segunda-feira, 6 de maio de 2019

PROPOSTA QUER UNIFICAR AS ELEIÇÕES NO BRASIL


Proposta que prorroga mandato de prefeitos divide opiniões

Lucas Simões











Autor da PEC que prorroga mandatos, Peninha diz que a cada dois anos o país para por conta de eleições


Sob a alegação de cortar custos e alinhar as diretrizes orçamentárias de municípios e estados com a União, uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) prorroga o mandato de prefeitos e vereadores em todo o país até 2022 — pelo calendário atual, o mandato desses políticos termina no ano que vem. O projeto do deputado federal Rogério Peninha (MDB-PR) pretende gerar uma economia de R$ 1 bilhão no próximo ano, apenas em relação o primeiro turno, caso as eleições de 2020 não aconteçam, segundo as previsões do parlamentar.
Pela redação da PEC 56/2019, as eleições municipais seriam canceladas no ano que vem, prorrogando o mandato dos atuais prefeitos por mais dois anos. Em 2022, haveria apenas uma eleição para os cargos de presidente, governador, senador, deputados, prefeito e vereadores.
O presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Glademir Aroldi, vê com bons olhos a proposta, principalmente pela chance de acerto entre as diretrizes orçamentárias da União com outros entes federativos, a partir de um cenário com eleições gerais e municipais unificadas.
“Hoje em dia, os municípios e Estados traçam as Leis de Diretrizes Orçamentárias dois anos antes da União, justamente pelo hiato entre as eleições municipais e gerais. Se isso fosse unificado, estados e prefeituras poderiam traçar metas e bases a partir de um plano mais amplo da União. Isso ajudaria a alinhar investimentos, por exemplo. Além de favorecer os municípios atualmente em dificuldade. Os prefeitos mineiros, por exemplo, teriam mais tempo para colocar a casa em ordem”, avalia Glademir.
Mudança radical
Já o deputado federal Diego Andrade (PSD), líder da bancada mineira na Câmara Federal, avalia que há pouco tempo hábil para uma “mudança drástica” nas eleições. “O TSE planeja a eleição com bastante antecedência, é um processo complexo e muito cuidadoso. Aprovar essa mudança na metade do ano seria bagunçar todo o período eleitoral, além de ser impraticável”, avalia Andrade.
A cada eleição, os gastos públicos com as campanhas sobem consideravelmente, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na comparação entre os últimos três pleitos, apenas com valores do primeiro turno, os gastos subiram de R$ 650 milhões em 2016 para R$ 1 bilhão em 2018 — excluindo, no último ano, o orçamento do Fundo Eleitoral e do Fundo Partidário, que ultrapassou R$ 2 bilhões.
Alinhado com as propostas de reformas do presidente Jair Bolsonaro (PSL), o deputado Rogério Peninha avalia que a eventual economia no ano que vem poderia ajudar o país a aprovar projetos como a reforma da Previdência.
Em 2020, os gastos com a eleição devem passar de R$ 2 bilhões. Com essa economia, o país pode preparar melhor as reformas e se preocupar com temas urgentes como a Previdência e o desemprego, além em investimentos em outras áreas, que são essenciais. Em ano de eleição, o país para, quase nada anda. E, no Brasil, acaba uma eleição e começa outra. Isso não ajuda em nada no desenvolvimento do país”, critica o parlamentar do MDB.
Com críticas ao alto custo do processo eleitoral, o texto da PEC cita que os valores economizados “poderão ser usados em serviços essenciais à população, tais como ensino, saúde e segurança pública”, mas não especifica um fim para a verba que não seria utilizada.
Após receber parecer favorável em duas comissões, a PEC ainda aguarda para ser colocada em pauta pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Procurado, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não se manifestou sobre a viabilidade de uma eventual mudança no cronograma eleitoral do país.

AVIÃO RUSSO ATINGIDO POR UM RAIO PEGA FOGO


Avião russo pega fogo ao aterrissar e deixa ao menos 40 mortos

Estadão Conteúdo













O incêndio em um avião da companhia aérea estatal russa Aeroflot que fez neste domingo, (5), um pouso de emergência no aeroporto Sheremetyevo, em Moscou, matou ao menos 40 das 78 pessoas a bordo do voo SU1492.
O avião Sukhoi modelo Superjet 100 decolou às 18h02 (12h02 em Brasília) deste mesmo aeroporto com destino a Mursmank, no extremo norte do país. Nove minutos depois, no entanto, a tripulação declarou uma emergência e retornou para a capital, onde fez o pouso de emergência, 28 minutos depois da decolagem. "Não conseguiram na primeira tentativa e, na segunda, o trem de pouso impactou contra a pista", disse uma fonte dos serviços de emergência à agência Interfax.
Um vídeo divulgado por emissoras russas mostra a aterrissagem do avião. Em outras imagens, publicadas nas redes sociais, é possível ver os passageiros usando os escorregadores de emergência inflados após o pouso. Em um vídeo, a aeronave aparece em chamas em alta velocidade logo após tocar o solo, mas não fica claro se o fogo começou ainda no ar.
De acordo com a agência Ria Novosti, um problema elétrico teria causado o incêndio. Um passageiro, no entanto, relatou que um raio teria atingido a aeronave depois da decolagem. "Acabamos de decolar e o avião foi atingido por um raio (...) O pouso foi difícil. O avião quicou na pista como um gafanhoto", relatou Petr Egorov ao jornal russo Komsomolskaya Pravda.
Segundo o site Flightradar24, especializado no monitoramento de voos, o piloto informou sobre um incidente às 18h11. O incêndio carbonizou a parte posterior do aparelho.
Citando uma fonte anônima, a Interfax disse que o avião teria pousado com os tanques cheios de combustível porque teria perdido contato por rádio com os controladores de tráfego aéreo e "era perigoso realizar uma manobra para esvaziar os tanques voando sobre Moscou".
O Flightradar24, no entanto, mostra que a aeronave sobrevoou a capital russa em círculo duas vezes antes de fazer a aterrissagem de emergência. "Foi aberta uma investigação criminal por violações das normas de segurança", indicou o Comitê de Investigação da Rússia.
O Superjet 100 foi o primeiro avião civil projetado na Rússia após o colapso da União Soviética. Motivo de orgulho na época de seu lançamento, desde então tem sido criticado e teve pouquíssima aceitação fora do mercado russo.
Desde que começou a voar em 2008, este é o segundo acidente com vítimas em que um Superjet 100 se envolve, segundo o banco de dados Aviation Safety Network.

BOLSONARO QUER IMPLANTAR COLÉGIOS MILITARES EM TODAS AS CAPITAIS DO BRASIL


Bolsonaro diz que meta é implantar um colégio militar em cada capital

Agência Brasil












De acordo com o presidente, já está em andamento a construção do maior colégio militar do Brasil


O presidente Jair Bolsonaro voltou a defender nesta segunda-feira, (6) a construção de colégios militares e disse que a meta do atual governo é implantar um em cada capital do país. “O que tira um homem ou mulher de uma situação difícil em que se encontre é o conhecimento. Queremos mais crianças e jovens estudando nesses bancos escolares. Respeito, disciplina e amor à pátria são fundamentos importantes desses colégios”, afirmou.
Bolsonaro participou de cerimônia em comemoração ao 130º aniversário do Colégio Militar do Rio de Janeiro. Ele destacou a excelência do ensino e o sucesso dessas instituições nas avaliações da educação básica. “Precisamos promover uma educação que prepare nossos jovens para os desafios da quarta revolução industrial”.
De acordo com o presidente, já está em andamento a construção do maior colégio militar do Brasil, no Aeroporto Campo de Marte, na zona norte de São Paulo.
Protesto
Pais, alunos e professores dos colégios Pedro II (CPII), Aplicação e Centro Federal de Educação Celso Suckow da Fonseca ocuparam as ruas em frente ao Colégio Militar para protestar contra a redução de 36,37% no orçamento anual do CPII, anunciada na semana passada pelo Ministério da Educação.

As ruas Morais e Silva e São Francisco Xavier estavam interditadas de manhã para a visita do presidente Jair Bolsonaro. Uma das oito unidades do Pedro II no estado fica em frente ao Colégio Militar, na Tijuca, zona norte do Rio.

O SUPREMO DELEGADO FEDERAL DO STF

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