quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

COLUNA ESPLANADA DO DIA 09/01/2019


Cala-boca oficial



O novo Governo deu um cala-boca oficial nos integrantes do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), agora no bojo do linha dura ministro Sérgio Moro, da Justiça e Segurança Pública. Está no Decreto 9.663/2019, assinado por Bolsonaro. No artigo 7º, o decreto determina: “Ao Presidente, aos Conselheiros e aos servidores em exercício no Coaf é vedado: III - manifestar, em qualquer meio de comunicação, opinião sobre processo pendente de julgamento no Plenário”.
Blindagem
Além disso, proíbe os servidores de “fornecer ou divulgar as informações de caráter sigiloso, conhecidas ou obtidas em decorrência do exercício de suas funções, inclusive para os seus órgãos de origem”. Leia mais no < https://bit.ly/2Qpd2oV >
Guerra à vista
Há uma expectativa entre senadores da base e oposição de que as 48 horas antecessoras à votação para presidente do Senado Federal vão ser de guerra de liminares no Supremo Tribunal Federal. Aliados do senador Renan Calheiros (MDB-AL), que disputa o comando da Casa com forte chance de ser eleito no voto secreto, apostam que o atual presidente, seu aliado Eunício Oliveira (MDB-CE), vai ajudar na véspera.
Última hora
Uma liminar do ministro Marco Aurélio Mello (STF), acolhendo pedido do senador Lasier Martins (PSD-RS), determinou a votação aberta. Isso pode tirar votos de um desgastado Renan e ajudar a eleger um bolsonarista – dois são candidatos: Major Olímpio (PSL-SP), e Arolde Oliveira (PSC-RJ). Emedebistas apostam que, a mando de Eunício, a Advocacia Geral do Senado vai impetrar recurso dias ou horas antes.
Tô nem aí..
Mas desde ontem há quem aposte que o Senado simplesmente vai ignorar a liminar do STF e manter o voto secreto, lançando mão do discurso da independências dos Poderes.
Cargo & Castigo
Duas integrantes do PSOL tiveram que deixar a legenda após aceitarem cargos em governos do MDB. A radialista, jornalista e produtora audiovisual, Úrsula Vidal, assumiu a Secretaria de Cultura do Pará no Governo de Hélder Barbalho. Decisão que o PSOL descreveu como “um grave erro político”.
Sem-mandatos
Já a advogada Ilka Teodoro se despediu do PSOL para assumir o comando da Administração de Brasília do Governo de Ibaneis Rocha. Ilka e Úrsula concorreram nas eleições de 2018 – à Câmara Legislativa e ao Senado – mas não foram eleitas.
Vamos a la..
Candidato à Presidência da Câmara, com esperança de ir ao 2º turno contra Rodrigo Maia (DEM-RJ),  o deputado federal Fabinho Ramalho (MDB-MG) passou o fim de semana em Arraial D’Ajuda (BA), em rodinha de conversas à beira do mar com o colega Ronaldo Carletto, o anfitrião. Outros deputados foram vistos por banhistas.
..Praia
No domingo, Fabinho rumou de carro para visitas a colegas de férias na praia de Barra Grande, na também bela península de Maraú. Rodrigo Maia também tem viajado, e quando não, pendurado ao telefone ligando para colegas de recesso.
Partidos..
Advogados e assessores de partidos de oposição na Câmara e no Senado preparam enxurrada de emendas para tentar alterar ou derrubar, na próxima Legislatura a partir de fevereiro, as Medidas Provisórias editadas nos últimos dias pelo presidente Bolsonaro.
..do apito
Estão concentrados, em especial, sobre a MP 870/2019, que transferiu a atribuição de demarcação de terras indígenas e quilombolas do Ministério da Justiça para o Ministério da Agricultura, agora controlado pela bancada ruralista. O argumento de contestação nas emendas será de que a mudança é inconstitucional.
A conferir
O deputado Leo de Brito (PT-AC) diz que, “para o bom entendedor, é o mesmo que dizer: não haverá demarcação de terras indígenas neste Governo”.
Visto americano
A assessoria do deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) confirmou que ele está com o visto vencido – automaticamente, foi cancelado pela Embaixada dos Estados Unidos, que por questões de sigilo não quis comentar a consulta. É que Miranda pediu o Green Card. Por ora, como federal, ele terá direito agora a passaporte diplomático, mas apenas para entrar na terra yankee em missão oficial.

DEMOCRATAS CRITICAM O MURO E TRUMP PARALISA O GOVERNO


Democratas criticam muro na fronteira e pedem que Trump reabra governo dos EUA

Estadão Conteúdo










Em pronunciamento anterior, Trump acusou os democratas de não reconhecerem a "crise humanitária" na fronteira

Os democratas Nancy Pelosi - presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos - e Chuck Shumer - líder do partido no Senado - criticaram, em pronunciamento à nação nesta terça-feira, (8), a exigência do presidente do país, Donald Trump, da construção de um muro na fronteira com o México e pediram que a paralisação do governo tenha fim. "Pedimos a Trump que reabra o governo para que possamos discutir nossas diferenças sobre o muro. Acabe com a paralisação agora", disse Schumer.

Em pronunciamento anterior, Trump acusou os democratas de não reconhecerem a "crise humanitária" na fronteira. "Quanto mais sangue americano será derramado até que o Congresso faça seu trabalho?", questionou. Desde o dia 22 de dezembro, o governo americano está parcialmente paralisado, porque democratas e republicanos não conseguem chegar a um consenso sobre o Orçamento. Trump afirma que só vai sancionar o projeto caso inclua um montante de US$ 5,7 bilhões para a construção do muro.

Pelosi disse que democratas concordam que a segurança na fronteira é um assunto importante, mas defendeu que o caminho é investir em outras iniciativas para tratar do problemas, como investimentos em infraestrutura.

"Os democratas e o presidente querem segurança na fronteira, mas discordamos da maneira que o presidente quer fazer isso", completou depois Shumer. Ele acrescentou que o símbolo dos EUA é a Estátua da Liberdade, "não um muro na fronteira". O líder democrata no Senado ainda disse que Trump quer que o México pague por "seu muro desnecessário".

Segundo os líderes democratas, Trump está fabricando uma crise. "O presidente Trump precisa parar de manter o povo americano como refém, precisa parar de produzir uma crise e precisa reabrir o governo", disse Pelosi. Já Schumer sugeriu que Trump fabrica essa crise para tentar afastar os holofotes da turbulência em sua administração.

Trump: paralisação do governo levará o tempo que for necessário

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a defender nesta quarta-feira (2), a necessidade da construção de um muro na fronteira com o México e destacou que a paralisação do governo "levará o tempo que for necessário".

A inclusão de recursos para financiamento da construção do muro no orçamento americano é o principal ponto de divergência com parlamentares, impedindo a aprovação do projeto que colocaria fim à paralisação parcial das atividades do governo, que se estende desde o dia 22 de dezembro.

Comparando os US$ 5,6 bilhões solicitados para o muro com os gastos dos EUA no Afeganistão, Trump reforçou que trata-se de um preço pequeno a pagar pela segurança na fronteira.


COM NOVO DECRETO PRESIDENCIAL OS CIDADÃOS BRASILEIROS VOLTARÃO A TER PORTE DE ARMAS


O porte de armas

Manoel Hygino










Gerson Camata, de 77 anos, ex-governador do Espírito Santo e ex-senador, foi assassinado com um único e certeiro tiro no pescoço, na Praia do Canto, em Vitória, no dia 22 de dezembro, em frente de um restaurante.
O autor dos tiros fugiu, mas foi preso, prestando esclarecimentos no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa.
Camata governou o Espírito Santo (de 1982 a 1986) e exerceu três mandatos como senador, de 1987 a 2011, além de ter sido vereador em Vitória, deputado estadual e deputado federal. Camata nasceu em Castelo, no Sul do Espírito Santo, em 1941. Foi jornalista e apresentador de programa, na Rádio Cidade de Vitória. Era formado em ciências econômicas pela universidade federal da capital capixaba. A polícia confirmou que o assassino, um ex-assessor de Camata, de 66 anos, agiu em represália por ação judicial que o antigo chefe lhe movia.
O registro merece observação especial. Quem lembra é o jornalista Leandro Mazzini, do Hoje em Dia. Gerson Camata é autor do projeto que estabeleceu o Estatuto do Desarmamento. Na justificativa da proposta, de que originou a lei 10.826/03, o então senador frisou: “a onda de violência que vem se avolumando em nosso país, fartamente noticiada, tem como uma de suas principais causas a facilidade de obtenção e uso de armas de fogo”.
Coincidentemente, dezembro último era o 15º ano de vigência do Estatuto do Desarmamento. Fabrício Rabelo, coordenador do Centro de Pesquisa em Direito e Segurança e autor do livro “Articulando em segurança: contrapontos do desarmamento civil”, comentou em artigo que “é falsa a ideia de que a vigência do Estatuto do Desarmamento reduziu homicídios”.
Verdade é que não decresceu o número de homicídios no Brasil, a julgar simplesmente pela conclusão que se extrai dos meios de comunicação. O presidente Jair Bolsonaro, ainda eleito, no dia 29 último, anunciou que baixaria decreto para assegurar a posse de arma de fogo e o respectivo registro definitivo aos cidadãos sem antecedentes criminais sem necessidade de renovação da liberação a cada cinco anos, como está na atual legislação.
O assunto é sumamente relevante e, segundo se prevê, o que o novo governo propuser será obviamente submetido ao Legislativo para palavra final. Bolsonaro escreveu que se trata de melhorar o que já existe, porque “outras formas de aperfeiçoamento dependem também do Congresso Nacional, cabendo o envolvimento de todos os interessados”.
Quem tiver arma não pode sair com ela aí pelas ruas. Pela presente legislação, só têm autorização de portá-las os integrantes das Forças Armadas, policiais, agentes penitenciários e empresas de segurança privada, comprovada a necessidade por exercício profissional de risco. Os demais cidadãos precisam ter “ficha limpa”, diz o ministro do gabinete institucional, general Augusto Heleno.
Além disso, terá de cumprir exigências como fazer exames de vista e observar regras do registro. “Ninguém vai vender armas na esquina, não é isso”. O ministro da Justiça, Sérgio Moro, foi claro: “o Brasil não será mais porto seguro para criminosos”.


Decreto que flexibiliza posse de armas de fogo pode sair nos próximos dias

Agência Brasil 














Segundo Onyx, o assunto está sendo tratado com o ministro da Justiça e Segurança, Sergio Moro


O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou nesta terça-feira (8) que na próxima semana o decreto que flexibiliza a posse de armas de fogo deve estar pronto. O assunto foi tratado pelo presidente Jair Bolsonaro durante reunião ministerial na manhã desta terça-feira no Palácio do Planalto.
"Na reunião de hoje de manhã, o presidente chamou a atenção para algo muito importante, que era de que todos aqueles compromissos de campanha que ele assumiu as ruas do Brasil, que nós, os ministros, tínhamos a tarefa de materializar. Então, o primeiro que está sendo materializado é a questão da posse de arma, que é algo muito importante, na avaliação do presidente", destacou.
Segundo Onyx, o assunto está sendo tratado com o ministro da Justiça e Segurança, Sergio Moro. O decreto diz respeito à posse de arma de fogo. No texto será esclarecido que se trata de “posse”, que permite ao cidadão ter a arma em casa ou no local de trabalho. Já o porte diz respeito à circulação com arma de fogo fora de casa ou do trabalho.
Na semana passada, em entrevista ao SBT, Jair Bolsonaro disse que o decreto vai tirar a “subjetividade” do Estatuto do Desarmamento. De acordo com o presidente, uma das ideias é comprovar a efetiva necessidade com base em estatísticas de mortes por arma de fogo. Assim, moradores de locais com altos índices de mortalidade teriam mais facilidade em adquirir armas.
Apoio ao Nordeste
Onyx Lorenzoni também anunciou a criação de grupo interministerial para tratar de questões relacionadas à região Nordeste do país, como estratégias de desenvolvimento e atendimento de demandas em diversas áreas.
"Serão de seis a oito ministérios que vão trabalhar, em parceria, para apresentar alternativas de desenvolvimento e atendimento aos estados do Nordeste do Brasil", informou. A primeira reunião do grupo está agendada para a próxima sexta-feira (11).



AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

  Brasil e Mundo ...