terça-feira, 8 de junho de 2021

COMO ENFRENTAR A DOENÇA DO CÔNJUGE SEM ADOECER

 

Apoio
Por
Raquel Derevecki – Gazeta do Povo

Paciência, apoio de familiares e autocuidado são essenciais para amenizar o cansaço e o sentimento de culpa durante o processo.| Foto: Bigstock

Acostumada a ver o marido Reinaldo Abud, de 56 anos, sempre saudável e confiante, a advogada Taisa de Freitas Abud levou um choque ao saber o resultado dos exames realizados pelo companheiro. “Ele começou a sentir alguns desconfortos, os sintomas pioraram, e acabou descobrindo um câncer no intestino”, relata a moradora de São Paulo, que acompanhou o desgaste físico e emocional do marido durante três anos de tratamento e sofreu com ele. “Era como se eu estivesse vivendo uma vida que não era a minha”.

Segundo ela, o marido sempre foi o alicerce da casa e da família, mas ficou revoltado ao receber o diagnóstico de câncer, mudando completamente. “Ele se sentia triste, diminuído, com autoestima zero”, lamenta a esposa, ao relatar que Reinaldo enfrentou duas cirurgias e foi obrigado a trocar sua rotina no escritório de advocacia por idas e vindas frequentes ao hospital. “Eram sessões de quimioterapia, consultas, exames. Tentávamos de tudo para ajudá-lo a se animar, às vezes, em vão”.


De acordo com a psicóloga Denise Esper, essa mudança no temperamento do paciente ocorre devido ao momento de fragilidade e incerteza que ele está vivendo. “Ás vezes, o indivíduo altera seu comportamento de forma tão intensa, devido à angústia vivida, que nem o reconhecemos mais, parecendo outra pessoa”, afirma a especialista. Por isso, o cônjuge precisa ter paciência para encorajar seu companheiro a enfrentar a doença, mas sem usar um tom de conselho que possa irritá-lo, e sempre se colocando à disposição para ouvir o que tem a dizer. “Lembrando que alguns só vão falar sobre a doença, enquanto outros preferem negar”.

No caso de Taisa, seu marido desabafava, reclamava e era acolhido com carinho quando demonstrava tristeza. “Eu o deixava livre para colocar para fora tudo que o estivesse sufocando”, lembra a paulista, que contou com a ajuda da filha de 27 anos e com o apoio de diversos familiares e amigos para dar contar do trabalho, da casa e ainda acompanhar o marido durante o tratamento. “Não sei o que seria de mim se eles não estivessem comigo”.

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Rede de apoio eficaz
Contar com esse suporte, segundo a psicóloga, é essencial para manter a saúde física e emocional nesse processo. No entanto, a estruturação da rede de apoio dependerá da realidade em cada família. “Alguns não conseguem ver a pessoa naquele estado e recorrem a cuidadores, outros precisam da ajuda de um enfermeiro ou podem contar com o auxílio dos filhos”, exemplifica a especialista, ao garantir que todos devem fazer o que estiver ao seu alcance para contribuir.

Dessa forma, a esposa ou marido do doente terá condições de olhar para a própria saúde durante o processo, algo necessário para conseguir cuidar de outra pessoa. “É preciso ter momentos para praticar atividade física, fazer meditação, manter contato com amigos e receber apoio psicológico, se sentir necessidade”, pontua a terapeuta, ressaltando que isso aliviará o sentimento de culpa, comum entre cônjuges que tentam acompanhar todas as consultas e exames, mas não conseguem.

E, para lidar com isso, é preciso perceber as próprias limitações e entender que o resultado do tratamento não dependerá disso. “No nosso caso, por exemplo, fizemos tudo o que podíamos para ajudar meu marido, tudo mesmo, ainda que eu sempre achasse pouco”, afirma Taisa, ao contar que o marido faleceu em dezembro de 2017. Então, “se você está passando por isso, faça o que seu coração mandar e tenha paciência e muito amor para ouvir seu cônjuge, pois nunca sabemos quanto tempo isso vai durar”, resume a advogada.


Leia mais em: https://www.semprefamilia.com.br/casamento-e-compromisso/como-enfrentar-a-doenca-do-conjuge-sem-adoecer-tambem/
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VANTAGENS DA PROPAGANDA DIGITAL

 

WSI

O uso intenso e crescente de smartphones conectados à Internet banda larga tem transformado uma grande parte da população mundial em uma gigantesca audiência online. A propaganda digital, por ser rápida, eficaz e, quase sempre, apresentando um retorno sobre o investimento muito superior ao da publicidade tradicional, tem sido cada vez mais utilizada pelas empresas, dos mais diversos segmentos.

Veja abaixo 5 fatos importantes que você precisa saber sobre o futuro da propaganda digital:

1: A propaganda mobile veio para ficar

Profissionais de marketing vêm observando, nos últimos anos, o aumento significativo da propaganda mobile. Essa modalidade conseguiu aumento de 66% entre 2014 e 2020, em comparação com a direcionada para desktop, que cresceu apenas 5% no mesmo período.

Com os avanços da tecnologia e com a capacidade dos profissionais de marketing de melhor direcionar suas campanhas através dos dispositivos móveis do público-alvo, a publicidade mobile tem se tornado ainda mais atrativa, valendo cada centavo investido.

2: Consumidores têm períodos curtos de atenção

Em geral, consumidores online se distraem muito facilmente. Com um comportamento cada vez mais multitarefa é difícil mantê-los atentos. A maioria das pessoas irá sair de um site entre 10 a 20 segundos. Então, é importante que a suas ações online funcionem rapidamente!

Isso quer dizer que conteúdo curto e fácil de absorver irá funcionar melhor. Quanto mais apelo visual um anúncio apresentar, mais chances terá de reter a atenção do seu público-alvo. Infográficos e vídeos são outras boas apostas. A publicidade precisa ser direta e não é incomum para um vídeo, por exemplo, ter um resultado melhor quando possui menos de um minuto, ao contrário de um outro com vários minutos de duração.

3: Anúncios online incomodam os consumidores facilmente

Como e quando você anuncia online deve ser levado em consideração com bastante cuidado. Por mais efetivo que um anúncio online possa ser, ele não funciona se o público-alvo não for atingido! Uma boa parte dos usuários da Internet estão bloqueando anúncios, tirando o som ou pulando anúncios em vídeo, principalmente quando acessados pelos celulares.

Publicar informações relevantes e escolher as estratégias de campanhas digitais com cuidado podem ajudar a amenizar essa rejeição. Com isso, é possível direcionar seus anúncios para quem você realmente quer alcançar.

4: Fazer marketing com o seu público-alvo (e não para) traz melhores resultados

Os usuários da internet são bombardeados com mais de 5 mil mensagens de marketing diariamente. O que não está nos seus interesses, estão, rapidamente silenciado. Quando a propaganda digital é relevante, compartilhável e convida o público para deixar comentários, ela é mais fácil de consumir, especialmente por públicos mais jovens.

Os usuários da internet, atualmente, são menos propensos a comprar um produto ou serviço quando são anunciados incessantemente. Mas, se as pessoas estão falando sobre uma marca ou compartilhando conteúdo relevante, os consumidores tendem a participar dessa conversa, mais que em uma venda direta. É assim que o marketing com o seu público (e não para) funciona.

5: Marketing baseado em chats está crescendo

Cada vez mais marcas estão baseando seu marketing nas plataformas de marketplace. Essa estratégia utiliza os interesses dos usuários da internet para engajá-los com produtos ou serviços e é altamente direcionado. Essa interação pessoal parece que funciona bem, especialmente com consumidores que já são interessados no que seu negócio tem a oferecer.

Criar um website único como o da valeon que permite que os visitantes conversem com as empresas é uma maneira de fazer o marketing funcionar para seu negócio. Dessa forma, você terá a oportunidade de engajar aqueles que já procuram produtos ou serviços como os seus. Assim, a devida atenção poderá ser destinada ao público-alvo correto.

O artigo 5 fatos importantes sobre o futuro da propaganda digital é uma adaptação da publicação original do blog da WSI World.

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O QUE OFERECEMOS E VANTANGENS COMPETITIVAS

CONVOCAÇÃO DO MINISTRO DA SAÚDE DESNECESSÁRIA NA CPI

 

 Da Redação – ISTOÉ

CPI da Covid no Senado volta a ouvir, nesta terça-feira (8), o ministro da Saúde Marcelo Queiroga, que já prestou um depoimento à comissão há cerca de um mês. Os senadores devem questioná-lo sobre a suposta influência de um “gabinete paralelo” nas decisões do governo Jair Bolsonaro (sem partido) na condução das medidas para combater a pandemia de Covid-19.

Outro tópico que deve ser abordado pelos parlamentares são as condições sanitárias para a realização da Copa América no Brasil. O país deve sediar a competição a partir do próximo domingo (13), depois que Colômbia e Argentina desistiram de ser países sede.

Queiroga é o primeiro interrogado a voltar para prestar um novo depoimento à comissão, após sua primeira oitiva ter sido considerada contraditória e evasiva por alguns senadores.

“O depoimento do ministro Marcelo Queiroga foi contraditório em diversos aspectos. Um deles diz respeito à afirmação de que, na gestão dele, não há promoção do uso da hidroxicloroquina para tratamento da Covid. Todavia, o ministro, até o presente momento, não revogou a portaria do Ministério da Saúde que prescreve o uso da medicação para este fim, mesmo sabendo-se que a medicação não possui eficácia”, disse o vice-presidente da CPI, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

O ministro da Saúde também poderá ser questionado a respeito de afirmações feitas pela infectologista Luana Araújo, que prestou depoimento na semana passada. Ela disse que foi comunicada pelo próprio ministro de que seu nome havia sido rejeitado pelo governo, sem justificativa concreta, para chefiar a Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid.

CONSELHEIROS DO PRESIDENTE PARA OS PTRALHAS FAZEM PARTE DE UM GABINETE PARALELO

 

Aconselhamento do presidente
Por
Olavo Soares – Gazeta do Povo
Brasília

(Rio de Janeiro – RJ, 07/07/2019) Presidente da República, Jair Bolsonaro, e o Presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL), Alejandro Domínguez, durante entrega da premiação da Copa América 2019. Foto: Carolina Antunes/PR

Deputado Osmar Terra (MDB-RS) é apontado como membro do gabinete paralelo que aconselharia Bolsonaro em questões sobre a pandemia de Covid-19.| Foto: Carolina Antunes/PR

A CPI da Covid do Senado recebe nesta terça-feira (8) o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para um novo depoimento no colegiado. Mas a presença dele tende a não ser o evento mais importante do dia na comissão. A CPI pode votar requerimentos para convocação de membros do chamado “gabinete paralelo”, grupo que prestaria aconselhamento informal ao presidente Jair Bolsonaro sobre questões relacionadas à pandemia de Covid-19. Entre as convocações que a CPI pode decidir estão as do vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente; do deputado federal e ex-ministro Osmar Terra (MDB-RS); e do médico Paolo Zanotto.

Senadores de oposição e independentes, que formam a maioria entre os membros titulares da CPI, decidiram pela ofensiva sobre o “gabinete paralelo” durante o feriado de Corpus Christi, quando uma reportagem do site Metrópoles resgatou um vídeo divulgado em setembro por Bolsonaro que, na avaliação dos parlamentares, comprovaria a existência do gabinete paralelo.

O vídeo mostra uma reunião sobre a pandemia ocorrida no Palácio do Planalto em que são discutidas estratégias para o combate ao coronavírus. Zanotto sugere a criação de um shadow cabinet — expressão em inglês que significa literalmente “gabinete sombra”, e é utilizada para batizar um grupo que acompanha de forma paralela uma estrutura oficial, como um ministério — que aconselharia o governo e “não estaria exposto à popularidade”. Também no vídeo, a médica Nise Yamaguchi diz ser uma “honra” trabalhar com o deputado Osmar Terra. Ministro da Saúde à ocasião, Eduardo Pazuello não participou do encontro.

A existência do “gabinete paralelo” é questionada por apoiadores do presidente Bolsonaro, e a real influência do grupo também permanece como uma incógnita. Leia abaixo uma série de perguntas-e-respostas sobre o que já se sabe sobre o gabinete, o que as partes citadas alegam e o que a CPI pode e quer fazer a respeito.

O que é (ou seria) o “gabinete paralelo”?
A primeira menção a um “gabinete paralelo” na CPI da Covid apareceu logo no dia inicial de depoimentos da comissão, em 4 de maio, quando o colegiado ouviu o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta. O relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), relembrou entrevista de Mandetta de agosto de 2020 em que o ex-ministro falou que Bolsonaro pouco ouvia os ministros e que dispunha de um “aconselhamento paralelo”. O ex-ministro reforçou que Bolsonaro “tinha um assessoramento paralelo” e que o presidente se pautava em sugestões que não eram dadas nem por ele e nem por outros membros do Ministério da Saúde.

Ao longo dos dias seguintes de trabalho da CPI, os depoimentos foram indicando possíveis novos componentes do gabinete. Carlos Bolsonaro seria uma presença constante em reuniões, mesmo sem ocupar cargo na estrutura federal. A mesma coisa valia para Osmar Terra, que deixara de ser ministro em fevereiro de 2020. Outros nomes foram citados por testemunhas, como Arthur Weintraub, ex-assessor da Presidência e irmão do ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub; a médica Nise Yamaguchi e o empresário Carlos Wizard Martins.

Em resumo, o que o “gabinete paralelo” teria como maior tarefa seria a de municiar Bolsonaro com informações sobre a pandemia que contrariariam as diretrizes da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do próprio Ministério da Saúde. É o que explicaria a posição do presidente de ser contrário a medidas de isolamento social, de defender o chamado tratamento precoce mesmo sem comprovação científica e de ser reticente à vacinação.

O que governistas dizem a respeito?
A principal argumentação dos governistas em relação à ideia de “gabinete paralelo” tem sido a de ironizar a hipótese de que as informações sobre o assunto representariam um escândalo. Para os apoiadores do presidente, tudo o que se exibe sobre o tema são reuniões públicas, agendas de conhecimento geral e encontros de Bolsonaro com médicos, lideranças políticas e até mesmo com seus filhos, o que não foge da normalidade no ambiente político.

O senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) comparou sua relação com o pai presidente com a do relator Renan Calheiros e seu filho, o governador Renan Filho (MDB-AL). Disse ser habitual que pais e filhos se aconselhem e troquem experiências, e que isso não poderia ser interpretado de forma negativa no âmbito da CPI.

Os governistas também ironizaram o fato de que o vídeo relembrado pelo site Metrópoles, que motivou a ofensiva recente da CPI, foi inicialmente divulgado pelo próprio Bolsonaro. Eles questionaram oposicionistas que publicaram frases como “vídeo vazado” e “reunião secreta”. Para eles, o vídeo em questão não revela um quadro negativo ao presidente, mas sim o contrário: mostra que o governo estava empenhado em procurar soluções para o combate à pandemia e, para isso, dialogava com especialistas de diferentes origens.

Arthur Weintraub, em entrevista concedida nesta segunda-feira (7) à jornalista Cristina Graeml, da Gazeta do Povo, argumentou no mesmo sentido. Confirmou que levantou informações sobre a pandemia e as repassou diretamente a Bolsonaro, mas afirmou que isso fazia parte de suas atribuições como assessor da Presidência e que não representava que ele “ditava regras” para a saúde pública.

Quem seriam os líderes do “gabinete paralelo”
Por ser um grupo informal — e, na opinião de alguns, inexistente —, o “gabinete paralelo” não conta, ou não contaria, com lideranças formais. O senador Rogério Carvalho (PT-SE), na reunião da CPI do dia 1º, fez uma apresentação do que considera o organograma do “gabinete paralelo”.

Segundo o parlamentar, a estrutura seria dividida em três núcleos: o “negacionista”, que idealizaria as políticas de combate à Covid-19, contrárias às diretrizes da OMS; o “operacional”, que levaria à prática essas diretrizes, em especial as conectadas à ideia de “imunidade de rebanho”; e o “gabinete do ódio”, cuja função seria a de disseminar o discurso do grupo nas redes sociais.

Wizard, Yamaguchi, Terra e Zanotto seriam líderes do núcleo “negacionista”; Weintraub, um dos cabeças do núcleo “operacional”; e Carlos Bolsonaro, um dos comandantes do núcleo “gabinete do ódio”, ao lado do irmão Eduardo, deputado federal pelo PSL-SP.

Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/republica/gabinete-paralelo-vira-novo-foco-da-cpi-qual-influencia-do-grupo/
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LULA E PT SE DIZEM DEMOCRATAS E NÃO SÃO

 

Atos antidemocráticos

Por
Tiago Cordeiro – Gazeta do Povo

Amizade antidemocrática: O então presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente de Cuba, Fidel Castro, em frente à Estátua de José Martí, na Praça da Revolução, em Havana, Cuba, em 2003.| Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação

Ao longo de sua vida pública, Luiz Inácio Lula da Silva manteve uma relação amistosa com uma série de líderes reconhecidos internacionalmente pela postura antidemocrática. Seja em eventos, seja fazendo elogios públicos ou firmando contratos e parcerias como presidente da república, ele demonstrou, em diferentes ocasiões, seu apreço por ditadores. Confira nove desses momentos:

1 — Teodoro Obiang Nguema Mbasogo
País: Guiné Equatorial
Tempo no poder: 41 anos
Crimes: Um dos governantes mais ricos do mundo em um país em que 70% da população vive abaixo da linha da pobreza, Mbasogo mantém um regime ditatorial famoso por perseguir oponentes com brutalidade.
Interação com Lula: Ao ser recebido em julho de 2010, Lula tornou-se o primeiro presidente brasileiro a realizar uma visita oficial ao suntuoso palácio de Mbasogo. Na época, os dois assinaram cinco acordos de cooperação. Durante a 14ª fase da Operação Lava Jato, em 2015, os investigadores identificaram que o ditador mantinha uma relação próxima com a construtora OAS, e que Lula mediava essas conversas.
Como está o ditador hoje: Continua no poder.

2 — Muamar Kadafi
País: Líbia
Tempo no poder: 42 anos
Crimes: Corrupção, violação dos direitos humanos e abuso sexual são apenas algumas acusações de uma vasta lista.
Interação com Lula: O ex-presidente nunca disfarçou sua admiração por Kadafi, a quem chegou a chamar de “irmão”. Os dois se encontraram logo em 2003, apenas um ano depois da eleição de Lula. Em 2009, ao participar da Cúpula da União Africana, em Sirte, na Líbia, ele defendeu que os países não precisam ser democráticos para receber respeito da comunidade internacional. Também criticou a imprensa por questionar constantemente seu apreço a ditadores.
Como está o ditador hoje: Foi assassinado em 2011.

3 — Mahmoud Ahmadinejad
País: Irã
Tempo no poder: 8 anos
Crimes: O país é frequentemente acusado de violar direitos humanos e promover perseguição religiosa e de gênero. Ahmadinejad é famoso por ter negado a existência do Holocausto e de ter defendido que Israel fosse varrido do mapa.
Interação com Lula: Os dois se encontraram em diferentes ocasiões, tanto no Irã quanto no Brasil – onde a visita foi cercada por protestos. Juntamente com a Turquia, Lula assinou com Ahmadinejad um acordo nuclear. Os Estados Unidos reagiram e a diplomacia brasileira voltou atrás.
Como está o ditador hoje: Continua sendo uma liderança entre os políticos linha-dura do país. Em 2017 e em 2021 tentou, sem sucesso, voltar à presidência do país.

4 — Paul Biya
País: Camarões
Tempo no poder: 38 anos
Crimes: Um dos ditadores mais ricos do planeta, vem se reelegendo constantemente desde os anos 80, sempre acusado de fraudar as eleições.
Interação com Lula: O brasileiro foi recebido pelo ditador e participou de um banquete. Na ocasião, declarou: “Juntos, temos de lutar pela eliminação dos pesados subsídios e de outras medidas protecionistas praticadas pelos países ricos”.
Como está o ditador hoje: Permanece no poder, onde está desde 1982.

5 — Alexander Lukashenko
País: Belarus
Tempo no poder: 26 anos
Crimes: Reeleito seguidamente desde 1994, quando o país se tornou independente, ele é acusado de fraudar eleições e perseguir opositores, chegando a torturá-los.
Interação com Lula: O brasileiro recebeu Lukashenko no Brasil, em 2010. Na época, afirmou: “Os dois países pensam de maneira parecida”.
Como está o ditador hoje: Continua no poder, reprimindo qualquer dissidência de forma violenta.

6 — Islam Karimov
País: Uzbequistão
Tempo no poder: 25 anos
Crimes: É acusado pela Organização das Nações Unidas de aceitar trabalho infantil, aceitar a prática de tortura e perseguir a imprensa.
Interação com Lula: Ao receber a visita de Karimov em Brasília, em 2009, Lula defendeu que os países estreitassem seus laços.
Como está o ditador hoje: Ficou no cargo até morrer, em 2016.

7 — Omar Bongo Ondimba
País: Gabão
Tempo no poder: 42 anos
Crimes: Conhecido pela violência com que tratava opositores e por não investir em infraestrutura básica para a população de seu país.
Interação com Lula: Outra ditadura africana rica em petróleo que recebeu atenção do presidente brasileiro, como aconteceu com Guiné Equatorial. Lula foi recebido por uma multidão e desfilou em carro aberto.
Como está o ditador hoje: Ficou no cargo até a morte, em 2009.

8 — Hugo Chávez
País: Venezuela
Tempo no poder: 14 anos
Crimes: Com eleições manipuladas, perseguição a oponentes e atos de corrupção, Chávez destruiu a economia da Venezuela e instaurou uma ditadura que permanece mesmo após sua morte.
Interação com Lula: “Nossos países nunca estiveram tão próximos e irmanados”, declarou Lula em 2005. “Nossos mais ambiciosos projetos de integração começam a se materializar”. De fato, os dois presidentes assinaram dezenas de acordos de cooperação. Chegaram a criar uma empresa binacional, com participação da Companhia Vale do Rio Doce.
Como está o ditador hoje: Morreu em 2013.

9 — Fidel Castro
País: Cuba
Tempo no poder: 49 anos
Crimes: Fidel perseguiu opositores e minorias, incluindo homossexuais, e inviabilizou no país qualquer manifestação livre de pensamento ou sinal de democracia.
Interação com Lula: O ex-presidente ainda hoje anuncia sua admiração por Fidel. Ao longo de todos os governos do PT, manteve boa relação com Cuba, inclusive no uso de dinheiro público para financiar empresas brasileiras operando no país do Caribe — a Odebrecht foi especialmente favorecida. Mesmo depois da morte do ditador, Lula continua frequentando o país. Foi em Cuba que ele passou o fim de ano de 2020.
Como está o ditador hoje: Morreu em 2016.


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MÉDICO E PARLAMENTAR OSMAR TERRA VAI ENSINAR AOS SENADORES DA CPI

 

Convocação

Por
Alexandre Garcia – Gazeta do Povo

Deputado Osmar Terra (MDB-RS) pode ser convocado a prestar depoimento na CPI da Covid.| Foto: Mauro Vieira/Ministério da Integração

Há boas razões para ser otimista no período de pandemia. A poupança está bombando, assim como a economia, porque o auxílio emergencial funcionou. Segundo o Banco Central, no mês de maio, os depósitos superaram as retiradas em quase R$ 72,6 milhões.

Em 2020, a poupança bateu o recorde histórico de captação: os depósitos superaram os saques em R$ 166,3 bilhões. O saldo das contas-poupanças hoje é de R$ 1,02 trilhão. Esse é mais um indicador positivo da economia.

O dólar desvalorizou em relação ao real. A Bolsa de Valores superou os 130 mil pontos e a previsão é que o índice Bovespa continue em alta. Sem falar na alta do PIB. Mansueto Almeida, economista-chefe do banco BTG Pactual, afirmou que o Brasil pode crescer 5,3% neste ano.

Pergunta para a CPI responder
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, vai depor nesta terça-feira (8) na CPI da Covid. A grande pergunta que os senadores deveriam fazer a ele não é por que a médica Luana Araújo foi vetada na Secretaria de Enfrentamento à Covid-19 e sim de onde ele tirou o nome dela para ocupar tal cargo.

Ela não é conhecida e nem currículo Lattes tem. Luana fez um curso de saúde pública na Universidade John Hopkins, trabalhou na prefeitura de Mutum (MT) e tem registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) no Rio de Janeiro, mas mora em Minas Gerais. A minha grande interrogação é como encontraram essa moça. Luana ficou somente 10 dias trabalhando no Ministério da Saúde.

Conselheiro do presidente
Os senadores da CPI cogitam convocar para depor o deputado Osmar Terra (MDB-RS), que é médico e um dos conselheiros do presidente da República. Jair Bolsonaro ouviu dezenas de médicos porque ele não pode ficar trancado no gabinete sem ter conhecimento do assunto. Ele precisa ouvir quem entende de saúde.

O senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) afirmou que o pastor Silas Malafaia também é um conselheiro do presidente e precisa ser ouvido, mas os senadores parecem estar com medo de chamá-lo para depor.

Mas é muito bom que convoquem Osmar Terra, que já lidou com epidemias no Rio Grande do Sul como secretário de Saúde. Ele tem, portanto, muito a falar e ensinar para os membros da comissão. Inclusive para os senadores-médicos que estão afastados há muitos anos da profissão.

Abaixo-assinado
Vi um abaixo-assinado em apoio a médica Mayra Pinheiro com 2.024 assinaturas, cada uma com o CRM do respectivo médico ao lado e muitos dos quais com muita experiência, estão há décadas na Medicina. Vi um outro também com 1.147 assinaturas de médicos em desagravo ao desrespeito com que Mayra foi tratada na CPI, assim como a colega dela Nise Yamaguchi.


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FUTEBOL E ESQUERDA SÃO MUITO SEMELHANTES

 

Copa América

Por
J.R. Guzzo – Gazeta do Povo

Boicote da seleção brasileira contra a Copa América de Futebol ficou só no ameaço. Alguém tinha alguma dúvida disso?| Foto: Lucas Figueiredo/CBF

No tempo, já distante, em que havia comunistas de verdade no Brasil e no mundo, os bons comunistas se esforçavam todos os dias para denunciar o imperialismo ianque, os trustes internacionais e, em momentos de paixão social, a exploração do homem pelo homem. Hoje em dia, denunciam a cloroquina. Fazer o quê? A passagem do tempo produz mesmo essas coisas. A regra, hoje em dia, é o barateamento geral das causas: das grandes questões da humanidade, caiu-se para a militância em torno de um comprimido vendido em farmácia.

Os comunistas que ainda sobrevivem (no Brasil, eles têm até um partido) não estão sozinhos: são acompanhados nessa sua balada pela esquerda em geral, as classes intelectuais e a OAB & Similares. E o seu negócio não é só a cloroquina. Cada vez mais, inclui-se na sua lista de tarefas as mais exóticas miudezas do dia-a-dia — desde, naturalmente, que o presidente Jair Bolsonaro tenha aberto a boca em relação à alguma delas. Bolsonaro foi a favor? Então é missão política da esquerda ficar contra. Bolsonaro ficou contra? Então o militante tem de ficar a favor.

A última dessas piadas é o conflito em torno de um dos temas mais desimportantes que alguém poderia encontrar no presente momento: a Copa América de Futebol, um desses torneios que fica esquecido antes mesmo de se disputar o último jogo, e que muitos torcedores nem sabem direito o que é. Essa Copa, que ia ser disputada na Argentina e na Colômbia, acabou transferida para o Brasil, pelo aparente caos sanitário e de outros tipos existente nos dois países. Pronto: como Bolsonaro deu apoio à ideia, a esquerda ficou imediatamente indignada. Copa América no Brasil? Nem morta.

Como — indignou-se a esquerda — alguém pode pensar em aceitar um negócio desses num “momento de pandemia”? Do mesmo jeito que a cloroquina, a disputa de um torneio de futebol virou uma questão de vida ou morte. Não se comenta que todos os jogos, como acontece há mais de um ano na Europa e no próprio Brasil, serão disputados sem a presença de público nos estádios. Também não vem ao caso, para a militância anti-Copa, que neste preciso momento estejam sendo disputados de norte a sul do Brasil, ao mesmo tempo, o Campeonato Brasileiro, a Copa Brasil, a Libertadores da América e a Copa Sul-Americana — isso para não citar mais um caminhão de competições. Não interessa: Copa América, não. Aí já é genocídio.

Não há nenhuma surpresa, é claro, que os jogadores da seleção brasileira de futebol tenham aderido a esse ataque de nervos. Trata-se, hoje, de uma aglomeração de milionários que pensam aquilo que os seus agentes, gerentes, assessores de imprensa, agregados, “estilistas pessoais”, gestores de imagem, etc, etc, etc, mandam que eles pensem; vivem numa das bolhas mais bolhas que se pode encontrar por aí, em contato zero com a realidade.

Fazem cara de “cidadão sério-consciente-responsável” nas entrevistas na televisão; não impressionam uma criança com dez anos de idade. No fim das contas, depois de passar uma semana dizendo em particular que não iriam jogar (a imprensa garantiu que “o grupo estava fechado”) decidiram fazer o contrário. Como se diz:  fizeram que iam, não foram e acabaram “fondo”.

Foi mais um desapontamento para a esquerda e a Frente Nacional Pró-Quarentena, mas aí é que está: não se pode confiar cegamente em aliado novo. Quem sabe numa próxima vez? Afinal, como a cloroquina, a seleção de futebol tem tudo para virar “coisa de esquerda”. Do jeito que ficaram os jogadores, com a sua excitação nervosa permanente, as suas pretensões e a sua ânsia em ser “politicamente corretos” — além dos seus jatinhos —, futebol e esquerda se merecem.


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segunda-feira, 7 de junho de 2021

DEVEMOS FOCAR EM DESENVOLVIMENTO COM A DERROTA DO COVID

 

  1. Economia 

É o momento de repensar alguns dos pilares fincados no pós-Guerra; o papel do FMI, por exemplo; mundo está mais endividado e com uma demanda de financiamentos maior; ajudar os países, especialmente os mais pobres, é fundamental

Luiz Carlos Trabuco Cappi*, O Estado de S.Paulo

O Dia D – 6 de junho de 1944 – foi a data do início da maior operação militar da história. O desembarque das tropas conjuntas de Estados Unidos, Reino Unido e Canadá na Normandia fincou os alicerces para solapar as tropas nazistas na Europa, movimento decisivo para a vitória dos aliados na Segunda Guerra Mundial, um ano depois.

No mês seguinte, em julho de 1944, do outro lado do Atlântico, deu-se início à construção da governança que veio a consolidar a paz mundial. Em conferências, 44 países, incluindo o Brasil, celebraram os acordos de Bretton Woods, nos quais se estabeleceu a nova ordem econômica, monetária e financeira que contribuiria para um desenvolvimento global mais harmonioso. 

Era consenso que a origem das guerras era econômica e um mecanismo multilateral se fazia necessário. Na sequência, o crescimento da economia mundial surpreendeu positivamente. Foi uma combinação de aumento da globalização, de estabilidade monetária e mais crédito disponível.

Os três pilares de Bretton Woods foram: um novo acordo monetário, no qual o dólar era conversível em ouro; a criação do Banco Internacional para

Reconstrução e Desenvolvimento, que financiaria o investimento nos países; e a constituição do Fundo Monetário Internacional, que ajudaria os países em crise de balanço de pagamentos.

O Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento foi transformado posteriormente no Banco Mundial, que funciona bem até hoje e tem sede na capital norte-americana. Está focado em projetos de desenvolvimento econômico com ênfase na erradicação da pobreza e sustentabilidade ambiental.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) tem atualmente 190 países membros. Também sediado em Washington, continua, com alguns ajustes, na sua função original de promover a estabilidade financeira dos países. Há críticas de que privilegia mais os credores do que os devedores, que são os mais necessitados.

No ano seguinte, 1945, foi fundada a Organização das Nações Unidas (ONU) para promover o diálogo e a paz mundial.

Dois anos depois foi assinado o Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio, conhecido pela sigla em inglês, GATT. Tinha como objetivo incentivar o livre comércio internacional. Foi substituído pela Organização Mundial do Comércio (OMC).

Mais avanços se registraram com o Acordo de Paris e a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Venezuela
Longas filas para receber vacina contra a covid-19 na Venezuela, onde campanha de imunização é muito lenta Foto: EFE/MIGUEL GUTIÉRREZ

Neste momento, estamos combatendo outra guerra que deixa o mundo fragilizado, a guerra contra a pandemia. Com velocidades diferentes, os países estão derrotando o vírus. O foco agora é colocar a economia global numa trajetória sustentável de crescimento e inclusão.

É o momento de repensar alguns dos pilares fincados no pós-Guerra. O papel do FMI, por exemplo. O mundo está mais endividado e com uma demanda de financiamentos maior. Ajudar os países, especialmente os mais pobres, é fundamental.

Outro ponto será fortalecer a ONU, a OMS e o Acordo de Paris, enquanto instituições capazes de coordenar os países em defesa da civilização.

No século passado, a disputa pelo controle do comércio no Atlântico entre uma potência marítima, a Inglaterra, e uma força econômica continental, a Alemanha, nos levou a duas guerras mundiais. Hoje, o eixo do comércio se deslocou para o Pacífico, com a disputa entre Estados Unidos e China, que tem tudo para beneficiar o Brasil, exportador para ambos.

A pandemia deixou claro que, apesar de sermos todos diferentes, somos um único planeta e que uma boa parte dos problemas e soluções locais são globais.

O momento é oportuno para amplos debates sobre a construção de uma nova arquitetura econômica, monetária e financeira global. 

É preciso refletir sobre alinhamentos que enderecem um futuro de paz e harmonia, num ambiente de respeito aos valores da empatia, solidariedade e governança. E menos desigualdade.

Nesse ambiente de esperança fomos surpreendidos pela perda do grande jornalista Ribamar Oliveira, semana passada. Um dos maiores especialistas em contas públicas, fará uma falta enorme quando tanto precisamos de informação de qualidade para elevar o nível do debate fiscal no Brasil.

Todas as mortes importam.

* PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO BRADESCO. ESCREVE A CADA DUAS SEMANAS

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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