segunda-feira, 22 de março de 2021

CARTA DOS EMPRESÁRIOS AOS TRÊS PODERES PEDINDO AGILIDADE NO COMBATE À COVID-19

 

Manifesto será enviado aos líderes dos três poderes; entre os signatários estão Pedro Malan, Maílson da Nóbrega, Rubens Ricupero, Arminio Fraga, Ilan Goldfajn, José Olympio Pereira e Pedro Moreira Salles

Cristiane Barbieri, O Estado de S.Paulo

Durante a semana, uma carta por medidas efetivas de combate à pandemia começou a circular em grupos de economistas pelo WhatsApp. O arquivo online, que tinha mais de 200 assinaturas na manhã de domingo, superou 500 nomes no fim do dia, e, no final da noite, os organizadores decidiram bloquear o acesso a novas adesões depois que a lista (até então aberta) passou a ser atacada e houve suspeita de inclusão de nomes forjados.

Além de ex-ministros da Fazenda, ex-presidentes do Banco Central e acadêmicos respeitados, a lista passou a incluir banqueiros e empresários. O manifesto será enviado nesta semana ao presidente Jair Bolsonaro, ao presidente do Supremo Tribunal FederalLuiz Fux, e aos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).

A carta explicita que, para os seus apoiadores, não existe a dicotomia entre abrir a economia ou priorizar a saúde: sem vacinação rápida e outras medidas de combate efetivo à pandemia, não haverá recuperação econômica – empresas fecharão e ainda mais empregos serão eliminados. Uma das medidas sugeridas é que seja estudado o lockdown, cuja adoção foi efetiva em diferentes países. 

Entre os signatários, estão os ex-ministros da Fazenda Pedro Malan, Marcílio Marques Moreira, Maílson da Nóbrega e Ruben Ricupero; e os ex-presidentes do BC Armínio Fraga, Gustavo Loyola, Persio Arida, Ilan Goldfajn e Affonso Celso Pastore. Também aparecem os banqueiros Roberto Setubal e Pedro Moreira Salles (co-presidentes do conselho do Itaú Unibanco) e o presidente do Credit Suisse no País, José Olympio Pereira. 

Empresários como Pedro Passos, da Natura, e Horacio Lafer Piva, da Klabin, também aderiram ao texto, bem como nomes do mundo financeiro como Fersen Lambranho, da GP Investments, e Luís Stuhlberger, da Verde Asset.

Fechamento lojas pandemia
Economistas pedem medidas de apoio a pequena e médias empresas e reforma no sistema de proteção social Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Ao classificar a situação social como “desoladora”, eles alertam para a perspectiva de agravamento das condições econômicas do País. Dizem que a piora não se dá por ausência de recursos, mas pela falta de prioridade à vacinação. Pedem e detalham alternativas em quatro pontos: aceleração do ritmo de vacinação; incentivo ao uso e distribuição de máscaras; implementação de medidas de distanciamento social locais, com coordenação nacional; e criação de mecanismo de coordenação do combate à pandemia em âmbito nacional.

“Esta recessão, assim como suas consequências sociais nefastas, foi causada pela pandemia e não será superada enquanto a pandemia não for controlada por uma atuação competente do governo federal. Este subutiliza ou utiliza mal os recursos de que dispõe, inclusive por ignorar ou negligenciar a evidência científica nas ações para lidar com a pandemia”, diz trecho da carta, intitulada “O País exige respeito; a vida necessita da ciência e do bom governo”. 

Ontem, durante participação em uma live com empresários, o ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a defender a vacinação em massa. Segundo ele, a imunização é “a melhor política fiscal” e de maior impacto (mais informações nesta página).

Lockdown. Sobre a adoção do lockdown, os economistas citam a experiência de outros países, como o Reino Unido, que adotaram a medida com o agravamento da pandemia. 

“A necessidade de adotar um lockdown nacional ou regional deveria ser avaliado. É urgente que os diferentes níveis de governo estejam preparados para implementar um lockdown emergencial, definindo critérios para a sua adoção em termos de escopo, abrangência das atividades cobertas, cronograma de implementação e duração”, argumentam.

Entre outros alertas, ele dizem que, com 40% da força de trabalho do País ganhando a vida de maneira informal e sem qualquer proteção contra o desemprego, é preciso agir. Uma das sugestões é a reforma no sistema de proteção social que proveria seguro aos informais. Uma proposta nesse sentido, patrocinada pelo Centro de Debate de Políticas Públicas (CDPP), foi encaminhada ao Congresso no fim do ano passado. 

Outra medida diz respeito ao apoio a pequenas e médias empresas. “O aumento em 34,7% do endividamento dos pequenos negócios na pandemia amplifica essa necessidade”, escrevem. Eles também falam da importância da retomada de linhas de crédito entre a segunda onda e o pós-crise. Todos os itens são acompanhados de indicações bibliográficas na carta.

“Estamos no limiar de uma fase explosiva da pandemia e é fundamental que a partir de agora as políticas públicas sejam alicerçadas em dados, informações confiáveis e evidência científica. Não há mais tempo para perder em debates estéreis e notícias falsas”, escrevem.

Leia a carta na íntegra:

O País Exige Respeito; a Vida Necessita da Ciência e do Bom Governo

Carta Aberta à Sociedade Referente a Medidas de Combate à Pandemia

O Brasil é hoje o epicentro mundial da Covid-191, com a maior média móvel de novos casos.

Enquanto caminhamos para atingir a marca tétrica de 3 mil mortes por dia e um total de mortes acumuladas de 300 mil ainda esse mês, o quadro fica ainda mais alarmante com o esgotamento dos recursos de saúde na grande maioria de estados, com insuficiente número de leitos de UTI, respiradores e profissionais de saúde. Essa situação tem levado a mortes de pacientes na espera pelo atendimento, contribuindo para uma maior letalidade da doença.

A situação econômica e social é desoladora. O PIB encolheu 4,1% em 2020 e provavelmente observaremos uma contração no nível de atividade no primeiro trimestre deste ano². A taxa de desemprego, por volta de 14%, é a mais elevada da série histórica, e subestima o aumento do desemprego, pois a pandemia fez com que muitos trabalhadores deixassem de procurar emprego, levando a uma queda da força de trabalho entre fevereiro e dezembro de 5,5 milhões de pessoas.

A contração da economia afetou desproporcionalmente trabalhadores mais pobres e vulneráveis, com uma queda de 10,5% no número de trabalhadores informais empregados, aproximadamente duas vezes a queda proporcional no número de trabalhadores formais empregados³.

Esta recessão, assim como suas consequências sociais nefastas, foi causada pela pandemia e não será superada enquanto a pandemia não for controlada por uma atuação competente do governo federal. Este subutiliza ou utiliza mal os recursos de que dispõe, inclusive por ignorar ou negligenciar a evidência científica no desenho das ações para lidar com a pandemia. Sabemos que a saída definitiva da crise requer a vacinação em massa da população. Infelizmente, estamos atrasados. Em torno de 5% da população recebeu ao menos uma dose de vacina, o que nos coloca na 45ª posição no ranking mundial de doses aplicadas por habitante.

O ritmo de vacinação no país é insuficiente para vacinar os grupos prioritários do Plano Nacional de Imunização (PNI) no 1º semestre de 2021, o que amplia o horizonte de vacinação para toda a população para meados de 2022.

As consequências são inomináveis. No momento, o Brasil passa por escassez de doses de vacina, com recorrentes atrasos no calendário de entregas e revisões para baixo na previsão de disponibilidade de doses a cada mês. Na semana iniciada em 8 de março foram aplicadas, em média, apenas 177 mil doses por dia.

No ritmo atual, levaríamos mais de 3 anos para vacinar toda a população. O surgimento de novas cepas no país (em especial a P.1) comprovadamente mais transmissíveis e potencialmente mais agressivas, torna a vacinação ainda mais urgente. A disseminação em larga escala do vírus, além de magnificar o número de doentes e mortos, aumenta a probabilidade de surgirem novas variantes com potencial de diminuir a eficácia das vacinas atuais.

Vacinas são relativamente baratas face ao custo que a pandemia impõe à sociedade. Os recursos federais para compra de vacinas somam R$ 22 bilhões, uma pequena fração dos R$ 327 bilhões desembolsados nos programas de auxílio emergencial e manutenção do emprego no ano de 2020.

Vacinas têm um benefício privado e social elevado, e um custo total comparativamente baixo. Poderíamos estar em melhor situação, o Brasil tem infraestrutura para isso. Em 1992, conseguimos vacinar 48 milhões de crianças contra o sarampo em apenas um mês.

Na campanha contra a Covid-19, se estivéssemos vacinando tão rápido quanto a Turquia, teríamos alcançado uma proporção da população duas vezes maior, e se tanto quanto o Chile, dez vezes maior. A falta de vacinas é o principal gargalo. Impressiona a negligência com as aquisições, dado que, desde o início da pandemia, foram desembolsados R$ 528,3 bilhões em medidas de combate à pandemia, incluindo os custos adicionais de saúde e gastos para mitigação da deteriorada situação econômica. A redução do nível da atividade nos custou uma perda de arrecadação tributária apenas no âmbito federal de 6,9%, aproximadamente R$ 58 bilhões, e o atraso na vacinação irá custar em termos de produto ou renda não gerada nada menos do que estimados R$ 131,4 bilhões em 2021, supondo uma recuperação retardatária em 2 trimestres.

Nesta perspectiva, a relação benefício custo da vacina é da ordem de seis vezes para cada real gasto na sua aquisição e aplicação. A insuficiente oferta de vacinas no país não se deve ao seu elevado custo, nem à falta de recursos orçamentários, mas à falta de prioridade atribuída à vacinação.

O quadro atual ainda poderá deteriorar-se muito se não houver esforços efetivos de coordenação nacional no apoio a governadores e prefeitos para limitação de mobilidade. Enquanto se busca encurtar os tempos e aumentar o número de doses de vacina disponíveis, é urgente o reforço de medidas de distanciamento social.

Da mesma forma é essencial a introdução de incentivos e políticas públicas para uso de máscaras mais eficientes, em linha com os esforços observados na União Europeia e nos Estados Unidos.

A controvérsia em torno dos impactos econômicos do distanciamento social reflete o falso dilema entre salvar vidas e garantir o sustento da população vulnerável. Na realidade, dados preliminares de óbitos e desempenho econômico sugerem que os países com pior desempenho econômico tiveram mais óbitos de Covid-19. A experiência mostrou que mesmo países que optaram inicialmente por evitar o lockdown terminaram por adotá-lo, em formas variadas, diante do agravamento da pandemia – é o caso do Reino Unido, por exemplo. Estudos mostraram que diante da aceleração de novos casos, a população responde ficando mais avessa ao risco sanitário, aumentando o isolamento voluntário e levando à queda no consumo das famílias mesmo antes ou sem que medidas restritivas formais sejam adotadas.15 A recuperação econômica, por sua vez, é lenta e depende da retomada de confiança e maior previsibilidade da situação de saúde no país.

Logo, não é razoável esperar a recuperação da atividade econômica em uma epidemia descontrolada.

O efeito devastador da pandemia sobre a economia tornou evidente a precariedade do nosso sistema de proteção social. Em particular, os trabalhadores informais, que constituem mais de 40% da força de trabalho, não têm proteção contra o desemprego. No ano passado, o auxílio emergencial foi fundamental para assistir esses trabalhadores mais vulneráveis que perderam seus empregos, e levou a uma redução da pobreza, evidenciando a necessidade de melhoria do nosso sistema de proteção social. Enquanto a pandemia perdurar, medidas que apoiem os mais vulneráveis, como o auxílio emergencial, se fazem necessárias. Em paralelo, não devemos adiar mais o encaminhamento de uma reforma no sistema de proteção social, visando aprimorar a atual rede de assistência social e prover seguro aos informais. Uma proposta nesses moldes é o programa de Responsabilidade Social, patrocinado pelo Centro de Debate de Políticas Públicas, encaminhado para o Congresso no final do ano passado.

Outras medidas de apoio às pequenas e médias empresas também se fazem necessárias. A experiência internacional com programas de aval público para financiamento privado voltado para pequenos empreendedores durante um choque negativo foi bem-sucedida na manutenção de emprego, gerando um benefício líquido positivo à sociedade.

O aumento em 34,7% do endividamento dos pequenos negócios durante a pandemia amplifica essa necessidade. A retomada de linhas avalizadas pelo Fundo Garantidor para Investimentos e Fundo de Garantia de Operações é uma medida importante de transição entre a segunda onda e o pós-crise.

Estamos no limiar de uma fase explosiva da pandemia e é fundamental que a partir de agora as políticas públicas sejam alicerçadas em dados, informações confiáveis e evidência científica. Não há mais tempo para perder em debates estéreis e notícias falsas. Precisamos nos guiar pelas experiências bem-sucedidas, por ações de baixo custo e alto impacto, por iniciativas que possam reverter de fato a situação sem precedentes que o país vive.

Medidas indispensáveis de combate à pandemia: a vacinação em massa é condição sine qua non para a recuperação econômica e redução dos óbitos.

1. Acelerar o ritmo da vacinação.

O maior gargalo para aumentar o ritmo da vacinação é a escassez de vacinas disponíveis. Deve-se, portanto, aumentar a oferta de vacinas de forma urgente. A estratégia de depender da capacidade de produção local limitou a disponibilidade de doses ante a alternativa de pré-contratar doses prontas, como fizeram o Chile e outros países. Perdeu-se um tempo precioso e a assinatura de novos contratos agora não garante oferta de vacinas em prazo curto. É imperativo negociar com todos os laboratórios que dispõem de vacinas já aprovadas por agências de vigilância internacionais relevantes e buscar antecipação de entrega do maior número possível de doses. Tendo em vista a escassez de oferta no mercado internacional, é fundamental usar a política externa – desidratada de ideologia ou alinhamentos automáticos – para apoiar a obtenção de vacinas, seja nos grandes países produtores seja nos países que têm ou terão excedentes em breve.

A vacinação é uma corrida contra o surgimento de novas variantes que podem escapar da imunidade de infecções passadas e de vacinas antigas. As novas variantes surgidas no Brasil tornam o controle da pandemia mais desafiador, dada a maior transmissibilidade.

Com o descontrole da pandemia é questão de tempo até emergirem novas variantes. O Brasil precisa ampliar suas capacidades de sequenciamento genômico em tempo real, de compartilhar dados com a comunidade internacional e de testar a eficácia das vacinas contra outras variantes com máxima agilidade. Falhas e atrasos nesse processo podem colocar em risco toda a população brasileira, e também de outros países.

2. Incentivar o uso de máscaras tanto com distribuição gratuita quanto com orientação educativa.

Economistas estimaram que se os Estados Unidos tivessem adotado regras de uso de máscaras no início da pandemia poderiam ter reduzido de forma expressiva o número de óbitos. Mesmo se um usuário de máscara for infectado pelo vírus, a máscara pode reduzir a gravidade dos sintomas, pois reduz a carga viral inicial que o usuário é exposto. Países da União Europeia e os Estados Unidos passaram a recomendar o uso de máscaras mais eficientes – máscaras cirúrgicas e padrão PFF2/N95 – como resposta às novas variantes. O Brasil poderia fazer o mesmo, distribuindo máscaras melhores à população de baixa renda, explicando a importância do seu uso na prevenção da transmissão da Covid.

Máscaras com filtragem adequada têm preços a partir de R$ 3 a unidade. A distribuição gratuita direcionada para pessoas sem condições de comprá-las, acompanhada de instrução correta de reuso, teria um baixo custo frente aos benefícios de contenção da Covid-1923. Considerando o público do auxílio emergencial, de 68 milhões de pessoas, por exemplo, e cinco reusos da máscara, tal como recomenda o Center for Disease Control do EUA, chegaríamos a um custo mensal de R$ 1 bilhão. Isto é, 2% do gasto estimado mensal com o auxílio emergencial. Embora leis de uso de máscara ajudem, informar corretamente a população e as lideranças darem o exemplo também é importante, e tem impacto na trajetória da epidemia. Inversamente, estudos mostram que mensagens contrárias às medidas de prevenção afetam a sua adoção pela população, levando ao aumento do contágio.

3. Implementar medidas de distanciamento social no âmbito local com coordenação nacional.

O termo “distanciamento social” abriga uma série de medidas distintas, que incluem a proibição de aglomeração em locais públicos, o estímulo ao trabalho a distância, o fechamento de estabelecimentos comerciais, esportivos, entre outros, e – no limite – escolas e creches. Cada uma dessas medidas tem impactos sociais e setoriais distintos. A melhor combinação é aquela que maximize os benefícios em termos de redução da transmissão do vírus e minimize seus efeitos econômicos, e depende das características da geografia e da economia de cada região ou cidade. Isso sugere que as decisões quanto a essas medidas devem ser de responsabilidade das autoridades locais.

Com o agravamento da pandemia e esgotamento dos recursos de saúde, muitos estados não tiveram alternativa senão adotar medidas mais drásticas, como fechamento de todas as atividades não-essenciais e o toque de recolher à noite. Os gestores estaduais e municipais têm enfrentado campanhas contrárias por parte do governo federal e dos seus apoiadores. Para maximizar a efetividade das medidas tomadas, é indispensável que elas sejam apoiadas, em especial pelos órgãos federais. Em particular, é imprescindível uma coordenação em âmbito nacional que permita a adoção de medidas de caráter nacional, regional ou estadual, caso se avalie que é necessário cercear a mobilidade entre as cidades e/ou estados ou mesmo a entrada de estrangeiros no país. A necessidade de adotar um lockdown nacional ou regional deveria ser avaliado. É urgente que os diferentes níveis de governo estejam preparados para implementar um lockdown emergencial, definindo critérios para a sua adoção em termos de escopo, abrangência das atividades cobertas, cronograma de implementação e duração.

Ademais, é necessário levar em consideração que o acréscimo de adesão ao distanciamento social entre os mais vulneráveis depende crucialmente do auxílio emergencial. Há sólida evidência de que programas de amparo socioeconômico durante a pandemia aumentaram o respeito às regras de isolamento social dos beneficiários. É, portanto, não só mais justo como mais eficiente focalizar a assistência nas populações de baixa renda, que são mais expostas nas suas atividades de trabalho e mais vulneráveis financeiramente.

Dentre a combinação de medidas possíveis, a questão do funcionamento das escolas merece atenção especial. Há estudos mostrando que não há correlação entre aumento de casos de infecção e reabertura de escolas no mundo. Há também informações sobre o nível relativamente reduzido de contágio nas escolas de São Paulo após sua abertura.

As funções da escola, principalmente nos anos do ensino fundamental, vão além da transmissão do conhecimento, incluindo cuidados e acesso à alimentação de crianças, liberando os pais – principalmente as mães – para o trabalho. O fechamento de escolas no Brasil atingiu de forma mais dura as crianças mais pobres e suas mães. A evidência mostra que alunos de baixa renda, com menor acesso às ferramentas digitais, enfrentam maiores dificuldade de completar as atividades educativas, ampliando a desigualdade da formação de capital humano entre os estudantes. Portanto, as escolas devem ser as últimas a fechar e as primeiras a reabrir em um esquema de distanciamento social. Há aqui um papel fundamental para o Ministério da Educação em cooperação com o Ministério da Saúde na definição e comunicação de procedimentos que contribuam para a minimização dos riscos de contágio nas escolas, além do uso de ferramentas comportamentais para retenção da evasão escolar, como o uso de mensagens de celular como estímulo para motivar os estudantes, conforme adotado em São Paulo e Goiás.

4. Criar mecanismo de coordenação do combate à pandemia em âmbito nacional –

Preferencialmente pelo Ministério da Saúde e, na sua ausência, por consórcio de governadores – orientada por uma comissão de cientistas e especialistas, se tornou urgente. Diretrizes nacionais são ainda mais necessárias com a escassez de vacinas e logo a necessidade de definição de grupos prioritários; com as tentativas e erros no distanciamento social; a limitada compreensão por muitos dos pilares da prevenção,

particularmente da importância do uso de máscara, e outras medidas no âmbito do relacionamento social. Na ausência de coordenação federal, é essencial a concertação entre os entes subnacionais, consórcio para a compra de vacinas e para a adoção de medidas de supressão.

O papel de liderança: Apesar do negacionismo de alguns poucos, praticamente todos os líderes da comunidade internacional tomaram a frente no combate ao Covid-19 desde março de 2020, quando a OMS declarou o caráter pandêmico da crise sanitária. Informando, notando a gravidade de uma crise sem precedentes em 100 anos, guiando a ação dos indivíduos e influenciado o comportamento social.

Líderes políticos, com acesso à mídia e às redes, recursos de Estado, e comandando atenção, fazem a diferença: para o bem e para o mal. O desdenho à ciência, o apelo a tratamentos sem evidência de eficácia, o estímulo à aglomeração, e o flerte com o movimento antivacina, caracterizou a liderança política maior no país. Essa postura reforça normas antissociais, dificulta a adesão da população a comportamentos responsáveis, amplia o número de infectados e de óbitos, aumenta custos que o país incorre.

O país pode se sair melhor se perseguimos uma agenda responsável. O país tem pressa; o país quer seriedade com a coisa pública; o país está cansado de ideias fora do lugar, palavras inconsequentes, ações erradas ou tardias. O Brasil exige respeito.

Assinam a carta:

1 – Affonso Celso Pastore

2 – Alexandre Lowenkron

3 – Alexandre Rands

4 – Alexandre Schwartsman

5 – Álvaro de Souza

6 – Amanda de Albuquerque

7 – Ana Carla Abrão

8 – André de Castro Silva

9 – André Luis Squarize Chagas

10 – André Magalhães

11 – André Portela

12 – Andrea Lucchesi

13 – Angélica Maria de Queiroz

14 – Aod Cunha

15 – Armínio Fraga

16 – Beny Parnes

17 – Bernard Appy

18 – Bráulio Borges

19 – Braz Camargo

20 – Carlos Alberto Manso

21 – Carlos Ari

22 – Carlos Brunet Martins Filho

23 – Carlos Góes

24 – Carolina Grottera

25 – Cassiana Fernandez

26 – Christiano Penna

27 – Claudia Sussekind Bird

28 – Claudio Considera

29 – Cláudio Frischtak

30 – Claudio Ribeiro de Lucinda

31 – Cristiane Alkmin Junqueira Schmidt

32 – Daniel Cerqueira

33 – Daniel Gleizer

34 – Danielle Carusi Machado

35 – Danilo Camargo Igliori

36 – Demósthenes Madureira de Pinho Neto

37 – Dimitri Szerman

38 – Edmar Bacha

39 – Eduardo Amaral Haddad

40 – Eduardo Augusto Guimarães

41 – Eduardo Mazzilli de Vassimon

42 – Eduardo Pontual

43 – Eduardo Souza-Rodrigues

44 – Eduardo Zilberman

45 – Eduardo Zylberstajn

46 – Eleazar de Carvalho

47 – Elena Landau

48 – Fabiana Rocha

49 – Fábio Barbosa

50 – Fabio Giambiagi

51 – Felipe Salto

52 – Fernando Genta

53 – Fernando Postali

54 – Fernando Veloso

55 – Flávio Ataliba

56 – Francisco Ramos

57 – Francisco Soares de Lima

58 – Gabriella Seiler

59 – Genaro Lins

60 – Giovanna Ribeiro

61 – Guilherme Irffi

62 – Guilherme Tinoco

63 – Guilherme Valle Moura

64 – Gustavo Gonzaga

65 – Gustavo Loyola

66 – Helcio Tokeshi

67 – Helena Arruda Freire

68 – Henrique Félix

69 – Horácio Lafer Piva

70 – Humberto Moreira

71 – Ilan Goldfajn

72 – Isacson Casiuch

73 – Joana C.M. Monteiro

74 – Joana Naritomi

75 – João Mário de França

76 – José Augusto Fernandes

77 – José Monforte

78 – José Olympio Pereira

79 – José Roberto Mendonça de Barros

80 – José Tavares de Araujo

81 – Josué Alfredo Pellegrini

82 – Juliana Camargo

83 – Juliano Assunção

84 – Laísa Rachter

85 – Laura de Carvalho Schiavon

86 – Laura Karpuska

87 – Leandro Piquet Carneiro

88 – Leane Naidin

89 – Leany Barreiro Lemos

90 – Leonardo Monteiro Monasterio

91 – Leonardo Rezende

92 – Lucas M. Novaes

93 – Lucia Hauptmann

94 – Luciano Losekann

95 – Luciene Pereira

96 – Luís Meloni

97 – Luis Terepins

98 – Maílson da Nóbrega

99 – Manoel Pires

100 – Manuel Thedim

101 – Marcela Carvalho Ferreira de Mello

102 – Marcelo André Steuer

103 – Marcelo Barbará

104 – Marcelo Cunha Medeiros

105 – Marcelo de Paiva Abreu

106 – Marcelo F. L. Castro

107 – Marcelo Fernandes

108 – Marcelo Justus

109 – Marcelo Kfoury

110 – Marcelo Leite de Moura e Silva

111 – Marcelo Pereira Lopes de Medeiros

112 – Marcelo Trindade

113 – Marcílio Marques Moreira

114 – Márcio Garcia

115 – Márcio Holland

116 – Márcio Issao Nakane

117 – Marco Bonomo

118 – Marcos Lederman

119 – Marcos Ross Fernandes

120 – Maria Alice Moz-Christofoletti

121 – Maria Cristina Pinotti

122 – Maria Dolores Montoya Diaz

123 – Mário Ramos Ribeiro

124 – Marisa Moreira Salles

125 – Maurício Canêdo Pinheiro

126 – Mauro Rodrigues

127 – Miguel Nathan Foguel

128 – Mônica Viegas Andrade

129 – Naercio Menezes Filho

130 – Natália Nunes Ferreira-Batista

131 – Nilson Teixeira

132 – Octavio de Barros

133 – Otaviano Canuto

134 – Patrícia Franco Ravaioli

135 – Paula Carvalho Pereda

136 – Paula Magalhães

137 – Paulo Hartung

138 – Paulo Hermanny

139 – Paulo Ribeiro

140 – Paulo Tafner

141 – Pedro Bodin de Moraes

142 – Pedro Cavalcanti Ferreira

143 – Pedro Henrique Thibes Forquesato

144 – Pedro Malan

145 – Pedro Moreira Salles

146 – Persio Arida

147 – Priscilla Albuquerque Tavares

148 – Rafael B. Barbosa

149 – Rafael Dix-Carneiro

150 – Regina Madalozzo

151 – Renato Fragelli

152 – Renê Garcia Jr.

153 – Ricardo de Abreu Madeira

154 – Ricardo Markwald

155 – Roberto Bielawski

156 – Roberto Iglesias

157 – Roberto Olinto

158 – Rodrigo Menon S. Moita

159 – Rogério Furquim Werneck

160 – Ruben Ricupero

161 – Ruy Ribeiro

162 – Sabino da Silva Porto Júnior

163 – Samira Schatzmann

164 – Samuel Pessoa

165 – Sandra Rios

166 – Sérgio Besserman Vianna

167 – Sergio Margulis

168 – Silvia Matos

169 – Solange Srour

170 – Stephanie Kestelman

171 – Synthia Santana

172 – Thomas Conti

173 – Tiago Cavalcanti

174 – Tomás Urani

175 – Vagner Ardeo

176 – Vilma da Conceição Pinto

177 – Vinicius Carrasco

178 – Vinícius de Oliveira Botelho

179 – Vitor Pereira

180 – Walter Novaes

181 – Wilfredo Leiva Maldonado

domingo, 21 de março de 2021

PRISÃO EM 2ª INSTÂNCIA FOI APROVADA NA CCJ

 

PRISÃO EM 2ª INSTÂNCIA
PASSA NA CCJ DA CÂMARA

Aprovada por 50 votos a 12. A tão desejada PELA GRANDE MAIORIA DOS ELEITORES BRASILEIROS E PESSOAS DE BEM. Prisão em 2º instância, tem votação esmagadora na Comissão de constituição e justiça

Agora conheça os 12 deputados CORRUPTOS que votaram contra a prisão em 2ª instância na CCJ:

1º) Renildo Calheiros PCdoB (Pernambuco)

2º) João Campos PSB (Pernambuco)

3º) Arthur de Oliveira Maia (DEM)

4º) Clarissa Garotinho (PROS)

5º) Talíria Petrone ( PSOL )

6º) Alencar Braga ( PT )

7º) José Guimarães ( PT )

8º) Maria do Rosário ( PT )

9º) Nelson Peregrino ( PT )

10º) Patrus Ananias ( PT )

11º) Erika kokai ( PT )

12º) Odair Cunha ( PT )
NOTE QUE DOS 12, 7 ou 58% SÃO DO PT
DIVULGUEM! MOSTRE OS POLÍTICOS CORRUPTOS E SEUS PARTIDOS NEFASTOS, QUE ESTÃO CONTRA NOS.
NÃO SE ESQUEÇA DELES NO DIA DAS ELEIÇÕES. RETIRAR ESSES BANDIDOS DO CENÁRIO POLÍTICO, É UM DEVER CÍVICO!

 PT NUNCA MAIS

VAMOS REPASSAR VÁRIAS VEZES
ATÉ O DIA DA ELEIÇÃO PARA NÃO SE VOTAR
NESSES TRAIDORES

GESTÃO DA PANDEMIA PASSA POR MUITAS MÃOS

 

Crise sanitária transformou ambiente virtual em zona de conflito ideológico e disputa de narrativas

Matheus Lara, O Estado de S.Paulo

Os ânimos exaltados por causa da crise sanitária, social e econômica que afeta o Brasil na pandemia transformaram as redes sociais em uma zona de guerra ideológica. Para analistas ouvidos pelo Estadão, a polarização política no País atingiu seu ápice neste início de ano, com narrativas vindas da esquerda à direita com ataques a reputações, discursos pró-impeachment, protestos contra decisões judiciais e acusações de discurso de ódio e de censura. 

A palavra que marcou a semana nas redes foi “genocida”, usada por opositores do governo para criticar o presidente Jair Bolsonaro e sua gestão da pandemia. O termo “bombou” nas redes após o youtuber Felipe Neto ser intimado pela Polícia Civil do Rio por usar o termo para se referir ao chefe do Executivo. Foi com base na Lei de Segurança Nacional que a polícia intimou o influenciador após acusação do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente. Uma decisão da Justiça do Rio, no entanto, suspendeu a investigação. 

O caso é sintomático no contexto de uma tendência de agravamento da tensão política no País, afirmou o cientista político Rafael Cortez. “Cada vez mais os eleitores brasileiros se concentram nos polos. As redes sociais refletem esse movimento. Há riscos de que a polarização ganhe traços de autoritarismo em meio ao jogo político democrático”, disse Cortez. 

Manaus
Em Manaus, homem espera cilindro de oxigênio para atender pacientes com covid-19, durante colapso do insumo em janeiro  Foto: REUTERS/Bruno Kelly (31/1/2021)

Ele apontou a volta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à cena política – após recuperar o direito de ser candidato – como um dos elementos que tendem a acirrar ainda mais os ânimos online. “O custo do resultado eleitoral de 2022 é muito significativo, tanto pela sobrevivência política dos atores envolvidos com a disputa como também pela qualidade da democracia.” 

Um dos temas políticos mais debatidos nas redes é a possibilidade de impeachment de Bolsonaro. A Avaaz monitorou palavras-chave relacionadas a essa discussão no Twitter e no Facebook entre janeiro de 2020 e fevereiro de 2021 e identificou que declarações polêmicas e ações controversas do presidente ajudaram a impulsionar os pedidos de afastamento nas redes. 

A declaração de que a covid-19 é uma “gripezinha”, feita pelo presidente em março do ano passado, foi um desses momentos que causaram barulho. A crise da falta de oxigênio em Manaus no início deste ano também foi identificada como a “gota d’água” para a ampliação do uso de hashtags como #impeachmentsalvavidas, #forabolsonaro e outras. 

Foram 2,3 milhões de tuítes citando o impeachment no período da pesquisa. No Twitter, as publicações de maior repercussão foram principalmente da esquerda, de atores como o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e do líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos (PSOL). No Facebook, a Avaaz identificou mais variedade entre os debatedores. 

“Percebemos uma tendência. A pandemia fez o brasileiro reclamar mais nas redes e pedir cada vez mais o afastamento do presidente. Episódios de negligência em relação à pandemia geram picos de insatisfação. É uma tendência de agravamento da polarização”, disse Laura Moraes, coordenadora de campanhas da Avaaz Brasil. A instituição tem defendido o afastamento do presidente. 

A pandemia impulsionou pedidos de impeachment de Bolsonaro. Desde o início de seu mandato, foram protocolados 74; apenas sete deles são anteriores a março do ano passado, quando foi registrado o primeiro caso de covid-19 no Brasil. Há 69 pedidos de impeachment na mesa do presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), a quem cabe submeter (ou não) as denúncias à análise dos deputados. Outros cinco foram arquivados por questões formais, como falta de assinaturas. 

Censura

A Fundação Getúlio Vargas detectou uma alta no fluxo de debates sobre liberdade de expressão e censura entre novembro de 2020 e fevereiro deste ano – outro sintoma da guerra de narrativas na internet. De acordo com a Diretoria de Análise de Políticas Públicas (Dapp) da universidade, notícias sobre casos como a suspensão de contas no Twitter, como aconteceu com o ex-presidente americano Donald Trump e bolsonaristas investigados no inquérito dos atos antidemocráticos no Brasil, geraram picos de interação sobre os temas. 

A identificação de uma tensão entre o combate a discursos de ódio e censura aconteceu também em casos de fora da política, como na morte de João Alberto Freitas, um homem negro de 40 anos que foi espancado até a morte dentro de supermercado Carrefour em Porto Alegre, em novembro. “As redes sociais podem ser instrumentos importantes de mobilização social e solidariedade. Vou apostar nessa sua virtude. Elas têm cumprido papel importante para mobilizar a opinião pública contra o racismo, por exemplo”, disse a historiadora Wania Santanna.

ANÁLISE POLÍTICA

 

Política é um jogo de barganhas; à sociedade cabe torcer e zelar para que as negociações coincidam com interesses coletivos

Carlos Melo, O Estado de S.Paulo

sistema eleitoral brasileiro implica um emaranhado de interesses, com afiado senso de oportunidade. Política é um jogo de barganhas; à sociedade cabe torcer e zelar para que as negociações coincidam com interesses coletivos. Nesse contexto, o eleitor compõe sua chapa conforme suas preferências, influenciado por pressões locais. Faz as combinações que bem entende. Os agentes se ajustam em torno disso.

Na confluência dos interesses nacionais e locais, as trocas independem de alinhamentos em relação ao governo federal de ocasião. Candidatos a presidente carecem de palanques locais: gente que os espere nos aeroportos, agitando bandeiras, e recursos de toda ordem. Buscam tanto quanto possível as mais fortes lideranças, operacionalmente capazes. 

Eleições
Santinhos são vistos nas ruas de São Paulo na véspera das eleições Foto: Werther Santana/Estadão (6/10/2018)

Candidatos regionais são suscetíveis a ondas de opinião pública – Plano Real, em 1994; antipetismo, de 2018. Buscam embalo em candidaturas com maiores perspectivas de decolar, em nível nacional. Em 2018, em razão do antipetismo, Jair Bolsonaro decolou e viveu o ápice de uma carreira apagada. Em São Paulo, João Doria não hesitou em assumir o “Bolsodoria” e Márcio França esconjurou o PT, aliado tradicional do seu PSB. O cálculo é objetivo e oportunista. O “depois” fica para depois. 

Há, portanto, um sofisticado jogo de conciliação de interesses. Engenharia política para profissionais conhecedores da peculiaridade de cada Estado e sensíveis ao momento político. Resulta disso a pérola de pragmatismo colhida pela reportagem do Estadão“de São Paulo para ‘baixo’ o PL vai com Bolsonaro; de São Paulo ‘para cima’, com Lula”. É apenas um exemplo. 

Esse ecletismo é facilmente compreendido: dados da pesquisa do Ipec sobre potencial de votos dos candidatos Lula e Bolsonaro (publicada recentemente pelo Estadão) apontam que, no Nordeste, 55% dos consultados afirmam votar em Lula, com certeza; 19% o fariam relação a Bolsonaro. Já no Sul, 32% votariam com certeza em Bolsonaro e 26% em Lula. Ideologias às favas; eleição não tem ponto sem nó.

*CIENTISTA POLÍTICO. PROFESSOR DO INSPER

QUAL É O SEU TALENTO?

 

Somos uma Startup Marketplace da região do Vale do Aço que tem um projeto inovador que abrange todas as 27 cidades da micro região do Vale do Aço com seus quase um milhão de habitantes.

Procuramos parceiros, pessoas boas, que possam dividir os mesmos sonhos que os nossos, que queiram progredir pessoalmente e coletivamente na vida, que possam lutar pelo nosso negócio, que possam gerar resultados acima da média com o seu talento, pessoas que possam ajudar a pivotar o nosso modelo de negócio para darmos a volta por cima.

Queremos construir algo de longo prazo, que tenha grandes margens de crescimento com um time coeso e disposto a levar o nosso projeto adiante.

Não oferecemos emprego, oferecemos uma participação acionária nos negócios para aqueles que queiram se dedicar ao mesmo.

“O talento é mais importante que o dinheiro”

Procuramos pessoas especializadas em marketing, vendas externas, Tecnologia da Informação, Ciências da Computação e Programador.

Estamos abetos para conversações e propostas sobre o assunto.

Contato: Eng. Moysés fones: 31 98428-0590 e 31 3827-2297 ou pelo nosso site:

O destino de uma empresa geralmente está na mão de poucos administradores, porém, o destino de sua vida está em suas mãos!

Abalar pressupostos da realidade são os desafios da área de recursos humanos. As ondas do conhecimento não andam de mãos dadas com o talento, portanto, identificar o potencial criativo, as competências profissionais de cada um passam a ser tarefa do cotidiano.

A nossa sociedade é outra, exige qualidade nos produtos e serviços, está mais consciente ecologicamente e sente necessidade de conforto, neste horizonte, em que novos desafios surgem todos os dias, potenciais criativos de desenvolvimento de novas idéias podem transformar o mundo em nossa volta. A luta da sustentabilidade.

A leitura das cidades está sob novos olhares, em que a prosperidade pode fazer parte da vida de todos. Incentivar a busca de novas alternativas para realizar o que é feito, de forma mais simples e prática, sob o óbvio é um Talento.

Quem procura ou quer ser Talento, precisa acima de tudo, gerenciar os seus pensamentos, potencializando-os, acredite, você pode, faz e consegue com disciplina.

Cada dia é uma nova vida e esta só pode progredir quando não prendemos ao passado. O sucesso de ontem não garante o sucesso de amanhã.

Investir nas pessoas é o caminho para o sucesso. De que forma? Potencializando, criando canais de comunicação eficiente, incentivando idéias e retirando as barreiras do diálogo, sempre presentes no ambiente empresarial.

Quantos profissionais talentosos no mercado que não foram retidos pelas empresas. Eles tinham algo em comum, eram pessoas que acreditavam em seu potencial, no seu trabalho e colocavam amor na atividade que executavam, portanto eram profissionais de sucesso, sob olhares críticos de cada atividade, além de observadores, tinham o dom de perceber o resultado de seu esforço.

O século XXI, conhecido pela Era do Conhecimento, pode ser substituído por outros nomes, como: a Era do Talento, a Era da Criatividade, a Era da Intenção, etc.

A mobilização de toda empresa é importante, o conjunto todo deve caminhar no destino da vitória. O trabalho em equipe uma diretriz essencial.

O patrimônio mais importante de qualquer empresa é o seu capital humano, potencializado, significa proporcionar especial atenção aos sentimentos, aos resultados, ao comprometimento e aos valores reais éticos e morais.

Em tempos de crise existe um ajuste natural das empresas em razão do mercado global, como: repensar nas políticas estratégicas de distribuição de produtos e serviços; diminuição de custos; adequação de produção; ajuste cambial; dentre outros fatores conjunturais. Quando organizações precisam pensar em pontos tão delicados da gestão é justamente nesta hora que percebemos que a competência dos colaboradores é de suma importância, às vezes, um profissional com grau de estudo inferior, mas que têm garra, mestre nos detalhes da atividade são ferramentas cruciais para a manutenção do negócio. Não subestime os colaboradores e não supervalorizar a capacidade individual e coletiva. O respeito às pessoas está intrínseco a cada atividade pessoal e profissional, para a busca da alegria, do sucesso, dos sonhos e realizações.

Inovação, inspiração e motivação, são lemas nesta conjuntura em que o Homem é o agente de mudança. A contribuição deve ser recíproca, não busquem culpados, mas soluções; retire mágoas e substitua por harmonização, troque ordens por realizações, nesta valorização a reação de resistência será substituída por ações de inteligência.

A coisa mais importante para o Homem é conhecer a si próprio, portanto plante sementes de treinamento para a evolução permanente, afinal na vida quando uma pessoa executa uma atividade com tanto amor todos percebem a sua volta.

Repita: “O sucesso e a vitória estão em minha vida todos os dias”, afinal procuram-se Talentos! Seja você e sua equipe o TALENTO de sua empresa.

Welinton dos Santos