quinta-feira, 8 de outubro de 2020

DEBATE ENTRE OS CANDIDATOS A VICE-PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS DEBATERAM A PANDEMIA DO CORONAVÍRUS

 

Atuação de Trump na pandemia é foco de debate entre candidatos a vice nos EUA

 

Por Michael Martina e Joseph Ax

 


© Reuters Kamala Harris e Mike Pence durante debate entre candidatos a vice-presidente dos EUA em Salt Lake City

SALT LAKE CITY (Reuters) - O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, e a candidata democrata ao posto, Kamala Harris, duelaram sobre a atuação do governo do presidente Donald Trump na pandemia de coronavírus durante o debate entre ambos na quarta-feira, em um momento em que a Casa Branca se esforça para conter um surto que infectou Trump e dezenas de outros.

O debate foi recheado de discussões sobre políticas e relativamente calmo, em forte contraste com caótico encontro da semana passada entre Trump e o candidato democrata, Joe Biden, marcado por uma série de interrupções do presidente e insultos pessoais de ambos os lados.

O diagnóstico de Covid-19 de Trump, ao lado de sua idade e da de Biden, acrescentaram peso ao debate entre os postulantes a vice, já que tanto Pence, de 61 anos, quanto Harris, de 55, buscaram demonstrar que são capazes de assumir a Presidência se necessário. Tanto Trump, de 74 anos, quanto Biden, de 77, se tornarão o presidente mais velho a tomar posse se vencerem em novembro.

Mas o duelo de quarta-feira não deve alterar a dinâmica de uma disputa na qual as pesquisas de opinião mostram Biden à frente a menos de quatro semanas da eleição de 3 de novembro. Os dois postulantes a vice foram evasivos ao responderem determinadas perguntas, se ativeram a determinados pontos e evitaram grandes gafes.

Harris, senadora pela Califórnia e ex-procuradora-geral do Estado, imediatamente criticou a atuação de Trump em uma pandemia que já matou 210 mil pessoas nos Estados Unidos e devastou a economia do país.

"O povo americano testemunhou o maior fracasso de qualquer administração presidencial na história do país", disse ela no início do debate, realizado na Universidade de Utah, em Salt Lake City.

Na resposta, Pence culpou a China pela pandemia e elogiou os esforços do governo dos EUA para combater a doença, incluindo a decisão tomada por Trump no final de janeiro de restringir as viagens da China, então epicentro da pandemia.

"Quero que o povo americano saiba que desde o primeiro dia o presidente Donald Trump colocou a saúde da América em primeiro lugar", disse ele. "A China é responsável pelo coronavírus, e o presidente Trump não está feliz com isso", afirmou.

Os dois candidatos ficaram separados por 3,6 metros e por barreiras de acrílico, um lembrete sobre o vírus que provocou a maior crise de saúde pública mundial em um século.

(Reportagem de Michael Martina em Salt Lake City e Joseph Ax e, Princeton, New Jersey; Reportagem adicional de Trevor Hunnicutt, Doina Chiacu, Jason Lange e Alexandra Alper)

 

 

GOVERNO QUER DESMEMBRAR O MINISTÉRIO DA ECONOMIA

 

Desmembramento da Economia deve começar por Trabalho e Previdência

 

Poder360

 

O governo está preparando 1 possível desmembramento do Ministério da Economia. Essa divisão, porém, será feita por etapas. Na 1ª devem ser desmembradas as áreas de Previdência e Trabalho.

 

© Sérgio Lima/Poder360 O presidente Jair Bolsonaro e o ministro Paulo Guedes (Economia)

Poder360 apurou que o ministro Paulo Guedes não vê a mudança como dramática. O motivo: ambas as áreas já tiveram reformas. A trabalhista, no governo Temer, e a previdenciária, na gestão Bolsonaro.

Ao assumir o Planalto, Bolsonaro resolveu criar 1 superministério para Guedes: Fazenda; Planejamento; Trabalho; e Indústria, Comércio Exterior e Serviços foram agrupadas em 1 só.

Guedes se transformou em 1 dos ministros mais fortes da história. Além de comandar 4 pastas, nomeou sozinho os presidentes das principais estatais (Petrobras, Banco do Brasil e Caixa) e de inúmeras autarquias. Isso nunca havia acontecido desde a redemocratização, em 1985.

Não deu certo

Há 1 consenso entre os apoiadores políticos de Bolsonaro: fracassou a estratégia de concentrar tanto poder na mão de 1 só ministro. A ideia é reverter a fusão no início de 2021.

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quarta-feira, 7 de outubro de 2020

COLUNA ESPLANADA DO DIA 07/10/2020

 

Apostas no plenário

Coluna Esplanada

 

 

Com a conhecida má vontade do Congresso Nacional em legalizar os jogos de bingos e cassinos em projetos que tramitam há quase uma década – sempre revigorados em apensos ou novos textos – o Supremo Tribunal Federal pode dar um passo avante no tema, na esteira da quebra do monopólio da Caixa nas loterias. Cassino e bingo são jogos de azar enquadrados na Lei de Contravenções Penais, que completa 80 anos em 2021. Há duas ações tramitando na Corte: uma relatada pelo presidente Luiz Fux, e outra pelo ministro Edson Fachin, que podem ou não descriminalizar os jogos em seu voto-relatório. A eventual não recepção do Artigo 50 da Lei de 1941 pela Constituição Federal de 1985 pode abrir caminho para a volta dos jogos de azar. Essa é a aposta dos empresários do setor, cujas operações foram proibidas pelo presidente Lula em 2003.

Abre-caminho
A tese é parecida com a que foi julgada semana passada pelo STF, que derrubou artigo em Lei Federal que dava exclusividade à União para promover loterias.

No prelo
Estados que ainda não exploram loterias já formam grupos de trabalho, nas secretarias de Fazenda, para lançar loterias (em especial raspadinhas) no 1º trimestre de 2021. 

Retorno social
As discussões sobre o reforço do caixa somam-se aos obrigatórios repasses para áreas do Esporte e Ação Social, através de programas estaduais. 

Pet capitalista
Luuh Pinheiro, candidata a vereadora pelo Progressistas de Campinas (SP), soltou um ‘santinho’ virtual com essa frase: “Eu não suporto socialismo. Não desejo ver os brasileiros comendo seus próprios pets”.

Gestão no vermelho
No Recife, o candidato a prefeito Marco Aurélio (PRTB) propõe isenção de IPTU para idosos acima de 65 anos com imóvel único, e também para quem.. hastear a bandeira do Brasil na frente de casa. IPTU e ISS são as maiores fontes de receita de uma gestão.

Na edição
Acostumado a surpreender para todo lado, o presidente Jair Bolsonaro, que prometeu não fazer campanha este ano, gravou vídeo de apoio a um candidato à prefeitura de BH.

Resguardo
O senador Arolde de Oliveira (PSD-RJ) avisou a amigos e família que está contaminado com Covid-19, e recluso em casa.

Fim do acordão?
Advogados opositores de Felipe Santa Cruz lançaram nas redes sociais o movimento #querodiretasnaOAB, para escolher o futuro presidente. Pela praxe, a Ordem tem rodízio para um representante de cada seccional estadual se tornar presidente.

Aliado envergonhado
A delegada Patrícia Domingos (Podemos) está proibida pelo Cidadania – o partido da coligação – de elogiar Bolsonaro; os candidatos mais à direita dizem que contam com o apoio do presidente, mas não apresentam uma foto sequer ao seu lado. 

Cadê o ídolo?
Até agora, Marília Arraes (PT) não postou uma foto com o maior ídolo do partido, Lula da Silva. Já João Campos (PSB) elogia o prefeito Geraldo Júlio, mas sem fotos. 

Na telinha
O caso citado ontem da Record TV do Rio com o sufixo 1010 para o whatsapp de contato (número em alusão ao de urna do prefeito Marcelo Crivella) não é o primeiro. Quem lembra é Cidinha Campos, na rádio Super Tupi: numa eleição do início dos anos 2000, a emissora foi tirada do ar 3 dias, porque o Crivella concorria com o numero 22 e a TV exibia o Salmo 22, com a narração “O 22 vai nos salvar”...



 

 

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

  Brasil e Mundo ...