Segundo a OAB-DF, a CPI atuou em 2 momentos contra advogados que estavam em defesa de seus clientes. O primeiro episódio ocorreu com o criminalista Alberto Zacharias Toron, que defende o empresário Carlos Wizard. Durante o depoimento, o Senador Omar Aziz (PSD-AM), presidente da CPI, fez uma piada com Wizard, citando o advogado.
“Seu advogado está aí do lado. Inclusive, seu advogado está muito corado, parece que tomou banho de mar, está vermelho, e o senhor Carlos amarelou aqui na comissão”, disse Aziz.
Toron rebateu: “Vossa Excelência se referiu a mim e não quer que eu lhe responda. Isso é de uma covardia, senador”. O senador Otto Alencar (PSD-BA) então disse que chamaria a Polícia Legislativa caso o criminalista não pedisse desculpas. A ameaça não foi cumprida após outros senadores intervirem.
O segundo caso ocorreu com a advogada Maria Jamile José, que defendeu o ex-diretor de logísticas do Ministério da Saúde, Roberto Dias. O ex-servidor foi detido pela comissão por prestar falso testemunho. A OAB-DF afirma que a criminalista teve a palavra “abruptamente cassada” ao questionar a ordem de prisão.
“A Comissão de Inquérito parece ter esquecido, data vênia, que a defesa tem a palavra para atuar contra os abusos, contra o ranço inquisitório, contra as supressões de direitos e garantias, contra os equívocos de posições ocupadas pelo julgador e promotor, contra os indícios de parcialidade, enfim, contra tudo aquilo que não segue às regras processuais escorreitas. O advogado deve se rebelar e a autoridade pública lhe deve respeito“, escreveu a OAB-DF.
O pedido da seccional foi distribuído ao ministro Roberto Barroso, que está em recesso. O presidente do STF, ministro Luiz Fux, poderá decidir sobre o caso, assim como a ministra Rosa Weber, que assume o plantão a partir da próxima semana.
Tensão entre poderes Por Renan Ramalho – Gazeta do Povo
Jair Bolsonaro criticou publicamente a CPI da Covid e o presidente do TSE, Luis Roberto Barroso| Foto: Alan Santos/PR
As recentes críticas do presidente Jair Bolsonaro à CPI da Covid e ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luis Roberto Barroso, estão levando parlamentares e ministros do Supremo Tribunal Federal a preparar retaliações para acuar o presidente. O plano não passa pela medida mais drástica, de destituição do mandato, mas por iniciativas que tendem a desgastá-lo eleitoralmente e prejudicá-lo na disputa presidencial de 2022.
São três as frentes de contra-ataque: 1) a prorrogação dos trabalhos da CPI por mais 90 dias, seguida da retomada do funcionamento da CPMI das Fake News; 2) um novo fôlego para as duas ações no TSE de cassação da chapa Bolsonaro/Mourão, ligadas ao disparo em massa de mensagens de WhatsApp na campanha de 2018; e 3) a ameaça de rejeitar, ou ao menos deixar de votar, a indicação de André Mendonça para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).
Na quarta-feira (15), por pressão dos integrantes da CPI da Covid, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), prorrogou seu funcionamento até novembro deste ano. O senador Jorge Kajuru (Podemos-GO), um dos que batalhou pela instalação da comissão, apoia a extensão e avalia que o foco continuará nas suspeitas de corrupção e prevaricação na negociação de vacinas contra a Covid.
Mas considera que o resultado mais provável não é um processo de impeachment. “Virou um Fla-Flu né, onde ninguém torce pelo América, ou seja, ninguém age com independência. O objetivo número um deveria ser buscar crimes de responsabilidade. Mas não há nenhuma dúvida que, no fundo do escopo dela, o interesse é 2022. E as suspeitas de corrupção e prevaricação têm mais peso eleitoral. Para transformar isso em condenação é mais difícil. O que resta é desgastar Bolsonaro em 2022”, disse à Gazeta do Povo.
Ele entende que a comissão parlamentar de inquérito já comprometeu a reeleição do presidente. “Antes da CPI ele tinha um número, hoje ele tem outro. A pesquisa do Datafolha mostra que 59% não votariam nele de jeito nenhum. O desgaste é tão grande que ele xinga os senadores todo dia, no nível mais baixo possível. E é isso que está ressuscitando o Lula.”
CPMI das Fake News entra no radar novamente O prejuízo eleitoral pode ser ainda maior com a retomada da CPMI das Fake News, iniciada no final de 2019 e paralisada no início do ano passado em razão da pandemia. Desde sua instalação, os maiores alvos foram militantes bolsonaristas.
O presidente da comissão, senador Ângelo Coronel (PSD-AM), disse à Gazeta do Povo que, no início de agosto, após o recesso parlamentar, pedirá a Pacheco a continuidade das investigações. Ele afirma que, se a oposição conseguir maioria entre os integrantes para definir a linha da investigação, o prejuízo para Bolsonaro será inevitável.
Um dos focos pode ser as declarações do presidente sobre a ocorrência de fraudes no sistema eletrônico de votação. “Tudo pode, contanto que o plenário aprove. Em toda CPI, quem sempre tem maior dose de prejuízo é o Poder Executivo”, diz Ângelo Coronel.
Para ele, o melhor é que a CPMI das Fake News seja retomada após o fim da CPI da Covid, em novembro, o que pode estender os trabalhos para 2022.
Ações no TSE pela cassação da chapa Bolsonaro/Mourão A segunda frente de revide a Bolsonaro passa pelo TSE. Na semana passada, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, enviou para o corregedor-geral eleitoral, ministro Luís Felipe Salomão, um relatório da Polícia Federal elaborado dentro do inquérito dos atos antidemocráticos.
O documento descreve arquivos apreendidos com o empresário Otávio Fakhoury. A PF descobriu que, em outubro de 2018, ele pagou R$ 53,3 mil a gráficas de João Pessoa (PB) e Natal (RN) para a confecção de mais de 500 mil panfletos e adesivos a favor da eleição de Jair Bolsonaro. A suspeita é de propaganda eleitoral irregular, não declarada pela campanha oficial, e com valores acima do que a legislação permite para doações por pessoas físicas.
Dentro do TSE, porém, a avaliação é que o envio do material é um “blefe”, sem qualquer efeito nas ações que pedem a cassação do mandato, uma vez que o objeto delas é diferente — suposto financiamento, por parte de empresários, a disparos em massa de mensagens de WhatsApp com ataques ao PT.
A jurisprudência da Corte não permite a expansão do objeto de uma ação desse tipo e a defesa de Bolsonaro diz que se trata de uma ação isolada de apoiadores, sem relação com a campanha, incapaz de ter causado desequilíbrio na disputa.
Um integrante da Procuradoria-Geral Eleitoral, que participa das ações, disse de forma reservada à Gazeta do Povo que a iniciativa de Moraes serve mais para “assustar” Bolsonaro. Outras duas ações do PDT, com o mesmo objeto, já foram arquivadas em fevereiro, por falta de provas. A avaliação é que as ações ainda em andamento, apresentadas pelo PT, não têm potencial para uma cassação, e são mantidas como uma “espada de Dâmocles”.
Trata-se de uma referência à história, contada na Antiguidade, sobre um cortesão colocado no trono, por um dia, pelo rei Dionísio, de Siracusa. No momento em que aproveitava as regalias do posto, Dâmocles percebeu que, acima de sua cabeça, pairava uma espada pendurada apenas por uma linha. Era uma lembrança de que, a qualquer momento, por qualquer deslize, ele poderia ser aniquilado.
Indicação ao STF pode ficar em “banho-maria” A última arma para fragilizar Bolsonaro na disputa eleitoral é a possibilidade de o Senado rejeitar a indicação de André Mendonça para a vaga aberta no Supremo Tribunal Federal com a aposentadoria de Marco Aurélio Mello. Apesar de nos últimos dias o advogado-geral da União ter intensificado as conversas, um grupo importante de senadores ainda resiste à sua aprovação.
Um dos que trabalham contra é Davi Alcolumbre (DEM-AP), ex-presidente do Senado e atual comandante da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Seu grupo desejava um nome mais simpático ao Centrão, como foi o caso de Kassio Nunes Marques. Há apreensão entre boa parte dos senadores, especialmente entre aqueles que enfrentam problemas no STF, sobre como Mendonça se comportará no julgamento de inquéritos e denúncias. Não há clareza sobre como ele atuará nos casos criminais.
Uma derrota a Bolsonaro poderia ser imposta de duas formas. A mais dura, porém incerta, seria a rejeição do nome de Mendonça pelo plenário. Mas isso exigiria convencer um grande número de senadores a votar contra o indicado, tarefa mais trabalhosa e difícil.
Uma alternativa mais fácil para inviabilizar seu nome seria adiar por tempo indefinido a sabatina, cujo agendamento depende de Alcolumbre. Se isso ocorrer, Bolsonaro seria forçado a revogar a indicação e submeter ao Senado outro nome mais palatável a esse grupo de senadores. Além de um fato inédito e humilhante para Bolsonaro, frustraria a bancada evangélica e as igrejas, fiéis apoiadoras do presidente da República e que contam com a promessa de um ministro “terrivelmente evangélico”.
Ministro Luis Roberto Barroso, presidente do TSE, é frontalmente contra mudança na urna eletrônica e adoção do voto impresso.| Foto: Antônio Augusto/TSE
A grande guerra do “voto impresso” que o público está vendo acontecer na sua frente é um desses clássicos da comédia — todos os personagens estão errados. Para começar, o público pagante, cujos interesses deveriam ser os únicos a serem levados em conta nessa conversa toda, está a anos-luz de distância do debate; até agora ninguém parou cinco minutos para pensar no que seria melhor para ele.
Depois, o “voto impresso” não é impresso — embora uma das facções se oponha furiosamente à impressão dos votos, a outra diz que jamais pensou em imprimir voto nenhum. Mais: é uma questão essencial para as eleições de 2022, mas os políticos acabam de adiar ainda uma vez a sua discussão, jogando tudo para “depois do recesso”. O lado “A” acha que o lado “B” quer roubar na apuração. O lado “B” acha que o lado “A” quer criar uma ditadura no Brasil.
Com a desonestidade fundamental que marca toda a discussão política no Brasil de hoje, transformaram uma questão puramente técnica, comandada pela mecânica e pela eletrônica, numa divisão ideológica irremediável.
A “esquerda”, encarnada no caso pelo ministro Luís Roberto Barroso e seus colegas do STF, diz que o sistema atual de urnas eletrônicas não pode ser tocado em absolutamente nada; não seria mais passível de nenhum tipo de aperfeiçoamento, por ter atingido a perfeição, segundo seus defensores, e qualquer tentativa de mexer nisso é um crime contra a democracia. A “direita”, encarnada pelo presidente Jair Bolsonaro, diz que esse mesmo sistema torna impossível uma eleição limpa — e que se as eleições de 2022 não forem limpas, não haverá eleição nenhuma.
Entre os dois fogos, ficam perdidos — e no mais completo prejuízo — o eleitor, que deveria ser o centro dos debates, e os que querem simplesmente um sistema de voto e de apuração melhores, mais modernos e mais seguros que o atual. O STF veta a discussão do assunto; diz que qualquer tentativa de melhorar o processo atual, em vigor há 25 anos, é “virar a mesa” para falsificar os resultados e impor uma “ditadura” ao país. Não foi capaz, até agora, de dar uma única resposta séria a uma pergunta simples: por que seria errado tentar aprimorar o atual sistema? Qual o crime em querer melhorar um conjunto de máquinas?
Os bancos, por exemplo, melhoram todos os dias a segurança, a eficácia e a inteligência de seus processos eletrônicos — gastam bilhões de reais nesse trabalho. A Receita Federal faz a mesma coisa; não passa na cabeça de ninguém, ali, trabalhar hoje com os métodos de 1996. A indústria e o comércio criam a cada ano, ou menos, novos ambientes eletrônicos para o exercício de suas atividades. O Uber melhora o seu sistema. O delivery de pizza melhora o seu sistema. O boteco da esquina melhora o seu sistema.
Só os burocratas do Tribunal Superior Eleitoral, sob o comando do STF, têm a certeza absoluta de que não há nada a melhorar nos mecanismos de votação e apuração das eleições brasileiras.
Mas os nossos políticos acham que nada disso é realmente importante, tanto que jogaram tudo para depois — na esperança de que a coisa acabe morrendo de morte natural. Como sempre acontece, mais uma vez fica claro que no Brasil há muita democracia, muita instituição, muito Estado de direito, muita ciência política — só não há povo. Esse não chega nem perto da conversa do ministro Barroso, dos mandarins da Câmara e do Senado, e de toda essa gente que aparece no jornal do horário nobre.
Cronograma de Carga e Lacração – preparação da urnas para o 2° turno das Zonas Eleitorais do Paraná – Tags: eleições2018, eleições, voto, sulfrágio, Tribunal, urna eletronica. Fotos: André Rodrigues
Urnas eletrônicas usadas no processo eleitoral.| Foto: André Rodrigues/Gazeta do Povo / Arquivo
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), está disposto a acelerar a tramitação da nova reforma política para que ela seja aplicada já nas eleições de 2022. Para isso, será preciso que as duas votações em ambas as casas, já que se trata de mudança constitucional, ocorram até o fim de setembro – no cronograma de Lira, a PEC seria aprovada na Câmara ainda antes do recesso parlamentar, ou seja, ainda em julho. Entre as mudanças propostas está a criação do “distritão”, modelo que já foi rejeitado pelos parlamentares em duas ocasiões, mas que agora ganhou força, ainda que represente um retrocesso em comparação com o modelo proporcional atual.
No sistema proporcional, usado para eleger vereadores e deputados, a distribuição das cadeiras se dá pelo quociente eleitoral, um número fixo de votos que um partido precisa ter, somando os votos em todos os seus candidatos e os votos de legenda, para eleger um parlamentar. Além de ser um cálculo nem sempre de fácil compreensão, ele cria situações em que um candidato bem votado perde a vaga para outro que teve menos votos, mas está em uma legenda que teve bom desempenho. Além disso, ele estimula o recurso aos “puxadores” de votos, celebridades que conseguem votação expressiva a ponto de eleger também outros candidatos com poucos votos.
Os pontos negativos do “distritão” superam em muito as eventuais vantagens em termos de simplicidade
A regra do “distritão” é bastante simples: são eleitos os mais votados, na mesma quantidade de cadeiras disponíveis. Essa simplicidade é usada como argumento favorável pelos defensores da proposta, que acrescentam ver no “distritão” uma representação mais fiel da vontade do eleitor ao garantir que todos os que tiveram mais votos conquistem a cadeira parlamentar. No entanto, os pontos negativos superam em muito as eventuais vantagens em termos de simplicidade.
O efeito mais imediato é a perda de importância dos partidos, entidades essenciais para a democracia. No sistema proporcional, mesmo os votos em candidatos não eleitos ou os votos na legenda também indicam um desejo do eleitor, o de ver aquele programa partidário representado no Legislativo, e são considerados na conta do quociente eleitoral, ajudando o partido a eleger candidatos. No “distritão”, esse voto passa a não significar absolutamente nada. Até dentro de um mesmo partido a tendência será o individualismo nas campanhas – o que deve levar a um aumento de gastos –, já que os votos recebidos pelos colegas de chapa não servirão mais para alavancar as possibilidades de um candidato. Outro problema apontado no “distritão” é sua face personalista, que privilegia quem já é conhecido do eleitor, seja políticos com mandato, seja candidatos novatos que fizeram fama de outras formas, dificultando uma boa renovação nas casas legislativas.
Ciente das críticas e resistências, a relatora da reforma política, deputada Renata Abreu (Podemos-ES) acena com novidades como um “distritão misto”, em que metade das cadeiras em disputa seria preenchida pelas regras do “distritão”, e depois disso a outra metade seria distribuída pelas regras do sistema proporcional atual. Difícil ver vantagens na proposta, que manteria os problemas do “distritão” enquanto eliminaria a simplificação alegada por seus defensores, já que agora haveria dois sistemas em vez de um.
VEJA TAMBÉM: A volta do “distritão” (editorial de 22 de março de 2021) Os maiores levam tudo – até o nosso modelo democrático (artigo de Ana Carolina Clève, publicado em 15 de junho de 2021) Mais respeito pelo voto do eleitor (artigo de Bernardo Santoro, publicado em 15 de junho de 2021) A relatora ainda afirma que o “distritão”, ou o “distritão misto”, serviria como transição para a adoção do voto distrital misto a partir de 2026. No entanto, o “distritão” nem de longe é um intermediário entre o sistema proporcional e o distrital; estaríamos diante de uma mudança radical em 2022 e outra mudança igualmente radical em 2026. Se o objetivo final é o voto distrital misto – que a Gazeta do Povo defende, por baratear campanhas e aproximar eleitores de eleitos, enquanto mantém a representação de minorias –, por que já não sugeri-lo diretamente para 2022, sem invencionices que já se sabe serem temporárias?
Reformas políticas deveriam melhorar o sistema eleitoral e partidário, como ocorreu em 2017 com a adoção da cláusula de barreira, embora no mesmo ano o Congresso tenha também aprovado o escandaloso megafundo eleitoral para bancar campanhas com dinheiro público. Se o Congresso está disposto a mudar as regras outra vez, que o faça para melhor, por exemplo implantando já o voto distrital misto e abolindo o financiamento público de partidos e campanhas, que devem ser custeados apenas por aqueles que acreditam no ideário defendido por determinada legenda ou candidato. Em vez disso, o que está na mesa é uma ideia que reduz a importância dos partidos e não combate os vícios do modelo atual.
A possibilidade de o presidente Jair Bolsonaro ser submetido a uma nova cirurgia está, a princípio, “afastada”. É o que diz o médico-cirurgião Antônio Macedo, que o acompanha no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo. O organismo de Bolsonaro tem reagido bem após os exames feitos e começou a se alimentar com dieta líquida.
Em boletim médico divulgado na noite desta quinta-feira (15), o Vila Nova Star informa que Bolsonaro mantém “evolução clínica satisfatória” e que, devido a isso, foi retirada a sonda nasogástrica. Em função disso, a unidade hospitalar planeja o “início da alimentação para amanhã [sexta-feira (16)]”. Contudo, destaca que o presidente da República segue sem previsão de alta hospitalar.
O boletim não fala sobre o “afastamento” da necessidade de uma nova cirurgia. Quem falou isso foi o próprio Macedo — que assina a nota — em entrevista ao apresentador Sikêra Jr., na TV “A Crítica”, do Amazonas. Ao lado de Bolsonaro, ele detalhou os motivos que o levam a descartar, por ora, um procedimento invasivo.
“A cirurgia, em princípio está afastada, uma vez que o intestino voltou a funcionar e o abdomen está mais flácido e mais funcionante”, declarou. Macedo destacou que o presidente se recupera bem e tem se alimentado com uma dieta líquida.
“O presidente, hoje, melhorou. Ele ainda está com sonda gástrica, estamos estudando a retirada da sonda, porque os barulhos do abdômen são bons e aquela área obstruída do lado esquerdo, fruto de aderências e consequência de toda essa complicação que ele teve”, afirmou Macedo. A entrevista foi concedida antes da divulgação do boletim médico, que anunciou a retirada da sonda.
“Chance de cirurgia está bastante afastada”, diz Bolsonaro Segundo o médico, a área obstruída “está mais permeável, palpável”. “Já está mais absorvida. E isso pode permitir a nós a retirada da sonda gástrica, mantendo ainda uma dieta líquida para assegurar que não haja mais nada”, disse, ao fim da tarde desta quinta. A referida sonda foi retirada, como informa o boletim médico.
Ao apresentador, Bolsonaro reforçou o otimismo em não ser submetido a uma nova cirurgia. “Cheguei aqui no dia de ontem, com indicativo muito forte para cirurgia, tendo em vista que foi constatada uma obstrução intestinal. Isso tudo aconteceu dada a facada que eu recebi e das quatro cirurgias. Essa obstrução é sempre um risco muito alto. Mas, de ontem para hoje, evoluiu bastante esse quadro. Então, a chance de cirurgia está bastante afastada”, destacou.
A recuperação de Bolsonaro vai em linha com o otimismo demonstrado pelo senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) na manhã desta quinta. Ele afirmou em suas redes sociais que o pai “acordou bem disposto e, a continuar assim, não precisará fazer cirurgia”.
Também pela manhã, outro filho do presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), informou em suas redes sociais que a equipe médica retirou um litro de líquidos do aparelho digestivo de seu pai. O deputado disse ainda esperar que seu pai não precise passar por nova cirurgia, embora ele também tenha dito que ainda não sabia se será possível a recuperação do pai sem a necessidade de uma nova cirurgia.
Bolsonaro havia sido internado em Brasília Bolsonaro foi diagnosticado com um quadro de suboclusão intestinal, uma obstrução do intestino. Ele havia se internado na quarta (14) pela manhã no Hospital das Forças Armadas (HFA), em Brasília, sentindo dores abdominais e com uma crise de soluço.
O cirurgião Antônio Luiz Macedo, que operou Bolsonaro para corrigir sequelas do atentado a faca em 2018, foi até Brasília para examiná-lo logo após o presidente ter sido internado. Foi Macedo quem tomou a decisão de levar Bolsonaro a São Paulo para avaliar a necessidade ou não de uma cirurgia. O presidente chegou a São Paulo ainda na quarta, onde passou a noite no Hospital Vila Nova Star.
Texto estabelece que cada partido deverá aplicar no mínimo 5% do fundo partidário na criação de programas que promovam a participação política das mulheres
Anne Warth, O Estado de S.Paulo
O Senado aprovou uma proposta que impõe aos partidos a aplicação de recursos do fundo partidário na promoção de candidaturas femininas a partir de 2022. A mudança foi feita por meio de Proposta de Emenda à Constituição (PEC) relatada pelo senador Nelsinho Trad (PSD-MS) e apresentada pelo senador Carlos Fávaro (PSD-MT). O texto e foi aprovado por 69 a quatro em primeiro turno e 62 a seis em segundo turno, e segue agora para a Câmara.
O texto estabelece que cada partido deverá aplicar no mínimo 5% do fundo partidário na criação e manutenção de programas que promovam a participação política das mulheres. Os recursos poderão ser acumulados em diferentes exercícios financeiros para utilização em campanhas futuras.
Os partidos deverão reservar 30% das vagas nas eleições para mulheres, independente do número de candidatas, e destinar 30% dos recursos do Fundo Partidário e do Fundo Especial de Financiamento de Campanha para candidaturas femininas. As mulheres terão também 30% do tempo de rádio e TV nas campanhas.
Plenário do Senado Federal, em Brasília Foto: Dida Sampaio/ Estadão
A proposta, porém, anistia os partidos que descumpriram a regra de candidaturas femininas e de distribuição dos recursos do fundo nas últimas eleições. As legendas ficarão livres de qualquer sanção – como a devolução do dinheiro, multa e suspensão do fundo partidário – se não tiverem preenchido a cota mínima de 30% das candidaturas femininas e de distribuição proporcional dos recursos. O texto veda ainda a condenação, pela Justiça Eleitoral, nos processos de prestação de contas de exercícios financeiros anteriores.
Nas últimas eleições, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) obrigou os partidos a destinarem o Fundo Eleitoral para candidaturas femininas na mesma proporção do número de candidatas mulheres. A regra causou uma série de questionamentos e consultas à Corte eleitoral.
Imagine que você tem uma loja de eletrônicos e uma das maiores varejistas do mundo nesse segmento abre as portas na sua cidade. O que você faz?
A) Abaixa o preço ao máximo para fidelizar os clientes
B) Espalha por aí que a loja vende produtos falsificados
C) Estuda a concorrência e busca oportunidades em um novo segmento
D) Marca uma conversa com o proprietário para convencê-lo a mudar de cidade
Se a alternativa “C” foi a sua escolhida, saiba que essa foi exatamente a solução encontrada pelo proprietário da World Free, Márcio Lago.
Da venda de eletrônicos, Márcio migrou para perfumaria e beleza. Hoje, já possui mais de 16 lojas físicas, além da crescente presença digital.
“Com o tempo, a gente foi crescendo nesse mercado de Perfumaria e diminuindo a participação de eletrônicos. Até que, em meados de 2005, a loja já era praticamente toda de Perfumaria”
– Marcio Lago
A dica que eu aprendi com o Márcio e que pode alavancar o seu negócio:
Estude a concorrência e encontre oportunidades inexploradas
Claro que, além da dica, eu trouxe um jeito prático de aplicar isso ao seu negócio.
Dentro de qualquer organização, seja ela grande ou pequena, dois dos maiores objetivos são: reduzir custos sempre que possível e otimizar a produtividade. Porém a maior questão que envolve o assunto é por que mudar, por que alterar o que funciona? Por que fazer com que várias pessoas se dediquem a execução de novos métodos, se tudo está funcionando perfeitamente bem? Primeiramente pergunto a você: O que exatamente significa perfeito? Se você não conseguir responder essa pergunta de imediato é por que, querendo você ou não, existem pontos que podem ser melhorados na “sua” empresa. Tudo bem que em linhas gerais o processo funciona muito bem: A qualidade é boa, a taxa de reclamação é aceitável, prazo de entrega excelente, clientes satisfeitos, etc. Você pode fazer rapidamente uma lista de mais de cem motivos para justificar que tudo sempre funcionou e justificar que não há a necessidade de nenhuma mudança. Entretanto, mudanças nem sempre significam colocar a empresa de “cabeça para baixo”, ou seja, mudar drasticamente os métodos empregados de um dia para outro, redimensionar todas as atividades e obrigar todos os envolvidos a aceitá-las e empregá-las em suas funções. Elas podem simplesmente melhorar um método ou uma seqüência de ações dentro de uma área de atividade especifica, por exemplo, do escritório. A verdade é que, em linhas gerais, macro mundo, a empresa quase sempre funciona muito bem, porém ao verificar-se pontos específicos, micro mundo, sempre existem pontos passíveis de mudanças. Como fazer para saber o que pode ser melhorado? A resposta é muito simples: Antes de atentar-se para o macro-mundo da empresa (produção, vendas, finanças), verifique o micro-mundo, ou seja, como cada uma das áreas e pessoas envolvidas executam suas atividades, os processos utilizados e possíveis melhorias antes não percebidas. Tomemos um exemplo real: Em uma determinada empresa, a área de vendas tinha a necessidade de produzir etiquetas com o nome dos clientes para os catálogos que eram distribuídos aos consumidores finais pelo próprio cliente. Para isso, havia um documento padrão que era modificado toda vez com os dados do cliente para o qual estavam enviando os catálogos naquele momento. Todas as vezes precisavam procurar no banco de dados os dados do cliente, alterar o documento e imprimir. Resumindo os problemas do processo: perda de tempo e grande taxa de erro. Solução: Criação de um banco de etiquetas, com um arquivo para cada cliente. É claro que ninguém passou dias fazendo as etiquetas para esse banco – o que também seria um desperdício de tempo. A cada nova requisição, as etiquetas foram confeccionadas, conferidas e colocadas no banco. Assim, após algum tempo, essa atividade foi eliminada das atividades diárias da equipe de vendas. Simples, não? Aposto que existem vários pontos (entenda pontos como atividades ou processos), aí na sua empresa, que são tão simples quanto o exemplo, e que não são percebidos. A fim de perceber esses pontos passíveis de melhorias, as vezes tão óbvios e ao mesmo tempo obscuros, é necessário que se esteja atento a todo e qualquer processo e atividade dentro da empresa. Para ajudá-lo nessa tarefa, segue uma pequena lista de fatores que devem ser percebidos e analisados:
•Tarefas repetitivas: Estudar meios para reduzir a repetitividade, por exemplo, na geração de documentos comuns, etc; •Busca de informações: Centralizar informações tais como, listas, atas de reunião, catálogos, etc em local específico, diminuindo o tempo de procura; •Redundância: Evitar controlar uma determinada variável de várias formas diferentes, por exemplo, várias planilhas de vendas, vários selos de garantia, etc; •Tempo: Não reinvente a roda. Se algo já foi feito, deve ser aproveitado, como por exemplo, textos, manuais, ajustes em máquinas e equipamentos, etc; •Informações irrelevantes: Se a informação for irrelevante para o propósito, desconsidere-a. Por exemplo, referenciar o “dia” numa informação relativa ao mês; •Retrabalho: Quando algo não está certo, é melhor parar durante a execução do que depois de concluí-lo. Por exemplo, desenvolvimento de novos produtos, ferramentas para injeção, etc. •Desperdício: Atenção ao uso excessivo de recursos, tais como papéis, energia elétrica, matéria-prima em procedimentos incertos ou desnecessários; •Burocracias: Eliminar os procedimentos internos sem muita relevância e que tomam tempo, como formulários de vendas, processo de tomada de decisão para solução de problemas de clientes, etc; •Comunicação: Informe e receba a informação da maneira mais completa possível, sempre verificando de alguma maneira se o entendimento foi correto. •Erros: Quando ocorrer um erro, ao invés de criticar e mostrar o que seria certo, induza a pessoa a pensar sozinha. Assim, a probabilidade de ela cometer o mesmo erro no futuro é bem menor. Infelizmente, cada empresa é única e possui formas distintas (setor, mercado, publico alvo, etc). Com isso, é necessário sempre listar e moldar os fatores para o seu negócio. Parta sempre do princípio que quem executa a tarefa tem muito mais condições de propor uma melhoria, porém, geralmente a alta repetitividade e o grande tempo exercendo a mesma função fazem com a pessoa torne-se “cega” para perceber. Por esse motivo, sempre que possível pare, converse com as pessoas sobre as atividades que elas estão desenvolvendo, descubra quais métodos elas utilizam e como costumam executá-las. Identifique os pontos passíveis de mudança, sugira que a pessoa (ou grupo) reflita sobre possíveis alternativas e também dê suas sugestões. É provável que no início você ouça a velha história: “Está funcionando tão bem, por que alterar?”. Cabe a você, utilizar argumentos para mostrar as vantagens. Após identificar os pontos e o que pode ser melhorado, o grande desafio torna-se realizar as mudanças e alterações necessárias em todo o processo – do escritório ao chão de fábrica – e transformá-las em hábitos incorporados na rotina. Para que os objetivos sejam alcançados é necessário um grande esforço diário de toda a equipe envolvida, para que os novos métodos não sejam apenas empregados durante o prazo de implementação e posteriormente esquecidos. Então lembre-se que a alteração da execução da tarefa não está em suas mãos, afinal é a outra pessoa que a faz. Não se pode, em nenhum momento, apresentar a solução como uma grande crítica e impor de uma hora para outra um novo método (o que é bom para você, pode não ser bom para a pessoa). Pense que todos na empresa permanecem nela a maior parte do seu dia, e que prefeririam (inclusive você) passar esse tempo com pessoas queridas, realizando atividades prazerosas. Já que isso não é possível, tente trazer sempre a sensação de prazer, de estar fazendo algo diferente e útil para dentro da empresa. O ideal é fazer com que a pessoa absorva a responsabilidade da mudança para ela (relação similar a mãe e filho), de forma que ela sinta que somente ela pode fazer isso. Estimule com vídeos, textos, frases e ainda exemplos do que ocorreu em outras empresas. Deixe sempre bem claro que o sucesso depende deles e que você é simplesmente um mediador e um conselheiro. A seguir, apresento um programa simples, ainda em teste, que criei na empresa onde trabalho de como gerir as mudanças de uma forma sutil e eficiente. Espero que seja útil. Programa META12 Não adianta chegar amanhã na empresa, tornar-se um caçador de pontos (atividades ou processos) que sejam passíveis de melhorias e começar alterar tudo de uma só vez. Tenho certeza que depois que os pontos forem identificados, você terá a impressão de estar perdendo dinheiro. Mas acalme-se. Ninguém gosta de mudanças drásticas e rápidas e que não tenham muita orientação. Imagine pelo lado de um funcionário, que possui na atividade dele 5 pontos a serem modificados. Com certeza ele ficará perdido, sem saber direito o que fazer. Aos poucos ele desistirá das mudanças e continuará fazendo tudo do mesmo jeito que era antes. É isso mesmo, se esse processo não tiver uma forte supervisão e orientação, por mais que as pessoas envolvidas estejam motivadas no início, elas mudarão seus comportamentos somente por uma ou duas semanas. Depois disso, deixarão de realizar as atividades (ou processos) na nova maneira, e por fim, voltarão completamente ao ponto inicial. É o que acontece quando você tenta incorporar um novo hábito na sua rotina diária, por exemplo, usar protetor solar no rosto: no início, enquanto você estiver empolgado, você usa. Depois, alegando falta de tempo ou esquecimento, deixa de usar um ou dois dias. E finalmente passa a deixá-lo no armário. Mas se existir alguém que questione a você todos os dias, você não terá como parar, até por uma questão de “compromisso” com quem está preocupado com você. Na empresa não é diferente. No início há a maior empolgação. Isso vai desaparecendo aos poucos se a questão é deixada de lado. Esse é o seu maior desafio. Como no meio de tantas outras tarefas (que com certeza você possui) você pode arrumar um tempo para não deixar com que as pessoas percam o entusiasmo e tomem a mudança como um hábito? A maneira mais simples de fazer isso é adotar um “programa” que não afete muito o seu dia-a-dia, nem permita a perda de entusiasmo (inclusive o seu). Introdução ao programa Para não virar a empresa de cabeça para baixo, alterando várias coisas ao mesmo tempo na rotina de uma pessoa (ou grupo), sugiro que as mudanças devem ser realizadas em doses homeopáticas, e que a próxima mudança somente seja introduzida quando a anterior já tenha se firmado em um hábito. Doses homeopáticas não significam exatamente uma de cada vez, isso além de tornar o processo lento, faz com que você se desgaste. Elas significam que o processo deve ser paralelo dentre as áreas da empresa (ou entre pessoas ou grupos), sendo que cada um dos participantes tenha que cumprir uma só meta de cada vez tranqüilamente, sem pressões. Para que a meta seja realizada é sempre importante estabelecer um prazo máximo para o cumprimento ou incorporação do dia a dia. Regras Cada mês deverá representar o número de metas, por exemplo: Em Janeiro, uma meta, em Dezembro doze metas. Não deve ser permitido que exista mais de uma meta referenciando a mesma pessoa ou a mesma atividade. Essa regra não vale para você. Sua função no programa é ser a motivação de todos os outros, para que eles abracem a mesma causa – melhorar a empresa – e também ajudar o cumprimento de todas as metas. Os pontos devem ser analisados em todas as áreas da empresa, inclusive a sua. Não cometa o erro de pensar que enquanto os outros nunca fazem da melhor maneira, você sempre o faça. Funcionamento O ideal é começar o programa em Janeiro, por uma só meta. Entretanto, penso que “sua” empresa não pode esperar. Por isso, sugiro que comece sempre pelas metas (melhorias) mais simples de serem incorporadas e vá tornando-as mais complexas conforme o aumento do entendimento e comprometimento das pessoas em relação ao programa. No primeiro mês, é você quem deve procurar os pontos e o que pode ser melhorado em cada um deles. Relacione-os sem indicar a pessoa responsável, ou o que exatamente deve ser feito. Por exemplo, caso o controle de defeitos utilizado não contenha todas as informações relevantes, não escreva o que incluir. Escreva apenas: Melhorar sistema de controle de trocas. Imagino que nesse momento esteja questionando se não seria mais fácil já indicar a solução e a pessoa responsável para implementá-la. Respondo que sim. Seria bem mais fácil. Seria só chamar a pessoa e dizer o que ela deveria fazer (ou como você acha que ela deveria fazer). Vai dar certo? Com certeza não. Nenhuma pessoa gosta que os outros pensem por ela. É importante que as próprias pessoas leiam as metas e descubram se elas têm ou não a ver com aquilo. É certo que alguns se comprometerão e outros vão fingir que o problema não é deles, mas se você deseja criar um hábito essa é a melhor maneira de agir. Além disso, eles mesmos começarão a perceber os pontos em seus próprios trabalhos (“voltarão a enxergar”). É por esse motivo, que no segundo ou terceiro mês, as próprias pessoas devem ser estimuladas a trazerem seus próprios pontos para serem adicionados na lista do mês seguinte. Essa prática é importante para que eles se sintam mais úteis no processo geral e para melhorar pontos que você sozinho não enxergaria. Colocando em prática Chega de explicações. Vamos ver como ele dever usado na prática:
1. Escreva as metas correspondentes ao mês: Meta1 em janeiro, Meta2 em fevereiro e assim por diante. Verifique se o entendimento está correto e se nenhuma solução é imposta; 2. Numere-as aleatoriamente (não indique quais são as mais importantes. Para você todas elas são igualmente importantes); 3. Cole cópias das metas em vários locais da empresa, para que todos consigam visualizá-las pelo menos duas vezes por dia: Estações de trabalho, escadas, banheiros, etc; 4. Não faça nenhum comentário por 3 dias. Deixe as pessoas imaginarem e pensarem no que seria aquilo; 5. Provavelmente ninguém vai dizer nada. Converse com as pessoas, explicando o programa (melhorias a serem realizadas e, se for o primeiro mês explique o programa e como ele funcionará nos próximos meses). Deixe-as indicar em quais metas elas podem ajudar (nessa fase você conhecerá melhor o comprometimento de cada funcionário com a empresa); 6. Converse separadamente com as pessoas “responsáveis” por cada uma das melhorias. Ouça suas opiniões e sugira sempre utilizando uma pergunta do tipo: “Não seria melhor se…” ou então “O que ocorreria se você fizesse dessa maneira…”. O importante é que mesmo que seja você quem tenha a melhor solução, faça com que as pessoas sintam que a solução é delas. Elas a tratarão com muito mais dedicação e as chances de dar certo aumentam bastante; 7. Definam a melhor solução; 8. Comecem a utilizá-la; 9. Acompanhe o processo de mudança, verifique diariamente ou semanalmente se o novo processo está sendo utilizado. Se estiver, elogie. Se não estiver, não brigue. Pergunte sobre as dificuldades e tentem, mais uma vez, encontrar uma solução; 10. Esteja sempre aberto para conversar sobre dúvidas, problemas e para ajudar as pessoas; 11. Ao final do mês, reúna todos, peça para os responsáveis por cada meta explicar como era antes, como está agora e quais foram os benefícios da mudança; 12. Cheque com todos se a meta foi realmente alcançada. Se foi, grife-a nas cópias espalhadas com caneta verde. Se não foram, grife-as de laranja e as inclua novamente no próximo mês; 13. Não se esqueça de elogiar o trabalho e a dedicação de todos (mesmo os que não participaram). Isso o ajudará a conseguir mais fôlego para o próximo mês. Dicas Nos meses seguintes, você deve continuar checando o uso das melhorias. A freqüência dessa checagem deve ir diminuindo até cessar naturalmente. Crie um clima de vitória e de trabalho, mesmo os que não se empolgarem nos primeiros meses acabarão por ver os esforços e começarão a fazer suas partes. Se a meta não foi cumprida, repita-a no próximo mês e seja mais minucioso com a condução da mesma. Crie um canal para as sugestões dos funcionários. Você irá ouvir vários pontos a serem melhorados durante conversas. Peça que te entreguem por escrito. Quando for lançar a meta do mês em que esse ponto estiver referenciado, não esqueça de dizer publicamente que foi sugestão de tal pessoa. Tenho certeza, que depois de certo tempo utilizando esse programa, quando você disser a palavra mudança, ninguém mais vai fazer careta. Nesse dia, pode ter certeza que todos aprenderam, e você também, que mudar não é alterar tudo, correr riscos e pensar no “e se não der certo?”, mas sim melhorar tudo o que pode ser melhorado, facilitar o dia-a-dia e tornar o trabalho mais desafiador e mais prazeroso.
O QUE FAZ A STARTUP VALEON
A Startup ValeOn através do seu site que é uma Plataforma Comercial feita para fazer publicidade e propaganda online das Empresas, Serviços e Profissionais Liberais da região do Vale do Aço para as suas 27 (vinte e sete) cidades.
A nossa Plataforma de Compras e Vendas que ora disponibilizamos para utilização das Empresas, Prestadores de Serviços e Profissionais Autônomos e para a audiência é um produto inovador sem concorrentes na região e foi projetada para atender às necessidades locais e oferecemos condições de adesão muito mais em conta que qualquer outro meio de comunicação.
VALEON É UM MARKETPLACE – QUE FAZ UM MARKETPLACE?
Marketplace é um site de comércio eletrônico no qual são anunciados produtos das empresas, serviços e profissionais liberais dos parceiros anunciantes.
Um marketplace funciona como um shopping virtual e dessa forma as vantagens desse modelo de negócio atinge todos os envolvidos.
Os consumidores podem comparar os preços, orçamentos e avaliações de vários profissionais nesta vitrine online de conquistar mais clientes.
Marketplace é na realidade uma junção de palavras: Market (mercado em inglês) e Place (lugar em inglês). É basicamente, um lugar onde se faz comércio.
O marketplace remete a um conceito mais coletivo de vendas online. Nessa plataforma, diferentes lojas podem anunciar seus produtos dando aos consumidores um leque de opções.
MERCADO DA STARTUP VALEON
O nosso mercado será atingir os 766 mil habitantes do Vale do Aço e poder divulgar os produtos / serviços para vocês clientes, lojistas, prestadores de serviços e profissionais autônomos e obter dos consumidores e usuários a sua audiência.
Viemos para suprir as demandas da região no que tange a divulgação de produtos/serviços cuja finalidade é a prestação de serviços diferenciados para a conquista cada vez maior de mais clientes e públicos.
O QUE OFERECEMOS E VANTANGENS COMPETITIVAS
Fazemos anúncios de publicidade para vários tipos de Empresas, Serviços e para Profissionais Liberais;
A nossa Plataforma Comercial Valeon permite total flexibilidade de anúncios, promoções e de produtos, além de oferecer serviços de divulgação de Ofertas de Supermercados e de Veículos;
Os resultados são mensurados através de métricas diária/mensal;
O seu negócio estará disponível para milhares de Internautas através de uma vitrine aberta na principal avenida do mundo, 24 horas por dia, 7 dias da semana;
A sua empresa fica visível para milhares de pessoas que nem sabiam que ela existe;
Somos altamente comprometidos com os nossos clientes no atendimento de suas demandas e prazos e inteiramente engajados para aumentar as suas vendas.
DIFERENCIAL DA STARTUP VALEON?
Eficiência:A Valeon inova, resolvendo as necessidades dos seus clientes de forma simples e direta, tendo como base a alta tecnologia dos seus serviços e graças à sua equipe técnica altamente capacitada.
Acessibilidade:A Valeon foi concebida para ser utilizada de forma simples e fácil para todos os usuários que acessam a sua Plataforma Comercial , demonstrando o nosso modelo de comunicação que tem como princípio o fácil acesso à comunicação direta com uma estrutura ágil de serviços.
Abrangência:A Valeon atenderá a todos os nichos de mercado da região e especialmente aos pequenos e microempresários da região que não conseguem entrar no comércio eletrônico para usufruir dos benefícios que ele proporciona.
Comprometimento:A Valeon é altamente comprometida com os seus clientes no atendimento das suas demandas e prazos. O nosso objetivo será atingir os 766 mil habitantes do Vale do Aço e poder divulgar para eles os produtos/serviços das empresas das diversas cidades que compõem a micro-região do Vale do Aço e obter dos consumidores e usuários a sua audiência.
OBJETIVOS FUTUROS DA STARTUP VALEON
Vamos tornar a nossa marca VALEON conhecida em toda a região como uma forma de ser desenvolvedora do comércio da região e também de alavancar as vendas do comércio local.
Nossos contatos: Fones: (31) 3827-2297 e (31) 98428-0590 (Wpp)