segunda-feira, 7 de junho de 2021

O MEDO PODE AJUDAR NO COMBATE AO COVID-19

 

Coronavírus

Por
Diogo Schelp – Gazeta do Povo

Atendimento hospitalar da Covid-19| Foto: Hospital Vitória/Feas

A disposição de enfrentar o medo e o risco sempre me fascinou. Tanto que escrevi dois livros que têm essa característica humana como pano de fundo. O primeiro conta a história do alpinista brasileiro que escalou quatro vezes o Monte Everest, a montanha mais alta do mundo. O segundo versa sobre os perigos do jornalismo em situações de conflito armado. Há um pouco da minha própria experiência em ambos. Aprendi que o medo é aliado de montanhistas e correspondentes de guerra. O medo racional, melhor dizendo.

Existe o medo que paralisa e que, muitas vezes, é uma expressão exagerada ou descolada da realidade. Há o medo racional, que inspira prudência e gestão de riscos, garantindo a sobrevivência sem impedir conquistas e realizações. E existe a negação do medo ou de uma situação de risco, uma atitude autodestrutiva que ameaça também a integridade e a vida de outras pessoas.

Falemos primeiro da negação do medo. Em uma escalada em dupla ou em grupo, é preciso confiar nos parceiros. Ligados todos por uma corda, coloca-se a própria vida nas mãos daquele que está abrindo a via. Se um dos integrantes toma uma atitude imprudente, ignorando os riscos ou desrespeitando os protocolos de segurança — deixando de prender a corda no mosquetão ou fazendo uma ancoragem mal feita na rocha, por exemplo — coloca em perigo não apenas a si próprio, como a todos os outros.

O equivalente, no contexto pandêmico, é a pessoa que diz não temer o vírus, o que a leva a dispensar cuidados básicos como uso de máscaras e distanciamento social, contaminando a si própria e a outras pessoas.

Negação de risco não é demonstração de coragem.

O medo é um sentimento que serve à autopreservação. De fundo irracional, ele pode ser controlado e administrado para se tornar a base de decisões acertadas, racionais. O objetivo passa a ser superar o obstáculo, protegendo a si próprio e às outras pessoas em volta.

A preservação dos outros é fundamental. Uma pesquisa divulgada este ano pela Universidade Federal de Minas Gerais com mais de 200.000 brasileiros, principalmente entre profissionais de saúde, revelou que o medo mais presente é o de contaminar pessoas queridas, não a si próprio. Aqui, a consciência de que o risco existe é clara, mas manifesta-se de maneira mais irracional sobre aquilo que se acredita ter menos controle.

Quando se está trabalhando em uma guerra, ocorre algo parecido. Individualmente, são adotados os cuidados que se crê necessários e possíveis para minimizar os riscos para si próprio, mas é muito mais difícil ter controle sobre o que acontece com as outras pessoas à sua volta.

Na Guerra Civil da Líbia, em 2011, o fotojornalista brasileiro André Liohn viveu uma situação dessas. Durante a cobertura de um combate em Misurata, ele, que já conhecia o padrão dos ataques das forças do ditador Muamar Kadafi por estar há mais dias atuando na cidade, identificou uma situação de risco extremo e tentou convencer outros jornalistas a deixar o local junto com ele. Não lhe deram ouvidos. Mais tarde, no mesmo dia, dois deles, os premiados fotógrafos americanos Tim Hetherington e Chris Hondros, morreram em um ataque com morteiros no mesmíssimo lugar onde Liohn havia estado com eles.

Na gestão de situações de risco, informação conta muito. E o primeiro passo é não negar a existência desses riscos. Isso não significa que é possível eliminá-los ou que se tem controle sobre tudo.

O jornalista Lourival Sant’Anna, também experiente em coberturas internacionais, escreveu em 2019 o livro “Minha Guerra Contra o Medo — O que o risco de morte ensina sobre a vida”, com seis lições que podem ser úteis também para lidar com a pandemia.

A primeira é focar em tarefas cotidianas, para não deixar o medo dominar a mente. A segunda é ser sincero consigo mesmo e com os outros, para manter coerência com os próprios atos. A terceira é aceitar a possibilidade do acaso, mas estar preparado para improvisar quando as coisas saírem do controle. A quarta é equilibrar instinto, razão e experiência. A quinta é preocupar-se genuinamente com o próximo.

A verdadeira coragem consiste em reconhecer a existência dos riscos e enfrentá-los de maneira racional, cuidando de si e dos outros.


Meus dois livros citados nesse artigo são “No Teto do Mundo”, em coautoria com o alpinista Rodrigo Raineri (editora Leya), e “Correspondente de Guerra”, com o fotojornalista André Liohn (editora Contexto). A história de Liohn é tema do documentário “Você não é um soldado”, dirigido por Maria Carolina Telles e lançado este ano. O filme foi selecionado para quatro festivais internacionais de documentários, mas ainda não está disponível no Brasil. O trailer pode ser assistido aqui.

Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/diogo-schelp/guerras-e-aventuras-mostram-como-o-medo-racional-pode-ajudar-combate-a-covid/
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domingo, 6 de junho de 2021

ARRECADAÇÃO BRASILEIRA AUMENTA EM 2021

 

FANTÁSTICO, EXTRAORDINÁRIO E INACREDITÁVEL. O BRASIL ARRECADOU ENTRE JANEIRO E ABRIL DE 2.021 MAIS DE 100 BILHÕES, A MAIS, QUE EM 2.020 NO MESMO PERÍODO AINDA QUE SOB PANDEMIA

E QUANDO FOI QUE VOCÊ EM TODA SUA VIDA OUVIU UM REPRESENTANTE DA RECEITA FEDERAL, VIR A PÚBLICO, ANUNCIAR ESSA BOA NOVA SOBRE ARRECADAÇÃO? A MAIOR NOS ÚLTIMOS 21 ANOS QUANDO O PRESIDENTE ERA FHC.

Wiliam Horta – Jornalista

Alguma vez, em algum governo, desde JK no final da década de 50, você já viu alguém da Receita Federal dando satisfação à população sobre a arrecadação?

A resposta é não, não é?

Você vai entender porque a velha política está ‘apavorada’, ou o político de carreira, desde a instalação da República em novembro de 1.889 está “APAVORADO”.

O cara da RF, nesse vídeo, não diz, mas é importante saber que isso tem sido possível porque não houve ou não há corrupção, atualmente, devo crer, sem desvio e roubos dos recursos do dinheiro do povo.

Por isso que o “inseticida” contra a ladroagem tem gerado mal estar nos mequetrefes e maus brasileiros, sejam eles políticos, indiferente de ideologia partidária, pois não é o CNPJ dos partidos que são empestados, mas é o CPF de certos políticos inimigos da pátria, mas eu acredito em políticos inacessíveis. Sejam também certos artistas, empreiteiros e a imprensa extrema formada foi dominada por ladrões lesa pátria.

Tudo que vem desses vendilhões e valhacoutos cheira mal e nos prejudica.

Quando você assiste um inusitado vídeo desse, passa ter esperança no “pais do futuro”, terminologia que muito ouvi dos mestres professores, quando era estudante do primeiro grau.

Posso não estar vivo pra ver isso acontecer, mas tenho “Fé e Esperança” que o bom Deus haverá de um dia assim nos provir quando ser honesto será obrigação e ninguém mais se lembrará de ser desonesto.

(Jornalista William Horta)

NA HORA DO SEXO PENSE DUAS VEZES

 

ANTES DE TRANSAR COM QUEM VOCÊ NÃO CONHECE, VEJA O CASO NEYMAR, CONSULTE UM ADVOGADO

William Horta – Jornalista

Você lembra do tempo em que “sexo seguro” significava usar camisinha para evitar doenças sexualmente transmissíveis e gravidez? Esqueça, os bons tempos terminaram. Confira aqui as dicas para sexo seguro que um homem deve observar no maravilhoso mundo feminista moderno!

A coisa está ficando assim: sabe aquela gatinha que você conheceu na balada, que deu a maior mole, você convidou para um motel e ela topou?

Primeiro leve a garota à uma emergência hospitalar e solicite um teste de dosagem de álcool e outros entorpecentes, para evitar acusação de posse sexual mediante fraude. (Art. 215 CPB)

Depois passe com ela em um cartório e exija que ela registre uma declaração de que está praticando sexo consensual, para evitar acusação de estupro. (Art. 213 CPB)

Exija também o registro de uma declaração de que ela está praticando sexo casual, para evitar pedido de pensão por rompimento de relação estável. (Lei 9.278, Art. 7)

Depois vá a um laboratório e exija o exame de beta-HCG (gonadotrofina coriônica humana) para ter certeza que você não é o pato escolhido para sustentá-la na gravidez de um bebê que não é seu. (Lei 11.804 Art. 6)

No motel ou em casa, use camisinha e nada de “sexo forte” pra evitar acusações de violência doméstica e pegar uma Maria da Penha nas costas.

Além disso, você deve paparicá-las, elogiá-las, jamais criticá-las ou reclamar coisa alguma, deve ser perfeito capacho, para não causar qualquer “sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral”, sem que tenha obviamente os mesmos direitos em contra partida. (Lei 11.340 Art. 5)

Na saída do motel leve-a ao Instituto Médico Legal e exija um exame de corpo de delito, com expedição de laudo negativo para lesões corporais (Art. 129 CPB) e negativo para presença de esperma na vagina, para TENTAR evitar desembolsar nove meses de bolsa-barriga caso ela saia dali e engravide de outro. (Lei 11.804 Art. 6)

Finalmente, se houver presença de esperma na vagina da moça, exija imediatamente uma coleta de amostra para futura investigação de paternidade (Lei 1.060 Art. 3 inciso VI) e solicitação de restituição de eventuais pensões alimentícias obtidas mediante ardil ou fraude. (Art. 171 CPB)

Fazendo tudo isso, você pode fazer “sexo seguro”. se ainda estiver interessado.

AUMENTE SUAS VENDAS COM MARKETING

 

Estratégias de marketing para vendas: 4 ações para gerar negócios e clientes

Entender como cada uma das estratégias de marketing para vendas atua é um passo importante para colocar em prática ações efetivas que gerem retorno em vendas e sucesso para o negócio.

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                                    Larissa Florindo – LAHAR

Entre as estratégias de marketing para vendas estão Inbound e Outbound Marketing, redes sociais, anúncios pagos e automação de marketing.

É claro que essas não são as únicas ações que geram retorno sobre investimento de marketing, entretanto, são boas opções para quem está começando a busca por um marketing que entregue resultados, como o marketplace da Startup Valeon, uma Plataforma Comercial de Vendas Online.

Independente da estratégia de marketing para vendas que você adotar é necessário um planejamento prévio que inclua informações como:

  • conhecimento sobre o produto ou serviço comercializado;
  • criação de personas do comprador;
  • identificação clara do problema de seus clientes;
  • anúncio da proposta de valor oferecido por seu negócio.

Entender como cada uma das estratégias de marketing para vendas atua é um passo importante para colocar em prática ações efetivas que gerem retorno em vendas e sucesso para o negócio.

Acompanhe a seguir as 4 estratégias de marketing para vendas que listamos como fundamentais!

Estratégias de marketing para vendas: 4 caminhos para conversão

1 – Inbound Marketing

Inbound Marketing é a estratégia queridinha entre os profissionais de marketing.

Trata-se de uma estratégia de marketing para vendas que compreende cada fase da nova jornada do cliente e cria ações para cada etapa do funil de vendas.

Imagem:

Os conceitos de funil de vendas e Inbound Marketing muitas vezes se confundem, assim como a ideia do que é marketing digital e Inbound.

Nem toda ação de marketing digital é uma ação dentro de uma estratégia de Inbound Marketing.

Se você realiza um anúncio pago de um produto dentro da rede display do Google Adwords, por exemplo, é bem provável que você esteja criando uma experiência de Outbound Marketing. Além disso, criar uma página em uma rede social e alimentá-la constantemente, também não quer dizer que você tem uma estratégia de Inbound Marketing.

Como dissemos no início, o Inbound Marketing considera as etapas do funil de vendas e cria ações para cada uma dessas fases, buscando gerar valor para o potencial cliente em todos os pontos de contato, principalmente por meio da produção de conteúdo relevante.

Para isso um outro conceito de junta ao que é Inbound Marketing: segmentação de clientes (reais ou potenciais).

A segmentação de clientes, a análise do funil de vendas e a criação de conteúdo relevante constroem um fluxo de comunicação que podemos representar na imagem abaixo:

Imagem: Escola de Marketing Digital

Como vimos na imagem acima, entre os canais de comunicação que podem ser usadas dentro do Inbound Marketing estão:

  • e-mail marketing;
  • chatbots;
  • redes sociais;
  • marketing de conteúdo, incluindo post blogs e ebooks;
  • SEO e mais.
  • Marketplace como o da Valeon.

2 – Outbound Marketing

Outbound Marketing é o chamado marketing tradicional, que usa essencialmente propagandas e anúncios para chamar a atenção para sua oferta, como é feito no site da Valeon.

As ações baseadas no Outbound Marketing interrompem o fluxo natural de consumo de conteúdo do cliente.

É o que acontece quando você está assistindo a um programa de TV ou a um vídeo no Youtube e é interrompido por propagandas.

Mesmo estando em baixa atualmente ele ainda representa uma fatia importante do faturamento das empresas que investem nessa tática. Por isso, o outbound marketing ainda se mantém entre as estratégias de marketing para vendas mais usadas por grandes corporações.

Ela estratégia é mais cara do que ações de Inbound e o retorno é pausado quando a empresa para de investir dinheiro. Entretanto, o retorno é em geral mais imediato, afinal não é necessário construir uma base de leads, seguidores ou clientes fiéis.

Leia mais sobre essas duas estratégias de marketing para vendas, suas vantagens e desvantagens no artigo; “O que é inbound e outbound em marketing: qual usar em seu negócio?”.

Imagem: Rock Content

3 – Redes sociais

marketing nas redes sociais é uma das estratégias de marketing para vendas com maior sucesso entre empresas, como faz a

Valeon.

facilidade de criação de um perfil nessas redes e a intimidade já existente entre empreendedor e plataformas são alguns dos motivos para o uso em massa desses canais.

Por meio das mídias sociais um negócio pode se comunicar com milhões de pessoas, ao mesmo tempo que pode alcançar exatamente o público que busca por meio da segmentação existente dentro de cada ferramenta.

Mesmo parecendo muito fácil estabelecer um canal de comunicação nas redes sociais, para tornar essas ferramentas parte da estratégia de marketing para vendas é preciso construir um planejamento acerca dos canais adotados. Para isso você ou sua equipe devem:

  • definir sua persona;
  • escolher a rede social ideal para sua estratégia;
  • divulgar conteúdos de qualidade que ofereçam valor aos usuários das redes sociais escolhidas;
  • criar ações para engajar seu público;
  • buscar formas de captar leads nas redes sociais;
  • acompanhar as métricas e menções mostradas no site da Valeon.

Além de criar um perfil ou página para a produção de conteúdo próprio e relevante, às empresas podem lançar mão de influenciadores digitais para ampliar seu alcance e atrair novos potenciais clientes.

4 – Anúncios Pagos

Entre as estratégias de marketing para vendas, os anúncios pagos estão inclusos dentro do Outbound Marketing, entretanto, também podem ser usados de maneira menos agressiva e interruptiva.

De qualquer forma, os links patrocinados são muito relevantes para os resultados de um negócio, principalmente em casos de vendas online, como infoprodutos e e-commerce.

Os anúncios pagos podem ser usados com objetivos variados como:

  • atração;
  • remarketing.

O marketplace da Valeon é uma novidade que destaca produtos durante a pesquisa de um usuário no Google e é uma excelente forma de alcançar mais visualizações e conversões.

Ferramenta de marketing para vendas

Com um volume sem precedentes de estratégias de marketing para vendas para serem gerenciadas, qualquer empresa precisa de apoio e esse apoio vem de uma ferramenta de inbound marketing robusta, capaz de realizar uma gestão eficiente.

Por meio da automação de marketing as empresas podem automatizar uma série de ações, como:

  • envio de e-mails;
  • SMS;
  • captação de leads;
  • qualificação de leads;
  • publicação em redes sociais;
  • segmentação de contatos e mais.
  • Marketplace como o site da Valeon.
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Tudo isso é chamado de fluxo de automação.

Essas estratégias são altamente efetivas no aumento das vendas online por causa do acompanhamento preciso que você executa com cada cliente.

Por isso, busque por um software de automação de marketing e inclua-o em sua estratégia de marketing para vendas.

VALEON UMA STARTUP INOVADORA

A Startup Valeon é uma nova empresa da região do Vale do Aço que tem um forte relacionamento com a tecnologia.

Em geral, elas se caracterizam por ser um negócio com ideias muito inovadoras e grande disposição para inovar e satisfazer as necessidades do mercado.

Seja nas formas de atendimento, na precificação ou até no modo como o serviço é entregue, as startups buscam fugir do que o mercado já oferece para se destacarem ainda mais.

Muitos acreditam que desenvolver um projeto de inovação demanda uma ideia 100% nova no mercado. É preciso desmistificar esse conceito, pois a inovação pode ser reconhecida em outros aspectos importantes como a concepção ou melhoria de um produto, a agregação de novas funcionalidades ou características a um produto já existente, ou até mesmo, um processo que implique em melhorias incrementais e efetivo ganho de qualidade ou produtividade ao negócio.

inovação é a palavra-chave de qualquer startup. Essas empresas buscam oferecer soluções criativas para demandas que sempre existiram, mas não eram aproveitadas pelo mercado.

As startups procuram resolver problemas e oferecer serviços inovadores no mercado.

Nossos contatos: Fones: (31) 3827-2297 e (31) 98428-0590 (Wpp)

E-MAIL: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

SELEÇÃO BRASILEIRA VIROU POLÍTICA PARTIDÁRIA

 

Reações à manifestação de Casemiro mostram o quanto a Copa América virou um instrumento político no Brasil

 Fabio Utz – Poder360

Desde segunda-feira nenhum jogador dava entrevista na seleção brasileira. Coube a Casemiro, capitão da equipe na vitória sobre o Equador, em Porto Alegre, ir aos microfones no pós-jogo e deixar claro, mesmo que nas entrelinhas, o total descontentamento do grupo de jogadores com a realização da Copa América no Brasil. E isso, por mais incrível que possa parecer, foi levado pelos torcedores para o lado político.Volante disse que atletas têm posição clara sobre a Copa América | Buda Mendes/Getty Images© Fornecido por 90min Volante disse que atletas têm posição clara sobre a Copa América | Buda Mendes/Getty

Bandos de jogadores modinhas da seleção. Casemiro, Marquinhos, Richarlison, Neymar, etc.

Querem boicotar a Copa América, deveriam ser expulsos da seleção e nunca mais vestir a camisa.#ForaTite#JogadoresModinhas— ?? FREITAS, RS ???? (@FreitasRomerito) June 5, 2021

Tão logo o volante disse que a posição dos atletas é conhecida (mesmo que ainda não se tenha ela como oficial) as redes sociais foram inundadas por manifestações a favor ou contra os profissionais. E o pior: quase que com um clima bélico. Ofensas contra o meio-campista do Real Madrid viraram realidade, enquanto outros torcedores tentavam entender o momento vivido pelo país e a falta de necessidade em se trazer um torneio deste porte para cidades que, sim, ainda são foco da pandemia de coronavírus.

Nosso posicionamento todo mundo sabe, mais claro impossível, Tite deixou claro nosso posicionamento e o que nós pensamos da Copa América. Existe respeito e uma hierarquia que temos que respeitar, e claro que queremos dar nossa posição.Casemiro, volante do Brasil

Fazia muito tempo que alguém, mesmo com “meias palavras”, não era tão claro em suas declarações. O grupo de jogadores do Brasil está prestes a externar uma posição históricaSe colocar contra a CBF é mostrar a vontade de romper com uma estrutura que, há muito, está viciada em amarras e interesses pessoais. E é isso que deveria ser levado em conta por quem escuta Casemiro.

Belo discurso do capitão da seleção Casemiro. O movimento contra a Copa América no Brasil, que ganha força com a atitude dos jogadores da seleção, pode ser a nossa oportunidade de retomar a camisa verde e amarelo como um símbolo de democratas e não de negacionista. ?? 

A Copa América não pode ser utilizada como instrumento de manobra por dirigentes ou por aqueles que comandam o Brasil. E os torcedores, gostando ou não da seleção, gostando ou não de Rogério Caboclo, gostando ou não de Jair Bolsonaro, deveriam entender de vez essa situação, mesmo que não queiram.

DOS CONDENADOS PELA LAVA JATO SÓ UM POLÍTICO PERMANECE PRESO

 

Impunidade

Por Leonardo Desideri - Gazeta do Povo 

Ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral é o único condenado da Lava Jato que cumpre pena em regime fechado.
Ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral é o único condenado da Lava Jato que cumpre pena em regime fechado.| Foto: Alexandre Mazzo/Arquivo Gazeta do Povo

O desmonte gradual da Operação Lava Jato pelo Poder Judiciário tornou a prisão de políticos um fenômeno quase impossível no Brasil. Aquilo que muitos brasileiros chamam de “sensação de impunidade” fica cada vez mais demonstrável por números.

Levantamento feito pela Gazeta do Povo mostra que dos 42 políticos brasileiros denunciados pela força-tarefa da Lava Jato desde o início da operação, há sete anos, 21 foram condenados ao menos em primeira instância, mas somente um cumpre prisão em regime fechado: o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, cujas penas já chegam a 342 anos. Não foram contabilizados os políticos que somente foram alvos de inquéritos da Lava Jato, mas não chegaram a enfrentar denúncias.

Dois dos condenados já morreram: Jorge Picciani, ex-presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), que cumpria prisão domiciliar e faleceu vítima de um câncer, no mês passado, e Nelson Meurer, ex-deputado federal pelo Paraná, que cumpria pena e morreu na cadeia em decorrência da Covid-19, em julho de 2020.

Além de tornar praticamente impossível a prisão em regime fechado de condenados da Lava Jato, a Justiça também tem liberado aqueles que cumprem pena de prisão domiciliar.

O último caso foi o do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (MDB), que teve sua prisão preventiva revogada. Ele usava tornozeleira eletrônica em casa desde março do ano passado. Cunha só continua proibido de fazer viagens internacionais. Em março de 2020, ele havia saído do regime fechado e entrado em prisão domiciliar por causa dos riscos relacionados à pandemia.

Relembre os principais casos de políticos condenados pela Lava Jato e saiba por que quase todos eles estão fora da prisão.
O único em regime fechado: Sérgio Cabral

Sérgio Cabral é um caso à parte: é o único político condenado pela Lava Jato que continua dentro de uma penitenciária. Isso pode ser parcialmente explicado pelo tamanho de suas penas: somadas, elas já chegam a 342 anos.

Cabral está preso desde novembro de 2016 no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu. Foi detido pela Polícia Federal na Operação Calicute, desdobramento da Lava Jato no Rio.

Por causa da pandemia, Cabral pediu a transferência para a prisão domiciliar, o que foi negado por todos os ministros da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Na avaliação do relator do caso, o ministro Rogerio Schietti, o ex-governador é um agente político “de inusual periculosidade, com vários registros criminais e condenações”.
Delação premiada na Lava Jato ajudou a liberar Palocci

O ex-ministro-chefe da Casa Civil Antonio Palocci ficou preso durante dois anos em Curitiba, condenado por corrupção e lavagem de dinheiro. Em 2018, depois de ter colaborado com a Justiça com uma delação premiada, foi liberado para cumprir a pena em casa.

Atualmente, é obrigado a usar uma tornozeleira eletrônica. Sentenciado inicialmente a 12 anos e 2 meses de prisão, Palocci conseguiu diminuir a pena para 9 anos e 10 dias.

Antes de ter sua prisão preventiva revogada, Eduardo Cunha já havia passado do regime fechado para a prisão domiciliar por causa dos riscos da pandemia. Mas o ex-presidente da Câmara não foi o único caso de político que saiu da cadeia por essa razão.

Paulo Melo (MDB), ex-presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), condenado a 12 anos de prisão pela Lava Jato, também foi liberado para cumprir a sua pena em casa por causa do coronavírus, assim como outro deputado do Rio, Edson Albertassi (MDB). Os dois foram condenados por corrupção, associação criminosa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas, assim como Jorge Picciani.

Outro condenado que saiu da cadeia em decorrência da pandemia foi Geddel Vieira Lima, ex-ministro dos governos Lula e Temer, que cumpre uma pena de 14 anos e 10 meses por lavagem de dinheiro e associação criminosa.
Decisões do STF favoreceram Lula, Dirceu e a impunidade

Em novembro de 2019, o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que havia sido preso em abril de 2018 com base em uma condenação em segunda instância no caso do tríplex no Guarujá, foi solto um dia depois da decisão.

José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil de Lula, teve pedido de soltura confirmado pela Justiça no mesmo dia. Dirceu é condenado no âmbito da Lava Jato por corrupção e lavagem de dinheiro a 30 anos e 9 meses de prisão.

Em abril de 2021, o STF foi mais longe: tornou Lula novamente elegível, ao estabelecer a incompetência da 13ª Vara Federal de Curitiba para julgar os casos envolvendo o ex-presidente e ao declarar a suspeição do ex-juiz Sergio Moro nesses casos, impedindo que as provas colhidas pela Lava Jato e aceitas por Moro sejam usadas por outros juízos.
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LUGAR ONDE O COMUNISMO PODE DAR CERTO

 

Vida em comunidade

PorGabriel de Arruda Castro, especial para Gazeta do Povo

Comunidade Bruderhof em Walden, no estado americano de Nova York.
Comunidade Bruderhof em Walden, no estado americano de Nova York.| Foto: Reprodução/Bruderhof

Um outro mundo é possível, pregam os socialistas, em defesa de um regime onde a propriedade privada seja abolida. A história mostra que a imposição desse sistema não funcionou. Mas, discretamente, pequenas comunidades mundo afora conseguiram aquilo que os revolucionários não alcançaram: uma sistema onde não há propriedade e todos os bens são comuns.

Quatro anos atrás, o escritor americano Rod Dreher gerou um intenso debate dentro da direita americana ao defender o que chamou de “Opção Beneditina”. O argumento principal era o de que, em um mundo cada vez mais hostil aos valores tradicionais da fé cristã, seria preciso formar comunidades cristãs, preferencialmente fora das áreas urbanas. Enquanto o movimento conservador ainda debate se a proposta é de fato a melhor solução em um mundo hostil aos valores tradicionais, há quem já tenha adotado a vida em comunidade – muitas vezes, com princípios que vão muito além dos propostos por Dreher. Um dos grupos mais bem organizados é o da comunidade Bruderhof (“lugar dos irmãos”, em alemão). Embora seja desconhecida no Brasil, a organização já tem 101 anos de história. Até o lema é parecido com os dos comunistas: “Uma outra vida é possível”. A diferença é que, lá, o “comunismo” deu certo porque é voluntário, e baseado em princípios profundamente arraigados.

O princípio da Bruderhof é o de levar uma vida semelhante à mencionada no livro dos Atos do Apóstolos, que descreve o modo de vida dos primeiros cristãos: “Ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns”. 

Fundado na Alemanha como uma resposta aos horrores da Primeira Guerra Mundial, o grupo migrou para a Inglaterra durante a Segunda Guerra, por sua posição pacifista. De lá, alguns se mudaram para o Paraguai, ao mesmo tempo em que o grupo crescia nos Estados Unidos, onde hoje estão a maior parte das comunidades mantidas pelo grupo.

Qualquer pessoa pode participar da comunidade Bruderhof, ao contrário do que ocorre com outros grupos de perfil semelhante, como os Amish. Mas, além de subscrever à profissão de fé do grupo, teologicamente protestante, quem deseja ingressar na comunidade precisa doar seus bens. Em troca, recebe moradia, alimentação – e tudo o mais que for preciso para uma vida simples. Não existe propriedade privada. Até mesmo as roupas pertencem à comunidade. Os solteiros que se juntam à comunidade vivem em casas coletivas. Mas cada família tem uma casa, com seus próprios cômodos – embora a cozinha seja dividida com outra família.

Os moradores de uma comunidade Bruderhof não têm empregos remunerados. Eles se dedicam à própria comunidade, de acordo com suas aptidões e as necessidades do momento. Parte dos recursos para sustentar a comunidade e manter o trabalho evangelístico mantido pela Bruderhof vem de fora: a Bruderhof mantém, dentre outros, uma fábrica de brinquedos e móveis de madeira para crianças, uma de equipamentos para pessoas com deficiência e uma terceira, que produz placas personalizadas.

Com sede em Rifton, no estado de Nova York, a Bruderhof tem comunidades em sete países – inclusive na Coreia do Sul e na Austrália. Os membros vestem roupas tradicionais (as mulheres usam vestidos longos). Mas, ao contrário de outros grupos mais radicais, como os Amish, os Bruderhof não rejeitam a tecnologia, nem se opõem ao contato com o mundo externo. O grupo mantém até mesmo um canal no YouTube onde uma jovem simpática tira dúvidas de pessoas interessadas no modo de vida comunitário.

A comunidade mantém as próprias escolas, mas os jovens não são impedidos de frequentar a faculdade no “mundo exterior”, e, embora a comunidade tenha seus próprios médicos, também é permitido buscar tratamento em hospitais do lado de fora.

Porta-voz da comunidade Bruderhof, Johan Huleatt disse à Gazeta do Povo que a procura pelo modo de vida comunitário aumentou com a pandemia. “Sim, nós temos visto um aumento significativo no número de pessoas procurando a Bruderhof e que estão buscando e abertos a uma vida integrada de discipulado onde a fé deles pode ser colocada em prática de forma mais plena”, afirma. Ele diz que, embora não tenha unidades no Brasil, a comunidade está aberta para pessoas de todas as nacionalidades.

Geralmente, a Bruderhof permite que visitantes passem um determinado período de tempo na comunidade. Mas, por causa da pandemia, as visitas se tornaram virtuais. Quem decide ingressar na comunidade também precisa passar por um período de adaptação antes de fazer sua decisão final. Apesar de estar presente em quatro continentes, a Bruderhof tem um número relativamente pequeno de membros: são aproximadamente 2.900 pessoas vivendo em 26 localidades.

Cada unidade da Bruderhof tem o seu líder, que deve ser eleito não por maioria, mas por unanimidade. Aliás, todas as decisões importantes são tomadas por este método. Quando a unanimidade não chega, é sinal de que é preciso esperar mais. “Se nós formos incapazes de chegar a um acordo, o motivo pode simplesmente ser que aquele ainda não é o momento adequado para uma decisão”, dizem as regras da Bruderhof.

Rod Dreher, o autor de A Opção Beneditina, chegou a visitar uma comunidade Bruderhof por conta própria, e escreveu um artigo entusiasmado elogiando a organização. “Não tem nada a ver com o filme A Vila, de M. Night Shymalan’s”, ele escreveu. “As pessoas da Bruderhof são abençoadamente normais”.
No Brasil, grupos católicos também têm vida em comunidade

Embora a Bruderhof não esteja presente no Brasil – e embora o modo de vida adotado por eles praticamente não encontre paralelo ao redor do mundo – o país também possui comunidades em que a vida em comum é a norma. Uma delas é a Pantokrator, uma organização católica fundada em 1990 e que tem sede em Campinas (SP).

Segundo Lilia Gonçalves, da Pantokrator, a ideia não é se isolar do mundo, mas o contrário: fazer um trabalho missionário. Por isso, as Casas de Missão da comunidade Pantokrator não ficam em regiões rurais ou em áreas isoladas. “A gente faz parte de uma comunidade que tem um carisma, um chamado”, diz ela, que vive há 22 anos na sede de Campinas e é uma das responsáveis por gerenciar a vida em comum na Pantokrator.

A Pantokrator tem sete unidades, com um total de 52 pessoas vivendo integralmente em comunidade. A grande maioria dos membros é de solteiros. Também há famílias, mas neste caso o processo de admissão é mais complexo.

Na Pantokrator, a comunhão total de bens não é obrigatória desde o início, já que o grupo é organizado por estágios, e é preciso levar mais de uma década até alcançar os estágios mais avançados. “Uma pessoa que é celibatária não precisa se desfazer dos seus bens. Ela só vai fazer isso definitivamente depois de um processo muito longo”, explica Lília. Além disso, há uma flexibilidade maior com as famílias, já que eles precisam de um patrimônio para assegurar o bem-estar dos filhos.

Ainda no Brasil, outras organizações católicas oferecem oportunidade de uma vida em comum. Mas, como regra, apenas solteiros podem participar. A Canção Nova, em Cachoeira Paulista, é a mais conhecida delas. Fundada em 1977 com um grupo de onze jovens, a comunidade tem hoje 1.300 membros. Para participar da vida comunitária, é preciso ter entre 16 e 28 anos.


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