sexta-feira, 4 de setembro de 2020

REFORMA ADMINISTRATIVA DO GOVERNO SÓ ATACA OS PEQUENOS E OS PRIVILEGIADOS QUE GANHAM MAIS FICAM DE FORA

 

Reforma administrativa: Entenda os privilégios que o governo propõe acabar para os novos servidores

 

Idiana Tomazelli

 

 

BRASÍLIA - Na reforma administrativa, o governo propõe extinguir benefícios e penduricalhos, mas apenas para novos servidores. Quem já está na carreira mantém o direito a essas bonificações.

As novas regras, se aprovadas, valerão para servidores dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário da União, Estados e municípios. Não atingem, porém, os membros dos outros Poderes (juízes, procuradores, desembargadores, promotores, deputados e senadores), além dos militares.

 


© Gabriela Biló/Estadão Paulo Guedes, ministro da Economia do presidente Jair Bolsonaro

Veja a lista das "distorções", segundo o Ministério da Economia:

  • Licença-prêmio

Três meses de afastamento remunerado a cada cinco anos trabalhados. Na União, foi extinta em 1997, mas ainda existe em muitos Estados e municípios.

  • Aumentos retroativos

Leis já concederam reajustes salariais retroativos, como no caso das polícias do Distrito Federal, beneficiadas por Medida Provisória (MP) editada pelo governo federal em maio concedendo aumentos retroativos a 1º de janeiro de 2020.

  • Férias superiores a 30 dias por ano

Carreiras da magistratura e do Ministério Público têm direito a férias de 60 dias ao ano, enquanto demais servidores e trabalhadores do setor privado só têm 30 dias. A proposta de limitar as férias já foi alvo de críticas no passado pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, que classificou a carga de trabalho do Ministério Público como “desumana”.

  • Adicional por tempo de serviço

Aumentos salariais concedidos à medida que o servidor fica mais tempo no cargo.

  • Aposentadoria compulsória como punição

Servidores públicos hoje podem se aposentar de forma compulsória como “punição”, após serem alvo de processo investigativo que apura infração disciplinar. Na aposentadoria compulsória, o funcionário mantém sua remuneração. Entre os “punidos” por esse instrumento, por exemplo, está o juiz que foi flagrado dirigindo o carro apreendido do empresário Eike Batista.

  • Parcelas indenizatórias sem previsão legal

Administração pública só poderá pagar auxílios ou diárias previstas na lei, sem espaço para criação de penduricalhos por conta própria.

  • Adicional ou indenização por substituição não efetiva em função de chefia

Servidores em função de chefia às vezes atuam como eventual substituto de outro em posição semelhante e, para isso, recebem um adicional – inclusive nos casos em que apenas fica à disposição, mas não é acionado. Agora, ficar à disposição não serão mais motivo de pagamento.

  • Redução de jornada sem redução de remuneração, salvo por saúde

Ainda há situações em que o servidor é beneficiado com redução de jornada sem qualquer corte em seu salário. Isso não será mais possível, a não ser por motivos de saúde.

  • Progressão ou promoção baseada exclusivamente em tempo de serviço

Algumas carreiras hoje preveem avanço do servidor nos degraus da carreira conforme o tempo de serviço, sem avaliar necessariamente seu desempenho. Isso não será mais permitido nas novas carreiras.

  • Incorporação ao salário de valores referentes ao exercício de cargos e funções

Algumas carreiras ainda podem incorporar gratificações após o servidor permanecer determinado tempo mínimo num cargo ou função, o que não será mais permitido na nova estrutura.

 

quinta-feira, 3 de setembro de 2020

INTELIGÊNCIA INTERPESSOAL

 

Atitudes que enriquecem a vida

 

Simone Demolinari 

 

 

 


Algumas pessoas têm a percepção empática aguçada. Isso faz com que elas se preocupem com a forma de se comportar e comunicar para não gerar mal-estar ao outro. São pessoas atenciosas, argutas, abundantes e, geralmente, promovem o bem-estar. Já outras, pela dificuldade em ler o outro, acabam desenvolvendo um pragmatismo. Não se preocupam muito se estão magoando o outro, querem “dar o recado” e pronto. São pouco desenvolvidas na inteligência interpessoal.

Aos que interessam avançar emocionalmente nesse quesito, seguem algumas atitudes que deixam o indivíduo abundante:

- Saber ouvir: ouvir com atenção e sem interrupção, além de educado e respeitoso, traz ainda grande aprendizado. É muito desagradável manter uma conversa sendo interrompido. Ouvir implica dedicar-se ao interlocutor por inteiro. Não cabendo a fala: “pode falar que estou ouvindo” (enquanto faz outra atividade).

- Cumprimentar as pessoas (se possível, pelo nome): muitos dizem “sou péssimo para lembrar nomes”. Na verdade, essa é uma dificuldade geral, porém, se prestarmos atenção, há chances de diminuir essa dificuldade. Muitos não prestam atenção nem no nome nem no assunto. Praticam o presenteísmo: o corpo está lá, mas a cabeça, divagando.

- Comunicação não violenta: comunicar-se com doçura é um talento que deveria ser almejado por todos. A truculência na comunicação, além de não resolver, ainda dissemina o mal-estar. O curioso é que quem pratica a comunicação violenta não gosta de recebê-la.

- Evitar frases desnecessárias, tais como: “você está com cara de cansado”, “você está magro demais”, “você está gordo”, “você é doido”. Todos esses julgamentos podem ser evitados tanto por educação quanto pelo seu teor inútil.

Evitar frases desnecessárias, tais como: “você está com cara de cansado”, “você está magro demais”, “você está gordo”, “você é doido”. Todos esses julgamentos podem ser evitados tanto por educação quanto pelo seu teor inútil

- Dar o mérito ao outro: poucos conseguem exaltar o outro. Às vezes exaltam, mas arrumam uma brecha para se autoexaltarem também. “Você brilhou, mas se não fosse eu para te ajudar...”.

- Elogiar: outro dia recebi uma mensagem pela rede social que dizia: “É mais fácil o capeta falar que eu estou bonita do que meu marido me elogiar”. Muitos sabem criticar, poucos sabem elogiar. Evoluir consiste em trabalhar para inverter esse hábito</CW>.

- Ser pontual: chegar no horário demonstra respeito ao outro.

- Cumprir combinados: ninguém é obrigado a combinar, mas se combinou, cumpra. O que não dá para fazer é algo que foi combinado a dois ser descombinado por um. Pessoas honestas, quando não dão conta de cumprir o que acordaram, dão logo jeito de comunicar a outra parte envolvida.

Ficar em silêncio pode ser a atitude mais “fácil”, mas também é a mais covarde.

Essas são algumas atitudes que não requerem dinheiro, mas só são possíveis para quem é rico.

 

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

  Brasil e Mundo ...