quinta-feira, 15 de julho de 2021

ERROS QUE CONDENARAM CUBA À POBREZA

 

Comunismo
Por
Luan Sperandio, especial para a Gazeta do Povo

Havana, Cuba, July 2019, woman walking in front of a dilapitated building with the closed cafeteria `Cuba y Costa` in the old part of the city

Mulher passa em frente de cafeteria fechada em Havana, Cuba: população sofre com os erros econômicos da ditadura| Foto: BigStock

Diante das manifestações em Cuba neste domingo (11), com a população pedindo por liberdade, integrantes da extrema esquerda brasileira saíram do armário em defesa do regime. E, para justificar a falta de remédios, alimentos e produtos comuns, além de uma queda no PIB de 11% em 2020 (a 7º maior recessão entre todos os países), diversos políticos relevantes atribuíram a causa ao embargo comercial do governo dos Estados Unidos à ilha. Entre eles, os ex-presidentes Lula e Dilma.

As restrições comerciais de fato prejudicam Cuba, afinal de contas o livre comércio entre as nações é um dos principais motores da prosperidade mundial. Países cujas economias são abertas — o que significa incentivar importações e exportações por meio de políticas de baixos impostos e baixas tarifas alfandegárias — são mais ricos que os que impõem barreiras comerciais.

É necessário, porém, esclarecer os motivos pelos quais o embargo foi criado e os muitos erros econômicos cometidos pela própria ditadura cubana ao longo de várias décadas.

A história dos embargos
Quando os guerrilheiros tomaram o poder em Cuba, ainda não havia um alinhamento ideológico com o socialismo ou comunismo. Principalmente do pragmático Fidel Castro, que tentou até obter apoio americano logo após derrubar o governo de Fulgêncio Batista. Até então, o radical com ideias comunistas era seu irmão Raúl.

Não à toa, os Estados Unidos inicialmente não enxergaram o novo regime como ameaça, a despeito das dúvidas sobre o que ele representaria. A relação diplomática mudou radicalmente após o discurso de Fidel na Organização das Nações Unidas em 1960.

Na ocasião, fardado, discursou sem parar por 4 horas e 29 minutos, em que criticou os Estados Unidos, condenou a corrida armamentista, a exploração de países subdesenvolvidas por potências, além de prometer a reforma agrária e a estatização de empresas estrangeiras.

No mês seguinte, o então presidente norte-americano Dwight. D. Eisenhower, impôs o primeiro embargo, além de encomendar para a CIA (a Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos), um plano para derrubar Fidel. Isso culminou na fracassada Invasão da Baía dos Porcos, em abril de 1961, já no governo de John Kennedy.

Isaias Lobão, professor do Instituto Federal do Tocantins e pesquisador do grupo de gestão, inovação e mercados da instituição, afirma que, com as sanções, houve a suspensão da importação do açúcar cubano por parte dos Estados Unidos, então principal parceiro comercial. “Como a venda do açúcar é vital para a economia de Cuba, um novo mercado precisaria ser criado, e o país voltou-se para os soviéticos”, afirma.

Ao socorro econômico se juntou, inclusive, um socorro militar da União Soviética, a partir do então chanceler Nikita Khrushchov, que enxergava em Cuba uma oportunidade de expandir os ideais comunistas na América Latina. O movimento desencadeou a chamada Crise dos mísseis, em 1962, o que ajudou a aprofundar as relações de Cuba com os soviéticos.

Idas e vindas
A política do embargo norte-americano à Cuba tem um histórico pendular de isolamento e reaproximação. “Ele foi flexibilizado no governo de dois presidentes democratas, Jimmy Carter e Barack Obama. Os norte-americanos puderam entrar legalmente em Cuba, embora com viagens restritas e somente com a permissão de fazer negócio concedida a alguns empresários do agronegócio”, diz Lobão.

No governo de Carter, entre 1977 a 1981, houve a retomada de um limitado intercâmbio diplomático. Os Estados Unidos reativaram sua ex-embaixada em Havana e Cuba fez o mesmo em Washington.

As restrições às viagens retornaram na gestão do republicano Ronald Reagan, mas a despeito dos embargos, em 1983 o comércio exterior correspondeu a 63% do PIB de Cuba.

Em 1980, Fidel permitiu que cubanos descontentes deixassem a ilha, o que ocasionou a fuga em massa de cubanos para a Flórida, em barcos superlotados e botes improvisados. Algo entre 125 a 150 mil pessoas fugiram da ditadura cubana. Em resposta, o governo norte-americano criou a política “pés secos, pés molhados”, permitindo aos cubanos que pisassem ilegalmente nos Estados Unidos ganhar cidadania de forma imediata.

Com o colapso do regime soviético, em 1991, Cuba acabou ficando por conta própria, perdendo o respaldo militar e passando a ter maior falta de itens básicos.

“George Bush assinou uma lei em 1991 que aumentou as sanções econômicas dos EUA contra Cuba. Navios que trocassem mercadorias com Cuba foram proibidos de atracar em portos norte-americanos e as subsidiárias estrangeiras de empresas norte-americanas não podiam mais fazer comércio com Cuba”, explica Lobão.

Com o endurecimento das sanções e, principalmente, com a perda do principal parceiro comercial, houve queda no comércio exterior em Cuba, que em 1992 correspondeu a apenas 11% do PIB.

Contudo, o embargo econômico impede haver relações comerciais e financeiras com praticamente todo o mundo, punindo empresas que negociam com a ilha, restringindo o turismo (cerca de 10% do PIB da ilha) e afetando a população.

Para piorar, em 1996, militares cubanos derrubaram dois pequenos aviões americanos que partiram de Miami. A desculpa dada pelos cubanos foi a de que as aeronaves “invadiram o território cubano”, enquanto o governo norte-americano sustentou a posição de que estavam em águas internacionais. O episódio fez com que o congresso aprovasse e Bill Clinton sancionasse a lei Helms-Burton, que endureceu o embargo. A partir de então, qualquer empresa  passou a ficar sujeita às mesmas punições aplicadas às empresas americanas que negociam com Cuba.

Com a chegada de Hugo Chávez ao poder na Venezuela, o governo cubano ganhou fôlego extra. O indicador de comércio voltou a subir com o aprofundamento das relações entre os dois países, incluindo missões médicas em troca de petróleo, e com recursos enviados por outros países latino-americanos ideologicamente mais alinhados com o regime cubano.

No governo Obama, houve diminuições das restrições, com Donald Trump endurecendo novamente as sanções. No primeiro semestre do governo de Joe Biden, não houve mudança de postura nesse sentido.

Na opinião do historiador, o embargo nunca atingiu o objetivo principal de isolar Cuba e forçar a abertura política, mas forçou o regime a se tornar altamente dependente da União Soviética. “Quando a URSS foi dissolvida em 1991, a economia cubana foi devastada. Cuba continuou comercializando com o resto do mundo, mas o embargo ao movimento de pessoas e mercadorias entre a ilha e a nação mais rica e poderosa da região desferiu um golpe em sua economia”, analisa.

O embargo à Cuba custa anualmente à economia norte-americana US$ 1,2 bilhão, segundo a Câmara de Comércio dos Estados Unidos. Já a Fundação de Política de Cuba estima que esse custo chegue a US$ 4,84 bilhões por ano, custando à Cuba US$ 685 milhões anualmente, quase 0,7% do PIB da ilha, diante de 0,0012% do PIB dos Estados Unidos.

Erros econômicos
Seria fácil colocar toda a culpa do péssimo desempenho da economia cubana no embargo norte-americano, como querem políticos brasileiros da esquerda e da extrema-esquerda. Mas além do embargo ter sido provocado pelas próprias escolhas erradas de Fidel Castro e companhia, inúmeros erros econômicos foram cometidos pelos dirigentes comunistas desde os anos 1960.

É notório o terraplanismo dos comunistas quando o assunto é economia. Costumam desprezar os fundamentos mais básicos da ciência econômica, gerando miséria e fome nos países que governam. No caso de Cuba, desde o primeiro momento da revolução a economia foi colocada nas mãos de amadores. O primeiro ministro da economia e presidente do Banco Nacional do país após a revolução foi ninguém menos que Che Guevara, um zero à esquerda nas artes econômicas.

Como nos conta Lawrence Reed, da Foundation for Economic Education, “em poucos meses, o peso cubano já não valia praticamente nada. Castro o nomeou ministro da Indústria também. Nessa função, Che se provou igualmente incompetente. Uma vez ele importou uma frota de limpadores de neve da Tchecoslováquia porque achava que eles seriam ótimos para colher cana, mas infelizmente as máquinas simplesmente esmagaram e mataram as plantas.”

Dado o exemplo acima, não foi por acaso que, juntamente com o embargo, os erros de planejamento central e dos controles governamentais acabaram estrangulando a economia, deixando a maioria dos cubanos lutando por comida decente e desesperada por melhores padrões de vida.

Há uma correlação forte entre índices de liberdade econômica e desenvolvimento econômico e social. Contudo, em apenas dois dos 12 indicadores avaliados pelo levantamento de liberdade econômica da Heritage Foundation, Cuba tem pontuações acima de 50, em uma escala que vai até 100 e que para ser considerado livre é preciso pontuar ao menos 80 pontos.

Cuba pontua apenas 28,1% do score máximo, ficando na 176º posição, à frente somente de Venezuela (24,7%) e Coreia do Norte (5,2%), países que, sem nenhuma coincidência, também são comunistas.

Há, por exemplo, graves problemas de Estado de direito no país, com baixa separação entre o judiciário, a Assembleia Nacional e o Partido Comunista, que podem nomear ou destituir juízes a qualquer momento. Isso faz com que o país tenha problemas de  corrupção e de integridade.

A mamata venezuelana não durou muito tempo. As dificuldades econômicas do país comandado por Maduro obrigaram o regime a buscar maiores níveis de liberalização, com a Constituição de 2019 reconhecendo a propriedade privada em teoria, mas o Estado ainda possui a maioria dos meios de produção, com o país ainda sem uma estrutura de mercado de capitais.

Houve corte de alguns empregos no setor público, e a criação de mais de 500 mil pequenos negócios, ampliando a existência de negócios da propriedade privada, algo que, ironicamente, é criticado pela esquerda brasileira mais radical.

O exemplo de Hong Kong
A história de Cuba não precisava ser assim. Uma outra ilha, bem menor territorialmente, e com pouco mais da metade da população cubana, prosperou economicamente, crescendo sete vezes mais rápido do que a de Cuba desde os anos 1950. É o caso de Hong Kong, que utilizou a receita para prosperidade composta por mercados livres e um governo limitado.

O britânico John Cowperthwaite foi o secretário financeiro da ilha entre 1961 e 1971, sendo protagonista em reformas econômicas. Ele implementou políticas de mercado livre amplamente creditadas na literatura para a transformação de Hong Kong do pós-guerra em um próspero centro financeiro global, com livre comércio, baixa tributação, superávits orçamentários, intervenção estatal limitada na economia, desconfiança no planejamento industrial e moeda sólida.

Conhecido por ser um pragmático, e não um ideólogo, se opôs aos subsídios e implementou políticas horizontais, com a legislação sendo o mais equânime possível a todos os agentes econômicos.

O resultado? Ao final dos anos 1950, tanto Cuba quanto Hong Kong tinham um PIB per capita de cerca de US$ 4.500 em dinheiro de hoje. Em 2018, Cuba havia um pouco mais do que dobrado seu PIB per capita para cerca de US$ 9 mil por pessoa, enquanto Hong Kong alcançou US$ 64 mil per capita, sete vezes mais que Cuba, superando até o Reino Unido.

A despeito das preocupantes intervenções recentes da China, Hong Kong continua entre as economias mais livres do mundo.

Alguns podem argumentar que em 1959, quando Fidel assumiu o poder e optou pelo planejamento central, ainda não havia consensos na literatura econômica sobre o que justificava a prosperidade e o fracasso das nações. Porém, quando houve o colapso da União Soviética em 1991, já havia o entendimento que o desenvolvimento econômico depende de instituições com segurança jurídica, respeito à propriedade privada e liberdade econômica. No entanto, Castro dobrou as apostas, mas quem ainda paga o preço pelas condições de vida aquém do que poderiam ser são os cubanos.


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DISCURSÃO ENTRE ONYX E LUIS MIRANDA

 Lauriberto Pompeu – Jornal Estadão

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni, e o deputado Luis Miranda (DEM-DF) estiveram nesta quarta-feira, 14, frente a frente pela primeira vez, desde que o caso Covaxin colocou os dois políticos do DEM em lados opostos. O encontro foi em audiência na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara, onde Onyx teve de explicar as ofensas dirigidas ao deputado, em pronunciamento no mês passado, e houve bate-boca.

O ministro reproduziu na comissão um aúdio no qual Luis Ricardo, servidor do Ministério da Saúde e irmão de Luís Miranda, relata suspeitas na negociação do governo para a compra da Covaxin, a vacina indiana contra o coronavírus.

Miranda disse à CPI da Covid que informações suspeitas contidas na primeira versão da “invoice” (nota fiscal) motivaram uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro no Palácio da Alvorada, no dia 20 de março. Entre as informações questionadas estavam a exigência de pagamento antecipado de um lote de vacinas em nome de uma offshore com sede no paraíso fiscal de Cingapura e doses em quantidade menor do que estava sendo negociado. Onyx teve de explicar as ofensas dirigidas ao deputado em pronunciamento no mês passado. © Agência Brasil/Câmara dos Deputados/Reprodução  Onyx teve de explicar as ofensas dirigidas ao deputado em pronunciamento no mês passado.

Após a reunião, Luis Ricardo alertou o irmão deputado sobre as suspeitas. “Pensa no preju”, disse ele, numa referência às características da importação. Em outro áudio, o técnico do Ministério da Saúde responsável pelas importações afirma: “Nunca recebi ligação de ninguém. Já nesse (negócio), meu amigo, o que tem gente em cima pressionando… Aí você já fica com pé atrás, entendeu?”.

Onyx exibiu os áudios e partiu para o ataque. “Se o procedimento (reunião com Bolsonaro) era no dia 20, para que tinha necessidade de dizer no presente (sic) ‘eu marquei, eu recebi’? É dia 22. É o seu WhatsApp”, disse o ministro, dirigindo-se a Miranda. O senhor produziu prova contra o seu argumento. Conviva com ela, deputado!”

Psicopata

Na reunião, o chefe da Secretaria-Geral da Presidência também fez novas ofensas a Miranda. “Em tese, a pessoa que é paciente de psicopatia (…) vive em um mundo paralelo. Ela não tem limite ético, nem moral: vive num mundo fantasioso”, afirmou.

Deputado licenciado pelo DEM do Rio Grande do Sul, Onyx tentou desacreditar a denúncia de Miranda. “O servidor (Luis Ricardo) relata muito antes os documentos que teve acesso. E não relata a correção deles, mesmo sabendo que esteve com o presidente da República, com acusações graves”, disse. “E ele não comunica ao irmão parlamentar que estava tudo resolvido. E, 90 dias depois, a história reaparece midiaticamente”.

Em resposta às declarações do ministro, Luis Miranda afirmou que “estão brincando com a cara do povo brasileiro”. “Tem um pen drive que foi entregue com todos os documentos, inclusive a ‘invoice’ dentro, que todos os servidores sabem disso”, insistiu ele.

“Quando meu irmão manda para mim dia 22 (de março), é porque na reunião com o presidente eu fico também meio perdido, sem entender essa questão. Como tem uma empresa terceira, cara? É impossível ter uma empresa terceira. E agradeço ter colocado aqui o áudio, porque o áudio dele demonstra claramente que aquilo era grave. Continua sendo grave”, disse Miranda.

Luis Ricardo é chefe do Departamento de Logística do Ministério da Saúde. Em depoimento ao Ministério Público Federal, ele disse ter recebido “pressões anormais” para a compra da Covaxin, único imunizante adquirido por meio de uma empresa intermediária, a Precisa Medicamentos.

Segundo afirmou Miranda, um documento previa o pagamento antecipado, no valor de US$ 45 milhões, referente à importação da vacina indiana Covaxin. A transação, porém, dependia de seu irmão, que se recusou a assinar, pois a área técnica da pasta considerou o pagamento antecipado indevido.

O contrato do Ministério da Saúde para a compra do imunizante só previa o pagamento após o recebimento das doses. Onyx disse que o documento foi “corrigido” cinco dias depois, sem previsão de pagamento antecipado.

 

BOLSONARO VAI PARA O HOSPITAL

 

Presidente internado

Por
Alexandre Garcia – Gazeta do Povo

Presidente Jair Bolsonaro foi internado às pressas no Hospital das Forças Armadas na manhã desta quarta-feira (14).| Foto: Reprodução/Facebook

Finalmente a Justiça do Ceará mandou prender o DJ Ivis, que batia na própria mulher. Até o dia em que ela gravou, em vídeo e áudio, o flagrante da agressão que sofreu diante do bebê e da mãe dela. E levantou tanta comoção nas redes sociais que a Justiça decretou a prisão preventiva dele, o que é necessário porque a partir de agora ela corre um risco ainda maior. Ele pode querer vingança, porque perdeu muita coisa da atividade profissional por causa dessa exposição.

Agora eu pergunto: quantos homens estão agredindo suas mulheres, companheiras e namoradas, e ficam impunes? Por causa da omissão, do silêncio, e voltam a agredir. A gente viu a mãe da mulher do DJ Ivis estava assistindo, e não fez nada porque provavelmente não queria interferir no casamento.

São tragédias assim que nós temos, certamente, aos milhares. Esse caso apareceu porque envolvia uma pessoa pública. Ela é arquiteta e ele, um DJ conhecido. Mas quantas mulheres se calam pensando nos filhos?Quantos homens voltam a praticar essa covardia porque não foram denunciados? E muitas vezes são denunciados, mas a Justiça não dá conta de mantê-los afastados de suas vítimas.

Bolsonaro internado
O presidente Jair Bolsonaro foi levado para o Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, onde está passando por exames por causa de uma obstrução intestinal. Segundo relatos, o intestino dele deixou de funcionar há dias.

A facada que Bolsonaro recebeu de Adélio Bispo no dia 6 de setembro de 2018 causa consequências até hoje. O presidente já sofreu umas cinco a seis cirurgias por causa do atentado que sofreu. Ele tem aderências no intestino, uma hérnia e depois de ter feito uma cirurgia dentária, a sedação provocou um soluço, que passou a incomodá-lo, impedindo que ele dormisse direito por uns dez dias.

Piora esse quadro o fato de o presidente não ter bons hábitos de alimentação, toma refrigerante, come sanduíche e não tem tempo para atividade física. Fica muito ligado no trabalho, não desliga nunca e ainda tem o estresse, o esgotamento inerente à função dele.

O médico Antônio Luiz Macedo, que já operou Bolsonaro nas vezes anteriores, decidiu levá-lo de Brasília para São Paulo para investigar melhor o quadro de saúde dele.

O silêncio de Michelle Bachelet
A senhora Michelle Bachelet, que foi presidente do Chile e hoje é alta comissária das Nações Unidas para Direitos Humanos, até agora não se manifestou sobre as violações aos direitos humanos na repressão do governo cubano contra os manifestantes que tomaram as ruas no último dongo (11).

É que é da ideologia dela, então tá valendo, aí pode. O diretor executivo da Human Rights Watch, que é uma grande ONG internacional, cobrou um posicionamento dela.

Uma dona de casa, de bebê no colo, filmou a polícia entrando à força na casa dela, baleando o marido dela e levando o marido baleado. Uma youtuber foi retirada de frente das câmeras enquanto dava uma entrevista e levada pela polícia. Há registro de mortos, baleados, feridos e de centenas de presos.

Aí eu fico pensando: aqui no Brasil tem gente que fica falando aos quatro ventos que é democrata, que luta pela democracia, que isso e aquilo, e agora está apoiando a repressão da ditadura sexagenária de Cuba.

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APROVAÇÃO DO VOTO IMPRESSO EM DISCUSSÃO NA CÂMARA

 

Votação adiada

Por
Rodolfo Costa – Gazeta do Povo
Brasília

Presidente da comissão especial, Paulo Martins (PSC-PR), e o relator Filipe Barros (PSL-PR) decidiram adiar a votação do parecer da PEC do voto impresso auditável.| Foto: Gustavo Sales/Câmara dos Deputados

A polêmica fala do presidente Jair Bolsonaro sobre “fazer eleições limpas ou não ter eleições” causou um grande revés ao debate do voto impresso auditável. A leitura feita por parlamentares da comissão especial da proposta de emenda à Constituição (PEC) 135/19 é de que Bolsonaro dificultou a aprovação do texto na Câmara dos Deputados.

“A minha impressão é de que subiu no telhado”, diz à Gazeta do Povo o deputado Júlio Delgado (PSB-MG), membro titular da comissão. “A fala do Bolsonaro contaminou toda a discussão do processo”, acrescenta o parlamentar, que se diz contrário ao voto impresso, mas a favor da auditagem pós-eleição.

A avaliação feita por Delgado é partilhada por outros membros do colegiado. Mesmo governistas concordam com a leitura. “Estou bem apreensivo. Ele [Bolsonaro] ferrou tudo, dá a impressão de que não quer o voto impresso”, afirma um deputado governista da comissão. “Ele fez questão de atrapalhar. As falas na sexta-feira [9] foram um balde de água fria”, desabafa um segundo parlamentar da base.

Em contas feitas por deputados governistas, dos 34 membros titulares da comissão, 40% votariam, hoje, a favor. Para aprovar na comissão, será necessária maioria simples do colegiado, ou seja, 18 votos, a metade mais um.

Para chegar a esse número, o relator da PEC, Filipe Barros (PSL-PR), e o presidente da comissão, Paulo Eduardo Martins (PSC-PR), articularam para adiar a votação do relatório que estava prevista para esta quinta-feira (15) a fim de ganhar tempo e tentar conquistar os votos que faltam.

Com adiamento da votação, relator defende novas audiências públicas
Barros e Martins anunciaram o adiamento da votação para agosto, após o recesso parlamentar, que vai de 18 a 31 de julho. Agora, o relator quer aproveitar a sessão desta quinta para apresentar e votar um requerimento de audiência pública, a fim de fortalecer o debate antes da votação do relatório.

O relator defende a realização de novas audiências pelo fato de que alguns membros da comissão especial foram substituídos por seus partidos, em movimento de oposição ao voto impresso. “Houve muita troca de membros e acho que vale fazer mais duas audiências para esclarecer o debate”, justifica Barros à reportagem.

O presidente da comissão especial concorda que é necessário aprimorar o debate. “Tem deputado que não acompanhou as audiências”, diz à reportagem. Martins defende a votação sem os holofotes de desconfiança ao processo eleitoral jogados por Bolsonaro e sem as defesas equivocadas feitas pelos opositores do voto impresso, que associam o voto impresso ao retorno do voto em cédulas físicas manualmente preenchidas.

“A ideia é votar quando tiver condições de votar. Hoje, está muito difícil, por conta da irracionalidade do debate. Eu não acho esse o clima mais favorável para se apreciar uma matéria assim. Além disso, tem o recesso [parlamentar], que pode ter ou não ter. Tem muita instabilidade para o calendário”, sustenta.

Articulações e data limite: a corrida contra o tempo da PEC do voto impresso
Só adiar a votação da PEC 135/19 não assegura a aprovação da matéria. Filipe Barros e Paulo Eduardo Martins têm consciência disso. Por isso, trabalham para esclarecer os principais pontos do texto e abrir negociações sobre eventuais mudanças no projeto.

Ainda na terça-feira (13), Paulo Martins conversou com parlamentares da comissão, a exemplo de Júlio Delgado. Barros retomou conversas com líderes e presidentes partidários. “Farei reuniões com vários partidos para ouvir sugestões, críticas e questionamentos de cada uma dessas bancadas”, afirma.

O relator admite que há ressalvas feitas por partidos em relação ao texto. “Até por conta de toda a polarização que vivemos em relação a essa matéria, que é técnica, mas foi polarizada, infelizmente. Tenho buscado distensionar e explicar aos partidos”, afirma. “Por isso, entendo que a votação pode ficar para agosto, justamente para votarmos minimamente pactuado entre os partidos”, acrescenta.

Apesar dos esforços em adiar a votação para agosto a fim de fortalecer o debate, os partidos mais opositores ao voto impresso tentam votar o texto antes, durante um provável “recesso branco”. É discutido na Câmara que, em vez de folgar duas semanas, os parlamentares trabalhem na próxima semana para votar a reforma eleitoral e o voto impresso na esteira desse debate. Assim, a Câmara tiraria apenas uma semana de folga, entre 25 e 31 de julho.

A ideia de votação da PEC do voto impresso auditável na próxima semana ou em qualquer outra antes de agosto é refutada por Martins. O parlamentar insiste que uma semana só seria insuficiente para amenizar o clima de tensão política. À reportagem, ele reforça, contudo, que vê agosto como data limite para a votação.

“Tem limites, porque é preciso aprovar até outubro [para que o voto impresso seja implementado nas eleições de 2022]. Se houver um recesso e a gente não conseguir votar esta semana, tem que votar logo após o recesso”, diz. “Leva tempo. Temos que aprovar na comissão, no plenário [da Câmara] e no Senado, em dois turnos [nas duas Casas]. Se postergar muito, chega a um tempo que é inviável, por isso, temos que trabalhar com a maior velocidade possível para construir um ambiente favorável o quanto antes”, acrescenta Martins.


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O que é negociável e possível de ser alterado na PEC do voto impresso
A fim de votar um texto “minimamente pactuado”, como diz Filipe Barros, o relator tem sinalizado aos partidos a disposição em alterar pontos do parecer. Um desses pontos é sobre a implementação gradual das urnas de voto impresso. Outro é sobre a apuração. O relatório atual propõe que a apuração ocorra nas próprias sessões eleitorais em 100% dos registros impressos.

A ideia de que as apurações ocorram nos próprios locais de votação em 100% dos votos impressos é um dos pontos de maior resistência dos partidos políticos. Como alternativa, Barros tem sugerido alterar para apuração em 100% dos fóruns eleitorais. “É uma sugestão feita por alguns deputados que até concordam com a apuração total, mas não nas sessões eleitorais”, afirma o relator.

A apuração nos fóruns eleitorais poderia levar Barros a alterar outro dispositivo, o de prever a possibilidade de eleitores serem fiscais do próprio processo eleitoral. A questão é que mesmo essa possibilidade é criticada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e por alguns partidos.

Outra possibilidade negociada é que a apuração ocorra por amostragem, ou seja, de forma estatística. A sugestão seria fazer a apuração pelo registro digital de voto (RDV), o voto computado eletronicamente na urna — como ocorre atualmente —, e fazer a auditagem com o registro impresso em 10% das urnas após o início da apuração.

A alternativa por amostragem é a mais pacífica entre as regras de apuração, mas não tem a concordância de defensores do voto impresso, como Barros. “É postergar um problema. A gente faria a auditagem em 10% e, inevitavelmente, quem perder [a eleição] vai pedir a apuração nos outros 90%”, avalia.

O modelo por amostragem também levaria Barros a alterar o artigo que tenta mitigar a judicialização no país. No texto atual, partidos políticos poderiam requerer a recontagem de votos de uma respectiva seção eleitoral no prazo de até cinco dias da data do pleito apenas “havendo fundados indícios de irregularidade na apuração”. “No caso da apuração por amostragem, não precisaria, necessariamente, ter forte indício de fraude para pedir a recontagem do resto”, diz Barros.

O que é inegociável na PEC do voto impresso
Ao passo em que alguns pontos são negociáveis por Barros, outros não são. Como a própria necessidade de impressão do registro de voto. O PT, que, em 2015, votou a favor do voto impresso, tem feito oposição ao parecer do relator. O partido tem sugerido o modelo proposto pela “Associação GRITA!”, que não tem apoio de Barros.

O relator não discorda do modelo apoiado pelo PT por motivos políticos, mas técnicos. Ele mantém um diálogo constante com acadêmicos que são contrários ao que sugere o “GRITA!”. O professor Mário Gazziro, do departamento de Engenharia da Informação da Universidade Federal do ABC (UFABC), explica que a proposta não se trata de voto impresso, apenas propõe uma cópia do RDV fora da urna.

“Não traz nenhuma melhora na segurança do processo eleitoral, pois um software adulterado iria mudar também o registro externo deles. Ainda por cima, trás uma nova forma de ataque, visto que seria mais um ponto externo de possível adulteração”, avalia Gazziro, que é membro do comitê de tecnologias eleitorais da Sociedade Brasileira de Computação (SBC). Ele é um dos acadêmicos ouvidos por Barros.

O TSE também é contrário ao modelo apoiado pelo PT. “Essa solução foi avaliada pela equipe técnica e ela replica algo que nós já temos na urna eletrônica [o RDV]”, disse o secretário de Tecnologia da Informação, Júlio Valente, em reunião com parlamentares da comissão especial em 21 de junho.

O relator não somente trata como inegociável a impressão do voto em todas as urnas — ainda que admita negociar alterações no relatório para uma apuração por amostragem —, como também vai manter em seu parecer que o voto impresso seja constitucional. Além disso, Barros vai mudar o relatório para prever constitucionalmente o conceito técnico do que é: o registro do voto; a apuração; e a totalização. A ideia é clarear o debate, principalmente em relação às fases de apuração e totalização.

“A discussão da auditagem do voto ser pública e na seção eleitoral se dá sobre isso, de não fazer uma apuração secreta, sigilosa. Hoje, a totalização feita pelo TSE ocorre numa sala-cofre sem o público poder ver aquilo que acontece dentro. É uma loucura. No meu ponto de vista, chega até a ser inconstitucional”, diz Barros. “Por isso, quero conceituar tecnicamente cada um dos processos”, acrescenta.

Outro ponto considerado inegociável por Barros é o de o voto impresso ocorrer em, ao menos, 55% das urnas. Alguns partidos políticos cobram o relator de iniciar a implementação das urnas de voto impresso em apenas 3% das máquinas. “O próprio TSE respondeu à comissão que 55% das urnas já são adaptáveis ao voto impresso. Qualquer porcentagem abaixo disso não faz nem sentido discutir”, avalia.

Mesmo com mudanças ao texto, aprovação pode ser difícil; Bolsonaro vai articular
Mesmo com mudanças ao relatório, como ajustes na apuração, a aprovação do parecer de Barros ainda pode ser uma tarefa complexa. “Acho difícil. A fala do Bolsonaro contaminou muito o debate. Ele não precisava fazer a ameaça que fez. Se queria tanto isso, errou na dosagem e na forma de se expressar, que ele não sabe”, critica Julio Delgado.

A leitura do deputado do PSB não é muito diferente entre governistas. “O debate está tão tenso que o Filipe pode montar o relatório mais consensual e, ainda assim, vai ter deputado e partido criticando o voto impresso. O presidente [Bolsonaro] vai ter que dar um jeito”, avalia um deputado da base.

Como mostrou a Gazeta do Povo, partidos do Centrão cobram cargos do primeiro escalão do governo. A “fatura” política subiu após a polêmica provocada por Bolsonaro. Mas interlocutores do Palácio do Planalto têm dito que o presidente da República vai trabalhar pessoalmente para chegar a um acordo com as legendas.

“O presidente vai chamar eles [presidentes partidários] para conversar”, afirma um interlocutor palaciano. Contudo, ninguém crava, por ora, quais arranjos políticos e ministeriais serão acertados para atingir os votos necessários pela aprovação da PEC 135.

Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/republica/chances-aprovacao-pec-voto-impresso-auditavel-apos-criticas-bolsonaro/
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CÂMARA APROVA LEI DE MANDANTE DOS JOGOS DE FUTEBOL

 

  1. Esportes 
  2. Futebol 

PL atribuiu exclusivamente ao dono do mando de campo os direitos referentes à transmissão. Texto segue para o Senado

Camila Turtelli, Estadão Conteúdo

Câmara aprovou nesta quarta-feira o projeto de lei que atribui exclusivamente ao clube mandante das partidas de futebol os chamados direitos de arena, referentes à transmissão ou reprodução do jogo. O texto principal foi aprovado por 432 votos a favor e 17 contrários. O texto segue agora para o Senado.

“Entendemos que a prerrogativa exclusiva dos clubes mandantes de negociarem os respectivos direitos de transmissões de suas partidas contribuirá para as entidades esportivas poderem buscar livremente a melhor forma de comercializar esse importante ativo financeiro”, afirmou o relator do projeto, deputado Júlio Cesar (Republicanos-DF).

Câmara dos Deputados
Lei do Mandate foi aprovada na Câmara dos Deputados. Texto segue par ao Senado Foto: Dida Sampaio/Estadão

O texto prevê que pertence à entidade de prática desportiva de futebol mandante o direito de arena sobre o espetáculo desportivo. Na medida, o direito de arena consiste na prerrogativa exclusiva de negociar, autorizar ou proibir a captação, a fixação, a emissão, a transmissão, a retransmissão ou a reprodução de imagens do jogo.

“Nós estamos falando de uma mudança de norma, de um entendimento que diz que os novos contratos celebrados têm de estar submetidos a essa nova legislação. Porém, aqueles que estão vigorando e foram celebrados anteriormente precisam ser respeitados. O relator compreendeu, entendeu isso e colocou esse ponto no seu relatório, o que nos deixa seguros de que não gerará nenhuma judicialização. E abriu-se a possibilidade de que aqueles que não têm contrato, especialmente os clubes que passam de uma série a outra, consigam ter a liberdade de optar pelo novo contrato”, afirmou o líder do Cidadania, Alex Manente (Cidadania-SP).

O projeto determina também que 5% da receita proveniente da exploração de direitos desportivos audiovisuais será distribuída, em partes iguais, aos atletas profissionais, aos árbitros de campo e aos treinadores participantes. A intenção do projeto é aumentar a receita dos clubes de futebol, principalmente dos pequenos.

CPI DA COVID CONTINUA OS SEUS DEPOIMENTOS HOJE

 

  1. Política 

Cristiano Carvalho deve falar sobre o suposto pedido de propina envolvendo a compra de vacinas da AstraZeneca

Cássia Miranda, O Estado de S.Paulo

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid ouve nesta quinta-feira, 15, o representante oficial no Brasil da empresa Davati Medical SupplyCristiano Carvalho. A expectativa é de que ele traga esclarecimentos sobre as negociações da empresa com o Ministério da Saúde e o suposto pedido de propina envolvendo a compra de vacinas da AstraZeneca, relatado pelo policial militar Luiz Paulo Dominghetti Pereira.

A Davati entrou na mira da CPI após Dominghetti, que se apresenta como representante da empresa, ter revelado que, em fevereiro deste ano o então diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, pediu propina de U$S 1 por vacina em troca da assinatura de um contrato para compra de 400 milhões de doses da AstraZeneca. O ex-diretor nega que tenha pedido propina.

CPI da Covid
Senadores em sessão da CPI da Covid. Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Como mostrou o Estadão, o responsável pela Davati Medical Supply nos Estados Unidos, Herman Cárdenas, disse que o nome de Dominghetti  “não é representante ou funcionário” da companhia” e que foi incluído “a pedido” em comunicações com o governo brasileiro sobre oferta de vacinas apresentada pela companhia ao Ministério da Saúde. A AstraZeneca nega que tenha intermediários no Brasil.

Inicialmente a proposta da Davati seria vender 400 milhões de vacinas por U$S 3,50. Em seu depoimento, Dominghetti afirmou aos senadores que relatou o pedido de propina a Cristiano e que não foi dado prosseguimento na negociação. Como pró-labore, Cristiano receberia US$ 0,20 por dose comercializada, enquanto a Dominghetti deveria ser pago de US$ 0,03 a US$ 0,05 a unidade. Dominghetti foi ouvido pela CPI em 1º de julho, depois de citar o pedido de propina em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo.

Cristiano Carvalho também deverá ser questionado sobre a presença do reverendo Amilton Gomes nas negociações. Ele teria tido o aval do governo para tratar da compra das 400 milhões de doses da vacina com a empresa. O reverendo também será ouvido pela CPI, em data a ser definida.

A convocação de Cristiano foi solicitada pelo senador Humberto Costa (PT-PE). No requerimento, o parlamentar classificou as denúncias como “gravíssimas” e que “exigem uma investigação imediata.”

quarta-feira, 14 de julho de 2021

CONTRASTES DA VIDA E DA MORTE

 

William Horta – Jornalista

LEIA, LEIA ESSE TEXTO PORQUE É MUITO INSTRUTIVO E ELUCIDATIVO TAMBÉM:

Coma o que quiser, porque iremos morrer de qualquer maneira.

Mas não se deixe enganar pelo Coaching Motivacional.

1. O inventor da esteira morreu aos 54 anos.

2. O inventor da ginástica morreu aos 57 anos.

3. O campeão mundial de fisiculturismo morreu aos 41 anos.

4. Maradona, grande jogador de futebol, faleceu aos 60 anos.

JÁ…

5. O criador do KFC (lanchonetes nada saudável) morreu aos 94 anos.

6. O criador da Nutella morreu aos 88.

7. Imagine, o dono dos cigarros Winston morreu aos 102 anos.

8. Aquele que se encarregou de industrializar o ópio? Morreu aos 116 anos em um terremoto.

9. O fundador da Hennessey morreu aos 98 anos.

Como os médicos concluíram que o exercício prolonga a vida?

Se o coelho está sempre pulando, mas vive apenas 2 anos e a tartaruga que não faz nenhum exercício, vive 100 anos.

Então vá com calma, descanse um pouco, relaxe, mantenha a calma, ame muito, coma bem, tome seu vinho, sua cervejinha. Beba um whisky ou uma caninha de vez em quando e aproveite a sua vida com prazer..!

PS.: Esqueceram do Hugh Hefner (criador da Playboy)..!

Morreu rodeado de quengas aos 91..!

Mas não exagere!

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

  Brasil e Mundo ...