quarta-feira, 10 de julho de 2019

PROBLEMAS CLIMÁTICOS AFETAM A HUMANIDADE


Os riscos que corremos

Manoel Hygino






Estive excessivamente preocupado com o calor, que nos aqueceu durante dias antes desta onda de frio cortante. Não só eu. A Organização Meteorológica Mundial informou, no dia 28 de junho (e talvez poucos se interessaram), que este ano está encaminhado para situar-se entre os mais quentes em toda a história. Em consequência, o ciclo de 2015 a 2019 seria o quinquênio mais quente já registrado no planeta.
Para a OMM, é ainda cedo para atribuir definitivamente o atual período de calor excessivo na Europa à mudança climática, mas ela é “absolutamente consistente” com extremos relacionados ao impacto das emissões de gases do efeito estufa. “Ondas de calor se tornarão mais intensas, mais delineadas, mais extremas, e vão começar mais cedo e terminar mais tarde”. De janeiro a maio, foi apontado 2019 como o terceiro ano mais quente já registrado no mundo. Na França, registrou-se a temperatura mais alta de sua história: 45,5 graus.
A Organização Internacional do Trabalho advertiu que as mudanças climáticas e o aumento do estresse térmico na agricultura e outros setores industriais vão provocar perda da produtividade equivalente a 80 milhões de empregos até 2030. Em relatório, a OIT considera que 2,2% do total das horas trabalhadas no mundo poderão perder-se por causa das altas temperaturas, segundo projeções baseadas em aquecimento mundial de 1,5°C até o final do século. O impacto será maior no Sul da Ásia e na África Ocidental. No total, as perdas econômicas representariam cerca de US$ 2,4 milhões em escala mundial, o equivalente à economia do Reino Unido. O estresse térmico representa um calor superior ao que o corpo pode tolerar sem sofrer danos psicológicos. Ele costuma chegar quando as temperaturas superam os 35°C.
Ouvi a respeito José Ponciano Neto, que é técnico em meio ambiente, que assim se pronunciou: quanto maior a atividade solar, associada à troca de posição dos polos, pode produzir aquecimento em um determinado continente e resfriamento em outro. Com isso, maiores são os prejuízos que chegam aproximadamente a 1 bilhão de dólares (dados da ONU). As mais prejudicadas são as empresas de satélites e energia elétrica, trazendo panes nos setores. É só aumentar as tempestades solares que celulares e energia caem nas centrais. Como o mundo demanda energia, computadores e celulares, sempre que acontece um “blecaute” nestes setores vêm os prejuízos.
Concluindo: toda alta temperatura é originada das mudanças climáticas provocadas pelo sol por meio das suas explosões e tempestades. Ou seja: destroem a camada protetora da atmosfera, que provoca uma cadeia de eventos de efeito dominó – as radiações do sol com maior intensidade derretem as massas polares, que provocam inundações nas costas, dos terremotos que fazem os vulcões entrarem em erupção e secas severas nas regiões mais próximas da linha do Equador.
Afeta também os animais que necessitam dos polos magnéticos para a sua orientação durante a migração e começam a aparecer baleias onde não existiam e golfinhos doentes, além de tucanos desnorteados no Norte de Minas. E, o mais preocupante – a grande incidência de câncer – esta última, já fomentada pelos agrotóxicos e águas contaminadas. Tudo isso está relacionado aos ciclos do sol, da lua e do “stress ambiental” provocado pelo homem.
A importância do tema nos obriga a voltar, proximamente.


AMERICA LATINA E CARIBE SÃO CELEIROS DO MUNDO NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA


América Latina e Caribe exportarão 25% dos produtos agrícolas

Agência Brasil






Segundo o relatório, o grande desafio da região será garantir que o crescimento agrícola futuro seja mais sustentável e inclusivo do que era no passado

A América Latina e o Caribe, região rica em terra e água, representará mais de 25% das exportações mundiais de produtos agrícolas e pesqueiros em 2028. A previsão é um aumento de 22% para os cultivos, 16% para os produtos animais e 12% para os peixes na próxima década. A produção de cereais, no entanto, deve diminuir, com taxas de crescimento anuais de metade das observadas nas duas últimas décadas.
Os dados são do novo relatório desenvolvido pela parceria entre Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico e Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação. O estudo intitulado "Perspectivas Agrícolas 2019-2028" avalia a perspectiva dos próximos dez anos para os mercados em escala nacional, regional e mundial. A edição deste ano tem um enfoque especial na região da América Latina e Caribe (ALC).
A ALC atualmente representa 14% da produção mundial e 23% das exportações mundiais de produtos básicos agrícolas e pesqueiros. Segundo o relatório, embora o comércio global de commodities agrícolas e pesqueiras continue a se expandir nos próximos dez anos, o ritmo será menor (cerca de 1,3% ao ano) do que a taxa média de 3,3% na última década.
Segundo o relatório, o grande desafio da região será garantir que o crescimento agrícola futuro seja mais sustentável e inclusivo do que era no passado. O progresso é necessário nas áreas de nutrição, proteção social e ambiental e apoio à subsistência, uma vez que a pobreza rural, a fome e a obesidade estão aumentando na região.
Segurança Alimentar
A segurança alimentar ainda representa um problema para a ALC, já que muitas famílias não conseguem arcar com os custos dos alimentos que necessitam. De acordo com o documento, como a pobreza extrema aumentou a partir de 2015, é primordial aumentar o poder aquisitivo das comunidades mais vulneráveis - um objetivo que depende fundamentalmente do desenvolvimento agrícola.
Políticas inovadoras de segurança alimentar e nutrição também são necessárias para conter o recente aumento da fome e o aumento de décadas na obesidade, já que a região tem a segunda maior prevalência de pessoas com sobrepeso e obesidade no mundo, atrás apenas da América do Norte.
Oportunidades
O relatório indica que há fortes oportunidades de crescimento na região para a produção de frutas e verduras de alto valor, que proporcionam melhores condições para a agricultura familiar e dietas mais saudáveis para a população.
Para os produtos básicos, como o milho, o arroz e a carne bovina, um crescimento maior da demanda internacional em relação à demanda doméstica significará que uma parte maior da produção será destinada à exportação.
O documento projeta um consumo maior de frutas, legumes, carnes, laticínios e peixes para a América Latina e Caribe, em comparação com alimentos básicos, como milho, arroz e feijão. Espera-se que o consumo per capita de milho, por exemplo, diminua em 4,3% na próxima década.
Em 2028, a região deverá produzir 233,5 milhões de toneladas de milho (18% do total mundial), 22,1 toneladas de grãos secundários (3% do total mundial), 21,4 tonaledas de arroz (4% do total mundial) e 37,3 toneladas de trigo (11% do total mundial).
A produção de soja crescerá durante a próxima década, com maior expansão do uso da terra para a soja. Espera-se que a taxa de crescimento da produção anual para a região como um todo caia de 6,9%.
O relatório prevê um aumento na demanda interna por proteínas de origem animal. O consumo per capita de carne bovina e suína deve crescer cerca de 10% na próxima década (12% de peixe, 15% de aves). O crescimento médio anual da produção de carne bovina irá desacelerar ligeiramente na próxima década - para 1,2% ao ano - em comparação com 1,4% nas duas décadas anteriores.
Agricultura diversa
De acordo com o documento, a ALC tem uma grande variedade na estrutura da agricultura. Enquanto no Cone Sul (particularmente na Argentina e no Brasil, mas também no Uruguai), a agricultura é dominada por grandes fazendas voltadas à exportação, em grande parte do resto da região é caracterizada por pequenos produtores e agricultura familiar. Estima-se que existam 15 milhões de pequenos produtores na região, responsáveis por uma parcela substancial da produção de alimentos.
Segundo o relatório, o Brasil é o maior exportador agrícola e alimentício da região US$ 79,3 bilhões em 2017), seguido por Argentina (US$ 35,0 bilhões), México (US$ 32,5 bilhões), Chile (US$ 17 bilhões), Equador (US$ 10,4 bilhões) e Peru (US$ 8,8 bilhões). Alguns países latino-americanos são também importantes importadores de produtos agro-alimentares, como o México, que está entre os principais importadores mundiais de milho, soja, laticínios, suínos e aves. E o Brasil é um dos maiores importadores mundiais de trigo.

TRUMP CRITICA O BREXIT DO REINO UNIDO


Após críticas de Trump, Theresa May reitera apoio a embaixador nos EUA
Estadão Conteúdo
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Em uma série de tuítes, Trump atacou May dizendo que o processo de saída do Reino Unido da União Europeia (Brexit) é uma 'bagunça'

O escritório da primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, reiterou o total apoio dela ao embaixador britânico nos Estados Unidos, Kim Darroch, após o presidente americano, Donald Trump, dizer que não lidará mais com o diplomata após o vazamento de telegramas diplomáticos que classificaram o governo dos EUA como "inepto".
May ficou ao lado de Darroch em meio à polêmica sobre a divulgação dos documentos publicados no fim de semana. As opiniões do diplomata criaram um ambiente tenso entre os dois países. Autoridades britânicas disseram que estavam investigando o culpado por trás do vazamento. Downin Street disse que "Kim Darroch continua a ter total apoio" da premiê.
Em uma série de tuítes, Trump atacou May, dizendo que o processo de saída do Reino Unido da União Europeia (Brexit) é uma "bag