quando houve um necessário enxugamento da máquina administrativa e a disposição em inaugurar uma relação com o Legislativo baseada no compromisso com as pautas vencedoras na eleição, e não na troca de cargos por apoio. Do retorno aos métodos antigos de garantia da “governabilidade” já tratamos em ocasião anterior. O risco do desmembramento do Ministério da Economia, no entanto, transcende as questões políticas.

Novos ministérios na área econômica abrem a porta para que seus titulares adotem orientação diferente ou até oposta à pauta liberal de Paulo Guedes, levando a conflitos velados ou até abertos entre ministros

Bolsonaro defendeu a recriação do Ministério do Trabalho afirmando que isso traria “descompressão” a Guedes. “O Paulo Guedes tem um ministério enorme, ele agregou cinco ministérios no passado, quando assumiu. Um esforço enorme para manter aquele ministério funcionando (…) Dá uma certa descompressão no Paulo Guedes e deixa o Onyx Lorenzoni tratar dessa questão importantíssima”, disse o presidente. De fato, trata-se de esforço hercúleo gerenciar toda a política econômica, mas para isso há as secretarias especiais, com equipes dedicadas a temas específicos, como a desburocratização, as privatizações e, até agora, o mercado de trabalho e a Previdência. Guedes só precisaria de “descompressão” se estivesse disposto a microgerenciar absolutamente tudo.

E a reunião de todos esses temas sob um único ministro tem a vantagem de garantir que cada parte da política econômica seja elaborada em coerência com o ideário liberal defendido por Guedes, e que oferece uma chance única ao país. Goste-se ou não de propostas específicas do ministro, fato é que ele representa, pela primeira vez em décadas, a adoção do liberalismo como programa de governo, já que recentemente o Brasil vira apenas alguns espasmos de liberalismo dentro de um histórico de estatismo e defesa do Estado grande e provedor.

Mas, a partir do momento em que Trabalho, Previdência e, talvez, Planejamento tornam-se pastas autônomas, sob o comando de ministros que terão o mesmo status hierárquico de Guedes, abre-se a porta para que os novos titulares adotem orientação diferente ou até oposta à pauta liberal que norteia as ações do Ministério da Economia, levando a conflitos velados ou até abertos entre ministros. Um exemplo recente ocorreu no segundo governo de Dilma Rousseff, quando Joaquim Levy, um defensor do ajuste fiscal na Fazenda, entrou em rota de colisão com Nelson Barbosa, um gastador à frente do Planejamento. Barbosa venceu a queda de braço, a ponto de tomar o lugar de Levy, e o desfecho todos sabemos, com a maior recessão da história causada pela “nova matriz econômica” lulopetista. Em menor grau, tais tensões já surgiram no governo Bolsonaro, opondo Guedes ao ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, defensor de maior gasto estatal em obras de infraestrutura.


Nada disso será problema se os titulares das novas pastas também tiverem viés liberal. No entanto, isso não é garantido e, caso as divergências se acentuem, caberá a Bolsonaro ter de resolvê-las. Por mais que o presidente tenha o hábito de dar declarações prestigiando seu ministro da Economia, ele também terá de levar em conta os arranjos políticos e os compromissos assumidos na montagem do ministério, sem falar da constante tentação de abrir as torneiras do gasto público à medida que se aproximam as eleições, como já se viu na recente discussão do Orçamento de 2021. E é aqui que reside a ameaça à experiência liberal no Brasil.

A pandemia agravou ainda mais os problemas estruturais do Brasil, como os preocupantes níveis da dívida pública. O país precisa, desesperadamente, enxugar a estrutura estatal, racionalizar o gasto público, reduzir burocracias, facilitar o investimento e o empreendedorismo, e isso só será possível a política econômica for executada de forma coerente em todas as suas dimensões, por pessoas comprometidas com esses objetivos. Se os ministros – pois agora haverá mais de um – da área econômica puxarem a corda cada um para um lado, é o Brasil que ficará emperrado.


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PETROBRAS SE LIVRA DE CONDENAÇÕES TRABALHISTAS PELO STF

 

Estatal

Por
Alexandre Garcia – Gazeta do Povo

O presidente do STF, Dias Toffoli, durante sessão de julgamento sobre limite para compartilhamento de dados fiscais

Plenário do STF.| Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

A pré-cúpula dos Sistemas Alimentares foi realizada em Roma nesta semana. Lá, durante uma reunião, algumas ONGs (organizações não governamentais) receberam uma espécie de concessão por parte do secretário-geral da ONU, António Guterres, para elaborar a agenda de trabalho da cúpula mundial sobre agricultura e alimentação que está prevista para ocorrer em setembro.

É uma coisa muito estranha porque a gente sabe que ONGs, no geral, são contra a agricultura, pelo menos aqui no Brasil. É o preconceito, assim, os defensivos que protegem os nossos alimentos são chamados de agrotóxicos. E acham que para aumentar a produção tem que desmatar, quando estamos aumentando a produção pecuária e agrícola pela tecnologia da produtividade.

Por exemplo, aumentou o rebanho, aumentou a produção de carne e não aumentou a área da pecuária. Como acontece na proporção do aumento da produção de grãos, que não é o mesmo aumento da área plantada.

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, está em Roma brigando pelo agro, para ver se os preconceitos não prevalecem nessa história toda. O agro brasileiro tem o potencial de ajudar a converter esse país na grande potência produtora de alimentos no mundo e para o mundo. Isso significa riqueza para o Brasil também.

Amazônia também é vítima da desinformação
O Ministério da Defesa convidou nesta terça-feira (27) adidos militares de 34 países para mostrar o que está sendo feito na Amazônia. Também há muito preconceito, muita desinformação, muita campanha propagandística contra o Brasil nessa área.

O país está demorando para mostrar a verdade sobre o que está acontecendo. Os adidos receberam uma espécie de relatório sobre a operação Samauma, a operação Verde Brasil, para mostrar que há proteção da floresta contra os incêndios, contra o desmatamento, contra a entrada de pessoas ilegais para tirar proveito da floresta.

É uma operação imensa que envolve as Forças Armadas, que estão também na Operação Acolhida, é bom lembrar, recebendo de braços abertos nossos irmãos vizinhos do norte da Venezuela, que estão fugindo daquele sistema de governo que não deu certo em lugar nenhum do mundo. Só traz pobreza e falta de liberdade.

Mistério sobre agressões sofridas por Joice continua
Também esperamos a conclusão sobre o que aconteceu com a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP). É um grande mistério ela ter entrado no apartamento na quinta-feira e só sair terça-feira para ir ao hospital. Quatro dias depois de ter sido agredida, sem ter sido feita nenhuma perícia física ou no marido, que também estava no apartamento. Em nota oficial, a Polícia Legislativa da Câmara afirma que ninguém saiu ou entrou. É tudo muito estranho, e precisa ser esclarecido.

STF livra Petrobras de condenação trabalhista
A Petrobras se livrou de pagar R$17 bilhões de causa trabalhista, de indenização trabalhista, para 51 mil funcionários. Desde 2007, foram 47 ações vencidas pela estatal na primeira instância. O Tribunal Superior do Trabalho (TST) acabou derrubando essas sentenças. Agora, o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a decisão do TST e a Petrobras vai, enfim, ficar sem perder R$17 bilhões, o que certamente vai ter efeito na valorização das bolsas.

Por falar em bilhões, um dado mostra que a atividade econômica está se recuperando. De maio pra junho, segundo o Banco Central, o crédito firmado, o crédito concedido, aumentou em R$ 38 bilhões. Atualmente está em R$ 4,2 trilhões. O crédito é uma forma de antecipar investimento ou custeio para fazer com que a atividade econômica se desenvolva.


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UTOPIA SANITÁRIA E VACINAS

 

Sínteses ao som de folk music

Por
Paulo Polzonoff Jr. – Gazeta do Povo

The isolated vector yellow pondering, thinking or deep in thought face with index finger resting on its chin

O que é preciso para que as pessoas questionem a realidade em que vivem, em vez de cederem ao impulso da sinalização da virtude em busca de aceitação?| Foto: Bigstock

Rede social é um vício inconfessável que só confesso mesmo para compor a crônica de hoje. Pois eu estava lá todo alegre e contente no sábado, fumando um charuto matutino, ouvindo “música de comunista” num volume bem acima do recomendável e dando aquela olhada no espelho preferido do Narciso contemporâneo, a que damos o nome de Instagram, quando três publicações seguidas me chamaram a atenção por seu conteúdo comum.

Eram fotos de pessoas recebendo a vacina contra a Covid-19. A mesma pose. O mesmo ângulo. Se duvidar, a mesma luz e até o mesmo posto de vacinação. O mesmo olhar de alívio ou de esperança ou daquela sensação indefinível (embora certamente tenha uma palavra alemã para ela) de “estar fazendo o certo pelo bem comum”. Uma mistura de orgulho com arrogância, sabe? E o mais importante: todas as fotos com a mesma legenda: “Viva o SUS! Chega de negacionismo! Pela ciência e as vacinas!”.

Tiro os fones de ouvido nos quais, coincidentemente, Van Morrison, um “comunista” rebelde antilockdown, grita que quer “abalar minha alma cigana”. E fico ali, olhando o pica-pau que recentemente se instalou na araucária aqui perto de casa e pensando no quanto deve ser bom agir assim, obedientemente, instintivamente, bovinamente, e ainda receber coraçãozinho na foto. De repente, porém, o pensamento dá um passo à frente, sobe no parapeito da sacada e quase se joga numa espiral de melancolia. Ainda bem que tem rede de proteção.

Contra o SUS
Confrontado com a passividade com que muitas pessoas ao meu redor encaram a realidade político-sanitária, isto é, com que encaram as consequências de toda essa discussão sobre Estado, ciência e vacinas na vida pequena, miúda mesmo, me perguntei se era possível convencer aquelas pessoas de que, por exemplo, o SUS é uma porcaria. Sim, você leu certo: uma porcaria.

Desobedecendo minha mulher que me proíbe de trabalhar nos finais de semana, fui sorrateiramente até o quarto, peguei o computador e comecei a digitar uns argumentos anti-SUS. A começar pela ineficiência do sistema, que só uma fé cega no Estado seria capaz de negar. Apressadamente, escrevi ainda sobre uma questão mais profunda envolvendo o SUS, que é a do conflito entre a caridade voluntária e a estrutura de imposição e coerção que o Estado precisa criar para dar a ilusão de estar oferecendo saúde universal (e gratuita, hahahaha) aos cidadãos. Por fim, escrevi sobre a óbvia suscetibilidade do SUS à corrupção, por causa do próprio gigantismo do Estado.

Digo, é plenamente possível se posicionar contra o SUS e não ser nenhum monstro por causa disso – muito pelo contrário. É possível até negar o que quer que se negue hoje em dia sem ser um monstro por causa disso – embora, cuidado!, você pode passar atestado de estupidez. E é possível rejeitar a vacina ou as vacinas ou questionar a segurança e eficácia delas sem ser um monstro por causa disso – ainda que essa postura venha a lhe custar, claro, um ou outro like, quando não o ostracismo absoluto.

Voltando aos meus argumentos anti-SUS, porém, de imediato apago o texto que escrevia às escondidas. Afinal, quem disse que aquelas pessoas clicariam numa crônica intitulada “Contra o SUS. Em defesa do negacionismo. Abaixo as vacinas!” para terem acesso aos meus brilhantes argumentos? E mais importante: mesmo que tivessem acesso aos meus argumentos que, repito, são brilhantes, quem diz que se deixariam convencer? Ainda: o que é preciso para convencer alguém de que, apesar de encontrar eco na multidão, a certeza dessa pessoa nem sempre encontra respaldo na realidade?

Em defesa do negacionismo
Uma coisa leva a outra e, agora ao som do também comunista Cat Stevens me dizendo que “é difícil seguir adiante só com um sorriso no rosto”, me pergunto se vale a pena. Vale a pena?! Assim cabisbaixo, me levanto para, pé ante pé, devolver o computador ao escritório, de onde ele jamais deveria ter saído, quando pego no ar o que julgo ser apenas um tufo de pelos da Catota, mas que na verdade é a contradição palpável dessa gente que enche a boca para falar em “negacionismo”, embora seja incapaz de aderir a um dos princípios básicos da ciência que tanto dizem amar e obedecer.

Até onde me lembro das aulas da professora Lucinha, a teoria dialética pressupõe a existência de uma tese (“Viva o SUS!”) que, uma vez confrontada com a antítese (“o SUS é ineficiente e dá margem à corrupção”), gera uma síntese – a ser devidamente transformada, nos dias de hoje, num tuíte espertinho, meme ou textão como este que você generosamente lê agora.

Apesar de todo o discurso antinegacionista, racionalista e iluminista, porém, o que mais vejo são pessoas que já acordam assim cheias de sínteses que não passaram pela necessária (e, por que não?, desagradável) exposição à antítese. Como se as sínteses fossem espontâneas e surgissem do éter. Ou melhor, da prazerosa sensação já mencionada de “estar do lado certo” – o que não tem necessariamente a ver com a Verdade.

Abaixo as vacinas
Já me vacinei. E aguardo apenas a boa-vontade do maravilhoso e eficiente e “do bem” SUS para tomar a segunda dose. Sempre acreditei que a vacinação fosse a melhor (embora não a única) forma de nos livrarmos tanto da pandemia quanto do blá-blá-blá cientificista por trás de medidas como lockdowns. E bola pra frente!

Mais importante do que isso, não concordo com o discurso de que as vacinas nos transformam em cobaias de um produto feito às pressas e pouco seguro, embora o considere legítimo. Meu argumento para os temerosos da vacina é o mesmo que uso para me contrapor aos temerosos da Covid-19: medo não é virtude. Essa é uma síntese a que cheguei depois de me expor a várias antíteses, algumas delas publicadas aqui na Gazeta do Povo.

Mas, talvez porque pelos fones de ouvido eu comece a ouvir a voz anasalada de Bob Dylan dizendo que “os tempos estão m-mudando”, me permito contemplar uma fantasia doidivanas: e se a mais ridícula das teorias da conspiração envolvendo a vacina contra a Covid-19 se revelasse verdadeira? E se a gente se transformasse mesmo em jacaré? Ou se a vacina fosse mesmo só uma desculpa para os chineses implantarem um chip na gente?

Será que, diante de uma realidade absurda como essa, as pessoas que hoje exibem com orgulho sua submissão voluntária aos slogans da utopia sanitária mudariam de ideia? Apagariam as fotos? Rejeitariam os coraçõezinhos? Se olhariam no espelho e se repreenderiam pela obediência irracional e preguiçosa?

O que me traz de volta à pergunta inicial deste texto: o que é preciso para que as pessoas não neguem, mas questionem a realidade em que vivem, em vez de cederem ao impulso da sinalização da virtude em busca de aceitação? Serve para a pandemia. Serve para Bolsonaro (tanto contra quanto a favor). Serve para Cuba (idem). Serve até para este texto de título rebeldezinho e com um quê de humor autodepreciativo – e que, como sempre, certamente vai me render condenações (sínteses) apressadas e indubitavelmente equivocadas.


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GOVERNO QUER USAR O SISTEMA S PARA PAGAR ESTUDOS DE JOVENS

 


  1. Economia
     

Governo quer usar 30% dos recursos do Sistema S, totalizando R$ 6 bilhões anuais, para pagar bolsas de estudo para jovens

José Pastore*, O Estado de S.Paulo

Mais uma vez trava-se um embate entre o governo e o chamado Sistema S. O governo quer usar 30% dos recursos das suas entidades (R$ 6 bilhões anuais) para pagar bolsas de estudo para jovens a serem treinados em serviço, nas empresas. As entidades querem ajudar o governo, oferecendo o que elas vêm fazendo ao longo de 80 anos: transmitir conhecimentos e valores humanos. Mas o governo quer o dinheiro, e não a expertise. O que dizer?

O projeto do governo tem mérito. O domínio de uma profissão é essencial para o primeiro emprego. Mas treinar em serviço é tarefa complexa. A simples transferência de recursos não garante a transferência de habilidades. Além da boa vontade, os gestores precisam saber como ensinar e como avaliar os jovens – tarefas que as entidades do Sistema S conhecem de cor e salteado. Por isso, penso que a parceria mais produtiva seria a de atrelar aquelas entidades em treinamentos presenciais e online para os próprios jovens, e apoiar didaticamente os gestores, ajustando os treinamentos à realidade de cada momento, porque o alvo é móvel.

Carteira de trabalho
O projeto do governo tem mérito, mas treinar em serviço é tarefa complexa. Foto: Amanda Perobelli/Reuters

Além de não garantir o sucesso do projeto governamental, a perda de R$ 6 bilhões anuais complicará severamente a vida daquelas entidades na sua missão de formar capital humano em grande escala. No conceito antigo, o capital humano se referia apenas ao resultado do número de anos cursados nas escolas. Hoje, o Índice de Capital Humano, criado pelo Banco Mundial, inclui educação, saúde, cultura, esporte e outras atividades que contam muito para a formação das pessoas e para a sua produtividade. O Brasil está mal nesta foto: ocupa o 81.º lugar em 157 países analisados, atrás de Sri LankaIrãAzerbaijãoMalásia e outras nações pouco desenvolvidas.

Ao longo do tempo, as entidades do Sistema S aprenderam a trabalhar os seres humanos desde o nascimento até as idades avançadas por meio de programas de pré-natal, puericultura, alimentação, esporte, lazer, cultura e, sobretudo, ensino profissional em vários níveis. Para tanto, utilizam uma enorme rede nacional de centros de promoção social e escolas profissionais, ancorados em pesados investimentos em equipamentos físicos e recursos humanos, atendendo milhões de famílias. Comprometer esse trabalho seria conspirar contra o Brasil que está dando certo. É pouco provável que a formação do capital humano seria alcançada por um treinamento em serviço sem orientação. Para aprender, não basta receber uma bolsa. Mais importante é receber uma educação de boa qualidade.

O que diferencia os bons sistemas de formação profissional no mundo são a “pontaria” sobre o que ensinar, a didática ajustada e os mecanismos rápidos de correção de rumos. O ensino profissional é complexo: demanda mestres experientes e devotados, material didático adequado, muita disciplina, equipamentos atualizados e o cultivo de valores sociais que conduzem à ética do trabalho.

Na minha longa carreira de pesquisador visitei centenas de escolas do Senai e Senac. Nunca vi um aluno terminar o dia sem antes arrumar a bancada e deixar tudo em ordem. Nunca vi um aluno ofendendo professores ou funcionários. Nunca vi uma parede pichada ou um banheiro sem manutenção. Nunca vi um gramado abandonado. Nunca vi desprezo pelo trabalho. Nunca vi promoção sem mérito. Zelo, disciplina, respeito e amor pelo bem feito são valores que contam muito na formação e na empregabilidade dos jovens. Centenas de pesquisas comprovam isso. Convém repensar o assunto.

*PROFESSOR DE RELAÇÕES DO TRABALHO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, MEMBRO DA ACADEMIA PAULISTA DE LETRAS, É PRESIDENTE DO CONSELHO DE EMPREGO E RELAÇÕES DO TRABALHO DA FECOMERCIO-SP

quarta-feira, 28 de julho de 2021

BOLSONARO PROCURA FORTALECER OS PALANQUES ELEITORAIS NOS ESTADOS

 

Eleições 2022
Por
Wesley Oliveira – Gazeta do Povo
Brasília

Bolsonaro incentiva o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, a disputar o governo de São Paulo no ano que vem.| Foto: Alan Santos/PR

Diferentemente da postura adotada nas eleições municipais de 2020, quando evitou se envolver diretamente nas disputas, o presidente Jair Bolsonaro agora trabalha para lançar candidaturas de aliados no maior número de estados no ano que vem. O objetivo é formar palanques fortes para o seu projeto de reeleição, enquanto segue atrás de um partido para abrigá-lo em 2022. Políticos da base do governo no Congresso e ministros devem deixar a Esplanada para se lançarem candidatos com apoio do Palácio do Planalto.

Essa movimentação avançou nos últimos dias depois que Bolsonaro anunciou uma minirreforma ministerial. Futuro ministro da Casa Civil, o senador Ciro Nogueira preside o PP, principal partido da base do governo e do Centrão. Ele pretende disputar o governo do Piauí no ano que vem e inclusive já convidou o próprio Bolsonaro a ingressar na sigla.

Integrantes do Centrão avaliam a indicação de Nogueira para o ministério como uma forma de Bolsonaro manter o apoio no Congresso em meio aos recentes desgastes do Executivo. Na esteira dessa articulação, o senador terá mais visibilidade e poder de articulação para construir alianças para si e para Bolsonaro no Piauí.

Aliado do governo, o ex-presidente do senado Davi Alcolumbre (DEM-AP) chegou a ser sondado pelo Planalto para comandar uma pasta na Esplanada, mas acabou rejeitando. Alcolumbre hoje comanda a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), e tem demonstrado resistência à indicação do advogado-geral da União, André Mendonça, para ocupar uma cadeira no Supremo Tribunal Federal.

Apesar disso, ele mantém interlocução com o presidente Bolsonaro, pois pretende disputar o governo do Amapá no ano que vem com apoio do Planalto. No estado, o grupo de Alcolumbre é adversário do grupo político do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), um dos principais opositores do governo Bolsonaro.

De saída da Secretaria-Geral da Presidência da República, o ministro Onyx Lorenzoni tenta construir uma candidatura ao governo do Rio Grande do Sul há pelo menos dois anos. Governistas afirmam que a saída dele da Secretaria-Geral se deve à desastrosa atuação em relação ao deputado Luís Miranda (DEM-DF) no caso Covaxin. Para esse grupo, Lorenzoni acabou levando Bolsonaro para a crise.

Mesmo assim, Bolsonaro decidiu recriar o Ministério do Trabalho e da Previdência para manter Lorenzoni na Esplanada. A pasta pode trazer mais visibilidade e tração ao atual ministro da Secretaria-Geral para disputar o governo gaúcho no ano que vem, oferecendo a Bolsonaro um palanque forte em uma região onde o governo costuma ter os seus melhores índices de aprovação.


Marinho, Tarcísio e até Queiroga podem ser candidatos em 2022
Citado pelo próprio presidente como “bom nome” para disputar o governo do Rio Grande do Norte, o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, já sinalizou que pretende discutir com Bolsonaro a possibilidade de sua candidatura só no começo de 2022. O entorno de Marinho admite que o principal empecilho para sua candidatura é o seu atual partido, o PSDB.

O ninho tucano deverá ter candidatura própria ao Palácio do Planalto e descarta apoiar a reeleição de Bolsonaro. Sem legenda, uma saída apontada pelos aliados do ministro seria seguir com o presidente para um mesmo partido. Contudo, poderia haver restrições de orçamento para a campanha eleitoral, tendo em vista que Bolsonaro tem negociado com partidos nanicos.

Outro nome defendido pelo presidente Bolsonaro é o do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes, para o governo do estado de São Paulo. No entanto, a indicação de apoio do presidente pode acabar resultando no afastamento de Paulo Skaf, que chegou a trabalhar pela criação do Aliança do Brasil no estado, e tem buscado o apoio do presidente para ser candidato ao governo paulista.

Até o ministro da Saúde, o médico Marcelo Queiroga, pode vir a ser candidato ao governo da Paraíba. Quem disso isso foi o próprio presidente Bolsonaro, em entrevista à rádio Arapuan FM, da Paraíba, na segunda-feira (26). “Ele é uma pessoa extremamente qualificada. Logicamente, se ele quiser meu apoio a gente conversa, discute aí as bases, né. Estarei disposto a apoiá-lo. A Paraíba vai ganhar muito com ele”, afirmou. Queiroga não confirmou e nem desmentiu a especulação presidencial.

PL reúne aliados de Bolsonaro
Integrante da base do governo na CPI da Covid, o senador Jorginho Mello pretende disputar o governo de Santa Catarina com o apoio de Bolsonaro. Indicado como vice-líder do governo no Senado no final do ano passado, Mello é do PL, partido comandado pelo ex-deputado Valdemar da Costa Neto, condenado por corrupção no processo do mensalão.

O PL é integrante do Centrão e tem costurado diversas candidaturas aos governos estaduais. Além do senador, a atual ministra da Secretaria de Governo, Flávia Arruda, é filiada ao partido e articula com o atual governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), uma união na disputa local do ano que vem que garanta palanque para Bolsonaro na capital federal.

No Rio de Janeiro, o governador Claudio Castro deixou o PSC e se filiou ao PL para se aproximar do Palácio do Planalto. O fluminense trabalha para ter o apoio do presidente no reduto do clã Bolsonaro.


Aliados do governo não se entendem na Região Norte
No Amazonas, o governador Wilson Lima (PSC) trabalha para ser candidato à reeleição em 2022 ancorado no Palácio do Planalto. Aliados do presidente, no entanto, apostam no nome do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello como possível candidato no estado. Pazuello estaria aguardando as investigações da CPI da Covid serem concluídas para tentar costurar alianças na região.

No Pará, o delegado da Polícia Federal Everaldo Eguchi chegou ao segundo turno das eleições para a prefeitura de Belém no ano passado com apoio dos bolsonaristas. Derrotado, ele trocou o Patriota pelo PSL e pretende disputar o governo estadual mais uma vez como candidato de Jair Bolsonaro.

Em Rondônia, três nomes buscam lançar suas candidaturas com palanque para Bolsonaro. O atual governador Coronel Marcos (sem partido) buscará a reeleição. No entanto, o senador Marcos Rogério (DEM-RO), integrante da base do governo na CPI da Covid, é apontado como adversário do Coronel Marcos na região. Por último, o pecuarista Jaime Bagattoli (PSL) também busca reunir bolsonaristas da região para atrair o apoio do Planalto para sua candidatura.


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A INFLAÇÃO É UMA DOENÇA QUE EMPOBRECE A NAÇÃO

 

Editorial
Por
Gazeta do Povo

Copel / Termicas – Usina Termica de Araucaria (UEGA). Na planta externa estao: Vapor Pequeno, Caldeira 1 e 2 (torres) e o Resfriamento do vapor (voltando da caldeira).

Usina termelétrica em Araucária (PR): crise hídrica obriga o país a acionar parque térmico por mais tempo, o que vem encarecendo a tarifa de energia e pressionando a inflação.| Foto: Marcelo Andrade

A inflação é uma doença do organismo econômico praticamente impossível de ser extinta em definitivo, como ocorre com as doenças elimináveis que, uma vez curadas, não exigem mais que o paciente siga ingerindo os medicamentos que promoveram a cura. A inflação é uma doença possível de ser controlada, porém não passível de extinção por meio de um único tratamento feito somente uma vez. Basta abandonar os medicamentos que a mantêm sob controle para que ela retorne, muitas vezes de forma mais agressiva. A inflação de 12 meses acumulada até junho de 2021, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), atingiu 8,35%. Essa taxa é preocupante e recomenda atenção especial, até porque o IPCA-15 de julho, uma “prévia” da inflação oficial mensal, continua alto, marcando 0,72%.

Com o efeito direto da inflação na redução do poder de compra dos salários, a eventual persistência da elevação dos preços à mesma taxa verificada nos 12 meses citados fatalmente aumentará ainda mais a impopularidade do governo e dos governantes, diminuirá a confiança da população na política econômica e pode estimular tensões sociais, inclusive a possibilidade de greves patrocinadas pelos sindicatos sob demanda de reajustes salariais. O Brasil tem experiência de ver todos os governos dos períodos inflacionários perderem popularidade e se enfraquecerem em termos de governabilidade. A inflação brasileira desde abril de 2020, quando a pandemia se instalou de vez em terras nacionais, sofreu os efeitos da desorganização a que foi submetido o sistema produtivo em função da pandemia, da paralisação de grande parte das atividades econômicas e do isolamento social compulsório, além do aumento dos custos e dos preços da energia elétrica derivado da grave falta de chuvas nos últimos 18 meses.

A inflação é uma doença que empobrece a nação, piora os indicadores sociais e age contra o crescimento econômico e o desenvolvimento social

Por ironia, a taxa de inflação subiu também pelo aumento da demanda internacional por produtos de consumo, principalmente alimentos, enquanto o produto brasileiro total, pelo conceito de Produto Interno Bruto (PIB), caía 4,1% em 2020. Ao lado de todos esses problemas e, em maior grau, por causa da recessão do ano passado, a arrecadação tributária do setor público caiu, enquanto o governo passava a gastar mais com o auxílio emergencial aos que perderam renda, chegando a pagar mais de 67 milhões de pessoas beneficiadas, de forma que a combinação de menor arrecadação e mais gastos (ainda que necessários diante das circunstâncias da pandemia) resultou em aumento do déficit público nas três esferas da Federação. Como é do conhecimento geral, déficit governamental é sempre um combustível que mais cedo ou mais tarde incendeia os índices inflacionários.

Se o aumento da inflação, quase no dobro da meta oficial estabelecida, for temporário e decorrer da anomalia resultante de uma pandemia grave que sacrificou todos os países do mundo, e se os índices do IPCA começarem a convergir para a meta oficial de 2021, que é de 3,75%, o estrago na economia nacional – composta de três entidades internas: pessoas, empresas e governo – poderá ficar restrito a uns poucos anos e o país poderá sonhar com recuperação robusta a fim de chegar a 2030 tendo uma terceira década deste século melhor que as duas anteriores. As medidas clássicas para combater a inflação geralmente são a redução nos gastos públicos, elevação da arrecadação, diminuição do déficit fiscal, elevação da taxa de juros para reduzir os gastos privados, ao lado de medidas para estimular o aumento do produto nacional.


Como a inflação se torna um imposto (editorial de 17 de julho de 2021)
A inflação é uma doença que empobrece a nação, piora os indicadores sociais e age contra o crescimento econômico e o desenvolvimento social. Mais que se insinuar com taxas maiores de elevação de preços, a inflação assombra pelo poder destrutivo já constatado em vários países em diferentes momentos da história. Por isso, sociedade e governo não podem desdenhar desse mal econômico, mesmo que tenha sido consequência de uma pandemia que está entre as mais complicadas de toda a história das nações. É importante prestar atenção constante na evolução dos preços, procurar entender a inflação e dedicar esforço nacional para combater o mal antes que ele cresça. Como é um mal que não morre, apenas fica adormecido quando o país vai bem, e conhecendo o histórico brasileiro de sofrimento com taxas elevadas de inflação, é melhor cuidar do problema logo no início.


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LANÇAMENTO DE PRODUTO E ENGAJAMENTO DE CLIENTES

 

O QUE É E COMO FUNCIONA!

 Por Isabela Guiaro – Agência Mestre


Quem tem a intenção de lançar um infoproduto, mas não sabe exatamente o que, para quem, como e quando, pode contar com o lançamento semente. Assim como o nome sugere, ele serve para “plantar” uma ideia da qual podemos usufruir quando ela crescer.

Metáforas à parte, o post de hoje vai te mostrar:

  • o que é lançamento semente?;
  • quais as vantagens desse lançamento?;
  • como funciona o lançamento semente em 5 passos simples!;
  • quando fazer um lançamento semente?

Continue lendo para aprender!

O que é lançamento semente?

Seguindo a Fórmula de Lançamento, criada por Jeff Walker, o lançamento semente trata-se da primeira etapa para lançar infoprodutos — que podem ser vários, mas, em geral, utiliza-se para cursos. 

As principais vantagens de usar esse método são:

  • monetização: nessa primeira etapa é possível começar a financiar o seu projeto;
  • entender as necessidades do público: aqui, é importante começar a sentir o que as pessoas querem e estão dispostas a comprar ou não;
  • moldar as ideias: a partir da recepção do público, começar a dar formato para suas ideias para suprir essas necessidades identificadas;
  • criar autoridade: já nessa etapa, é possível mostrar ao público que o especialista em questão é uma autoridade no assunto;
  • base de contatos: construir uma lista de e-mails com pessoas que estejam interessadas.

Quais as vantagens do lançamento semente?

Para os profissionais e empresas que o adotam, esse tipo de lançamento traz alguns benefícios. Listamos as maiores vantagens abaixo, confira:

  • construção de uma lista eficiente de leads – ao realizar um lançamento semente, você aumenta a geração da sua base de leads e esses leads podem ser convertidos em oportunidades de negócios. Mesmo que não convertidos, eles podem ser nutridos com outros conteúdos para entrar na jornada de compra;
  • engajamento com o público – você verá que o engajamento é muito precioso nas etapas desse tipo de lançamento. Isso acontece porque a comunicação constante com o público gera auto identificação com as marcas, fortalecendo-a na memória do público por mais tempo;
  • ser visto como referência no mercado – o seu público começa a vê-lo como uma autoridade a partir do momento em que o seu negócio dita as regras e educa o mercado. Para isso acontecer é necessário entender bem as dores da audiência, para que eles o vejam como aquele que verdadeiramente entende do assunto.

Como funciona o lançamento semente em 5 passos simples!

O ponto de partida é criar uma lista de contatos. Você pode consegui-los com diversas técnicas de e-mail marketing, ou mesmo pedi-lo em troca de e-book, newsletter, entre outros. A partir de então, é preciso começar a cultivar um relacionamento com essas pessoas e se mostrar como um especialista, uma referência no meio.

Envie conteúdos que sejam de muita relevância para aumentar a taxa de abertura de e-mails. Por lá, comece a trabalhar uma estratégia relacionada ao seu infoproduto: mande textos sobre o tema e formulários para entender as dores. Assim, é possível começar a desenhar o projeto.

Com um público mais engajado, tente fazer um webinar ou uma live e convidar essa lista para assistir. Quanto maior a adesão, melhor estará funcionando a sua estratégia.

Resumidamente, os 5 passos que você deve seguir para realizar um lançamento semente, são:

1. Aquecimento de lista

É importante dar algo para a sua lista de contatos. Seja um material rico – e-book – ou algo mais simples como um artigo. Assim, você cria um relacionamento com eles.

2. Etapa de PPL – Pré Pré Lançamento

Aqui, você avisa que algo está vindo e que irá ocorrer. Logo, esses contatos da lista precisam estar atentos pois será um acontecimento, ou seja, todo o processo de lançamento, será de seu interesse.

Além disso, é nesse momento em que as copys dos seus anúncios precisam estar mais persuasivas do que nunca. Uma boa escrita convincente vai chamar atenção do seu público e fazê-lo ficar ansioso pelos próximos passos.

Nesse passo também ocorre o pedido por testemunho.

3. PL – Pré Lançamento

Use a tática de enviar três e-mails em sequência, fazendo a famosa “oferta irresistível” e garantindo ao leitor que ainda dá tempo de participar do seu lançamento.

4. Lançamento

É neste momento que você convida o público para o grande lançamento. É o momento mais importante e é necessário que todos os passos anteriores tenham acontecido para que o sucesso do lançamento em si seja atingido.

5. Análise de feedback ou pós lançamento

O objetivo do lançamento semente é obter as perspectivas do seu público e criar para ele, um produto ou serviço com base em seu feedback. Por isso, o último passo do lançamento é analisar o retorno referente a oferta lançada.

Quando fazer um lançamento semente?

Mas, afinal, quando fazer um lançamento semente? Bom, essa estratégia é válida para quem ainda não tem uma boa base de e-mails ou um projeto definido. Caso você já tenha bem claro o que quer, a melhor ideia é partir para o lançamento interno

Entre as modalidades, essa é uma das que mais trazem retorno. Ele conta com etapas prévias para gerar expectativa sobre um acontecimento e utiliza gatilhos mentais para fazer a oferta. Aqui, é quando os seus seguidores, de fato, compram o seu infoproduto.

Faça o lançamento do seu produto na Startup ValeOn um marketplace do Vale do Aço criado para fazer publicidade de empresas, serviços e profissionais liberais que atende todas as etapas vistas acima.

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Viemos para suprir as demandas da região no que tange a divulgação de produtos/serviços cuja finalidade é a prestação de serviços diferenciados para a conquista cada vez maior de mais clientes e públicos.

O nosso diferencial está focado nas empresas da região ao resolvermos a dor da falta de comunicação entre as empresas e seus clientes. Essa dor é resolvida através de uma tecnologia eficiente que permite que cada empresa / serviços tenha o seu próprio site e possa expor os seus produtos e promoções para os seus clientes / usuários ao utilizar a plataforma da ValeOn.

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AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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