quarta-feira, 9 de junho de 2021

O DÓLAR VAI CAIR A MENOS DE 5?

 

  1. Economia 

Entenda por que a moeda americana está em queda

Real tem se fortalecido pela conjunção dos cenários interno e externo, com a valorização das commodities, crescimento das exportações brasileiras e a retomada da economia global, principalmente dos Estados Unidos

Adriana Fernandes, O Estado de S.Paulo

BRASÍLIA – Depois de chegar a R$ 5,80 em março, ficar em R$ 5,40 em abril, fechar o mês de maio em R$ 5,22, o dólar caiu ainda mais ao longo dos primeiros dias de junho, alimentando a expectativa no mercado financeiro de um rompimento da marca de R$ 5.

A moeda norte-americana fechou na terça-feira, 8, cotada a R$ 5,03 e pode cair ainda mais nos próximos dias, segundo especialistas ouvidos pelo Estadão. O movimento de valorização do real tem sido puxado por uma conjunção de fatores externos mais favoráveis, como a abundância de recursos no mercado internacional e o aumento de exportações brasileiras, puxada pela retomada da economia mundial e alta dos preços das commodities (produtos básicos) agrícolas e metálicas.

Dólar
Nas alturas: Dólar disparou e chegou a R$ 5,80 em março, mas voltou a cair no mês seguinte. Foto: Marcelo Del Pozo/Reuters

No front interno, a alta da taxa básica de juros (a Selic) também favorece a entrada de dólares no País, com a busca dos investidores por ganho mais elevado. O clima das últimas semanas é também de maior otimismo, com o crescimento da economia brasileira, melhora da arrecadação do governo e perspectiva de a dívida pública fechar em patamar mais baixo do que o previsto, apesar de o risco fiscal do País ainda não ter saído do radar.

“É o resultado de uma enxurrada de dólares, euros e yuans no mundo”, diz Nathan Blanche, sócio da Tendências Consultorias. Segundo ele, o fluxo cambial mais forte e a perspectiva de um superávit da balança comercial de pelo menos US$ 25 bilhões  a mais do que os US$ 50 bilhões registrados no ano passado ajudam a reforçar a queda da cotação do dólar.

Ele lembra que o fluxo cambial do ano, até 28 de maio, estava positivo em US$ 11,4 bilhões, enquanto, no mesmo período do ano passado, o saldo estava negativo em US$ 9,65 bilhões. Ou seja, tem muito mais dólares entrando no País.  Nathan calcula que a taxa de câmbio de equilíbrio seria de, no máximo R$ 4,50, mas ressalta que o Brasil ainda tem uma doença crônica que é o rombo nas contas públicas a atrapalhar. “Não tem governo, não tem desempenho que vá para frente com o déficit crônico”, ressalta.https://datawrapper.dwcdn.net/gtd0h/2/

Alinhamento

Professor da Universidade Federal do ABCFábio Terra, acredita que as condições internas do Brasil têm pouco efeito nesse movimento de queda do dólar. Ele  avalia que o dólar está cedendo por conta do ciclo de liquidez internacional, que melhorou bastante há um mês, depois que investidores e empresários assimilaram melhor o plano econômico do presidente dos Estados UnidosJoe Biden. “O mundo entra num cenário um pouco mais calmo e isso favorece o Brasil, porque os investidores estão menos avessos ao risco”, diz ele.

Terra aponta outro fator que está favorecendo o cenário atual: os exportadores, que estavam deixando lá fora as receitas obtidas das suas vendas, começaram a trazer os dólares para o País. “Os exportadores estão aproveitando para voltar com o dinheiro enquanto o dólar ainda está valorizado. Para eles, é importante voltar num momento de dólar mais alto”, diz.

O economista da UFABC diz que há margem para uma queda maior na direção do câmbio de equilíbrio entre R$ 4,50 e R$ 4,60. O gatilho para esse movimento vai depender de como vierem os dados da economia americana, de inflação e da decisão do Banco Central dos Estados Unidos (Federal Reserve, o Fed) de juros.

Economista-chefe da BlueLine Asset, Fabio Akira, vê um alinhamento de fatores externos (dólar enfraquecendo no mundo, commodities subindo, juros futuros americanos caindo) favorecendo a queda da moeda americana, mas também domésticos, como crescimento melhor que o esperado favorecendo as contas públicas junto com aumento da inflação, alta acelerada da Selic e respeito a regras orçamentárias. “Pelo menos não houve rompimento aberto delas. Foi uma conjunção desses fatores”, diz. Para ele, esses fatores devem permanecer no curto prazo. “Mas meu medo é esse otimismo do mercado abrir espaço para leniência fiscal”, pondera.

Akira avalia que, se a inflação americana ficar dentro do esperado e o Fed se mantiver paciente com retirada de estímulos fiscais, o dólar pode cair abaixo de R$5. “A divulgação da inflação americana é na quinta-feira e a reunião do Fed é na semana que vem. Então, se tudo for mais ou menos tranquilo, pode haver apreciação adicional do real. Mas estou assumindo que as coisas por aqui também não se alteram muito do clima positivo que prevalece”, diz.

REFORMA ADMINISTRATIVA PARA DIMINUIR PRIVILÉGIOS

 

  1. Economia 

Limitação de supersalários pode ser ‘remédio’ para diminuir resistências à reforma administrativa

Medida tem como bandeira combater o privilégio e daria mais argumentos à Câmara para defender a reforma administrativa, que deixou de fora categorias como membros de Poderes e militares

Camila Turtelli e Adriana Fernandes, O Estado de S.Paulo

BRASÍLIA – Diante da impopularidade da reforma administrativa na véspera de ano eleitoral, líderes da Câmara querem destravar um projeto que regulamenta os supersalários do serviço público. A estratégia serviria como uma espécie de “remédio” aos efeitos anti-eleitorais da reformulação do projeto de RH do Estado, com novas regras para contratar, promover e demitir os servidores públicos.

A reforma encontra forte resistência não só da oposição, mas também na base governista, com o potencial de tirar votos das urnas dos deputados em 2022.

Esplanada dos Ministérios
A Esplanada dos Ministérios, em Brasília, que abriga órgãos do Executivo federal Foto: Dida Sampaio/Estadão

Já o projeto que limita os supersalários, em tramitação desde 2016, regulamenta o que é ou não um “penduricalho” que são incorporados aos vencimentos, mas ficam fora do teto remuneratório do serviço público, que no Brasil tem como base o salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) – hoje, R$ 39,2 mil.

A medida tem como bandeira o combate de privilégio e daria mais argumentos à Câmara para defender a reforma administrativa, que deixou de fora categorias como membros de Poderes (magistrados e procuradores, por exemplo) e militares.

Por trás dessa tentativa, há uma avaliação entre aliados do governo no Congresso que a reforma administrativa é bem mais difícil do ser aprovado do que a reforma tributária fatiada, que tem como ponto de partida o projeto que cria a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), que vai unificar o PIS/Cofins.

Líderes partidários pediram nesta terça-feira, 8, ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para que a proposta de limitar os supersalários fosse pautada antes da votação da reforma administrativa. Segundo lideranças, ele se mostrou disposto a avançar com o projeto, mas desde que haja uma concordância prévia entre os deputados para que não haja recuos, caso a medida chegue ao plenário.

Pela proposta, todo tipo de pagamento passa a estar sujeito ao teto, exceto verbas de caráter indenizatório. O texto estabelece o que é verba indenizatória e o que é verba remuneratória, esta última entra na mira do abate-teto, como é chamado no jargão do serviço público o que é “cortado” da remuneração para ficar dentro do limite.

Uma tentativa similar de se usar a popularidade do fim dos supersalários para amenizar a impopularidade de outra reforma foi usada em 2019, no debate da reforma da Previdência, mas o projeto não avançou.

“O projeto do supersalários não precisa aguardar a reforma administrativa para andar. O requerimento de urgência já foi assinado por ampla maioria dos líderes e o projeto esta pronto pra ir a plenário a qualquer momento”, afirmou o líder do Novo, Vinícius Poit (SP). “Seria uma resposta às bases do serviço público, mostrando que não queremos punir ou retirar direitos dos bons servidores, mas acabar com privilégios e regalias que são uma afronta. Enquanto muitos brasileiros não têm o que comer, a elite do serviço público tem auxílio moradia pago com o dinheiro o pagador de impostos”, disse.

O debate vem após o presidente Jair Bolsonaro editar uma portaria que flexibiliza a regra do teto salarial para aumentar os rendimentos dos servidores aposentados e militares da reserva que ocupam cargos no Executivo, beneficiando ele mesmo. A manobra ficou conhecida como “teto duplex”.  Pela nova regra, o teto do funcionalismo será calculado separadamente para cada rendimento.

JOGADORES DA SELEÇÃO SÃO CONTRA A COPA AMÉRICA MAIS VÃO JOGAR O TORNEIO

 

  1. Esportes 
  2. Futebol 

Em manifesto, jogadores se dizem contra a Copa América, mas ressaltam: ‘Nunca diremos não à seleção’

Após dias de especulação, atletas divulgam texto em suas redes sociais


Redação, O Estado de S.Paulo

Os jogadores da seleção brasileira divulgaram manifesto sobre a realização da Copa América no Brasil após a vitória sobre o Paraguai nesta terça-feira. No texto, os jogadores ressaltam que nunca quiseram tornar a discussão política. “Somos contra a organização da Copa América, mas nunca diremos não à seleção brasileira.”

No manifesto, os jogadores adotam tom mais brando e explicam que não houve tentativa ou sugestão de boicote à Copa América. Assim se limitam a expor o desconforto com as mudanças de sede e dificuldades com a organização. No texto, não há uma citação direta à situação da pandemia no Brasil. Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro usaram as redes sociais, ao longo dos últimos dias, para criticar a postura da seleção, principalmente do técnico Tite, contrária à realização do evento no Brasil.

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Fifa está em alerta para interferências políticas na gestão da CBF

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Seleção brasileira antes do duelo com o Paraguai. Foto: Lucas Figueiredo/CBF

“É importante frisar que em nenhum momento quisemos tornar essa discussão política. Somos conscientes da importância da nossa posição”, escreveram os jogadores.

As informações sobre o descontentamento de integrantes da seleção brasileira surgiram logo após o anúncio de que o Brasil passaria a receber o evento, diante das negativas de Colômbia e Argentina, países que originalmente abrigariam a competição. A insatisfação de jogadores e comissão técnica veio ao encontro da repercussão negativa em celebrar a Copa América no Brasil mesmo em meio à pandemia do novo coronavírus com números que ultrapassam os 450 mil mortos. 

Outro fator que abalou a relação da seleção com a direção da CBF foi a falta de aviso e consulta aos atletas sobre a vinda do torneio para o País. Jogadores ficaram decepcionados com a postura do presidente afastado da entidade Rogério Caboclo. O dirigente é acusado de assédio moral e sexual por uma funcionária da entidadeO afastamento será pelo prazo de 30 dias, no entanto, articulações na CBF sugerem que em breve haverá novas eleições na entidade. O manifesto contrário à Copa América, no entanto, não faz referência à CBF e apenas cita a Conmebol, entidade organizadora do torneio.

“Somos um grupo coeso, porém com ideias distintas. Por diversas razões, sejam elas humanitárias ou de cunho profissional, estamos insatisfeitos com a condução da Copa América pela Conmebol, fosse ela sediada tardiamente no Chile ou mesmo no Brasil”, diz trecho do manifesto.

Nesta quarta-feira, Tite fará uma nova convocação para definir os nomes que atuarão na competição sul-americana. A expectativa é que haja mudanças, uma vez que alguns atletas podem ser chamados para atuar pela seleção olímpica. O Brasil defende o ouro em Tóquio, e alguns jogadores já se mostraram interessados em participar novamente dos Jogos.

A Copa América tem início agendado para 13 de junho. Em Brasília, no estádio Mané Garrincha, às 18h, a seleção brasileira enfrenta a Venezuela, pelo Grupo B. No mesmo dia, às 21h, Colômbia e Equador duelarão na Arena Pantanal, em Cuiabá. Em 14 de junho, será a vez da Argentina começar sua jornada na competição, enfrentando o Chile, no Engenhão, às 18h. Mais tarde, às 21h, Paraguai e Bolívia jogam em Goiânia. A final do torneio está marcada para 10 de julho, no Maracanã.

Leia o manifesto na íntegra:

“Quando nasce um brasileiro, nasce um torcedor. E para os mais de 200 milhões de torcedores escrevemos essa carta para expor nossa opinião quanto a realização da Copa América.

Somos um grupo coeso, porém com ideias distintas. Por diversas razões, sejam elas humanitárias ou de cunho profissional, estamos insatisfeitos com a condução da Copa América pela Conmebol, fosse ela sediada tardiamente no Chile ou mesmo no Brasil.

Todos os fatos recentes nos levam a acreditar em um processo inadequado em sua realização.

É importante frisar que em nenhum momento quisemos tornar essa discussão política. Somos conscientes da importância da nossa posição, acompanhamos o que é veiculado pela mídia, estamos presentes nas redes sociais. Nos manifestamos, também, para evitar que mais notícias falsas envolvendo nossos nomes circulem à revelia dos fatos verdadeiros.

Por fim, lembramos que somos trabalhadores, profissionais do futebol. Temos uma missão a cumprir com a histórica camisa verde amarela pentacampeã do mundo. Somos contra a organização da Copa América, mas nunca diremos não à Seleção Brasileira.”

MARKETING DE CRESCIMENTO

 

Por Dinamize

Talvez você já tenha ouvido falar em growth hacking, mas você conhece o growth marketing? Essa estratégia pode ser a chave para um crescimento mais ágil e eficaz da sua empresa.

Com tantas transformações digitais e comportamentais, o marketing acaba sofrendo mudanças em sua roupagem com frequência. E aí, surgem novos termos, novos conceitos e novas formas de se fazer marketing e de empreender.

O growth marketing é uma metodologia que se propõe a atuar no crescimento de negócios disruptivos que desejam crescer exponencialmente. Se a sua empresa se encaixa nessas características, então, você tem que ler esse artigo! Acompanhe para entender mais sobre:

  • O que é growth marketing?
  • A diferença entre o marketing tradicional e o growth marketing;
  • O funil pirata do growth;
  • 5 ferramentas que todo profissional de marketing de crescimento precisa usar.

Vamos lá?


Growth MarketingO que é growth marketing?

O growth marketing ou marketing de crescimento é uma estratégia que está revolucionando a gestão de vendas, aquisição e retenção de clientes. Ele visa o crescimento exponencial das empresas e já conquistou a atenção de diversas startups. Sem dúvida, ele não serve para qualquer negócio, mas pode ser muito útil para aqueles que querem inovar e inovação é com a Startup Valeon.

Apesar do growth marketing focar muito em crescimento, ele não se resume apenas às vendas. Para essa metodologia, mais importante ainda do que vender, é reter os clientes e gerar uma recorrência de receita com aqueles que já são fiéis.

O marketing de crescimento é uma ramificação do growth hacking. A grande diferença é que o growth marketing não é tão voltado à experimentação quanto o growth hacking. Ele foca muito mais em crescimento ágil, aquisição e retenção.


A diferença entre o marketing tradicional e o growth marketing

Bem, você deve estar se perguntando se existe alguma diferença quando se fala em growth marketing e marketing tradicional. E sim, existe! O marketing de crescimento tem o objetivo de gerar crescimento exponencial, atuando em cima de hipóteses e testes científicos. Ele está presente em todos os canais de marketing e seus principais parceiros são engenheiros.

Já o marketing tradicional é bem diferente. Ele tem o objetivo de gerar awareness e vendas, atuando em cima de práticas já comprovadas do mercado. Além disso, ele só usa os canais de marketing mais tradicionais, como a TV, o jornal e o rádio. Seus principais parceiros são profissionais criativos da comunicação.

Dá pra perceber que são duas vertentes bem distantes, não é? O marketing de crescimento é muito mais inovador do que o tradicional.


O funil pirata do growth

Você já conhece o funil de vendas do inbound marketing? Essa estrutura começou a ser muito utilizada dentro do marketing de conteúdo. Com ela, é possível mapear a jornada do cliente e a partir disso, definir os conteúdos mais adequados para cada um deles no melhor momento possível.

Um funil de vendas tradicional é composto pelas seguintes etapas:

Nesse modelo, o topo de funil corresponde ao momento de descoberta do problema do cliente. É nessa etapa que acontece a atração de novos visitantes e leads. No meio de funil, o lead já está em busca de soluções e o fundo de funil corresponde ao processo da tomada de decisão de compra.

Já o funil pirata do marketing de crescimento é diferente. Ele foca em uma jornada do consumidor mais abrangente, incerta e disruptiva. Veja quais são as suas etapas:

As suas etapas do funil pirata funcionam da seguinte forma:

  • Aquisição: os consumidores descobrem sua marca ou produto. O objetivo aqui é gerar leads através de estratégias de conteúdoformulários e chatbots;
  • Ativação: nessa fase, a empresa vai tentar fazer com que o cliente use o produto que ele comprou o mais rápido possível gerando momentos de empolgação;
  • Retenção: aqui, a empresa precisa manter o máximo de usuários ativos. São utilizados esforços para aumentar a frequência de uso dos clientes;
  • Receita: na etapa de receita, serão usadas estratégias para gerar uma maior monetização. Os profissionais irão testar estratégias que envolvem precificação, táticas de upselling e cross selling e envio de mensagens para o cliente;
  • Indicação: o objetivo da etapa de indicação é estimular os clientes a indicarem o serviço para amigos e familiares. São criadas premiações e outros métodos de incentivos para gerar mais resultados.

Como você pode ver, o funil growth trabalha principalmente com a finalidade de manter os usuários ativos, retendo eles e estimulando o marketing boca a boca. Entretanto, o funil de vendas tradicional, ao contrário, foca muito mais nas vendas do produto e do serviço.


Growth Marketing5 ferramentas que todo profissional de marketing de crescimento precisa usar

Bom, mas quais ferramentas e metodologias um profissional de growth deve usar enquanto trabalha? O que você deve entender é que esse profissional consegue gerenciar diversos processos ao mesmo tempo. Além disso, ele precisa da ajuda de dados para fazer suas análises e seus testes a/b.

Portanto, pensando nisso, separamos algumas ferramentas essenciais para quem trabalha com growth marketing:

  1. Google Analytics: esse sistema de análise do Google permite que você monitore o tráfego do seu site. Ele também é muito usado no marketing digital;
  2. Google Tag Manager: o growth marketing foca em medir e analisar cada detalhe de uma campanha. Por isso, o Tag Manager é importante para esses profissionais, já que ele possibilita um aprofundamento maior nas métricas;
  3. Pesquisa NPS: O NPS (Net Promoter Score) é indispensável no marketing de crescimento. Afinal, essa métrica mede o nível de satisfação dos clientes, o que é essencial para saber o potencial de retenção de um lead;
  4. Hotjar: o Hotjar é uma ferramenta de experiência do usuário que realiza pesquisas, faz mapas de calor, visualiza gravações de navegação, dentre outras funções;
  5. Análises Cohort: essa é uma ferramenta de growth que faz a análise de aquisição de clientes baseada em períodos de entrada.

O growth marketing foi criado para atender as necessidades específicas de negócios que costumam ser mais inovadores e que buscam altas taxas de crescimento. Portanto, ele nem sempre será adequado para todas as empresas. Mas, definitivamente, todos podem aprender com os seus processos.

QUEM SOMOS

A Plataforma Comercial da Startup Valeon é uma empresa nacional, desenvolvedora de soluções de Tecnologia da informação com foco em divulgação empresarial. Atua no mercado corporativo desde 2019 atendendo as necessidades das empresas que demandam serviços de alta qualidade, ganhos comerciais e que precisam da Tecnologia da informação como vantagem competitiva.

Nosso principal produto é a Plataforma Comercial Valeon um marketplace concebido para revolucionar o sistema de divulgação das empresas da região e alavancar as suas vendas.

A Plataforma Comercial Valeon veio para suprir as demandas da região no que tange à divulgação dos produtos/serviços de suas empresas com uma proposta diferenciada nos seus serviços para a conquista cada vez maior de mais clientes e públicos.

Diferenciais

  • Eficiência: A Valeon inova, resolvendo as necessidades dos seus clientes de forma simples e direta, tendo como base a alta tecnologia dos seus serviços e graças à sua equipe técnica altamente capacitada.
  • Acessibilidade: A Valeon foi concebida para ser utilizada de forma simples e fácil para todos os usuários que acessam a sua Plataforma Comercial , demonstrando o nosso modelo de comunicação que tem como princípio o fácil acesso à comunicação direta com uma estrutura ágil de serviços.
  • Abrangência: A Valeon atenderá a todos os nichos de mercado da região e especialmente aos pequenos e microempresários da região que não conseguem entrar no comércio eletrônico para usufruir dos benefícios que ele proporciona.
  • Comprometimento: A Valeon é altamente comprometida com os seus clientes no atendimento das suas demandas e prazos. O nosso objetivo será atingir os 766 mil habitantes do Vale do Aço e poder divulgar para eles os produtos/serviços das empresas das diversas cidades que compõem a micro-região do Valeo do Aço e obter dos consumidores e usuários a sua audiência.

Missão:

Oferecer serviços de Tecnologia da Informação com agilidade, comprometimento e baixo custo, agregando valor e inovação ao negócio de nossos clientes, respeitando a sociedade e o meio ambiente.

Visão:

Ser uma empresa de referência no ramo de prestação de serviços de Tecnologia da Informação na região do vale do aço e conquistando relacionamentos duradouros.

Valores:

  • Integridade – Ética e Transparência
  • Responsabilidade – Profissional, ambiental e social
  • Inovação – Busca pelo melhor

Nossos contatos: Fones: (31) 3827-2297 e (31) 98428-0590 (Wpp)

E-MAIL: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br

DECISÕES DO JUCICIÁRIO PODERÃO NÃO SER CUMPRIDAS EM DIANTE

 

 Lorenna Rodrigues – Jornal Estadão

BRASÍLIA – O líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (Progressistas-PR), criticou nesta terça-feira, 8, o poder Judiciário e disse que chegará um momento em que as decisões judiciais “simplesmente” não serão mais cumpridas.

A ameaça de desrespeito às decisões judiciais foi feita ao comentar a determinação do Supremo Federal Tribunal (STF) para que o governo realize o censo demográfico em 2022. Barros criticou a decisão dizendo que “ninguém vai abrir a porta para o recenseador no meio da pandemia”.

“O Judiciário vai ter que se acomodar nesse avançar nas prerrogativas do Executivo e Legislativo. Vai chegar uma hora em que vamos dizer (para o Judiciário) que simplesmente não vamos cumprir mais. Vocês cuidam dos seus que eu cuido do nosso, não dá mais simplesmente para cumprir as decisões porque elas não têm nenhum fundamento, nenhum sentido, nenhum senso prático”, afirmou em evento organizado pelo jornal Correio Braziliense e pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).O líder do governo na Câmara, deputado federal Ricardo Barros (Progressistas-PR) © GABRIELA BILO / ESTADÃO O líder do governo na Câmara, deputado federal Ricardo Barros (Progressistas-PR)

O deputado disse ainda ser preciso enfrentar o que chamou de “classe de inimputáveis”, composta, segundo ele, por promotores, juízes e auditores fiscais que “fazem o que querem”. “Se um promotor te ofender, não acontece nada. O Brasil tem que enfrentar isso”, completou.

Não é a primeira vez que Barros faz declarações críticas a decisões do Judiciário. Em entrevista ao Estadão em fevereiro, o parlamentar defendeu a contratação de parentes de políticos para cargos públicos, o nepotismo. A prática foi proibida pelo STF em 2008 por violar o princípio constitucional da impessoalidade na administração.

“O poder público poderia estar mais bem servido, eventualmente, com um parente qualificado do que com um não parente desqualificado”, afirmou Barros na época. Na ocasião, ele defendeu a derrubada de artigo da Lei de Improbidade Administrativa que prevê punição ao nepotismo, em discussão na Câmara.

Em maio deste ano, o presidente Jair Bolsonaro nomeou a ex-governadora do Paraná Maria Aparecida Borghetti, mulher do deputado, para compor o conselho da Itaipu Binacional. No caso dela, a nomeação não configura nepotismo porque, embora Barros exerça a função de líder do governo na Câmara, o deputado não tem vínculos formais com o Executivo. O conselho da Itaipu se reúne a cada dois meses e seus integrantes recebem salários de cerca de R$ 25 mil.

COVAXIN É UMA VACINA ETICAMENTE LIMPA

Bioética

Marcio Antonio Campos - Gazeta do Povo 


Vacina Covaxin contra Covid-19 teve importação aprovada pela Anvisa.| Foto: Bharat Biotech/Divulgação

Com a aprovação, pela Anvisa, da importação da vacina indiana Covaxin, os brasileiros terão à disposição um imunizante que não usou linhagens celulares provenientes de fetos abortados nem na produção, nem nos testes – enfim, uma vacina eticamente “limpa”. E isso muda muita coisa, principalmente para os católicos dispostos a seguir a orientação da Igreja sobre o tema, que é vinculante, mas também para todas as pessoas preocupadas em defender a dignidade da vida humana desde a concepção e que, tendo a oportunidade, não gostariam de se beneficiar do produto de um aborto.

A determinação do Vaticano aos fiéis católicos é bastante simples, até. O uso de vacinas que recorrem a linhagens celulares derivadas de fetos abortados é uma colaboração com o mal não intencional, indireta e muito remota. Mas não deixa de ser uma colaboração, e por isso tal uso só é lícito nas seguintes condições: 1. Se a situação for extremamente grave, e 2. Se não houver outra alternativa que não tenha feito uso do material biológico ilícito. Para não ficar nenhuma dúvida, seguem o parecer de 2005 da Pontifícia Academia para a Vida:

“Médicos e pais de família têm a obrigação de buscar vacinas alternativas (caso existam), e pressionar as autoridades e os sistemas de saúde para que outras vacinas sem implicações morais estejam disponíveis (…) Quanto a doenças contra as quais não estão disponíveis vacinas alternativas eticamente aceitáveis, é correto abster-se de seu uso se isso pode ser feito sem expor as crianças – e, indiretamente, a população como um todo – a um sério risco à sua saúde. No entanto, se elas ficarem expostas a um perigo considerável, vacinas moralmente problemáticas podem ser usadas de forma temporária.”

E a declaração de 2020, já sobre vacinas contra Covid-19, da Congregação para a Doutrina da Fé:

“(…) quando não estiverem disponíveis vacinas contra a Covid-19 eticamente inquestionáveis (por exemplo, em países onde não forem postas à disposição dos médicos e dos doentes vacinas desprovidas de problemas éticos, ou onde a sua distribuição for mais difícil por causa de particulares condições de conservação e transporte, ou quando forem distribuídos vários tipos de vacinas no mesmo país, mas as autoridades médicas não permitirem aos cidadãos escolher a vacina a inocular), é moralmente aceitável utilizar as vacinas anticovid-19 que tiverem utilizado linhas celulares de fetos abortados no seu processo de investigação e produção.” (destaque no original)

E reparem que, mesmo sendo moralmente aceitável este uso nas condições citadas, os católicos continuam sendo obrigados a manifestar seu desagrado e a pressionar a indústria farmacêutica e as autoridades sanitárias para que ofereçam alternativas eticamente lícitas. Além disso, e isso é de extrema importância, o Vaticano deixa muito claro que ninguém deve ser coagido a tomar uma vacina que viole a sua consciência. Quem não quer nenhum tipo de cooperação com o mal deve ser respeitado – mas precisa seguir todas as demais medidas preventivas.

Bem, quanto à “razão grave”, acho que já está suficientemente estabelecido que a Covid-19 é, sim, um motivo mais que suficiente para se recorrer à vacina. E até agora não havia nenhum imunizante aprovado pela Anvisa que não tivesse usado as células HEK-293 ou na produção, ou nos testes. Com a Covaxin, no entanto, essa alternativa passa a existir. Por isso, publico aqui algumas perguntas e respostas para servir de orientação. E, sempre que eu mencionar “Covaxin”, entenda também qualquer outra vacina que venha a ser aprovada no futuro e que também não tenha usado as linhagens celulares ilícitas.

Se a minha cidade tiver a Covaxin e eu puder escolher que vacina tomar, o que devo fazer? Neste caso, a obrigação do católico é pedir para ser vacinado com a Covaxin, porque a alternativa eticamente boa está disponível.

E se a minha cidade não receber a Covaxin, ou se eu não puder escolher? Então nós caímos naquela condição 2: não há alternativa, portanto segue lícito o uso das outras vacinas. Reparem que o próprio Vaticano previu essa hipótese quando mencionou situações em que “forem distribuídos vários tipos de vacinas no mesmo país, mas as autoridades médicas não permitirem aos cidadãos escolher a vacina a inocular”. Aqui em Curitiba, por exemplo, estão sendo aplicadas Coronavac, Oxford/AstraZeneca e Pfizer. Mas, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, mesmo que haja em estoque vacinas diferentes em dado momento, a pessoa não pode escolher, porque cada lote já vem “marcado” com o grupo no qual ele deve ser usado: por exemplo, a vacina do laboratório A vai para comorbidades, a do laboratório B para os professores, a do laboratório C para a vacinação geral por idade, etc.

Quando chegar a sua vez, e a vacina disponível for alguma daquelas que usaram as linhagens celulares ilícitas, você pode deixar de se vacinar na esperança de poder receber a Covaxin mais à frente? Um exemplo: você tem 50 anos, liberam as vacinas para a sua idade, mas só tem Pfizer. Você pode esperar e contar que, quando for a vez do pessoal de 46 anos, a vacina “deles” seja a Covaxin, e aí você vai lá se vacinar? Poder, pode. Mas não é obrigado. Até porque não existe garantia de que em algum momento a Covaxin esteja mesmo disponível para você, e cada dia a mais sem se vacinar, mesmo tendo essa possibilidade, é um dia a mais correndo risco de pegar e transmitir Covid.
Veja Também:

Um padre-cientista explica por que vai tomar a vacina contra Covid-19
As vacinas e o sutil estrangulamento da objeção de consciência
A Coronavac tem células de fetos abortados? Eduardo Girão x Dimas Covas na CPI

O que mais eu posso fazer? Pressionar prefeitos, governadores e secretários de Saúde para que eles peçam a Covaxin e a tornem disponível para quem desejar recebê-la. E os padres e bispos terão um papel muito importante nisso, como líderes do povo católico. Converse com seu pároco e, se puder, com seu bispo, para envolvê-los neste processo. E, caso você consiga se vacinar com um imunizante eticamente limpo, quando for botar aquela foto ou vídeo nas mídias sociais, deixe claro os motivos pelos quais você fez questão de se vacinar com a Covaxin.

De qualquer modo, ainda vai levar algum tempo para que a Covaxin esteja disponível. O governo comprou 20 milhões de doses, mas a Anvisa autorizou a importação inicial de 4 milhões, e ainda assim impôs uma série de condições. Até lá, segue valendo a orientação no caso de ausência de alternativas eticamente boas. Se puder e quiser, vacine-se. Se não quiser, porque não deseja cooperar com o mal nem mesmo de forma indireta, não intencional e remota, faça valer este direito, mas não seja irresponsável e tome todas as medidas de prevenção. E, vacinados ou não, continuemos rezando para que esta pandemia acabe logo.


Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/tubo-de-ensaio/covaxin-vacina-eticamente-limpa/?#success=true
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VERBAS DAS UNIVESIDADES FEDERAIS QUASE TODA É PARA PAGAR SALÁRIOS

 

Universidades federais gastam quase 90% em salários. Qual é a melhor saída para sanear contas?
Por
Gabriel de Arruda Castro, especial para a Gazeta do Povo

UFRJ é uma das universidades com situação financeira insustentável| Foto: Divulgação/UFRJ

Quando o ministro da Educação, Milton Ribeiro, for ouvido pela Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (9), ele deve ser cobrado pelos parlamentares sobre o veto a R$ 2,2 bilhões no orçamento aprovado pelo Congresso para a pasta, além do congelamento, mesmo que temporário, de outros R$ 2,7 bilhões. Na semana passada, o ministro da Economia, Paulo Guedes, foi quem se sentou diante da comissão para falar do mesmo assunto. Mas o debate sobre o orçamento de 2021 tem como pano de fundo um problema mais profundo e que raramente recebe a atenção devida: a insustentabilidade econômica de grande parte das universidades federais.

Os contingenciamentos no orçamento, embora tenham se tornado mais severos, não são exclusividade do governo Bolsonaro. Nos últimos anos, essa foi uma rotina também nos governos de Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB). Mas o aperto financeiro tem aumentado, e a margem de manobra se reduziu com a aprovação do teto de gastos, em 2016.

A raiz do problema foi o inchaço das instituições de ensino superior durante as gestões do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Embora, em tese, a expansão das universidades seja bem-vinda, a política do petista não levou em conta as consequências, no longo prazo, dessa medida. O gasto médio com a folha de pagamento das federais, que era de 80% em 2014, se aproxima rapidamente dos 90%. É o caso, por exemplo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que tem um orçamento anual da ordem de R$ 3,9 bilhões, muito acima de diversos municípios, de acordo com o Portal da Transparência. Lá, R$ 9 de cada R$ 10 vão para o pagamento de salários. A situação tende a piorar, e muitas instituições de ensino estão no limiar do colapso.

A explicação para a inviabilidade financeira tem a ver com um modelo que leva a um crescimento automático das despesas. Professores de carreira são aprovados por concurso, o que significa que eles não podem ser demitidos, exceto em casos de falta gravíssima. O orçamento das universidades inclui também os aposentados. Na prática, cada professor que ingressa no sistema vai ser bancado até o último dia de sua vida a não ser que peça demissão. Além disso, a progressão de carreira significa que os salários aumentam automaticamente conforme os docentes acumulam tempo no serviço público. Com isso, sobra cada vez menos para o custeio (as despesas com água e luz, por exemplo) e os investimentos (como a construção de laboratórios e recursos para pesquisa).

Em sua fala à comissão, Paulo Guedes apresentou um gráfico que demonstra o peso das despesas obrigatórias sobre o orçamento da União. “Nós estamos praticamente gastando o teto das despesas obrigatórias. De R$ 1,5 trilhão, na verdade, R$ 1,4 trilhão já estão carimbados”, disse ele, acrescentando que, por causa da indexação dos salários, o valor discricionário tem se reduzido a cada ano.

“Como existe um teto de um lado e de outro lado as despesas obrigatórias vão subindo, o espaço de atuação tanto do governo federal quanto do Congresso vão sendo comprimidos”, explicou o ministro da Economia.

Guedes afirmou que, entre 2015 e 2021, o gasto com pessoal e encargos no orçamento do MEC passou de R$ 48,7 bilhões para R$ 77,2 bilhões. Com isso, o valor de custeio e investimentos ficou sufocado. De 2003 (quando Lula assumiu a Presidência) para cá, o Ministério da Educação passou de aproximadamente 150 mil servidores para quase 300 mil. Todos os outros órgãos do governo federal, somados, ficam em pouco mais de 300 mil. Ou seja: a Educação tem quase metade de todos os servidores públicos federais.

Apesar de descrever um cenário de aperto, Paulo Guedes prometeu a liberação de R$ 900 milhões nos próximos dias e afirmou que, se a economia continuar em retomada, todo o valor bloqueado será liberado neste ano. Isso deve aliviar a situação imediata das universidades – algumas das quais têm tido dificuldades de pagar as contas de água e energia. Mas a liberação desse montante pouco fará para reverter a tendência de médio prazo: a insustentabilidade financeira das universidades federais.


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