quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

PERGUNTAS DE PESSOAS COM OS PROBLEMAS OS MAIS DIVERSOS NO GOOGLE


Perguntas frequentes feitas ao Google

Simone Demolinari









O Google fez um levantamento das 100 perguntas mais pesquisadas em 2018. Os assuntos, que começam com a expressão “como ser”, referem-se à evolução pessoal e foram os campeões de busca. São eles: “Como ser feliz?”; “Como ser menos ansioso?”; “Como ser uma pessoa melhor?”; “Como ser bom marido?”... Um breve comentário sobre cada um:
– “Como ser feliz”: É difícil chegar a um acordo sobre o que é felicidade, por isso costumamos associá-la ao prazer e é um equívoco, uma vez que o prazer é efêmero. Ao contrário do que muitos pensam, a felicidade está mais próxima da calmaria do que da euforia – é um estado de plenitude e equilíbrio emocional interno onde há uma perceptível sensação de bem estar. O estudioso Mihaly Csikszentmihalyi cunhou o termo “autotélia” para denominar as pessoas classificadas como as mais felizes. Segundo ele, indivíduos autotélicos precisam de poucos bens materiais, pouco entretenimento e lazer.
Não se seduzem pelo poder ou fama, sendo voltados mais para si e não para as recompensas externas. Isso faz com que eles sintam, em menor proporção, o que chamamos de vazio existencial, pois se preenchem de motivações internas. Daí a origem da palavra autotélica – “auto” significa “por si mesmo” e “telos” significa “fim”. Pessoas autotélicas tendem a registrar permanentemente estados emocionais positivos.
Sentem que sua vida é mais significativa, pois, para elas, o processo é o próprio resultado. Possuem a competência de viver de maneira independente e com autonomia emocional. Estão inteiros em si, independente se os eventos externos são favoráveis ou não. Este conceito nos ajuda a entender pessoas com alto nível de felicidade mesmo sem grandes conquistas materiais e financeiras.
No entanto, é preciso ficar atento às seduções e promessas de felicidade que são vendidas socialmente por meio de imagens e fotografias. Ser feliz é uma habilidade que pode ser desenvolvida, porém, está longe da autoafirmação e do exibicionismo. Depende de esforço cotidiano e um bom nível de autoconhecimento. Quanto mais nos conhecemos, mais competentes ficamos para gerir, com honestidade, nosso complexo mundo interior.
– “Como ser menos ansioso”: A ansiedade está atrelada ao estilo de vida e a condicionamentos mentais. Sair desse padrão requer algumas atitudes objetivas e outras subjetivas. Um bom começo pode ser a atividade física, o exercício ajuda a queimar substâncias do estresse que o corpo produz. Alimentação saudável, pois uma mente sã funciona melhor num corpo são. Boa qualidade do sono, respeitar o limite da capacidade de trabalho, não abusar do álcool, não usar drogas, resolver os conflitos à medida que eles aparecerem e não deixar acumular problemas debaixo do tapete – a procrastinação é um poderoso combustível para ansiedade. E, por fim, deixar de ser controlador praticando o ensinamento do filósofo grego Epiteto: “só devemos nos ocupar daquilo que efetivamente está sob nosso controle”.
– “Como ser uma pessoa melhor”: Avanços emocionais certamente nos fazem melhores. Ser mais serenos e pacientes, menos reativos e ter maior domínio sobre a própria vaidade são alguns exemplos desses avanços.
– “Como ser bom marido”: item que merece um artigo exclusivo.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

PROMOÇÃO DO FILHO DO VICE-PRESIDENTE CAUSA CONSTRANGIMENTO NO GOVERNO BOLSONARO


Promoção de filho faz vice se explicar a Bolsonaro

Estadão Conteúdo









Segundo Mourão, a promoção do filho foi por "mérito" e não ocorreu antes porque em gestões anteriores Rossell Mourão teria sido "duramente perseguido"


Antônio Hamilton Rossell Mourão, filho do vice-presidente da República, Hamilton Mourão, foi promovido a assessor especial da presidência do Banco do Brasil e vai receber salário de R$ 36 mil - o triplo do valor atual. A decisão, defendida pelo vice e pelo comando do banco, provocou polêmica no governo e fez com que Mourão tivesse de se explicar ao presidente Jair Bolsonaro, que se elegeu e tomou posse com discursos contra privilégios e pela meritocracia no serviço público.

Segundo Mourão, a promoção do filho foi por "mérito" e não ocorreu antes porque em gestões anteriores Rossell Mourão teria sido "duramente perseguido". Ele é funcionário de carreira do Banco do Brasil, com 19 anos de experiência na instituição, e estava havia 11 anos na Diretoria de Agronegócios. Com a posse da nova gestão, na segunda-feira, (7), foi promovido e vai trabalhar em contato direto com o presidente da instituição, Rubem Novaes.

Apesar do tempo de casa, o salto na carreira foi visto com estranheza por pessoas de dentro do banco. Segundo funcionários, o cargo exige nível alto de conhecimento na instituição. Outros dois servidores que exerceram a mesma função na gestão anterior - de Paulo Caffarelli - ocuparam postos de destaque antes de chegar ao cargo de assessor especial da presidência. Marília Prado de Lima, por exemplo, foi superintendente de Varejo e Governo do BB no Distrito Federal. Sidney Passeri, antes de assumir a função, foi gerente executivo do banco.

O filho do vice-presidente é formado em Administração de Empresas e possui pós-graduações em Agronegócios e em Desenvolvimento Sustentável.

Defesa
Após a repercussão negativa da nomeação, Mourão saiu em defesa do filho. "(Meu filho) Possui mérito e foi duramente perseguido anteriormente por ser meu filho", afirmou o vice-presidente. No Twitter, disse que Rossell Mourão é de "absoluta confiança do presidente do banco". "Meu filho, Antônio, ingressou por concurso no BB há 19 anos. Com excelentes serviços, conduta irrepreensível e por absoluta confiança pessoal do presidente do Banco foi escolhido por ele para sua assessoria. Em governos anteriores, honestidade e competência não eram valorizados", escreveu Mourão.

O vice procurou Bolsonaro para explicar que não interferiu na promoção. Segundo relataram auxiliares do governo, Mourão disse não ter sido informado com antecedência da nomeação e Bolsonaro evitou fazer comentários. O clima entre assessores do presidente e ministros que despacham no Palácio do Planalto era de "constrangimento", conforme auxiliares.

A promoção do filho do vice-presidente da República alimentou nesta terça-feira, (8), a disputa velada no Planalto entre os grupos dos militares e civis do entorno do presidente. No palácio, assessores receberam informações de servidores do BB que ajudaram na transição de que, pela intranet, funcionários manifestaram repúdio à promoção. Nas mensagens, os funcionários observaram que havia expectativa de mudanças por parte do governo Bolsonaro dos métodos adotados pelo MDB e pelo PT de nomeações no banco.

O novo presidente do BB defendeu a nomeação. Em nota, Novaes disse que Rossell Mourão possui "excelente formação e capacidade técnica". "Antônio é de minha absoluta confiança e foi escolhido para minha assessoria, e nela continuará, em função de sua competência. O que é de se estranhar é que não tenha, no passado, alcançado postos mais destacados no banco", declarou Novaes.

Em nota, o Banco do Brasil informou que o cargo é de "livre provimento da presidência do BB e a nomeação atende aos critérios previstos em normas internas e no estatuto do banco".

O novo posto equivale a uma cadeira de um executivo, com salário de cerca de R$ 36 mil. Na prática, o salário de Rossell Mourão triplicou. A renda do posto anterior varia de R$ 12 mil a R$ 14 mil, dependendo da carga horária de seis ou oito horas. O novo vencimento do filho do vice-presidente será maior que o salário do pai, que recebe o mesmo valor do presidente da República - R$ 30,9 mil.


COLUNA ESPLANADA DO DIA 09/01/2019


Cala-boca oficial



O novo Governo deu um cala-boca oficial nos integrantes do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), agora no bojo do linha dura ministro Sérgio Moro, da Justiça e Segurança Pública. Está no Decreto 9.663/2019, assinado por Bolsonaro. No artigo 7º, o decreto determina: “Ao Presidente, aos Conselheiros e aos servidores em exercício no Coaf é vedado: III - manifestar, em qualquer meio de comunicação, opinião sobre processo pendente de julgamento no Plenário”.
Blindagem
Além disso, proíbe os servidores de “fornecer ou divulgar as informações de caráter sigiloso, conhecidas ou obtidas em decorrência do exercício de suas funções, inclusive para os seus órgãos de origem”. Leia mais no < https://bit.ly/2Qpd2oV >
Guerra à vista
Há uma expectativa entre senadores da base e oposição de que as 48 horas antecessoras à votação para presidente do Senado Federal vão ser de guerra de liminares no Supremo Tribunal Federal. Aliados do senador Renan Calheiros (MDB-AL), que disputa o comando da Casa com forte chance de ser eleito no voto secreto, apostam que o atual presidente, seu aliado Eunício Oliveira (MDB-CE), vai ajudar na véspera.
Última hora
Uma liminar do ministro Marco Aurélio Mello (STF), acolhendo pedido do senador Lasier Martins (PSD-RS), determinou a votação aberta. Isso pode tirar votos de um desgastado Renan e ajudar a eleger um bolsonarista – dois são candidatos: Major Olímpio (PSL-SP), e Arolde Oliveira (PSC-RJ). Emedebistas apostam que, a mando de Eunício, a Advocacia Geral do Senado vai impetrar recurso dias ou horas antes.
Tô nem aí..
Mas desde ontem há quem aposte que o Senado simplesmente vai ignorar a liminar do STF e manter o voto secreto, lançando mão do discurso da independências dos Poderes.
Cargo & Castigo
Duas integrantes do PSOL tiveram que deixar a legenda após aceitarem cargos em governos do MDB. A radialista, jornalista e produtora audiovisual, Úrsula Vidal, assumiu a Secretaria de Cultura do Pará no Governo de Hélder Barbalho. Decisão que o PSOL descreveu como “um grave erro político”.
Sem-mandatos
Já a advogada Ilka Teodoro se despediu do PSOL para assumir o comando da Administração de Brasília do Governo de Ibaneis Rocha. Ilka e Úrsula concorreram nas eleições de 2018 – à Câmara Legislativa e ao Senado – mas não foram eleitas.
Vamos a la..
Candidato à Presidência da Câmara, com esperança de ir ao 2º turno contra Rodrigo Maia (DEM-RJ),  o deputado federal Fabinho Ramalho (MDB-MG) passou o fim de semana em Arraial D’Ajuda (BA), em rodinha de conversas à beira do mar com o colega Ronaldo Carletto, o anfitrião. Outros deputados foram vistos por banhistas.
..Praia
No domingo, Fabinho rumou de carro para visitas a colegas de férias na praia de Barra Grande, na também bela península de Maraú. Rodrigo Maia também tem viajado, e quando não, pendurado ao telefone ligando para colegas de recesso.
Partidos..
Advogados e assessores de partidos de oposição na Câmara e no Senado preparam enxurrada de emendas para tentar alterar ou derrubar, na próxima Legislatura a partir de fevereiro, as Medidas Provisórias editadas nos últimos dias pelo presidente Bolsonaro.
..do apito
Estão concentrados, em especial, sobre a MP 870/2019, que transferiu a atribuição de demarcação de terras indígenas e quilombolas do Ministério da Justiça para o Ministério da Agricultura, agora controlado pela bancada ruralista. O argumento de contestação nas emendas será de que a mudança é inconstitucional.
A conferir
O deputado Leo de Brito (PT-AC) diz que, “para o bom entendedor, é o mesmo que dizer: não haverá demarcação de terras indígenas neste Governo”.
Visto americano
A assessoria do deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) confirmou que ele está com o visto vencido – automaticamente, foi cancelado pela Embaixada dos Estados Unidos, que por questões de sigilo não quis comentar a consulta. É que Miranda pediu o Green Card. Por ora, como federal, ele terá direito agora a passaporte diplomático, mas apenas para entrar na terra yankee em missão oficial.

DEMOCRATAS CRITICAM O MURO E TRUMP PARALISA O GOVERNO


Democratas criticam muro na fronteira e pedem que Trump reabra governo dos EUA

Estadão Conteúdo










Em pronunciamento anterior, Trump acusou os democratas de não reconhecerem a "crise humanitária" na fronteira

Os democratas Nancy Pelosi - presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos - e Chuck Shumer - líder do partido no Senado - criticaram, em pronunciamento à nação nesta terça-feira, (8), a exigência do presidente do país, Donald Trump, da construção de um muro na fronteira com o México e pediram que a paralisação do governo tenha fim. "Pedimos a Trump que reabra o governo para que possamos discutir nossas diferenças sobre o muro. Acabe com a paralisação agora", disse Schumer.

Em pronunciamento anterior, Trump acusou os democratas de não reconhecerem a "crise humanitária" na fronteira. "Quanto mais sangue americano será derramado até que o Congresso faça seu trabalho?", questionou. Desde o dia 22 de dezembro, o governo americano está parcialmente paralisado, porque democratas e republicanos não conseguem chegar a um consenso sobre o Orçamento. Trump afirma que só vai sancionar o projeto caso inclua um montante de US$ 5,7 bilhões para a construção do muro.

Pelosi disse que democratas concordam que a segurança na fronteira é um assunto importante, mas defendeu que o caminho é investir em outras iniciativas para tratar do problemas, como investimentos em infraestrutura.

"Os democratas e o presidente querem segurança na fronteira, mas discordamos da maneira que o presidente quer fazer isso", completou depois Shumer. Ele acrescentou que o símbolo dos EUA é a Estátua da Liberdade, "não um muro na fronteira". O líder democrata no Senado ainda disse que Trump quer que o México pague por "seu muro desnecessário".

Segundo os líderes democratas, Trump está fabricando uma crise. "O presidente Trump precisa parar de manter o povo americano como refém, precisa parar de produzir uma crise e precisa reabrir o governo", disse Pelosi. Já Schumer sugeriu que Trump fabrica essa crise para tentar afastar os holofotes da turbulência em sua administração.

Trump: paralisação do governo levará o tempo que for necessário

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a defender nesta quarta-feira (2), a necessidade da construção de um muro na fronteira com o México e destacou que a paralisação do governo "levará o tempo que for necessário".

A inclusão de recursos para financiamento da construção do muro no orçamento americano é o principal ponto de divergência com parlamentares, impedindo a aprovação do projeto que colocaria fim à paralisação parcial das atividades do governo, que se estende desde o dia 22 de dezembro.

Comparando os US$ 5,6 bilhões solicitados para o muro com os gastos dos EUA no Afeganistão, Trump reforçou que trata-se de um preço pequeno a pagar pela segurança na fronteira.


DEMOCRACIA RELATIVA DE LULA E MADURO CADA UM AO SEU MODO

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