sábado, 11 de maio de 2019

FRONTEIRA ENTRE BRASIL E VENEZUELA FOI REABERTA


Vice-ministro anuncia reabertura da fronteira entre Brasil e Venezuela


Agência Brasil










Foi aberto o tráfego de veículos entre Pacaraima, em Roraima; e Santa Elena de Uairén, no estado de Bolívar

O governo venezuelano anunciou, nessta sexta-feira (10), a intenção de reabrir a fronteira do Brasil com a Venezuela. A medida foi anunciada pelo vice-presidente de Economia, Tareck El Aissami, que também informou que as fronteiras entre a Venezuela e Colômbia permanecerão fechadas.
Segundo o Núcleo de Policiamento e Fiscalização da Superintendência da Polícia Rodoviária Federal em Roraima, até as 15 horas, o tráfego de veículos continuava retido e não havia nenhuma comunicação oficial ao órgão, que está com efetivo rotineiro a postos na BR-174.
Além de voltar a liberar o tráfego de veículos entre Pacaraima, em Roraima, e Santa Elena de Uairén, no estado de Bolívar, o governo do presidente Nicolás Maduro permitirá o livre acesso a Aruba. Outras duas ilhas venezuelanas no Caribe, Curaçao e Bonaire, bastante procuradas por turistas estrangeiros, permanecerão “fechadas”.
“A partir de hoje, ficam reestabelecidas as fronteiras com Aruba e com o Brasil”, declarou Aissami antes de completar que a Venezuela manterá fechada as fronteiras com a Colômbia, Curaçao e Bonaire até que “cessem as hostilidades, o assédio e a facilitação à entrada de grupos paramilitares para agredir ao povo venezuelano”.
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, determinou que militares venezuelanos restringissem o fluxo de pedestres e veículos entre os dois países no dia 21 de fevereiro deste ano, dois dias após o governo brasileiro anunciar o envio de alimentos e remédios para a população venezuelana. Desde então, moradores de Santa Elena de Uiarén e de Pacaraima tiveram a rotina alterada. Principalmente do lado venezuelano, onde a vigilância é constante para impedir a entrada do que o Brasil classifica como ajuda humanitária.
Apesar da interrupção do trânsito de veículos, pessoas continuaram atravessando, a pé, de um lado para o outro. Principalmente os venezuelanos se aventuram por rotas alternativas à BR-174 para transitar entre os dois países, carregando alimentos e outros produtos adquiridos do lado brasileiro. Até mesmo crianças e adolescentes de Santa Elena de Uairén continuaram cruzando a fronteira para seguir frequentando aulas do lado brasileiro, onde estão matriculadas.
O fechamento da fronteira foi mais um episódio na crise política e humanitária que se instaurou na Venezuela nos últimos anos, motivando milhões de venezuelanos a deixarem o país fugindo à falta de segurança, de alimentos e de remédios e aos problemas na prestação de serviços públicos. A maioria destes imigrantes buscou refúgio na Colômbia, país que, segundo algumas estimativas, já recebeu mais de 1,2 milhão de venezuelanos.
Muitos venezuelanos vieram para o Brasil, entrando por Roraima. De acordo com o escritório brasileiro da Agência das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), até março deste ano, mais de 240 mil venezuelanos ingressaram em território brasileiro alegando fugir da instabilidade política em busca de melhores condições de vida. Quase metade deste total seguiu viagem para outros países de língua hispânica ou simplesmente retornou ao seu país natal após algum tempo. Até março, o Brasil já havia concedido refúgio ou visto de residência temporária a cerca de 160 mil venezuelanos, de acordo com a Acnur.





BRASIL E PARAGUAI VÃO CONSTRUIR NOVA PONTE ENTRE OS DOIS PAÍSES


Presidentes lançam pedra fundamental da segunda ponte Brasil-Paraguai

Agência Brasil











Os presidentes: do Brasil Jair Bolsonaro e do Paraguai, Mario Abdo Benítez


Os presidentes do Brasil, Jair Bolsonaro, e do Paraguai, Mario Abdo Benítez, lançaram nesta sexta-feira (10) a pedra fundamental da construção da segunda ponte entre os dois países. A cerimônia foi realizada no Marco das Três Fronteiras, em Foz do Iguaçu, no Paraná.
A ponte será construída sobre o Rio Paraná e ligará Foz do Iguaçu à cidade paraguaia de Puerto Presidente Franco. O objetivo é desafogar o intenso fluxo na Ponte da Amizade, que liga Foz do Iguaçu à Ciudad del Este, e estimular o desenvolvimento regional. A previsão é que a obra comece ainda no primeiro semestre deste ano e seja concluída em três anos.
“Juntos somamos forças, juntos proporcionaremos dias melhores aos nossos povos. E para nós, como políticos, não existe prêmio maior que a satisfação do dever cumprido”, disse Bolsonaro, parabenizando a equipe paraguaia e os ministros brasileiros presentes no evento, Tarcísio Freitas (Infraestrutura), Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública), Bento Albuquerque (Minas e Energia) e general Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional).
A cargo do Brasil, a obra será custeada pela margem brasileira da empresa Itaipu Binacional. O investimento total será de R$ 463 milhões, considerando obras da estrutura, desapropriações e a construção de uma perimetral no lado brasileiro. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) terá a responsabilidade de supervisionar o empreendimento, que, por meio de um convênio de delegação, será gerenciado pelo governo do Paraná.
Em nota, o diretor-geral brasileiro de Itaipu, general Joaquim Silva e Luna, explicou que o investimento será diluído ao longo do orçamento dos próximos três ou quatro anos, sem onerar a tarifa de Itaipu, para não prejudicar o consumidor brasileiro.
Terceira ponte
Sob responsabilidade do governo paraguaio, uma terceira ponte entre os dois países será construída sobre o Rio Paraguai, ligando a cidade de Porto Murtinho, no Mato Grosso do Sul, a Carmelo Peralta, no Paraguai. Ela será custeada pela margem paraguaia de Itaipu e deverá facilitar o acesso do Brasil ao Oceano Pacífico e abrir mercados para as produções de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Durante seu discurso na cerimônia de hoje, o presidente paraguaio, Mario Abdo Benítez, destacou os benefícios que a Ponte da Amizade, construída há 54 anos, trouxe para ambos os países, “que significou o início de uma nova era nas relações de ambas as nações” e possibilitou que o Brasil se tornasse o maior parceiro comercial do Paraguai.
“Hoje se inicia essa obra histórica e quero dizer, com o mesmo convencimento de quando iniciei minhas conversas para que esse dia chegasse, que não vamos esperara outros 54 anos para depois dessa ponte se fazer a próxima”, ressaltou, contando que o projeto da terceira ponte já está em processo de elaboração.
Agenda
O presidente Bolsonaro segue nesta tarde para Curitiba, onde vai visitar o Centro Integrado de Inteligência e Segurança Pública da Região Sul. Ele participa da cerimônia alusiva ao início das operações do centro, acompanhado do ministro Sergio Moro. Bolsonaro retorna a Brasília ainda nesta sexta-feira (10), com previsão de chegada às 20h40.



COLUNA ESPLANADA DO DIA 11/05/2019


Cigarros custam R$ 57 bi à Saúde

Coluna Esplanada – Leandro Mazzini












Dados oficiais do Instituto Nacional de Câncer (Inca) apontam que o Governo deve gastar neste ano perto de R$ 57 bilhões do Orçamento da Saúde com tratamento de vítimas de câncer causado pelo tabagismo, em especial os cigarros. Quase 10% do que se investe em saúde são consumidos pelas doenças do tipo, o que corresponde a 12,6% das mortes anuais no Brasil. Entre elas, alarmantes 477 mil infartos/ano e 59 mil acidentes vasculares cerebrais. Estudiosos do setor lutam para salvar 136 mil mortes em 10 anos, mas a indústria do tabaco, com a Souza Cruz no topo, faz ofensiva para redução da carga tributária e investe em relações públicas em setores variados, até no Judiciário.

Virou fumaça
Como citamos ontem, o STF fez fumaça com a tentativa de a Souza Cruz barrar resolução da Anvisa que proibia aditivo de sabor nos cigarros. A Agência ganhou.

Endossou a Anvisa
Em fevereiro de 2018, a relatora da ADI 4.874, ministra Rosa Weber, lembrou que “O Estado pode impor condições e limites para exploração de atividades privadas”.

Os contras
Votaram contra a resolução da Anvisa os ministros Luiz Fux, Dias Toffoli, Gilmar Mendes; seguidos, em parte, por Marco Aurélio. Luiz Barroso se absteve.

Pela saúde
A favor da medida da Agência, que freou a saciedade da fabricante, votaram os ministros Rosa Weber, Edson Fachin, Lewandowski, Celso de Mello e Cármen Lúcia.

Relator & Temer
O ministro Antonio Saldanha, sorteado relator do pedido de Habeas Corpus do ex-presidente Michel Temer, preso de novo a mando de colegiado da Justiça Federal, é conhecido no Superior Tribunal de Justiça por ser entusiasta da ‘presunção de inocência’. Mas já deu mostras em votos de outras causas de que isso perde força diante de duas decisões contra o réu, em 1ª e 2ª instância - caso de Temer. A conferir.

Condicionantes
Partidos do Centrão, os assaltantes de sempre, colocaram a faca no pescoço do presidente Jair Bolsonaro e conseguiram a volta de dois ministérios para a cambada, condicionando apoio à Reforma da Previdência. Olho neles.

Tem salvação
A bandidagem política retirou o Coaf das mãos do ministro Sérgio Moro. Compadrio forte agora no Ministério da Economia, onde função será mais administrativa e informativa - não investigativa. Há salvação? Pouca. Cobre seu deputado e seu senador.

PO no PSD
O fundador e presidente do PSD, Gilberto Kassab, conquistou aliado de peso político. Convidou Paulo Octavio - e ele aceitou - para se filiar à legenda e comandá-la no Distrito Federal. É notório em Brasília que PO, ex-deputado e ex-senador, é ouvido por dirigentes de todas as legendas nas articulações políticas. E Kassab sabe disso.

Faroeste federal
O deputado Pr. Isidório (Avante-BA) causou corre-corre na ala das Comissões. Em protesto contra o decreto que ampliou porte de armas, empunhou uma de brinquedo, mirou em quem passava. Ainda jogou tinta vermelha no rosto, simulando sangue.

Pré-campanha
Fernando Haddad, o candidato natural do PT à Presidência, se reúne hoje com artistas e intelectuais de esquerda em defesa de verbas para educação, na Cinelândia, no Rio.

Ela, de novo!
O Detran do Paraná informou à Coluna que, por ordem do governador Ratinho Júnior, lançou um novo edital de credenciamento de empresas que prestam serviço de Registro Eletrônico de Contratos de Financiamento de Veículos, com valor máximo estipulado em R$ 143,63. Os paranaenses pagam, acredite, R$ 350!

ORAÇÃO PROFÉTICA DE UM PASTOR DOS EUA

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