Deputado Osmar Terra (MDB-RS) pode ser convocado a prestar depoimento na CPI da Covid.| Foto: Mauro Vieira/Ministério da Integração
Há boas razões para ser otimista no período de pandemia. A poupança está bombando, assim como a economia, porque o auxílio emergencial funcionou. Segundo o Banco Central, no mês de maio, os depósitos superaram as retiradas em quase R$ 72,6 milhões.
Em 2020, a poupança bateu o recorde histórico de captação: os depósitos superaram os saques em R$ 166,3 bilhões. O saldo das contas-poupanças hoje é de R$ 1,02 trilhão. Esse é mais um indicador positivo da economia.
O dólar desvalorizou em relação ao real. A Bolsa de Valores superou os 130 mil pontos e a previsão é que o índice Bovespa continue em alta. Sem falar na alta do PIB. Mansueto Almeida, economista-chefe do banco BTG Pactual, afirmou que o Brasil pode crescer 5,3% neste ano.
Pergunta para a CPI responder O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, vai depor nesta terça-feira (8) na CPI da Covid. A grande pergunta que os senadores deveriam fazer a ele não é por que a médica Luana Araújo foi vetada na Secretaria de Enfrentamento à Covid-19 e sim de onde ele tirou o nome dela para ocupar tal cargo.
Ela não é conhecida e nem currículo Lattes tem. Luana fez um curso de saúde pública na Universidade John Hopkins, trabalhou na prefeitura de Mutum (MT) e tem registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) no Rio de Janeiro, mas mora em Minas Gerais. A minha grande interrogação é como encontraram essa moça. Luana ficou somente 10 dias trabalhando no Ministério da Saúde.
Conselheiro do presidente Os senadores da CPI cogitam convocar para depor o deputado Osmar Terra (MDB-RS), que é médico e um dos conselheiros do presidente da República. Jair Bolsonaro ouviu dezenas de médicos porque ele não pode ficar trancado no gabinete sem ter conhecimento do assunto. Ele precisa ouvir quem entende de saúde.
O senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) afirmou que o pastor Silas Malafaia também é um conselheiro do presidente e precisa ser ouvido, mas os senadores parecem estar com medo de chamá-lo para depor.
Mas é muito bom que convoquem Osmar Terra, que já lidou com epidemias no Rio Grande do Sul como secretário de Saúde. Ele tem, portanto, muito a falar e ensinar para os membros da comissão. Inclusive para os senadores-médicos que estão afastados há muitos anos da profissão.
Abaixo-assinado Vi um abaixo-assinado em apoio a médica Mayra Pinheiro com 2.024 assinaturas, cada uma com o CRM do respectivo médico ao lado e muitos dos quais com muita experiência, estão há décadas na Medicina. Vi um outro também com 1.147 assinaturas de médicos em desagravo ao desrespeito com que Mayra foi tratada na CPI, assim como a colega dela Nise Yamaguchi.
Boicote da seleção brasileira contra a Copa América de Futebol ficou só no ameaço. Alguém tinha alguma dúvida disso?| Foto: Lucas Figueiredo/CBF
No tempo, já distante, em que havia comunistas de verdade no Brasil e no mundo, os bons comunistas se esforçavam todos os dias para denunciar o imperialismo ianque, os trustes internacionais e, em momentos de paixão social, a exploração do homem pelo homem. Hoje em dia, denunciam a cloroquina. Fazer o quê? A passagem do tempo produz mesmo essas coisas. A regra, hoje em dia, é o barateamento geral das causas: das grandes questões da humanidade, caiu-se para a militância em torno de um comprimido vendido em farmácia.
Os comunistas que ainda sobrevivem (no Brasil, eles têm até um partido) não estão sozinhos: são acompanhados nessa sua balada pela esquerda em geral, as classes intelectuais e a OAB & Similares. E o seu negócio não é só a cloroquina. Cada vez mais, inclui-se na sua lista de tarefas as mais exóticas miudezas do dia-a-dia — desde, naturalmente, que o presidente Jair Bolsonaro tenha aberto a boca em relação à alguma delas. Bolsonaro foi a favor? Então é missão política da esquerda ficar contra. Bolsonaro ficou contra? Então o militante tem de ficar a favor.
A última dessas piadas é o conflito em torno de um dos temas mais desimportantes que alguém poderia encontrar no presente momento: a Copa América de Futebol, um desses torneios que fica esquecido antes mesmo de se disputar o último jogo, e que muitos torcedores nem sabem direito o que é. Essa Copa, que ia ser disputada na Argentina e na Colômbia, acabou transferida para o Brasil, pelo aparente caos sanitário e de outros tipos existente nos dois países. Pronto: como Bolsonaro deu apoio à ideia, a esquerda ficou imediatamente indignada. Copa América no Brasil? Nem morta.
Como — indignou-se a esquerda — alguém pode pensar em aceitar um negócio desses num “momento de pandemia”? Do mesmo jeito que a cloroquina, a disputa de um torneio de futebol virou uma questão de vida ou morte. Não se comenta que todos os jogos, como acontece há mais de um ano na Europa e no próprio Brasil, serão disputados sem a presença de público nos estádios. Também não vem ao caso, para a militância anti-Copa, que neste preciso momento estejam sendo disputados de norte a sul do Brasil, ao mesmo tempo, o Campeonato Brasileiro, a Copa Brasil, a Libertadores da América e a Copa Sul-Americana — isso para não citar mais um caminhão de competições. Não interessa: Copa América, não. Aí já é genocídio.
Não há nenhuma surpresa, é claro, que os jogadores da seleção brasileira de futebol tenham aderido a esse ataque de nervos. Trata-se, hoje, de uma aglomeração de milionários que pensam aquilo que os seus agentes, gerentes, assessores de imprensa, agregados, “estilistas pessoais”, gestores de imagem, etc, etc, etc, mandam que eles pensem; vivem numa das bolhas mais bolhas que se pode encontrar por aí, em contato zero com a realidade.
Fazem cara de “cidadão sério-consciente-responsável” nas entrevistas na televisão; não impressionam uma criança com dez anos de idade. No fim das contas, depois de passar uma semana dizendo em particular que não iriam jogar (a imprensa garantiu que “o grupo estava fechado”) decidiram fazer o contrário. Como se diz: fizeram que iam, não foram e acabaram “fondo”.
Foi mais um desapontamento para a esquerda e a Frente Nacional Pró-Quarentena, mas aí é que está: não se pode confiar cegamente em aliado novo. Quem sabe numa próxima vez? Afinal, como a cloroquina, a seleção de futebol tem tudo para virar “coisa de esquerda”. Do jeito que ficaram os jogadores, com a sua excitação nervosa permanente, as suas pretensões e a sua ânsia em ser “politicamente corretos” — além dos seus jatinhos —, futebol e esquerda se merecem.
É o momento de repensar alguns dos pilares fincados no pós-Guerra; o papel do FMI, por exemplo; mundo está mais endividado e com uma demanda de financiamentos maior; ajudar os países, especialmente os mais pobres, é fundamental
Luiz Carlos Trabuco Cappi*, O Estado de S.Paulo
O Dia D – 6 de junho de 1944 – foi a data do início da maior operação militar da história. O desembarque das tropas conjuntas de Estados Unidos, Reino Unido e Canadá na Normandia fincou os alicerces para solapar as tropas nazistas na Europa, movimento decisivo para a vitória dos aliados na Segunda Guerra Mundial, um ano depois.
No mês seguinte, em julho de 1944, do outro lado do Atlântico, deu-se início à construção da governança que veio a consolidar a paz mundial. Em conferências, 44 países, incluindo o Brasil, celebraram os acordos de Bretton Woods, nos quais se estabeleceu a nova ordem econômica, monetária e financeira que contribuiria para um desenvolvimento global mais harmonioso.
Era consenso que a origem das guerras era econômica e um mecanismo multilateral se fazia necessário. Na sequência, o crescimento da economia mundial surpreendeu positivamente. Foi uma combinação de aumento da globalização, de estabilidade monetária e mais crédito disponível.
Os três pilares de Bretton Woods foram: um novo acordo monetário, no qual o dólar era conversível em ouro; a criação do Banco Internacional para
Reconstrução e Desenvolvimento, que financiaria o investimento nos países; e a constituição do Fundo Monetário Internacional, que ajudaria os países em crise de balanço de pagamentos.
O Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento foi transformado posteriormente no Banco Mundial, que funciona bem até hoje e tem sede na capital norte-americana. Está focado em projetos de desenvolvimento econômico com ênfase na erradicação da pobreza e sustentabilidade ambiental.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) tem atualmente 190 países membros. Também sediado em Washington, continua, com alguns ajustes, na sua função original de promover a estabilidade financeira dos países. Há críticas de que privilegia mais os credores do que os devedores, que são os mais necessitados.
No ano seguinte, 1945, foi fundada a Organização das Nações Unidas (ONU) para promover o diálogo e a paz mundial.
Dois anos depois foi assinado o Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio, conhecido pela sigla em inglês, GATT. Tinha como objetivo incentivar o livre comércio internacional. Foi substituído pela Organização Mundial do Comércio (OMC).
Mais avanços se registraram com o Acordo de Paris e a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Neste momento, estamos combatendo outra guerra que deixa o mundo fragilizado, a guerra contra a pandemia. Com velocidades diferentes, os países estão derrotando o vírus. O foco agora é colocar a economia global numa trajetória sustentável de crescimento e inclusão.
É o momento de repensar alguns dos pilares fincados no pós-Guerra. O papel do FMI, por exemplo. O mundo está mais endividado e com uma demanda de financiamentos maior. Ajudar os países, especialmente os mais pobres, é fundamental.
Outro ponto será fortalecer a ONU, a OMS e o Acordo de Paris, enquanto instituições capazes de coordenar os países em defesa da civilização.
No século passado, a disputa pelo controle do comércio no Atlântico entre uma potência marítima, a Inglaterra, e uma força econômica continental, a Alemanha, nos levou a duas guerras mundiais. Hoje, o eixo do comércio se deslocou para o Pacífico, com a disputa entre Estados Unidos e China, que tem tudo para beneficiar o Brasil, exportador para ambos.
A pandemia deixou claro que, apesar de sermos todos diferentes, somos um único planeta e que uma boa parte dos problemas e soluções locais são globais.
O momento é oportuno para amplos debates sobre a construção de uma nova arquitetura econômica, monetária e financeira global.
É preciso refletir sobre alinhamentos que enderecem um futuro de paz e harmonia, num ambiente de respeito aos valores da empatia, solidariedade e governança. E menos desigualdade.
Nesse ambiente de esperança fomos surpreendidos pela perda do grande jornalista Ribamar Oliveira, semana passada. Um dos maiores especialistas em contas públicas, fará uma falta enorme quando tanto precisamos de informação de qualidade para elevar o nível do debate fiscal no Brasil.
Todas as mortes importam.
* PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO BRADESCO. ESCREVE A CADA DUAS SEMANAS
Marketing e vendas precisam estar alinhados e serem aliados para que a sua empresa consiga crescer em 2021. Saiba o que precisa ser feito para dar esse passo.
Em algumas empresas, as áreas de marketing e vendas ficam tão distantes que não parece que a sua união seja fundamental para fazer com que as vendas cresçam de forma exponencial.
O principal desafio bastante relatado em empresas de vários portes é o desalinhamento entre essas áreas. Desalinhamento, este, que ocorre em vários níveis, desde a nomenclatura de produtos até a abordagem com o cliente.
No entanto, os tempos mudaram e a uma comunhão e integração entre o marketing e a área de vendas é extremamente necessária para que os resultados apareçam mais e isso reflete em maior faturamento e clientes mais satisfeitos e fidelizados.
Como era e como é hoje
Antigamente, o departamento de marketing em uma empresa era apenas um apoio às equipes de vendas, que tinham que ir à busca dos clientes de forma ativa e realizar a venda. Faziam-se panfletos, peças promocionais, brindes e mais uma série de materiais que hoje já não são muito proveitosos em muitas estratégias.
Hoje, com o marketing digital e o surgimento do Consumidor 2.0 que possui muito mais informação e, consequentemente, maior poder de compra e negociação, as coisas mudaram bastante. O consumidor deixa de ter o papel passivo e começa a ser mais ativo em sua jornada. Ele pesquisa, sabe os preços e funcionalidades e quer um atendimento personalizado.
Ferramentas de CRM e de automação de marketing permitem que se tenha uma visualização melhor dessa jornada do cliente e que se ofereça a solução mais assertiva, de acordo com o atendimento das suas reais necessidades.
Mas a grande questão é: Como integrar essas áreas de forma efetiva? A resposta é simples e não ao mesmo tempo. Acompanhe para ver as soluções para os maiores desafios dessa união.
Linguagens diferentes
Em qualquer empresa que haja a necessidade de uma consultoria, é fácil perceber que a linguagem do time de vendas é desalinhada com o pessoal do marketing. Enquanto um lado tem mais tempo de casa e crê saber de tudo o que precisa para fechar uma venda, o outro procura trabalhar muito o lado das ideias e novas estratégias de atração.
O ponto é que, se o time de vendas fornecer dados que só eles possuem lá na ponta sobre os clientes e o marketing coletar essas informações para utilizar em novas formas de captação e relacionamento com os clientes já existentes, a probabilidade de aumento de negócios é muito grande. Isso, nos leva a um segundo passo:
Alinhamento de comunicação para o ciclo de vendas
Uma vez que os times começam a se entender, deve-se haver um alinhamento para a determinação do ciclo de vendas do cliente. Pode-se elaborar um fluxograma em que se desenhe todas as estratégias de captação, de nutrição, relacionamento, venda e pós-venda. Assim, tanto a área de marketing quanto a área de vendas participam, juntas, da estruturação unificada de um processo comercial.
Dessa forma, o marketing vai conseguir criar caminhos e pensar em estratégias adequadas para leads em cada um dos estágios do funil. Nesse fluxograma pode ficar alinhado, por exemplo, que dependendo do lead scoring do usuário, seja disparado um e-mail para um responsável de vendas entrar em contato, já sabendo mais informações sobre aquele lead e conseguir ser mais objetivo na venda.
O time de vendas também pode subsidiar o time de marketing com as principais objeções dos clientes e trabalhar em uma comunicação que seja melhor direcionada a públicos específicos.
Análise de resultados unificada
É importante entender estabelecer na cultura organizacional que a área de marketing e vendas são aliadas e não competidoras. Ambas existem para gerar lucro para empresa de forma eficiente. Portanto, os resultados devem ser analisados por ambas as equipes em reuniões unificadas, a fim de se extrair os erros, acertos e realizar os ajustes necessários na operação em qualquer escala.
Para sermos objetivos, vamos destacar os principais pontos de acordância entre marketing e vendas:
Compartilhar conhecimento das áreas correlatas
Unificar a comunicação para não confundir o usuário/cliente
Trabalhar na construção de um ciclo de vendas de forma compartilhada
Contribuir mutuamente com insights e informações relevantes
Realizar uma análise de resultados de forma unificada
Trabalharem juntos em ações de vendas específicas, desde a elaboração do plano de ação até o pós-venda
Um pequeno passo para a sua empresa, um grande passo para os resultados
Parafraseando a frase do primeiro homem a pisar na lua, afirmamos que não é mais uma questão de escolha integrar ambas as áreas em sua empresa, mas de sobrevivência. Com alguns pequenos ajustes, todo mundo sai ganhando. O trabalho em conjunto do marketing e das vendas otimiza os resultados e você não pode deixar para depois.
A Startup Valeon reúne esses dois objetivos de unir o marketing e vendas para interagir melhor com os nossos clientes nas suas necessidades de melhorar o seu canal de vendas assegurando modelos de negócios com métodos mais atualizados, inovadores e adaptáveis, características fundamentais em tempos de crises, porque permite que as empresas se reinventem para continuar as suas operações.
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“Eu acho que a CPI está muito desorganizada. O objetivo da CPI é verificar a atuação do governo diante da pandemia. Quando falo isso, quer dizer governo, não apenas a figura do presidente”, disse Mourão.
Para o vice-presidente, os senadores deveriam focar em três pontos: saúde, economia e social. Na análise dele, a missão do governo era dar condições para o sistema de saúde absorver os doentes, criar uma estrutura para a economia não ser tão afetada e ajudar a população durante a crise sanitária.
O resultado da desorganização, segundo Mourão, será vista no relatório final da CPI, que é quando os senadores preparam o documento com as conclusões das investigações feitas na comissão.
Relação com Bolsonaro
Além da CPI da Covid, o vice-presidente também falou da sua relação com o presidente e admitiu que é pouco provável uma chapa nas eleições presidenciais de 2022.
“Tudo indica que o presidente vai escolher outra pessoa (a vice) para sua candidatura a reeleição. Então, eu tenho dois caminhos a seguir. Um é eu cumprir o meu mandato até o último dia e cumprindo a missão que a população me deu. O outro, caso eu entenda, seria a candidatura ao senado”, revelou o vice-presidente.
Um dos principais motivos para ele não continuar sua parceria com Bolsonaro é a visão de mundo de cada. De acordo com Mourão, os dois tem trajetórias muito diferentes. Enquanto ele foi do exército por quase toda a vida, o presidente foi político a maior parte do tempo. Por isso, ele encontram soluções diferentes para o mesmo problema.
Rogério Caboclo, presidente afastado da CBF, perguntou a uma funcionária da entidade se ela ‘se masturbava’ enquanto os dois estavam sozinhos na sala do dirigente. Áudios revelados pelo programa ‘Fantástico’, da TV Globo, mostram a conversa entre o dirigente e a mulher, que fez uma acusação formal de assédio moral e sexual contra ele – neste domingo, 6, o Comitê de Ética afastou o cartola preventivamente por 30 dias.
Segundo a reportagem, Caboclo chamou a funcionária para sua sala no segundo andar do prédio da CBF e pediu que ela tirasse a máscara e bebesse uma taça de vinho. Desconfortável, a mulher enviou mensagens para dois dirigentes, dos quais um inventou uma razão para ir até a sala do presidente. A funcionária foi para fora, mas Caboclo a chamou novamente, quando ela resolveu gravar a conversa. Esse episódio correu em 16 de março.
Segundo a denunciante, o diálogo ocorreu uma semana após ser chamada de ‘cadelinha’ por Caboclo durante uma jornada de trabalho na casa do presidente da CBF, em São Paulo. Ele teria consumido bebidas alcoólicas durante todo o dia, a ofendido e, então, oferecido biscoitos de cachorro para que ela comesse. Ela o repreendeu, ao que Caboclo passou a simular latidos.
No dia seguinte, a funcionária conversou com ele e contou ter se sentido humilhada. Caboclo disse que não interferiria na vida pessoal dela, mas exigiu que a mulher não tivesse mais nenhuma relação de amizade com outras pessoas da CBF. Nessa mesma conversa, o dirigente teria afirmado que as roupas da funcionária não eram adequadas para a função, exigindo que ela mudasse a maneira de se vestir e até oferecendo dinheiro para que ela comprasse um novo guarda-roupa.
O site globoesporte.com publicou um trecho do diálogo que foi gravado pela mulher e segundo ela comprova o assédio do presidente da CBF e também a intromissão na vida pessoal da funcionária.
Caboclo: Seu coração tá no cabeção ou no pilotão?
Funcionária: Em nenhum dos dois.
Caboclo: Em quem tá?
Funcionária: Não tá em ninguém, é verdade. Mulher consegue ficar bem sozinha.
Caboclo: Eu conheço minha mulher há 26 anos… Já apaixonei, pirei por amor.
(…)
Caboclo: Eu tinha te jurado que eu não ia falar sobre assuntos particulares. Ela tem a b***** dela e eu tenho o meu p** (…) Eu sou horroroso?
Funcionária: Chefe, eu não vou entrar no assunto da vida sexual de vocês (ri constrangida).
Caboclo: (…) Ela vai fazer ginástica, vai voltar tesuda (…)
Funcionária: Então, todo mundo… deixa ela ser feliz.
Caboclo: Sabe o que eu sou contra? Nada (…) Você quer uma taça de vinho? (…) Não… se não parece que eu tô louco (…) Posso te fazer uma pergunta?
Funcionária: Chefe, não vou me meter na sua vida sexual seu e da (…). Não vou, não vou.
Caboclo: Não é isso. É na sua.
Funcionária: Deixa a minha (vida pessoal) quietinha.
Caboclo: Você consegue resistir ao (…) todo dia dando em cima de você?
Funcionária: Consigo, nós somos amigos.
Caboclo: Eu não acredito.
Funcionária: Eu não tenho por que mentir, não.
Caboclo: Tá bom. Segunda pergunta. Posso?
Funcionária: Fala.
(…)
Caboclo: Você se masturba?
Funcionária: Chefe, tchau.
Caboclo: Ei…
Funcionária: Não quero falar disso, não quero. Eu vou avisar ao (…) que você tá lá embaixo.
Segundo o Fantástico, os áudios foram verificados por um perito, que garante não ter havido edição no conteúdo. Ele também confirmou que a voz era do próprio Rogério Caboclo. As falas da mulher foram preservadas para não revelar a identidade da vítima.
A defesa de Caboclo se manifestou em nota à Rede Globo, nega veementemente que ele tenha cometido qualquer ato de assédio, mas reconhece que houve brincadeiras inadequadas, afirmando que o dirigente e a denunciante eram amigos e que ele nunca tentou se aproveitar dela ‘de forma libidinosa’. Diz ainda que houve uma negociação para um acordo, no qual a funcionária receberia R$ 12 milhões em troca da não divulgação da gravação. A defesa da funcionária afirmou que houve apenas uma oferta, que não foi aceita. Confira a nota completa.
“Rogério Caboclo nega veementemente ter cometido qualquer ato de assédio. Embora ele reconheça que houve brincadeiras inadequadas e excesso de intimidade, é preciso deixar claro que essas decorreram do fato de que havia uma relação de amizade entre ambos, que a denunciante esteve várias vezes na casa dele, convivia com sua família e que ambos conversavam com frequência sobre assuntos de natureza pessoal. Mas jamais ele se aproximou fisicamente da denunciante, menos ainda fez qualquer movimento ou proposta no sentido de se aproveitar de forma libidinosa dela.
A denunciante omite o fato de que, por várias semanas, negociou acordo em torno da questão, e até constituiu advogado para tanto, tendo feito pedido inicial de 12 milhões de reais, em troca da não divulgação da gravação. Estranhamente, acabou por fazer a denúncia, três meses após a data em que realizou a gravação, e em dia de jogo oficial da Seleção Brasileira. Minutas de acordo foram comprovadamente trocadas, mas, ao que parece, ao final, a denunciante não se contentou com seus termos.”
A denúncia contra Caboclo será analisada pelo Comitê de Ética da entidade e justamente por isso ele foi afastado do comando da CBF por 30 dias. Segundo o Artigo 21 do Código de Ética e Conduta do Futebol Brasileiro, ele pode receber apenas uma advertência ou até ser banido. São diversas sanções previstas, e segundo o Artigo 22, a “Comissão de Ética poderá recomendar ao órgão apropriado da CBF que proceda notificação às autoridades policiais e judiciais competentes” caso isso seja necessário.
O senador Renan Calheiros, relator da CPI da Covid| Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
A CPI da Covid está em uma encruzilhada. Os senadores ainda não conseguiram nada e estão fazendo o maior fiasco. Teve até parlamentar dizendo que uma das médicas, que se revelou uma impostora, era um feixe de luz.
O ministro da Saúde, Marcelo Quiroga, terá que explicar porque convidou Luana Araújo para trabalhar na pasta já que não havia nenhuma razão para colocá-la em um cargo tão importante.
Imagina se aparecer um depoente da CPI da Covid que comece a interrogar Omar Aziz e o questione sobre a esposa e os irmãos deles terem sido investigados em 2019 por desvios na saúde.
Ou então pergunte a Renan Calheiros acerca do andamento dos processos que ele responde no STF. Ia ser uma festa. Eu não sei como, em uma CPI, pessoas que deveriam estar no banco dos réus são os interrogadores. É uma inversão de valores.
Golpe da maconha Na segunda-feira (07), os parlamentares irão continuar a votação da regulamentação do plantio da maconha no Brasil a pretexto de que o óleo do canabidiol é benéfico para fins terapêuticos e doenças como epilepsia, esclerose múltipla e doença de Parkinson.
Mas não precisa se plantar maconha para isso já que estudiosos brasileiros chegaram a uma versão de maconha sintética que também é efetiva nos tratamentos dessas doenças. O produto é feito em laboratório.
Para mim isso é um golpe para enfraquecer a família brasileira. Da mesma forma como houve o golpe do ópio na Ásia para enfraquecer os chineses – principalmente – quando as nações colonialistas e imperialistas do ocidente tentaram enfraquecer o continente.
Mercado ignora a CPI Os membros da CPI da Covid estão esquecendo do Brasil. Eles estão fazendo uma festa durante as sessões, chega até a parecer um circo. É ridículo e hipócrita. Mas o Brasil real é mais vigoroso que isso e já isolou a CPI.
Vendo as análises do mundo financeiro e do mundo de mercado de capitais que a Comissão não tem mais importância. O que conta para o mercado são os 130 mil pontos que o índice Bovespa atingiu e as previsões de 5% de crescimento do PIB e o vigor da economia brasileira que está surpreendendo o mundo.
O problema é que alguns ficam em uma bolha e esses certamente não vão se queixar de terem sido surpreendidos porque definharam e estão cada vez mais diminuindo a sua clientela e seu faturamento.
Resistência à Copa América é mimimi O torneio de Tênis de Roland Garros, em Paris, está acontecendo. Em Indianápolis (EUA) as arquibancadas estavam lotadas para assistir a Fórmula Indy. Mas aqui no Brasil está se discutindo a realização ou não da Copa América.
Mas o Brasileirão está acontecendo. Além disso, o torneio não terá público. Eu não entendo. Não é apenas hipócrita, é ridículo se posicionar contra a realização da Copa América no mês que vem.
Quem é contrário ao acontecimento vai se desgastando. Porque quem não pensa dessa forma olha isso e acha graça porque não tem a mínima credibilidade e parece criança manhosa de mimimi.
Jabuti na Eletrobras A Medida Provisória que prevê a privatização da Eletrobras está chegando ao Senado. Mas colocaram um jabuti (introduzir uma norma estranha ao projeto) durante a votação da Câmara.
Os deputados estão tentando condicionar a desestatização da empresa a compra de usinas termelétricas e hidrelétricas. Estão tentando pegar carona em uma MP que tenta facilitar a vida do consumidor brasileiro e sensata.
Coronel Nunes assume CBF| Foto: Lucas Figueiredo/CBF Por UmDois Esportes
O afastamento do presidente Rogério Caboclo, por 30 dias, por determinação do Conselho de Ética da CBF, traz de volta ao cargo o vice-presidente mais velho da entidade, Antônio Carlos Nunes, o Coronel Nunes, 82 anos.
Caboclo foi afastado após uma funcionária o denunciar por assédio sexual e moral. Com isso, de acordo com o estatuto da entidade, o Coronel Nunes assume enquanto Caboclo está afastado para se defender das acusações.
Boicote dos jogadores e comissão técnica da seleção à Copa América? Entenda Nunes chegou a ser presidente interino da CBF em 2016, após Marco Polo Del Nero, então presidente, pedir licença do cargo “por motivos pessoais”. Del Nero acabaria afastado definitivamente do posto após ser banido do futebol pela Fifa por causa de denúncias de corrupção.
A chegada de Nunes ao poder naquele momento, entretanto, ocorreu por causa de uma “manobra política” de Del Nero, após ter sido banido pela Fifa, consagrando o militar como uma espécie de “presidente decorativo”.
O cenário não impediu Nunes de cometer uma série de gafes durante sua gestão temporária na entidade. Durante a Copa da Rússia, em 2018, Nunes quebrou um acordo que existia entre os países da Conmebol, dentre eles o Brasil, de apoiar a candidatura de Canadá, Estados Unidos e México para a Copa de 2026.
Casemiro deixa claro que jogadores da seleção ‘estão juntos’ contra Copa América Por contra própria e surpresa até mesmo de integrantes da própria CBF, Nunes votou no Marrocos. A candidatura vencedora, no entanto, acabou mesmo com os países da América do Norte. Após a gafe, Nunes revelou acreditar que seu voto era secreto. Mas era público.
A situação gerou descontentamento no Conselho da Conmbeol, do qual Nunes faz parte, cargo pelo qual recebia na época R$ 75 mil por mês. Durante os treinos da seleção, confundiu atletas, chamando o atacante Taison de Fernandinho e o lateral Fagner de “Vagner”.
Outras gafes se somaram à sua atrapalhada gestão. Em entrevista na Rússia, disse que a seleção buscava seu primeiro título mundial em solo europeu (o título de 58 foi na Suécia), disse que a Fifa poderia preparar a taça na Rússia para o Brasil (a equipe acabaria eliminada nas quartas de final para a Bélgica) e ainda confundiu o Mar Morto com o Mar Vermelho.
Os embaraços fizeram com que a CBF acabasse afastando Nunes dos demais eventos do Mundial da Rússia, ficando em um hotel de luxo em Moscou, sem comparecer às tribunas de honra e eventos oficiais da seleção no período do Mundial. No futebol, Nunes foi presidente do Paysandu e por cerca de duas décadas presidente da Federação Paraense de Futebol.
Antônio Carlos Nunes foi comandante militar e prefeito biônico de Monte Alegre (PA) – ou seja, foi investido no cargo mediante a ausência de sufrágio universal e cujo parâmetro para a escolha era a sanção das autoridades de Brasília durante o Regime Militar.
O que diz o estatuto da CBF Agora, caso Caboclo também acabe banido, novamente Nunes é quem assume. O estatuto, entretanto, prevê que neste caso Nunes terá 30 dias para organizar nova eleição. Neste cenário, apenas os atuais vice-presidentes da entidade poderiam concorrer ao pleito: o próprio Coronel Nunes, Antônio Aquino, Ednaldo Rodrigues, Castellar Guimarães, Fernando Sarney, Francisco Noveletto, Marcus Vincente e Gustavo Feijó.