sábado, 6 de abril de 2019

NÃO HAVERÁ HORÁRIO DE VERÃO ESSE ANO


Bolsonaro confirma que não haverá horário de verão em 2019

Agência Brasil









Estudos apontaram que em termos de economia de energia a medida não tem sido eficiente
O presidente Jair Bolsonaro confirmou nesta sexta-feira (5) que decidiu não adotar o horário de verão este ano. Segundo ele, a decisão foi baseada em um parecer do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que aponta pouca efetividade na economia energética.
"Ele [ministro] trouxe um parecer 100% favorável ao fim do horário de verão. No parecer dele, [o horário de verão] não causa economia [de energia] para nós e mexe no teu relógio biológico, então atrapalha a economia, em parte. E só temos o que ganhar, no meu entender, mantendo o horário como está", disse Bolsonaro, logo após participar da inauguração do espaço de atendimento da Ouvidoria da Presidência da República, no Palácio do Planalto.
No ano passado, estudos da Secretaria de Energia Elétrica (SEE), do Ministério de Minas e Energia (MME), em parceria com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), apontaram que em termos de economia de energia, a medida não tem sido mesmo eficiente, já que os resultados alcançados foram próximos à “neutralidade”. O horário de verão foi criado  em 1931 com o intuito de economizar energia, a partir do aproveitamento de luz solar no período mais quente do ano, e tem sido aplicado no país, sem interrupção, ao longo dos últimos últimos 35 anos.
Normalmente, o horário de verão ocorre entre outubro e fevereiro, quando os relógios devem ser adiantados em uma hora, e vigora nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.

EX-GOVERNADOR DO RIO DE JANEIRO ACUSA OUTROS GOVERNADORES DE TAMBÉM RECEBEREM PROPINA


Propina dos ônibus começou na gestão de Moreira Franco, diz Sérgio Cabral

Agência Brasil










Cabral pediu para ser interrogado, dentro do processo Ponto Final, que investiga as relações entre empresários de ônibus e políticos fluminenses



O ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, disse nesta sexta-feira (5) que o suborno a políticos do estado pela Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor) vem desde os anos de 1980, primeiro governo de Moreira Franco.
Em depoimento ao juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, Cabral citou os nomes do ex-ministro Moreira Franco, do ex-prefeito Eduardo Paes e do prefeito do Rio, Marcelo Crivella, como beneficiários de propinas por parte de empresas de ônibus, e do empresário Eike Batista.
Cabral pediu para ser interrogado, dentro do processo Ponto Final, que investiga as relações entre empresários de ônibus e políticos fluminenses. No início do interrogatório, o ex-governador fez questão de frisar sua nova atitude, de confissão e colaboração com a Justiça, ao contrário da maioria das audiências anteriores, em que ele sustentava que o dinheiro era fruto apenas de caixa dois eleitoral.
“Em nome de Deus, da minha família, da minha esposa, decidi colaborar, confessar, do arrependimento à Justiça e à sociedade. Venho aqui com o coração aberto, com disposição de falar amplamente tudo o que desejarem, colaborar com a Justiça, com a verdade, com o Rio de Janeiro, revendo os meus erros. É hora de falar dos erros”, iniciou Cabral.
Ele começou fazendo um longo histórico da política do Rio de Janeiro, desde quando o ex-governador Leonel Brizola, em seu primeiro governo, havia decidido estatizar as empresas de ônibus, o que gerou grande contrariedade dentro do setor. Disse que, no governo seguinte, de Moreira Franco, foi criada Fetranspor, quando se iniciou o recolhimento sistemático de dinheiro para os políticos, por meio das chamadas caixinhas.
“A partir daí, surge a Fetranspor. O Moreira Franco é o governador. Cria-se na Alerj a primeira propina instituída. O procurador-geral de Justiça era o Carlos Navega, que criava soluções às empresas. Recebia, junto com o Moreira Franco, propina por isso. No plano Legislativo, Navega e Moreira trabalhavam para o retorno das empresas aos seus donos”, disse Cabral.
Paes e Crivella
Cabral disse a Bretas que a Fetranspor destinou R$ 6 milhões para a campanha do ex-prefeito Eduardo Paes. Em 2008, nas eleições municipais para a prefeitura do Rio de Janeiro, Paes e o então deputado federal Fernando Gabeira foram para o segundo turno, ficando o então senador Marcelo Crivella em terceiro. Segundo Cabral, Crivella o procurou no Palácio Laranjeiras, pedindo dinheiro para apoiar Paes.
“O Crivella me liga e pede uma conversa no Laranjeiras, eu o recebo, em 2008, no início do segundo turno. Diz que está sendo pressionado a apoiar o Gabeira. Disse que o Armínio Fraga ofereceu um US$ 1 milhão para apoiar o Gabeira. Eu e ele, sem testemunhas, no Palácio das Laranjeiras. Eu liguei para o Eike Batista. Fui à casa do Eike. Chamei ele num canto e disse que combinei em dar US$ 1,5 milhão para o Crivella. Ele disse tudo bem. Marquei com o Paes às 6h. Contei a ele. Me recebeu o Eike e o executivo dele. O Crivella chegou com o sobrinho, Mauro Macedo. Tinha um café da manhã. Falamos 30 minutos. Gravamos um spot do Crivella apoiando o Eduardo Paes”, disse Cabral.
FGV
O ex-governador também disse que a Fundação Getúlio Vargas (FGV) recebia para dar soluções legais aos projetos de governo. “A FGV era o biombo legal para efetivar ilegalidades. A FGV Consultoria, comandada pelo César Campos. Ela fugia da licitação e dava amparo legal. Sabia que havia ilegalidades. Quem tratava com o Fichtner era o César Campos. Casos como Metrô e o Maracanã”.
Respostas
O prefeito Crivella gravou um vídeo, no Facebook, afirmando que as declarações de Cabral são mentirosas, ataques, infâmias, injúrias e calúnias. “Diante de Deus, eu quero afirmar a todos que eu jamais venderia o interesse das pessoas para ganhar vantagens pessoais”, disse Crivella.
A defesa do ex-ministro Moreira Franco se pronunciou em nota. “Em situação processual e jurídica difícil, com diversas condenações que lhes ultrapassam a existência, condenados - candidatos a delatores - sentem-se imunes aos riscos da calúnia e da difamação, assim, volta e meia ousam imputar algo, de forma leviana, a alguém. Espera-se que esse desatino não conte com oculto estímulo de acusadores, ou magistrados, que lhes acenam com vantagens futuras na execução da pena.”
A reportagem continua tentando contato ou aguardando retorno de todos os demais citados.

TRUMP DISSE NA FRANTEIRA COM O MÉXICO - NOSSO PAÍS ESTÁ CHEIO


'Nosso país está cheio', diz Trump na fronteira com México

Estadão Conteúdo










O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira que "nosso país está cheio", em visita à região da fronteira com o México na Califórnia. Ele falou com agentes imigratórios e insistiu que o sistema de imigração americano está excessivamente sobrecarregado.

Trump tem insistido na necessidade de conseguir mais verba para construir um muro na fronteira. Enquanto isso, a Califórnia e outros 19 Estados processam o presidente por causa da intenção dele de desviar fundos para essa obra. "Há de fato uma emergência na nossa fronteira sul", comentou o líder.

O presidente declarou que pelo menos 650 quilômetros de muros na fronteira devem ser construídos nos próximos dois anos. Além disso, culpou a oposição do Partido Democrata por obstruir o tema no Congresso, o que segundo ele provoca a crise imigratória.

Trump ainda elogiou o trabalho feito pelo México nos últimos quatro dias para conter o fluxo migratório. Segundo ele, caso o vizinho não controle a situação, ele pode fechar a fronteira. Fonte: Dow Jones Newswires.

COLUNA ESPLANADA DO DIA 06/04/2019


Rombo da Previdência

Coluna Esplanada














O Regime Geral de Previdência Social (RGPS) registrou, nos dois primeiros meses de 2019, déficit de quase R$ 29 bilhões.  O rombo é resultado da diferença entre a  arrecadação, em queda, e as despesas que levam em conta o pagamento de sentenças judiciais, a Compensação Previdenciária (Comprev) entre o INSS e os Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) de estados e municípios, além das renúncias previdenciárias (Simples Nacional, entidades filantrópicas, microempreendedor individual e exportação da produção rural).

Queda & salto
Em janeiro, a arrecadação do Regime Geral de Previdência Social foi de R$ 32,3 bilhões; em fevereiro, caiu para R$ 31,6 bilhões. Já as despesas, no período, saltaram de R$ 46,1 bi para R$ 46,7 bi, conforme comparativo feito pela Coluna com base em dados da Secretaria de Previdência vinculada ao Ministério da Economia.

INSS
Em fevereiro, o INSS pagou 35 milhões de benefícios. Houve elevação de 1,4% em comparação com o mesmo mês de 2018. As aposentadorias somaram 20,7 milhões. E as pensões, 7,8 milhões.

Urbana
A previdência urbana teve déficit de R$ 5,9 bilhões. A arrecadação registrou aumento de 2,2% em relação a fevereiro do ano passado, mas os gastos com o pagamento de benefícios cresceram 1,8%: passaram de R$ 36,3 bilhões para R$ 36,9 bilhões.

Subsídio
Apesar da resistência da equipe econômica, o Governo Federal cedeu a mais uma exigência do agronegócio. Na canetada (Decreto nº 9.744), o presidente Jair Bolsonaro (PSL) revogou decreto publicado pelo ex-presidente Michel Temer que previa a extinção gradual de descontos na conta de luz de produtores rurais.

Custo
O time do ministro Paulo Guedes era contra a medida porque o benefício custa R$ 3,4 bilhões por ano e é pago pelos demais consumidores de energia. O decreto de Temer foi publicado em 28 de dezembro do ano passado e previa a redução do subsídio em 20% por ano até zerar no prazo de cinco anos.

Radar
O fechamento de questão sobre a reforma da Previdência não está, por enquanto, no radar da maioria de partidos alinhados com Palácio do Planalto. O recado já foi passado por presidentes e líderes de legendas aos ministros da articulação política do Planalto.

Tendência
Sem consenso sobre o texto em tramitação na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, a tendência é de os partidos liberarem seus deputados a votar da maneira como quiserem.

Alvará
A Associação dos Servidores da Câmara dos Deputados (Ascade) esclareceu à Coluna, em nota, que “o Centro de Eventos (Millennium Convention Center) é resultado de uma parceria firmada em contrato entre a Ascade e um grupo de empresários da empresa Projetos". Coluna registrou que o prédio, em área nobre da capital, passou por recente reforma para abrigar grandes eventos. Mas, contam testemunhas, não existe alvará de funcionamento, nem aterramento das estruturas metálicas dos telhados, tampouco sistema de combate e prevenção de incêndio.

Eventual
Ainda de acordo com a nota enviada à Coluna, no dia 29 de março, o "Millennium realiza seus eventos com alvará eventual, seguindo todas as exigências do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil do Distrito Federal. A entrada para aquisição do Alvará de Funcionamento do Centro de Eventos já foi protocolada e seus representantes aguardam a sua tramitação nos órgãos competentes do GDF”.

Bando
Ministro Paulo Guedes para os petistas na Câmara: "(No Brasil) é difícil a vida de quem não anda em bando. Você não tem ninguém para te proteger".

Má-fé
A 22ª vara do Trabalho do Rio de Janeiro condenou em aproximadamente R$ 2 mil uma ex-funcionária da rede de Supermercados Guanabara por litigância de má-fé. A acusada, mesmo apresentando atestado falso, entrou na Justiça contra a empresa alegando que a dispensa foi executada de forma arbitrária.

Causa
O pagamento corresponde a 5% sobre o valor atribuído à causa, de R$ 38 mil. A rede de Supermercados Guanabara montou um departamento para checagem de atestados falsos, já que recebia cerca de 3 mil por mês.


ESPLANADEIRA
O 14ª Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo será realizado pela Abraji entre os dias 27 e 29 de junho. Evento acontecerá na Universidade Anhembi Morumbi, no campus Vila Olímpia (Rua Casa do Ator, 275). http://www.abraji.org.br/



AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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