domingo, 2 de agosto de 2020

RÚSSIA PROMETE VACINAR TODA A POPULAÇÃO CONTRA O COVI-19 A PARTIR DE OUTUBRO

Rússia promete vacinação em massa contra o novo coronavírus já em outubro

Informação de agências de notícias locais traz afirmação do ministro da Saúde do país Mikhail Murashko

Por DA REDAÇÃO O TEMPO



Presidente da Rússia Vladimir Putin e o ministro da Saúde Mikhail Murashko

A Rússia afirma ter terminado as fases de testes para uma vacina contra o novo coronavírus (Covid-19) e que por isso vai iniciar uma vacinação em massa já em outubro, garantiram agências de notícias do país na manhã deste sábado (1º). De acordo com as publicações, o ministro da Saúde Mikhail Murashko afirmou que os primeiros a receberem o antídoto serão médicos e professores.

"A vacina contra a infecção pelo coronavírus, desenvolvida pelo Instituto Gamalei, completou suas pesquisas clínicas. Estamos nos preparando para que em outubro comece a vacinação em massa contra o coronavírus", garantiu ao "Sputnik".

No entanto, ainda estão sendo recolhidos mais documentos necessários para o registro oficial da vacina, que será feito pelo Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamelei. Além desse estudo, há outros dois que são esperados no país pelos próximos 45 dias, pois testes clínicos já estão sendo realizados.

O Instituto Gamalei trabalha em uma vacina baseada em adenovírus.

Receio

A boa notícia é recebida com cautela no mundo científico, já que a velocidade dos estudos é questionada por alguns se está levando em conta somente a ciência ou se a ância em se colocar o prestígio nacional em primeiro lugar estejam interferindo

O chefe do Fundo Russo de Investimento Direto, Kirill Dmitriev, comparou o que disse ser o sucesso da Rússia no desenvolvimento de uma vacina ao lançamento da União Soviética em 1957 do Sputnik 1, o primeiro satélite do mundo.

Mais de 100 possíveis vacinas estão sendo desenvolvidas em todo o mundo para tentar impedir a pandemia da Covid-19. Pelo menos quatro estão em testes humanos finais, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), incluindo três desenvolvidos na China e outro na Grã-Bretanha.

A CAMINHO DA ESPIRITUALIDADE

A caminho

A verdadeira alquimia é adotar sabedoria para converter o aparentemente negativo em campos de forças construtivas

 

 

Sábado é dia de escrever e de me recolher, especialmente nesta época de pandemia. Costumo ler e reler livros de filosofia, de religiões, de sabedoria. É o que mais gosto e o que me dá energia para ver com otimismo o mundo. Estamos num momento em que a Covid-19 cobra sua conta. Como doença de rebanho, estaria ao largo dela se morássemos numa selva, como aldeia inalcançável e ilhada do resto da humanidade. Os óbitos na última quinzena aqui, em Minas, dispararam, e provavelmente teremos pela frente outra quinzena marcada pela perda de muitas vidas humanas.

Imaginar que isso fosse evitável sempre foi uma utopia. O que se pode fazer é alongar o prazo de trânsito da pandemia, e isso ocorreu no Estado com relativo êxito. Deu tempo de abrir leitos, mobilizar equipes e equipamentos, prestar atendimento aos pacientes mais graves.

Ontem me dei a leitura de um livro de iniciação espiritual, um dos tantos que já li, e tentei apenas em parte aplicar em minha vida. Já com quase sete décadas de vida, fiz alguns avanços, pequenos, mas fundamentais para transitar por grandes desafios e levá-los a termo mantendo vida e alegria e renovando atitudes de serviço. Sim, servir aos outros, deixando de lado o nosso ego, rende bem mais satisfação, crescimento, bem-estar e saúde. Dizia meu mestre que a maior felicidade se experimenta deixando outros felizes, pois deixa-se de lado o egoísmo, que é um sentimento de separação, para adotar um de união. Amor e misericórdia se resumem em compaixão, que o dalai-lama sempre lembra.

Mas o livro é atribuído ao mestre Saint Germain, fantástica figura que estaria presidindo a evolução humana desta nova era aquariana, recém-iniciada. Podem dar risadas, como eu dei há muito tempo, quando me apresentaram essas ideias.

O que o mestre aconselha para o bom homem que pretende EVOLUIR, deixando para trás a animalidade de onde partiu?

Ter disciplina em alimentar-se; nos horários de dormir e se levantar; em seus pensamentos; nas ações para conseguir harmonizar as reações; organizar o tempo, para que seja suficiente para as obrigações, lazer e introspecção. Organizar o espaço onde se vive, dando prioridade à localização das coisas para ser fácil encontrá-las na hora da necessidade. Isso repercute na organização interna e dos pensamentos, na segurança e na paz interior.

Livrar-se de mágoas e ressentimentos, rancores e frustrações que não o deixam viver em paz; quem sabe que dentro dele existe uma potencialidade imensurável nunca se sentirá ofendido, agredido ou humilhado.

Substituir os vícios mentais, como “não tenho tempo para nada...”, por algo positivo, “nada me falta para ser feliz” ou “minha vida está organizada, e consigo controlar e disciplinar meus pensamentos...”

Não ser refém de ideias pessimistas, tristes, egoístas. Quando é atacado, mesmo injustamente, olhe para sua consciência, é com ela que precisa estar em paz, não com aquilo que outros dizem ou pensam.

Não se engane com falsos conceitos e outros preconcebidos, concentre-se na concretização de seu objetivo com dedicação, sem ser arranhado por falsas verdades. A eficiência da concentração traduz-se na perfeição dos resultados.

Desenvolva o discernimento para estabelecer uma ordem de prioridades nas suas ações. Procure sempre a paz, mesmo que lhe custe uma aparente derrota. Perdoe.

Use a misericórdia que limpa e purifica a mente e o corpo. A misericórdia concede-lhe luz, equilíbrio e perfeição. A verdadeira alquimia é adotar sabedoria para converter o aparentemente negativo em campos de forças construtivas. Dessa forma, se dissolverá o carma e se enxergará o verdadeiro significado dos eventos, das causas e dos efeitos.

Gaste alguns minutos a cada dia para agradecer a Deus o que tem, medite esvaziando a mente de problemas e desejos e visualize sua essência.

Quem vive em paz e adota misericórdia, sem inveja e vingança, facilmente encontrará o equilíbrio e a iluminação. Sentirá dentro e fora de si as forças do universo, conseguirá se harmonizar com sua verdadeira função cósmica.

Depois de experimentar, absorver e praticar naturalmente as recomendações acima, haverá uma explosão de vidência e de luz. Nada perturbará, não importarão as coisas que se possuem, passará a valer apenas o estado de liberdade, não mais como um que pertence a uma família, uma nação, uma religião, mas sim ao universo inteiro.

Enfim, verdadeiramente livre de ser um Deus.

(Fratres, sobrii estote et vigilate.)

O SUS FICOU MUITO VALORIZADO NO BRASIL DURANTE A PANDEMIA

O futuro do SUS

 

Notas & Informações

 

 

Antes da eclosão da pandemia de covid-19, a pressão sobre o Sistema Único de Saúde (SUS) já era crescente. O SUS há muito é subfinanciado, o que tem consequência direta na qualidade do serviço que presta à população. Agrava este quadro o fato de muitos brasileiros terem perdido o plano de saúde particular em decorrência do desemprego provocado pela crise econômica e passado a depender do sistema público de saúde. Movimento semelhante também pode ser observado no sistema público de educação, dado que a mesma crise reduziu o orçamento de muitas famílias para pagar mensalidades escolares. Nesse contexto, tende a aumentar o grau de exigência da sociedade sobre as contrapartidas estatais à carga tributária.

A chegada do novo coronavírus ao País obrigou as três esferas de governo, além do Poder Legislativo, a pensar, de uma hora para outra, sobre as condições atuais do sistema público de saúde. E, deve-se reconhecer, muito já foi feito nesses quatro meses de pandemia no Brasil. O que se viu nesse curto espaço de tempo não tem precedentes na história de mais de três décadas do SUS.

O Estado apurou que às 18 mil vagas em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) do SUS - somados os hospitais da União, Estados e municípios - foram acrescidas cerca de 10 mil para atender à emergência sanitária. Note o leitor que em apenas 16 semanas houve um incremento de 55% nos leitos de UTI do SUS. A bem da verdade, uma parte desses leitos foi instalada em hospitais de campanha, de fácil desmobilização. Mas o fato é que o SUS, hoje, está muito mais bem equipado para atender a população do que jamais esteve. E não só em leitos de UTI. Além dos respiradores, há mais monitores cardíacos, mais máquinas de hemodiálise, mais aparelhos de raio X e tomógrafos. Há mais recursos humanos.

Mas todo esse legado - talvez um dos poucos olhares positivos que se pode ter sobre a pandemia - de nada servirá se União, Estados e municípios não se articularem em torno de propostas para custear o uso de toda essa infraestrutura no futuro, o que, de fato, traria melhorias perceptíveis ao SUS como um todo, não apenas na resposta imediata à pandemia. Como coordenador federal do sistema, cabe ao Ministério da Saúde encampar essa ação. No entanto, questionada pelo Estado, a pasta nada disse sobre o que pretende fazer para aproveitar os equipamentos e os profissionais da saúde que foram alocados em caráter de emergência. Convém lembrar que custa muito caro manter esses recursos inativos, além de ser um imperdoável desperdício diante das necessidades da população.

Ter de contar com o SUS não deveria ser um pesadelo para milhões de brasileiros, que assim veem a prestação do serviço público de saúde. A qualidade do atendimento em algumas ilhas de excelência do SUS - transplantes, vacinas, pesquisas, distribuição de medicamentos - não só pode, como deve ser espelhada em outras áreas do sistema, em especial no setor de atenção básica e exames de média e alta complexidades. O déficit de leitos, antes também um gargalo, agora parece dar sinais de que pode ser, enfim, resolvido.

Ao elevadíssimo custo de mais de 90 mil vidas, o SUS cresceu na pandemia de covid-19 e, pela primeira vez em sua história, encaminha-se para dispor dos meios necessários ao bom atendimento a toda a população que depende do sistema público de saúde, com qualidade e dignidade. A ver se a degradação do corpo técnico do Ministério da Saúde levada a cabo pela política de descaso do presidente Jair Bolsonaro comprometerá muito ou pouco a capacidade da pasta de coordenar no futuro próximo os esforços nacionais para que o SUS seja financiado a contento e esteja apto a realizar sua nobre missão constitucional.

À sociedade também cabe cuidar com denodo do futuro do SUS, uma de suas maiores conquistas sociais. A união de todos os brasileiros em prol de seu mundialmente reconhecido sistema público de saúde é a força vital para que ele se desenvolva cada vez mais. Homenagem maior às vítimas da pandemia não há.

 

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

  Brasil e Mundo ...