sexta-feira, 28 de junho de 2019

LÍDERES MUNDIAIS NO G20 PREOCUPADOS COM AS TENSÕES COMERCIAIS ENTRE OS PAÍSES


Líderes do G20 lutam para diminuir diferenças além de preocupações com o crescimento global

Por Leika Kihara e Katya Golubkova 





OSAKA (Reuters) - Muitos dos líderes das 20 maiores economias do mundo expressaram nesta sexta-feira preocupação com as tensões comerciais e com o risco que elas representam para o crescimento global, mas estão em desacordo sobre questões importantes como a reforma da Organização Mundial do Comércio (OMC), disseram autoridades russas e japonesas.
A intensa guerra comercial entre Estados Unidos e China e os sinais de desaceleração na economia global têm ofuscado a cúpula de dois dias do Grupo dos 20, que teve início nesta sexta-feira em Osaka, no Japão, com uma sessão sobre economia e comércio mundiais.
Yasutoshi Nishimura, vice-secretário de gabinete do Japão, que esteve presente na reunião, disse que os líderes do G20 discutiram maneiras de enfrentar desafios comuns, como promover o livre comércio e dar início a conversas paralisadas sobre a reforma da OMC.
"Há riscos negativos para a economia global à medida que as tensões comerciais aumentam. Com esse pano de fundo, os líderes do G20 concordaram com a necessidade de o grupo impulsionar o crescimento global", disse Nishimura a repórteres após a sessão desta sexta-feira.
Mas isso foi o mais longe que chegaram, já que as políticas de "América primeiro" do presidente norte-americano, Donald Trump, e a aversão ao multilateralismo testam a solidariedade do G20.
O ministro da economia da Rússia, Maxim Oreshkin, disse a repórteres nesta sexta-feira que não há um acordo comum entre os membros do G20 sobre como reformar a OMC.
Os líderes do G20 também estavam lutando para encontrar um terreno comum em questões como segurança da informação mudança climática e migração, disse Svetlana Lukash, autoridade russa para o grupo.
O Japão, como presidente das reuniões do G20 deste ano, tem procurado minimizar a divisão emergente entre os membros do grupo em vários tópicos, notadamente o comércio - com pouco sucesso.
O presidente francês, Emmanuel Macron, também disse que seu país não assinará um comunicado do G20 que não menciona o acordo de Paris sobre a mudança climática.
A mídia japonesa informou que o Japão, como um compromisso sobre a questão dos conflitos comerciais, está trabalhando com seus pares do G20 em um comunicado que pedirá a "promoção do livre comércio" para alcançar um forte crescimento global.

COLUNA ESPLANADA DO DIA 28/06/2019


Polícia no laranjal

Coluna Esplanada – Leandro Mazzini







A prisão do assessor especial Mateus Von Rondon reforçou a pressão para que o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro (PSL), partido do presidente Jair Bolsoaro, peça demissão, para evitar desgaste ao governo. Foram presos, também, Roberto Soares, um dos coordenadores da campanha de Álvaro, e um ex-assessor dele na Câmara Federal, Haissander Souza de Paula. Parlamentares do próprio PSL e de partidos aliados afirmam, em conversas reservadas, que um pedido de demissão ou afastamento do ministro representaria “saída honrosa”. Além de Minas Gerais, as investigações da PF e do MPF sobre o laranjal do PSL avançam no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul.
Mão firme
O que se sabe na alta roda é que Bolsonaro tem dívida pessoal com o agora ministro: foi Marcelo Álvaro um dos que salvou sua vida logo após o atentado de Juiz de Fora. <EM><QA0>

Agora é contigo
Álvaro é como aquele soldado que carrega o amigo ferido de morte no front do campo de batalha, com todos os riscos. Bolsonaro é fiel a esse pensamento. Mas a paciência se foi.

Oi...
Apareceu esbaforido no Ministério dos Direitos Humanos o ex-deputado federal Tilden Santiago (PT), também ex-embaixador do Brasil em Cuba no governo Lula.

...e tchau!
Tilden quis saber qual era o protocolo dele na Comissão da Anistia. Causou estranheza aos servidores o fato de em 16 anos do PT no governo ele não sabe disso.

Oposição x Moro
A oposição na Câmara Federal decidiu protocolar requerimentos de convocação do ministro da Justiça, Sérgio Moro, em várias comissões para driblar a blindagem dos deputados aliados do governo.

Foi à CIA?
O vice-líder do PCdoB, deputado Márcio Jerry (MA), espera que Moro seja ouvido em audiência pública conjunta da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara. O parlamentar questiona o real motivo de uma viagem ‘de última hora’ de Moro aos EUA nesta semana, supostamente para visitas à CIA. Te cuida, Glenn, do The Intercept.
Lama abaixo 1
A CPI que apura as causas do rompimento da barragem em Brumadinho (MG) vai propor o aumento da tributação da Compensação Financeira pela Exploração Mineral, de 3,5% para 10%, sobre o faturamento bruto das empresas. A proposta consta no relatório final da comissão, que deverá ser votado até o dia 9 de julho.

Lama abaixo 2
O texto, de mais de 300 páginas, pedirá o indiciamento de pelo menos 14 pessoas, por vários crimes - como omissão e homicídio culposo dos envolvidos -, além de recomendar em R$ 10 bilhões o valor de indenizações a estados e municípios.

Famosa lista
O veto à proposta de lista tríplice para diretorias de agências reguladoras, anunciado pelo presidente Bolsonaro, não deverá mudar a “essência” do marco regulatório aprovado pelo Senado em maio. A expectativa é do vice-presidente da União Nacional dos Servidores das Agências Reguladoras, Tiago Botelho.

Argumentos
À Coluna, o dirigente pontua que a proposta que está na mesa dele (Bolsonaro) não tem o condão de retirar prerrogativas do presidente: “A questão da lista tríplice é desejável, por fazer filtro prévio ao presidente. Se por acaso vier veto nesse sentido, mas forem mantidos critérios mais objetivos para indicação dos futuros diretores, será excelente”.

Dona Renata
Ventila-se no Palácio das Princesas o nome da ex-primeira dama de Pernambuco Renata Campos para conselheira no Tribunal de Contas do Estado. A vaga foi aberta com a morte do conselheiro João Campos, vítima de infarto, no sábado.

Esplanadeira
# O professor João Daniel de Almeida palestra hoje no Centro Dom Vital, na Cinelândia, sobre O Poder das Forças Armadas na História Política brasileira. # O Américas Shopping,
no Recreio dos Bandeirantes, acaba de receber unidades do laboratório Sérgio Franco
e da clínica CPDI.
Com Walmor Parente e Equipe DF, SP e Nordeste

O RELATÓRIO FINAL DA PREVIDÊNCIA PODE SER VOTADO NA PRÓXIMA SEGUNDA-FEIRA DIA 01/07/2019


Relatório da Previdência pode ser votado segunda-feira em comissão; deputados ainda pedem mudanças

Camila Turtelli 





                                  © Dida Sampaio/Estadão Plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília.

BRASÍLIA - O texto da reforma da Previdência pode ser votado na segunda-feira, 1º de julho, na Comissão Especial que analisa a matéria, segundo lideranças da Câmara. O colegiado segue reunido nesta terça-feira, 25, em seu terceiro dia de debate desde a apresentação do relatório de Samuel Moreira (PSDB-SP). Depois que a discussão for encerrada, o relator deverá apresentar seu voto complementar e será aberto um prazo para apresentação de destaques. A votação só poderá ser iniciada depois de concluídas essas etapas.


Partidos ainda pressionam por mudanças na matéria, em pontos como regra da fórmula de cálculo, transição e Estados e municípios.
Sobre o cálculo, o texto do Executivo previa que todas as contribuições previdenciárias, inclusive as mais baixas, fossem consideradas para a aposentadoria. Atualmente, os 20% menores salários são desprezados. "As regras de cálculo parecem desconsiderar o que é a realidade do mercado de trabalho brasileiro. Um trabalhador, em média, no Brasil, fica seis meses empregado e outros seis meses desempregado", afirmou a deputada Talíria Petrone (PSOl-RJ). "O trabalhador ora ganha pouco, ora ganha mais, isso é algo que vai ter impacto naqueles que já são mais precarizados e precarizadas, que têm os salários mais baixos", disse.
O líder do PSB na Câmara, Tadeu Alencar, também pediu mudanças. "O relatório mantém as regras de cálculo e de benefícios que agravam enormemente a situação dos mais pobres do Regime Geral. Fiquem certos de que nós vamos usar os nossos destaques exatamente para trazer uma discussão em separado daquilo que nos parece mais pernicioso do ponto de vista da proposta e do próprio relatório, que continua a atingir os mais pobres", disse.
O deputado Valtenir Pereira (MDB-MT) pediu revisão sobre as regras de transição. "Faço um apelo ao relator para que façamos uma transição palatável", disse.
O líder do PP na Câmara dos Deputados, Arthur Lira (AL), defende que a votação só ocorra na semana que vem. "Eu e meu partido vamos trabalhar para que não se vote esta semana", disse. Segundo ele, há demandas de deputados ainda não atendidas no texto. Lira disse que "precisa sair do texto a desconstitucionalização", além de referências a Estados que "precisam ser amadurecidas" e questões envolvendo o Benefício de Prestação Continuada (BPC), que "precisam ser revistas".
Como o Estadão/Broadcast mostrou na semana passada, deputados pressionam para que Moreira faça "uma limpa" no que diz respeito a Estados e municípios no texto. Há mais de 20 referências a eles.

EX-ASSESSOR DE TRUMP CRITICA A ATUAÇÃO DE MINISTRO DO STF

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