terça-feira, 25 de agosto de 2020

COLUNA ESPLANADA DO DIA 25/08/2020

 

Gôndolas cheias

 

Coluna Esplanada 

 

O setor supermercadista também tem lucrado mais nessa pandemia, a exemplo das farmácias. Dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) passados à Coluna registram leve alta em comparação com 2019. O primeiro semestre foi positivo para o setor, que registrou crescimento real (deflacionado pelo IPCA/IBGE) de 3,47%, de janeiro a junho, de acordo com o Índice Nacional de Vendas da Abras. No mês de junho, os supermercados apresentaram alta de 2,78% em relação ao mesmo período do ano passado. De janeiro a maio o setor supermercadista acumulou alta real de 5,63% na comparação com o mesmo período de 2019.

Cadê?
Lembram da estante com a grife de Sérgio Rodrigues, do patrimônio da Câmara dos Deputados, em leilão em site Empório Brasil que registramos ontem? Sumiu da página. E a Câmara não faz ideia de como a peça, com lance mínimo de R$ 23 mil, foi parar lá.

Dançou 
O Vaticano já estava de olho nas operações do Pe. Robson, da Santuário Pai Eterno, em Trindade (GO). Ontem, a Arquidiocese de Goiânia o afastou das funções eclesiásticas.

Aliás..
..não há no mundo, na História da Igreja, um padre que tenha arrecadado e movimentado mais de R$ 2 bilhões em 10 anos. Só o Banco do Vaticano, e mais que isso.

Gastrô 
O conhecido advogado Kakay, de Brasília, manteve os investimentos em três frentes mesmo com a pandemia. Vai reabrir o Piantas, reabriu o A Mano, italiano novo point de políticos e de togados de Brasília, e em breve abre uma casa de carnes.

Tabelinha
Após lucro recorde este ano, o Banco de Brasília, sob comando de Paulo Henrique Costa, espera bons resultados no marketing com o patrocínio do Flamengo até o fim do ano. As receitas das parcerias e estimativas são animadoras.

(Sa)botagem
As medias e grandes empresas de navegação brasileiras desancam o PL elaborado pelo Governo que liberou a cabotagem na costa do País de navios sem tripulação brasileira. O projeto atende a cinco grandes multinacionais.

Contramão 
O PL do Palácio sobre a cabotagem vai contra a praxe de leis similares de países como Estados Unidos e Inglaterra, que protegem seu mercado. Mas aqui é Brasil, uma mãe para estrangeiros.

Papo de Executivos 
O CEO da TIM, Pietro Labriola, e o CFO da operadora, Adrian Calaza, participam hoje de uma conversa sobre mercado financeiro, investimentos e gestão no Stock Pieckers, maior podcast do Brasil sobre mercado financeiro. Será às 11h no YouTube.

Turi$mo
O brasileiro está ansioso para viajar. No Sul da Bahia, muitos hotéis e pousadas já fecharam reservas para Natal. Réveillon e Carnaval. E a média mensal de ocupação a partir de setembro passa de 70%.

Poder e fé 
Em meio ao julgamento no TSE de ação que envolve suposto abuso de poder religioso para fins eleitorais, um livro pertinente sai do prelo. O jornalista Ricardo Alexandre fez uma análise profunda sobre o movimento evangélico e a política no livro “E a verdade os libertará”, lançamento da Mundo Cristão.

 

TRUMP ANUNCIA SANSÕES À CHINA

 

Trump anuncia sanções à China e fim de status especial de Hong Kong

 

dw.com

 

 

Presidente dos EUA assina lei com novas sanções contra empresas e autoridades chinesas devido a lei de segurança nacional imposta por Pequim a Hong Kong. China condena medidas e promete retaliação contra Washington.

 

© picture-alliance/dpa/AP/E. Vucci Trump:

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou ter assinado um decreto para encerrar o tratamento econômico e comercial especial concedido a Hong Kong, além de uma lei com a qual aplicará novas sanções a autoridades, empresas e bancos chineses para punir a China por restringir a autonomia da região. A lei foi aprovada com apoio bipartidário no Congresso americano no início deste mês. Nesta quarta-feira (15/07), a China reagiu prometendo retaliação.

Em entrevista coletiva nos jardins da Casa Branca, Trump disse que Hong Kong agora será tratado da mesma forma que a China continental: "sem privilégios especiais, sem tratamento econômico especial".

"Assinei um decreto que põe fim ao tratamento especial dos EUA a Hong Kong. Agora, será tratada igual à China continental", inclusive na imposição de sanções, disse Trump.

"Eles não terão privilégios especiais, nenhum tratamento econômico especial, e não podem exportar tecnologias sensíveis para nós. Além disso, eles já sabem que colocamos tarifas maciças sobre a China", completou o chefe de governo, sugerindo que essas tarifas também serão aplicadas aos produtos de Hong Kong.

O decreto presidencial determina o bloqueio da propriedade americana de qualquer pessoa responsável ou cúmplice de "ações ou políticas que comprometam os processos ou instituições democráticas em Hong Kong". Um documento divulgado pela Casa Branca também afirma que as autoridades americanas podem "revogar exceções de licença para exportação para Hong Kong", e o decreto revoga tratamento especial para os portadores de passaporte de Hong Kong.

O decreto de Trump representa mais um passo em relação a seu anúncio em maio, quando ordenou que o seu governo minimizasse o tratamento preferencial dado à região, um status que ajudou a transformar a ex-colônia britânica num centro financeiro global durante as duas últimas décadas.

A medida é parte da retaliação de Washington pela aprovação da polêmica lei de segurança nacional para Hong Kong, que tenta proibir qualquer ato de "subversão contra o governo central chinês" na área e que Trump vê como uma forma de oprimir o território.

"Hoje assinei uma lei que me dá novas e poderosas ferramentas para responsabilizar os indivíduos e entidades envolvidos na extinção da liberdade de Hong Kong", declarou.

O presidente se referia à Lei da Autonomia de Hong Kong, recentemente aprovada pelo Congresso, que permite ao governo americano impor sanções contra indivíduos e bancos estrangeiros que contribuíram para a suposta erosão da autonomia do território semiautônomo.

"[Hong Kong] não será mais capaz de competir com os mercados livres. Suspeito que muitas pessoas vão deixar Hong Kong, e teremos mais negócios [nos Estados Unidos] por causa disso, porque acabamos de perder um grande concorrente", opinou.

O anúncio do Trump veio horas depois que a China anunciou sanções contra a empresa de armas Lockheed Martin, sediada nos EUA, e em meio à escalada das tensões com Pequim sobre Hong Kong, a pandemia da covid-19 e outras questões.

Em comunicado divulgado nesta quarta-feira, a China criticou as sanções dos EUA, dizendo que "difama maliciosamente" a lei de segurança nacional imposta em Hong Kong.

"A China dará as respostas necessárias para proteger seus interesses legítimos e imporá sanções a pessoas e entidades relevantes dos EUA", afirmou o Ministério do Exterior chinês.

A entrevista coletiva de Trump desta terça rapidamente se transformou em um longo comício, no qual o presidente, que provavelmente tentará a reeleição em novembro deste ano, comentou uma a uma as promessas eleitorais do pré-candidato do Partido Democrata, o ex-vice-presidente Joe Biden.

Segundo o republicano, o entorno de Biden vem sendo um presente para os chineses e, caso ele chegue ao poder, aplicará uma ideologia única com relação à Venezuela e abrirá as fronteiras dos EUA a criminosos com políticas de imigração frouxas. "Todas as pessoas da América do Sul vão entrar aqui, todas as pessoas de todos os países vão entrar aqui", advertiu.

"Como vice-presidente, Biden foi um dos principais defensores do Acordo Climático de Paris, que era incrivelmente caro para o nosso país. Teria esmagado os fabricantes americanos, permitindo que a China poluísse a atmosfera com impunidade, mais um presente de Biden para o Partido Comunista Chinês'', disse.

MD/efe/afp/ap

______________

A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas. Siga-nos no Facebook | Twitter | YouTube | App | Instagram | Newsletter

 

TETO DE GASTOS É UM PROBLEMA PARA OS ESTADOS BRSILEIROS

 

Desrespeito a teto de gastos vai significar devolução de R$ 40 bi

 

Estadão Conteúdo

 

 

© Reuters Dos 20 Estados que adotaram o mecanismo como contrapartida à renegociação da dívida com o governo federal, 11 não cumpriram a regra em 2019

O cumprimento do teto de gastos, regra que proíbe que as despesas federais cresçam em ritmo superior à inflação, também virou um problema para os governadores. Dos 20 Estados que adotaram o mecanismo como contrapartida à renegociação da dívida com o governo federal, 11 não cumpriram a regra em 2019, segundo dados do Tesouro.

São eles: Acre, Goiás, Ceará, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Sergipe. Outros oito Estados - Amazonas, Amapá, Bahia, Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Roraima e Tocantins - e o Distrito Federal não têm teto de gastos. Os Estados de Alagoas, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rondônia e São Paulo conseguiram fechar o ano com o cumprimento da regra. Os dados constam do Boletim de Finanças dos Entes Subnacionais.

O teto de gastos foi adotado pelos Estados durante o processo de renegociação de suas dívidas fechado em 2016. Na época, os governadores enfrentavam forte de dificuldade para o pagamento da dívida com a União devido à crise econômica. A contrapartida entrou na negociação para estimular todos os Estados a seguirem o teto de gastos que foi aprovado pelo Congresso para as contas do governo federal. Nem todos, porém, adotaram a regra.

Em caso de descumprimento da regra, a lei estabeleceu a revogação do alongamento da dívida dos Estados com a União e a obrigação de restituir ao governo federal os valores que deveriam ter sido pago se não fosse a renegociação da lei. Em 2020, os valores que teriam de ser ressarcidos e o pagamento da dívida estão suspensos devido à pandemia da covid-19. A partir de janeiro de 2021, os valores serão cobrados normalmente.

Segundo o Tesouro, os valores não pagos ao longo de 2020 serão incorporados ao saldo devedor dos contratos em janeiro de 2022.

A subsecretária de Relações Financeiras Intergovernamentais do Tesouro, Priscilla Santana, explicou que, além de perderem o benefício do alongamento do endividamento por 20 anos, os Estados que descumpriram o teto de gastos com pessoal em 2019 terão de devolver o abatimento nas parcelas da dívidas com a União prevista na renegociação feita em 2016. "Eles terão de devolver R$ 40 bilhões à União", disse.

Nota. Na divulgação dos dados, o ex-secretário do Tesouro Mansueto Almeida destacou o risco de mudança nas regras que definem o concessão de notas aos Estados e municípios, o chamado Capag. Essa nota é que define a capacidade de os governos e prefeitos terem acesso a crédito com aval do Tesouro. Com a garantia, o Tesouro é obrigado a honrar o empréstimo no caso de calote. Por isso, o financiamento tem custo mais barato. É comum a pressão política para mudar a regra para ajudar os governadores e prefeitos aliados. Mansueto disse que tem "medo" que a regra possa ser alterada, prejudicando a sustentabilidade das finanças dos governos regionais.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

  Brasil e Mundo ...