sábado, 24 de abril de 2021

BRASIL VACINA 13,6% DA SUA POPULAÇÃO CONTRA O COVID-19

 

Nas últimas 24 horas, 820.105 pessoas receberam a primeira dose da vacina, de acordo com dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa. Rio Grande do Sul tem porcentagem da população mais vacinada entre os Estados

Marco Antônio Carvalho, O Estado de S.Paulo

O número de pessoas vacinadas com ao menos uma dose contra a covid-19 no Brasil chegou nesta sexta-feira, 23, a 28.765.257, o equivalente a 13,58% da população total. Nas últimas 24 horas, 820.105 pessoas receberam a primeira dose da vacina, de acordo com dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa junto a secretarias de 26 Estados e Distrito Federal.

Coronavac
Funcionário do Instituto Butantan fecha uma caixa com doses da Coronavac Foto: Amanda Perobelli/ Reuters

Entre os mais de 28 milhões de vacinados, 12.262.262 milhões receberam a segunda dose, o que representa 5,79% da população com a imunização completa contra o novo coronavírus. Nas últimas 24 horas, 923.896 pessoas receberam essa dose de reforço. Somando as vacinas de primeira e segunda dose aplicadas, o Brasil administrou 1.744.001 doses nesta quinta-feira.

Em termos proporcionais, o Rio Grande do Sul é o Estado que mais vacinou sua população até aqui: 18,1% dos habitantes receberam ao menos a primeira dose. A porcentagem mais baixa é encontrada em Rondônia, onde 9,37% receberam a vacina. Em números absolutos, o maior número de vacinados com a primeira dose está em São Paulo (6,88 milhões), seguido por Minas Gerais (2,91 milhões) e Bahia (2,2 milhões).

MELHORES QUEIJOS PARMESÃO DO MERCADO

 

O parmesão italiano está entre os grandes ingredientes da gastronomia. Mas suas versões industrializadas deixam muitas vezes a desejar. Degustação às cegas indica qual os melhores (e piores) dos mercados

Renata Mesquita, O Estado de S.Paulo

Existem poucas unanimidades no universo da gastronomia e, entre elas, está a relevância do queijo parmesão. Ele anda sozinho, não é apenas um mero acompanhante, é matéria-prima – ingrediente de receitas centenárias. É responsável pela casquinha da lasanha (e de todos os gratinados), item indispensável em qualquer macarronada. Não existe pesto sem ele, não faz sentido servir sopa de cebola, ou qualquer outra na realidade, sem uma mão de parmesão ralado por cima – que derrete e afunda no caldo. Até na salada ele se faz presente. Vamos combinar, em qualquer prato, ele nunca é demais. PUBLICIDADE

Teste dos queijos tipo parmesão de supermercado 

Teste dos queijos tipo parmesão de supermercado  Foto: Tiago Queiroz/Estadão

De casca dura, textura granulada, com cristais brancos e sabor complexo (alô, umami), é salgado, mas doce, herbal, amendoado e intenso. Assim deve ser um verdadeiro Parmigiano Reggiano, o original, produzido na região da Emilia-Romagna, com ingredientes preciosos, como o leite cru, em um processo particular, protegido pela denominação de origem (DOP), em uma área geográfica cuidadosamente definida. Assim como o Grana Padano, outra marca registrada italiana, produzido no Vale do Pó, região ao norte do país. Ambos devem repousar, ou maturar por, no mínimo, 12 meses com média de 24 meses (no caso do Parmegianno) e de mínimo de nove meses, média de 15 (no Grana) – tempo que traduz perda de umidade do queijo, concentração de sabor e também preços elevados.  

Mas não só de Parmeggianos e Padanos vivem os homens. As prateleiras dos mercados estão cada vez mais recheadas de opções de queijos tipo parmesão (ou seja, sem o selo DOP), das mais variadas marcas, nacionalidades e, principalmente, preços. 

Bom para o consumidor, que pode escolher e se deliciar com um bom parmesão sem pagar até três cifras por um pedaço do queijo italiano, mas nem sempre bom para seu macarrão de domingo. Comedores correm o risco de levar para casa um queijo em que nada se assemelha com o original, moles, sem sabor e com gosto e aroma artificiais. 

Rale sem medo 

Rale sem medo  Foto: Tiago Queiroz/Estadão

“De dez anos para cá, a demanda por queijo parmesão aumentou muito no Brasil, o queijo duro e salgado caiu no gosto do brasileiro, e o mercado simplesmente não consegue acompanhar. As indústrias, então, encurtam o tempo de maturação do queijo – às vezes menos que três meses – para irem logo para as prateleiras dos mercados. O resultado são queijos moles, pouco complexos e quase sem qualquer semelhança com um queijo tipo parmesão”, explica Fernando Oliveira, especialista em queijos brasileiros e proprietário da loja A Queijaria. 

Estudioso dos processos químicos e físicos na cozinha, o americano Harold McGee, em seu Comida e Cozinha, diz que “a maturação é a arte de levar os queijos àquele ponto em que o sabor e a textura alcançam a excelência”. E comprova, “em regra, os produtores industriais só amadurecem seus queijos em parte. Essa prática maximiza o lucro e a estabilidade dos queijos às custas da qualidade”.  

Oliveira alerta também para outras práticas da indústria, como a adição de sal ou aromas artificiais na receita, como forma de mascarar aromas e sabores indesejáveis. E a vigilância não acompanha de perto o que chega no mercado, mesmo que fora dos padrões da legislação, como o grau de umidade mínimo para o queijo chegar às prateleiras. 

Ranking. De olho nos riscos dessa escolha, o Paladar resolveu colocar os queijos tipo parmesão à prova. Organizamos uma degustação às cegas – e à distância – para avaliar aparência, textura, aroma e sabor dos produtos. As dez marcas que participaram do teste foram escolhidas em visitas a diferentes supermercados, entre opções nacionais e importadas e diferentes faixas de preço. O júri foi formado por quem entende do assunto: o chef romano Marco Renzetti, a chef italiana Nadia Pizzo, Fernando Oliveira, a mestre queijeira Rosana Rezende e a empresária Mônica Resende, da loja Mestre Queijeiro.   

O resultado trouxe algumas surpresas, como você verá a seguir. Metade deles se saiu bem. Mas a outra parte nem mesmo deveriam levar o nome parmesão na embalagem. Pois, de acordo com os jurados, em nada se assemelham com a receita italiana. 

Deixamos de lado as versões vendidas já raladas, que na maioria dos casos nem ao menos queijo são. “Queijo parmesão ralado é o resto da indústria, cascas, partes indesejadas, entre outros subprodutos”, alerta Fernando Oliveira. No Brasil, o queijo ralado ainda pode conter até quatro tipos de queijos de baixa umidade, ou seja, é quase impossível saber o que estamos consumindo. Assunto encerrado.  

Os melhores e piores queijos parmesão do mercado

1ª colocação – La Serenissima

R$ 90/kg no Quitanda 

A disputa do primeiro lugar foi acirrada, mas o queijo da marca argentina levou a melhor. Os jurados destacaram a proximidade com o parmesão italiano, de sabor intenso e cristais característicos bem presentes, tanto no toque quanto no paladar. “Na boca o sal é correto, a acidez faz salivar e ainda apresenta um dulçor agradável.” 

2ª colocação – Gran Formaggio tipo Grana 

R$ 150/kg no Pão de Açúcar 

A embalagem destaca os 12 meses de maturação, que traduz na sua aparência e sabor. Tem textura quebradiça, que fica entre arenoso e grumoso – característica indispensável no estilo. Na boca, apresenta complexidade de sabores, “do frutado e cítrico”. Com baixa acidez e leve dulçor. Com mais alguns meses de maturação, teria conquistado o pódio. 

3ª colocação – Faixa Azul

R$ 180/kg no Sonda  

“Pode lembrar um parmesão”, destacou um dos jurados. Mesmo com uma coloração mais pálida, percebe-se uma maturação maior que a maioria dos outros queijos avaliados. Na boca, tem a acidez que faz salivar e prolonga o sabor. Sal equilibrado e aroma de queijo. Já a oleosidade – em excesso – tirou alguns pontos da marca. 

4ª colocação – Gran Mestri Neri 

R$ 150/kg no Quitanda 

Nem lá, nem cá. Um parmesão correto, mas sem grandes atributos. Tem boa textura, é seco, como deve ser, mas faltam cristais. O sabor é agradável, mas falta a complexidade característica do tipo. Perdeu pontos no aroma lácteo – talvez artificial – em excesso.

5ª colocação – Scala (6 meses de maturação)

R$ 89,97/kg no Mambo 

“Começa a lembrar o estilo”, disse um dos jurados. Tem sabor adocicado, com aroma frutado, leve acidez e picância, mas sem persistência e complexidade. Falta tempo de maturação para ganhar as características necessárias, principalmente na textura, ainda muito macia para um queijo tipo parmesão. 

6ª colocação – Fazenda Bela Vista

R$ 79,90/kg no Sonda 

Está mais para um queijo prato do que para um tipo parmesão. Textura muito macia, elástica, “é claramente um queijo muito jovem”, com pouquíssima maturação e, assim, sem similaridade com o estilo, nem na textura nem na boca. 

7ª colocação – President 

R$ 99/kg no St. Marche 

É um queijo, mas longe de merecer o título de parmesão. “Pode dançar qualquer música, insosso em todos os sentidos, sem nenhuma das características esperadas”, apontou um dos jurados. Tem massa macia, falta acidez e sobra sal. 

8ª colocação – Tirolez 

R$ 89,90/kg no Natural da Terra 

Longe do ideal – extremamente jovem – até mesmo para um queijo de outro estilo. É elástico, amanteigado, com perceptíveis aromas artificiais, sabor imperceptível e acidez desequilibrada. 

9ª colocação – Quatá 

R$ 87,90/kg no Mambo 

Um leve sabor de defumado, como em queijos do tipo provolone, foi notado por mais de um jurado. Não apenas descaracteriza o estilo, como também deixa um gosto residual desagradável. Muito elástico e sem qualquer semelhança com um parmesão. 

10ª colocação – Polenghi Sélection

R$ 99,99/kg no Madrid  

“Nem deveria estar nesta seleção.” Descrito como um queijo defeituoso, é pálido, pouco aromático e, ao mesmo tempo que apresenta textura granulosa, é também elástico – truque da indústria, destacou um dos jurados. “Completamente fora do padrão.”

HABILIDADES PARA QUEM QUER TRABALHAR COM MARKETING DIGITAL

Quer trabalhar com Marketing Digital? Neste post, mostramos as 23 habilidades de marketing mais importantes que a pessoa que trabalha na área ou pretende ingressar nessa carreira deve ter para se tornar um profissional de sucesso.

Dafne Braga – Rock Content

Se você abriu este artigo para ler, provavelmente é um profissional de marketing ou tem interesse em trabalhar na área. Acertei? Seja qual for o seu caso, neste artigo vamos falar sobre as 23 habilidades de marketing essenciais para o sucesso de um profissional de Marketing Digital e espero que você se identifique com todas elas!

E se você não se identificar, tudo bem! Separamos algumas dicas — que aprendemos trabalhando no marketing da Rock Content — sobre como desenvolver cada uma dessas skills e vamos apresentá-las nos tópicos descritos a seguir.

1. Paixão pelo aprendizado

Colocamos essa característica primeiro justamente porque é a partir dela que todas as outras derivam: se você quer ser um bom profissional de marketing, você tem que gostar muito de aprender.

Com a velocidade das mudanças do Marketing Digital, é obrigatório estar sempre fazendo cursos, se atualizando sobre as novas práticas do mercado, acompanhando blogs e lendo livros — sim, livros impressos também são importantes!

O marketing muda rápido, e o profissional que tiver sede de aprender sempre coisas novas certamente terá estratégias melhores e mais afinadas com as mudanças do público.

Se você quer começar a trabalhar com marketing, mas não gosta de aprender, talvez essa carreira não seja para você.

Porém, se você quer exercitar essa habilidade, coloque na sua rotina um tempinho para ler blogs, estudar e proponha metas de fazer, pelo menos, um curso novo toda a semana ou pelo menos um por mês!

Com a quantidade de material gratuito disponível na internet, você nunca terá desculpas.

2. Familiaridade com o digital

O marketing está cada vez mais imerso nas soluções digitais e para pensar em estratégias nesse contexto, é preciso que o profissional de marketing seja familiarizado com as diversas interações e possibilidades que a internet proporciona.

Como menciona nosso CMO Diego, neste artigo: “Não basta ser um usuário de redes sociais. É preciso ser, realmente, um amante desse universo. Isso significa entender as qualidades, os defeitos e buscar sempre travar a melhor relação possível.”

Comece tendo um perfil em todas as redes sociais e esteja sempre atento às novidades e atualizações que surgem.

3. Independência e dinamismo

Quem já trabalha com marketing, sabe a loucura que muitas vezes é o dia a dia e como é importante que o profissional saiba resolver, com rapidez, as crises que acontecem.

Algo que ajuda na rapidez em tomar decisões é ser independente, saber se autogerir e tomar decisões sozinho.

É sempre importante perguntar quando não souber algo, e ter a referência dos seus supervisores, mas quanto mais iniciativa e capacidade de resolver sozinho (e rápido!) os problemas que aparecerem, melhor você será como profissional de marketing.

4. Paixão por métricas

Se sua frase favorita é “não sei, sou de humanas”, e você quer trabalhar com marketing, eu tenho duas notícias: uma má e uma boa.

A má é que, para ser um bom profissional de marketing, você precisa ser apaixonado por números, acompanhar de perto o desempenho de suas campanhas e saber de cor os resultados para poder defender os investimentos em marketing.

Já a boa notícia é: nem tudo está perdido! Assim como a Liz, nossa gerente de redes sociais, conta nesse artigo, uma vida toda de humanas não quer dizer nada se você resolver se desafiar e vencer o medo dos números.

Lembra daquela vontade de aprender lá do início? É o momento de usá-la.

5. Mente analítica

Junto à fixação pelos números, é obrigatório saber interpretá-los e pensar estrategicamente como melhorá-los.

De nada adianta medir tudo o que for possível e não usar os resultados do Analytics em novos insights para melhorar os resultados da empresa.

6. Domínio das principais técnicas de Marketing Digital

Não tem jeito, para trabalhar com Marketing Digital você precisa ser expert em uma das principais práticas ou, pelo menos, ter a habilidade de se virar em várias delas.

Afinal, ser um profissional polivalente pode ser um bom ponto de partida para um cargo de gestão em marketing ou de gerente de projetos, e aí você vai precisar articular diversas estratégias diferentes, pensando no plano de marketing da empresa de forma interligada.

As principais expertises que temos hoje no Marketing Digital são:

Há, ainda, outras práticas além dessas, e novas surgem todos os dias.

Para ficar atualizado, é importante estar sempre atento, procurando certificações e cursos que possam te ajudar a decifrar essas ferramentas ou, pelo menos, saber o básico delas.

7. Facilidade de trabalhar em equipe

Como você deve ter percebido, o Marketing Digital é cheio de desafios e expertises e o profissional de marketing precisa saber trabalhar em equipe.

Uma estratégia de marketing bem-feita precisa ser integrada com o time de vendas e, para isso, o profissional deve se comunicar muito bem e colaborar para um ambiente de troca e cooperação.

Gerenciar a si mesmo, aos seus superiores e a seus colegas de equipe pode ser um desafio, mas empatia, feedbacks e clareza são importantes aliados para conseguir essa proeza!

8. Curiosidade

Você é aquela pessoa que não sossega enquanto não acha a resposta para as suas dúvidas? Que levanta à noite para pesquisar no Google uma dúvida maluca que apareceu na cabeça? Que sempre pergunta “por quê?”? Que está sempre ligado no que está acontecendo e quer participar de tudo?

Se sua resposta foi sim para a maioria das perguntas, parabéns! Há chances de você ser um bom profissional de marketing.

A curiosidade é o que nos leva a querer saber sobre tudo o que está surgindo de novo no mercado, que nos faz testar tantas vezes sem cansar, e que nos leva a querer entender cada vez mais nossa persona.

Ou seja, se você não for curioso, possivelmente vai achar a rotina do marketing chata ou estressante.

9. Empatia

Aqui, na Rock Content, gostamos desse princípio. No entanto, essa premissa não vale apenas para o Marketing de ConteúdoQualquer profissional de marketing hoje precisa de trabalhar sua empatia.

O marketing, para ser efetivo, tem que ser cada vez mais personalizado e, para isso, quem pensa em ações de marketing precisa diariamente se colocar no lugar de quem vai ser impactado por elas.

Se você for trabalhar com marketing, pode ter certeza que vai passar a maior parte do dia fazendo a seguinte pergunta: “O que será que minha persona quer?”

10. Criatividade

Essa é uma das habilidades que a maioria das pessoas associa a um profissional de marketing.

Por trás de toda campanha bem-feita, de todo conteúdo viralizado ou ação de resultado, tem alguma sacada muito boa e uma ideia que faz a gente dizer para si mesmo: “Por que eu não pensei nisso antes?”, não é mesmo?

Mas não se assuste: criatividade não é um dom divino, concedido apenas a poucos iluminados. Criatividade é um exercício.

Quanto mais você estuda, lê, joga, assiste filmes e séries, enfim, quanto mais você consome cultura e trabalha o seu crescimento pessoal e o seu capital cultural, mais repertório você terá, e é daí que saem as boas ideias!

Algo que pode ajudar também a aumentar a sua geração de bons insights é a prática de brainstorming. Depois confira este post que fizemos sobre o assunto e aprenda mais sobre a prática!

11. Organização

Para dar conta de fazer tanto e coordenar tanta coisa, é preciso ser organizado.

Não há profissional de marketing bem-sucedido que seja relapso ou desorganizado com seu tempo, seu espaço e com seu trabalho.

Desde o planejamento e criação do calendário editorial até as diversas tarefas necessárias para colocar no ar um plano de marketing, tudo precisa ser bem pensado e estruturado.

O dia a dia do profissional do marketing é dinâmico e cheio de imprevistos, mas não quer dizer que seja uma bagunça.

Até por causa dessa imprevisibilidade, quem trabalha nessa área precisa de ter tudo documentado e organizado para conseguir encontrar rápido qualquer dado ou informação que precisar.

12. Iniciativa

Algo que sempre se pergunta nas entrevistas de emprego aqui da Rock é: “O que você já fez?”. O Peçanha até comenta sobre isso num podcast. E a única resposta errada que existe para essa pergunta é: “nada”.

Mesmo que você ainda não tenha conseguido uma oportunidade para trabalhar na área, conta muito se você tocou algum projeto por iniciativa própria, como um blog ou canal do YouTube — ou se fez algo corajoso — como largar tudo e morar com monges para aprender meditação.

A propósito, esses exemplos são de pessoas reais que trabalham aqui na Rock! O Peçanha fala sobre esse caso e outras respostas curiosas no podcast abaixo.

O que importa é não ficar parado esperando uma chance cair do céu.

Por mais que às vezes a ansiedade e o medo de falhar nos paralise, sair da inércia e fazer algo, mesmo que no início nem seja rentável ou super bem-feito, pode trazer o aprendizado, a visibilidade e o know-how que você precisava para conseguir uma oportunidade.

E não é à toa que a iniciativa é valorizada por quem contrata: você precisa, e muito, dela no seu cotidiano de marketing. É ela que age como combustível das boas ideias e das ações que dão resultado. Inércia não tem lugar no mercado.

13. Conhecimento de Marketing de Conteúdo

Basicamente, o Marketing de Conteúdo é uma estratégia em que oferecemos conteúdo de valor relacionado aos problemas que a persona tem e que ela busca como solução. O objetivo é fazer com que ela perceba que a sua empresa pode ajudá-la nesse momento.

O profissional de marketing precisa produzir materiais ricos e relevantes, capazes de envolver a audiência. Para isso, ele deve criar uma estratégia com conteúdos diferenciados de acordo com o estágio em que a persona se encontra no funil de vendas.

Para se aprofundar um pouco mais no assunto, dê uma olhada neste post em que falamos sobre como estruturar a jornada do cliente até a conversão.

14. Foco centrado no cliente

Para desenvolver uma campanha de sucesso, é importante conhecer o cliente. Isso significa pesquisar e estudar quais as suas necessidades e as suas dores. Cada negócio tem o seu público-alvo definido e o profissional de marketing precisa se atentar a isso.

Por isso, não adianta querer aplicar a mesma receita para todos os clientes. É preciso identificar essas particularidades, pois assim será possível criar uma estratégia de marketing diferenciada e com o foco naquilo que o cliente realmente precisa.

15. Visão estratégica

Ter uma visão estratégica significa definir um objetivo sobre algo — como o lançamento de um produto ou o aumento nas vendas — e fazer um planejamento para atingi-lo em um determinado tempo. Essa habilidade é essencial para desenvolver um Plano de Marketing de sucesso.

Quando o profissional entende como o negócio funciona e onde ele pretende chegar, fica mais fácil escolher, por exemplo, os canais de comunicação mais indicados para atingir a persona ou o formato de conteúdo mais apropriado para cada cenário.

16. Automotivação

Em todas as profissões, encontramos pressões por entregas e resultados, além de vários desafios pela frente, o que pode causar ansiedade e até insegurança. Quem trabalha com marketing também passa por essas situações. Nesses momentos é importante respirar fundo e ter confiança na sua capacidade.

Encare as dificuldades como uma oportunidade de crescimento profissional e mantenha o foco em suas atividades. Além disso, estabeleça metas e organize as tarefas diárias. Assim, fica mais fácil acompanhar a sua evolução e a organizar melhor o tempo — o que é essencial para aumentar a motivação e a disposição.

17. Boa comunicação

Ter boa comunicação é uma habilidade essencial para os profissionais de marketing. Entretanto, isso não significa “falar pelos cotovelos”, pois nem sempre as pessoas têm tempo disponível. Por isso, a comunicação deve ser clara, objetiva e com empatia. Isso significa se colocar no lugar da pessoa para entender o que ela precisa e trazer informações relevantes para ela.

Uma forma de desenvolver essa habilidade se dá por meio da leitura e conhecimento. Confira este post com 12 livros sobre comunicação, que traz informações importantes para quem quer se aprofundar na área.

18. Flexibilidade

Outra habilidade importante aos profissionais de Marketing Digital é a capacidade de adaptação. Isso vale tanto para as atividades do dia a dia, que podem ser bem variadas, quanto para o trato com o cliente, já que devemos estar sempre atentos às suas necessidades, o que muitas vezes significa realizar mudanças e adaptações na estratégia.

Por isso, na área de Marketing Digital, é importante que o profissional seja receptivo às novas ideias e flexível para se adaptar aos novos desafios. Para saber mais sobre o assunto, confira este post sobre o que é ser resiliente no trabalho.

19. Inteligência emocional

Nem sempre as coisas acontecem da forma que planejamos. Podemos, por exemplo, receber feedbacks negativos ou não atingir o resultado conforme o esperado. Em situações que causam estresse, é preciso cuidado para não “perder a cabeça” e falar coisas sobre as quais podemos nos arrepender depois.

Portanto, quando algo sai do controle, é preciso ter inteligência emocional e trabalhar os sentimentos para que eles não interfiram de forma negativa no ambiente de trabalho.

Veja este post que fala sobre a diferença entre a síndrome de burnout e o estresse e saiba como evitar essas situações.

20. Visão holística

De acordo com o Dicionário Online de Português (Dicio), a definição para a palavra holístico é a seguinte: “Que considera o todo não somente como uma junção de suas partes; que busca entender os fenômenos por completo, inteiramente.”

Para quem trabalha com Marketing Digital, esse conceito significa perceber o quanto as outras áreas da empresa interferem nas ações de marketing e como o cenário atual do mercado pode afetar a estratégia desenvolvida para um cliente.

Na prática, ter uma visão holística ajuda a identificar problemas e a encontrar o melhor caminho para desenvolver uma estratégia de sucesso.

21. Liderança

Muitas vezes precisamos da ajuda de outras pessoas para realizar nossas entregas, afinal o trabalho de Marketing Digital é feito por um time de profissionais. Uma das características de um líder é obter, de forma espontânea, o melhor desempenho de seus colaboradores. Isso é conquistado com uma série de atitudes, como dar bons exemplos e ser colaborativo com outras pessoas do time.

Para ter um perfil de liderança não é preciso ocupar um cargo de chefia. Na prática, uma pessoa com essa habilidade, mesmo que não seja chefe, consegue ter o carisma necessário para ter uma boa convivência no ambiente de trabalho e realizar boas entregas.

22. Estar a par do que acontece no mercado

O mercado está sempre em constante mudança, mesmo porque diversos fatores influenciam essas modificações, como o surgimento de novas tendências e até mesmo as crises que ocorrem de forma regional ou global.

Por isso, quem trabalha com Marketing Digital deve ficar de olho no mercado. Dessa forma, poderá adequar as estratégias de acordo com as novas tendências ou se antecipar a elas.

E por falar em tendências, confira este post com as 10 maiores tendências de Marketing Digital que realmente vale a pena apostar.

23. Interpretação de dados

Como mencionamos em um tópico anterior, é importante fazer o acompanhamento de métricas. Também é preciso realizar a análise e interpretação de dados para avaliar e planejar estratégias de sucesso.

Existem inúmeras ferramentas no mercado que o profissional de marketing pode utilizar para fazer a interpretação dos dados e extrair informações relevantes para a obter um melhor desempenho. Veja neste post como fazer a coleta de dados e conheça algumas ferramentas para isso.

E aí? Agora que conferiu todas as habilidades de marketing que um profissional da área precisa ter, já se sente motivado para trabalhar com Marketing Digital? Se identificou bastante com todos os pontos?

Então, corre lá na Rock University, e aproveite a chance de fazer um curso completo, e totalmente gratuito, de Marketing de Conteúdo!

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MOTIVOS PELOS QUAIS AS EMPRESAS ABANDONAM O BRASIL

 

 José Ricardo Roriz Coelho – Jornal Estadão

A saída do Brasil da multinacional franco-suíça LafargeHolcim, revelada neste Estadão na quinta-feira, 22, reforça o processo intensificado, acelerado e profundo de desindustrialização do País, sobretudo nas últimas duas décadas. O fim das operações locais da gigante do cimento soma-se às debandadas de outras indústrias de peso, a mais emblemática a Ford, anunciada em janeiro.

A perda de importância da indústria, infelizmente, é fato consumado e consolidado. Em meados dos anos 1980, o setor respondia por quase metade da economia nacional (48%). Em 1996, quando o IBGE iniciou a série histórica, a indústria atingiu o seu maior patamar de participação no PIB em 2004 (17,8%). Depois disso entrou em queda livre.

Em 20 anos, de 2000 a 2020, a participação da indústria de transformação (sem petróleo e minério) no PIB recuou para um patamar abaixo de 10%. No ano 1 da pandemia, o setor apresentou declínio de 4,3%, índice puxado pela atividade do segmento automotivo, além de transporte, confecção de vestuário e metalurgia.

Estudo recente publicado pelo Iedi (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial) confirma a vertiginosa decadência. A análise de 30 economias – que representam 90% da indústria de transformação no mundo -, em um período de 48 anos (1970-2017), aponta o Brasil como o país que mais se desindustrializou no globo. No mesmo intervalo, aponta o Iedi, a média dos outros países teve acréscimo, ou seja, o setor (exceto o Brasil) intensificou a participação no PIB – de 15,7% para 17,3%. Ainda que se exclua a China, há certa manutenção no índice global: era 15,8% em 1971 e passou para 15,1% em 2017.

O esfacelamento da indústria nacional tem consequências diretas no emprego. Segundo o Perfil da Indústria Brasileira, da CNI, a participação da indústria de transformação no emprego formal ficou em 14,4% em 2019. Em 2006, por exemplo, era quase 18%. O dado é muito dramático, pois o setor recebe mão-de-obra muito qualificada e produtiva, com altas remunerações.

Dado o delicado cenário, cabem duas perguntas: por que a indústria se desintegrou? Como devolver protagonismo ao setor? A resposta da primeira praticamente decifra a segunda questão. Duas palavras sintetizam a causa do declínio do setor: Custo Brasil. Trabalho realizado pela Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade revela que o Custo Brasil hoje, se comparado à média dos países membros da OCDE, é superior a R$ 1,5 trilhão por ano.

Insegurança jurídica, infraestrutura precária, alto custo de capital, burocracia, sobretudo na carga tributária, entre outros fatores, tudo entra na conta do Custo Brasil. O país criou um ambiente adverso ao empreendedorismo, especialmente às empresas capazes de gerar produtos de alto valor agregado. É urgente incorporar as novas tecnologias que vão rapidamente fazer parte do dia a dia da sociedade, interligando as pessoas às máquinas e aos serviços.

O Brasil não arrecada mais porque a indústria, o setor que mais paga impostos no País, não cresce. E o PIB brasileiro não cresce porque a indústria vem diminuindo de tamanho ao longo dos anos. Como devolver o protagonismo para a indústria? Minimizando o Custo Brasil. Atacar a essência do problema é o caminho para que haja um processo sólido, profundo e perene de reindustrialização.

*Vice-presidente da Fiesp e do Ciesp e presidente da Abiplast – Associação Brasileira da Indústria do Plástico

STF PODE PUNIR O EX-JUIZ SÉRGIO MORO?

 

 Rafael Moraes Moura – Jornal Estadão

BRASÍLIA – A maioria do Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou, nesta quinta-feira (22), a decisão da Segunda Turma, que declarou a parcialidade do ex-juiz federal Sérgio Moro ao condenar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na ação do triplex do Guarujá. O resultado marca uma das principais derrotas da história da Lava Jato, que caiu em desgraça após a divulgação de mensagens privadas atribuídas a Moro e a procuradores da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba.

O julgamento do Supremo, além de ser usado para reforçar a narrativa petista de que Lula foi vítima de perseguição, lança luz sobre outra questão: quais as punições possíveis para Moro? Ele pode ser responsabilizado? De que forma?

Lula foi condenado a nove anos e meio de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro na ação penal do triplex. Com base nessa sentença, assinada pelo então juiz federal Sérgio Moro e confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4), o petista foi enquadrado na Lei da Ficha Limpa, acabou afastado das últimas eleições e permaneceu preso por 580 dias. Agora, com as condenações anuladas e os casos transferidos de Curitiba para a Justiça Federal do DF, Lula está elegível e apto a disputar a corrida ao Palácio do Planalto em 2022.O ex-ministro e ex-juiz Sérgio Moro © Gabriela Biló/Estadão O ex-ministro e ex-juiz Sérgio Moro

Em entrevista ao Estadão, publicada no último domingo, o ministro Gilmar Mendes, do STF, foi indagado se cabe indenização ao ex-presidente, por danos morais. “Não sei se ele vai fazer, mas é uma questão a ser considerada”, afirmou Gilmar. Procurada pela reportagem, a defesa de Lula informou que esse assunto “não foi discutido e não há decisão” sobre o tema.

Especialistas ouvidos pela reportagem divergem sobre as possíveis punições cabíveis a Moro por ter, segundo o STF, encarado Lula como inimigo e não ter agido com isenção e imparcialidade na ação do triplex. No julgamento do mês passado, a Segunda Turma livrou Moro de ter de pagar as custas processuais do caso.

“As condutas do ex-juiz deverão passar por uma lente criminal, todavia, sem açodamentos. Intuitivamente, antevejo condutas passíveis de responsabilização penal por abuso de autoridade, advocacia administrativa, condolescência criminosa e prevaricação. Todavia, de nada adianta tripudiar, ou acolher narrativas de revanche. Deve-se garantir e conceder ao ex-juiz a ampla defesa e o contraditório, independente do resultado. Não é possível aclamar punições sem o devido processo penal”, aponta o advogado criminalista Thiago Turbay.

Para o advogado criminalista Ariel Weber, como Moro não ocupa mais o cargo de juiz, não cabem mais punições na esfera administrativa. Um integrante do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por fiscalizar a atuação de juízes, concorda com essa avaliação. Weber, no entanto, destaca que o Código de Processo Civil e a Lei Orgânica da Magistratura Nacional permitem a responsabilidade pessoal do magistrado, mas apenas quando ele proceder com dolo (intenção) ou fraude. “Demonstrado o dolo, poderia existir a responsabilização também do próprio juiz.”

“O reconhecimento da suspeição não implica reconhecimento de qualquer crime praticado, e falar em algum tipo penal aplicável ao caso, como alguns sugerem, exigiria elementos objetivos e subjetivos para fins de responsabilização penal”, diz Weber.

Professor de Direito Penal na FGV Direito São Paulo, Davi Tangerino discorda. “Acho que não cabe nada contra ele. A consequência jurídica da suspeição é a nulidade (das provas) – e nada mais”, afirma.

Na avaliação de Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, Moro precisa, sim, ser responsabilizado. O advogado atuou na Lava Jato em defesa de políticos investigados na operação. “Ficou muito claro que o que há, na verdade, é uma perseguição, o que houve foi uma perseguição do Moro e do bando que ele coordenava. Tem de ser investigado criminalmente. Tem prevaricação, corrupção, mas sou contrário à hipótese de prisão agora, eu não acho que existe contemporaneidade para a prisão. Quando abriu o inquérito no STJ (contra procuradores da força-tarefa da Lava Jato), que começou a falar em prisão de procuradores, eu fui contra”, diz.

O inquérito do STJ, no entanto, acabou suspenso por decisão individual da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), que apontou a plausibilidade de que as provas colhidas contra o grupo possam ter sido obtidas por meio ilícito, o que não permitiria que as mensagens sejam usadas para a responsabilização criminal dos procuradores.

Procurado, Moro não se manifestou.

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