quarta-feira, 15 de maio de 2019

COMISSÃO DA PREVIDÊNCIA CONTINUA OS SEUS TRABALHOS NA CÂMARA DOS DEPUTADOS


Comissão da Previdência segue audiências durante a tarde

Agência Brasil












Marcelo Ramos disse que o colegiado está se esforçando para concluir os trabalhos o mais rapidamente possível
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O presidente da comissão especial que analisa a Proposta de Emenda à Constituição da reforma da Previdência (PEC 6/19), deputado Marcelo Ramos (PR-AM), disse nesta terça-feira (14) que o colegiado está se esforçando para concluir os trabalhos o mais rapidamente possível, mas destacou que a apresentação e debate do relatório estão relacionados à articulação política do governo.
"A partir desse momento, o tempo sai das nossas mãos e passa a ser o tempo da política”, afirmou Ramos, após reunião com os coordenadores dos partidos que compõem a comissão especial.
“Quando acabarmos a etapa das audiências públicas e iniciarmos a etapa da votação do mérito da matéria, aí sim a capacidade do governo de amealhar os votos necessários no plenário vai decidir a velocidade que eu vou levar os trabalhos aqui na comissão”, acrescentou Marcelo Ramos.
Hoje à tarde, a comissão especial volta a se reunir para debater o Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) da União, dos estados e dos municípios. Serão ouvidos o secretário adjunto de Previdência no Ministério da Economia, Narlon Gutierre Nogueira, o presidente do Instituto de Previdência Social do Município de Campinas, representando a Frente Nacional de Prefeitos, Marionaldo Fernandes Maciel, o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Previdência Social, Luiz Alberto dos Santos, e o consultor e especialista em previdência social do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Luciano Fazio.
A comissão discutirá o Regime Geral de Previdência Social (RGPS) nesta quarta-feira (15), às 14h30 com o economista do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) Fabio Giambiagi e o secretário de Previdência do Ministério da Economia, Leonardo José Rolim Guimarães.
Na quinta-feira (16), às 9h30, a comissão discutirá aposentadorias de pessoa submetida a condições prejudiciais à saúde, aposentadoria da pessoa com deficiência e aposentadoria por invalidez.
A comissão especial que analisa a Proposta de Emenda à Constituição da reforma da Previdência (PEC 6/19) na Câmara realiza nesta semana audiências temáticas sobre aposentadorias especiais, os regimes previdenciários dos estados e municípios e o Benefício de Prestação Continuada (BPC). De acordo com o presidente da comissão especial, deputado Marcelo Ramos (PR-AM), serão realizadas audiências para discutir temas considerados “quase natimortos” da proposta enviada pelo Poder Executivo ao Congresso Nacional.
“Eu acho que tem três temas que praticamente estão fora: [trabalhadores] rurais, BPC e professores. Tem alguns temas sensíveis: a desconstitucionalização, capitalização e estados e municípios. [Já] a regra de transição, a comissão vai ter que discutir cada uma, considerando a especificidade de cada categoria. Agora, se começar a ceder para uma, vai ter que ceder para outra e quando vê não sobrou nada”, avaliou Ramos.
Segundo o parlamentar, siglas como PR e MDB são contrários a mudança das regras de aposentadoria para professores e outros 13 partidos que anunciaram apoio à reforma também já se posicionaram pela retirada do BPC e da aposentadoria rural do texto.
“A decisão do meu partido [PR] é não mudar as regras atuais dos professores (homem se aposenta aos 55 anos e mulher, aos 50 anos). O meu partido e o MDB são contra qualquer alteração que mude as regras de aposentadoria dos professores, seja no Regime Geral ou nos Regimes Próprios”, afirmou o deputado.
Para o presidente da comissão especial, a capitalização proposta na reforma também encontrará resistência na Câmara. “Acho difícil pelo clima que existe aqui dentro”, disse. “[Capitalização] vai ser um tema sensível, vai ter pressão para tirar, mas tem um impacto fiscal significativo de R$ 170 bilhões”, completou.
Na semana passada, o ministro da Economia, Paulo Guedes, foi recebido pela comissão especial para detalhar as informações da proposta e fez uma defesa enfática do sistema de capitalização (poupança individual para cada trabalhador). Na conclusão de mais de oito horas de reunião, ele declarou que a capitalização para benefícios maiores que um salário mínimo amplia a inclusão financeira das camadas mais pobres.
“Queremos garantir que os pobres tenham sua poupança também e apliquem nos juros de mercado. Estamos fazendo isso com esse espírito”, disse o ministro ao fim da audiência.
Articulação
Marcelo Ramos argumentou também que o trabalho de articulação do governo pode não ser suficiente para reverter posições já tomadas por partidos na Câmara, o que pode comprometer a meta estabelecida. A economia prevista pelo governo com a reforma da Previdência pode chegar a R$ 1,236 trilhão, em 10 anos com o projeto original.
“Eu vejo o governo com capacidade de articulação para aprovar uma proposta e uma proposta com impacto fiscal importante. Eu não vejo governo com articulação capaz de reverter posições já tomadas de alguns partidos. Ninguém tomou posição sobre transição, então vejo o governo com capacidade para dizer que não vai mexer nada de transição. Agora, o governo conseguir fazer um partido que já manifestou uma decisão sobre determinado tema, voltar atrás, tem que acontecer coisa muito extraordinária até o dia de decidir”, afirmou.
O parlamentar tem criticado governo e oposição sobre a articulação política e a falta de transparência na comunicação da reforma, respectivamente. Para ele, o Palácio do Planalto tem sido “inábil” no trato com o Congresso e líderes de partidos políticos contrários à medida tem faltado com a verdade ao negar o saldo negativo nas contas públicas provocado pelo desequilíbrio no pagamento das aposentadorias.
Audiências
Na terça-feira (14), às 14h30, a comissão debaterá o Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) da União, dos Estados e dos Municípios. Serão ouvidos o secretário Adjunto de Previdência no Ministério da Economia, Narlon Gutierre Nogueira, e um representante da Confederação Nacional de Municípios (CNM).
A comissão discutirá o Regime Geral de Previdência Social (RGPS), na quarta-feira (15), às 14h30 com o economista do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) Fabio Giambiagi e o subsecretário do Regime Geral de Previdência Social da Secretaria de Previdência no Ministério da Economia, Rogerio Nagamine Constanzi.
Na quinta-feira (16), às 9h30, a comissão discutirá aposentadorias de pessoa submetida a condições prejudiciais à saúde, aposentadoria da pessoa com deficiência e aposentadoria por invalidez. O colegiado ouvirá o diretor de programa na Secretaria Especial de Previdência e Trabalho no Ministério da Economia, Felipe Mêmolo Portela, e o coordenador-Geral de Assuntos Tributários na Procuradoria-Geral Adjunta de Consultoria Tributária e Previdenciária da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), Mário Augusto Carboni

O BRASIL QUER INVESTIMENTO DOS CHINESES


Governo aguarda proposta da China para investimentos em infraestrutura

Agência Brasil










Para o vice-presidente, o acordo e os investimentos precisam abranger áreas de interesse para o Brasil

O vice-presidente Hamilton Mourão disse nesta terça-feira (14) que o governo brasileiro tem expectativa de receber uma proposta da China para participar do programa de investimentos chineses que tem sido chamado de “nova rota da seda”. Mourão viaja na quinta-feira (16) para a China para participar da reunião da Comissão Sino-brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban).
“Ficaremos na expectativa sobre a propostas que os chineses irão apresentar. Só depois, quando o presidente Jair Bolsonaro for em agosto para a China, é que poderá ter uma decisão sobre nossa participação”, explicou Mourão, ao deixar seu gabinete no Palácio do Planalto, em Brasília.
Para o vice-presidente, o acordo e os investimentos precisam abranger áreas de interesse para o Brasil. “O investimento tem que vir aonde nós queremos e tem que ser um investimento que contrate brasileiros e não chineses”.
A Cosban é uma instância de cooperação e diálogo regular de alto nível entre Brasil e China, mas as reuniões não acontecem desde 2015. No Brasil, a missão é presidida pelo vice-presidente da República. Além de compromissos no âmbito da Cosban, na China, Mourão também se encontra com o presidente Xi Jinping.
O vice-presidente destacou o interesse do governo brasileiro em iniciar um relacionamento de confiança com os chineses. “Que os chineses entendam que nós os temos como um parceiro estratégico, são nosso maior fluxo comercial. Nós sabemos a importância da China que hoje tem mais de um terço do PIB [Produto Interno Bruto] do mundo, num curto e médio prazo pode chegar até mais da metade, e a gente tem que se colocar bem nisso aí”, explicou.
Antes de desembarcar na China, Mourão fará uma escala no Líbano, onde será recebido pelo presidente Michel Aoun na sexta-feira (17). No sábado pela manhã (18), o vice-presidente visita a força naval brasileira que atua na missão de paz das Nações Unidas no país. A previsão de retorno do vice-presidente ao país é dia 26.
China x EUA
O presidente Jair Bolsonaro também viaja hoje à noite, só que para Dallas, no Texas, Estados Unidos. Durante dois dias, Bolsonaro tem encontros com autoridades locais e será homenageado como personalidade do ano pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos. As viagens acontecem em meio a disputas comerciais entre os dois países estrangeiros, Estados Unidos e China.
Mourão também defendeu hoje que essa disputa deve ser analisada de forma crítica e cautelosa pois pode não ser definitiva. “É um comércio intenso, são duas economias complementares”, disse. "Vocês olham que os Estados Unidos importam muito da China, ao mesmo tempo a China tem uma grande parcela dos títulos do Tesouro americano na mão deles, por isso eles são complementares. A gente tem que ter cautela", explicou.
Na última sexta-feira (10), o presidente americano, Donald Trump, elevou para 25% as taxas alfandegárias sobre o equivalente a 200 bilhões de dólares de bens importados da China, atingindo mais de 5 mil itens.
Nesta segunda-feira (13), em resposta, a China decidiu aumentar de 5% para 25% as tarifas sobre mais de 5 mil produtos americanos com valor equivalente a 60 bilhões de dólares e que vão de baterias a espinafre e café. A medida deve entrar em vigor em 1º de junho. Uma tarifa adicional de 25% será imposta sobre mais de 2.400 produtos, incluindo gás natural liquefeito, e outra de 20% sobre cerca de mil produtos.
As novas tarifas devem prejudicar exportadores de ambos os países, assim como empresas europeias e asiáticas que comercializam produtos entre os Estados Unidos e a China ou fornecem componente e matérias-primas para que os bens sejam fabricados.

ORAÇÃO PROFÉTICA DE UM PASTOR DOS EUA

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