sexta-feira, 2 de outubro de 2020

PRESIDENTE TRUMP DOS ESTADOS UNIDOS ESTÁ DE COVID-19

 

Teste positivo de Trump muda cenário para eleições em novembro

 

Justin Sink

 


(Bloomberg) -- O teste positivo de Covid-19 de Donald Trump muda de forma drástica as últimas semanas da campanha presidencial dos Estados Unidos. O presidente agora enfrenta não apenas um problema de saúde, mas também um caos logístico e de sua equipe a cerca de um mês antes do dia das eleições.

Após a confirmação de que Trump havia dado positivo, a Casa Branca cancelou eventos políticos na sexta-feira, como um comício planejado nos arredores de Orlando, na Flórida. As viagens de campanha e arrecadação de fundos planejadas para os próximos dias - com visitas a campos de batalha importantes, como Wisconsin, Pensilvânia e Nevada - devem ser canceladas, pois o presidente permanece em quarentena na Casa Branca.

Trump se apoia em eventos políticos presenciais para arrecadar fundos e despertar entusiasmo entre seguidores, enquanto tenta ganhar terreno contra o candidato do Partido Democrata, Joe Biden, que lidera as pesquisas e captação de recursos, em grande parte devido à resposta do presidente ao coronavírus, que acabou por atingi-lo.

Trump esperava desviar o foco da pandemia nas semanas finais da campanha e se concentrar em sua indicada para a Suprema Corte, na recuperação econômica e nos protestos - questões nas quais acredita levar vantagem. Mas sem seus típicos comícios e sem poder abordar questões que mais entusiasmam seus eleitores, fica mais difícil diminuir a distância em relação a Biden, que mantém vantagem constante de cerca de 7 pontos percentuais nas pesquisas nacionais há algum tempo.

Agora, as próximas semanas com certeza serão dominadas por discussões constantes sobre a saúde de Trump, com foco na pandemia que, na opinião da maioria dos americanos, foi mal conduzida pelo presidente dos EUA.

President Trump Announces His Supreme Court Justice Nominee© Fotógrafo: Stefani Reynolds / Bloomberg President Trump Announces His Supreme Court Justice Nominee

Donald Trump com Amy Coney Barrett, indicada à Suprema Corte, na Casa Branca em 26 de setembro.

Fonte: Stefani Reynolds / Bloomberg

Suas preocupações políticas são agravadas pelo risco imediato do vírus para Trump, que tem 74 anos e agora luta contra uma doença que matou mais de 200 mil americanos desde fevereiro. Mesmo que o presidente permaneça assintomático, será desafiado a manter a calma nos mercados público e financeiro durante sua recuperação na Casa Branca.

Trump confirmou que ele e sua esposa haviam dado testado positivo horas depois de uma reportagem da Bloomberg News ter informado que Hope Hicks, uma das assessores mais próximas do presidente, havia contraído o vírus.

As implicações do diagnóstico do presidente também devem impactar seu adversário democrata, além de trazer uma nova variável importante em uma campanha já imprevisível.

Biden precisará decidir se também deve fazer quarentena, após ter participado de um debate com o presidente apenas 72 horas antes de seu teste positivo. Embora a campanha de Biden não tenha feito comentários imediatos sobre a infecção de Trump, seus assessores disseram que o democrata é testado regularmente e que anunciariam se ele contraísse o vírus.

O ex-vice-presidente tem uma viagem programada para Grand Rapids, Michigan, na sexta-feira para comentar sobre sua agenda econômica e, em seguida, participaria de um evento de mobilização de eleitores. Sua campanha não respondeu se a viagem está confirmada.

O médico de Trump disse na sexta-feira que espera que “o presidente continue realizando suas funções sem interrupções durante a recuperação”, mas as implicações do diagnóstico são de longo alcance.

Não está claro, mas é improvável que Trump possa participar do segundo debate presidencial, agendado para 15 de outubro. A campanha do presidente não respondeu de imediato um pedido de comentário sobre seus planos, mas se Trump for obrigado a cancelar o debate, poderia privá-lo de uma de suas últimas oportunidades de destacar seus contrastes com Biden diante de uma grande audiência na TV.

O diagnóstico do presidente também deve ter um impacto significativo na campanha e na equipe da Casa Branca que, se seguir as diretrizes de saúde federais existente, pode precisar ficar em quarentena pelas próximas duas semanas.

O presidente, a primeira-dama Melania Trump, e Hicks viajaram com um grande grupo da Casa Branca e equipe da campanha para o primeiro debate presidencial na terça à noite em Cleveland. O presidente e Hicks também participaram de eventos políticos na quarta-feira em Minnesota.

Pessoas que foram vistas ao lado do presidente nos últimos dias incluem o gerente da campanha, Bill Stepien, assessores como Ivanka Trump, Jared Kushner e Stephen Miller, bem como os principais assessores de comunicação Jason Miller e Kayleigh McEnany.

“O rastreamento do contrato está sendo feito e as notificações e recomendações apropriadas serão seguidas”, disse o porta-voz da Casa Branca, Judd Deere.

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©2020 Bloomberg L.P.

PETROBRAS JÁ PODE DESFAZER DAS SUAS REFINARIAS

 

Por 6 a 4, STF mantém a venda de refinarias da Petrobrás sem a necessidade de aval do Congresso

 

Amanda Pupo

 


BRASÍLIA - Por seis votos a quatro, o Supremo Tribunal Federal (STF) liberou nesta quinta-feira, 1º, o plano de venda de refinarias tocado pela Petrobrás, sem necessidade de autorização pelo Congresso. A decisão representa uma vitória para o governo e aos propósitos de desinvestimento da estatal, que pretende vender oito refinarias, mais da metade de seu parque de refino, que conta com 13 unidades.

O debate em torno das unidades de refino envolve a negociação de valores entre R$ 63,6 bilhões a R$ 83,6 bilhões, pelas contas da XP Investimentos. A Petrobrás pretende vender as refinarias de Landulfo Alves (BA), Presidente Getúlio Vargas (PR), Abreu e Lima (PE), Alberto Pasqualini (RS), Gabriel Passos (MG), Isaac Sabbá (AM), Lubnor (CE) e Unidade de Industrialização de Xisto (PR).

Os ministros analisaram a ação de forma cautelar, ou seja, a Corte ainda terá de se debruçar novamente sobre o assunto no futuro. O plano da estatal foi debatido na Suprema Corte por uma provocação do poder Legislativo. Em julho, as mesas do Senado, Câmara e Congresso pediram ao STF que impedisse a venda das refinarias da forma planejada pela petroleira.

Os parlamentares alegaram que, para vender esses ativos, a Petrobrás estava burlando uma decisão do STF tomada no ano passado. Na ocasião, a Corte proibiu o governo de vender uma 'empresa-mãe' sem autorização legislativa e sem licitação, mas autorizou esse processo no caso das subsidiárias.

A alegação é de que a estatal manobra a determinação do STF ao transformar as refinarias em subsidiárias para então vendê-las. Por isso, pediram que a Corte explicitasse que a "criação artificial" de subsidiárias, constituídas a partir de desmembramentos da empresa-matriz com interesse de venda, deve ser proibida.

Uma empresa subsidiária é uma espécie de subdivisão de uma companhia, encarregada de tarefas específicas no mesmo ramo de atividades da empresa-mãe. A Petrobrás, por exemplo, tem subsidiárias como a Transpetro.

Por maioria, os ministros do STF avaliaram que o entendimento da Corte não foi descumprido, e que as operações representam um desinvestimento por parte da estatal – e não uma fraude para repassar o controle acionário ao setor privado.

Depois do pedido, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), mudou de posição e desistiu de participar do processo. Segundo Maia, a Câmara fez uma consulta ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) - com quem a Petrobrás firmou termo de compromisso para suspender multas em troca do compromisso de venda das refinarias.

Votaram a favor da Petrobrás os ministros Luis Roberto Barroso, Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Luiz Fux. Edson Fachin, Rosa Weber, Ricardo Lewandowski e Marco Aurélio Mello votaram pela suspensão da venda.

Primeiro a votar para negar a ação do Congresso, o ministro Alexandre de Moraes explicou não ter visto qualquer desvio de finalidade na criação de subsidiárias para que as unidades de refino sejam vendidas. "A Petrobras não pretende perder valor na bolsa (com a venda), ou perder controle acionário, mas pretende otimizar sua atuação e garantir maior rentabilidade a empresa", disse Moraes.

No mesmo sentido, o ministro Luís Roberto Barroso afirmou que não há fraude na escolha feita pela estatal, nem desrespeito ao que decidiu o STF no ano passado. O ministro pontuou que há como uma estatal precisar de autorização legislativa a cada decisão de venda de ativo. "Não tem como funcionar como empresa privada se tiver que seguir esses ritos", disse.

Plano para reduzir o endividamento

A venda das refinarias pode alcançar R$ 83 bilhões e encurtar o caminho para que a estatal tenha endividamento alinhado com o de outras petroleiras, ampliando a capacidade de investir. Ao mesmo tempo, de pagar dividendos mais generosos a seus acionistas - tanto a União quanto os minoritários.

A dívida bruta da Petrobrás em junho era de US$ 91,3 bilhões. É 35% menor que em junho de 2014, quando a empresa chegou a dever quase US$ 140 bilhões. A relação entre a dívida e o Ebitda (geração de caixa), de 2,34 vezes, segue acima da média do setor, de 1,5 vez. A meta da estatal é reduzir o montante a US$ 60 bilhões em 2022. Se chegar lá, ela pode pagar dividendos com base na geração de caixa, que permaneceu forte mesmo com o choque do petróleo, graças à rentabilidade do pré-sal e à recuperação da economia chinesa.

 

COLÉGIO MILITAR DE BH VOLTA A TER AULAS PRESENCIAIS

 

Após briga na Justiça, Colégio Militar retorna com aulas presenciais em BH

Alunos de dois anos escolares voltaram à instituição na manhã desta sexta-feira

Por CAROLINA CAETANO – Jornal o Tempo

 

 

Após briga na Justiça, Colégio Militar retorna com aulas presenciais em Belo Horizonte

 

Alunos do Colégio Militar, na região da Pampulha, em Belo Horizonte, retornaram às aulas presenciais na manhã desta sexta-feira (2). A instituição conseguiu na Justiça uma liminar para funcionamento. No mês passado, a escola funcionou por apenas um dia.

Conforme comunicado divulgado à imprensa, o colégio informou que as aulas são para alunos do 8° e 9° anos. Para a chegada dos estudantes, os portões ficaram abertos entre 6h30 e 7h. Além das regras particulares da instituição, como corte de cabelo, barba e uniformes ajustados, os alunos devem usar máscaras nas cores branca, preta ou cáqui.

Nas salas, os jovens devem evitar o compartilhamento de objetos pessoais, e cada um deve trazer a garrafa de água.

A cantina do espaço está fechada e, conforme o comunicado, não serão permitidos "beijos, apertos de mão ou qualquer tipo de contato".

Ainda não há previsão para o retorno das aulas de Educação Física, Banda de Música, horário integral e atividades extracurriculares.

A instituição ainda pede para ser comunicada imediatamente, pelos pais ou responsáveis, caso algum aluno apresente sintomas característicos do coronavírus.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

  Brasil e Mundo ...