sexta-feira, 5 de março de 2021

PANDEMIA AUMENTOU O PANDEMÔNIO

 

O caos da pandemia ampliou o pandemônio

O contágio é um assassino oculto que nos espreita em qualquer lugar

Flávio Tavares, O Estado de S.Paulo

A pandemia transformou o mundo numa ilha cercada de caos em plena fermentação por todos os lados. O fermento se expande, fazendo com que nós, humanos, a cada dia sintamos menos terra firme. A continuar assim, em poucos anos não teremos sequer onde pisar e tudo será um pantanal a nos afundar na lama mortal. Escrevo “anos” porque nada sabemos sobre o fim da peste, tal qual ignoramos quase tudo do seu exato início.

O aumento dos casos de covid-19 em São Paulo e pelo País inteiro é muito mais do que um dado estatístico, essa tal MMM – “média móvel de mortes”. É aterrador por não existir solução em curto prazo. O contágio se alastra e cada um de nós deve agir, não só o poder público. O governador e os prefeitos devem servir de modelo – a evitar ou aplaudir –, mas o cuidado maior está nos pequenos gestos de cada um de nós, como usar máscaras continuamente e lavar as mãos, sem jamais aglomerar-se.

Basta já a desmobilização da sociedade provocada pelo presidente da República e seu ministro da Saúde, que desdenharam da peste, nada fizeram para enfrentá-la e assim só agravaram as consequências. Ambos são responsáveis diretos por um genocídio disfarçado de inércia ou de incompreensão sobre a gravidade do momento. Em qualquer ponto do Estado ou do País, governadores e prefeitos têm, agora, a missão de impedir a repetição do horror de Manaus, no Amazonas, onde os infectados (em ambulâncias à porta dos hospitais) aguardavam a morte de outro infectado grave para ocuparem seu lugar num leito de UTI, tentando salvar-se. Caía-se, dessa forma, num absurdo: a morte de uns abria portas à sobrevivência de outros.

O contágio é um assassino oculto que nos espreita em qualquer lugar para agredir com sanha. Invisível, não tem cheiro nem cor, e esconde até o sabor da morte ao se repartir em diferentes cepas, cada qual mais agressiva e funesta.

Uma delas, a “cepa Pazuello” (que assim se deve chamar, pois foi gerada em Manaus pelo desdém do general ministro da Saúde), expande-se como furacão, já atravessou o oceano e foi identificada na Europa. Ou, como disse, do alto de sua experiência, o médico e ex-ministro Luiz Henrique Mandetta em entrevista a este jornal, a nova cepa corre num Ferrari de Fórmula 1, enquanto a vacina anda de carroça…

A pandemia desarticulou totalmente não só o sistema sanitário, mas também a já combalida economia do País: agravou ainda mais o déficit fiscal e aumentou a dívida pública como tumor cancerígeno em expansão constante. Em 2018 o déficit fiscal chegou a 7,09% do PIB, num total de R$ 487,5 bilhões. Em 2020 o déficit público consolidado alcançou quase R$ 703 bilhões, ou 9,49% do PIB, segundo dados do Banco Central, no mais desastroso resultado desde 2001.

Sem planos nem ideias para enfrentar a totalidade do problema, o presidente da República substitui a ação concreta pela verborragia da propaganda. Dias atrás apresentou os bilionários repasses que a própria Constituição destina aos Estados e municípios como se fossem uma dádiva por ele inventada para combater a pandemia.

Os governadores de 18 Estados (entre eles, o de São Paulo) reagiram de imediato e se insurgiram contra o desvario propagandístico de Bolsonaro. Lembraram que o presidente da República busca apenas “o confronto”, jamais “a solução”, e assim desnudaram a farsa administrativa do atual governo.

Em mais de dois anos no poder, Bolsonaro não apresentou nenhum plano geral e concreto. No máximo, deixou o barco andar… A única preocupação que demonstra não é sequer a emergência da pandemia, mas – sim – “armar a população”, como se combatêssemos a violência de rua com tiros e a matança fosse um ideário nacional.

Há anos (ou décadas, talvez) o Brasil vive uma encoberta guerra civil, agravada nos últimos tempos pelas disputas de território entre os magnatas do narcotráfico. Nesse período de guerra oculta, nenhum dos diferentes presidentes da República ou dos governadores ousou ir ao fundo do problema.

A repressão ao narcotráfico resume-se em prender simples traficantes como se fossem grandes chefes do crime. Talvez a única exceção tenha sido a prisão e condenação de Fernandinho Beira-Mar. Fora dele, os demais presos são marginais que apenas obedecem a ordens dos verdadeiros grandes chefões, moradores dos bairros nobres das capitais e influentes na polícia, ou até na política.

A pandemia apenas conturbou ainda mais (e de forma avassaladora) o pandemônio da convivência entre todos. Passamos a temer o próprio ar que respiramos, já infestado de gás carbônico dos automóveis e que, hoje, pode transmitir a peste diretamente.

O horror é planetário. No Brasil, porém, o presidente da República e seu ministro da Saúde seguem tratando a peste como se fosse um resfriado comum, ou a tal da “gripezinha” definida por Bolsonaro.

Em pleno crescimento da peste, é urgente evitar que o caos no caos nos leve ao pânico geral do pandemônio.

JORNALISTA E ESCRITOR, PRÊMIO JABUTI 2000 E 2005, PRÊMIO APCA 2004, É PROFESSOR APOSENTADO DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

LUCIANO HUCK ESTÁ ENTRE A CRUZ E A ESPADA

 

Definição de grade de programação da Globo pode acelerar decisão de Huck sobre 2022

Apresentador se equilibra entre o calendário de longo prazo estabelecido pelo TSE e uma possível definição na esfera profissional, em meados deste ano

Pedro Venceslau, O Estado de S.Paulo

Em seu cálculo para uma possível candidatura à Presidência da República em 2022, o apresentador e empresário Luciano Huck se equilibra entre o calendário de longo prazo estabelecido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e outro mais curto envolvendo uma decisão na esfera profissional. O apresentador da TV Globo tem dividido sua agenda entre a produção do Caldeirão do Huck, principal atração dos sábados da emissora, ‘lives’ na internet para debater o cenário nacional, encontros com líderes políticos e empresariais e artigos para a imprensa. 

Diante desta atuação em múltiplas frentes, dirigentes partidários e operadores do mercado publicitário aguardam sinais mais claros sobre as intenções do apresentador. Este sinal pode vir até junho deste ano, quando a TV Globo deve definir sua futura grade de programação. O prazo é o mesmo projetado por políticos que mantêm interlocução com Huck para que o apresentador comece a marcar posição no tabuleiro eleitoral. 

Huck
O apresentador de TV Luciano Huck Foto: Werther Santana/Estadão

Com o anúncio do fim do Domingão do Faustão – em dezembro deste ano, quando vencer o contrato do apresentador Fausto Silva -, a indefinição sobre o futuro dos domingos na grade Globo é hoje o principal foco de debate entre os profissionais de mídia das agências, que são os responsáveis por definir a distribuição das verbas dos anunciantes. Huck é considerado um sucessor natural de Fausto Silva nas tardes de domingo. Publicitários ouvidos em caráter reservado pelo Estadão dizem que as pretensões´políticas de Huck estão causando um “rebuliço no mercado” porque a Globo tem poucas “pautas inéditas” para apresentar na grade de 2022 devido à pandemia. 

O principal patrocinador do programa Caldeirão do Huck é a rede Magazine Luiza, da empresária Luiza Trajano, que também vem sendo assediada por partidos para entrar na disputa presidencial em 2022. O patrocínio, porém, vale até junho deste ano. Se renovar o contrato, ele valerá até junho de 2022. Isso significa que, caso se filie a um partido em abril, no prazo estabelecido pelo TSE, Huck entraria na política no meio da vigência de um dos principais contratos da Globo e teria que deixar o comando do programa. 

Procurada, a assessoria de imprensa da Globo não se manifestou. Segundo fontes do mercado publicitário, as tabelas de preços de patrocínios e comerciais costumam mudar a partir de abril e os anunciantes encaram 2022 como uma grande incógnita.

Precoce

Na cena política, a leitura é que o processo eleitoral de 2022 foi antecipado pelo presidente Jair Bolsonaro, pelo PT, que colocou o “bloco na rua” com Fernando Haddad, por João Doria (PSDB) e Ciro Gomes (PDT) – que se movimenta para construir uma frente de centro esquerda alternativa ao PT com Rede, PSB e PV. “Está havendo uma aceleração do processo eleitoral. Ele (Huck) deve se decidir até o meio do ano e a grade da Globo é a antessala dessa decisão”, disse o ex-deputado Roberto Freire, presidente do Cidadania, um dos partidos que cortejam o apresentador. 

O presidente do PSB, Carlos Siqueira, evita falar em nomes, mas afirma que o partido também busca um “outsider” para disputar o Palácio do Planalto ano que vem. “Estamos com o radar ligado na busca por um nome que unifique as forças sociais”, afirmou. Sobre o processo de escolha do nome, o dirigente afirmou que o “ideal” é que ocorra até meados de 2021.  

No cálculo para uma eventual candidatura ao Palácio do Planalto são levadas em conta por aliados de Huck fusões de legendas e um arranjo que sustente a proposta de um centro liberal e democrático, capaz de se contrapor à polarização entre bolsonaristas e petistas. Desde o ano passado, ao menos quatro partidos já sondaram o global. 

Com o DEM fragmentado e mais governista, uma opção que passou a ser avaliada com atenção extra por aliados do apresentador é o PSB. As conversas ocorrem desde o ano passado e têm sido estimuladas pelo prefeito do Recife, João Campos (PSB), e por sua namorada, a deputada federal Tabata Amaral (SP), que está rompida com seu partido, o PDT. Tabata tem relação próxima com Huck e foi a ponte entre ele e Campos. Os dois jovens políticos integram o RenovaBR, grupo de renovação e formação política que tem o apoio do apresentador. 

Huck tem subido vem subindo o tom contra o governo Boslonaro em suas falas. Na segunda-feira, 1, ele disse que é preciso tirar “um entulho do meio da sala”, ao se referir à atuação do governo federal diante da pandemia do novo coronavírus. Na fala, o potencial candidato à Presidência em 2022 não citou o nome do atual ocupante do Planalto. 

Em outro evento promovido na quinta-feira, 04, pelo RenovaBr,  Huck criticou “o não diálogo” no Brasil ao formular uma pergunta ao governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, que é apontado como potencial candidato do PSDB ao Palácio do Planalto. “A sensação que eu tenho, Eduardo, é que falta o adulto na sala, sabe? E você a meu ver tem sido uma voz ouvida no cenário nacional hoje em dia, uma voz ponderada, uma voz defendendo a sensatez no trato da gestão pública. E acho que esse é o melhor caminho.”

Procurada, a assessoria do apresentador não respondeu.

STF QUER UMA COISA E A EQUIPE ECONÔMICA QUER OUTRA

 

Rota de colisão

A equipe econômica tomou uma iniciativa que será contestada pelo STF

Notas & Informações, O Estado de S.Paulo

O Poder Executivo e o Poder Judiciário estão novamente em rota de colisão. O ponto de discórdia envolve questões no campo do direito do trabalho, que já foram objeto de uma ampla reforma promovida em 2017, no governo de Michel Temer. Sob pretexto de simplificar a legislação trabalhista, a equipe do ministro Paulo Guedes colocou em consulta pública um decreto que abrange 31 textos legais que disciplinam, entre outros temas, normas sobre saúde e descanso semanal dos empregados aos domingos. 

O secretário de Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Dalcolmo, afirmou que o texto passou pela análise técnica das áreas jurídicas do Executivo e que ele não muda “um centímetro” a legislação trabalhista em vigor. Mas os magistrados trabalhistas dizem justamente o contrário. Eles lembraram que o decreto institui um Programa Permanente de Consolidação, Simplificação e Desburocratização de Normas Trabalhistas. Também afirmaram que, sob a alegação de desburocratizar os procedimentos de negociação entre patrões e empregados em matéria de descanso e saúde, o decreto suprime alguns direitos trabalhistas. Mas, como não interfere nos direitos patronais, o texto rompe o equilíbrio entre as partes que deve prevalecer nos conflitos coletivos do trabalho. 

Segundo os juízes, o decreto introduz no direito do trabalho inovações que só poderiam ser impostas por lei ordinária, além de abrir brechas que permitem ao governo aumentar a lista de atividades com autorização permanente para o trabalho aos domingos. Em nota técnica enviada à Secretaria-Geral da Presidência da República, a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) afirma que a iniciativa da área econômica do governo extravasa em larga escala o poder regulamentar do Poder Executivo em matéria de direito trabalhista. A nota foi endossada pela Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho, pelo Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho e pela Associação Brasileira dos Advogados Trabalhistas. 

O decreto proposto apresenta “um arcabouço jurídico inovador”, com princípios próprios e normas diferentes das previstas tanto na Constituição quanto nas leis ordinárias”, diz a Anamatra. O decreto também promove “alteração da lógica protetiva da legislação trabalhista, em manifesta violação ao processo legislativo”. E ainda recorre propositadamente a “expressões vagas e ambíguas, cuja abertura semântica revela natureza jurídica de princípio normativo, permitindo que o Poder Executivo Federal atue com excessiva discricionariedade na suposta regulamentação dos direitos trabalhistas”. Na conclusão, a nota lembra que “a ampliação indevida do poder regulamentar do Executivo será submetida a controle judicial”. Ou seja, se o decreto for editado, será questionado no Supremo Tribunal Federal (STF). Assim, em vez de estimular o crescimento da economia, a medida criará mais insegurança jurídica, desestimulando com isso a contratação de pessoal pelas empresas. 

Em resposta, o secretário de Trabalho voltou a afirmar que a proposta de decreto não coloca em risco a saúde e a segurança dos trabalhadores, mas cometeu uma grave imprudência. Confessou que, para a área econômica do governo, a revisão das normas trabalhistas “não pode ser orientada apenas pela saúde e segurança do trabalho”, pois “a única maneira de ter risco zero à saúde e à segurança do trabalhador é não ter atividade produtiva nenhuma”. 

As leis trabalhistas precisam ser modificadas no sentido indicado pela reforma de 2017, o que não se pode é atropelar as leis do País, necessariamente aprovadas pelo Legislativo, por atrabiliários decretos baixados pelo chefe do Poder Executivo.

quinta-feira, 4 de março de 2021

MEI PRECISA DECLARAR IMPOSTO DE RENDA

 

Imposto de Renda 2021: MEI precisa declarar IR?

Entrega do IRPF vai até dia 30 de abril; entenda as diferenças entre a declaração de rendimentos do MEI enquanto pessoa jurídica e a declaração de IR do MEI como pessoa física, diz consultor do Sebrae

Redação, O Estado de S.Paulo

Por Silvio Vucinic, consultor do Sebrae-SP

Chega essa época do ano e surgem muitas dúvidas sobre o Imposto de Renda de Pessoa Física e a Declaração Anual do Microempreendedor Individual (DASN-SIMEI). Afinal, o MEI precisa declarar o Imposto de Renda? Primeiro, é importante destacar que são duas declarações diferentes e o MEI tem dois papéis: o de empresário (como equiparado à pessoa jurídica) e o de cidadão (como pessoa física).

Como MEI, ele tem a obrigação de entregar a Declaração Anual Simplificada do MEI (DASN-SIMEI) com as informações sobre o faturamento bruto do ano anterior. Neste caso, com informações sobre tudo o que você vendeu de produtos e serviços durante o ano que passou. A declaração pode ser feita no Portal do Empreendedor e o prazo vai até 31 de maio de 2021.

Já como pessoa física, poderá ou não estar obrigado a apresentar a Declaração de Imposto de Renda até o dia 30 de abril de 2021 para a Receita Federal.

O fato de ser MEI, por si só, não obriga a pessoa física a entregar a Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda da Pessoa Física. A obrigatoriedade de entrega dependerá do valor da renda e do patrimônio da pessoa, além de outros fatores.

Como calculo minha renda como MEI?

No caso da atividade exercida na condição de MEI, a renda de pessoa física do empresário será o lucro que ele retirar. Em outras palavras, o rendimento pessoal do empresário é o resultado da receita bruta conseguida com a atividade empresarial menos as despesas do negócio, tais como: aluguel, telefone, compras de mercadorias para revenda, empregado (salário + encargos).

IRPF 2021
Entrega do IRPF 2021 vai até dia 30 de abril. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O lucro é a quantia que o MEI pode retirar para suas finanças pessoais, ou seja, o dinheiro que ele utiliza para as suas despesas pessoais e familiares, aquisição de bens. É esse valor que o MEI deve considerar para efeito de Imposto de Renda de pessoa física.

O lucro do MEI poderá ser um rendimento isento ou um rendimento tributável pelo Imposto de Renda da pessoa física.

Devido ao MEI não possuir escrituração contábil completa, com levantamento anual de balanço patrimonial e de resultado econômico, que demonstre qual foi o lucro obtido e distribuído, deverá utilizar a seguinte regra (lucro presumido) – o lucro do MEI será um rendimento isento e não tributável caso não ultrapasse:

• 8% da Receita Bruta Anual, para as atividades de comércio, indústria e serviços de transporte de cargas;

• 16% da Receita Bruta Anual para as atividades de serviços transporte de passageiros; e

• 32% da Receita Bruta Anual para as atividades de prestação de serviços, em geral.

A parcela do lucro que ultrapassar aos percentuais acima mencionados, será considerado um rendimento tributável.

Veja a seguir alguns exemplos do cálculo do IRPF:

1) Prestação de Serviços:

Receita Bruta em 2020: R$ 70 mil

Despesas: R$ 30 mil

Lucro: R$ 40 mil

Como vimos, na prestação de serviços, considera-se lucro isento de IR a parcela do lucro que não ultrapassar 32% da receita bruta anual.

Neste exemplo, R$ 70 mil x 32% = R$ 22.400. Essa é a parcela isenta do lucro (rendimentos isentos e não tributáveis).

No caso do lucro de R$ 40 mil, temos:

• R$ 22.400 = rendimento isento e não tributável; e

• R$ 17.600 = rendimento tributável.

Neste caso, estará isento do pagamento do IR, pois R$ 22.400 está dentro do limite anual de isenção do IR para rendimentos tributáveis (R$ 28.559,70), e dispensado da entrega da DIRPF do exercício de 2021, ano-calendário 2020.

2) Comércio ou Indústria:

Receita Bruta em 2020: R$ 65 mil

Despesas: R$ 35 mil

Lucro: R$ 30 mil

Como vimos, no comércio e na indústria, considera-se lucro isento de IR a parcela do lucro que não ultrapassar 8% da receita bruta anual.

Neste exemplo, R$ 65 mil x 8% = R$ 5.200. Essa é a parcela isenta do lucro (rendimentos isentos e não tributáveis).

No caso do lucro de R$ 30 mil, temos:

• R$ 5.200 = rendimento isento e não tributável; e

• R$ 24.800 = rendimento tributável.

Neste caso, estará isento do pagamento do IR, pois R$ 24.800 está dentro do limite anual de isenção do IR para rendimentos tributáveis (R$ 28.559,70), e dispensado da entrega da DIRPF do exercício de 2021, ano-calendário 2020.

Veja agora um exemplo no qual o MEI não estará isento do pagamento do IR e estará também obrigado a entregar a declaração anual do IR de pessoa física:

3) Prestação de Serviços:

Receita Bruta em 2020: R$ 75 mil

Despesas: R$ 15 mil

Lucro: R$ 60 mil

Como vimos, na prestação de serviços, considera-se lucro isento de IR a parcela do lucro que não ultrapassar 32% da receita bruta anual.

Neste exemplo, R$ 75 mil x 32% = R$ 24 mil. Essa é a parcela isenta do lucro (rendimentos isentos e não tributáveis).

No caso do lucro de R$ 60 mil, temos:

• R$ 24 mil = lucro isento e não tributável; e

• R$ 36 mil = rendimento tributável.

Neste caso, não estará isento do pagamento do IR, pois R$ 36 mil é superior a R$ 28.559,70 (limite anual de isenção para rendimentos tributáveis), e estará também obrigado a entregar a Declaração Anual de Ajuste do Imposto de Renda da Pessoa Física.

Atenção: A pessoa física que é MEI pode ter outras fontes de rendas e proventos, além do lucro da atividade empresarial e deverá considerá-las. Também poderá se enquadrar em outras hipóteses que obrigam a entregar a Declaração Anual do IR, como, por exemplo, ter a posse ou a propriedade de bens em 31/12/2020, de valor superior a R$ 300 mil.

Para saber todas as hipóteses que obrigam a pessoa física a entregar a Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda da Pessoa Física, ano-calendário 2020, exercício 2021, consulte a norma da Receita Federal.

Em dúvida sobre como declarar o Imposto de Renda? Envie um email com seus questionamentos para economia@estadao.com e especialistas da KPMG e da Unafisco, em parceria com o Estadão, vão respondê-las. 

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PROJETOS DE ENERGIA SOLAR AUMENTAM NO BRASIL DE INTERESSE

 

Empresas de energia solar crescem na esteira da alta no setor

Franquia, com modelo até para microempreendedor, abriu 40 unidades desde o fim do ano passado; segundo dono de marketplace, há cerca de 450 novas empresas por mês no País no segmento

Natalie Catuogno Consani, Especial para o Estado

O segmento de energia solar fotovoltaica teve um bom ano em 2020. A capacidade de geração de energia solar (limpa e renovável) saltou 64% na comparação com 2019, chegando a 7,6 gigawatts de potência operacional, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

No segmento da geração distribuída, que é o que atende o consumidor residencial majoritariamente (73% dos sistemas instalados) e onde operam a maioria dos negócios do setor, grande parte deles de pequeno e médio portes, esse aumento foi ainda mais expressivo: 100% mais capacidade de gerar energia solar entre 2020 e o ano anterior, saindo de 2,1 GW em 2019 para 4,5 GW no ano passado.

Aumento de capacidade de geração de energia solar significa um volume maior de negócios, de consumidores de energia solar – o Brasil chegou a meio milhão de projetos instalados –  e investimento no setor. Dos R$ 13 bilhões injetados em 2020, 80% foram para a geração distribuída.

A Entec Solar, do Paraná, por exemplo, viu o número de projetos de energia solar contratados mais do que dobrar em 2020, indo de 20 a 50 por mês. A equipe, que era de oito vendedores do início do ano passado, saltou para mais de 20 em 2021.

Especializada em projeto e instalação dos equipamentos para geração local de energia solar, a companhia precisou readequar sua estratégia com a pandemia. “Começamos a vender mais para residências e atuar no digital, com estratégias de posicionamento em sites de busca e um primeiro contato por telefone, já que não era possível visitar as empresas, nosso principal foco antes da pandemia”, conta um dos sócios, Jessé Silva. 

O interesse pelo negócio aumentou também e, com isso, ele abriu uma filial na mesma cidade onde fica a sede, Curitiba, e outra em Santa Rosa (RS). 

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Rodolfo Meyer é fundador e CEO do Portal Solar.  Foto: Felipe Rau/Estadão

A alta demanda combina com um segmento tão promissor – hoje, a energia solar corresponde a 1,6% da matriz energética brasileira, mas deve chegar a 38% em 2050, diz o presidente-executivo da Absolar, Rodrigo Sauaia.

Além disso, os valores brutos dos projetos chamam a atenção neste momento de crise e desemprego em alta: instalar um gerador de energia solar em residência pode custar entre R$ 15 mil e R$ 25 mil. Se a empreitada for em negócio, o valor aumenta bastante: R$ 300 mil a R$ 400 mil, em média. 

“O número de novas empresas no setor cresce a uma média de 450 por mês no País”, explica o fundador e CEO do Portal Solar, Rodolfo Meyer. O portal, que nasceu uma startup em 2014, se transformou no maior marketplace do segmento, que congrega fabricantes, fornecedores e os instaladores, que na ponta da cadeia atendem o consumidor final.

Franquia para microempreendedores

É neste expressivo aumento de interesse que aposta a Solar Prime, maior franquia do setor no Brasil. Para Agnaldo Marques, um dos sócios e fundadores do negócio, é meta é atingir a marca de 550 franqueados no País neste ano. Hoje, são 340.

A história da empresa começou em 2015, em Passos (MG), quando Marques conheceu o primeiro sócio, Raphael Brito, que era cliente de sua loja de materiais de construção. Começaram a vender juntos os sistemas solares e logo emplacaram uma venda maior, para uma academia, um projeto de cerca de R$ 120 mil. “Era bastante dinheiro naquela época.”

Apostaram em criar um modelo de franquia junto com o terceiro sócio, Sandro Cubas, especialista no tema. Em 2017, se mudaram de Passos para Campinas (SP) para facilitar a logística. Tinham sete franqueados. Em 2020, fecharam com 297.

São ao todo quatro modelos de negócio, dois deles para microempreendedores, que podem atuar de casa. E outros dois, chamados “premium”, em que o franqueado precisa ter uma loja física com arquitetura e ambientação definidas pela rede.

As unidades estão espalhadas pelo Brasil e, da sede, a Solar Prime seleciona os candidatos, dá treinamento aos novatos e mantém uma equipe que acompanha pelo menos a primeira instalação em um cliente do novo franqueado.

Há treinamentos não só para os recém-chegados. E a franquia também faz a homologação, com equipe própria, dos projetos de sistemas solar nas distribuidoras locais. Para que um sistema solar possa ser instalado, ele precisa estar integrado no sistema de distribuição de energia, aprovado pelas concessionárias locais, que vão medir quanto aquele sistema gera de energia solar e dar créditos compatíveis com essa medida na conta tradicional de energia elétrica.

“Estamos vendo acontecer esse movimento de empresários se organizando em franquias. Tem a marca, os processos, a economia de escala, mas com atuação local”, avalia Sauaia, da Absolar.

Consórcios ou cooperativas

Outra possibilidade de atuação, em crescimento também, é na geração distribuída remota – via consórcios ou cooperativas. Nessa modalidade, a empresa cria um sistema solar mais robusto, em um terreno a que chamam de “fazenda” e as residências ou comércios que tenham interesse se associam, pagando uma mensalidade e tornando-se os donos daquele gerador de energia solar, que pode estar localizado até em outra cidade.

Como a substituição da energia elétrica pela solar, na conta, é feita por compensação, não é preciso estar gerando a energia solar necessariamente no local onde se mora ou trabalha.

No ano passado, a companhia realizou 11 projetos desse tipo. Estão com 17 agora, incluindo grandes clientes, como Vivo e Santander. A previsão é chegar a 20 em 2021. “Uma fazenda geradora, nesse sistema, pode gerar energia solar para até umas quatro mil residências”, explica o diretor da Gera Soluções, Ramon Oliveira. 

Por enquanto, ele só atende clientes comerciais ou residências com contas de energia acima de R$ 500 mensais. Ou seja, usuários com consumos mais expressivos, porque, operacionalmente, é mais complicado administrar muitas residências no mesmo sistema do que algumas poucas que gastam mais.

A empresa tem, no entanto, interesse em passar a atender consumidores com consumos menores e, para Oliveira, esse é um segmento que deve crescer ainda mais.

Mercado novo a ser explorado

Este mercado de energia solar fotovoltaica, especialmente na geração distribuída, é novo. Foi regulamentado em 2012, mas foi em 2015 que uma nova mudança na legislação facilitou o acesso do consumidor final a esse tipo de serviço.

O salto no aumento de consumidores e de potencial de energia instalada, no entanto, aconteceu de 2018 em diante, olhando os números da Absolar: de 2,4 GW naquele ano, a capacidade passou a 4,5 em 2019 e 7,6 em 2020.

O bom desempenho se explica por alguns fatores: a queda no preço dos equipamentos e o aumento do custo da energia elétrica para o consumidor final são alguns deles.

Não à toa, 41% do total de empresas do segmento atuam há menos de um ano com energia fotovoltaica. Outros 27%, entre um e dois anos. Os dados são de um levantamento do Portal Solar, feito em 2020 com 1.500 companhias.

Apesar de promissora, a área tem desafios: é um setor extremamente regulado, com uma legislação complexa, assim como o sistema tributário que incide sobre a geração de energia.

Com forte atuação local e necessidade de aprovação de projetos especializados nas distribuidoras concessionárias, é um setor em que se opera com muita parceria e em que é preciso ter uma operação enxuta e custo baixo, na avaliação de Meyer, do Portal Solar.

Embora o valor final dos projetos seja alto, e a margem bruta fique em torno de 35%, ele avalia que, em uma venda de R$ 25 mil, por exemplo, vá para o caixa da empresa, de fato, algo entre R$ 2 mil e R$ 4 mil.

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VICE-PRESIDENTE MOURÃO REUNE COM EMBAIXADORES EUROPEUS SOBRE PROBLEMAS DA AMAZÔNIA

 

Mourão se reúne com embaixadores europeus para tratar de preservação da Amazônia

Diplomatas estrangeiros fizeram viagem pela floresta com vice-presidente; política ambiental do Brasil tem sido alvo de críticas no exterior

Emilly Behnke, O Estado de S.Paulo

Brasília – O vice-presidente Hamilton Mourão se reuniu na tarde desta quarta-feira, 3, com o embaixador da União Europeia, Ignacio Ybanez, e demais representantes das embaixadas de países-membros do bloco europeu. A reunião ocorreu no âmbito do Conselho Nacional da Amazônia Legal, presidido por Mourão, com a intenção de intensificar o diálogo e parceria sobre políticas sustentáveis. O vice-presidente liderou a ação militar na floresta, Operação Verde Brasil, que deixará a região até o fim de abril. 

Hamilton Mourão
Hamilton Mourão, vice-presidente do Brasil Foto: Dida Sampaio/Estadão

“O encontro constituiu oportunidade para uma troca de ideias, em espírito de parceria, sobre possibilidades concretas de promoção e apoio a medidas de combate à mudança do clima e perda de biodiversidade, à sustentabilidade do setor agrícola e da bioeconomia, às ações de segurança e combate ao crime e à participação do setor privado no desenvolvimento de cadeias de valor sustentáveis e de geração de empregos na Amazônia Legal”, informou a Vice-Presidência no comunicado.

De acordo com a nota, a reunião serviu para aprofundar temas abordados durante viagem realizada por Mourão, ministros e embaixadores à região amazônica em novembro do ano passado. “A União Europeia e o Brasil detêm um vasto acervo de cooperação para o desenvolvimento sustentável da Amazônia”. No exterior, a gestão Jair Bolsonaro foi alvo de críticas pela falta de controle sobre o desmatamento e os incêndios na floresta e também no Pantanal. 

Na lista dos projetos de cooperação, estão iniciativas de colaboração com instituições brasileiras na área da tecnologia e inovação, além de projetos para ” fortalecer sistemas de produção agrícola e pecuária”. As autoridades também “concordaram em dar continuidade e aprofundar o diálogo” sobre questões como o combate ao desmatamento ilegal e a proteção da biodiversidade e dos direitos dos indígenas.

SUA EMPRESA ESTÁ PREPARADA PARA ENFRENTAR O FUTURO?

 

 Sua empresa está pronta para os desafios do Agora!

André Bello

Como algumas empresas se adaptam tão bem às mudanças enquanto outras sofrem para inovar e sobreviver?

É que muitas delas não têm os pilares e elementos internos para serem consideradas Organizações Infinitas.

As organizações Infinitas estão sempre um passo à frente da disrupção, e bem mais preparadas para enfrentar os desafios do Agora com agilidade e adaptabilidade.

Simon Sinek constrói uma argumentação em diversas perspectivas e demonstra a insustentabilidade (econômica, social e ambiental) dos modelos organizacionais vigentes. E resume os 3 objetivos que devem guiar os passos de uma organização que quer se desenvolver num Jogo Infinito.

O novo livro de Simon Sinek traz a temática do Jogo Infinito, baseado na obra de James P. Carse (autor do livro Jogos Finitos e Infinitos). 

Segundo os autores, a esmagadora maioria de pessoas e organizações praticam jogos finitos, acreditando em partidas sem surpresas, com competidores conhecidos, em um horizonte de tempo preciso. No entanto eles nos apresentam a ideia de que a vida e o mercado são (cada vez mais) jogos sem regras. Jornadas cheia de surpresas, sem competidores definidos, sem horizontes temporais precisos. E por isso as pessoas e organizações deveriam assumir novas posturas.

No capítulo 5 do livro, Simon discorre sobre as responsabilidades das organizações contemporâneas. De uma forma muito corajosa, traz uma profunda visão de mercado que colide frontalmente com os modelos vigentes. Sem medo de contestar diretamente as ideias de grandes nomes da economia clássica, Simon não poupa críticas às ideias de Milton Friedman. Milton foi economista, Prêmio Nobel, que nos anos 1970, entre outras ideias, instituiu que os executivos de uma empresa deveriam seguir interesses dos acionistas. Leia-se “gerar o maior lucro possível”.

Simon constrói uma argumentação em diversas perspectivas, que põe por terra esta abordagem. Demonstra a insustentabilidade (econômica, social e ambiental) deste modelo e abre espaço para a discussão sobre novos papéis das organizações perante o mundo. E resume os 3 objetivos que devem guiar os passos de uma organização infinita (nesta ordem):

(1) Levar adiante um propósito: 

As organizações infinitas devem oferecer às pessoas um senso de pertencimento, e de que sua vida e seu trabalho têm uma valor que transcende o do trabalho físico.

(2) Proteger as pessoas: 

As organizações infinitas devem prover segurança para as pessoas. Devem proteger colaboradores, clientes e o meio ambiente que trabalham e vivem.

(3) Gerar lucro: 

As organizações infinitas devem gerar lucro como forma de tornar viáveis as duas primeiras responsabilidades.


Além das palavras de Sinek, é possível perceber que muitos modelos em nossas vidas estão ultrapassados e merecem ser revisitados. Os acontecimentos recentes, que impactaram (e ainda impactarão) indivíduos, organizações, mercados e nações, talvez se mostrem como um momento oportuno para rupturas e novos começos. Afinal, a vida continua, é um jogo infinito.

VOCÊ CONHECE A VALEON

A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A Valeon possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A Valeon já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A Valeon além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a Valeon é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

QUEM SOMOS

A Plataforma Comercial da Startup Valeon é uma empresa nacional, desenvolvedora de soluções de Tecnologia da informação com foco em divulgação empresarial. Atua no mercado corporativo desde 2019 atendendo as necessidades das empresas que demandam serviços de alta qualidade, ganhos comerciais e que precisam da Tecnologia da informação como vantagem competitiva.

Nosso principal produto é a Plataforma Comercial Valeon um marketplace concebido para revolucionar o sistema de divulgação das empresas da região e alavancar as suas vendas.

A Plataforma Comercial Valeon veio para suprir as demandas da região no que tange à divulgação dos produtos/serviços de suas empresas com uma proposta diferenciada nos seus serviços para a conquista cada vez maior de mais clientes e públicos.

Diferenciais

  • Eficiência: A Valeon inova, resolvendo as necessidades dos seus clientes de forma simples e direta, tendo como base a alta tecnologia dos seus serviços e graças à sua equipe técnica altamente capacitada.
  • Acessibilidade: A Valeon foi concebida para ser utilizada de forma simples e fácil para todos os usuários que acessam a sua Plataforma Comercial , demonstrando o nosso modelo de comunicação que tem como princípio o fácil acesso à comunicação direta com uma estrutura ágil de serviços.
  • Abrangência: A Valeon atenderá a todos os nichos de mercado da região e especialmente aos pequenos e microempresários da região que não conseguem entrar no comércio eletrônico para usufruir dos benefícios que ele proporciona.
  • Comprometimento: A Valeon é altamente comprometida com os seus clientes no atendimento das suas demandas e prazos. O nosso objetivo será atingir os 766 mil habitantes do Vale do Aço e poder divulgar para eles os produtos/serviços das empresas das diversas cidades que compõem a micro-região do Valeo do Aço e obter dos consumidores e usuários a sua audiência.

Missão:

Oferecer serviços de Tecnologia da Informação com agilidade, comprometimento e baixo custo, agregando valor e inovação ao negócio de nossos clientes, respeitando a sociedade e o meio ambiente.

Visão:

Ser uma empresa de referência no ramo de prestação de serviços de Tecnologia da Informação na região do vale do aço e conquistando relacionamentos duradouros.

Valores:

  • Integridade – Ética e Transparência
  • Responsabilidade – Profissional, ambiental e social
  • Inovação – Busca pelo melhor

Nossos contatos: Fones: (31) 3827-2297 e (31) 98428-0590 (WP) E-MAIL: valeonbrasil@gmail.com                                                    Site: https://valedoacoonline.com.br/

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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