quarta-feira, 7 de abril de 2021

27 MESES DO GOVERNO BOLSONARO

 

Passaram-se 27 meses

Bolsonaro governará nos próximos 21 meses tal como o fez nos 27 passados

Rosângela Bittar, O Estado de S.Paulo

Centrão não é surpreendente, é implacável. Como demonstra o deputado Arthur Lira, comandante em chefe do grupo, não só por ser presidente da Câmara mas por representar um papel múltiplo e mutante. Ora é um diplomata negociador. De repente dá sinais do seu limite e pode tornar-se um cangaceiro.

Tanto que o presidente Jair Bolsonaro está ciente de que não deve fugir ao resgate negociado. O ignorou, por exemplo, na escolha do ministro da Saúde, desprezando a candidata indicada. E desde então não se esgotam as compensações que é obrigado a fazer. O presidente nunca esteve tão fraco politicamente como neste momento.

Nas cláusulas do contrato de adesão do Centrão ainda restam muitos espaços a serem ocupados. Entre eles, os ministérios da Educação e o do Meio Ambiente. Metas que, enquanto não se cumprirem, são compensadas por um adiantamento da lista de nomeações para cargos menores. Além de dinheiro na veia: as emendas parlamentares do orçamento, ainda não legalizado, mas certamente já distribuído. Parcelas do inesgotável ajuste de contas. 

Jair Bolsonaro
O presidente da República, Jair Bolsonaro Foto: Dida Sampaio / Estadão

Este é o panorama de hoje. Bolsonaro governará nos próximos 21 meses tal como o fez nos 27 passados. Em conflito com cada um e o universo.

As forças políticas contrárias, porém, estão vivas e se articulam com os protagonistas de sempre. Já abandonaram o plano A, cujo item número um era o impeachment. Empenham-se agora na elaboração do plano B: a construção de um candidato do centro, que não pode ser confundido com o Centrão, de perfil vencedor.

Os políticos creem que Bolsonaro chegará a 22 tão fraco como candidato, desacreditado como gestor, desautorizado como líder, sabendo que seu adversário principal terá todas as chances de derrotá-lo. É verdade que não gostariam de dar o espaço a Luiz Inácio Lula da Silva. O presidente, porém, parece ser o único que ainda não se convenceu de que não foi ele que ganhou a eleição, mas o PT que a perdeu. O temor do centro é que Lula vença no papel do antibolsonaro, situação que querem evitar. O ideal que procuram, sinceramente, é a constituição de um governo liberal, sim, com educação e compostura política, inserido no mundo.

De onde veio o crescente enfraquecimento que tiraria as chances do presidente? Bolsonaro perdeu substância e energia até no seu staff da Presidência. Saiu fragilizado da refrega, puramente vingativa, com as Forças Armadas. A demissão do ministro das Relações Exteriores foi humilhante, e com ele foram reprovados o filho Eduardo Bolsonaro e o doutrinador Olavo de Carvalho

O quarto ministro da Saúde, administrador da profunda crise sanitária, não se encontrou em meio às contradições do governo: não há vacinas, prioridade absoluta. O quarto ministro da Educação é um pastor sem força política para evitar o avassalador obscurantismo que impregnou o MEC, dominado pela mediocridade das bases extremistas do bolsonarismo. A educação está destruída. A infraestrutura não tem verbas. O Meio Ambiente e a Cultura, marginalizados.

Passaram-se dois anos e três meses de governo e permanece a sensação de que o filme de terror não tem fim. O enredo é dominado pela violência, agressividade, insegurança, armas, controle político da polícia, perseguições, irracionalidade, crimes de responsabilidade, ódio, devastação. É por esta agenda que o governo se move.

Jair Bolsonaro emite sinais de que continuará administrando tal parque de horrores, no qual seus filhos se deliciam na montanha russa, da cabine de comando do trem fantasma. A cada susto, o timoneiro narra, em discurso staccato, que só ele e seu partner ocasional sabem o porquê das suas manobras radicais. Recorrente mistério para explicação do inexplicável. Enquanto isso, os brasileiros, desamparados, teimam em sobreviver à covid-19.

*COLUNISTA DO ‘ESTADÃO’ E ANALISTA DE ASSUNTOS POLÍTICOS

terça-feira, 6 de abril de 2021

SANEAMENTO BRASILEIRO É INEFICIENTE

 

Brasil tem 35 milhões de pessoas sem água tratada e 100 milhões sem coleta de esgoto

Notas&Informações, O Estado de S.Paulo

O saneamento é o setor que expõe mais dramaticamente as contradições sintetizadas na fórmula popular “Belíndia” – o país quimérico com leis e impostos da pequena e rica Bélgica e com a realidade social da imensa e pobre Índia. Ao apresentar a última edição do Ranking do Saneamento, o presidente do Instituto Trata Brasil, Édison Carlos, advertiu: “Vimos com preocupação que os municípios mais bem colocados se mantêm entre os que mais investem, enquanto as cidades que mais precisam evoluir persistem com baixos investimentos em água e esgotos. Se nada mudar, ampliaremos a noção de termos dois ‘Brasis’: o dos com e o dos sem saneamento”.

Ranking confirma que o País mantém quase 35 milhões de brasileiros sem serviços de água tratada e 100 milhões sem coleta de esgoto. O Brasil despeja a cada dia 5,3 mil piscinas olímpicas de esgoto em suas águas. O quadro é chocante. Entre 2012 e 2019, a população com acesso à água, por exemplo, evoluiu apenas 1 ponto porcentual (de 82,7% para 83,7%).

Há ainda as desigualdades regionais. Norte e Nordeste não têm nenhum município entre os 20 melhores e têm 11 entre os 20 piores.

Em relação ao fornecimento de água, a média dos 20 melhores municípios é de 99,4%, enquanto para os 20 piores é de 76,9%. No indicador de esgoto, a média dos melhores é de 54,1%; dos piores, 25,6%. Nas perdas de faturamento, os melhores têm uma média de 24,9%; os piores, 58,6%. Quanto às perdas na distribuição, a média dos melhores já é alta para os padrões internacionais, 30%, mas a dos piores é de 52,3%. Em relação às piores cidades, as melhores têm um desempenho 70,4% superior na coleta de esgoto e 67,1% superior no tratamento.

O Plano Nacional de Saneamento Básico estima a necessidade de um investimento anual de R$ 113,30 per capita pelos próximos 15 anos para atingir a universalização dos serviços. Mas, entre 2015 e 2019, as piores cidades investiram R$ 31,45 (72% abaixo da meta).

Entre 2014 e 2018, o Sudeste, a região que tem a melhor cobertura, respondeu por 54,6% dos investimentos, enquanto Nordeste e Norte, as mais carentes, responderam, respectivamente, por 17,3% e 3,7%. O instituto estima que 24 das 27 unidades da Federação precisarão ampliar investimentos para atingir a meta de universalização em 2033, estabelecida pelo Novo Marco do Saneamento no ano passado.

Ao abrir o mercado à livre concorrência, incentivar a prestação regionalizada dos serviços e racionalizar o quadro regulatório, o Novo Marco cria condições para que os investimentos cresçam em média 4,1 vezes, segundo estimativas do Trata Brasil.

Mas, para que essa janela de oportunidades seja definitivamente aberta, falta consumar o quadro regulatório infralegal. Uma pesquisa feita pelo instituto com as agências reguladoras do setor estimou os principais desafios a serem vencidos nos próximos dois anos pela Agência Nacional de Águas no estabelecimento das normas de referência.

Entre os desafios considerados “extremamente relevantes” destacaram-se a autonomia financeira, a autonomia administrativa e o quadro de pessoal. Em relação a este último ponto, mais da metade dos servidores das agências não é concursada, o que é visto como principal motivo da alta rotatividade, dificultando a transferência e retenção do conhecimento de regulação e a continuidade das atividades regulatórias.

Há ainda uma preocupação acentuada com a “interferência política”. “Interferências desse tipo comprometem a finalidade e aumentam a percepção de risco ao investidor, afugentando investimentos essenciais para a universalização”, advertiu Édison Carlos.

O saneamento é possivelmente o setor de infraestrutura com maior perspectiva de investimento e potencial para ajudar na retomada econômica do País. Há uma evidente demanda reprimida. Se o trabalho regulatório for bem feito, o Brasil tem todas as condições para universalizar o saneamento básico. Garantir a fonte primordial de toda vida – a água – e as condições básicas de higiene – o esgoto – é o primeiro e mais importante passo para superar as contradições da “Belíndia”.

LIBERAR CULTOS E MISSAS NAS IGREJAS É ESPALHAR O COVID-19

 

Em meio ao caos, o bolsonarista do Supremo, Kassio Nunes Marques, passa por cima de decisões do plenário

Eliane Cantanhêde, O Estado de S.Paulo

O Brasil vive duas tragédias simultâneas, em meio a um negacionismo criminoso que tenta garantir até aglomerações em igrejas e cultos: o número de infectados e mortos pela covid-19 só dispara, enquanto as previsões de doses de vacinas só caem. A boca do jacaré aumenta e vai devorando vidas, a economia, os empregos, a comida na mesa. E não está se falando de jacaré que tomou vacina…

Como advertiam desesperadamente os epidemiologistas, março de 2021 foi o mês mais macabro da pandemia, com o dobro das mortes registradas em julho de 2020, até então o pior mês em mortes e infecções. E a nova má notícia é que a escalada da carnificina deve continuar em abril.

Quanto mais brasileiros morrem, mais a previsão de vacinas cai, em sentido inverso. No dia 17 de fevereiro, quando o Brasil atingiu 242.178 mortos, o então ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, anunciou 46 milhões de novas doses em março. O número de mortes disparou desde então, mas o de doses minguou. Março fechou com menos de 10% dos brasileiros vacinados.

Em 28 de fevereiro, os mortos haviam subido para 255.018 e a previsão de vacinas caía para 39,1 milhões. Em 3 de março, 259.042 mortos contra 38 milhões. Em 6 de março, 264.446 e 30 milhões. Em 8 de março, 266.614 e de 25 milhões a 28 milhões de doses. Em 10 de março, 270.917 e de 22 milhões a 25 milhões. O gato comeu milhões de doses. Gato guloso, Ministério da Saúde pouco confiável.

Para abril, as previsões de mortes são aterrorizantes e, num estalar de dedos, a expectativa de novas doses já caiu de 40 milhões para 25 milhões. O nosso Estadão revelou a realidade: a vacinação dos grupos prioritários – atenção, não da população toda, apenas dos prioritários – só deve ser concluída em setembro. Deus nos livre!

A situação é caótica, com o sistema de saúde super pressionado, os profissionais do setor esgotados, risco de falta de oxigênio e medicamentos, milhões de pessoas passando fome e vans escolares já sendo usadas para transportar corpos em São Paulo, o Estado mais rico do País.

O presidente Jair Bolsonaro, porém, só pensa no seu marketing pessoal. Os filhos jogam na internet o slogan “nossa arma é a vacina”, o Planalto sedia reuniões inúteis da frente contra a covid e todo o governo corre para dar ao presidente o discurso mentiroso, a propaganda enganosa, de que ele, imaginem, lidera o esforço por vacinas. Nenhuma fake news poderia ser mais absurda, depois de tudo o que Bolsonaro disse e não disse, fez e não fez na pandemia.

Não atuou a favor e guerreou contra as vacinas, não atuou a favor e guerreou contra o isolamento social, não atuou a favor e guerreou contra as máscaras e, em vez de guerrear contra, atuou a favor da cloroquina – os efeitos já começam a aparecer… E seus seguidores vão atrás. Que tal a comparação das vacinas com a talidomida nas redes, quando Bolsonaro dizia que a Coronavac “matava e mutilava”?

Em meio ao caos, o bolsonarista do Supremo, Kassio Nunes Marques, passa por cima de decisões do plenário e libera cultos e missas durante a pandemia. Equivale a mandar o gado para o matadouro. Com a suspeita de que o ministro segue as máximas do presidente: “aos aliados tudo” e “um manda, outro obedece”. Mesmo não devendo obediência nenhuma.

O ex-juiz Sérgio Moro foi expelido por resistir à ingerência política na Polícia Federal. O general Fernando Azevedo e Silva foi demitido por evitar a ingerência política no Exército. Como impedir a ingerência negacionista no Supremo? Em 5 de julho, Marco Aurélio Mello se aposenta, Bolsonaro nomeia o “seu” segundo ministro e os dois, juntos, mudam o equilíbrio do plenário. Para melhor, não será. E a pandemia estará correndo solta.

*COMENTARISTA DA RÁDIO ELDORADO, DA RÁDIO JORNAL (PE) E DO TELEJORNAL GLOBONEWS EM PAUTA

QUEM SERÁ O JOE BIDEN BRASILEIRO NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES?

 

Caberá ao Biden nacional combater a desigualdade de renda e abrir um futuro de maior produtividade para a economia

Pedro Fernando Nery*, O Estado de S.Paulo

Pela ocasião da alta votação de Joe Biden em 2020, que reuniu um amplo espectro de apoio para derrotar Trump, muito se especulou sobre quem seria “o Biden brasileiro”. Perto da marca dos 100 primeiros dias do novo presidente americano, já é possível vislumbrar quais temas quer transformar. Um que destoa é o da infância, com uma espécie de renda universal infantil. Quem será o Biden brasileiro?

Biden já conseguiu sancionar uma de suas propostas de campanha: o pagamento de US$ 250 mensais para a maior parte das crianças e adolescentes americanos, com valor ampliado para US$ 300 no caso das crianças de até seis anos (1.ª infância). Não se exige que pais não tenham emprego.

Os valores passam a ser decrescentes para famílias com maior renda. Para outro limite de renda, não há direito ao pagamento (uma renda equivalente à do décimo mais rico dos americanos). Como poucas crianças estão em famílias no topo da distribuição de renda, o benefício é semiuniversal. 

Joe Biden
Em pouco tempo, Biden já conseguiu sancionar uma de suas principais propostas de campanha. Foto: Patrick T. Fallon/AFP

É uma grande mudança: os EUA estão entre poucos países desenvolvidos a não possuir esse benefício. Uma renda universal para crianças, ou semiuniversal, é praticada em boa parte da OCDE e é parte integrante do modelo de Estado de bem-estar social europeu – só parcialmente importado por essas bandas. Mesmo países de tradição anglo-saxônica pagam o benefício, como Austrália e Canadá

Como seria se o Brasil replicasse a iniciativa americana? Evidentemente os valores de US$ 300 mensais estão distantes de nossa realidade. Mas comparando com a renda per capita dos dois países, o plano de Biden equivaleria no Brasil a dobrar o benefício variável do Bolsa Família – hoje de R$ 41 por criança. 

Significaria também estendê-lo para milhões que não recebem benefício algum, por não serem de famílias pobres o suficiente para receber o Bolsa nem ricas o suficiente para declarar imposto de renda (que gera um benefício indireto: a dedução por dependente). 

Sempre cabe ressaltar que 4 a cada 10 crianças brasileiras viviam na pobreza mesmo antes da pandemia, com número piores para as que vivem somente com a mãe, as negras, as na 1.ª infância. Entre estas, no cálculo de Naercio Menezes, metade continua abaixo da linha da pobreza mesmo recebendo o Bolsa Família – tamanha a insuficiência de renda. Nos EUA, estima-se que a taxa de pobreza infantil caia agora à metade.

Da Universidade de Columbia em Nova York, o Centro de Pobreza e Política Social estima que o retorno da nova política de proteção social americana será de oito vezes o seu custo para o contribuinte, pelos seus efeitos poderosos sobre o desenvolvimento infantil. O retorno vem no futuro de mais impostos arrecadados (porque o benefício amplia as possibilidades de o adulto de amanhã conseguir emprego, e emprego com melhores salários) e menos gastos (inclusive com saúde e até segurança pública e justiça, dada a triste vulnerabilidade do público beneficiado).

Propostas responsáveis de uma renda universal infantil foram feitas no Brasil em anos recentes por pesquisadores associados ao Ipea. Versões tramitam no Congresso. Em 2019, especulou-se que o governo Bolsonaro apresentaria uma proposta. Nicholas Kristof, articulista do The New York Times, resumiu a dificuldade que esse tipo de proposta tem em angariar apoio da sociedade: crianças não escrevem colunas, não votam e não contratam lobistas.

Rosa DeLauro, deputada americana que autorou o projeto da Lei da Família Americana – base do programa de Biden, acredita que a pandemia expôs a vulnerabilidade desse grupo da população e permitiu a aprovação da proposta. Ela advogou pelo benefício por 18 anos. DeLauro, como Biden e Nancy Pelosi (presidente da Câmara), integram o grupo de democratas católicos – influenciados pela doutrina social.

Mas lá, ao contrário daqui, conservadores também aderiram à pauta. Mitt Romney, o republicano vencido por Obama nas eleições presidenciais de 2012, apresentou proposta de renda universal infantil permanente, ainda mais ousada que a de Biden (que é por ora apenas temporária). Justificou o projeto da Lei de Segurança das Famílias tanto pela redução da pobreza como pela promoção dos casamentos. 

Outros conservadores americanos interessados nesse tipo de benefício argumentam pela diminuição de divórcios, aumento da natalidade, redução de abortos e maior estabilidade nos lares. Pauta que deveria ser abraçada pelos defensores da família.

Com a solução apenas temporária para o auxílio emergencial de 2021, o debate sobre proteção social segue aberto no Brasil. Caberá ao Biden brasileiro liderar uma transformação do Orçamento, combatendo desigualdade de renda geracional e abrindo um futuro de maior produtividade para a economia.

*DOUTOR EM ECONOMIA

MARKETING DE INFLUÊNCIA GERA LUCRO PARA AS EMPRESAS

 

(*) Ricardo Martins

Você se lembra de como era o mundo há pelo menos uma década? Até 2010, aproximadamente, a televisão ainda era o nosso principal e um dos únicos meios de entretenimento que tínhamos, independentemente do que se passava na “telinha”. E isso acontecia mesmo com a existência de algumas redes sociais que já faziam sucesso na época, como o MSN ou o Orkut.

E, com a evolução dos meios digitais e de comunicação, que está longe de parar, a nossa maneira de se entreter também mudou (e muito!). Atualmente, por exemplo, já é consideravelmente comum conversarmos com os nossos amigos pelos aplicativos de mensagens, sem contar o número de stories que a maioria das pessoas posta no Instagram, Facebook e até mesmo no próprio Whatsapp. Porém, isso também foi transformado em um tipo de emprego, representado por um nome que hoje é bastante conhecido por qualquer pessoa que utiliza as redes sociais: os influenciadores digitais!

Bom, para explicá-los é muito simples: lembra-se daquela mesma época em que víamos muito mais programas televisivos que hoje em dia, em que os ídolos das pessoas eram geralmente esportistas ou apresentadores de TV? Agora, o mesmo acontece em cada perfil influente que ganha relevância na internet. Eles podem, por exemplo, se associar às grandes marcas, como acontecia antigamente com os famosos, algo que com certeza influenciava o número de clientes da empresa. E isso é chamado de marketing de influência. E é justamente sobre isso que vamos falar agora!

Veja alguns dos muitos pontos sobre como o marketing de influência pode auxiliar a sua indústria! Influenciadores formam opinião! De início, já é bom que se saiba que os influenciadores (por isso o nome) formam opinião de uma maneira eficiente e rápida! Como exemplo dessa facilidade, você pode pesquisar qualquer um que seja do seu interesse, e verá como eles falam das marcas como se estivessem no cotidiano, ou seja, as empresas veem credibilidade no que ele fala e, claro, podem facilmente se tornarem leads.

Economia

No início do artigo, falamos sobre algumas semelhanças entre os influenciadores do passado com os de hoje. No entanto, até mesmo por conta da “democratização” deste trabalho, existem milhares de influenciadores, cada um falando de uma coisa e, mesmo que o assunto seja o mesmo, a maneira de se comunicar varia bastante. E esse alto número faz com que os valores para que se contrate algum deles sejam bem menores, principalmente quando o tema (que neste caso é a sua indústria e ou empresa) ainda não é tão falado. Isso ajuda até mesmo na forma de pagamento, em que você pode fornecer algumas vantagens da sua indústria ou produto, ao invés do próprio dinheiro em si.

Enriquecimento do seu conteúdo

Geralmente, os influenciadores fazem sucesso também pela capacidade de se comunicar com quem os acompanha. Com isso, passando a eles as informações corretas sobre a sua indústria e o produto que deseja divulgar, seu conteúdo com certeza terá uma melhora significativa, já que tudo será abordado de uma maneira diferente e, muitas vezes, mais didática.

Rentabilidade

Sendo um fator relacionado à economia, citada mais acima, a rentabilidade é considerada boa quando os lucros são maiores que os gastos. Para evidenciar que o marketing de influência auxilia nisso, veja: o marketplace de influencers, chamado de Tomoson, fez uma pesquisa mostrando que, para cada US 1 investido em influenciadores, o retorno é de mais US 6,50. Incrível, não? E aí? Tomou sua decisão?

Neste artigo, ficou claro o tamanho da ajuda que o marketing de influência pode gerar à sua indústria. Por isso, aproveite o momento e não perca tempo em aplicar isso nas suas estratégias. Não esqueça que essa “onda” está muito longe de acabar (se é que um dia isso irá acontecer), ou seja, os valores tendem a aumentar com o passar do tempo. Fique atento!

(*) CEO e principal estrategista da TRIWI, especialista em marketing digital

A Startup Valeon um marketplace do Vale do Aço, é uma forma de influenciar os consumidores da nossa região.

Enquanto a luta por preservar vidas continua à toda, empreendedores e gestores de diferentes áreas buscam formas de reinventar seus negócios para mitigar o impacto econômico da pandemia.

São momentos como este, que nos forçam a parar e repensar os negócios, são oportunidades para revermos o foco das nossas atividades.

Os negócios certamente devem estar atentos ao comportamento das pessoas. São esses comportamentos que ditam novas tendências de consumo e, por consequência, apontam caminhos para que as empresas possam se adaptar. Algumas tendências que já vinham impactando os negócios foram aceleradas, como a presença da tecnologia como forma de vender e se relacionar com clientes, a busca do cliente por comodidade, personalização e canais diferenciados para acessar os produtos e serviços.

Com a queda na movimentação de consumidores e a ascensão do comércio pela internet, a solução para retomar as vendas em marketplaces igual ao da Valeon passa pelo digital.

Destacamos também, que os nossos site: https://valedoacoonline.com.br/ já foi visto até o momento por 12.000 pessoas e o outro site Valeon Notícias: https://valeonnoticias.com.br/ também tem sido visto por 70.000 pessoas , valores significativos de audiência para uma iniciativa de apenas um ano. Todos esses sites contêm propagandas e divulgações preferenciais para as indústrias e empresas do Vale do Aço.

Nossos contatos: Fones: (31) 3827-2297 e (31) 98428-0590 (Wp)

E-MAIL: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO DE COMPUTADORES

 

Está interessado em programação, mas não sabe como começar? Explicaremos os principais conceitos e usos de uma linguagem de programação.

Saber alguma linguagem de programação é muito importante para o desenvolvimento profissional. Isso porque a programação é uma das áreas que crescem cada vez mais, devido a sua importância para as empresas e para as pessoas.

Suas aplicações são as mais diversas: desenvolvimento web, animação, criação de softwares. Basicamente todos os equipamentos elétricos ou eletrônicos hoje em dia utilizam um processador e uma programação, mesmo que rudimentares.

Percebeu como uma linguagem de programação está presente no nosso cotidiano? Por meio dos seguintes tópicos, explicaremos mais sobre esse assunto:

  • O que é uma linguagem de programação?
  • Como surgiram as linguagens de programação?
  • Qual a relação entre a linguagem de programação e a evolução tecnológica?
  • Como funciona uma linguagem de programação?
  • Tipos de linguagem de programação;
  • Linguagens de programação mais utilizadas.

Afinal, o que seria uma linguagem de programação? Ainda não sabe? Então, continua a leitura!

O que é uma linguagem de programação?

Uma linguagem de programação é um conjunto de instruções pelas quais os humanos interagem com computadores. Os computadores, por sua vez, são máquinas que trabalham com um tipo específico de processamento de informação: a linguagem binária.

Então, a linguagem de programação serve como um tradutor, que transforma palavras-chave e símbolos que você entende em algo que a máquina consiga compreender, para executar determinada tarefa.

Porém, como qualquer tipo de linguagem de comunicação, a programação segue um conjunto de regras sintáticas e semânticas, que dão sentido e lógica ao que está sendo dito. Essas normas constituem a chamada lógica de programação.

Interessado em descobrir como essas linguagens surgiram? Leia o próximo tópico!

Como surgiram as linguagens de programação?

O primeiro computador criado foi o ENIAC, em 1942. Nessa época, os computadores eram programados manualmente, alterando fisicamente os circuitos e fios elétricos, para executar a ação desejada.

Essas operações eram muito cansativas, e os engenheiros logo começaram a desenvolver tecnologias para facilitar a programação. Nomes como John Von Neumann são lembrados até hoje por serem pioneiros no assunto.

primeira grande linguagem de programação parecida com as que temos hoje foi desenvolvida pela IBM, sendo chamada de FORTRAN. Ela concretizou conceitos estabelecidos por Neumann, como a condicional IF e variáveis lógicas como TRUE (verdadeiro) ou FALSE (falso).

Incrível, não é mesmo? A partir disso, diversas outras linguagens de programação foram desenvolvidas, que hoje possuem infinitas aplicações que trouxeram evolução para nossas vidas. Para saber mais sobre isso, siga a leitura!

Linguagens de programação na evolução tecnológica

Como vimos anteriormente, as linguagens de programação facilitaram a interação entre nós e os computadores. Por isso, houve uma evolução muito significativa na capacidade das máquinas, executando tarefas complexas de uma maneira bastante simples.

Inicialmente, os computadores eram, em sua maioria, usados em funções militares, sendo basicamente grandes calculadoras. Com o desenvolvimento das linguagens de programação e novas tecnologias de hardware, as linguagens passaram a ter outros tipos de função. Aí surgiram os computadores pessoais e, posteriormente, os celulares e tablets.

Além disso, a maior parte das máquinas agora utiliza um microprocessador programado para executar tarefas. Eles estão presentes em máquinas industriais, painéis de carros, televisões e diversos outros dispositivos. Impressionante, não é?

Hoje em dia, as linguagens de programação estão presentes em boa parte do cotidiano: são usadas para construir websites, desenvolver inteligência artificial, criar jogos, programar nossos smartphones, automatizar a produção de artigos, entre várias outras aplicações.

Mas, você tem ideia de como funciona esse tipo de linguagem? Se ainda não, é só continuar a leitura, que você descobrirá!

Como funciona uma linguagem de programação?

Um computador entende as coisas de uma maneira bem específica: 0 ou 1, o chamado sistema binário. De acordo com a combinação desses números, ele executa diferentes tarefas.

Esse modo de “pensar”, ou linguagem, é chamado de código de máquina, sendo o tipo de linguagem de programação mais básica que podemos encontrar.

Porém, para nós, humanos, essa linguagem é muito complexa, principalmente se pensarmos em larga escala. Por isso, existem diferentes níveis de linguagem que aproximam nossa comunicação com o modo de interpretar de um computador.

O primeiro nível de programação acima do código de máquina é a linguagem Assembly. Ela é uma linguagem que serve para comandar o microprocessador e, ao mesmo tempo, ser acessível para humanos. O código escrito em Assembly é convertido em código de máquina pelo Assembler ou, em português, “montador”.

Entretanto, essa linguagem ainda é muito limitada para o que normalmente queremos fazer. Por isso, a maior parte dos programadores hoje utilizam linguagens mais avançadas para construir seus programas.

São linguagens com maior nível de abstração e mais próximas a algo que conseguimos entender. Elas têm mais funcionalidades e aplicações, dando possibilidade de programar códigos mais complexos.

Os códigos constituem os algoritmos, que são nada mais que uma sequência de passos claros e objetivos que a máquina deverá seguir. A pessoa que escreve esses códigos é o programador.

Quando ele utiliza linguagens mais estruturais, como linguagens de protocolo e interação com banco de dados (como PHP e Java), é chamado de programador back-end.

Já quem trabalha com linguagens voltadas à utilização do usuário, como CSS e HTML, são os programadores front-end. O desenvolvedor que utiliza os dois tipos é chamado de full-stack.

O código fonte programado na linguagem escolhida é transformado em Assembly e, depois, em código de máquina. Desde que esteja escrito corretamente, ele pode rodar em qualquer equipamento que possua um microprocessador.

Cada linguagem tem seu tipo definido baseado no quão próxima ela é da linguagem de máquina. Interessado em saber mais sobre essa classificação? É só continuar a leitura.

Tipos de linguagem de programação

Como falamos, existem diferentes níveis de linguagens de programação. Eles são definidos de acordo com a “distância” entre o hardware e a linguagem. São eles:

Linguagens de baixo nível

As linguagens de baixo nível são aquelas mais próximas do sistema binário. Estão incluídas aí as já mencionadas Assembly e código de máquina. Elas fazem a conexão direta entre programas e hardware.

Linguagens de alto nível

Uma linguagem de programação de alto nível, por sua vez, é muito mais próxima da linguagem humana, facilitando bastante a vida do programador. Normalmente, é de fácil escrita e de alta abstração.

Por isso, o processo de conversão delas para a linguagem de máquina é mais complexa. Ela pode ser feita por tradutores ou compiladores.

Como exemplos, podemos citar a linguagem C e C++, Java e Python.

Quer saber quais são as linguagens mais usadas atualmente? É só conferir o que preparamos no próximo tópico!

Linguagens de programação mais utilizadas

Devido a características como facilidade e legibilidade, algumas linguagens de programação conquistam o favoritismo dos desenvolvedores.De acordo com uma pesquisa feita entre programadores pelo site Stack Overflow, essas são algumas das linguagens mais utilizadas:

  1. Javascript
  2. HTML
  3. SQL
  4. Python
  5. Java

Javascript foi a linguagem de programação mais utilizada por 7 anos consecutivos, estando praticamente consolidada como a favorita dos programadores.

Já Python é uma linguagem de alto nível, que também tem ganhado muito destaque pelo grande crescimento de sua popularidade. Isso acontece porque diversas aplicações são possíveis com ela, desde programação orientada a objetos até gerenciamento de banco de dados e análise das informações.

Procurando impulsionar a sua carreira?

Conseguiu perceber como aprender uma linguagem de programação pode abrir portas para sua carreira e, até mesmo, conseguir uma vaga em grandes empresas de tecnologia? Ao dominar uma, você poderá procurar oportunidades como programador tanto back-end quanto front-end.

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Foi pensando nisso que preparamos para você o curso Fundamentos Essenciais para Python. Você se tornará apto a aplicar a lógica proposicional em programação resolver problemas usando técnicas orientadas por dados a usar o Python para solucionar as dificuldades do dia a dia, criar diversos programas e a usar suas principais estruturas de dados.

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GOVERNO E EMPRESÁRIOS VÃO SE REUNIR PELA PAZ

 

 Murilo Fagundes – PODER 360

O ministro Fábio Faria (Comunicações) é um dos organizadores do encontro de Bolsonaro com empresários© Sérgio Lima/Poder360 O ministro Fábio Faria (Comunicações) é um dos organizadores do encontro de Bolsonaro com empresários

O presidente Jair Bolsonaro convidou um grupo de executivos para jantar na 4ª feira (7.abr.2021), em São Paulo. Entre eles, Rubens Ometto (Cosan), Flávio Rocha (Riachuelo), André Esteves (BTG Pactual) e Luiz Trabuco (Bradesco).

Um dos organizadores do encontro previsto para 4ª feira é o ministro das Comunicações, Fábio Faria. Do governo, também deve participar o ministro de Infraestrutura, Tarcísio de Freitas. É possível que Campos Neto (Banco Central) também vá. Outro presença importante prevista é a de Paulo Guedes (Economia), que tem sido alvo do Centrão por declarar que o Orçamento de 2021 é “inexequível”.

Os objetivos do Planalto na ocasião serão mitigar críticas e melhorar a interlocução com o mercado, que tem sinalizado insatisfação com a condução da pandemia pelo governo.

O alerta foi acionado quando, em carta, mais de 500 economistas, banqueiros, empresários e ex-ministros mostraram contrariedade com os rumos da covid-19 no País.

O jantar também é visto como um “sinal de vida” do Executivo aos players da economia para fazer frente aos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Desde a 1ª semana de março, os presidentes da Câmara e do Senado têm se reunido com empresários para ouvir as demandas do setor.

Em 1º de março, tiveram reunião com empresários da Fiesp (Federação de Indústrias do Estado de São Paulo). O convite foi do presidente da instituição, Paulo Skaf. No fim do mês, os chefes da Câmara e do Senado jantaram com o mesmo grupo convidado agora por Bolsonaro.

Ainda não foi definido, mas até o momento a expectativa é que o anfitrião do jantar seja Washington Cinel, dono da Gocil, empresa do ramo de segurança privada. Foi na casa dele, no Jardim Europa, que Lira e Pacheco foram recebidos em São Paulo.

Bolsonaro espera confirmação de parte dos convidados. O Poder360 apurou que nem todos os empresários aceitaram o convite.

Bolsonaro e o mercado

A relação de Bolsonaro com o mercado financeiro tem sido receptiva, mas escorregadia. O presidente já disse mais de uma vez que os agentes econômicos se “irritam” com “qualquer coisa que se fala”.

O chefe do Executivo alfinetou os investidores em fevereiro, quando comentava sobre a busca de soluções para reduzir o PIS/Cofins que incidia sobre o diesel e sobre a extensão do auxílio emergencial.

“Queremos tratar de diminuir impostos em um clima de tranquilidade, não em um clima conflituoso. O pessoal do mercado, qualquer coisa que se fala aqui, vocês ficam irritadinhos na ponta da linha”, disse em transmissão ao vivo em sua conta oficial nas redes sociais.

PROPOSTA DE FIM DA ESCALA DE TRABALHO 6X1

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