sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

EUA PREOCUPADOS COM NOVOS MÍSSEIS DESENVOLVIDOS PELA RÚSSIA


EUA cogitam criar sensores antimísseis no espaço

Estadão Conteúdo








Donald Trump revelará uma nova estratégia de defesa antimísseis para enfrentar os novos armamentos da China, da Rússia, do Irã e da Coreia do Norte



O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, revelará nesta quinta-feira (17), uma nova estratégia de defesa antimísseis, pensada para enfrentar a ameaça representada pelos novos armamentos da China, da Rússia, do Irã e da Coreia do Norte. Os detalhes serão revelados em visita ao Pentágono junto com membros do alto escalão de Defesa dos EUA.

O documento, compilado desde 2010 e encomendado em 2017, conclui que, para proteger o território americano, é preciso investir em defesa espacial e usar esses sistemas para detectar, rastrear e eliminar ameaças de mísseis. Reconhecendo as preocupações sobre inserir armas no espaço, há demanda por estudos e por isso decisões finais não foram feitas.

Segundo especificou um funcionário do alto escalão, os EUA querem colocar sensores no espaço para detectar mais rapidamente quando mísseis de inimigos são lançados. A fonte, que falou sob condição de anonimato, afirma que os americanos veem o espaço como uma área para investir em tecnologias de alta capacidade para prevenir ameaças.

O Pentágono lançará ainda um estudo sobre a criação de um novo sistema de interceptação, com uma espécie de drone equipado com mísseis, capaz de permanecer na órbita terrestre para destruir mísseis hipersônicos hostis em seu pico.

A nova estratégia antimísseis dos EUA tem como objetivo proteger o país de ameaças balísticas da China, Rússia, Irã e Coreia do Norte. Além disso, os americanos querem se preparar para ataques de armas hipersônicas, que podem se deslocar a mais de 5 mil km/h e são quase impossíveis de interceptar com a tecnologia atual.

No mês passado, o governo russo anunciou ter feito testes com armas que viajam 20 vezes mais rápido que a velocidade do som e têm rápida manobra, o que dificulta a interceptação.

Atualmente, os sistemas de defesa estão em terra ou em bases navais e fazem a destruição dos mísseis em pleno voo. Trump e o vice-presidente, Mike Pence, já enfatizaram que o espaço é o próximo passo na defesa de mísseis.

Qualquer expansão na área de defesa desse escopo pode competir com outras prioridades, incluindo bilhões de dólares a mais que a administração de Trump prometeu gastar em uma nova geração de armas nucleares.

Uma expansão da área de Defesa teria importantes implicações na diplomacia dos Estados Unidos, dada a hostilidade de longa data com a Rússia e a preocupação da China de que os mísseis americanos de longo alcance na Ásia podem minar a segurança nacional chinesa.

MOVIMENTAÇÕES FINANCEIRAS SUSPEITAS DE UM ASSESSOR DO FILHO DE BOLSONARO DESGASTA O GOVERNO


Recurso de filho de Bolsonaro desgasta governo

Estadão Conteúdo
                                                                                                                                  









Ao solicitar a suspensão das apurações, o filho de Bolsonaro alegou que o cargo de senador lhe confere foro especial no STF


O pedido feito pelo senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) ao Supremo Tribunal Federal (STF) para a suspensão das investigações relativas a movimentações financeiras de seu ex-assessor Fabrício Queiroz causou mal-estar no Palácio do Planalto. Nos bastidores, auxiliares do presidente Jair Bolsonaro e ministros disseram que a estratégia usada por Flávio tem potencial para provocar mais desgaste ao novo governo.

Ao solicitar a suspensão das apurações, o filho de Bolsonaro alegou que o cargo de senador lhe confere foro especial no STF. Embora não tenha tomado posse - o que ocorrerá em 1.º de fevereiro -, Flávio já foi diplomado.

A argumentação contradiz discurso do presidente, que sempre disse ser contrário ao foro privilegiado. Além disso, houve incômodo no Planalto com o fato de Flávio sustentar que nada tinha a ver com essa situação e agora pedir para que as investigações envolvendo seu ex-assessor fossem suspensas.

Ao conceder a liminar, o ministro Luiz Fux, do STF, disse que deferia a solicitação do senador eleito "até que o relator da presente reclamação (Marco Aurélio Mello) se pronuncie quanto ao pedido de avocação do procedimento e de declaração de ilegalidade das provas que o instruíram".

A estratégia usada por Flávio foi classificada por dois auxiliares de Bolsonaro como "um tiro no pé" porque pode contaminar o governo. Relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) considerou a movimentação de R$ 1,2 milhão na conta de Queiroz, de janeiro de 2016 a janeiro de 2017, incompatível com seu patrimônio.

Aliados de Bolsonaro afirmaram que Flávio não deveria ter recorrido ao STF porque, com a iniciativa, deu a entender que teme a investigação. Em nota, a assessoria do filho do presidente declarou que a solicitação foi feita tendo em vista "nulidades diversas, como a quebra dos sigilos bancário e fiscal do senador para fins de investigação criminal, sem autorização judicial". Jair Bolsonaro não se manifestou nesta quinta-feira, 18, sobre o assunto.

Militares

Até agora, o núcleo político do governo tentava separar Bolsonaro de Queiroz. Mesmo assim, os militares sempre diziam que o ex-assessor deveria dar explicações o mais rápido possível para que não pairasse qualquer dúvida sobre o caso.

Em recente entrevista a reportagem, o vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, declarou que Queiroz precisava esclarecer os depósitos feitos na conta dele. "Acho que o problema é o Queiroz", disse.

O chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno Ribeiro, chegou a afirmar que as explicações dadas por Queiroz careciam de mais "consistência".




COLUNA ESPLANADA DO DIA 18/01/2019


Comunistas com Maia

Coluna Esplanada – Leandro Mazzini  










O indicativo do PCdoB de apoio à reeleição do democrata Rodrigo Maia (RJ) para a presidência da Câmara irritou militantes do partido Brasil afora e desgastou de vez a relação com o Partido dos Trabalhadores (PT), aliado histórico. Além do PCdoB e PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, 11 bancadas que somam mais de 300 deputados embarcaram na campanha de Maia. Para o ex-ministro da Justiça do governo Lula, Tarso Genro (PT-RS), o apoio do PCdoB favorece Bolsonaro e “não a união democrática”.
Erro
Tarso Genro diz não ter visto “argumento consistente” na nota do também ex-ministro do governo Lula e líder do PCdoB, Orlando Silva (SP): “PCdoB erra gravemente”. No comunicado, Silva diz que o objetivo (com o apoio a Maia) dos comunistas é criar “as melhores condições possíveis para que a oposição exerça a resistência democrática”.
PDT
O PDT, partido do candidato derrotado à Presidência Ciro Gomes, também anunciou apoio a Maia. O próximo passo, projeta o democrata, é fechar com o PSB e garantir a reeleição no primeiro turno.
Terrorismo
O deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO), futuro líder do Governo Bolsonaro, é autor de um dos projetos (PL 5825) que “estabelece um marco legal do combate ao terrorismo”. Vitor Hugo era consultor da Câmara e apresentou o texto ao então deputado Jair Bolsonaro que protocolou a proposta em 2016.
Crimes 

No texto, que tramita na Comissão de Defesa Nacional, Vitor Hugo e Bolsonaro defendem “a tipificação de crimes específicos de desobediência de maneira a potencializar a autoridade do responsável, civil ou militar”. Bolsonaro, parlamentares aliados e integrantes do Governo defendem a tipificação de movimentos sociais como organizações terroristas.
Armas
Mais de 950 mil pessoas se manifestaram, até ontem, pelo portal do Senado, contra a convocação de um plebiscito para revogar o Estatuto do Desarmamento. A favor da proposta (PDS 175/2017), votaram 731 mil pessoas.

Armas 2
No plebiscito, pela proposta, o cidadão responderia a três perguntas: se deve haver porte de armas para quem reside na área rural, se o Estatuto do Desarmamento deve ser revogado para permitir o porte de armas ou se a permissão deve ser apenas para a posse de armas.
Rochas
As exportações de rochas orçamentais encerraram o ano de 2018 com um montante de US$ 992,5 milhões. Os três principais destinos foram EUA, China e Itália. O Brasil ocupa a quarta posição de países que mais produzem pedras naturais.
                                              Espírito Santo                                             
O Espírito Santo é o principal estado exportador brasileiro, respondendo por US$791,3 milhões das exportações, o equivalente a 79,37% do total de faturamento do País.
Bahia
Única agência do Banco do Brasil de Arraial D’Ajuda (BA), cidade turística que lota no verão, está inativa depois da tentativa de assalto na última semana. Funcionam apenas os caixas eletrônicos sem opção de saque. Turistas e moradores estão tendo que viajar para Porto Seguro para sacar dinheiro.
Vetos
Presidente Bolsonaro vetou dois dispositivos do Orçamento de 2019 que destinariam R$ 50 milhões para reestruturação das carreiras Incra e R$ 10 milhões à criação de um fundo especial para o Conselho Nacional de Justiça. Justificou, sobre o CNJ, que a destinação de recursos “iria contra o novo regime fiscal e o teto de gastos públicos”.

ESPLANADEIRA
82% das vagas do último edital do Programa Mais Médicos foram preenchidas de acordo com o Ministério da Saúde. Com a publicação do resultado dos selecionados na segunda chamada, mais de 7 mil médicos com registro no Brasil se apresentaram aos municípios.
(*) Por Walmor Parente, interino e subeditor

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

AUMENTO DA TEMPERATURA DAS ÁGUAS DO MAR SIGNIFICA AUMENTO DO NÍVEL DO MAR


Novo estudo confirma que 2018 foi o ano mais quente para os oceanos

Estadão Conteúdo







O ano de 2018 foi mesmo o mais quente já registrado para os oceanos. Em apenas uma semana, dois estudos publicados em revistas científicas de peso apresentaram esta mesma conclusão. Um trabalho divulgado nesta quarta-feira, (16), aponta que o aumento do calor medido em 2018, em relação a 2017, é 388 vezes maior do que toda a geração de eletricidade da China no ano retrasado - e cem milhões de vezes mais do que o calor gerado pela bomba de Hiroshima.

Os anos de 2017, 2015, 2016 e 2014 (nesta ordem) foram os mais quentes dos registros, mostrando uma tendência clara de aquecimento. Os resultados foram baseados em análises de temperatura feitos pelo Instituto de Física Atmosférica e a Academia Chinesa de Ciências. Na semana passada, estudo mostrou que o os oceanos estão se aquecendo de modo acelerado.

O novo trabalho publicado na revista "Advances in Atmospheric Sciences" lança nova luz sobre como a temperatura das águas oceânicas vem mudando ao longo dos anos. A mudança na quantidade de calor é considerada uma das melhores - se não a melhor - forma de medir as mudanças climáticas provocadas pelos gases do efeito estufa emitidos por atividades humanas.

Os oceanos cobrem 70% da superfície da Terra e absorvem mais de 90% do calor excedente das mudanças climáticas. Além disso, segundo os cientistas, o aquecimento dos oceanos é menos impactado por flutuações naturais e, portanto, é um importante indicado do aquecimento global, representando também uma base para ações de adaptação e mitigação.

"Os novos dados, ao lado de uma vasta literatura sobre o tema, servem como aviso adicional aos governos e ao público em geral de que estamos vivenciando um aquecimento global inexorável", afirmou Lijing Cheng, principal autor do relatório. "O aquecimento já está acontecendo e causa sérios danos e perdas para a economia e para a sociedade." Segundo Cheng, medidas devem ser tomadas imediatamente para minimizar as tendências de aquecimento.

Nível do mar

Os pesquisadores também frisam que o aumento do calor nas águas oceânicas - que, segundo eles, vai continuar a aumentar - deve ser motivo de preocupação da comunidade científica e do público em geral. Isso porque o aumento da temperatura das águas resulta em aumento do nível do mar. Exemplos desses problemas são a contaminação de água potável com água salgada e o comprometimento de infraestrutura nas áreas costeiras.

Uma outra consequência importante é que o aumento da temperatura da água afeta diretamente o sistema climático global, provocando tempestades mais intensas e chuvas mais pesadas, bem como secas e ondas de calor. Outro resultado nefasto é o branqueamento e a morte de corais e o derretimento do gelo marinho.

Para os cientistas, compreender o impacto do problema pode ser uma ferramenta importante para a indústria pesqueira e do turismo, por exemplo. "Essas informações podem ajudar o público em geral e os governos a tomar decisões mais embasadas e criar um futuro sustentável para todos nós."





AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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