terça-feira, 15 de junho de 2021

ASSOCIAÇÃO DE MÉDICOS RECORRE AO STF CONTRA QUEBRA DE SIGILOS DA CPI DA COVID

 

Vida e Cidadania
Mandado de segurança
Por
Gazeta do Povo

Humberto Costa (PT-PE) em sessão da CPI da Covid| Foto:

A Associação Médicos Pela Vida impetrou um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) contra as quebras de sigilo bancário e fiscal determinadas pela CPI da Covid no Senado. O pedido foi protocolado na sexta-feira (11) e será analisado pela ministra Rosa Weber.

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A defesa da entidade, feita pelo escritório Leal & Varasquim Advogados, argumenta que as quebras pedidas pela CPI não cumprem os requisitos legais para que isso possa ser feito. Segundo os advogados da associação – Murilo Varasquim, Victor Leal, Franco Rangel e Cecília Pimentel -, as quebras de sigilo não têm relação com o objeto da CPI – que é investigar possíveis omissões do governo federal no combate à pandemia. Os representantes legais da Médicos pela Vida também apontam que os senadores não demonstraram a necessidade da adoção das referidas medidas excepcionais.

Podemos falar sobre tratamento precoce?

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Outro argumento presente no pedido de mandado de segurança é de que as quebras de sigilo extrapolam as atribuições da CPI e invadem as competências do Poder Judiciário.

De acordo com informações da Agência Senado, o pedido foi feito pelo senador Humberto Costa (PT-PE) e aprovado pela CPI. O petista quer investigar “se a entidade recebeu dinheiro público ou privado para promover campanhas em favor do ‘kit covid’”, que é o nome pejorativo dado aos medicamentos que compõem o chamado tratamento precoce.

“O movimento pressiona as autoridades sanitárias no país a adotarem o estabelecimento da profilaxia e do tratamento imediato da covid-19 e a distribuição pelo programa Farmácia Popular de medicamentos como cloroquina, hidroxicloroquina e ivermectina. Uma campanha em favor de tratamentos inúteis e dispendiosos que operam objetivamente contra a saúde pública”, disse Costa à Agência Senado.

QUERO RECEBER
Em um longo texto publicado em seu site, a Associação Médicos Pela Vida rechaça a afirmação de que fazia parte de um suposto gabinete paralelo no governo federal e critica a politização da medicina e pandemia feita na CPI da Covid.

“Em vez de ouvir as dificuldades, necessidades de governadores, prefeitos e gestores, entender como foram investidos e qual o destino dos recursos enviados pelo governo federal para combater a Covid-19, determinados Senadores preferem crucificar médicos. Uma clara ação de inquisição. Que detona com alguns e trata a pão de ló outros, privilegiando uma versão, uma posição, um LADO. Os Médicos Pela Vida têm desempenhado seu papel. A iniciativa do encontro com o Presidente da República e seu conteúdo foram motivados pela premissa que nos norteia: preservar a saúde e salvar vidas. E não abrimos mão de cumprir o juramento de Hipócrates. Querem transformar o ato de salvar vidas em ativismo político. Estão rotulando os médicos que tratam Covid -19 aos primeiros sintomas. Será que medicamento agora tem partido”, diz um trecho da nota de repúdio da entidade.

Decisões do STF sobre outras quebras de sigilo
Os ministros do STF têm adotado posicionamentos diversos com relação às quebras de sigilo determinadas pela CPI da Covid. Luís Roberto Barroso suspendeu as quebras nos casos de dois servidores do Ministério da Saúde. Já Ricardo Lewandowski negou o pedido do tenente-médico Luciano Azevedo para suspender as quebras de sigilo feitas pela CPI.


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MOTOCIATA DE BOLSONARO NO ÚLTIMO SÁBADO TEVE MUITOS MOTOQUEIROS

 

Motociata

Por
Alexandre Garcia – Gazeta do Povo

Pelo menos 120 mil motociclistas teriam participado da parada liderada pelo presidente Jair Bolsonaro em São Paulo, no sábado (12).| Foto: Alan Santos/PR

Produtores de soja do Brasil inteiro, que estão votando no Conselho Fiscal da Aprosoja, estão dando exemplo principalmente para a Justiça Eleitoral. Eles estão usando a urna eletrônica com a confirmação do voto em um papel impresso ao lado e que é depositado em uma urna para garantir a autenticidade dos resultados que vierem via digital.

Além disso, eles estão dispostos a aconselhar que o Brasil inteiro use o sistema deles porque consideram confiável, seguro e tem funcionado nas últimas votações da associação.

Investigação da pandemia
Os senadores americanos estão investigando diversos assuntos ligados à pandemia. Acho que eles vão fundo e vão revelar coisas que foram omitidas ou falsificadas. Inclusive, falam em fraude acadêmica.

Muita coisa que era vermelha vai virar azul, muita coisa que era norte vai virar sul e muita coisa que era certa vai virar mentira. O objetivo é explicar tudo com muita presteza. Cada vez mais aparecem indícios de coisas que precisam ser explicadas de alto a baixo.

Fico imaginando se os senadores da CPI da Covid estão atentos ao Senado americano, senão eles ficam em uma bolha que já não é mais o mundo real (ou melhor, a realidade que esses parlamentares criaram).

A narrativa dos senadores brasileiros está sendo desfeita por iniciativa de alguns corajosos senadores dos Estados Unidos.

Número de participantes da motociata
Os números que divulgaram a respeito da motociata a favor do governo Bolsonaro de ambos os lados foram absurdos. Uns falam em mais de 1,3 milhão de motos, o que seria incrível e, portanto, é impossível acreditar. Mas houve quem falasse em 12 mil motos, o que também é impossível de acreditar.

Eu conversei com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, que participou do ato pilotando uma moto. Ele me disse que quando fez a volta em Jundiaí, os que estavam voltando ainda encontravam os que ainda estavam indo.

Também disse que o ex-piloto Nelson Piquet estava ao lado dele e calculou que esse trajeto dava uns 50 quilômetros. Por isso, o ministro Tarcísio acha que tinha 120 mil motos. Acho que esse é um número razoável.

Mortes por doenças cardiovasculares
Em conversa, na segunda-feira (14), com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ele demonstrou sua preocupação em seguir com a vacinação. Mas não se pode esquecer das outras outras doenças.

Eu disse para ele que ia consultar o site da transparência do registro civil dos cartórios que registra todas as mortes e separa por causas também. Em 2019, a soma de todas as doenças cardiorrespiratórias mataram 603 mil brasileiros.

No ano seguinte foram menos óbitos. Mas o normal seria que esse número crescesse porque a população também cresce. No entanto, essa soma alcançou 592 mil pessoas. Neste ano já foram 250 mil.

São doenças do coração e pulmonares não ligadas à Covid-19. Desde que existe o coronavírus, o total de mortes de doenças cardiorrespiratórias está em 842 mil (soma de 2020 e 2021).

Isso mostra que nós temos outras doenças importantes que também matam muitos brasileiros e que podem ser prevenidas e tratadas. Mas eu fico pensando que precisamos nos atentar ao tratamento dessas doenças. Não podemos ficar assustados. O Brasil precisa estar prevenido para todas as doenças.


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SERVIDORES DO GOVERNO OCIOSOS CUSTAM MUITO DINHEIRO

 

Reforma administrativa

Por
J.R. Guzzo – Gazeta do Povo

Monumento Dois Candangos.

Monumento Dois Candangos, um dos símbolos de Brasília: servidores públicos que tiveram funções extintas continuam a receber do erário público mesmo sem trabalhar.| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Fala-se dia sim dia não no noticiário, ou quase isso, sobre a reforma administrativa — em geral, para apresentar essa tentativa de reduzir um pouco a demência do serviço público neste país como fatiada, aguada, desidratada, amputada, adiada, travada e mais uma porção de coisas ruins. É natural. Jornalista gosta mesmo deste tipo de assunto, que enche espaço, não dá trabalho e pode ser levado ao público a qualquer hora do dia ou da noite. Mais: como o objetivo é racionalizar, por menos que seja, a máquina estatal, a reforma está sempre passando por todo o tipo de problema, o que fornece mais uma oportunidade para se falar em “crise no governo” — o tema preferido da mídia nacional.

Toda essa conversa é uma grande pena, porque fala-se de tudo e não se fala do essencial: o aparelho do Estado brasileiro é uma peça-chave do atraso, da desigualdade e da injustiça que desgraçam o Brasil desde sempre. Mudar, e mudar profundamente, o sistema no qual esse desastre se baseia não é “problema de político”, ou de “especialista-técnico-perito”em administração; não é problema de economista. É um problema que ataca diretamente o bolso do cidadão, insulta a lógica e desrespeita as noções mais elementares da equidade e da decência.

Enquanto se debate a reforma administrativa na estratosfera de Brasília, que tal mostrar um pouco ao público um ou outro — só um ou outro — dos escândalos mais agressivos desse mecanismo? Desses que são de compreensão imediata, representam um tapa na cara do cidadão e não podem ser justificados por absolutamente nada? Na verdade, nem é preciso falar em “um ou outro”. Basta falar em um, o vínculo com o empregador — que não é “o governo”, como se diz no bonde PT-PSL-PCdoB-etc, e sim a população que paga impostos.

O funcionário público, ao contrário do que acontece com qualquer mortal, é contratado pelo resto da vida; quando entra, fica em média 60 anos sendo pago pelo erário, entre serviço ativo e aposentadoria — isso mesmo, 60 anos. Não importa para que tipo de trabalho: uma vez que a pessoa passa no concurso e é contratada como funcionário, o vínculo é eterno. Se você, por exemplo, quer pintar a sua casa e contrata um pintor para fazer o serviço — passa na cabeça de alguém que o sujeito tem de ficar empregado pelo resto da vida? É exatamente isso o que acontece no funcionalismo público.

O servidor público no Brasil não é contratado segundo os interesses da sociedade que paga pelos seus serviços, mas única e exclusivamente segundo os interesses dele, servidor. Talvez nada demonstre esse disparate de forma tão chocante quanto o fato de que você continua pagando, e vai pagar durante toda a aposentadoria, funcionários que não têm nada a fazer — zero, mesmo — porque as suas profissões desapareceram. Por exemplo: datilógrafos, operadores de telex, ascensoristas, classificadores de cacau e por aí vamos.

Nenhum deles tem o que fazer — mesmo que quisessem trabalhar, não poderiam, pois não existem mais máquinas de escrever ou aparelhos de teletipo. Teriam de ser demitidos, como ocorre com qualquer outro brasileiro na mesma circunstância, mas a lei não deixa. Poderiam, então, trabalhar em alguma outra coisa? Aí vem o melhor de tudo: não, a lei atual também não permite.

Funcionários encaminhados pelos chefes para um outro tipo de trabalho recorrem à Justiça, invocando o direito de exercer exclusivamente as funções para as quais foram contratados. Ganham sempre — e têm o direito de ficar em casa sem fazer nada, recebendo salário integral, agora e durante toda a aposentadoria, até morrerem.

No momento há 3 mil datilógrafos no serviço público federal; custaram R$ 400 milhões ao contribuinte em 2020. Ao todo, há cerca de 70 mil funcionários ocupando cargos que foram extintos. Seu custo é de R$ 8 bilhões por ano.

Quem paga tudo isso não é “o governo”, como dizem os sindicatos. “O governo” não paga um tostão furado de nada. Quem paga tudo é você, com os seus impostos, a cada vez que acende a luz de casa, liga o seu celular ou enche o tanque do carro. Haveria algum mínimo de justiça em qualquer aspecto dessa aberração? Qual?

A reforma administrativa, como dito no início, está “travada”. Mas será que não se pode mexer nem nessa história das profissões que não existem mais? Não, não pode, dizem a esquerda e os “centristas-equilibrados-socialdemocratas”. E deixar assim como está, mas mudar para os novos contratados, pelo menos? Não, também não pode. Não pode nada. Não insista — senão você ainda acaba na CPI da Covid, levando pancada da turma que defende “a vida” e que não pode nem ouvir falar em reforma administrativa.


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segunda-feira, 14 de junho de 2021

REDES SOCIAIS E SEUS COMPORTAMENTOS

 

Paulo Silvestre – Jornal Estadão

Tem sempre alguém querendo dizer o que devemos ser ou o que temos que fazer: pode ser a família, a chefia, os amigos. As redes sociais pioraram ainda mais esse problema, pois estamos continuamente sob escrutínio de todos. Isso acontece de maneira tão invasiva e tão contínua, que alguns perdem a referência de quem verdadeiramente são, passando a viver um personagem.

Haja autoestima para resistir a essa virtual “autópsia de pessoa viva”, com uma plateia planetária!

Sempre usamos “máscaras sociais”: isso não é novidade. Adaptamos naturalmente nossa conduta, nossa linguagem e até filtramos nossas ideias de acordo com a situação. Mas, como em muitos outros casos, as redes sociais aqui não inventam algo novo, mas fazem isso acontecer de maneira mais intensa e mais rápida.

Dá para sermos nós mesmos nas redes sociais?


Estou online desde 1987 e convivo com redes sociais há duas décadas. No começo, elas eram apenas um espaço para encontrar amigos (especialmente aqueles há muito tempo não vistos) e trocar ideias inofensivas. Isso era muito legal, e lhes garantiu enorme sucesso instantâneo.

De uns 15 anos para cá, os gestores dessas plataformas descobriram que haviam criado uma mina de ouro, com seus algoritmos que lhes permitiam conhecer profundamente cada um de seus incontáveis usuários, agrupando-os em “bolhas”, zonas de conforto de pensamento único, excelentes para se vender qualquer tipo de coisa. E esse recurso essencial das redes vem se tornando cada vez mais eficiente.

As empresas rapidamente perceberam a enorme oportunidade que isso abriu, mas também muitos indivíduos viram isso. Ouvimos o tempo todo: “você é a sua marca”. E isso se tornou a mais pura verdade.

Mas quem nunca comeu melado, quando come, se lambuza. Assim como aconteceu com empresas, algumas pessoas tiraram grandes benefícios dessa exposição. Mas, para cada celebridade digital bem sucedida, há um exército de pessoas que fazem de tudo para aparecer, mas colhem muito pouco ou apenas frustração. E isso acontece porque elas não têm a menor ideia do que fazem, mas continuam “se jogando” no digital assim mesmo.

Fale-se muito bem do sucesso, mas ninguém gosta de mostrar o fracasso!

Depressão digital

Em junho de 2014, o cientista de dados do Facebook Adam Kramer e outros dois colegas publicaram um controverso estudo na prestigiada revista científica “Proceedings of the National Academy of Sciences”. Batizado de “Contágio emocional em grande escala por meio de redes sociais”, o experimento comprovou que usuários dessas plataformas ficam mais alegres se expostos apenas a publicações positivas nelas, mas também podem ficar deprimidos se veem muitas coisas tristes lá.

Assim, as pessoas naturalmente preferem se associar nas redes àqueles que lhes fazem bem, que as inspiram de alguma maneira. Isso reforçou a preocupação de muita gente de mostrar apenas o seu lado bom nas redes e, assim, atrair seguidores e potenciais clientes. Ou, quem sabe, alguns amigos?

A princípio, não haveria nada de errado com isso, desde que a coisa não fugisse de controle, como fugiu. A história de “mentir no currículo” ganhou uma nova dimensão no meio digital: qualquer acontecimento precisa ser maquiado e maximizado, para depois ser anunciado.

Em outras palavras, não basta mais “ser”, é preciso “mostrar” (literalmente) ao mundo!

O problema é que ninguém é assim tão brilhante o tempo todo. Mesmo celebridades e grandes profissionais têm seu lado sombrio, feio, que não precisa ser visto. Mas, como as pessoas estão com suas entranhas à mostra nas redes sociais, isso lhes exige cada vez mais energia.

Muito antes do surgimento do meio digital, no dia 1 de setembro de 1994, em uma conversa que antecedeu uma entrevista com o  jornalista Carlos Monforte, o embaixador Rubens Ricupero, então ministro da Fazenda, disse “eu não tenho escrúpulos; o que é bom a gente fatura, o que é ruim a gente esconde”. A fala vazou, causando a renúncia do ministro.

De volta a nossa realidade digital, vivemos continuamente o risco de sermos expostos. Aliás, “exposed” se tornou uma palavra comum nas redes sociais no ano passado, referindo-se a pessoas que são pesadamente expostas nessas plataformas por supostos crimes ou comportamentos reprováveis, antes de qualquer julgamento.

As pessoas vivem então no fio da navalha, entre exporem seu lado mais brilhante e serem expostas pelo seu lado sombrio. O primeiro lhes causa grande euforia; o segundo pode causar depressão.

O valor da autenticidade

Existe um ditado que diz que “à mulher de César não basta ser honesta, deve parecer honesta”. Isso talvez servisse na Roma Antiga, mas agora as redes sociais podem fazer parecer que não é preciso ser honesto: basta parecer honesto.

Não caia nessa armadilha! A verdade é sempre o melhor caminho no fim da história.

Como consultor, já me perguntaram se o melhor seria não se posicionar nas redes sociais sobre qualquer assunto polêmico. Em tempos de intolerância, isso pode ser mesmo um problema.

Só que não dá para demonstrar apatia completa. O mundo pulsa diante de nós e o público espera que nos posicionemos sobre pelo menos alguns fatos. Empresas e profissionais mais bem qualificados são aqueles que demonstram opiniões embasadas sobre o que realmente importa.

Não estou dizendo para ir às redes sociais e não deixar pedra sobre pedra. Temos que ser autênticos e expor pontos de vista construtivos nos debates que movem nossa sociedade.

Não devemos deixar de ser quem somos, filtrar nossa verdade. Mas podemos aprender a sempre ser pessoas melhores para nós e para quem estiver a nossa volta. Fazer isso contribui muito para nossa autoestima e nossa saúde mental, e ainda nos trará benefícios pessoais e profissionais.

Nossa energia deve ser canalizada para isso, ao invés de criar personagens nas redes sociais que muito se afastam do que realmente somos. Em um cenário de tanta exposição, relacionamentos pessoais ou comerciais duradouros nascem e amadurecem com a verdade.

IMPOSTO SOBRE AS MULTINACIONAIS TRAZ MUITO DINHEIRO PARA O BRASIL

 

Acordo entre os sete países mais ricos do mundo em torno da tributação de multinacionais – incluindo as ‘big techs’ – vai ampliar arrecadação; ideia é evitar, por exemplo, perdas de nações com migração de empresas para paraísos fiscais

Adriana Fernandes, O Estado de S.Paulo

Depois de anos de impasse, o acordo histórico do G-7 (grupo das sete maiores economias) para tributar as empresas multinacionais com alíquota mínima de 15% pode forçar uma mudança no cenário da guerra fiscal entres os países e garantir ao Brasil um ganho de arrecadação de € 900 milhões (R$ 5,58 bilhões) ao ano. O cálculo foi divulgado em simulações feitas por pesquisadores do Observatório da Tributação da União Europeia, um laboratório de investigação independente na área tributária com sede na Escola de Economia de Paris.

O estudo considera vários cenários para a implementação do imposto global. Pelas simulações, os Estados Unidos teriam uma arrecadação extra de € 40,7 bilhões e a União Europeia mais € 48,3 bilhões. Se a alíquota subisse de 15% para 25%, a receita para a União Europeia seria de € 168 bilhões e os americanos ficariam com € 166 bilhões. Já o ganho para o Brasil subiria para € 7,4 bilhões (quase R$ 56 bilhões). https://arte.estadao.com.br/uva/?id=y3ARN2

O governo brasileiro não fez ainda uma manifestação oficial sobre o acordo, anunciado há uma semana pelos países do G-7 (Alemanha, Canadá, EUA, França, Itália, Japão e Reino Unido). A posição oficial do Brasil deverá ser conhecida na próxima reunião do grupo de países do G-20 (reúne as 20 maiores economias do mundo), quando o acordo será discutido.

Na última semana, representantes da Receita Federal participaram de reunião técnica na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento (OCDE), que trabalha em conjunto com o G-20 para buscar solução para o que é conhecido como “erosão da base tributável” dos países com a migração do lucro das empresas para paraísos fiscais e também para a tributação da chamada economia digital. 

A erosão ocorre porque as grandes multinacionais migram o “lucro” para países fiscais de baixa tributação. Essa operação é apenas contábil. O movimento das empresas é feito no papel, sem aumento da capacidade produtiva, levando artificialmente os lucros para serem tributados com uma alíquota muito baixa. Na prática, as multinacionais montam uma subsidiária no paraíso fiscal e fazem uma série de operações contábeis para apurar todo o lucro fiscal por lá.

Durante o governo de Donald Trump, os EUA estavam na contramão do debate. Mas, com a entrada de Joe Biden, os americanos passaram a adotar uma posição conciliatória para buscar a implementação do acordo.

Google
Logotipo da Google em Xangai, na China Foto: Ng Han Guan/ AP Photo

O acordo tem dois pilares. O primeiro, de maior interesse dos EUA, é fixar alíquota mínima para a tributação global das multinacionais de pelo menos 15%. O segundo, de interesse dos europeus, trata da chamada economia digital e da forma de tributação dos serviços intangíveis de grandes empresas de tecnologia (Google, Amazon, Facebook e Apple), incluindo, por exemplo, algoritmos do tratamento de dados personalizados e outros serviços digitais.

“Essas características fazem com que seja mais fácil mover os lucros de um lugar para o outro e no limite não pagar imposto em nenhum”, explica o economista do Ipea, Rodrigo Orair.

Os EUA, onde estão as “big techs”, aceitou tributar parte do lucro dessas empresas no destino (onde o serviço é consumido), e não apenas na origem. Essa era uma demanda dos países europeus e alguns deles já estão cobrando um imposto temporário até que o acordo no G20 seja fechado – a Índia é um dos países que resistem à ideia.

Pacificação

Para Orair, o acordo traz esperança de interrupção de uma espécie de guerra entre os países. Uma situação internacional que é muito parecida com a disputa que ocorre entre os municípios com o ISS (tributo cobrado pelas prefeituras) para atrair grandes empresas. “Alíquotas mais baixas não vão significar o fim de guerra fiscal, já que podem ser adotados mecanismos de dedução maior da base de cálculo do tributo diminuindo o imposto a pagar”, diz Orair. Isso é que foi feito pelos municípios. 

Ele avalia que o acordo, porém, foi um sinal de que os EUA se entenderam com os quatro países da União Europeia dentro do G-7 e que a proposta será encaminhada com mais força para acordo dentro do G-20. 

“A liderança do G-7 reduz o peso de forças contrárias”, diz Manoel Pires, coordenador do Observatório Fiscal da FGV. Segundo ele, antes do acordo havia pressão para os países tentarem soluções locais, mas sempre houve receio de retaliações. 

Pires acredita que a mudança sugere que mais avanços são possíveis. Ele explicou que o imposto global mínimo de 15% se aplica às empresas multinacionais. Por exemplo, caso adote o imposto, o Brasil poderá tributar suas multinacionais.

As alíquotas domésticas continuarão sendo definidas localmente. “No caso de multinacionais, se a empresa for tributada por uma alíquota inferior no país onde o lucro foi apurado (como um paraíso fiscal), o país de origem poderá cobrar a diferença para alcançar a alíquota mínima”, diz Pires. Ou seja, se uma multinacional brasileira é tributada em 2% em um paraíso fiscal, o País poderá cobrar a diferença até alcançar os 15%.

Segundo ele, como no Brasil a alíquota do Imposto de Renda das empresas é alta (34%), é provável que as multinacionais continuem com o incentivo para fazer esse tipo de operação.

Já no caso dos serviços digitais de grandes empresas de tecnologia, Orair afirma que é preciso ter cuidado com a análise do impacto, porque o Brasil tributa as importações de serviços e remessas. Isso fez com que grande parte dessas empresas abrissem filiais no Brasil. Para ter impacto maior, avalia ele, será necessário fechar outras brechas para a erosão. O Brasil, se quiser adotar o imposto global, terá de alterar a legislação do IR local. O avanço no acordo internacional ocorre no momento que o Congresso tenta aprovar uma fatia da reforma tributária.

PLATAFORMA DIGITAIS MARKTPLACES ALAVANCAM AS VENDAS

 

Moysés Peruhype Carlech – CEO da Valeon

                                                                                                   Em ação inovadora na região do Valeo do Aço a Startup Valeon divulga a sua Plataforma Comercial, ferramenta que possibilita acesso das empresas da região ao mercado virtual.

A Plataforma  Comercial da Valeon divulga produtos, serviços e profissionais de diferentes de diferentes segmentos, facilitando acesso de diferentes consumidores.

A inserção das vendas no meio digital, encurtando distâncias com as empresas ou diretamente com o consumidor final, é um importante caminho para alavancar os resultados do setor comercial.

                                                                                                                                             Possibilita que mais empresas, especialmente de pequeno porte, tenham acesso a ferramentas de comércio on-line é justamente a premissa que fez com que a Startup Valeon lançasse uma iniciativa inovadora. Com a Startup Valeon, empresas do Vale do Aço de vários segmentos do comércio têm a oportunidade de ingressar nesse mercado, gerando novas perspectivas para seus negócios.

A necessidade de explorar o comércio virtual se acentuou ainda mais com as restrições impostas pela pandemia. Um levantamento da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), em parceria com a Neotrust, apontou que, em 2020, essa modalidade de vendas cresceu 68% no país em relação a 2019. Um movimento que se mantém em 2021. Estar inserido nessa realidade é fundamental para que as empresas ampliem suas possibilidades de vendas,

A Startup Valeon tem entre suas prioridades fomentar novos negócios para as empresas da nossa região, criando oportunidades para que as empresas aumentem suas vendas, o que se reverte na geração de mais empregos e renda. E como muitas empresas, especialmente as de menor porte, nem sempre têm acesso à tecnologia ou ao conhecimento para ingressar no mercado eletrônico, criamos uma plataforma que dá todo o suporte para que possam vender seus produtos de maneira virtual.

Como funciona

A Startup Valeon é uma plataforma de marketplace, um shopping virtual que congrega produtos dos diferentes de diferentes empresas, facilitando o acesso de consumidores finais ou de revendedores, já que também podem ser realizadas vendas no atacado. Entre as vantagens desse modelo de e-commerce colaborativo está a centralização de toda a gestão da plataforma – administrativa, financeira (meios de pagamento), logística e tecnológica –, além da ampla divulgação.

As empresas da região do Vale do Aço interessadas em fazer parte da Startup Valeon podem nos procurar nos seguintes endereços:

Nossos contatos: Fones: (31) 3827-2297 e (31) 98428-0590 (Wpp)

E-MAIL: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

JOGADOR DA DINAMARCA ONTEM DEVE MORTE SÚBITA ABORTADA PELOS MÉDICOS

 

 LANCE! 

Não seria exagero dizer que Eriksen, jogador de 29 anos, da Dinamarca e da Inter de Milão, morreu em campo na tarde deste sábado, defendendo seu país em um jogo da Eurocopa. Porém, graças aos médicos que prestaram um rápido atendimento ao jogador, a morte foi ‘abortada’. É o que diz o cardiologista e eletrofisiologista Jose Alencar, autor do livro Manual de Medicina Baseada em Evidências.Eriksen caiu desacordado no gramado na partida entre Dinamarca e Finlândia (AFP)© Eriksen caiu desacordado no gramado na partida entre Dinamarca e Finlândia (AFP) Eriksen caiu desacordado no gramado na partida entre Dinamarca e Finlândia (AFP)

– O jogador dinamarquês Christian Eriksen não teve uma convulsão. O que ocorreu foi uma morte súbita. E, devido ao rápido atendimento, essa morte súbita foi “abortada”. Morte súbita é aquela inesperada, que ocorre até 1 hora após o início dos sintomas (no caso de Eriksen, foi instantâneo). 13% das pessoas morrem subitamente. 50% das pessoas que morrem do coração morrem subitamente. No esporte, ocorre 0,5-2,1 morte súbita por 100 mil pessoas/ano – começou explicando, em postagem feita no Twitter.

– Quanto mais rápido uma pessoa em morte súbita por ritmo chocável recebe a desfibrilação, melhores as suas chances. A cada minuto sem desfibrilação, a chance de sobreviver cai 10%! É a maior emergência de toda a Medicina.

Eriksen segue repousando e sendo monitorado em um hospital após assustar milhões de pessoas que acompanhavam a partida em todo o mundo. O jogador, segundo o cardiologista, agora faz parte de um grupo seleto de menos de 10% das pessoas que sofrem morte súbita, também conhecido como ‘infarto fulminante’, e sobrevivem.

– Atualmente, a taxa de sobrevivência de um episódio de morte súbita é de 7,6% em países desenvolvidos. Em locais onde há DEA e há treinamento em massa da população para oferecer suporte básico de vida (compressões de qualidade e manuseio correto do DEA), a chance é maior – disse.

– A principal causa de morte súbita é o temido infarto (o que chamam de “infarto fulminante”). Antes dos 35 anos, contudo, essa causa ainda é frequente, mas começa a perder espaço para outras doenças cardíacas: cardiomiopatia hipertrófica, displasia do VD, entre outras – concluiu.

José Alencar explicou ainda que em casos como o de Eriksen é comum a implantação de um aparalho conhecido como CDI, que tem função semelhante ao popular marcapasso, mas que não precisa ser trocado com tanta frequência, pois age por demanda.

– CDI é um cardiodesfibrilador móvel que implantamos no paciente. O aparelho detecta arritmias e entrega um choque sempre que necessário. A causa que levou à arritmia também deve ser diagnosticada e tratada (infarto deve receber stent, por exemplo). Se for descoberta uma cardiomiopatia ou canalopatia (doença dos canais iônicos do coração) genética, os familiares devem ser rastreados – analisou.

CONGRESSISTAS ESQUERDISTAS AMERICANOS QUEREM SALVAR O LULA

 

Esquerda americana
Por
Leonardo Desideri – Gazeta do Povo

O Capitólio dos Estados Unidos, sede do Congresso americano.| Foto: BigStock

Parlamentares do Partido Democrata dos Estados Unidos enviaram na última segunda-feira (7) uma carta ao procurador-geral do país, Merrick Garland, pedindo esclarecimentos sobre a colaboração oferecida pelo governo norte-americano à Operação Lava Jato alguns anos atrás. O documento contém elementos que mostram uma motivação política pró-Lula da parte dos democratas – o mesmo partido do presidente Joe Biden.

Um documento semelhante já havia sido enviado em 2019 ao então procurador-geral William Barr, mas os parlamentares alegam que não receberam “uma resposta substantiva” . Por isso, estão agora reiterando o pedido.

Entre os signatários da carta está Alexandria Ocasio-Cortez, uma das mais célebres figuras democratas na atual composição do Congresso norte-americano. O grupo é liderado por Hank Johnson, deputado que em 2019 já se manifestou contra o acordo entre Brasil e EUA que permite aos americanos o uso da base de lançamentos de foguetes de Alcântara, no Maranhão.

Entre as preocupações sobre a Lava Jato mencionadas na carta está o fato de que os Estados Unidos teriam colaborado com uma operação que a própria Justiça brasileira reconheceu como violadora do devido processo legal.

“O STF brasileiro concluiu no mês passado que o ex-juiz criminal federal de Curitiba, Sérgio Moro, violou o devido processo com suas condenações parciais e vieses proferidos contra o presidente Lula“, diz o documento.

“Em outubro de 2015, 17 membros do DOJ (Departamento de Justiça), do FBI e do Departamento de Segurança Interna visitaram Curitiba para receber uma instrução completa dos promotores da Lava Jato sobre suas investigações e procedimentos em andamento”, continua a carta.

Outro fato mencionado no texto é o acordo entre autoridades brasileiras e norte-americanas prevendo que parte das multas do processo contra empresas brasileiras aplicadas de acordo com a Lei sobre Práticas de Corrupção no Exterior dos EUA (FCPA, na sigla em inglês) iria para o Ministério Público brasileiro e ajudaria na criação de uma fundação privada administrada por membros do MP. Essa fundação não chegou a operar, depois de receber fortes críticas e ser declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

No ano passado, em entrevista ao UOL, o procurador da República Deltan Dallagnol reconheceu que o acordo para a criação da fundação foi uma má ideia. “Esse acordo não foi compreendido e gerou muitas críticas. Ainda que naquele momento tenha parecido a melhor solução, não foi boa. Quando a gente analisa com visão retrospectiva, pelo desenrolar dos fatos, aquela decisão pode não ter sido a melhor do ponto de vista de resultado”, disse.

Elementos sugerem motivação pró-Lula na carta contra a Lava Jato
Diversos elementos contidos na carta dos congressistas democratas ao governo Biden indicam haver uma motivação pró-Lula no documento.

Para o analista político Márcio Coimbra, presidente da Fundação Liberdade Econômica, a própria irrelevância do tema da carta para a política norte-americana deixa entrever que o documento está mais direcionado ao Brasil do que aos Estados Unidos, embora tenha sido encaminhado ao governo norte-americano.

Segundo Coimbra, a carta parece ser “um movimento orquestrado pela ala mais à esquerda do Partido Democrata para desacreditar uma opção de centro no Brasil, que poderia ser alguém ligado à Lava Jato, e fortalecer a ideia do Lula”. O analista diz que vários dos signatários da carta pertencem ao lado mais extremo da esquerda do Congresso norte-americano, que é menos alinhada ao atual presidente, o também democrata Joe Biden.

Outro indício de que a carta seria uma tentativa de fortalecer a narrativa pró-Lula no Brasil é que, no mesmo dia de seu envio, ela foi reproduzida e apoiada por iniciativas como o Defend Democracy in Brazil e o U.S. Network for Democracy in Brazil – projetos que vendem internacionalmente a ideia de que a democracia no Brasil está sob ameaça, e que costumam sinalizar apoio ao movimento Lula Livre. O Instituto Lula também republicou a carta em seu site.

Para Coimbra, outra motivação da carta pode ser o desejo de parte dos democratas americanos de estreitar relações com a esquerda de países latino-americanos, para viabilizar apoios posteriores. Alexandria Ocasio-Cortez, por exemplo, tem os latinos como parte importante de seu eleitorado.

MPF e Moro se manifestam
Em nota, o Ministério Público Federal (MPF) reafirma a legalidade da cooperação internacional praticada pela Lava Jato e diz que as colaborações sempre ocorreram por vias oficiais. “Nenhum documento foi utilizado pela força-tarefa Lava Jato sem ter sido transmitido pelos canais oficiais, ressalvadas situações de urgência informadas nos autos”, esclarece o MPF.

O Ministério Público critica as “repetidas reportagens” apontando “possíveis ilegalidades na realização de contatos diretos entre autoridades brasileiras e estrangeiras para o intercâmbio de informações no decorrer da Operação Lava Jato”.

Segundo o MPF, reportagens de alguns meios jornalísticos “ignoram os esclarecimentos que já foram prestados anteriormente pelo MPF, no sentido de não haver qualquer ilegalidade nos procedimentos realizados, como inclusive já foi reconhecido pela Corregedoria do órgão”.

O MPF acrescenta que “a troca de informações de inteligência e a cooperação direta entre autoridades estrangeiras é absolutamente legal e constitui boa prática internacional”, incentivada por diversos órgãos competentes do Brasil e do exterior.

O MPF diz que recebeu, no âmbito da operação Lava Jato, 653 pedidos de cooperação de 61 países, dos quais 597 pedidos de 58 países foram aceitos. “Essa cooperação internacional, que inclui a repatriação de valores, integra o esforço da Lava Jato que já resultou em mais de R$ 4,3 bilhões devolvidos aos cofres públicos. Cumpre ainda destacar que, em virtude da cooperação internacional, a força-tarefa Lava Jato revelou diversos crimes praticados no exterior, que utilizaram especialistas financeiros e contas clandestinas. Assim, o intercâmbio de informações com autoridades estrangeiras foi fundamental para conferir eficiência e resultados positivos para a investigação”, conclui o MPF.

Para os procuradores que integraram a força-tarefa da Lava Jato, a carta enviada pelos congressistas não deverá ter efeito importante na Justiça brasileira. “Considerando a legalidade de todos os atos praticados, não teria nenhuma consequência”, afirmam.

Já o ex-juiz Sergio Moro afirmou, por meio de sua assessoria, que “não há nada de irregular ou ilegal” na colaboração entre EUA e Lava Jato. “Quem afirma o contrário não conhece a cooperação jurídica internacional. Os únicos interesses envolvidos foram os de aplicar a lei em cooperação internacional a casos graves de suborno transnacional, como ocorre normalmente entre autoridades de países diversos”, diz Moro.

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