quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

VOCÊ ESTÁ DISPOSTO MUDAR ALGUMA COISA NA SUA VIDA PARA O PRÓXIMO ANO?


Só existe vida nova se houver mudança

Simone Demolinari 









Final de ano vem sempre com novas aspirações. Queremos aumentar os ganhos, mudar de emprego, montar um negócio, comprar um imóvel. Almejamos também mudar alguns aspectos do nosso comportamento – não queremos cometer os mesmos erros. A intenção é grande, mas a questão é que nem sempre conseguimos colocar em prática. Se pararmos para pensar, pode ser que cheguemos à triste conclusão de que o que queremos agora é praticamente a mesma coisa que queríamos no ano passado.
Muitas vezes desejamos profundamente algo, mas simplesmente não conseguimos sair do lugar. Nem sempre por nossa culpa. Mudar é realmente algo muito difícil. Muitas vezes superestimamos nossa capacidade e não nos preparamos o suficiente, e isso favorece ainda mais o fato de fracassarmos rumo à mudança.
Mas, afinal de contas, por que é tão difícil mudar nossa maneira de ser?
A mudança vai muito além da nossa vontade. Mudar requer esforço, disciplina, privações, determinação e várias outras atitudes que são imediatamente desprazerosas. Não é fácil quebrar a inércia e abandonar padrões repetidos por anos. Além disso, é preciso ainda lidar com a possibilidade do fracasso, e algumas pessoas, por não se permitirem errar, temem inconscientemente a mudança por receio de não dar conta dela. Com isso, ficam paralisadas, sem conseguir andar para frente.
Outra questão que dificulta é o fato de a mudança não vir de apenas uma atitude. Para mudar um comportamento, é preciso mudar no mínimo outros três. Alguns exemplos: quem almeja ser mais tolerante tem também que aprender a aumentar a empatia, se despir do ego e exercitar a compaixão. Já quem deseja aprender a dizer “não” precisa estar preparado para lidar com a vergonha, a culpa, o remorso – três freios que atrapalham sobremaneira a mudança.
O fato é que mudar dá trabalho e passa antes pelo crivo da humildade e do amor próprio.
Ao contrário do que dizem os manuais da felicidade, decidir mudar não é meio caminho andado. Se fosse assim seria fácil perder dez quilos. Decidiu, já se foram cinco. Na verdade, “decidir” talvez seja o passo mais importante por ser o primeiro, mas em termos de resultado não altera em nada. A ilusão sabota o propósito. Precisamos estar cientes do trabalho que virá. Após a tomada de decisão começa um árduo caminho pelo qual não se sabe andar. Um caminho novo, que, embora promissor, causa medo, insegurança e dor.
Aos que desejam mudar é preciso ter em mente que mudança não obedece comando de voz. É preciso esforço para vencer a luta entre duas forças poderosas: a razão, que sabe que a mudança é necessária, e a emoção, que reage contra a decisão como um impulso involuntário.
Empenhar esforços em prol da mudança é fundamental para não se chegar no final do próximo ano desejando as mesmas coisas de agora.
Coragem, força e fé – em Deus e em si –, e um feliz Ano Novo!

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

O PLENO EMPREGO NO BRASIL DEVE DURAR AINDA PELO MENOS DEZ ANOS


Brasil deve levar ao menos uma década para voltar ao desemprego pré-crise

Estadão Conteúdo









Se o País crescer em média 4% ao ano, por exemplo, o desemprego volta ao nível de antes da crise em quatro ou cinco anos

O Brasil pode levar quase uma década para voltar ao nível de desemprego que tinha antes da crise, caso o País cresça nos próximos anos no ritmo esperado para 2019. Isso porque, mesmo após o fim da recessão, a lenta retomada da economia e os adiamentos dos investimentos têm travado o mercado de trabalho.

O mais recente Boletim Focus, do Banco Central, projeta que o Produto Interno Bruto (PIB) do País cresça cerca de 2,5% no ano que vem. É um resultado melhor que o esperado para 2018, de 1,5%, mas bem abaixo do que o mercado imaginava no começo do ano.

Pesquisadores do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da FGV, e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) têm projeções semelhantes, imaginando um crescimento entre 2,4% e 2,7% em 2019. Se o País mantiver um crescimento médio de 2,5% ao ano, o desemprego, pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE, só voltará aos 6,8%, registrados em 2014, em quase dez anos, segundo a consultoria Schwartsman e Associados.

O excesso de ociosidade do setor produtivo e a baixa demanda interna têm levado a uma retomada lenta do emprego formal, diz o ex-diretor do Banco Central Alexandre Schwartsman. "O mercado de trabalho está melhor do que há um ano, mas ainda é o emprego informal - menos qualificado e com pior remuneração - que está reagindo com mais força."

A projeção da consultoria considera vários cenários de crescimento para o País e o quanto a taxa de desemprego cairia em cada um deles. Se o País crescer em média 4% ao ano, por exemplo, o desemprego volta ao nível de antes da crise em quatro ou cinco anos.

Caso o próximo governo consiga passar uma agenda robusta de reformas no Congresso e sinalizar uma mudança na trajetória da dívida pública, a confiança e o investimento voltam mais fortes e devem aquecer a economia e o mercado de trabalho, diz Schwartsman.

Ele lembra, no entanto, que se o desemprego ficar abaixo de 9%, apesar de positivo para o trabalhador, seria suficiente para pressionar preços e salários e fazer a inflação subir.

Lento e gradual

Os economistas ouvidos pela reportagem lembram que o País levou cerca de dez anos para chegar ao baixo nível de desocupação que tinha antes da crise e que ainda será um lento processo até o mercado de trabalho voltar aos eixos.

Alexandre Soares, de 32 anos, sente essa demora na pele. Ele sai de casa todos os dias, vê anúncios de emprego em postes, pede dicas de vagas aos vizinhos e preenche fichas de cadastro, em busca de um emprego com carteira assinada. Para pagar a condução e conseguir alguns trocados, ele toca violino na porta de uma agência de emprego, que fica em uma estação de trem de São Paulo.

"Aprendi a tocar na infância, no orfanato em que cresci. A música me ajudou em momentos difíceis na juventude e agora ajuda a garantir o mínimo de sustento", diz. Ele conta que procura há mais de um ano alguma vaga como servente, faxineiro ou ajudante de pedreiro, mas não consegue emprego. "Quando acho que vai dar certo, vem logo um 'não'. Acho que a espera ainda vai ser longa."

No trimestre móvel encerrado em outubro, a desocupação era de 11,7%, o equivalente a 12,4 milhões de pessoas, segundo a Pnad. Ainda que o desemprego tenha recuado nos últimos meses, os pesquisadores do Ibre estimam que a desocupação média de 2018 fique em 12,2%, o que faria deste ano o segundo pior da série histórica.

Para o economista da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), Eduardo Zylberstajn, mesmo que o mercado de trabalho dê sinais de melhora este ano, o desempenho ainda é tímido, se comparado ao número de vagas que foram perdidas durante a crise.

"Infelizmente, não dá para ser muito otimista com relação ao mercado de trabalho, por mais que ele venha melhorando. O emprego formal demora a reagir, mesmo com o fim da recessão, e é um movimento que se sente no longo prazo."

Para Zylberstajn, setores que foram profundamente afetados nos últimos anos, como a construção civil, têm potencial de crescimento em 2019. "Apesar de as grandes obras de infraestruturas ainda estarem travadas, pela falta de investimentos, o mercado imobiliário começa a sinalizar que pode ter anos melhores pela frente."


CÃES E GATOS NÃO MAIS SERÃO VENDIDOS EM PET SHOPS NO REINO UNIDO


Reino Unido proíbe venda de filhotes de cães e gatos em pet shops

Estadão Conteúdo








O Reino Unido vai proibir a venda de cães e gatos com menos de seis meses de idade em pet shops a fim de conter a exploração e os maus-tratos aos quais os filhotes são submetidos. A decisão foi anunciada pelo Departamento de Meio Ambiente e Assuntos Rurais (Defra, na sigla em inglês).

"Aqueles que queiram comprar ou adotar um cachorro ou um gato de menos de seis meses deverão ir diretamente a um criador ou a um abrigo", informou o departamento.

Diversas pesquisas públicas realizadas anteriormente mostram que 95% da população é favorável à lei, que será implementada em 2019, segundo o governo.

A medida se chamará "Lucy's law" (a lei de Lucy, em tradução livre) em homenagem a uma cadela da raça Cavalier King Charles Spaniel, resgatada de uma fazenda de filhotes no País de Gales em 2013. O animal tinha passado a maior parte de sua vida em uma gaiola e seus quadris ficaram deformados devido à falta de exercício. Lucy foi resgatada e o caso sensibilizou outras pessoas, por meio das redes sociais, sobre os maus-tratos contra animais.

Um dos objetivos da nova lei é "colocar um fim às condições terríveis nos criadouros de filhotes", que inundam o mercado, principalmente os maiores, alguns deles sem licença.

Além disso, os pet shops só serão autorizados a lidar com abrigos que respeitam o bem-estar animal ou diretamente com criadores. A organização "Britain's People's Dispensary for Sick Animals" estima que 49% da população do Reino Unido possui, pelo menos, um animal, com 11,1 milhões de gatos, 8,9 milhões de cachorros e um milhão de coelhos.

DEPOIS DE MUITOS ANOS TEREMOS UM PRESIDENTE PATRIOTA QUE VAI DEFENDER OS INTERESSES DA NAÇÃO


Bolsonaro diz que conterá desperdício de recursos no país

Agência Brasil










O presidente eleito criticou repasses de Furnas via Lei Rouanet


O presidente eleito, Jair Bolsonaro, disse que nesta quarta-feira, (26) no Twitter que assim que assumir o governo, em 1º de janeiro de 2019, vai trabalhar para um controle rígido de concessões de recursos. Para Bolsonaro, o uso do dinheiro público deve ser repensado e direcionado a setores prioritários no país.
“Há claro desperdício rotineiro de recursos, que podem ser aplicados em áreas essenciais”, afirmou Bolsonaro. “Num só dia, o gerente de Responsabilidade Sociocultural de Furnas [Furnas Centrais elétricas S.A, subsidiária da Eletrobras] autorizou, via Lei Rouanet, R$ 7,3 milhões para 21 entidades”, acrescentou. O presidente eleito é um crítico ao atual modelo de distribuição de recursos via Lei Rouanet, norma que trata da disponibilização de repasses federais para projetos artísticos-culturais.
“O que acabará são os milhões do dinheiro público financiando 'famosos' sob falso argumento de incentivo cultural, mas que só compram apoio! Isso terá fim!", completou.
Na gestão Bolsonaro, a pasta da Cultura foi incorporada pelo Ministério da Educação, cujo titular será Ricardo Vélez Rodríguez.
Desde o período da campanha, Bolsonaro têm se manifestado sobre a Lei Rouanet. Em setembro, antes mesmo de ser eleito, reforçou que os benefícios continuariam sendo concedidos. “Mas para artistas talentosos, que estão iniciando suas carreiras e não possuem estrutura”, disse no Twitter à época o até então candidato.

Bolsonaro diz que terá parceria com Israel para dessalinizar água

O presidente da República eleito, Jair Bolsonaro, disse hoje (25) que fará parcerias com Israel para beneficiar o Nordeste com projetos de dessalinização de água. Por meio de seu perfil no Twitter, Bolsonaro afirmou que o futuro ministro de Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, visitará em janeiro instalações de dessalinização, plantações e o escritório de patentes no país do Oriente Médio.
Ainda em janeiro, espera-se que seja implantada no Nordeste brasileiro uma instalação piloto para tirar água salobra de poços, dessalinizar, armazenar e distribuir para a agricultura familiar da região.
“Também estudamos junto ao embaixador de Israel e empresa especializada testar tecnologia que produz água a partir da umidade do ar em escolas e hospitais da região. Poderemos, inclusive, negociar a instalação de fábrica no Nordeste para venda desses equipamentos”, escreveu no Twitter.

GOVER NO LULA NÃO CONCORDA COM AS REDES SOCIAIS LIVRES DE CENSURA

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