quinta-feira, 11 de junho de 2020
NOTÍCIAS DO DIA 11/06/2020
quarta-feira, 10 de junho de 2020
PERFÍS GENÉTICOS AJUDAM A ESCLARECER CRIMES
Ministério passa a divulgar estatísticas sobre perfis genéticos
Agência Brasil
O Ministério da Justiça e Segurança Pública passará a disponibilizar informações estatísticas sobre os dados reunidos no Banco Nacional de Perfis Genéticos. Para isso, uma nova área foi criada no portal do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp) e disponibilizada para acesso público.
A iniciativa visa a dar mais transparência ao conjunto de informações genéticas de pessoas condenadas por crimes hediondos, dolosos (quando há intenção de matar) ou violentos que secretarias de Segurança Pública dos estados e do Distrito Federal incluírem na Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos. A rede foi constituída em 2013, com o propósito de auxiliar na apuração de crimes, instrução processual e identificação de pessoas desaparecidas.
Segundo o ministério, os dados serão atualizados mensalmente. A ferramenta não fornece informações que permitam a identificação de pessoas cadastradas criminalmente. Além do total de perfis genéticos já cadastrados em todo o país e das situações que motivaram o cadastro, é possível verificar os resultados de cada unidade da Federação.
Até maio, o banco já reunia 82.138 amostras de DNA. São informações não apenas de condenados, mas também colhidas em locais de crimes, restos mortais não identificados e que podem auxiliar no reconhecimento de pessoas desaparecidas.
São Paulo é o estado que aparece em primeiro lugar na lista de perfis cadastrados, com 14.818. Pernambuco vem em segundo (13.516), seguido do Rio Grande do Sul (5.658), de Goiás (5.531) e do Paraná (5.431). De acordo com o ministério, 45% desse total de perfis foram cadastrados neste ano.
Material genético obtido a partir de vestígios encontrados em locais de crime ou coletado de indivíduos condenados pelos crimes já citados, que autorizam o cadastramento, pode ajudar na elucidação, conforme destaca o ministério ao lembrar dois casos em que a confrontação de informações genéticas levaram à identificação e prisão de criminosos.
O primeiro caso, de acordo com a pasta, ocorreu em maio de 2014, quando um homem detido pela Polícia Federal (PF) por ter cometido um crime em Pernambuco era suspeito de ter praticado outro crime em São Paulo. O segundo ocorreu no fim do ano passado. Após ser preso pela PF devido à suspeita de ter participado do assassinato de um agente federal de execução penal, em 2016, em Cascavel (PR), um homem teve seu DNA comparado a vestígios recolhidos na base de uma empresa de transporte de valores de Ciudad del Este que, em 2017, foi alvo de um assalto violento.
Além disso, o material genético foi comparado ao encontrado em uma agência do Banco do Brasil de Campo Grande, cujo caixa-eletrônico foi explodido por bandidos também em 2017. Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, o trabalho só foi possível porque os vestígios biológicos coletados por peritos no Paraguai e em Campo Grande tinham sido inseridos no Banco Nacional de Perfis Genéticos, permitindo provar a participação do então suspeito nos três crimes.
Atualmente, todas as 27 unidades da Federação já contam com laboratório de genética forense em suas instituições de perícia oficial. Além disso, 20 laboratórios alimentam rotineiramente o banco, mantido pela Polícia Federal e gerenciado de acordo com as diretrizes estabelecidas por um comitê gestor de especialistas e representantes de diferentes instituições.
COLUNA ESPLANADA DO DIA 10/06/2020
Duplo “não” ao Cabo
Coluna Esplanada
O famoso Cabo Anselmo, militar infiltrado em movimentos subversivos e
que entregou centenas de guerrilheiros durante o regime militar, teve pedido de
anistia negado no Governo de Jair Bolsonaro. O mesmo já havia acontecido
durante o Governo de Dilma Rousseff (2011). Na Portaria 1.532, o Ministério dos
Direitos Humanos indeferiu a solicitação de José Anselmo dos Santos que poderia
lhe render uma indenização mensal vitalícia, como ‘perseguido político’ do
regime (Processo nº 2004.01.42025) – aos que estranham a demanda, seria como um
reconhecimento dos serviços prestados ao Governo. Em revisão de processos na
semana passada, aliás, o Ministério anulou 295 anistias políticas concedidas a
cabos da Aeronáutica após a redemocratização do País.
Invisível
Para amigos de Cabo Anselmo, ele foi “destruído pela esquerda e
abandonado pela direita”. E afirmam que não consegue, hoje, nem emitir um
documento de identidade.
Caixa forte
A reviravolta histórica renderá economia de R$ 31,5 milhões por mês aos
cofres da União. O ministro Paulo Guedes agradece.
Cenário
O ex-ministro da Saúde Luiz Mandetta lembrou bem: o Governo, ao recontar
números de mortos e driblar a imprensa, tenta matar o carteiro, que é apenas o
portador da notícia ruim.
Dragão na praça
Além do comércio, a inflação também voltou, pelo menos em Brasília. Num
quioesque de rua, um bombom antes a R$ 1, saiu a R$ 1,50; um envelope pardo
tamanho A4 (antes R$ 0,30) já está a R$ 1. Uma famosa chocolateria nacional
cobra R$ 41 por 100 gramas (isso!) de bombons com recheio de licor. Registrou
ontem leitor da Coluna.
Justiça a Miguel
A última capitania hereditária a passar para o domínio direto da Coroa foi
Pernambuco, em 1716. Mas hoje o Estado continua com algumas, tendo como o
capitão o governador Paulo Câmara (PSB) e aliados como a família Hacker
(controla três cidades do litoral Sul). É de lá que vem a primeira-dama
indiciada pela morte de Miguel Otávio.
Moro perseguido?
Há um discreto movimento de advogados criminalistas para barrar a carterinha
de advogado ao e-juiz Sérgio Moro na seccional da OAB do Paraná.
Memória JB
Joaquim Barbosa, quando deixou o STF, passou pelo mesmo constrangimento
na seccional do DF, mas conseguiu a duras penas.
Dirceu.adv
A OAB que fez jogo duro com Barbosa e agora pode atazanar a vida de Moro
é a mesma que fechou os olhos na seccional de São Paulo e deixava José Dirceu,
já condenado no Mensalão, transitar com carteirinha de advogado. .. Dirceu só
teve a carteirinha cassada após pressão de entidades e uma discreta bronca do
Conselho Federal na seccional paulista.
Meio Ambiente
A AES Tietê, empresa produtora de energia elétrica para o País, anunciou
investimento de R$ 6 milhões neste ano em ações para preservar ecossistemas. A
Companhia é responsável pelo repovoamento de 2,5 milhões de peixes, pela
produção e plantio de milhares de árvores nativas e o monitoramento de animais
silvestres.
75 anos
A crise sanitária e da economia forçou o fechamento em Pomerode (SC) da
fábrica de Porcelanas Shimidt, que desde 1945 operava na cidade. A empresa vai
manter o parque fabril apenas de Campo Largo (PR).
País do jeitinho
Sem fiscalização e com o STF dando poderes a prefeitos e governadores
(que batem cabeça), o brasileiro encontra cenários complicados Brasil adentro.
Em Monte Verde, distrito turístico de Camanducaia (MG), só entra quem tem
reserva hotel.
Galeão
A concessionária que administra o Aeroporto do Galeão jura que não
demitiu um funcionário sequer, nessa crise que praticamente fechou
aeroportos.
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