quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

PETROLEIROS DA PETROBRAS EM GREVE


Produção de petróleo não foi afetada por greve, diz Petrobras

Agência Brasil







A Petrobras informou nesta hoje (3) que a paralisação dos petroleiros, iniciada no dia 1º , não provocou impactos na produção a produção de petróleo, combustíveis e derivados.
Nesta segunda-feira, a Federação Única dos Petroleiros (FUP), informou que cerca de 14.750 trabalhadores aderiram à paralisação, o que representa 80% do total de 18.434 trabalhadores de 12 estados da federação que aderiram ao movimento. Petrobras não confirmou o número de funcionários que aderiram à greve.
O movimento contesta as mil demissões feitas pela Petrobras na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen-PR), segundo a FUP sem respeitar o acordo coletivo de trabalho. Durante o dia, ocorreram atos e acampamentos em diversas unidades da Petrobras em diversos estados do país.
De acordo o diretor da FUP, Devyd Barcelar, após manifestações de apoio em diversos estados, a gestão da companhia permitiu a entrada de comida e bebida para os diretores da FUP e do Sindiquímica-PR que ocupam o prédio da companhia no Paraná. “Continuaremos resistindo e exigindo que a Petrobras sente à mesa para dialogar conosco. Não vamos aceitar calados o desmonte da companhia, demissões em massa e não cumprimento das cláusulas do acordo coletivo”, disse.
Petrobras
Em nota, a Petrobras informou que o movimento grevista iniciado em algumas de suas unidades é injustificado, pois o acordo coletivo de trabalho foi assinado por todos os sindicatos em novembro de 2019 e as negociações previstas estão seguindo curso normal e, segundo a empresa, os motivos alegados pela FUP não atende aos critérios legais. “Reforçamos que, em todos itens apontados pelas entidades sindicais, a companhia vem cumprindo rigorosamente os compromissos firmados e segue aberta para dialogar com as entidades”.
A companhia informou que todas as suas unidades de produção de petróleo, combustíveis e derivados estão em operação dentro dos padrões de segurança. Não há impactos na produção e nem no abastecimento ao mercado.

COLUNA ESPLANADA DO DIA 05/02/2020


Reformas

Coluna Esplanada – Leandro Mazzini








Sem base consolidada no Congresso Nacional, o Planalto concentra a articulação política nos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), para tentar acelerar a tramitação e aprovar as propostas do pacote econômico, além das reformas – tributária e administrativa –, antes das eleições de outubro. Maia se mantém alinhado à pauta do governo, mas não abre mão do protagonismo. O democrata pretende abreviar o andamento da PEC Emergencial, que reduz os gastos com servidores, apensando-a a outra proposta de mesmo teor em tramitação na Câmara há dois anos.
Tributária
Sem previsão de envio da reforma tributária pelo governo, Alcolumbre e Maia decidiram acelerar as propostas que já tramitam nas duas Casas, com a criação de uma comissão mista composta por deputados e senadores.
PIS/Cofins
Além da oposição, a reforma tributária da Câmara (PEC 45) enfrenta resistência de deputados da Frente de Serviços e entidades que são contra a unificação do Pis/Cofins e defendem alíquotas intermediárias.
Desoneração
Para o presidente da Central Brasileira do Setor de Serviços (Cebrasse), João Diniz, a PEC 45 e a reforma do PIS/Cofis são ruins para todo o setor que representa 2/3 do PIB do Brasil: “Nesse processo, a desoneração da folha é muito importante”.
Patrocínio$
O valor total dos patrocínios da Caixa caiu de R$ 267 milhões em 2018 para pouco mais de R$ 31 milhões no ano passado, conforme ofício (0001/2020) encaminhado pelo departamento de marketing do banco à Câmara dos Deputados.
Sudeste
No documento, ao qual a Coluna teve acesso, a Caixa informa que a região Sudeste ficou com a maior parte dos patrocínios (29,46%), seguida de Nordeste (29,32%) e Sul (23,06%). Em 2017, os patrocínios do banco somaram mais de R$ 569 milhões.

OAB x BNDES
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) enviou novo pedido de informações ao BNDES sobre contratos firmados pelo instituição financeira com escritórios estrangeiros de advocacia que realizaram auditoria nas operações de crédito da instituição.
Edital
A OAB solicita as cópias do edital de licitação e do contrato firmado entre o BNDES e o escritório Cleary Gottlieb Steen & Hamilton LLP; dos contratos de subcontratação do escritório Levy & Salomão Advogados e das empresas Protiviti Inc, KPMG Assessores Ltda e Grant Thornton Auditoria e Consultoria Ltda.
Antártica
Parlamentares destinaram, nos últimos 5 anos, cerca de R$ 67,1 milhões em emendas para a reconstrução da nova estação brasileira na Antártica, reinaugurada em janeiro. Uma das emendas, da deputada Clarissa Garotinho (Pros/RJ), foi de R$ 500 mil em 2016.

Orçamento
Ao todo, desde 2015, somando os valores do orçamento e em emendas, foram destinados R$ 107,3 milhões. Acontece que, no final das contas, o total empenhado foi somente de R$ 48,8 milhões, o total liquidado foi de R$ 36,8 milhões e o total pago foi de R$ 34,7 milhões (só 32,3%).

Selic
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reúne hoje e amanhã para definir a taxa básica de juros da economia (Selic), atualmente em 4,5% ao ano. A expectativa é de uma nova redução em 0,25 ponto percentual, para 4,25% ao ano.


DISCURSO DO PRESIDENTE TRUMP ONTEM FOI DIRIGIDO AOS REPÚBLICANOS


"Declínio econômico acabou", diz Trump em discurso do Estado da União


Em pronunciamento anual sobre Estado da União, presidente americano listou conquistas econômicas e mirou base conservadora de apoiadores. Líder democrata Nancy Pelosi rasgou discurso diante de Congresso polarizado.

 

© Getty Images/AFP/M. Ngan Donald Trump mirou base conservadora ao focar em economia meses antes de eleição

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reivindicou ser o responsável por uma "grande retomada americana" durante o discurso anual do Estado da União, na noite desta terça-feira (04/02) em Washington.
Diante de um Congresso dividido, Trump aproveitou para se concentrar em assuntos ligados à economia num pronunciamento que deverá impactar em sua campanha pela sua reeleição, em novembro deste ano.
Enquanto Trump subia ao palanque da mesma Casa em que uma maioria de Democratas votou pelo seu impeachment, em dezembro, congressistas republicanos entoaram gritos de "mais quatro anos!".
Durante o pronunciamento de 78 minutos, Trump não mencionou o julgamento do impeachment que deverá terminar nesta quarta (05/02) com votação da sentença pelo Senado. É esperado que o presidente americano seja absolvido pela maioria republicana.
Democratas da oposição demonstraram visível e audivelmente estarem contrariados pela linguagem que consideraram extremamente partidária do discurso de Trump. Num aceno a seus apoiadores, o presidente republicano criticou assuntos como imigração, pediu restrições ao aborto e afirmou que defenderia direitos de posse de armas.
No final do discurso, a presidente da Câmara e expoente da votação do impeachment, a democrata Nancy Pelosi, rasgou a cópia do discurso que Trump havia entregue a ela e ao vice-presidente e também presidente do Senado, Mike Pence, ao subir ao pódio. A atitude de Pelosi foi considerada a reação mais clara dos democratas às palavras de Trump, mas foi criticada por conservadores como "infantil".
"Foi o que havia de cortês a fazer considerando as alternativas", explicou Pelosi, chamando o discurso de "um manifesto de inverdades".
O gesto refletiu a polarização no Capitólio. Em vez de concretizar um tradicional momento de trégua política, o discurso mostrou a guerra simbólica do país antes das eleições presidenciais.
O presidente americano foi repetidamente aplaudido por congressistas republicanos durante o discurso. "Estamos avançando num ritmo inimaginável até há pouco tempo, e nunca voltaremos para trás", declarou, entre palmas dos correligionários. "Os anos de declínio econômico acabaram".
De forma reiterada, Trump apontou contrastes entre seu mandato e o do ex-presidente democrata Barack Obama. Num momento do discurso, ele atacou "as políticas econômicas fracassadas da gestão anterior".
A checagem de vários veículos de comunicação do país rapidamente destacaram que a atual expansão econômica nos Estados Unidos começou sob Obama e que vem mostrando sinais de retração nos últimos três meses. Segundo as análises, Trump não conseguiu manter o crescimento econômico de 3%, conforme havia prometido.
Repleto de frases de efeito como a defesa de orações em escolas, o pronunciamento deverá ser bem recebido por sua base de apoiadores conservadora. O presidente americano concedeu a Medalha Presidencial da Liberdade – a maior honraria no país a um civil – ao apresentador de rádio conservador Rush Limbaugh, conhecido por declarações consideradas racistas. Limbaugh anunciou esta semana estar combatendo um câncer de pulmão.
Trump também realizou um reencontro surpresa entre um soldado e sua família e apresentou o presidente autodeclarado da Venezuela e líder da oposição Juan Guaidó, que estava na plateia, como um bastião contra o socialismo – em provocação ao regime de Nicolás Maduro. "O socialismo destrói nações, mas sempre lembrem que a liberdade unifica a alma", sentenciou Trump, que também elogiou o aumento das despesas do estado com o Exército.
O presidente também listou como exemplos de promessas cumpridas, entre outros, um acordo comercial com a China e medidas "sem precedentes" para coibir a imigração ilegal, além de seu controverso plano de paz para "acabar com as guerras americanas no Oriente Médio".
Por outro lado, o presidente americano não falou na dívida interna crescente, que poderá atingir níveis recorde desde a Segunda Guerra Mundial. Criticado pela falta de propostas para a área da saúde, Trump prometeu baixar os custos de planos para a população, atacando as propostas democratas como "uma tomada socialista" que arruinaria o país, diminuindo benefícios ao conceder cuidados a imigrantes ilegais.
De acordo com a visão de Trump, as promessas de renovação do programa espacial americano deverão ser concretizadas e que os Estados Unidos "cumprirão seu destino nas estrelas" e que serão "a primeira nação a fincar sua bandeira em Marte".
Em suas críticas, Trump atacou "imigrantes ilegais", detalhando alegados crimes violentos cometidos por imigrantes e dizendo que apoiaria uma legislação que processe localidades que possuem leis protegendo cidadãos sem documentos.

VÁRIOS RECADOS SOBRE O CONTROLE DAS BIG TECHS

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