quarta-feira, 8 de maio de 2019

COLUNA ESPLANADA DO DIA 08/05/2019


Jogos à Mesa

Coluna Esplanada










O debate sobre a legalização de bingos, cassinos e jogo do Bicho volta forte amanhã à pauta do Congresso Nacional e com aval discreto do presidente da República, Jair Bolsonaro. Com 196 deputados e 7 senadores signatários, nascerá a Frente Parlamentar Mista pela Aprovação do Marco Regulatório dos Jogos, sob tutela do deputado Bacelar (Pode-BA) e apoio técnico do idealizador professor Magno José, presidente do Instituto Jogo Legal, considerado hoje o maior especialista na área. O grupo lança mão do discurso de que este setor no País poderá gerar 658 mil empregos diretos, movimentar R$ 60 bilhões por ano e encher os cofres do Governo com até R$ 6 bilhões/ano.

Empregos
A Frente vai trabalhar pela aprovação do PL 442/91. A legalização também geraria 20 mil empregos para pessoas com deficiência, segundo Magno, e retiraria da clandestinidade 450 mil empregados do Bicho.

Na contramão
No mundo, só Brasil, Indonésia e Arábia Saudita proíbem jogos de azar – mas estes dois últimos países são de população muçulmana. As grandes potências mundiais faturam.

Lá fora
O mercado dos jogos nos Estados Unidos, só para um exemplo, gera 1,7 milhão de empregos/ano e movimenta US$ 74 bilhões/ano. Dos países signatários da ONU, 75,5% autorizam bingos e ou cassinos. Todos os dados são do Instituto Jogo Legal.

Colisão frontal
O Detran de São Paulo correu para explicar de público que “não há possibilidade de que a empresa Infosolo, ou qualquer outra, opere esta autarquia. A Infosolo é uma das 15 empresas credenciadas para atuar no segmento de registro de contratos de financiamento de veículos, conforme prevê a legislação federal de trânsito”.

Derrapou
A Infosolo, de empresário que já teve outra empresa no Mensalão do PT, tenta convencer o governador João Dória para operar o filão do registro de financiamento de automóveis no Estado. Mas o processo é licitação, e sua fama na praça é conhecida.

Frevo aliado
Derrotados para o Senado nas últimas eleições, os ex-deputados federais Mendonça Filho (DEM) e Bruno Araújo (PSDB) - também ex-ministros do Governo Temer, ensaiam união dos dois partidos no Recife para as próximas eleições para a Prefeitura.

Pé na rua
Candidatura pode ser de Mendonça Filho, a primeira de centro-direita. Os eventuais adversários da esquerda são Marília Arraes (PT), João Campos (PSB) ou Túlio Gadelha (PDT), que aparecem cotados pelos seus partidos. Mendonça Filho descarta a hipótese de imediato. Mas já lançou o seu nome nas mídias sociais.

Time 
Os ex-senadores Cristovam Buarque (DF) - na área de educação - e Pedro Simon (RS) - reforma política - tornaram-se consultores do senador Kajuru (PSB-GO).

Sentado no barril..
O incômodo é grande entre colegas na praça. O diretor de Planejamento da Plural, Hélvio Rebeschini, tem criticado o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco. Segundo testemunhas, comenta tudo envolvendo o dirigente e a estatal, mas as pedradas preferidas são para o intervencionismo da empresa e a insegurança jurídica provocada por decisões de Castello Branco, diferentes das de governos anteriores.

..de pólvora
Jair Bolsonaro também foi vítima de Hélvio. Segundo o diretor da Plural, o presidente da República é imprudente. Disse isso após Bolsonaro questionar o aumento do diesel pela Petrobras.

Frente pró-cultura
O PT articula frente de intelectuais e artistas - aliás, a base de sua fundação há 30 anos - para se contrapor às mudanças do Governo que reduziram drasticamente o patrocínio às atividades culturais na Lei Rouanet. A deputada federal Benedita da Silva (RJ) e o estadual Eliomar Coelho (PSOL) promoverão audiência especial da Comissão de Cultura no Palácio Tiradentes da ALERJ (que cederá espaço) para audiências públicas.

Olhar do Brito
‘Do marechal ao capitão’ - de Castello Branco a Bolsonaro - é o título do novo livro (ele já publicou quatro) que o renomado fotógrafo Orlando Brito escreve sobre a História política brasileira desde 1964, quando estreou no diário ‘Última Hora’. “É um olhar sobre o Brasil desde quando cheguei à profissão, de 1966 até hoje”, contra Brito.


terça-feira, 7 de maio de 2019

O HOMEM QUER DESTRUIR A NATUREZA E OS ANIMAIS


Um milhão de espécies estão ameaçadas de extinção, mostra ONU

Agência Brasil









Crejoá, Araçai-Banana, Tiriba-de-orelha-branca: algumas espécies ameaçadas de extinção

Um milhão de espécies de animais e plantas estão ameaçados de extinção em escala mundial. O dado é de um relatório da Plataforma Intergovernamental de Políticas Científicas sobre Biodiversidade e Serviços de Ecossistema (IPBES), da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado nesta segunda-feira (6).
A análise contou com a participação de 145 cientistas de 50 países e mostra que “a natureza está diminuindo globalmente, a taxas sem precedentes na história da humanidade”. Os cientistas trabalharam ao longo dos últimos três anos na revisão de mais de 15 mil pesquisas científicas e informações governamentais.
De acordo com o relatório, mais de 40% das espécies de anfíbios, quase 33% dos corais formadores de recifes e mais de um terço de todos os mamíferos marinhos estão ameaçados. E a diversidade de espécies nativas na maioria dos principais habitats terrestres caiu em pelo menos 20%, principalmente desde 1900.
Outras constatações dos pesquisadores são que as áreas urbanas mais que dobraram desde 1992 e quase 75% dos recursos de água doce são agora dedicados à produção agrícola ou pecuária.
Essa perda relatada é resultado direto da atividade humana e dos impactos do desenvolvimento econômico na natureza e representa uma ameaça direta ao bem-estar humano, de acordo com o relatório. Os cinco fatores citados como principais responsáveis pelas transformações na natureza são: mudanças na forma de uso da terra e do mar, exploração de fontes naturais, mudanças climáticas, poluição e espécies invasoras.
Ações de preservação
Apesar do alerta enfático sobre as perdas de espécies de animais e plantas, o relatório também indica que não é tarde para tomar atitudes que façam a diferença para a preservação ambiental. Destaca, no entanto, que é preciso começar agora, e em todos os níveis, do local ao global.
“As tendências negativas na natureza continuarão até 2050 e em todos os cenários de política explorados no relatório, exceto aqueles que incluem mudanças transformadoras”, concluiu.
Os especialistas indicaram no relatório ações de sustentabilidade para diversas áreas. Na agricultura estão a sugestão de práticas agroecológicas e a importância do engajamento de produtores, consumidores e governos na preservação ambiental. Em relação aos ambientes marinhos, sugere a criação de áreas marinhas protegidas, gestão da pesca e redução da poluição.
A Plataforma Intergovernamental de Políticas Científicas sobre Biodiversidade e Serviços de Ecossistema (IPBES) reúne países-membros e cientistas de todo o mundo, com o objetivo de informar os governos sobre o estado da biodiversidade e ecossistemas.Também disponibiliza informações para o aprimoramento de políticas e de estratégias setoriais em favor do desenvolvimento sustentável.

EX-PRESIDENTE TEMER RECEBE NOVO PROCESSO JUNTAMENTE COM OS SEUS EX-MINISTROS


Justiça aceita denúncia contra Temer, Eliseu Padilha e Moreira Franco

Agência Brasil













O MPF sustenta que Temer e parlamentares do PMDB participaram de um suposto esquema de corrupção envolvendo integrantes do partido na Câmara dos Deputados

A Justiça Federal em Brasília aceitou nesta segunda-feira (6) denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o ex-presidente Michel Temer pelos crimes de organização criminosa e obstrução de Justiça. Os ex-ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco também fazem parte da denúncia. Com a decisão, todos passam à condição de réus no processo.
O MPF sustenta que Temer e parlamentares do PMDB participaram de um suposto esquema de corrupção envolvendo integrantes do partido na Câmara dos Deputados com objetivo de obter vantagens indevidas em órgãos da administração pública. Parte das acusações foi baseada nos depoimentos de delação de Joesley Batista e Ricardo Saud, ex-executivos do grupo J&F.
Em 2017, a denúncia foi apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot. No entanto, o Congresso não concedeu o aval para prosseguimento da denúncia, que ficou suspensa até 1º de janeiro, quando Temer saiu da presidência e o caso foi enviado para a primeira instância da Justiça Federal.
Na denúncia, a defesa de Eliseu Padilha afirma que as acusações estão amparadas apenas em palavras dos delatores. Os advogados de Moreira Franco sustentam que o ex-ministro jamais participou de qualquer grupo para práticas de ilícitos. A defesa de Temer critica as delações e conduta de Janot à frente da investigação.

VÁRIOS RECADOS SOBRE O CONTROLE DAS BIG TECHS

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