segunda-feira, 4 de maio de 2020

NOTÍCIAS DO DIA 04/05/2020


Agenda do dia: veja o que você precisa saber hoje


 
© ASSOCIATED PRESS Brazil's President Jair Bolsonaro holds his daughter's hand as he waves to supporters during a protest against his former Minister of Justice Sergio Moro and the Supreme Court, in front of the Planalto presidential palace, in Brasilia, Brazil, Sunday, May 3, 2020. (AP Photo/Eraldo Peres) 


POLÍTICA
- Em ato contra STF, Bolsonaro diz que 'chegou no limite'
O presidente Jair Bolsonaro disse neste domingo, 3, que as “Forças Armadas” estão ao lado do seu governo e que pede a Deus que “não tenhamos problemas nesta semana” porque ele “chegou no limite” e “daqui para frente não tem mais conversa” e a Constituição “será cumprida a qualquer preço”. (Via Estadão)
- Bolsonaro diz que vai nomear novo diretor da PF nesta 2ª
O presidente Jair Bolsonaro disse que irá nomear um novo diretor para a Polícia Federal nesta segunda-feira (4/5). O cargo tem gerado grande polêmica nas últimas semanas, desde a exoneração do então diretor-geral Maurício Valeixo, no último dia 24, que causou o pedido de demissão do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro. (Via Correio Braziliense)



OMS teme 'retorno mortal' do coronavírus
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Opinião: a crise política e econômica causada pela pandemia
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O deputado capixaba Felipe Rigoni (PSB-ES) declara-se liberal na economia, mas progressista nas políticas sociais
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SAÚDE
- Brasil ultrapassa 7 mil mortes por coronavírus
De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil registrou 4.588 infecções pelo novo coronavírus de sábado para domingo. Com isso, o País ultrapassou a faixa de 100 mil casos confirmados - são 101.147 no total. O número de óbitos passou de 6.750 para 7.025, com o acréscimo dos 275. (Via Estadão)
- Itália e Espanha têm menor número diário de mortos por Covid-19 em quase dois meses
No último domingo, Itália e Espanha registraram o menor número diário de mortes em quase sete semanas. O novo coronavírus matou 174 pessoas na Itália, atingindo o menor balanço diário de mortos da epidemia desde o início do confinamento no país, em 9 de março. Já a Espanha registrou 164 óbitos. (Via RFI)

ECONOMIA
- Agências da Caixa abrirão 2 horas mais cedo a partir de 2ª feira
A partir desta 2ª feira a Caixa antecipará em 2 horas a abertura de todas as agências do país. A mudança tem o objetivo de agilizar o atendimento e evitar grandes filas e aglomeração de pessoas aptas a receber o auxílio emergencial de R$ 600. As unidades passarão a funcionar de 8h às 14h. (Via Poder 360)

MUNDO
- Coreias do Norte e do Sul trocam disparos na fronteira
Na manha do último domingo, as duas Coreias trocaram diversos disparos ao longo da fronteira. Esse foi o 1º incidente desse tipo desde que os 2 países tomaram medidas sem precedentes para estreitar suas relações em 2018. (Via Poder 360)

FIQUE EM CASA
Dicas e informações para enfrentar o período de isolamento

NÃO DEVEMOS TRANSIGIR COM A ILEGALIDADE


Quando se tolera o intolerável

Notas & Informações







Aos que pregam acomodar a situação política, sem fazer especial caso das acusações do ex-ministro Sérgio Moro contra o presidente Jair Bolsonaro, vale lembrar a experiência de 2005, quando lideranças políticas optaram por poupar o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso do mensalão. O País sofre até hoje as consequências dessa transigência com a ilegalidade.
Em junho de 2005, envolvido em denúncias de corrupção nos Correios, o deputado Roberto Jefferson (PTB) revelou a existência de um esquema de compra de votos realizado pelo PT, o mensalão. Segundo o então presidente do PTB, o partido de Lula pagava mesadas de R$ 30 mil para que parlamentares votassem a favor do governo na Câmara.
Instaurada no mesmo mês, a CPI dos Correios foi ocasião para que o País tomasse conhecimento de como o PT operava no poder, num amplo esquema de corrupção. Diante dos escândalos, José Dirceu renunciou à chefia da Casa Civil, sendo substituído por Dilma Rousseff. O presidente do PT à época, José Genoino, também teve de deixar o cargo. Houve vários indiciamentos. Os mandatos parlamentares de Roberto Jefferson e José Dirceu foram cassados. No entanto, o presidente Lula foi estranhamente poupado.
Em agosto de 2005, no auge da crise, Lula reconheceu a existência de ilegalidades no governo. Em pronunciamento nacional, o então presidente da República disse que tinha sido “traído por práticas inaceitáveis das quais nunca teve conhecimento” e pediu desculpas pelos “erros” cometidos. Era o primeiro mandato presidencial de Lula, e houve uma acomodação da oposição, com base num raciocínio que se mostrou completamente equivocado. A ideia era de que não havia necessidade de um processo de impeachment, já que, diante de tantas denúncias, Lula não seria reeleito. Bastaria esperar as eleições de 2006.
Longe de enfraquecer o PT, a tolerância com Lula no mensalão facilitou a permanência do partido no poder. Se mesmo com todas aquelas revelações Lula era deixado intacto, a consequência era de que ele poderia fazer, a partir daquele momento, o que bem entendesse. Depois, o País teve o dissabor de ver até onde o PT foi capaz de ir. Petrolão, aparelhamento ideológico e a desastrada política econômica petista são alguns exemplos da falta de limites.
Agora, em vez de Roberto Jefferson, tem-se o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro, denunciando a insistência de Jair Bolsonaro em interferir politicamente na Polícia Federal (PF). No dia 24 de abril, o ex-juiz da Lava Lato não pediu demissão do cargo por divergências políticas. Ele acusou o presidente Bolsonaro de querer “ter (na chefia da PF) uma pessoa do contato pessoal dele, que ele pudesse colher informações, relatórios de inteligência. (...) Não é o papel da Polícia Federal prestar esse tipo de informação”. Segundo Moro, “o presidente também me informou que tinha preocupação com inquéritos em curso no STF e que a troca também seria oportuna na Polícia Federal por esse motivo”. No mesmo dia, uma prova contundente dessa acusação foi apresentada ao País. Em conversa de WhatsApp com o então ministro Sérgio Moro, o presidente da República indicou que a investigação de deputados bolsonaristas era mais um motivo para trocar a chefia da PF.
As acusações são gravíssimas e é preciso investigar. Não há manobra política capaz de apagar as denúncias de Sérgio Moro. A interferência do presidente da República na PF, algo que não ocorreu nem mesmo nos desastrosos governos petistas, como lembrou Sérgio Moro, não pode ser relevada por um acordo político. Trata-se de denúncia que envolve aspecto central do Estado de Direito - a capacidade de o poder público investigar com isenção as violações da lei.
Sendo tão graves, as denúncias também não podem ser esquecidas sob a alegação do caráter excepcional da crise da covid-19. A pandemia não foi motivo suficiente para deter o ímpeto do presidente Jair Bolsonaro de remover Maurício Valeixo da Superintendência da PF. Não cabe agora valer-se dela como desculpa para não investigar. A experiência de 2005 com Lula ensina: tolerar o intolerável é abrir a porta para desmandos ainda maiores.

domingo, 3 de maio de 2020

O LIDER COREANO KIM JONG UN REAPARECE E TRUMP FICA CONTENTE


Donald Trump diz estar "contente" por Kim Jong Un estar "de volta e bem"
A televisão estatal norte-coreana mostrou Kim caminhando, sorrindo e fumando um cigarro durante, segundo informou o canal, a abertura de uma fábrica de fertilizantes na sexta-feira em Sunchon, norte de Pyongyang

Por AFP

 
Donald Trump

Foto: AFP


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse neste sábado estar "contente" pela reaparição de Kim Jong Un e por o líder da Coreia do Norte estar aparentemente saudável.
"Eu, de minha parte, fico contente de ver que ele está de volta e bem!", tuitou Trump após a primeira aparição pública de Kim em quase três semanas, em meio a intensas especulações de que ele estaria com uma doença grave ou morto.
A televisão estatal norte-coreana mostrou Kim caminhando, sorrindo e fumando um cigarro durante, segundo informou o canal, a abertura de uma fábrica de fertilizantes na sexta-feira em Sunchon, norte de Pyongyang.
Houve rumores sobre a saúde do líder norte-coreano desde que ele não apareceu nas comemorações do dia 15 de abril pelo aniversário de seu avô, o fundador da Coreia do Norte, o dia mais importante do calendário político do país.
Sua ausência desencadeou rumores e informações não confirmadas sobre sua saúde.
Trump minimizou as informações de que Kim estava com problemas de saúde e até mesmo morto.

VÁRIOS RECADOS SOBRE O CONTROLE DAS BIG TECHS

  Big Techs ...